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1 º Núcleo de Correspondência “Paulistas de Itapetininga! Às Armas!”

Conheça a história da lavradora que recebeu um novo coração no Dia das Mães

Minas Gerais – Dizem que não existe nada maior e mais valioso do que coração de mãe, não é mesmo? Quem nunca ouviu o ditado popular que diz que “em coração de mãe sempre cabe mais um”. Coração de mãe sempre foi tema de versos e poesias. Nesse último Dia das Mães, no Hospital das Clinicas de Belo Horizonte, o coração da mãe virou presente.

Mãe de cinco filhos a dona de casa e lavradora, Nazaré Rodrigues dos Santos recebeu neste domingo (13) o melhor e mais esperado presente: um coração novo. Há um ano e meio, Nazaré veio saiu da cidade do Jaíba, no Norte de Minas e veio para a capital em busca de uma solução para seu problema cardíaco.

Coração saiu de Juiz de Fora na manhã deste domingo.
Coração saiu de Juiz de Fora na manhã deste domingo com o avião da Polícia Militar de Minas Gerais.

Portadora da doença de chagas, ela sofria de insuficiência cardíaca causada pela patologia. Em alguns casos, a doença de chagas destrói as células cardíacas, como no caso se Nazaré. Para que o paciente cure a patologia cardíaca, é necessário uma cirurgia de transplante de coração.

A filha caçula de Nazaré, a dona de casa Solange Gonçalves dos Santos, de 27 anos, contou que a mãe saiu do Jaíba e veio morar com ela e o marido em Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte, para fazer o tratamento na capital. Mas, há um mês, ela voltou para o Norte de Minas.

“Quando ela começou a fazer o tratamento, ela sentia-se muito mal. Porém, com o passar do tempo, ela foi melhorando. Por isso, voltou para Jaíba”, disse.

Segundo Solange, a mãe sentia-se muito cansada ao fazer atividades simples do dia a dia. “Apesar da melhora, ela não dava conta de fazer muito bem as atividades de casa”, contou.

Disse ainda que Nazaré é uma pessoa muito animada e uma mãe muito carinhosa. “No coração dela já cabia tudo mundo. Com esse novo, então, vai ser melhor ainda”, comemorou.

O cirurgião cardiovascular do Hospital das Clínicas Paulo Henrique Nogueira Costa explicou que a cirurgia de transplante de coração é um trabalho de time. “O procedimento é todo coordenado. Temos uma equipe em Juiz de Fora, de onde o coração está vindo, e uma aqui. Estamos em comunicação o tempo todo, trabalhando paralelamente. Quando o coração chegar aqui, a paciente já estará pronta para recebê-lo”, explicou.

Segundo Costa, o coração é o órgão que menos tolera a isquemia – tempo que o órgão fica sem ser irrigado. “São quatro horas entre o coração parar de bater em um doador e voltar a bater no receptor”, contou.

De acordo com o cirurgião, o Hospital das Clinicas é uma referência em transplantes no país. “O hospital tem uma experiência muito grande com esse tipo de procedimento, temos quase 300 transplantes de coração realizados. Isso coloca a gente em um grupo muito pequeno de hospitais no mundo que já realizaram esse tipo de procedimento”, disse.

Costa explica que a taxa de sobrevida é aproximadamente 90% em um ano, e que o paciente tem uma vida normal, mas deve fazer um acompanhamento para o resto da vida.“O paciente vai precisar de uma rotina de medicamento, que controlam a rejeição. Isso porque, a reação do organismo é interpretar como um corpo estranho, e atacar o novo órgão”, completou.

Fonte: O Tempo, por Ana Luiza Faria.

Monumento “1º Grupo de Aviação Constitucionalista – Gaviões de Penacho” é inaugurado em Itapetininga

São Paulo – No sábado (01), na cidade de Itapetininga, área do Comando de Policiamento do Interior – 7, foi realizada solenidade comemorativa aos 85 anos da Revolução Constitucionalista de 1932 (RC 32). A região de Itapetininga, interior de São Paulo, foi um importante ponto de resistência durante a Revolução Constitucionalista de 1932 que completa 85 anos no dia 9 de julho.

Para comemorar esse momento histórico houve a inauguração Monumento aos Gaviões de Penacho no Centro de Lazer Fausto Ramalho, o lançamento da edição impressa do livro “Cruzes Paulistas” do Prof. Dr. Jefferson Biajone e a entrega de Diploma de “Honra ao Mérito Cruzes Paulistas”.

O evento foi realizado pelo 1 º Núcleo de Correspondência “Paulistas de Itapetininga! Às Armas!”, sucursal da Sociedade Veteranos de 32-MMDC, com a presença do Cel PM Mario F. Ventura, Presidente da Sociedade Veteranos de 32 – MMDC, do Prof. Dr. Jefferson Biajone, Presidente do Núcleo de Itapetininga, do Cel PM Falconi, Comandante da Aviação da Policia Militar, do Cel PM Antônio Valdir, Comandante do CPI-7, além de personalidades civis e militares.

Cel Ventura, presidente do 32-MMDC inaugura monumento. Foto: Antonio Carlos Aristides.
Cel PM Ventura, presidente do 32-MMDC inaugura monumento ao lado de autoridades. Foto: Antonio Carlos Aristides.

A inauguração do Monumento a Aviação Constitucionalista acorreu com o descerramento da placa GAVIÕES DE PENACHO em homenagem aos aviadores e pessoal de apoio ao primeiro grupo de aviação que há 85 anos defenderam os céus e o território do estado de São Paulo. O monumento foi instalado no local onde os aviões das tropas Constitucionalistas decolavam para a frente de combate.

Durante o evento, os Estandartes da Guarda Civil Metropolitana de Itapetininga e do Grupamento de Radiopatrulha Aéreo “João Negrão” da Polícia Militar foram condecorados com a honraria Medalha CONSTITUCIONALISTA, outorgada pela Sociedade Veteranos de 32 – MMDC.

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Cel PM Ventura, presidente do 32-MMDC colocando a medalha Constitucionalista no Estandarte do GRPAe. Foto: Antonio Carlos Aristides.

Para conhecer melhor essa história, o Prof. Dr. Jefferson Biajone, Presidente do 1 º Núcleo de Correspondência – MMDC de Itapetininga, escreveu um breve texto sobre os Gaviões de Penacho, confira:

Jefferson Biajone

A Aviação Constitucionalista (Gaviões de Penacho) remonta da criação da arma da aviação da Força Pública do Estado de São Paulo em 17 de dezembro de 1913, a qual extinta foi pelo Governo de Getúlio Vargas a 18 de dezembro de 1930.

Com a deflagração da Revolução de 32 em 9 de Julho, o Governo de São Paulo reinstituiu a Arma da Aviação, agora sob a denominação de Grupo Misto de Aviação da Força Pública, misto por ser composto de aviadores da Força Pública e do Exército Brasileiro e que sob a célebre autonomásia de GAVIÕES DE PENACHO, compreendeu o esforço da aviação constitucionalista nos céus e ares de São Paulo nos 89 dias de luta que perfizeram a revolução.

Iniciando suas atividades bélicas a 17 de julho de 1932 em base e campo de pouso e decolagem exatamente neste local onde estamos, os pilotos e o pessoal de apoio e manutenção dos Gaviões de Penacho contavam com apenas cinco aeronaves para fazer frente a dezenas de outras pertencentes à aviação do Exército e da Marinha.

Nesse mister, coube aos Gaviões de Penacho a defesa dos três setores que dividido foi o Estado de São Paulo durante a revolução, Norte, Sul e Leste, além do litoral, fosse no bombardeio contra efetivos e instalações inimigas, fosse nos combates aéreos contra os “vermelhinhos” adversários ou contra tropas de diversas armas ao solo.

A imensa extensão territorial do Estado, aliada ao enorme quantitativo de missões que atribuídas foram aos aviadores constitucionalistas levaram suas aeronaves ao extremo do uso operacional, bem com a realizarem verdadeiros prodígios de bravura e heroísmo nos céus de São Paulo, na maioria das vezes contra número superior de contendores.

Em 24 de setembro de 1932, a baía de Santos encontrava-se bloqueada pelo cruzador Cruzeiro do Sul quando três aviões constitucionalistas deixaram a capital para abater esse vaso de guerra da Marinha.

No ataque, deram-se as duas únicas baixas dos Gaviões de Penacho em toda a revolução que resultou da explosão da aeronave constitucionalistas que trazia a bordo o 1° tenente aviador José Angelo Gomes Ribeiro e o 2° tenente observador Mário Machado Bittencourt.

Ambos morreram no cumprimento do dever e heróis da aviação constitucionalistas se tornaram, tendo sido elogiados e promovidos post mortem por bravura pelo general Brazilio Taborda, comandante do Exército Constitucionalista do Setor Sul sediado em Itapetininga.

A 8 de outubro de 1932, seis dias após o Armistício que levou ao fim a Revolução de 32, foi declarada extinto o Grupo Misto de Aviação da Força Pública e com ele os Gaviões de Penacho, mas a sua memória gloriosa, esta perenizada foi pelo valor de seus feitos.

De fato, a memória do que foram e significaram os GAVIÕES DE PENACHO hoje vive e permanece ativa e altaneira nos céus e ares de São Paulo no seu honroso herdeiro, o Grupamento de Radiopatrulha Aérea “João Negrão”, Unidade da Policia Militar do Estado de São Paulo que na atualidade constitui a aviação paulista, cujos helicópteros ÁGUIA integrantes, compõem o maior esquadrão de asas rotativas da América Latina e um dos maiores do mundo nas dezenas de bases operacionais espalhadas pelo Estado e que empregados são, diuturnamente, no combate ao crime, no monitoramento, no transporte de transplantes e autoridades, bem como no resgate de pessoas.

Este monumento, que hoje é inaugurado, objetiva contribuir para o resgate e perenização da memória dos GAVIÕES DE PENACHO, filhos da Arma Aérea da antiga Força Pública do Estado de São Paulo fundada em 1913 e pais do Grupamento de Radiopatrulha Aérea “João Negrão”, da atual Policia Militar do Estado de São Paulo fundado em 1984.

Que as gerações presentes e futuras, ao contemplarem este monumento e os nomes em sua placa inscritos, não deixem de proferir uma prece de agradecimento aos nossos guardiões alados de ontem e de hoje pela glória imarcescível que há 104 anos colhem para São Paulo e para o Brasil.

PRO BRASILIA FIANTE EXIMIA!
Sustentae o fogo que a victória é nossa!

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Fotos: Antonio Carlos Aristides e Antônio Carlos Soares.

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