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Projeto de Lei sobre gerenciamento de fadiga humana na aviação pública avança na Assembleia Legislativa de MG

Minas Gerais – O Projeto de Lei (PL) 3.585/25, do deputado Sargento Rodrigues (PL), que tem o objetivo de melhorar a segurança nas operações aéreas realizadas pelos órgãos estaduais de segurança pública, avançou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A proposição recebeu parecer de 1º turno favorável da Comissão de Segurança Pública, na forma de um novo texto, o substitutivo nº 2, proposto pelo relator, deputado Bruno Engler (PL). A comissão debateu, em audiência pública, a rotina de sobrecarga de trabalho dos bombeiros militares lotados no Batalhão de Operações Aéreas, em vista de acidente ocorrido em outubro de 2024, quando um helicóptero do Corpo de Bombeiros caiu em Ouro Preto (Região Central), causando a morte de quatro militares, um médico e um enfermeiro.

Como desdobramento da reunião, Sargento Rodrigues propôs, com o projeto, alterações na Lei 21.733, de 2015, a qual estabelece diretrizes e objetivos da política estadual de segurança pública. Dessa forma, sugeriu a inclusão de diretrizes acerca da implantação de Sistema de Gerenciamento de Risco de Fadiga Humana.

Em sua análise, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ponderou, por meio do substitutivo nº 1, a necessidade de alterações na redação original para que ela não incorresse na invasão de prerrogativas exclusivas do Poder Executivo.

O substitutivo nº 2 aprimora a técnica legislativa e explicita que as alterações propostas dizem respeito aos serviços de operações aéreas vinculados aos órgãos estaduais de segurança. Também consta, entre as medidas da política a adotar, regime de rodízio de tripulantes e turnos compatíveis com a saúde, a higiene e a segurança do trabalho.

O PL 3.585/25 segue agora para análise da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

Texto do substitutivo Nº 2 da Comissão de Segurança Pública

Art. 1º – Fica acrescentado ao art. 1º da Lei nº 21.733, de 29 de julho de 2015, o seguinte inciso IX:

“Art. 1º – (…)

IX – desenvolvimento de ações para implantação e atualização do Sistema de Gerenciamento de Risco de Fadiga Humana nos serviços de operações aéreas vinculados aos órgãos estaduais de segurança pública, observado, no que couber, o disposto na Lei Federal nº 13.475, de 28 de agosto de 2017, e nas regulamentações da Agência Nacional de Aviação Civil – Anac.”.

Art. 2º – Fica acrescentado ao art. 2º-A da Lei nº 21.733, de 2015, o seguinte inciso V:

“Art. 2º-A – (…)

V – adoção de regime de rodízio de tripulantes e turnos compatíveis com a saúde, a higiene e a segurança do trabalho nos serviços de operações aéreas vinculados aos órgãos estaduais de segurança pública.”.

Art. 3º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Piloto de helicóptero aeromédico paz pouso de emergência em área residencial na Pensilvânia, EUA

Estados Unidos – Por volta das 19h45 do dia 19 de maio, um helicóptero aeromédico (BK 117C, matrícula N117NC, pertencente à Metro Aviation e operado para o PennSTAR, fez um pouso forçado em Whitemarsh Township, Condado de Montgomery, Pensilvânia, EUA.

O helicóptero, com três tripulantes a bordo (piloto, paramédico e enfermeira) retornava à base em Wings Field após transportar um paciente para o Penn Presbyterian Medical Center – North Heliport, quando o piloto percebeu que o controle direcional do helicóptero estava ficando cada vez mais difícil de manter. Como precaução, decidiu pousar no primeiro local aberto disponível, que ficava em uma área residencial de Whitemarsh.

Quando finalizava a manobra de aproximação para pouso, o rotor de cauda, juntamente com sua caixa de transmissão na parte superior da deriva vertical, falhou e se desprendeu da fuselagem. A aeronave sofreu danos moderados. Os restos retorcidos do rotor de cauda e sua caixa de transmissão foram encontrados a curta distância do local do pouso.

A FAA e o NTSB estão investigando o caso. A polícia isolou a área enquanto o Corpo de Bombeiros atendeu os tripulantes, que saíram ilesos. O helicóptero foi retirado em uma carreta.

Outro acidente com BK117 aeromédico

Por volta das 21h20 do dia 24 de abril, outro helicóptero aeromédico BK117, matrícula N880SL, da Air Methods, empresa controladora da ARCH Air Medical, acidentou-se em Hartford, Illinois. Os três tripulantes a bordo sobreviveram. Ninguém em solo ficou ferido.

Segundo a Air Methods, a tripulação do ARCH 1 de Granite City, Illinois, se envolveu em um incidente durante a decolagem. A aeronave estava participando de um treinamento próximo ao Corpo de Bombeiros de Hartford quando o acidente ocorreu em um terreno baldio ao longo da North Delmar Avenue na Date Street.

Segundo imagens gravas por populares, durante a decolagem, no período noturno, o helicóptero acertou obstáculo, aparentemente árvore, e caiu em solo, incendiando-se em seguida. A FAA (Federal Aviation Administration) assumiu a investigação.

Helicóptero aeromédico BK117, matrícula N880SL, da Air Methods, empresa controladora da pela ARCH Air Medical, acidentou-se em Hartford, Illinois.
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Livro sobre acidente aéreo reúne informações e orientações para familiares de vítimas

Em março 2021 foi lançado o livro “Acidente Aéreo – O que todo familiar de vítima pode e deve saber“. A obra conta conta 30 autores, 21 capítulos e 4 depoimentos.

Para Sandra Assali, coordenadora do livro e presidente da Associação Brasileira Parentes e Amigos Vitimas Acidentes Aéreos (ABRAPAVAA), a necessidade de escrever esta obra surgiu após 24 anos de trabalho em mais de 200 acidentes aéreos por todo o Brasil, da aviação regular, geral ou experimental.

Após identificar nos familiares das vitimas uma profunda dificuldade em encontrarem e compreenderem informações pós-acidente, o projeto do livro resultou em capítulos que levam entendimento de forma clara e objetiva para as pessoas.

Sandra Assali, coordenadora do livro e presidente da Associação Brasileira Parentes e Amigos Vitimas Acidentes Aéreos (ABRAPAVAA)

“Foi então, que decidi escrever este livro, convidando 30 autores, referências e especialistas em suas áreas, que trazem, numa linguagem clara e simples, todas as informações de que os familiares de vitimas, fatais ou não, tanto necessitam para que se sintam atendidos, assistidos e respeitados”, complementou Sandra Assali.

A obra conta ainda com depoimentos de familiares de vítimas de 4 acidentes assistidos pela ABRAPAVAA. Temas como ação inicial das equipes de resgate e da polícia; atuação dos legistas e a identificação de vítimas; gerenciamento de crise; assistência aos familiares de vitimas; luto; investigações; responsabilidade do operador aéreo; atuação da imprensa; seguros; foram tratados pelo livro, além de muitas outras abordagens de interesse.

Eduardo Beni, veterano da Polícia Militar de São Paulo e editor do Portal Resgate Aeromédico, é um dos autores do livro com o capítulo sobre “ação inicial das equipes de resgate e da polícia”. O trabalho no momento do acidente é uma atividade complexa e muitas vezes pouco conhecida das pessoas. “O livro tem esse objetivo: levar informação de qualidade para as pessoas”, complementou Beni.

Sandra também é autora do livro “O dia que mudou a minha vida“, onde trata do acidente que envolveu o avião Fokker 100 da TAM, voo 402, ocorrido em 31 de outubro de 1996 e que vitimou 99 pessoas.

Informações do livro:

ACIDENTE AÉREO – O que todo familiar de vítima pode e deve saber…
Sandra Assali (Coordenadora) e Autores (30 autores)
296 páginas – 16 x 23 cm
Mais informações sobre o livro acesse: ABRAPAVAA – Livro Acidente Aéreo

Simulado de acidente aeronáutico em área urbana mobiliza mais de 400 pessoas em Guarulhos, SP

Prefeitura de Guarulhos

São Paulo – Cerca de 400 agentes de segurança e saúde participaram do I Simulado de Acidente Aéreo em Área Urbana em Guarulhos, realizado pela Coordenadoria Municipal de Proteção de Defesa Civil (Compdec) na terça-feira (23), no Centro de Treinamento Work Fire (Vila Nova Bonsucesso). As equipes simularam a queda da aeronave Boeing 737, com objetivo de aprimorar as habilidades das equipes e preparar a cidade para eventuais emergências.

A atividade proporcionou o treinamento do controle de incêndio causado pelo acidente, resgate de cerca de 90 passageiros e moradores, além da eliminação de riscos na área atingida pelo fogo. As vítimas passaram por uma triagem e foram dirigidas aos hospitais da cidade em ambulâncias e no helicóptero Pelicano da Polícia Civil.

I Simulado de Acidente Aéreo em Área Urbana mobiliza mais de 400 pessoas em Guarulhos. Foto: Fábio Nunes/PMG

Para dar um tom mais próximo da realidade, as vítimas foram maquiadas com diversos tipos de ferimentos. O coordenador médico do SAMU, Helder Kogawa, comentou o cenário realístico do treinamento. “As lesões realmente simulam as possibilidades de um acidente real, sem contar que realmente usamos os recursos e materiais necessários para o socorro completo. Nossa expectativa é muito boa”, afirmou.

O coordenador da Compdec, Waldir Pires, atuou na ocorrência da queda do voo Transbrasil 801 em Guarulhos, que feriu centenas de pessoas e deixou vítimas fatais em 1989. “O treinamento foi excelente. Conseguimos juntar muitos atores que estão envolvidos em caso de uma tragédia real. Tudo o que ocorreu aqui, pode acontecer na vida real”, explica o coronel.

O Major Adriano Martins, do Corpo de Bombeiros, entende que o evento só obteve êxito devido à união das equipes. “Temos um aeroporto em nossa cidade, então é preciso que pensemos nas eventualidades. Esse evento vem sendo estudado há três meses, em uma iniciativa da Prefeitura de Guarulhos. Todos nós sempre estivemos interligados e o trabalho em conjunto é importantíssimo para uma ocorrência como esta”, enalteceu.

I Simulado de Acidente Aéreo em Área Urbana mobiliza mais de 400 pessoas em Guarulhos. Foto: Fábio Nunes/PMG

Apoio

O evento contou com o auxilio do Corpo de Bombeiros, Samu, Polícia Civil e Militar; GRU Airport; SAMU; Base Aérea de São Paulo; Guarda Civil Municipal; Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana (STMU); Sistema Integrado de Emergências de Guarulhos (SIEG); Comando de Aviação da PM; Sistema Integrado Municipal de Proteção e Defesa Civil de Guarulhos (SIMPDEC); Serviço Aerotático (SAT) da Polícia Civil; Work Fire; Instituto de Criminalística; Departamento de Assuntos Aeroportuários da SDCETI; e Subsecretaria de Comunicação.

Ainda colaboraram os agentes de Defesa Civil dos municípios de Suzano, Poá, Itaquaquecetuba, Arujá, Suzano e dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro,

I Simulado de Acidente Aéreo em Área Urbana mobiliza mais de 400 pessoas em Guarulhos. Foto: Fábio Nunes/PMG

Helicóptero da Força Aérea resgata três vítimas de acidente aeronáutico em Tabatinga, AM

Agência Força Aérea

A Força Aérea Brasileira (FAB) acionou, na manhã desta terça-feira (18), um helicóptero H-60 Black Hawk, do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), para realizar o resgate dos três sobreviventes de um acidente aéreo que aconteceu na noite de segunda-feira (17) próximo à cidade de Tabatinga (AM), na fronteira com o Peru.

Os militares da FAB resgataram, todos conscientes, o piloto e dois passageiros, um homem e uma mulher, além de um cachorro que os acompanhava na aeronave. Não havia espaço para o pouso do helicóptero e as vítimas foram içadas pelo quincho. Eles foram levados para Tabatinga onde duas viaturas do Exército Brasileiro aguardavam para levá-los ao atendimento médico.

Segundo informações do Salvaero Amazônico, a aeronave em que estavam os sobreviventes, de matrícula PT-KIL, declarou situação de emergência e caiu em seguida, nas proximidades de uma aldeia indígena. Para realizar o resgate, o helicóptero da FAB decolou às 4h (horário local) desta terça (18) de Manaus (AM) com destino ao local do acidente.

Conforme explica um dos pilotos, Tenente Lucas Santos Bezerra Lopes, a aeronave levou a bordo todos os equipamentos necessários ao resgate, além de uma equipe especializada, para fazer os primeiros socorros antes do transporte.

A tripulação é composta por dois pilotos, três tripulantes, três militares de resgate, um médico e um enfermeiro. “Um dos desafios que tivemos nessa missão foi que, pelo horário de decolagem, antes do nascer do sol, foi necessário o uso de óculos de visão noturna”, afirma. Foram em torno de seis horas de voo e dois abastecimentos no trajeto da aeronave.

Devido às características da localidade, não houve o pouso da aeronave. Foi preciso içar as vítimas com o guincho do helicóptero. Segundo o médico que acompanhou a missão, Capitão Waldyr Moyses de Oliveira Junior, todas as vítimas estavam conscientes e foram necessárias algumas medidas, como estabilização da coluna, medicação para dor e cuidados iniciais com os ferimentos.

“O piloto era o mais velho, em torno de 55 anos, e era o que estava mais ferido. Tinha dor nas costas e formigamentos nas pernas, o que nos levou a suspeitar de lesão na coluna. Por isso, triplicamos nossos cuidados ao manuseá-lo. Mesmo com tempo chuvoso e as dificuldades do local, fomos até lá e realizamos o resgate. Ninguém ficou para trás”, disse ele, que é Chefe da Subseção de Saúde Operacional do Hospital de Aeronáutica de Manaus.

Helicóptero da FAB resgata, com vida, três vítimas de acidente aéreo. Foto: Esquadrão Harpia

DAESP coordenou exercício simulado de acidente aeronáutico no aeroporto de São José do Rio Preto, SP

DAESP / UNILAGO

São Paulo – O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP) coordenou, nesta quinta-feira, 29/11, a partir das 9h30, o Exercício Simulado Completo de Acidente Aeronáutico no Aeroporto de Prof. Eribelto Manoel Reino (São José do Rio Preto). O objetivo da ação foi aprimorar os primeiros socorros aos passageiros em caso de um acidente aéreo.

Para a simulação, que envolveu a queda de uma aeronave, participaram equipes do Corpo de Bombeiros do aeroporto, Corpo de Bombeiros da Polícia Militar; SAMU; GRAU; Defesa Civil; Polícia Militar; Polícia Civil; Polícia Federal; Guarda Civil Municipal e concessionárias (Austa, Cenemed, SOS, São Francisco). Foram mais de 250 pessoas envolvidas na simulação.

Estudantes de medicina se passaram por vítimas no simulado de acidente aéreo — Foto: Lucas Luando/Unilago
Estudantes de medicina se passaram por vítimas no simulado de acidente aéreo — Foto: Lucas Luando/Unilago

O exercício contou, ainda, com uma equipe de professores e estudantes da faculdade de medicina de UNILAGO de São José de Rio Preto. Os alunos e professores dos cursos de Enfermagem, Medicina, Psicologia e Educação Física, técnicos dos laboratórios e Vídeo Produtora da UNILAGO ficaram com a responsabilidade de atuar e organizar os grupos de vítimas, inclusive com maquiagens realistas e descrições de casos clínicos.

O Simulado Completo atende exigências da ANAC e inclui desde os primeiros socorros na pista do aeroporto até o transporte a um hospital da cidade, para medir o tempo levado no percurso e atendimento médico.

“Esse tipo de simulado na formação acadêmica é de muita valia, nos colocando cada vez mais próximos da realidade. Ser vítima é um aprendizado pois para encenar, temos que ter conhecimento sobre o nosso caso (de vítima) e medidas que devem ser adotadas para controlar a situação” Cita Gabriel Titoto, aluno atuante na Liga do Trauma do curso de Medicina da UNILAGO.

Estudantes de medicina se passaram por vítimas no simulado de acidente aéreo — Foto: Lucas Luando/Unilago
Estudantes de medicina se passaram por vítimas no simulado de acidente aéreo — Foto: Lucas Luando/Unilago

GRAESP realiza megaoperação em Breves, Ilha de Marajó, para socorrer 4 vítimas de queda de helicóptero e para transportar paciente grave

Pará – Na tarde de quinta-feira (15), um helicóptero AS350BA, matrícula PT-HYV, da empresa Maricá Táxi Aéreo, fez um pouso forçado a 19 milhas de Breves, na Ilha de Marajó. Quatro pessoas, um piloto e três passageiros, foram resgatadas no início da noite pelo Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP). Todos sobreviveram.

O GRAESP foi acionado pelo SALVAERO Amazônico (RCC-AZ) da FAB e após buscas pela região, localizaram a aeronave e seus quatro ocupantes em uma área entre os municípios de Curralinho e Breves, próximos a uma linha de transmissão.

GRAESP realiza mega operação em Breves, Ilha de Marajó, para socorrer 4 vítimas de queda de helicóptero e para transportar paciente grave
GRAESP realiza megaoperação em Breves, Ilha de Marajó, para socorrer 4 vítimas de queda de helicóptero e para transportar paciente grave. Foto: Divulgação GRAESP.

Diante da impossibilidade de pouso e dificuldade de acesso ao local do acidente, a equipe do Guardião 01 pousou em uma área descampada cerca de 600 metros da aeronave. Por ser aérea de selva nativa, a equipe de socorro deslocou-se a pé pela mata, seguindo a linha, em direção a aeronave acidentada e conduziu seus ocupantes até o Guardião 01.

Eles foram resgatados e levados para o Hospital Regional de Breves, tendo em vista que dois passageiros do helicóptero apresentavam ferimentos. Todos estavam conscientes e orientados, mas com diversas escoriações pelo corpo. Em virtude do pôr do sol, o helicóptero e a tripulação do GRAESP permaneceram em Breves.

Na manhã de sexta-feira (16), outro helicóptero do GRAESP, Guardião 09, seguiu para Breves para fazer um transporte aeromédico de uma mulher com complicações na gravidez e levou uma nova tripulação para o Guardião 01. O Guardião 09 retornou para Belém com a paciente e com o piloto do helicóptero acidentado. Os passageiros do helicóptero retornaram para Belém no avião Grand Caravan, Guardião 07.

O helicóptero acidentado prestava serviço para a Rede CELPA e estava em missão de investigação sobre interrupção de fornecimento de energia elétrica para o município de Curralinho.

Uma nova equipe da CELPA está com a equipe do Guardião 01 do GRAESP para identificar o ponto de interrupção de energia e apoiar a equipe de solo para o restabelecimento da energia elétrica no município de Curralinho, que ainda está às escuras.

PGR propõe ação direta de inconstitucionalidade contra artigos que dispõem sobre investigação de acidentes aeronáuticos

Para Janot, alterações no Código Brasileiro da Aeronáutica suprimem direito de defesa garantido pelo Constituição e cria entrave à titularidade da persecução por parte do Ministério Público.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou no início de março Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5667), com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF), em que questiona dispositivos da Lei 7.565/1986, o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), na redação dada pela Lei 12.970/2014, que tratam do acesso a informações do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) e sobre sigilo nas investigações de acidentes aéreos no Brasil.

Leia a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5667)

Segundo a ADI, ao dispor que as análises e conclusões da investigação do Sipaer não podem ser utilizadas para fins probatórios em processos e procedimentos administrativos e judiciais, e que somente serão fornecidas mediante requisição judicial, o texto do CBA veda claramente o acesso de pessoas e órgãos envolvidos a informações que são de seu legítimo interesse e necessárias ao cumprimento de sua missão constitucional, no caso de órgãos do sistema de justiça, como o Ministério Público e a polícia criminal.

“Trata-se de dados que dizem respeito a pessoas atingidas por acidentes e incidentes aéreos, a seus familiares e às funções institucionais desses órgãos. A proibição legal de acesso suprime o direito de defesa garantido constitucionalmente”, afirma Janot.

A nova redação do código estabelece que o único objetivo da investigação de acidentes aéreos é a prevenção de outros acidentes, por meio da identificação dos fatores que tenham contribuído, direta ou indiretamente, para a ocorrência, com a posterior emissão de recomendações de segurança operacional.

Na ADI, o procurador-geral sustenta que, sob a perspectiva processual, os dispositivos estabelecem “entraves ilegítimos” ao princípio do devido processo legal, dificultam o direito de acesso à justiça e à ampla defesa, que inclui a garantia do contraditório (artigo 5º, incisos XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal). Alega ainda que as normas impugnadas ferem a garantia constitucional de inafastabilidade da jurisdição (artigo 5º, inciso XXXV), segundo a qual “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.

“Proibir que investigação conduzida por órgão técnico da administração pública, como é o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), seja usada para fins judiciais equivale, em termos concretos, a denegar acesso ao Judiciário a órgãos e cidadãos com legítima expectativa de terem apreciados os litígios de seu legítimo interesse, amparado pela Constituição da República”, afirma. Embora seja possível pedir judicialmente o acesso às provas, o obstáculo que as normas impõem equivalem à frustração do direito à justiça, segundo Janot.

Liminar

Janot pede liminar para suspender a eficácia dos dispositivos impugnados alegando que, enquanto isso não ocorrer, haverá impossibilidade – ou, ao menos, intensa dificuldade – de acesso a dados não protegidos constitucionalmente por cláusula de intimidade ou sigilo, dificultando a ação do Ministério Público, da polícia criminal e de familiares de vítimas de acidentes aéreos de exercerem sua prerrogativa constitucional de promover ação penal pública devidamente instruída e de obter acesso à justiça.

No mérito, Janot pede que seja declarada a inconstitucionalidade dos artigos 88-I, parágrafo 2º, e 88-K do CBA, na redação da Lei 12.970/2014. A ADI pede que o STF dê ao artigo 88-C da lei interpretação conforme a Constituição para definir que a precedência da investigação aeronáutica não impede que peritos e outros agentes públicos do sistema de justiça tenham acesso ao local e aos vestígios do evento, busquem a preservação de ambos e acompanhem as análises dos objetos relacionados, de maneira coordenada com a investigação aeronáutica.

Da mesma forma, pede interpretação conforme a Constituição ao artigo 88-D, para definir que o dever das autoridades aeronáuticas de comunicar de ofício ao Ministério Público e à polícia criminal indícios de crimes que constatarem em investigações aeronáuticas não impede que Ministério Público e polícia (federal ou civil, conforme o caso) tomem a iniciativa de buscar acesso à investigação aeronáutica, a fim de avaliar a existência de indícios de infração penal.

A ADI também pede que o STF dê aos artigos 88-N e 88-P do código interpretação conforme a Constituição no sentido de que a autoridade policial pode preservar e reter vestígios de acidente ou incidente aéreo, independentemente de manifestação das autoridades aeronáuticas, quando estas estejam impedidas de chegar ao local em tempo hábil. O relator da ação é o ministro Celso de Mello.

Leia a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5667)

Após dois anos, laudo sobre as causas do acidente com o helicóptero da Polícia Civil não está concluído

Goiás – Após exatos dois anos, ainda continua sem conclusão o laudo sobre as causas do acidente com o helicóptero da Polícia Civil que matou cinco delegados e dois peritos, além de Aparecido de Souza Alves, na época, principal suspeito de uma chacina ocorrida em
abril de 2012, na cidade de Dorvelândia e que deixou sete mortos.

A confirmação da inconclusão do laudo sobre a queda da aeronave é dada pelo próprio Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa), por meio de sua assessoria de imprensa. De acordo com o órgão, a média para conclusão de investigações sobre acidentes aéreos é de 18 meses. A Cenipa não informa nenhuma previsão sobre quando irá concluir o laudo com as causas do acidente.

Após dois anos, laudo sobre as causas do acidente com o helicóptero da Polícia Civil não está concluído. Foto: Danilo Bueno

Devido a falta do laudo da Cenipa, também não está fechado o inquérito da Polícia Civil sobre o acidente. “Todo o trabalho da Polícia foi feito, mas não podemos dar o inquérito por concluso sem esse laudo”, explica o delegado Norton Luiz Ferreira, assessor de Comunicação da Polícia Civil.

Seguro

O Helicóptero modelo AW119Ke – Koala, que caiu na cidade de Piranhas (noroeste do Estado), na tarde do dia 8 de maio com oito pessoas era único da Polícia Civil, e dois anos depois uma nova aeronave não foi adquirida. Segundo a Polícia Civil, um valor de aproximadamente R$ 6,5 milhões, referente o seguro da aeronave já está acordado entre Seguradora e Estado, mas ainda não foi pago. “Esse valor deve ser liberado bem em breve e tão logo isso ocorra será aberto um processo licitatório para a compra de uma nova aeronave”, explica delegado Norton Luiz Ferreira.

Considerado um dos maiores acidentes aéreos do Estado, a queda do Helicóptero da Polícia Civil matou delegados Osvalmir Carrasco, Bruno Rosa Carneiro, Antônio Gonçalves, Vinícius Batista Silva e Jorge Moreira; os peritos Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva, e ainda Aparecido Alves, acusado da chacina de Dorvelândia.

Indenizações pendentes

Após dois anos do acidente ainda está em aberto o pagamento das indenizações aos familiares das vítimas. Segundo Gizely Cândida Carrasco, viúva do delegado Osvalmir Carrasco, até o momento só foi pago o “Seguro Reta”, uma indenização obrigatória em caso de acidentes aéreos, que seria equivalente ao Seguro DPVAT, no caso de acidentes de trânsito.

Após dois anos, laudo sobre as causas do acidente com o helicóptero da Polícia Civil não está concluído.

“Ainda está em negociação o valor a ser pago pelo Seguro da Aeronave contratado pelo Estado. Já no caso da indenização por danos morais, nossa expectativa é de receber algo dentro de 30 anos ou mais já que depende de uma ação contra o Estado”, explica Gizely.

Fonte: O Hoje

Policial cearense supera trauma de acidente aeronáutico com a ajuda de arte marcial

Tão difícil quanto escapar vivo de um acidente gravíssimo é voltar a ter uma vida normal depois disso. Nesse aspecto, um cearense pode servir de exemplo para muita gente.

O policial e professor de jiu-jítsu, Burton Deyves Gomes Araújo, era um dos ocupantes do helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), pertencente à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), que caiu há sete anos. Três policiais morreram. Dois sobreviveram, inclusive ele. Contudo, apenas Burton Deyves conseguiu retomar, aos poucos, sua rotina normalmente.

Caso rendeu apelido

O cearense ganhou até o apelido de Wolverine, entre os mais íntimos, pela sua capacidade assustadora de recuperação. Incrivelmente, ele retornou ao trabalho da mesma forma de antes, sendo tripulante de operações aéreas. Continua nos ares do Estado, defendendo a sociedade a bordo de um helicóptero. Mas a maior emoção mesmo veio quando vestiu mais uma vez o quimono, entrou na academia, e voltou a fazer o que mais ama: ensinar os princípios da arte suave.

Dificuldades

Não foi fácil. Depois de passar um bom tempo no hospital, imobilizado, teve que se submeter a três meses divididos entre uma cadeira de rodas e as muletas.

Deyves era carregado nos braços pelos próprios alunos escada acima para poder participar dos treinos na academia Arena Fight, no Conjunto Ceará – uma das 14 academias filiadas à Brasa Clube de Jiu-Jítsu, associação fundada por ele.

“Tive múltiplas fraturas. Foram 14 cirurgias para poder me recuperar. “Será que vou conseguir”, pensava comigo mesmo a todo instante”, diz Deyves, que atualmente é um referência do ensino dessa arte marcial no Estado, mantendo, inclusive, um projeto social para crianças carentes do Conjunto Ceará.

Lições do professor vão além da parte técnica

Com os ouvidos e os olhos bem atentos, os pupilos de Burton Deyves não se “desligam” em nenhum momento durante as explicações do mestre. Com auxílio de outro professor, ele demonstra os movimentos e explica a razão e o porquê da necessidade de utilizá-los em determinadas situações da luta.

“Ele representa um aprendizado em tudo, no esporte e na vida. É um exemplo”, comentou o aluno e também professor de jiu-jítsu, Alex Chaves.

“O mestre Deyves tem essa característica de unir. A Brasa é uma verdadeira família graças a isso”, revela o professor e também aluno João Mendes.

Dom de ensinar

A vocação de Burton Deyves para o ensinamento do jiu-jítsu já contribuiu para a formação de mais de 900 alunos. Porém, tão importante quanto a técnica da arte suave tem sido o lado humano que é transmitido a cada aula, ensinamento, gesto ou palavra amiga do mestre “sobrevivente”. “É assim que formamos nossos campeões”, ressalta.

O Acidente

Era a tarde do dia 29 de dezembro de 2005, quando o helicóptero “Águia 04” do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) retornava para a base depois de mais um vôo de patrulhamento sobre Fortaleza. Horas antes, a equipe havia participado de uma operação exitosa na caça a assaltantes. Por volta das 16h030, a aeronave, comandada pelo major PM Lindemberg Austregésilo de Andrade (piloto), e pela major BM Rosana Buson Pompeu (co-piloto), se aproximava do hangar quando, de repente, despencou de uma altura aproximada de 300 metros. A aeronave não explodiu. Porém, ficou completamente destroçada.

Os dois oficiais tiveram morte imediata, assim como o soldado PM Roberto Pacheco da Costa. Gravemente feridos ficaram outros dois tripulantes: o sargento PM Burton Deyves Gomes de Araújo e o soldado BM José Júnior Lopes da Silva. O primeiro conseguiu se recuperar das lesões. Já o soldado Júnior, do Corpo de Bombeiros Militar, não teve a mesma sorte e hoje vive em estado vegetativo em sua residência. Durante quase dois anos, as autoridades mantiveram total silêncio sobre as causas do fato, que só vieram a tona agora, diante do trabalho de jornalismo investigativo da equipe do Diário. O silêncio das autoridades inquietava os familiares das vítima, bem como, os seus colegas de farda.

Fonte: Diário do Nordeste, por Ilo Santiago Jr.

Helicóptero nos EUA danificou carros antigos e machucou crianças ao fazer pairado

Dois proprietários de carros antigos no evento “Woodward Dream Cruise”, disseram que seus veículos foram danificados – e um disse que dois de seus filhos sofreram ferimentos leves – depois de um helicóptero do Gabinete do Xerife do Condado de Oakland ter levantado poeira e pedriscos, quando pairava sobre sua festa com mais de 100 pessoas, em Pontiac. “Era como estar no meio de um furacão”, disse Terry McInich.

O “Downdraft” do helicóptero danificou seu Chevrolet El Camino 1971 e seu Chevrolet 1989 Motor Home, sendo que ambos tinham sido restaurados profissionalmente, disse McInich, de Pontiac, na sexta-feira. Dois de seus três filhos que estavam na festa – com idades entre 11 e 13 – foram levados para Hospital St. Joseph Mercy, após terem sido feridos levemente devido ao grande vento produzido pelo helicóptero, que jogou as crianças contra os carros, disse McInich.

O operador do caminhão de reboque, Mike Taker, 52, também de Pontiac, disse que tinha quatro carros clássicos estacionados no local da festa . Os dois homens disseram que organizam a festa “Dream Cruise” há nove anos no local, ao sul do centro da Pontiac.

A polícia disse que o helicóptero pairou porque a polícia pensou que a festa se transformou em uma briga “, mas não houve luta onde estávamos”, Taker disse. Ele entrou no Motor Home do McInich, para escapar da terra e pedras que voavam, Taker disse.

Um porta-voz da polícia disse que o departamento está investigando o incidente e olhando para saber se a sua companhia de seguros deve pagar por qualquer dano.

“O helicóptero não desceu lá para danificar carros. Ele veio para acalmar possíveis brigas e manter a paz em uma área onde nós tivemos um monte de problemas no passado”, disse o Xerife Mike McCabe, na sexta-feira.

“O caso foi entregue a nossa companhia de seguros. E o nosso próprio relatório não está feito ainda. Estamos analisando as alegações feitas por este homem, (McInich), de que o helicóptero desceu para 50 pés”, quando os relatórios da polícia dizem que o helicóptero não era menor do que 200 ou 300 pés, McCabe disse.

Ele disse que o piloto e o copiloto do helicóptero Eurocopter A-Star são veteranos e que estão “voando todos os dias” desde o incidente, e que eles dispersaram com sucesso duas brigas de rua, antes de sobrevoar a festa no Raeburn.

McInich, Taker e outros se reuniram na semana passada com o capitão Tim Atkins, comandante da subestação Pontiac do escritório do xerife para expressarem suas queixas, disse a conselheira de Pontiac, Maria Pietila.

Depois de ouvir de Taker, um amigo de longa data, Pietila disse acreditar que “há uma boa possibilidade de que o helicóptero tenha voado numa altura menor do que a correta.”

Fonte: Detroit  Free Press

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