Austrália – A CHC Helicopter anunciou no final do mês de maio, um novo contrato de 12 anos com o Departamento de Bombeiros e Serviços de Emergência (DFES)da Austrália Ocidental, para fornecer operações de resgate, busca e salvamento, como também transportes inter-hospitalares, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
O contrato inclui o fornecimento de três novos helicópteros Leonardo AW139, equipados de acordo com as especificações DFES. A CHC fará a transição de pessoal e aeronaves de Bell 412 para AW139, já que todas as aeronaves chegarão até o final de 2023.
O RAC Rescue Helicopter é o único serviço de helicóptero de resgate na Austrália Ocidental, atuando desde 2003. O serviço é financiado pelo Governo do Estado, juntamente com o Royal Automobile Club (RAC) da Austrália, e executado pelo Departamento de Bombeiros e Serviços de Emergência (DFES). Em 2021, voaram cerca de 1.300 horas e completaram 692 missões de salvamento.
Os novos AW139 aumentarão em 75% o alcance em relação aos helicópteros atuais e poderão navegar 16% mais rápido. As novas aeronaves contarão com o sistema de piloto automático DAFCS (Digital Automatic Flight Control System) de 4 eixos, farol de busca, corta fio e guincho elétrico de resgate. Também terão a capacidade de transmitir imagens ao vivo das operações para os comandantes do DFES no solo.
Algumas modificações personalizadas, incluindo um interior aeromédico e um console de missão avançado, serão instalados na Austrália, antes que os helicópteros entrem em serviço.
Mais de 60 AW139 voam na Austrália para uma variedade de operações, que abrangem resgate aeromédico, polícia, transporte offshore e funções governamentais. O pedido também fortalece a colaboração regional com a CHC, que já opera dez AW139 e dois AW189. A frota global de AW139 usados pela CHC estabeleceu recentemente um importante marco operacional superior a 250.000 horas de voo.
Austrália – No dia 05 de janeiro, a organização sem fins lucrativos de resgate aéreo, CQ Rescue, divulgou dados sobre o emprego do seus dois helicópteros Bell 412 em 2020. Com uma aeronave em serviço e outra na reserva, eles voaram 164.000 km em 631 missões, com uma média de quase duas missões por dia, voando mais de 449 km.
CQ Rescue tem como principais parceiros a RACQ (Royal Automobile Club de Queensland) e o Governo do Estado de Queensland e é encarregado pelos resgates nas regiões central e norte do Estado, que fica no nordeste da Austrália. O helicóptero “RSCU 412” é acionado pelo telefone de emergência 000, sob coordenação da Polícia de Queensland ou pela Autoridade de Segurança Marítima Australiana (AMSA).
O CEO da CQ Rescue, Ian Rowan, disse que setembro e outubro foram os meses que tiveram o maior número de acionamentos, com 62 e 63 missões, respectivamente.
“Em 2020, apesar da pandemia Covid-19 e dos desafios que esta comunidade enfrentou, nosso helicóptero e tripulação completaram uma média de 52 missões por mês, algumas missões durando até oito e nove horas e voando centenas de quilômetros para transportar pacientes de locais frequentemente remotos”, disse Rowan.
“Nossa missão mais longa em 2020 foi de uma tripulação que transportou um paciente gravemente doente de Dysart ao hospital de Townsville, em um total de 960 km em pouco mais de nove horas.”
As vítimas de acidente de trânsito transportadas aumentaram 64% desde 2019 e as missões de busca e salvamento aumentaram para 26 missões concluídas em 2020. Whitsundays, incluindo Proserpine, Bowen e Collinsville, foram os destinos mais frequentados pelo serviço de resgate aéreo em 2020, correspondendo em mais de 220 missões.
Os acidentes em regiões agrícolas, incluindo incidentes envolvendo cavalos e gado, aumentaram e o helicóptero realizou 40 transportes de pacientes gravemente feridos, custando cada transporte uma média de US$ 32.000. Cada hora de voo do helicóptero em uma missão, custa para o serviço financiado pela comunidade cerca de US$ 10.500, disse Rowan.
O RACQ CQ Rescue celebrará seu 25º aniversário em 2021. Para manter o serviço ativo são necessários investimentos anuais de US$ 10,5 milhões. Grande parte desse dinheiro é proveniente de doações e patrocínios da comunidade.
“2020 certamente apresentou seus desafios em termos de arrecadação de fundos e operações devido à Covid-19, mas estamos muito orgulhosos de ter mantido um apoio corporativo e comunitário tão maravilhoso que realmente nos permite voar para ajudar centenas de pessoas em seu momento de necessidade extrema e fazer a diferença para tantas vidas em toda a região”, disse ele.
Com o número de missões do helicóptero de resgate aumentando e os tempos de voo e distâncias crescendo substancialmente, esta foi uma representação precisa da necessidade cada vez maior de um serviço de salvamento nesta região. “Todos os dias, com cada vida que salvamos, estamos continuamente provando nosso valor para esta comunidade”, disse Rowan.
Austrália – O contrato de serviços de resgate aéreo da Babcock Australasia com o Governo de Queensland foi estendido por mais três anos para atender as comunidades nas regiões do Estreito de Torres e da Península do Norte.
Até junho de 2024, a Babcock continuará fornecendo suporte aéreo para serviços médicos de emergência, incluindo transferências entre hospitais, resgate aeromédico e busca e salvamento.
Além da extensão, o governo de Queensland forneceu um reforço de financiamento de US$ 1,34 milhão para um segundo helicóptero Bell 412 modificado para missão, ambos operando a partir da instalação da Babcock no Aeroporto de Horn Island.
O diretor administrativo da Babcock Australasia – Aviation & Critical Services, Darren Moncrieff, disse que Babcock iniciou a operação em 2007 e trabalham 24 horas por dia, com tripulações voando mais de 600 horas e respondendo a mais de 430 missões por ano.
“A equipe de Babcock realiza operações diurnas e noturnas, o que pode ser desafiador no Estreito de Torres – uma região sujeita a condições climáticas extremas e onde o transporte para hospitais é limitado. O conhecimento e a experiência de nossos pilotos garantem que as rotas de voo sejam planejadas e conduzidas com segurança e eficiência”, complementou Darren.
Estados Unidos – A Textron Aviation anunciou um contrato de cinco aviões Beechcraft King Air 350 para o serviço aeromédico da Pel-Air, com sede em New South Wales, na Austrália. As entregas dos aviões deverão começar ainda este ano e encerrar em 2021.
Os cinco aviões turboélices King Air 350 serão usados pela Pel-Air para fornecer serviço de ambulância aérea contratada pela NSW Air Ambulance (New South Wales Ambulance), agência governamental que presta serviços móveis de saúde, de resgate e transporte de pessoas com necessidades médicas de emergência em Nova Gales do Sul, Austrália.
As novas aeronaves, que serão baseadas em Mascot, aeroporto de Sydney, substituirão a atual frota mista de aeronaves King Air B200C e B350C que foram usadas para apoiar o NSW Ambulance até o momento. A NSW Ambulance responde a 1,2 milhão de pedidos de ajuda a cada ano, em mais de 80.000 quilômetros quadrados.
Além dos aviões, a NSW Ambulance opera nove helicópteros Leonardo AW139, em sete bases. Os aviões têm capacidade para transportar dois pacientes em macas. Eles contam com um piloto e uma enfermeira de voo. Dependendo dos requisitos clínicos do caso, um médico pode ser adicionado ao voo.
“Estamos muito orgulhosos que a NSW Ambulance tenha escolhido continuar com o King Air em apoio às suas necessidades operacionais críticas de serviços de emergência em Nova Gales do Sul”, disse Bob Gibbs, vice-presidente de Vendas de Defesa e Missões Especiais da Textron Aviation.
“O King Air provou ser muito eficiente, particularmente em operações de ambulâncias aéreas em Nova Gales do Sul, onde grande parte da necessidade é em áreas rurais e pistas com pouca infraestrutura e que dominam nossa área de serviço”, disse Eugene Lee, Chefe de Operações da Pel-Air.”
Austrália – Três bombeiros americanos morreram na quinta-feira (23) na Austrália com a queda do avião-tanque C-130 da operadora canadense Coulson Aviation em que tripulavam. Os serviços de emergência anunciaram que a aeronave caiu durante o combate a um incêndio perto da cidade de Cooma, a nordeste das Montanhas Nevadas, no estado de Nova Gales do Sul.
“Hoje, fica mais uma vez demonstrado que a temporada de incêndios está longe de ter terminado”, disse a chefe do Governo estadual, Gladys Berejiklian, citada pelo jornal “The Sydney Morning Herald”. O avião era um C-130 Hércules adaptado e foi construído nos EUA pela Lockheed Martin. O aparelho levantou da base aérea de Richmond, a segunda mais antiga da Austrália, às 13h local e desapareceu dos radares uma hora depois.
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O comissário de bombeiros de Nova Gales do Sul, Shane Fitzsimmons, adiantou que a causa do acidente ainda não é conhecida, acrescentando que não divulgará os nomes das vítimas até as respetivas famílias serem notificadas. Fitzsimmons descreveu os três bombeiros como “profissionais absolutos”. A Coulson Aviationdivulgou um comunicado dizendo que os seus “pensamentos e orações estão com as famílias dos três tripulantes a bordo”.
A morte dos bombeiros eleva para pelo menos 33 o número de vítimas mortais dos incêndios que lavram na Austrália desde setembro. O fogo também arrasa milhares de casas e meios de subsistência. Mais de 80 mil quilômetros quadrados de território foram afetados.
Segundo um relatório divulgado na segunda-feira pelo Governo australiano, os incêndios florestais estão colocando em risco o futuro de pelo menos 327 espécies protegidas de animais e plantas, destruindo até 80% dos seus habitats. Os especialistas advertem que o impacto catastrófico destes fogos na vida selvagem pode nunca vir a ser conhecido.
As fortes chuvas que caíram no início da semana proporcionaram tréguas em algumas áreas devastadas pelos incêndios, mas o alívio não durou muito tempo.
O primeiro avião Pilatus PC-24 com interior aeromédico foi entregue a Royal Flying Doctor Service da Austrália (RFDS Western Operations) no dia 26 de novembro de 2018, em Stans. Configurado para transporte de pacientes, este PC-24 foi especialmente desenvolvido para atender as necessidades específicas da RFDS e foi equipado para missões aeromédicas em toda a Austrália.
O interior foi equipado em parceria com a Aerolite AG, uma empresa suíça especializada em interiores de aeronaves médicas. A espaçosa cabine pressurizada pode acomodar o equipamento médico necessário e macas para três pacientes e assentos adicionais para o pessoal médico.
Dependendo do tipo de missão, a cabine foi projetada para permitir uma modificação rápida e flexível para máxima liberdade. A grande porta e o dispositivo elétrico de movimentação da maca facilitam o embarque e desembarque do paciente de forma segura e fácil. O PC-24 é o primeiro jato do mundo a oferecer essa possibilidade graças a sua porta e que vem como padrão da fábrica.
Sistemas individuais de oxigênio e energia garantem o monitoramento e o suporte de pacientes com vários parâmetros. Segurança adicional é fornecida na forma de um segundo sistema de energia separado para a cabine e sistemas de comunicação dedicados para a equipe médica, garantindo assim assistência médica ininterrupta.
Em operação contínua desde 1928, a RFDS é uma das maiores e mais profissionais organizações aeromédicas do mundo. Ele fornece assistência médica básica abrangente em toda a Austrália, além de um serviço de emergência 24 horas. A RFDS atualmente possui uma frota de mais de 35 Pilatus PC-12.
A RFDS celebrará seu 90º aniversário com a entrada em serviço do PC-24. O avião será usado para o transporte de pacientes em longas distâncias em conjunto com a frota existente de aeronaves PC-12.
Segundo Kelvin Morton, da empresa DroneAdvantage Austrália, um salva-vidas operando um drone apelidado “The Little Ripper”, efetuou o lançamento de um dispositivo inflável perto das vítimas, que foram capazes de usá-lo para retornar com segurança para a costa.
O resgate ocorreu após um evento com a imprensa local para demonstrar vários recursos do drone como parte de um programa público entre o Surf Life Saving New South Wales (SLSNSW) e o governo estadual de New South Wales (NSW), Austrália.
Um programa público de quase US$ 12,5 milhões, chamado de Shark Management Strategy, implementou o maior programa de vigilância de tubarões com drones de todo o mundo. Este programa, que está atualmente em um período experimental, trabalha em conjunto com o Universidade de Tecnologia de Sydney e os operadores de drones “The Ripper” testam um sistema de inteligência artificial capaz de detectar tubarões com alta precisão em tempo real.
Um complemento ao programa de vigilância é a sua utilização em ocorrências de resgate.
Como parte do programa de teste, o grupo “The Ripper” fornece uma frota de drones, encarregada de operações de vigilância e salvamento. Embora uma série de drones estejam disponíveis através do programa, aqueles que são utilizados pelo SLSNSW consistem em dois tipos de equipamentos: o DJI Phantom 4 Pro e o maior DJI Matrice 600 Pro com seis rotores. O DJi Matrice 600 Pro foi configurado com opcionais que incluem câmeras, sirenes de tubarão e um mecanismo de transportar e lançar um equipamento de resgate.
O projeto
Em 15 de dezembro, as operações foram iniciadas em nove locais com 18 drones de vigilância de tubarões Phantom 4 fornecidos pelo grupo “The Ripper”. Em cada local, voaram um mínimo de sete voos por dia, sendo que em muitos locais voaram mais que isso devido ao entusiasmo com que os salva-vidas adotaram a tecnologia.
O SLSNSW busca a excelência quando se trata de atuar nas operações de salvamento. Quanto mais rápido puderem reagir, mais vidas poderão salvar. É por isso que também implantaram dois drones maiores, utilizados em praias específicas, dependendo das condições prevalecentes. A configuração e decolagem desse drones são extremamente rápidas – menos de 60 segundos -, então há um valor significativo em usá-los como unidades móveis, porém como são mais caros selecionarão o local de onde irão operá-los.
Como parte da configuração de resgate, o grupo The Ripper configurou o drone DJI Matrice 600 Pro com uma câmera óptica Zenmuse Z3 de alta definição, uma sirene de alerta e instalou um mecanismo de lançamento desenvolvido especificamente para o M600. A experiência considerável do Grupo Ripper vem de sua própria iniciativa com as cargas infláveis especialmente desenvolvidas.
Projetado pelo grupo e fabricado sob licença pela SOS Marine na Austrália, o Marine Rescue Pod ULB infla após o impacto com a água e se torna um tubo de aproximadamente 2 metros de comprimento, onde pessoas em dificuldades podem utilizar para flutuar até que guarda-vidas cheguem até elas.
“O Rescue Pod é melhor descrito como uma carga útil semelhante a uma bolsa que é transportada pelo drone”, disse Ross Spencer, diretor-gerente da SOS Marine. “Uma vez que é lançado na água, ele é projetado para se auto-inflar dentro de cinco segundos”.
Eddie Bennet, CEO da Westpac Little Ripper, descreveu sua opinião sobre a utilização de drones de resgate e a sua capacidade de carga útil:
“Houve alguma discussão sobre o envio de drones para auxiliar as pessoas, mas todos os especialistas em segurança das praias concordam que, se é uma questão de potencial afogamento, o risco da utilização de um drone torna-se irrelevante. A próxima parte da equação é o equipamento de resgate transportado e o seu mecanismo de liberação no drone. Nós testamos a capacidade dos drones de transportar dois pods no caso de um deles não cair perto da pessoa em dificuldade, ou se várias pessoas estiverem envolvidas”.
Naturalmente, os helicópteros oferecem uma capacidade de atuação muito maior. Mas essa capacidade vem agregado um custo significativo em treinamento, operação e manutenção, e isso limita o número de plataformas disponíveis para operação.
“Os helicópteros são incrivelmente bons no que eles fazem, e eles monitoram ativamente, através do rádio, todos os eventos em que precisam atuar. O desafio é estar perto da praia onde precisamos de apoio”, afirmou Morton. “Neste caso, estávamos no lugar certo no momento certo com um recurso aéreo que estava sobre a vítima em segundos. Não teríamos conseguido tirá-los da água, mas nós fomos ajudar, e posso afirmar, nós salvamos suas vidas”.
É claro que os drones podem produzir resultados significativos. Mas no campo da busca e salvamento, a atuação está mais focada no aspecto da busca em si, enquanto o aspecto do salvamento está focado no auxílio à vítima, como foi observado neste caso. Os drones são um complemento natural para os recursos de busca e salvamento dos helicópteros, e certamente sua atuação crescerá à medida que mais usuários definirem suas necessidade e requisitos.
O projeto Surf Life Saving New South Wales (SLSNSW) continua até final de abril, quando será efetuada uma avaliação abrangente de seus resultados.
O governo do estado de Queensland na Austrália comprou dois helicópteros AW139. As aeronaves deverão entrar em operação em dezembro de 2018 nas missões de resgate terrestre e marítimo. Como parte do programa geral de remodelação da frota, os AW139 substituirão dois helicópteros Bell 412 operados há muitos anos.
Os novos helicópteros serão adicionados aos três AW139 já utilizados pelo mesmo operador. Com essa compra serão cinco AW139. Segundo a Leonardo essa escolha fortalece a capacidade de resgate do estado, beneficiando-se com mais eficiência em suporte, manutenção e treinamento, pois reduz custos com a padronização da frota.
O AW139 é usado pelo Queensland Government Air (QGAir), uma divisão da Agência de Segurança Pública, com sede em Townsville. Basicamente, os helicópteros realizarão suas missões em toda a região do norte de Queensland, mas também atuarão nas áreas do sul, a fim de assegurar uma melhor cobertura territorial em apoio a toda a população.
A frota atual da QGAir é composta por sete aviões (um B1900, um B350, um Hawker 850XP, um jato Cessna Citation e três Cessna Caravans) e cinco helicópteros (três AW139 e dois Bell 412EP) e possuem bases no aeroporto de Brisbane, Archerfield, Townsville, Cairns, Mt Isa e Horn Island.
As operações realizadas pela unidade inclui transporte aeromédico e de órgãos, de cargas e de dignitários, além dos atendimentos emergenciais, como operação SAR, evacuação aeromédica – EMS, desastres naturais e ações policiais.
Com esta aquisição, a presença da Leonardo no mercado australiano cresce, com mais de 120 helicópteros de diversos modelos operando no país para tarefas civis, utilitárias e militares. Existem 30 helicópteros AW139 na Austrália com diversos clientes.
A Bell Helicopter anunciou a assinatura de contrato com o Departamento de polícia australiano de New South Wales para a venda do primeiro helicóptero Bell 412EPI a ser operado na Austrália. Baseado em Sydney, na Austrália, a polícia de Nwe South Wales deve receber sua nova aeronave no final de 2014.
“Estamos honrados por termos sido selecionados pela Polícia de New South Wales”, declarou Danny Maldonado, vice-presidente executivo da Bell Helicopter de Vendas e Marketing. “A escolha do novo Bell 412 EPI pela Polícia New South Wales, mais uma vez demonstra que o Bell 412 continua a ser um helicóptero com diferencial para operações e missões críticas em todo o mundo.”
Lançado em março de 2013, o Bell 412EPI melhora a plataforma do consagrado Bell 412EP, agora equipado com sistema de glass cockpit Bell BasiX Pro™ totalmente integrado, oferecendo informações críticas de voo e uma maior segurança e consciência situacional. O sistema Bell BasiX Pro™ é projetado especificamente para atender os requisitos de helicópteros bimotores e é otimizado para voos IFR e e operações compatíveis com requisitos de Categoria A e JAR OPS3.
A suíte de aviônicos também inclui mapas digitais de alta resolução, cartas e aproximações eletrônicas, sistema de transponder ADS-B, e alerta de terreno HTAWS e link de satélite XM opcionais. O novo Bell 412EPI também incorpora a nova versão das turbinas Pratt & Whitney PT6T-9 Twin Pac ®, fornecendo 15 por cento mais potência do que o atual Bell 412.
O Bell 412EPI também incorpora o sistema BLR Strake e FastFin ®, que modifica o cone de cauda para otimizar o fluxo de ar e melhorar o desempenho, segurança e sustentação.
Pilotos da aviação geral (particularmente pilotos agrícolas) continuam a atingir fios, assim como linhas de alta tensão, durante o voo. Nos últimos 10 anos, houve cerca de 180 acidentes de colisão com fio na Austrália. Na maioria destes acidentes, os pilotos estavam cientes das linhas de alta tensão antes de atingí-las.
Portanto, o ATSB (Australian Transport Safety Bureau) divulgou 07 simples dicas de como minimizar o risco e evitar colisões com fio.
Dicas de como minimizar o risco de colisão com fios
As estratégias a seguir vão ajudar a minimizar o risco de colisão com fios durante o voo:
1. Certifique-se de que você está fisicamente e mentalmente apto para voar. A fadiga pode afetar negativamente a memória de curto prazo, o tempo de reação, os níveis de alerta e seu foco de atenção.
2. Definir as expectativas dos clientes, de forma que fique claro para eles que a segurança vem em primeiro lugar. Isto inclui o gerenciamento de pressões operacionais e não aceitar tarefas que estejam além de seus mínimos pessoais.
3. Realizar um reconhecimento aéreo antes de operar a baixa altitude. Assim como um mapa detalhado do terreno e um briefing completo da missão são importantes, você também precisa confirmar a localização dos locais onde haja fiação, torres e cabos de alta tensão e outros perigos para você.
4. Reavaliar os riscos quando há mudanças de plano. Tratar quaisquer alterações no seu plano como uma “bandeira vermelha” – algo que você deve considerar e avaliar antes de tomar qualquer decisão.
5. Evite distrações desnecessárias e retome o foco quando estiver distraído. Distração, combinada com a dificuldade de se ver um fio, faz com que seja muito difícil evitar os fios “em cima da hora”.
6. Mantenha as suas limitações de vigilância em mente. A quantidade de tempo gasto em uma tarefa monótona irá afetar a sua capacidade de se manter atento.
7. Procure ativamente por fios. Sem atenção, não há a percepção. É improvável que você note a aproximação da aeronave com fios, se você não estiver ativamente procurando por eles, mesmo que você esteja previamente consciente disso.
O acidente ocorreu em 13 de junho de 2013. Por volta das 19:24h, um helicóptero Bell 412 partiu de Horn Island, Queensland para um voo de treinamento em Prince of Wales Island, no Estreito de Torres. Era uma noite escura, com uma pequena lua crescente e sem horizonte visível. A bordo estavam o piloto em comando (PF – Pilot Flying), que estava em instrução, o instrutor de voo e um tripulante.
O objetivo do voo era de realizar várias aproximações práticas para pouso, utilizando o farol de busca para iluminar o chão. Cada aproximação seria realizada próximo à altura da copa de árvore, de onde um procedimento de arremetida “go-around” seria iniciado. As manobras eram difíceis e exigiam um alto grau de precisão de voo.
No início do dia, a tripulação colocou uma luz estroboscópica no local de destino, de modo que fosse visível no voo noturno. Retornando ao local para o treinamento, eles definiram realizar a sua primeira aproximação prática, voando em direção à luz estroboscópica, enquanto desciam de 2000 pés.
A 1.000 pés acima do solo, o tripulante abriu e travou a porta da cabine. Devido à intensidade do vento, ele não olhou continuamente para fora até atingir uma altura de cerca de 400 pés, após o que, ele dava instruções para orientar o piloto para a área de pouso, quando o “PF” perdeu de vista a luz estroboscópica abaixo do helicóptero.
À medida que se aproximavam da luz estroboscópica, o piloto instrutor olhou para fora da cabine para confirmar se tudo estava bem para continuar uma aproximação visual. Quando ele olhou para trás, viu que eles estavam descendo a uma razão muito alta e que a velocidade era inferior a 35 nós, então ele disse: “Arremete”! Como não houve resposta imediata, ele repetiu a determinação para arremeter.
Embora o piloto em comando tenha tentado iniciar a arremetida (go-around) e respondido “arremetendo”, o tripulante observou que o helicóptero ainda estava descendo rapidamente e se aproximando das árvores. Ele então alertou “subir, subir , subir”! Mas apesar das ações do piloto, a aeronave continuou descendo e ele novamente alertou: “estamos indo para trás, árvores, subir, subir , subir”!
O piloto instrutor também assumiu os controles para ajudar na arremetida e, em seguida, percebeu as árvores em sua visão periférica. Quando o helicóptero desceu entre as árvores, ele avisou : “segurar, segurar, segurar”! O helicóptero atingiu o chão com força e permaneceu de pé.
A tripulação estava ilesa, mas o helicóptero ficou substancialmente danificado. A tripulação “cortou” os motores do helicóptero e acionou flares (dispositivo luminoso de queima, utilizado para sinalização) no local do acidente, para auxiliar equipes de resgate a localizá-los .
O operador do helicóptero levantou a hipótese de que a alta razão descida e a diminuição de velocidade resultou em um estado de vortex (vórtice), uma condição aerodinâmica em que o próprio downwash do helicóptero recircula, levando a uma potencial perda de controle.
Como resultado deste acidente, o operador do helicóptero está realizando uma revisão da gestão da sua Instrução de Segurança de Voo, que irá proibir pousos em locais remotos à noite, sem o auxílio de OVNs/NVGs (Óculos de Visão Noturna).
Os helicópteros de emergência, policiais e as aeronaves de asa fixa do estado de Queensland, na Austrália, serão integradas e operadas em um serviço combinado.
A decisão de criar o novo Serviço Aéreo do Governo surge após uma extensa revisão que analisou qual era a forma mais eficaz e eficiente para operar o serviço público de helicópteros e aeronaves.
A revisão analisou três opções diferentes, incluindo a manutenção do status quo, a terceirização de todo o serviço, ou manter todas as tripulações das aeronaves em um único departamento e efetuar o leasing de aeronaves.
O departamento de polícia e o ministro da Segurança Comunitária, Jack Dempsey, declarou que o governo decidiu manter todas as tripulações das aeronaves sob o seu comando, com as mudanças a serem concluídas até março de 2014.
“Todos os dias nossos pilotos e tripulantes fazem um trabalho fantástico de transporte de pacientes de todas as regiões, bem como missões de transporte de órgãos”, disse ele.
“Em situações de desastres naturais, eles vão além do simples cumprimento do dever, salvando inúmeras vidas de terceiros. Combinando os serviços para garantir que o estado de Queensland obtenha o melhor retorno para o dinheiro investido nas operações aéreas de emergência da polícia e mantendo nossas tripulações experientes de forma a manter um padrão de serviço excepcional”.
“Não haverá nenhuma mudança na capacidade de emergência de helicópteros e aeronaves. Estas mudanças estruturais são todas para garantir que os contribuintes recebam serviços de qualidade com o melhor custo-benefício.”
Fonte: Helihub (tradução e adaptação Piloto Policia a partir do original em inglês)
Um helicóptero, modelo Bell 412, prefixo VH-EMZ, sofreu um acidente em 17/06/13, por volta das 20 horas local, quando realizava um treinamento de aproximação e pouso noturno com a utilização de farol de busca.
O helicóptero veio a colidir suas pás com algumas árvores no local e posteriormente realizou um pouso brusco. Nenhum dos três ocupantes do helicóptero sofreram lesões.
O operador da aeronave é uma empresa contratada pelo governo australiano para prover serviço de resgate e salvamento no estado de Queensland, na Austrália.
O acidente está sendo investigado pelo órgão australiano competente.
A polícia de New South Wales (NSW) – Austrália, incorporou a sua divisão de apoio aéreo seu novo helicóptero, designado PolAir 4. PolAir 4 é um bimotor Eurocopter EC135 P2+ que irá substituir o modelo monomotor atual.
A aeronave está equipada com nova tecnologia de rotor, incluindo rotor de cauda do tipo Fenestron, que é significativamente mais silencioso do que os modelos anteriores.
Ele também permite o aumento da velocidade de cruzeiro para cerca de 220 km/h, o que irá melhorar os tempos de resposta a Wollongong, Central Coast e Newcastle, que agora são rotineiramente patrulhado pelas aeronaves PolAir.
A configuração do novo cockpit fornecerá às tripulações um maior campo de visão durante as operações de busca e salvamento, de dia e noite através do uso de óculos de visão noturna.
Ele será equipado com o estado-da-arte da tecnologia, principalmente para melhorar a segurança de operações à baixa altura e terreno acidentado, com motores mais potentes, que permite ao helicóptero voar com apenas um.
Um piloto automático permite uma navegação precisa para locais remotos e para ajudar as buscas a pessoas desaparecidas e infratores.
O helicóptero também será equipado com o camera FLIR HD, farol de busca Nitesun, um guincho com capacidade para duas pessoas e equipamentos essenciais para o policiamento operacional.
“Estou orgulhoso de ver que o comissionamento do PolAir 4 vai colocar o NSWPF na vanguarda da aviação policiao”, declarou Andrew Scipione, Comissário da Polícia de NSW.
“Este é um dia emocionante para New South Wales. Este helicóptero tem capacidades avançadas, que vai ajudar em muito as operações do dia-a-dia da polícia”.
“O acesso aos avanços tecnológicos, tais como PolAir 4 e seus equipamentos, assegura que somos capazes de atender às necessidades das pessoas em todo estado de New South Wales,” disse Scipione.
Apenas alguns helicópteros deste modelo estão em uso em todo o país. O treinamento especializado dos pilotos foi realizado na fábrica da Eurocopter na Alemanha.
O helicóptero deverá estar totalmente operacional em poucos meses, após o treinamento final e a certificação de equipamentos, da tripulação e aeronaves estarem concluídas.
A unidade aérea da NSW Police Force iniciou suas operações primeira logo após a Segunda Guerra Mundial, com a compra de um avião excedente da guerra de cinco assentos – Avro Anson, com a implantação de voos em áreas distantes para investigar a criminalidade e proporcionar auxílio em desastres.
A unidade aérea foi criada em 1979 como a Air Wing Police com um helicóptero monomotor Bell Jet Ranger, que na época era considerado em estado de arte. Logo depois, houve a compra de mais dois helicópteros Jet Ranger, elevando a frota para três. Essas aeronaves permaneceram em uso até alguns anos atrás, tendo voado um total de 60.000 horas.
A transição para helicópteros Eurocopter Esquilo começou no início de 1990 com a compra de um helicóptero Esquilo bimotor. Esta aeronave foi perdida, infelizmente, logo depois, quando foi atingido por uma onda durante a execução de um resgate de um pescador em Avoca Beach.
Em 1990 a Polícia adquiriu um helicóptero monomotor e um helicóptero bimotor em preparação para o Jogos Olímpicos de Sydney 2000. Em 2007, mais dois helicópteros monomotores foram adquiridos.
Desde 2000, houve um aumento de 65% no número de horas voadas e a utilização de modernas tecnologias e técnicas melhoradas fizeram com que o número de apoios realizados aumentassem em 350% nesse período, o número de criminosos localizados pelas tripulações dos helicópteros aumentou 575%. Nos últimos anos, o helicóptero realiza patrulhas de rotina em Sydney, Wollongong e Newcastle, reduzindo drasticamente os tempos de resposta da polícia as chamadas de emergência.
A unidade emprega seus próprios técnicos de manutenção de aeronaves, permitindo a manutenção das aeronaves em tempo hábil, além do compromisso com as manutenções de rotina. Os técnicos também configuram a aeronave para atender às especificações da polícia.
Confira o vídeo:
O unidade aérea é uma parte integrante da Polícia de NSW, apoiando uma série de missões, incluindo busca e salvamento, apoio à investigação criminal, combate ao terrorismo, uma presença de grande visibilidade, além de prevenção e detecção de infrações.
Nos últimos anos, a unidade participou de operações que resultaram na apreensão de drogas e outros bens no valor de mais de US $ 100 milhões por ano.
A frota atual é composta por cinco helicópteros e uma aeronave de asa fixa, incluindo dois helicópteros monomotores Eurocopter Esquilo, um Esquilo bimotor, um bimotor Kawasaki BK117 (helicóptero de resgate), um bimotor Eurocopter EC135 e um avião monomotor Cessna 206 Stationair.
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