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Aviação portuguesa reportou 16 incidentes com Drones no primeiro semestre do ano

Portugal – O regulamento da Autoridade Nacional de Aviação Civil de Portugal (ANAC), em vigor desde 13 de janeiro de 2017, proíbe o voo de drones (aeronave remotamente pilotada) a mais de 120 metros de altura e nas áreas de aproximação e de descolagem dos aeroportos.

Os dados enviados à agência Lusa pelo regulador da aviação indicam que nos primeiros seis meses deste ano foram comunicadas 16 ocorrências com drones, que surgem nas imediações dos aeroportos nacionais, nos corredores aéreos de aproximação aos aeroportos ou na fase final de pouso, a 400, 700, 900 ou a 1.200 metros de altitude, de acordo com alguns dos relatos das tripulações, violando dessa forma o regulamento da ANAC.

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Este ano o regulador do setor já instaurou dois processos administrativos, mas ainda não apresentou nenhuma denúncia ao Ministério Público.

Fontes aeronáuticas disseram à Lusa que, destes 16 incidentes reportados até 30 de junho deste ano, metade aconteceu nas proximidades do Aeroporto de Lisboa, cinco no Aeroporto do Porto, havendo ainda registos destas ocorrências nos aeroportos de Faro e da Madeira.

Um dos últimos incidentes ocorreu na manhã de 15 de junho, quando um A340 da TAP, proveniente do Brasil, cruzou um drone a 900 metros de altitude, perto da Costa de Caparica, Almada, quando o Airbus já se encontrava no circuito final de aproximação ao Aeroporto de Lisboa.

A 03 de junho, um Boeing, da companhia TVF, France Soleil, grupo Air France/KLM, que descolou de Lyon, em França, cruzou-se com um destes aparelhos a 450 metros de altitude, pelo lado da asa esquerda, quando a aeronave estava na fase final para pousar na pista 35 do Aeroporto do Porto.

Outros dos incidentes, segundo as mesmas fontes aeronáuticas, aconteceu pelas 09:00 de 26 de maio, quando um A321, proveniente do Funchal, Madeira, deparou-se com um drone que voava a cerca de 90 metros acima do Airbus, na zona da Praça de Espanha, momentos antes de o avião pousar no Aeroporto de Lisboa.

No ano passado, a ANAC recbeu a comunicação de 37 incidentes com drones – 36 pela aviação civil e um por um avião militar -, instaurou 17 processos administrativos e apresentou nove denúncias junto do Ministério Público.

Nas respostas enviadas à Lusa, o regulador refere que já foram concluídos três processos de contraordenação, relativos a sobrevoos próximos de aeroportos/heliportos, e que nestes casos “os arguidos optaram por pagar a multa voluntariamente, na fase de acusação, pelo mínimo, a título de negligência”.

Estes incidentes ocorreram em 2017, perto dos aeroportos da Madeira e de Lisboa e do Heliporto de Fafe, distrito de Braga. Cada uma destas infrações obrigou ao pagamento de uma multa de 250 euros por parte dos autores.

Em 28 de julho último entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 58/2018, de 23 de julho, que torna obrigatórios o registo destes aparelhos com mais de 250 gramas, a contratação de um seguro de responsabilidade civil para drones acima dos 900 gramas e estipula “um quadro sancionatório aplicável a quem violar estas obrigações, de forma a dissuadir e censurar adequada e proporcionalmente condutas de risco que podem colocar em risco a segurança de todos”.

O documento estabelece que a violação das regras no uso dos drones pode ser punida com multa entre 300 e 7.500 euros, além da inibição temporária ou apreensão dos aparelhos.

No diploma estão definidas “multas cujo valor mínimo é de 300 euros, para contraordenações leves praticadas por pessoas singulares, e cujo valor máximo ascende aos 7.500 euros, para o caso de contraordenações muito graves praticadas por pessoas coletivas”.

O regulador nacional da aviação salienta que o diploma do Governo “vem complementar” o regulamento da ANAC n.º 1093/2016, “dado que este regulamento estabelece apenas as condições de utilização do espaço aéreo (‘regra do ar para pilotos de drones’)”.

Fonte: Sapo24

USHST foca em melhorias de segurança para reduzir a taxa de acidentes com helicópteros nos EUA

Estados Unidos – A Equipe Internacional de Segurança de Helicópteros (International Helicopter Safety Team – IHST) foi criada em 2005 para lidar com uma taxa crescente de acidentes de helicóptero (2,5% ao ano).

Uma taxa de acidentes fora de controle gera um efeito negativo sobre a percepção do público em relação a qualquer setor da aviação. Após 10 anos de análise de acidentes e criando iniciativas de prevenção de acidentes, os esforços da IHST ajudaram o setor de aviação de helicópteros dos EUA a atingir uma redução de 53% nos acidentes no período.

ARCCA: Expert Forensic, Scientific and Engineering Solutions
Imagem ARCCA: Expert Forensic, Scientific and Engineering Solutions

Embora não tenha atingido o objetivo de 80% com o qual a equipe esperava, está claro que as iniciativas tiveram e ainda estão tendo um impacto positivo.

Em 2016, após a criação da Equipe Americana de Segurança de Helicópteros (United States Helicopter Safety Team – USHST), o foco foi alterado para o objetivo da redução dos acidentes fatais em 20% no segmento americano de helicópteros civis.

A Equipe de Análise de Segurança do USHST realizou um estudo abrangente de acidentes de helicópteros com vítimas fatais ocorridos entre 2009 e 2013. A equipe adotou uma estratégia de ação baseada nos dados resultantes das análises dos relatórios de acidentes e com o consenso de que as intervenções propostas atenuassem as principais causas dos acidentes fatais. Dos 104 acidentes fatais ocorridos durante este período de cinco anos, 52% deles tiveram três principais fatores contribuintes:

  • Perda de controle em voo – 19 acidentes fatais
  • Entrada inadvertida em condições IFR – 18 acidentes fatais
  • Operações à baixa altitude – 15 acidentes fatais

O IHST, desde o início, luta continuamente com o alcance das suas iniciativas. Alcançar grandes operadores é fácil, mas 75% de todas os operadores de helicópteros operam menos de cinco aeronaves. Assim, o USHST está focado em quatro áreas principais do segmento de helicópteros, onde ocorre o maior número de acidentes fatais (59%):

  • Pessoal/privado,
  • Aeromédico,
  • Comercial. e
  • Utilitário.

Prover informações de segurança nas mãos de pequenos operadores e pilotos eventuais ainda é um grande desafio. Então, como atingimos piloto de final de semana que voa uma ou duas vezes por mês? Como chegamos a pilotos que nunca participam de seminários de segurança de voo?

O boca a boca ainda é o nosso principal aliado, e juntos vamos parar os acidentes.

No Brasil existe a BHEST, sigla para Brazilian Helicopter Safety Team, entidade de segurança operacional para helicópteros, criada em maio de 2015.

Fonte: Rotor & Wing / Texto: Mark Colborn / Tradução Piloto Policial

Aviação portuguesa reporta aumento de incidentes com drones em 2017

Portugal – A aviação reportou 37 incidentes com drones em 2017, o dobro em relação 2016, segundo dados da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) de Portugal, um ano após a entrada em vigor do regulamento sobre a utilização destes aparelhos.

O regulamento da ANAC, em vigor desde 13 de Janeiro de 2017, proíbe o voo de drones  (veículo aéreo não tripulado) a mais de 120 metros de altitude e nas áreas de aproximação e de descolagem dos aeroportos. Em 2013 e 2014 não há registros deste tipo de incidentes, enquanto em 2015 a ANAC recebeu informação de cinco ocorrências, em 2016 esse número foi de 17. (Acesse voa na boa.pt)

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Dos 37 incidentes reportados em 2017 – 36 pela aviação civil e um por um avião militar nacional –, a maioria aconteceu nas proximidades dos aeroportos de Lisboa e do Porto, onde estes aparelhos violaram o regulamento e apareceram na vizinhança, nos corredores aéreos de aproximação aos aeroportos ou na fase final de pouso, a 400, 700, 900 ou a 1200 metros de altitude, de acordo com alguns dos relatos das tripulações.

No ano passado registaram-se 22 incidentes com drones nas proximidades do Aeroporto de Lisboa, 11 nas proximidades do Aeroporto do Porto, dois perto do Aeródromo de Cascais, um no Aeroporto da Madeira e houve um avião da Força Aérea Portuguesa, um Hércules C-130, que reportou, em Junho, um drone a cerca de 450 metros à vertical de Espinho, distrito de Aveiro.

Na resposta enviada à Lusa, a ANAC diz ainda que ao longo do último ano instaurou 15 processos de contraordenação e reencaminhou nove queixas para o Ministério Público.
“Manobras de evasão” para evitar colisão

Um dos incidentes de 2017 ocorreu em 10 de Setembro, quando um A-320 da easyJet descolou do Aeroporto do Porto, com destino a Luton, Londres, reportou um drone no caminho de descolagem, a 750 metros de altitude. Quatro dias antes, em 6 de Setembro, um A-319 da TAP, proveniente de Madrid, cruzou-se com um drone a 430 metros de altitude, no momento em que o Airbus já estava na final para aterrar em Lisboa.

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Na ocasião, fontes aeronáuticas disseram à Lusa que o drone esteve a cerca de 30 metros da aeronave, na zona de Alcântara, obrigando a tripulação a realizar “manobras de evasão” para evitar a colisão com o aparelho, descrito pelos pilotos como sendo de “dimensões consideráveis”.

Uma das ocorrências mais graves verificou-se em 6 de Agosto, quando a presença de um drone nas proximidades do Aeroporto de Lisboa obrigou dois voos a abortarem o pouso, tendo um deles divergido para o Porto. Nesse dia, um avião da companhia aérea Ryanair, proveniente de Marselha, “foi instruído” pela torre de controlo a abortar um primeiro pouso quando já estava na fase final da mesma, tendo pousado uns minutos depois sem qualquer problema. O outro avião, da easyJet, proveniente de Paris, depois de também ter abortado o pouso, no seguimento das instruções dadas pelos controladores aéreos, optou por divergir para o Porto.

A NAV Portugal, entidade responsável pela gestão do tráfego aéreo, acrescentou que os pousos no Aeroporto de Lisboa “estiveram suspensas entre as 18h40 e as 18h52” e que o incidente com o drone “atrasou o pouso de outros cinco voos”.

Passado um ano, a ANAC faz um “balanço positivo” da aplicação do regulamento, “atendendo ao número de solicitações” recebidas para realização de voos, que carecem de autorização, bem como para a clarificação de dúvidas e esclarecimentos, notando “um crescimento gradual da consciencialização para a utilização segura e conforme” destes aparelhos.

O regulador respondeu a 1479 pedidos de informação/esclarecimentos via e-mail, emitiu 998 autorizações para a operação de drones e indeferiu outras 64.

Fonte: Publico.pt

Conheça sete dicas de como evitar acidentes com fios de alta tensão

Helicóptero sobrevoa fios de alta tensão. Foto: Helicopte Safety

Pilotos da aviação geral (particularmente pilotos agrícolas) continuam a atingir fios, assim como linhas de alta tensão, durante o voo. Nos últimos 10 anos, houve cerca de 180 acidentes de colisão com fio na Austrália. Na maioria destes acidentes, os pilotos estavam cientes das linhas de alta tensão antes de atingí-las.

Portanto, o ATSB (Australian Transport Safety Bureau) divulgou 07 simples dicas de como minimizar o risco e evitar colisões com fio.

Dicas de como minimizar o risco de colisão com fios

As estratégias a seguir vão ajudar a minimizar o risco de colisão com fios durante o voo:

1. Certifique-se de que você está fisicamente e mentalmente apto para voar. A fadiga pode afetar negativamente a memória de curto prazo, o tempo de reação, os níveis de alerta e seu foco de atenção.

2. Definir as expectativas dos clientes, de forma que fique claro para eles que a segurança vem em primeiro lugar. Isto inclui o gerenciamento de pressões operacionais e não aceitar tarefas que estejam além de seus mínimos pessoais.

3. Realizar um reconhecimento aéreo antes de operar a baixa altitude. Assim como um mapa detalhado do terreno e um briefing completo da missão são importantes, você também precisa confirmar a localização dos locais onde haja fiação, torres e cabos de alta tensão e outros perigos para você.

4. Reavaliar os riscos quando há mudanças de plano. Tratar quaisquer alterações no seu plano como uma “bandeira vermelha” – algo que você deve considerar e avaliar antes de tomar qualquer decisão.

5. Evite distrações desnecessárias e retome o foco quando estiver distraído. Distração, combinada com a dificuldade de se ver um fio, faz com que seja muito difícil evitar os fios “em cima da hora”.

6. Mantenha as suas limitações de vigilância em mente. A quantidade de tempo gasto em uma tarefa monótona irá afetar a sua capacidade de se manter atento.

7. Procure ativamente por fios. Sem atenção, não há a percepção. É improvável que você note a aproximação da aeronave com fios, se você não estiver ativamente procurando por eles, mesmo que você esteja previamente consciente disso.

Asa Rotativa,  por Daniel Queiroz.

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