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Operadora de resgate aéreo ADAC esta preparada para o aumento de casos de COVID-19 na Alemanha

Alemanha – A operadora ADAC Air Rescue apresentou preocupações sobre o número crescente de pacientes com COVID-19. Não apenas na Itália, o aumento de casos está ocorrendo em muitos países, especialmente na Europa. É o caso da Alemanha, onde a organização sem fins lucrativos ADAC está intensificando suas atividades.

O serviço adotou protocolos que permitem a cobertura completa do território. “O serviço de resgate aéreo está atualmente totalmente assegurado na Alemanha”, enfatizou o Diretor Executivo da ADAC, Frédéric Bruder. “Com a nossa experiência da primeira onda, estamos melhor preparados para o aumento dos voos de transferência da COVID-19. Transportamos nossos pacientes, tenham eles COVID-19 ou não, com segurança e confiabilidade em nossos helicópteros, como de costume ”.

A operadora de resgate aéreo ADAC esta preparada para o aumento de casos de COVID-19 na Alemanha. Houve elogios da ADAC Air Rescue sobre os procedimentos do Governo na transferência de pacientes. Quando as capacidades são limitadas, os governos federal e estadual querem distribuir os pacientes de terapia intensiva que sofrem de COVID-19 entre os estados federais.

“Esta é uma etapa importante e correta para prevenir gargalos regionais no tratamento de pacientes em terapia intensiva em um estágio inicial. Dessa forma, podemos reagir melhor e mais rápido a essas sobrecargas no sistema de saúde”, explicou Bruder.

Primeira organização de resgate alemã com selo da TÜV

A ADAC Luftrettung foi recentemente a primeira organização de serviço de resgate na Alemanha a receber o selo de qualidade “Seguro contra Corona” da TÜV Hessen. Atualmente ninguém, exceto as tripulações, cada uma composta por um piloto, médico de emergência e paramédico, tem acesso às 37 estações de resgate aéreo.

Há uma minimização consistente de contato dentro das tripulações. A fim de protegê-los, assim como os pacientes, os gastos com roupas de proteção, máscaras e óculos, bem como desinfetantes aumentaram de cerca de € 20.000 por ano para mais de € 1,2 milhões desde o surto da pandemia.

Para proteger as tripulações e, assim, manter os cuidados médicos de emergência para a população, os chamados ionizadores de plasma também são usados ​​para purificação do ar na ADAC HEMS Academy, o centro de treinamento para pilotos de helicóptero, médicos de emergência e paramédicos, em Bonn. A recompensa pelo investimento foi que devido às infecções por COVID-19, não houve restrições quanto à prontidão operacional até o momento.

Ajustes nos processos e investimentos

Os desenvolvimentos atuais são analisados ​​diariamente na ADAC Luftrettung, de forma a fazer imediatamente quaisquer ajustes aos processos ou investimentos necessários. Fundos foram disponibilizados no início da pandemia para que os pagamentos adiantados pudessem ser feitos de forma rápida e pragmática.

Na fase de alta da pandemia, de meados de março ao final de junho, as equipes realizaram cerca de 450 missões de COVID-19 e forneceram ajuda transfronteiriça com transportes especiais de realocação da França e Itália. A fim de criar capacidades adicionais para emergências e transferências, o primeiro helicóptero de resgate e transporte em todo o país foi ativado em Ludwigshafen, em meados de abril.

Devido ao seus equipamentos instalados, o “Christoph 112” é ideal para o transporte de pacientes com doença pulmonar grave e pode, portanto, ser usado para transferências de pacientes com COVID-19, pois precisam ser ventilados durante a transferência.

Na Baviera, Hesse e Renânia-Palatinado, as equipes também treinaram o esquadrão de helicópteros da polícia sobre as medidas especiais de higiene necessárias para o transporte de infecções. Agora, os pacientes com COVID-19 também podem ser transportados pela polícia em caso de emergência.

Recentemente, o ADAC Luftrettung comemorou seu 50º aniversário, lembrando décadas de missões que salvaram vidas.

A importância da simulação e dos simuladores no treinamento de equipes aeromédicas

Pressão de tempo, pacientes em estado crítico e equipamento mínimo são exemplos de como os membros da tripulação aeromédica de helicópteros tem que pensar rápido, adaptando-se à situação dada em segundos. Muitos procedimentos podem ser ensinados em sala de aula, onde o uso da simulação para formação é uma parte essencial do curso.

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A simulação permite aos participantes praticarem as partes não clínicas de seus trabalhos, além de cuidar de um paciente – de modo que os procedimentos médicos, a comunicação da tripulação, a consciência situacional e a necessidade de tomar decisões rápidas sob condições estressantes, sejam todos praticados ao mesmo tempo.

O treinamento que provê cenários de simulação são indispensáveis para operadores de ambulância aérea, observa Brad Matheson do operador aeromédico US Priority1, bem como contratar pilotos de helicóptero e pessoal médico com a experiência de voo necessárias para que possam atuar como um membro efetivo da tripulação, incluindo habilidades como CRM, consciência situacional, desembarques em área restrita, busca e salvamento, avaliação de local de pouso e coordenação/operação com óculos de visão noturna.

Celeste Alfes, professora associada e diretora do Centro de Recursos de Aprendizagem da Escola de Enfermagem Frances Payne Bolton da Case Western University, em Cleveland, EUA, escreveu em seu trabalho acadêmico “Taking Simulation to New Heights: Designing a Flight Simulation Center” que cenários de simulação específicos para transferências aeromédicas permitem que as equipes pratiquem efetivamente a comunicação, desenvolvam um plano de atendimento à vítima e efetuem procedimentos de intervenção em tempo real.

O Centro de Treinamento prepara enfermeiros para trabalhar em ambientes não estruturados, organiza treinamento interprofissional de resposta a desastres e conduz pesquisa para a atividade prática em serviços aeromédicos.

A professora Alfes explicou como o treinamento de simulação é essencial para tripulações aeromédicas: “Simulações de missões de transporte aeromédico diferem de outros exercícios de simulação na medida em que ruído, luz, vibração, restrições de tempo, progressão da missão e uso de equipamentos de comunicação precisam ser combinados com o atendimento clínico do paciente. A simulação de alta fidelidade pode ser ainda um instrumento no treinamento interprofissional de equipes de voo para melhorar as habilidades através da qualidade e segurança no atendimento do paciente durante o transporte aeromédico”.

Simuladores

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Tomando um lugar de destaque no centro de treinamento está a fuselagem de um helicóptero S-76 adaptado para criar ambientes para educação profissional. Os efeitos de movimento, visuais e sonoros são todos integrados na fuselagem e as janelas foram substituídas por monitores de vídeo LCD para exibir imagens das diferentes fases de voo. Completa o ambiente de treinamento um interior aeromédico homologado pela FAA (Federal Aviation Administration).

Durante o treinamento, o instrutor tem a capacidade avaliar a capacidade dos participantes de gerenciar o paciente, fornecendo situações e dificuldades conforme necessário, e com a ajuda de duas câmeras GoPro montadas no interior e fones de ouvido podem ser acompanhados todo o desenvolvimento do treinamento. “A gravação das simulações de voo deu ao corpo docente a capacidade de rever e debater os cenários com os alunos, otimizando a experiência de aprendizagem deles”, disse a professora Alfes.

Outro centro de treinamento que utiliza uma maquete em grande escala de um interior de helicóptero é a operadora ADAC HEMS na Alemanha. O centro de treinamento possui um simulador completo de treinamento do H145, somando-se aos simuladores do EC135 e BK117.

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Thomas Gassman, diretor de desenvolvimento de negócios e vendas da ADAC, disse que ambos os simuladores de helicópteros estão totalmente equipados com todas as cenas típicas encontradas em um helicóptero de resgate. “Ambos equipamentos e todos os manequins são controláveis remotamente a partir de uma sala pelos instrutores”, acrescentou. “Além disso, os modelos estão equipados com instalações de vídeo e áudio, simulando sons de helicópteros, ruídos da torre de controle, etc. que são transmitidos para os capacetes da tripulação “.

A Luxemburgo Air Rescue (LAR) também oferece cursos completos de CRM para todos os membros da tripulação médica, em simulador, além de uma sala de simulação médica em que são oferecidos cursos sobre ressuscitação avançada, técnicas de gestão de vias aéreas difíceis e incidentes de sangramento e ressuscitação pediátrica.

Os membros da tripulação também se beneficiam em praticar partes de uma missão que ocorrem fora da aeronave, especialmente tratando pacientes no local de um acidente. Por exemplo, no Reino Unido, a Midlands Air Ambulance Charity abriu um Centro de Educação e Treinamento, com sala de simulação de cenários, na base aérea de Tatenhill.

Ian Jones, supervisor da tripulação aeromédica, disse que a sala de simulação inclui equipamentos médicos e adereços, que permitem enfermeiros e médicos de voo atuarem em vários cenários como parte de sua formação médica avançada. Segundo Jones, a sala permite a simulação de ambientes internos e externos e é “única” no setor de ambulâncias aéreas do Reino Unido.

The SimMan 3G wireless robotic human is prepped for training in the 27th Special Operations Medical Group at Cannon Air Force Base, N.M., June 21, 2012. The SimMan 3G is capable of mimicking nearly any bodily function necessary for the purpose of medical training. (U.S. Air Force photo by Airman 1st Class Alexxis Pons Abascal)
The SimMan 3G. U.S. Air Force photo by Airman 1st Class Alexxis Pons Abascal.

Os enfermeiros e médicos que treinaram usando os manequins na arena da simulação dizem que as versões modernas são “um passo enorme mais próximo” aos pacientes humanos reais. Com o SimMan, o driver de simulação pode alterar os parâmetros remotamente e nós somos capazes de combinar as conclusões com nossas avaliações clínicas. Atualmente, é o mais próximo possível de um paciente real.

O compartilhamento das instalações para formação significa que o investimento original feito por uma organização pode ser recuperado quando outros fazem uso dela. De acordo com a LAR, os médicos de voo acham que o aspecto mais importante dos cursos da empresa é “a combinação de um forte elemento teórico com a prática regular – treinamento recorrente em um ambiente realista.

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Os cursos foram desenvolvidos pela LAR quando constatou-se a falta de cursos adequados disponíveis noutros locais para o seu pessoal. Ao longo do tempo, os cursos foram ajustados e aperfeiçoados, com formadores do lado médico e da aviação, permitindo-lhes oferecer “verdadeiros cursos aeromédicos”.

Outra instituição do Reino Unido que desenvolveu uma instalação similar é Hampshire e Isle of Wight Air Ambulance, que recentemente abriu uma nova instalação de treinamento de simulação que tem a capacidade de projetar uma série de incidentes simulados, com movimentos e sons.

“Este equipamento nos permite praticar com segurança muitas das habilidades técnicas e não técnicas necessárias para uma equipe de cuidados críticos”, disse o consultor da HIOWAA, Els Freshwater. “Em um dia de treinamento recente, fomos capazes de simular uma série de cenários, incluindo um paciente que havia sofrido um acidente em uma floresta, um ciclista que tinha sido derrubado em uma estrada movimentada e um pedestre que tinha sido atingido por uma van em uma área residencial”.

Mesmo à medida que as soluções digitais se desenvolvem, a simulação analógica tradicional, por exemplo, simulações de cenas de trânsito de veículos usando carros reais e atores como pacientes, continua sendo uma ferramenta útil.

O curso de tripulação aeromédica oferecido pelo Great North Air Ambulance Service do Reino Unido oferece a oportunidade de participar de um exercício tático multi-agência que envolve o serviço de bombeiros, policiais, serviço de ambulância terrestre e agentes de trânsito.

Outro elemento do curso dá aos médicos a oportunidade de praticar suas habilidades em condições de pouca luz, com um cenário noturno com múltiplas vítimas envolvidas em um acidente de carro, onde testam a consciência situacional, gerenciamento de recursos da tripulação e habilidades de cuidados intensivos.

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Tarefas de voo

As missões HEMS não tratam apenas sobre a equipe médica que cuida do paciente – os helicópteros em suas decolagens e pousos podem ser um negócio perigoso. Manter a tripulação completa e atualizada com as últimas técnicas de segurança é uma parte essencial do treinamento.

Com o seu simulador, a Priority1 Air Rescue tem a capacidade de replicar 20 tipos diferentes de helicópteros, incorporando modelos sintéticos realistas específicos para a estrutura, comunicações internas / externas, condições climáticas, dia/noite, etc.

Algo tão simples como detectar um incidente de tráfego aéreo, desvios de obstáculos do rotor, CRM e tarefas em que as pessoas muitas vezes aprendem de forma reativa no campo, podem experimentar proativamente no ambiente de aprendizado sintético que fornece um cenário de missão “real” HEMS e que pode manter uma equipe segura.

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O desafio financeiro e a redução de custos

O próximo benefício é a economia de custos, porque os operadores comerciais e públicos não têm orçamento disponível para fornecer todas as horas necessárias para realizar a quantidade ideal de voos para executar todos esses módulos de treinamento, no entanto, com a simulação, podem ser realizados os treinamentos em um curto período de tempo e sem necessidade de realizar voos, reduzindo inclusive custos de manutenção e de combustível.

Não há dúvida de que o treinamento de simulação de missões para médicos e enfermeiros de voo é de grande benefício para todos os membros da tripulação. Se é o uso de uma maquete em escala completa de um helicóptero, ou uma sala em que uma situação é projetada nas paredes com um manequim com lesões simuladas, a miríade de opções disponíveis para os profissionais de saúde é impressionante e essencial para o seu desenvolvimento profissional contínuo.

Tradução e adaptação Resgate Aeromédico, AirMed&Rescue Magazine.

Thomas Gassmann da ADAC fala sobre “Características do Transporte Aeromédico na Alemanha” no Simpósio Airbus

São Paulo – Nos dias 12 e 13 de junho a Helibras e a Airbus realizaram a primeira edição do Simpósio de Transporte Aeromédico. O encontro reuniu em São Paulo 104 profissionais que trabalham com atividades aeromédicas ou HEMS (Helicopter Emergency Medical Service), incluindo operadores dos segmentos civil, governamental, oil & gas, militar, autoridades e associações, como a ABAG.

Thomas Gassmann, Diretor da ADAC Training Academy. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Thomas Gassmann, Diretor da ADAC Training Academy. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

O simpósio aconteceu no auditório da INFRAERO no Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo e foram dois dias de palestras e demonstrações estáticas de aeronaves configuradas para essa missão. Foram 09 palestras sobre temas diversos e dois debates, todos relacionados com a atividade aeromédica no Brasil e na Europa. O evento teve o apoio da Mapfre, Indumed, Air Jet Taxi Aéreo.

A sexta palestra do evento foi apresentada por Thomas Gassmann, Diretor da ADAC Training Academy. O tema da palestra foi “Características do Transporte Aeromédico (HEMS) na Alemanha.” As palestras em inglês foram traduzidas simultaneamente pelo tradutores Malcolm Forest e Raphi Kutchukian.

O site Resgate Aeromédico disponibiliza aos seus leitores o vídeo da sexta palestra. Essa apresentação aconteceu no segundo dia do Simpósio, realizada no dia 13/06.

YouTube player

A Filmagem, Edição e Finalização dos Vídeos das palestras tiveram a produção do Site Resgate Aeromédico (Evoluigi) em parceria com a AC Produções Cinematográficas. 

Saiba mais:

Conferência sobre Serviços de Helicópteros de Emergência Médica da ADAC: Formação, inovação de software e ameaças dos UAV

Thomas Gassmann, diretor de desenvolvimento de negócios e vendas da Academia de Serviços de Helicópteros de Emergência Médica (HEMS) para o Automóvel Clube Alemão (ADAC) no aeroporto de Bonn, na Alemanha, está a frente do Encontro Internacional Anual de Networking da ADAC, agora em seu terceiro ano, para operadores de EC135/EC145.

A Academia fornece o que ela afirma ser: “o primeiro centro civil de treinamento integrado do mundo para pilotos de helicóptero, em conjunto com médicos emergencistas e paramédicos de resgate.”

Helicópteros do ADAC recebem serviços de manutenção. Foto: Andrew Drwiega

Após ter atraído pessoas de vários países para treinamentos na Academia, Gassmann teve a ideia, há três anos, de realizar um evento especial onde todos pudessem se reunir para fazer contatos e compartilhar experiências. O evento recebeu este ano a sua maior participação internacional até hoje, com participantes vindo da sua própria organização, na Alemanha, como também da Argentina, do Brasil, da Finlândia, da Holanda, da Rússia, da Suíça e do Reino Unido.

Gassman também incentivou os colegas alemães do serviço de resgate aeromédico DRF Luftrettung a trazerem os seus recém entregues EC145 T2 da Airbus Helicopter para os participantes os examinarem em um dos hangares do ADAC no local. Ele esperava poder mostrar o EC145 T2 do próprio ADAC, mas a entrega estava prevista para daqui a duas semanas.

A Academia começou a operar em julho de 2009 e consiste de uma sala de simulador que abriga um EC135 e um simulador de EC145 (FFS classificado em nível A, de acordo com JAR-FSTD H) e também possui outros sistemas de treinamento baseados em computador para a formação individual e grupal.

Os temas das apresentações do primeiro dia incluíram uma sessão informativa da Pekka Autere sobre a decisão do serviço de Ambulância Aérea da Escandinávia de comprar o novo T2 EC145 para o HEMS da Finlândia; uma demonstração visual apresentada por Klaus Mader da versão do ADAC do sistema de mapeamento Euronav 7; e Chris Polich, do Peters Software, demonstrando como as animações 3D em movimento nos sistemas de aeronaves foram criadas para treinamentos baseados em computador.

ADAC HEMS Academy

Uma discussão sobre os Sistemas de Visão Noturna na Alemanha, liderada por Ricardo Frollo da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), revelou que os operadores europeus haviam solicitado que organizações externas fossem autorizadas a instalar alterações de visão noturna no cockpit para interromper a exploração e o monopólio das fabricantes de equipamentos originais (OEM). Frollo argumentou que quaisquer modificações precisam ser sinalizadas e precisam ser verificadas cuidadosamente já que um pequeno vazamento pode causar grandes problemas.

Ollie Dismore, representante do Serviço Nacional de Aviação Policial (NPAS) do Reino Unido, apresentou uma sessão de atualização dizendo que agora haviam 19 bases de helicóptero dentro da Inglaterra e do país de Gales com 23 helicópteros disponíveis (16 EC135, um EC145 e um MD Explorer).

A força [policial] voou 16.000 horas em 2014, mas por causa da expansão da organização, espera-se um registro de aproximadamente 26.000 horas no próximo ano. Ele também acrescentou que a Polícia Metropolitana, com os seus três EC135, deveria se juntar no dia 1º de outubro de 2014. A próxima etapa no desenvolvimento da força [policial] era a racionalização.

“As bases precisam ser localizadas para apoiar as necessidades locais. Nós agora sabemos onde as verdadeiras demandas estão,” disse ele, acrescentando que havia capacidade a mais em algumas áreas, especialmente onde as unidades de apoio aéreo das diferentes forças policiais tinham sido geograficamente localizadas nas proximidades umas das outras.

Ele disse que por receber todos os contratos dentro de uma mesma agência, o NPAS estava atualmente economizando cerca de US$ 3,2 milhões por ano. No entanto, uma organização nacional deste porte poderia agora trabalhar com os benefícios de se ter aeronaves de asa fixa e estavam inclusive considerando a compra de seis aeronaves, marcando uma mudança de estratégia, embora eles ainda fossem trabalhar com aeronaves de asa rotativa.

No segundo dia, Thomas Gnägi da empresa suíca Rega discutiu o planejamento de uma nova rede de voo baixo na Suíça e Nilton Alves, diretor de ensino da EFAI (Escola de Aviação Civil Ltda) no Brasil, deu uma visão geral das operações aéreas de helicóptero do país, onde a média é de 500 horas de voo por ano, por aeronave, entre as unidades da polícia aérea. Ele cronometrou 5.800 horas de voo, das quais 3.400 horas foram auferidas voando 25 tipos diferentes de helicópteros. Alves representou um dos clientes do ADAC da América do Sul.

Konstantin Chudnyy, piloto-chefe adjunto do Centro de Aviação de Moscou revelou como uma decisão no ano de 2000, após um grande incêndio de um arranha-céu, passou a ver o estabelecimento da capacidade de helicópteros dedicados para o combate a incêndios e para resgates no centro da cidade de Moscou. Encontram-se à sua disposição helicópteros que vão desde o Kamov 32A, o BK117 e o Bell 429, até o Mi-26T, o qual pode coletar e distribuir até 15 toneladas de água através do dispositivo de lavagem de água VSU-15A.

Duas discussões no final do segundo dia concentraram nos perigos colocados para os pilotos de helicóptero pelas aeronaves pilotadas remotamente, principalmente em espaços aéreos mais baixos.

Tobias Schönherr da Polícia Federal Alemã disse que haviam no ano passado 2000 ‘permissões’, na Alemanha, para o voo de aeronaves não tripuladas de entre 5 a 25 kg, mas que, na verdade, haviam muito mais voos do que isto. Estes voos variavam de uso comercial a proprietários privados.

Ele disse que as aeronaves não tripuladas não foram autorizadas a voar acima de pessoas, acidentes ou grandes incidentes onde as autoridades tinham o controle. Baseado nos dados de 2013 do Ministério dos Transportes, ele disse que 98 porcento eram plataformas rotativas não tripuladas, com pouquíssimos elementos de asa fixa.

Mas, para o momento, apenas um porcento do total estava acima de 25 kg, apesar de não haver ainda nenhuma licença para operar com este peso ou acima dele. Marc Fahning do ADAC Luftrettung disse, “Na Alemanha, uma diferenciação teve que ser feita entre o uso recreativo e o comercial” deste tipo de aeronave. Um dos modelos que ele trouxe tinha um pouco menos de 5 kgs, mas podia viajar 185 km/h. A permissão foi requisitada para aeronaves pilotadas remotamente com entre 5-25 kg. Acima disso é necessária uma licença.

Uma surpresa para a maioria dos participantes foi que, de acordo com Fahning, “tudo o que voa fora da área precisa de seguro… e até mesmo as aeronaves tripuladas têm de lhes dar o direito de passagem”. Ele disse que um grupo de trabalho tinha sido criado dentro da empresa, juntamente com militares e operadores policiais, para discutir as ameaças e sensibilizar o público sobre os problemas que estas aeronaves não tripuladas podem causar.

Veículos não tripulados precisam ser integrados no espaço aéreo civil, afirmou. “Neste momento, os fabricantes destas aeronaves querem vender os seus produtos e estão contentes por nós estarmos frequentando suas reuniões e seus encontros”, ele disse. “Todas as coisas que voam devem possuir luzes anticolisão e marcação de propriedade,” para que cada sistema no ar possa ser identificado.

No final da parte formal da conferência, os participantes foram levados para o Instituto de Computação Visual da Universidade de Bonn-Rhein-Sieg, em Bonn, para terem uma ideia do que pode vir a ser, no futuro, o treinamento visual. O diretor do Instituto, o Professor André Hinkenjann, montou um banco extraordinário de telas de alta definição 7 x 5 em 72 megapixels de resolução.

As imagens mostradas eram tão excepcionalmente detalhadas que os participantes familiarizados com os sistemas de simulação de voo ficaram completamente impressionados com o nível de resolução que um sistema tão grande pôde fornecer. Do espaço, o sistema pôde identificar ruas em Nova York ou mostrar os contornos em volta da montanha sobre a qual o Cristo Redentor encontra-se no Rio de Janeiro, Brasil.

A conferência do ADAC do próximo ano será realizada mais uma vez durante a primeira semana de setembro de 2015.

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