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Aviação do Exército

Exército realiza evacuação aeromédica de criança indígena com quadro clínico de COVID-19

Amazonas – Na manhã de sábado (08), militares do Comando da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, do 4° Batalhão de Aviação do Exército e do Hospital de Guarnição de São Gabriel da Cachoeira realizaram a evacuação aeromédica de uma criança indígena com um ano e oito meses de idade e sua mãe.

Ambas são moradoras da Comunidade Indígena do Maiá, área de difícil acesso, a 170 km de São Gabriel da Cachoeira e a mais de 800 km de Manaus. A criança, da etnia Yanomami, apresentava um quadro clínico de pneumonia e COVID-19, necessitando ser removida da comunidade para o Hospital de Guarnição de São Gabriel da Cachoeira, a fim de receber cuidados médicos.

Chegando ao hospital, a criança foi submetida a uma avaliação pediátrica, realizou exames para a obtenção de um diagnóstico com exatidão e permanecerá internada para receber a medicação e o tratamento médico necessários.

Websérie Cavaleiros de Aço mostra as missões de busca e salvamento realizadas pela Aviação do Exército

A produção nacional Cavaleiros de Aço, uma websérie de oito episódios realizada pela Hunter Press e a Street Films, mostrou recentemente a atuação da Aviação do Exército em missões de Busca e Salvamento (SAR) dentro e fora do Brasil.

A principal missão SAR é apoiar a própria atividade aérea da Aviação do Exército. Mas, além disso, essas equipes levam esperança para as populações em situação de calamidade. O destaque desse capítulo foram as ações de resgate e apoio à população boliviana durante as enchentes que assolaram aquele país em 2014.

Um helicóptero Airbus Helicopters H215M (designado HM-3 na Aviação do Exército) permaneceu na Bolívia executando missões de transporte de cargas, de pessoas e resgates em geral. Além disso, conhecerá também como foi a participação do Brasil na Missão de Observadores Militares Equador-Peru.

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Aviação do Exercito atuou em diversas operações no primeiro semestre de 2019

Brasília – A Aviação do Exército Brasileiro está sempre atuando em operações reais de grande vulto, em apoio à defesa civil e no adestramento da tropa e de tripulantes. Assim, no 1º semestre de 2019, diversas atividades puderam contar com aeronaves da Força.

Um exemplo disso são as ações em Brumadinho, Minas Gerais, após o rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro da mina Córrego do Feijão, ocorrido em 25 de janeiro deste ano. Nesse caso, a missão humanitária da Aviação do Exército no apoio ao resgate de vítimas do acidente teve início no dia seguinte, quando foram empregadas aeronaves dos modelos: HM-1 (Pantera), HM-4 (Jaguar). A operação ocorreu até o dia 4 de fevereiro.

Já em Uberlândia, também Minas Gerais, no período de 7 a 18 de abril, o 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx) deslocou seus meios aéreos e terrestres para a cidade para ações divididas em duas fases: Operação Atena e Escudo.

A primeira teve como finalidade habilitar as tripulações ao voo tático, com instruções de navegação tática. Na segunda fase, o 2º Batalhão operou junto a militares do 36º Batalhão de Infantaria Mecanizada, estabelecendo o binômio helicóptero-blindado, com a realização de infiltrações diurnas e noturnas.

De 8 a 12 de abril, o 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx) deslocou seus meios aéreos e terrestres para a cidade mineira de Pouso Alegre, onde foi desencadeada a Operação Falcão. Executaram-se voos com a finalidade de manter a capacitação dos tripulantes em manobras de pilotagem tática, com aeronaves HA-1 (Fennec) e o HM-4 (Jaguar).

Comando Militar do Oeste comemora 100 anos da Aviação Militar Brasileira

Ascom Exército Brasileiro

Mato Grosso do Sul – O hangar do 3º Batalhão de Aviação do Exército (3º BAvEx) amanheceu em festa na quarta-feira (30). Autoridades civis, militares e familiares comemoraram o Centenário da Aviação Militar.

Ao som do Hino dos Aviadores, a tropa do 3º BAvEx adentrou ao hangar da solenidade, que teve por finalidade realizar a entrega da “bolacha” comemorativa aos aeronavegantes pelo centenário da Aviação Militar Brasileira, que originou a criação da Escola de Aviação Militar, em 1919, no Campo dos Afonsos (RJ), berço da aviação militar.

Comando Militar do Oeste comemora em solenidade, 100 anos da aviação militar brasileira. Foto: CMO e 3º BAvEx

Estiveram em posição de destaque os aeronavegantes da ativa de outras organizações do Comando Militar do Oeste (CMO), bem como, os da reserva, além dos oficiais e praças com maior tempo de aviação no Exército servindo no 3º BAvEx. O Comandante Militar do Oeste, General de Exército Lourival Carvalho Silva, piloto número 45 da Aviação do Exército, foi o primeiro a receber a bolacha alusiva das mãos do Comandante do 3º BAvEx, Tenente-Coronel Glaidson Santos da Penha, por ser o piloto da ativa mais antigo servindo no CMO.

Oportunamente, o General Carvalho entregou a bolacha comemorativa ao Tenente-Coronel Glaidson e demais militares em posição de destaque. A tropa recebeu a condecoração das mãos de seus familiares.

Emocionado, o General Carvalho agradeceu a tropa o trabalho realizado pela aviação. “Essa cerimônia simples, mas emotiva, nos faz relembrar o renascimento de nossa Aviação Militar, que tem tudo a ver com a bolacha que hoje os senhores terão em seus macacões. Tive o privilégio de me juntar à Aviação do Exército em fevereiro de 1987, na base Aeronaval de São Pedro da Aldeia (RJ), onde frequentei o curso de aperfeiçoamento de aviação para oficiais, na Marinha do Brasil.”

Em nome daqueles que tiveram a ideia, coragem, audácia de recriar a nossa aviação, quero agradecer o trabalho dos senhores que vem mantendo e, com certeza, elevando a qualidade do trabalho aqui realizado. Quero ainda agradecer àqueles que realizaram este trabalho que hoje os senhores executam, mas, que também, já não estão entre nós, já nos deixaram, e, com certeza, um dia todos juntos entoaremos o brado que nos caracteriza como aeronavegantes. É com orgulho, satisfação e emoção que saúdo-os com o brado do trabalho que realizam, Aviação… Brasil!”, finalizou o comandante.

Policiais, bombeiros e inspetores penitenciários do RJ farão cursos no Comando de Aviação do Exército em 2019

Gabinete de Intervenção Federal do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – Policiais civis, militares, bombeiros e inspetores penitenciários farão, este ano, cursos de aviação no Comando de Aviação do Exército Brasileiro, com o apoio do Gabinete de Intervenção Federal (GIF), do Estado-Maior do Exército e do Comando de Operações Terrestres.

Foram disponibilizadas 83 vagas – 37 para policiais do Grupamento Aeromóvel da PMERJ, oito para policiais civis do Serviço Aeropolicial da Core (SAER/PCERJ), 24 para o Grupamento de Operações Aéreas (GOA/CBMERJ) e 14 para inspetores penitenciários do Núcleo de Estudos de Implantação do Grupamento Tático Aéreo da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária SEAP (GTA/SEAP).

Mais de 80 agentes farão cursos de aviação em 2019. Foto: Divulgação

Os cursos vão capacitar os agentes em gerência de manutenção de aeronaves, inspetor de aviação e manutenção, mecânico de aeronaves e aviônicos, transporte aéreo, suprimento e serviço especial de aviação. O custo dos treinamentos, caso fossem feitos na iniciativa privada, somaria R$ 600 mil.

De acordo com o Assessor Especial do Gabinete de Intervenção Federal, Coronel Anselmo Rangel dos Anjos, o curso de gerência de manutenção de aeronaves vai durar 39 semanas e vai habilitar os agentes envolvidos a gerenciar toda a logística de aeronaves.

“Eles serão realizados no Centro de Instrução de Aviação do Exército, em Taubaté, e os agentes serão os multiplicadores do aprendizado a seus pares. Essa capacitação será um legado intangível da Intervenção Federal”, disse.

Uma outra contribuição do Gabinete de Intervenção Federal é o planejamento para uma futura reestruturação das Unidades Aéreas dos Órgãos de Segurança Pública. Foi elaborado um estudo para a construção de um heliparque para centralizar em um mesmo espaço físico o abrigo e a realização da manutenção das aeronaves de todos os órgãos do Estado.

Evolução jurídica, contradições e tendência atualizante da Segurança de Voo no Brasil

Eduardo Alexandre Beni
Editor Resgate Aeromédico

Publicado originalmente na Revista DÉDALO da Aviação do Exército, edição de Out/2018

Para aqueles que trabalham com segurança de voo em uma organização sabe como é tormentoso lidar com um incidente, acidente ou qualquer ação que afete a segurança das operações aéreas, especialmente aqueles que causam danos, lesões ou mortes.

Esse é um assunto que nós aviadores, em algum momento da profissão, tivemos que enfrentar. Saber tratar e entender os fatos apresentados e diferenciá-los de fofocas, sensacionalismos, subjetivismos e prejulgamentos é uma difícil tarefa desempenhada por essas pessoas.

Para entendermos melhor a complexa trajetória jurídica da segurança de voo no Brasil, vamos apresentar uma breve evolução histórica das leis e decretos e que foram formatando seu caminho no País, repleta de contradições.

Sabemos que a partir da década de 20 inicia-se um importante desenvolvimento da aviação militar e da aviação civil. Nesse período as atividades de investigação de acidentes eram organizadas e direcionadas nos moldes do inquérito policial.

Naquela época os acidentes eram investigados com a única finalidade de apurar responsabilidades. A Marinha realizava o Inquérito Policial Militar (IPM) e o Exército realizava o Inquérito de Acidente Aeronáutico. Em ambos os casos, eram realizadas investigações com o objetivo de se atribuir ou isentar responsabilidades.

Sabe-se que até o início dos anos 30 não existia formas de controle ou registro das ocorrências relacionadas à aviação civil brasileira. Após a criação da Força Aérea em 1941, esses procedimentos foram reformulados e unificados sob a responsabilidade da Inspetoria Geral da Aeronáutica, sendo criado o inquérito técnico sumário para a investigação dos acidentes aeronáuticos.

Apesar da mudança do nome do procedimento, o modelo da instrução continuava sendo o inquérito. E é esse modelo que perdura até os dias de hoje, embora não seja reconhecido expressamente e não tenha mais o nome de inquérito, mas somente de sua ultima peça que é o relatório final.

A primeira Constituição Brasileira que tratou do assunto foi a de 1934. De forma pioneira o artigo 5°, inciso XIX, letra “a” da Constituição imputou à União competência privativa para legislar sobre direito aéreo, pois a Constituição anterior de 1891 nada falava.

As demais Constituições Federais trataram do assunto dando competência privativa à União legislar sobre direito aéreo. A Constituição de 1946 e a Emenda Constitucional de 1969 utilizaram a expressão direito aeronáutico, exatamente como fez a Constituição de 1988 (Art. 22, inciso I).

Cumprindo norma constitucional da época, em abril de 1948 foi aprovado pelo Decreto N° 24.749 o Regulamento para o Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, que padronizou procedimentos para a investigação.

Segundo a norma, o objetivo da investigação era elucidar o ocorrido e suas causas, constatar as consequências e tirar ensinamentos. Para isso valia-se de providências preventivas ou medidas repressivas. Ainda sobre isso, o decreto dizia que havendo indício de crime ou contravenção seria instaurado Inquérito Policial Militar, paralela ou posteriormente à investigação do acidente.

Observamos que o modelo de investigação (instrução do procedimento) adotado desde o início foi o mesmo utilizado nos inquéritos policiais. Fica evidente que até hoje o sistema tem incorporado o termo investigação como referencial e muito embora tenha evoluído, ainda insiste em seguir esse script, motivando discussões sobre sua utilização ou não em processos judiciais.

De 1948 a 1965 a norma priorizou a investigação, dando menos atenção ao seu caráter preventivo, tanto que o Decerto de 1948 não cita em nenhum momento a palavra “Prevenção”. Em 1949 o Regulamento foi alterado pelo Decreto Nº 26.511, somente no que diz respeito à constituição da Comissão de Investigação e apenas em 1962, através de nova alteração dada pelo Decreto Nº 604, é citado o Anexo 13 da Convenção de Chicago de 1944, que trata da investigação de acidentes aeronáuticos.

Com a inclusão do Anexo 13 inicia-se uma nova perspectiva na investigação, pois o seu caráter preventivo começa a tomar corpo nos procedimentos realizados até então.

Em 1951 nasce a sigla SIPAER identificando o Serviço de lnvestigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, apesar do Decreto N° 24.749 falar apenas em investigação.

Em 11 de outubro de 1965, através do Decreto n° 57.055, a estrutura do SIPAER é alterada e a sigla passa a significar a atividade de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, agora com novo regulamento, cuja missão era orientar e supervisionar a prevenção de acidentes aeronáuticos a executar a sua investigação.

O Decreto manteve em seu texto a regra que havendo indício de crime ou de contravenção, a autoridade aeronáutica mandaria instaurar, em paralelo ou posteriormente, o Inquérito Policial Militar (IPM), a Sindicância ou o Inquérito Administrativo competente.

Um fato novo e é separação das pessoas nos procedimentos, ou seja, quem participasse da investigação não poderia participar do IPM ou da sindicância.

A questão mais relevante nesse decreto é que permitia o envio do Relatório Final à autoridade policial do local do acidente, independentemente de solicitação, a fim de instruir o inquérito policial.

Vê-se que o Relatório Final poderia ser encaminhado a autoridade local sem sequer haver formalização do pedido, o que contraria a filosofia atual. Mais uma vez encontramos nas normas revogadas, motivos que geraram as diversas interpretações sobre a utilização desses relatórios em ações judiciais.

A partir de 1966 inicia-se um processo de geração de conhecimento e busca de técnicas mais modernas de prevenção e de investigação de acidentes aeronáuticos. Como resultado desse movimento realizado pela Força Aérea, em 1971, através do Decreto N° 69.565, é criado o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) com atribuições e responsabilidades de órgão central do SIPAER e em 1972, o Decreto Nº 70.050 aprovou o Regulamento para o Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos dando nova roupagem ao Sistema.

O caráter preventivo assume sua postura definitiva, dando à polícia judiciária a responsabilidade para a realização de investigação nos casos de ilícito penal, entretanto, o Sistema insiste com a terminologia da investigação e com o modelo de instrução inquisitivo.

Com isso, a norma dividiu as ações em razão dos objetivos. O CENIPA investigaria somente para promover a prevenção de acidentes aeronáuticos e a polícia, através do Inquérito Policial, colher elementos sobre materialidade do fato e indícios de autoria para propositura de ação penal.

A curiosidade e a contradição é que nos dois casos utiliza-se o termo investigação e em ambos buscam-se o fatores que deram causa ao acidente, cada um com uma finalidade. Essa ação perdura até os dias de hoje, consolidada com a publicação da Lei nº 12.970, de 2014, que alterou o Código Brasileiro de Aeronáutica e que é questionada por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5667).

O crescimento da atividade aérea no país provocou a necessidade de dinamizar as atividades de segurança de voo. Conceitos foram atualizados e em 1982, através do Decreto N° 87.249, o CENIPA passou a ser uma organização autônoma.

Agora denominado sistema e não mais serviço o SIPAER adquire novo patamar administrativo, permitindo ao CENIPA tornar-se mais funcional, objetivo e dinâmico no seu trabalho de prevenção de acidentes e incidentes aeronáuticos.

Nessa mesma ocasião foi criado o Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), em cujo fórum, sob a direção e coordenação do CENIPA, reúnem-se os representantes de diversas entidades nacionais, públicas e privadas, ligadas às atividades aeronáuticas.

Em 2005 com a criação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) o papel do CENIPA consolida-se. Atualmente é da análise técnico-científica de um acidente ou incidente aeronáutico que se retiram valiosos ensinamentos. Assim, com a melhor definição sobre a aplicação do inquérito, é adotada uma nova filosofia que até hoje tem na prevenção do acidente o seu fundamento, muito embora ainda utilizem o modelo investigativo do inquérito.

Parece que na investigação e nas ações decorrentes de fatos que já ocorreram se gasta muito mais energia e trabalho do que na pesquisa e nas ações preventivas e preditivas.

Importante dizer que, havendo repercussão jurídica, a polícia ou o judiciário poderá utilizar todos os meios de provas legais para a formação de seu juízo. Essa é uma regra universal. Como afastar da Justiça um documento público, como o Relatório Final, que possui informações de interesse público?

Nesse sistema há uma relativização da regra universal da ampla defesa e do contraditório, corroborando com sua origem e característica inquisitiva. Chega a ser tão complexo e contraditório esse sistema, que mesmo tento caráter exclusivamente preventivo, utiliza-se de técnicas e construção tão próximas a de um inquérito que dificulta sua não utilização em um processo judicial, especialmente quando aponta condutas humanas como fatores contribuintes (causas). Curiosamente, mas não coincidentemente, o relatório é a última peça de um inquérito.

Nessa evolução, talvez o que falte para o Sistema seja mudar os paradigmas da investigação e abandonar esse modelo ou essa forma utilizada pelo inquérito. Não entrar em discussões subjetivas, principalmente as que analisam as condutas e aspectos psicológicos e fisiológicos das tripulações. Sabemos que não é uma tarefa fácil.

Ater-se especificamente para as ações que podem contribuir para melhorar a segurança de voo e não exclusivamente as que contribuíram com o acidente. Pois se mantém sua atenção nas causas, especialmente nas humanas, indiretamente aponta responsabilidades e aí retomamos a discussão.

Investir mais na pesquisa, prevenção e na predição é o melhor caminho. Investigação é assunto para a polícia e para a justiça. O CENIPA evoluiu muito seus processos de análise e pesquisa de um acidente aeronáutico, porém precisa atualizar a forma e abandonar modelos que induzem ou conduzem ao inquérito, especialmente as terminologias e a forma de construção do relatório.

Embora o sistema acredite na filosofia da prevenção, a Lei nº 12.970/2014 que trata do acesso a informações do SIPAER e sobre sigilo nas investigações de acidentes aéreos no Brasil, está sendo questionada pela Procuradoria Geral da República através de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5667), com pedido de liminar ao STF.

Segundo a ADI, as análises e conclusões da investigação do SIPAER não podem ser utilizadas para fins probatórios em processos e procedimentos administrativos e judiciais, além de restringir o acesso de pessoas e órgãos envolvidos às informações que são de seu legítimo interesse e necessárias ao cumprimento de sua missão constitucional, como o Ministério Público e a polícia judiciária.

Como isso, percebemos que o sistema ao se tornar hermético gera mais conflitos que soluções. A história mostrou que o sistema abandou o inquérito, porém manteve a investigação que é o seu modal de atuação e mantém modelo e forma de instrução semelhante.

Talvez esteja ai o paradigma a ser vencido. Essa relação de controle e poder não fortalece o SIPAER. Abandonar agora a investigação e adotar um modelo que tenha relação com o que se pretende que é exclusivamente a prevenção de novos acidentes seja mais recomendável.

Pesquisar e propor ações para correção e melhorias do sistema e deixar a investigação para a polícia. Pesquisar as causas para apontar as melhorias e ponto. Transformar a pesquisa de um acidente em procedimentos ou recomendações que melhorem efetivamente a segurança, abandonando esse modelo investigativo.

O sistema evoluiu muito nessas décadas, mas se pretendem manter relação harmoniosa e complementar com o Judiciário e com a Polícia, essa atualização do sistema ajudará muito a segurança da aviação e das pessoas e o Brasil pode ser o pioneiro nisso.

Aviação do Exército presta apoio à comunidade e realiza resgates em áreas remotas de selva

Amazonas – Num ambiente de cooperação e integração entre Brasil e Colômbia, no contexto de ações humanitárias e proteção da vida humana do AMAZONLOG17, mais uma evacuação aeromédica (EVAM) foi realizada durante o Exercício Logístico Multinacional Interagências.

Na manhã de sábado (11), uma equipe do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx) deslocou-se de Tabatinga (AM) ao município de Vila Bittencourt (AM), que fica a 329 km de distância, para remover um senhor de 54 anos.

Aviação do Exército presta apoio à comunidade e realiza resgates em áreas remotas de selva. Foto: Cap Alzimir e TC Pinheiro
Aviação do Exército presta apoio à comunidade e realiza resgates em áreas remotas de selva. Foto: Cap Alzimir e TC Pinheiro

Raimundo Pena, colombiano, sofreu um acidente que causou traumatismo crânio-encefálico na noite anterior. Os primeiros socorros foram prestados pela médica do 3º Pelotão Especial de Fronteira (3º PEF), mas o apoio aéreo foi imprescindível para salvar a vida da vítima, em virtude da distância até uma cidade com maior suporte de saúde e da ausência de rodovias.

A aeronave utilizada para o EVAM foi um helicóptero HM-1 Pantera, que levou o Ten médico John Reatiga e o Sgt socorrista Carlos Castro, militares colombianos, para prestar o atendimento. O resgate durou cerca de três horas, incluindo o percurso de ida e volta e o tempo em solo. O morador foi levado ao Hospital de Letícia, na Colômbia, onde foi diagnosticado com uma hemorragia interna. Ele necessita de cuidados, mas a situação está estável.

Mais um atendimento

No sábado ainda, o 4º BAVEx voltou a colaborar de modo decisivo para o atendimento de mais uma emergência de saúde. Na comunidade indígena Massapê, uma aeronave Cougar EB 4001 aguardava em solo representantes da Secretaria Especial de Saúde Indígena e Fundação Nacional do Índio, quando foram acionados para uma missão de aproveitamento de esforço aéreo. Um bebê do sexo feminino, sofrendo graves consequências da malária (desnutrição e desidratação profundas), necessitava de remoção imediata.

Aviação do Exército presta apoio à comunidade e realiza resgates em áreas remotas de selva. Foto: Cap Alzimir e TC Pinheiro
Aviação do Exército presta apoio à comunidade e realiza resgates em áreas remotas de selva. Foto: Cap Alzimir e TC Pinheiro

A aeronave pilotada pelo TC Pinheiro e Maj Quartieri tomou o rumo da comunidade de Remansinho, para onde o bebê, sua genitora e um médico estavam se deslocando em um barco, com direção a Tabatinga, onde chegariam quatro dias depois.

Com o socorro aéreo, a viagem a Tabatinga foi abreviada para cerca de uma hora. Já em solo, no local do destino final da EVAM, uma ambulância da INFRAERO previamente acionada pela tripulação aguardava a chegada da criança, que passou a contar com cuidados médicos em Tabatinga.

Ao longo do AMAZONLOG17, já foram realizados quatro resgates em áreas remotas da Selva Amazônica. Mais uma vez, a agilidade e a prontidão do Exército em atender ao chamado de apoio à população ajudaram a salvar vidas.

Aviação do Exército presta apoio à comunidade e realiza resgates em áreas remotas de selva. Foto: Cap Alzimir e TC Pinheiro
Aviação do Exército presta apoio à comunidade e realiza resgates em áreas remotas de selva. Foto: Cap Alzimir e TC Pinheiro

Fonte: Agência Verde-Oliva.

Helibras entrega mais duas aeronaves modernizadas para o Exército Brasileiro

A Helibras acaba de entregar mais duas aeronaves modernizadas para o Exército Brasileiro. Seguindo o cronograma de entregas do ano, um Fennec (H125M) e um Pantera (AS 365 K2) partiram na última semana rumo ao 1º e 2º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEx), respectivamente, em Taubaté (SP).

Os novos motores do Pantera proporcionam incremento da potência em 40% e extensão da vida útil por 25 anos
Os novos motores do Pantera proporcionam incremento da potência em 40% e extensão da vida útil por 25 anos

As entregas são parte do projeto de modernização dos helicópteros, firmado em 2009 e 2011, que prevê a modernização de 34 unidades do Pantera e 36 unidades do Fennec. O Pantera recebeu a instalação dos motores Arriel 2C2CG, novo piloto automático digital, equipamento de visão noturna e corta-cabos (dispositivo de proteção que evita acidentes em casos de choque com fios elétricos) e revitalização da célula.

Já o Fennec, versão militar do tradicional Esquilo, agora conta com o Sistema Glass Cockpit, novos Sistemas de Comunicação e Navegação digital, Piloto Automático dois eixos, novo Braço de Armamento, entre outros.

A Helibras já entregou 25 helicópteros, sendo 17 Fennecs e 8 Panteras para o Exército Brasileiro. Outras duas aeronaves, uma de cada modelo, estão no cronograma de entregas para este ano.

Entre os destaques da modernização do Fennec está a instalação do braço de armamento padrão OTAN
Entre os destaques da modernização do Fennec está a instalação do braço de armamento padrão OTAN

Aviação do Exército completa 31 anos

Em 03 de Setembro de 1986 era criada a Aviação do Exercito (AvEx) através do decreto Nº 93.206/86. Na mesma data também foi criado o 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx – Batalhão Falcão) através do decreto Nº 93.208/86. Hoje a Aviação do Exército completa 31 anos de operações aéreas.

Nova-AvEx-020

Na década de 80, o Estado-Maior do Exército iniciou os estudos doutrinários do emprego de aeronaves de asas rotativas em proveito das forças de superfície. Os estudos culminaram na criação da Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) através do decreto Nº 93.207, de 03 de Setembro de 1986.

A Aviação passou a tomar forma com a instalação do 1º BAvEx na cidade de Taubaté-SP, em janeiro de 1988. Esta localidade foi escolhida, dentre outras, por sua posição estratégica no eixo Rio – São Paulo e por sua proximidade aos importantes centros industriais e de pesquisa na área da aviação, como a Embraer, Helibras e Centro Técnico Aeroespacial.

Canteiro de obras das novas instalações, foto de fevereiro de 1989
Canteiro de obras das novas instalações, foto de fevereiro de 1989

Outro marco da implantação foi a concorrência realizada, em 1987, que culminou com a aquisição de 16 Helicópteros HB350L1 – Esquilo (HA-1) e 36SA – 365K Pantera (HM-1) do Consórcio Aeroespatiale/Helibras e com a entrega, em abril de 1989, do primeiro helicóptero Esquilo ao 1º BAvEx.

Após o recebimento das 52 aeronaves adquiridas e em face da reorganização da AvEx e da necessidade de mais helicópteros, por meio de um termo aditivo ao contrato com o consórcio Aeroespatiale/Helibras, foi comprado um lote de 20 AS550A2 FENNEC (versão do helicóptero HA-1).

HA-1 "Fennec"
HA-1 “Fennec”

Como consequência da participação do Exército Brasileiro na missão de observadores militares Peru-Equador (MOMEP), foram adquiridas quatro aeronaves S70-A (Black Hawk) em 1997. Encerrada a missão, as aeronaves seguiram da Fronteira Peru-Equador para o Brasil e, em 1999, passaram a integrar o 4º Esquadrão de Aviação do Exército, sediado em Manaus-AM.

Os pioneiros da aviação tiveram sua formação nas Forças irmãs e após receber os conhecimentos obtidos na Marinha e na Aeronáutica, foi possível criar um pólo de difusão de tais conhecimentos na própria AvEx, que hoje, além de formular e estabelecer doutrinas inerentes à aviação, é capaz de formar seus próprios especialistas.

Helicóptero EC 725 - Jaguar.
Helicóptero EC 725 – Jaguar.

Atualmente, centenas de alunos, oficiais e praças são possuidores de cursos ou estágios realizados na AvEx, muitos dos quais estão distribuídos pelo Brasil, levando consigo a semente dos ideais da aviação. A cada dia a AvEx consolida-se como uma aviação capaz e exemplar, não somente no cenário nacional mas também no internacional.

Operando as aeronaves HB350L1 – Esquilo (HA-1), AS550 – Fennec (HA-1), AS365K – Pantera (HM-1), S70A – Black Hawk (HM-2), AS532UE – Cougar (HM-3) e EC725 – Jaguar (HM-4), são mais de 90.000 horas voadas em regiões e climas diversificados, seja na caatinga ou nas imensidões amazônicas, nos pampas ou na cidade.

Conheça a história:

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Como tudo começou

A origem da Aviação do Exército tem como cenário os campos de batalha de Humaitá e Curupaiti, na Guerra da Tríplice Aliança. Ao Patrono do Exército, Duque de Caxias, coube o pioneirismo de empregar balões cativos em operações militares na América do Sul, com a finalidade de observar as linhas inimigas. Após a Guerra, foi criado o Serviço de Aerostação Militar, cujas atividades balonísticas se desenvolveram por mais quarenta e sete anos.

Em 1912, o Aeroclube Brasileiro recebeu da União parte do terreno da “Invernada dos Afonsos”, no Rio de Janeiro-RJ, para que nele fosse construído o aeródromo. No ano seguinte (1913), surgiu ali a primeira escola de aviação do Exército, a Escola Brasileira de Aviação (EBA), ocasião em que foram adquiridos os primeiros aviões do Exército de fabricação italiana.

A escola recebeu 60 militares do Exército e da Marinha e contava com instrutores estrangeiros. Em 1915, esses aviões foram empregados sob o comando do General Setembrino, na Campanha do Contestado. (Decreto nº 13.451, de 29 de Janeiro de 1919 que cria o curso de aviação)

Escola de Aviação Militar no Campo dos Afonsos em 1919. Arquivo Musal/FAB.
Escola de Aviação Militar no Campo dos Afonsos em 1919. Arquivo Musal/FAB.

O Então, Tenente Aviador Ricardo Kirk, Diretor da Escola de Aviação e Comandante do Destacamento de Aviação, faleceu nesta campanha em 1º de março de 1915 durante uma missão de reconhecimento aéreo onde hoje está localizado o município de General Carneiro-PR.

Em reconhecimento pelo seu pioneirismo e inúmeros feitos, o Ten Kirk foi promovido “post mortem” ao posto de Capitão. Também por sua importância, é considerado, por todos os aviadores da Força Terrestre, como o maior herói da Aviação do Exército.

Em 1927, através da Lei Nº 5.168, a Aviação Militar passou por uma fase de reorganização e desenvolvimento, criando-se a Arma de Aviação do Exército. Com aviões novos e a vinda da Missão Militar Francesa de Aviação, foi dado um grande impulso para a Escola de Aviação Militar e, consequentemente, para a nova Arma.

Oficiais do Exército Brasileiro, dentre eles o general Setembrino de Carvalho e o tenente Ricardo Kirk, em Porto União, região do Contestado.
Oficiais do Exército Brasileiro, dentre eles o general Setembrino de Carvalho e o tenente Ricardo Kirk, em Porto União, região do Contestado.

A primeira unidade aérea da Aviação Militar foi criada em maio de 1931, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro-RJ, e denominada Grupo Misto de Aviação. O então Major Eduardo Gomes, comandou o Grupo Misto de Aviação e o 1º Regimento de Aviação do Exército e que atuaram no combate aos revolucionários paulistas na Revolução de 1932.

Por decreto presidencial, em 20 de janeiro de 1941, foi criado o Ministério da Aeronáutica, atribuindo-se à Força Aérea Brasileira a exclusividade da realização de estudos, serviços ou trabalhos relativos à atividade aérea nacional, extinguindo-se o Corpo de Aviação da Marinha e a Aviação Militar, encerrando, assim, a fase inicial da Aviação do Exército.

Com isso, a antiga Escola de Aviação Militar foi desativada e, em seu lugar, criou-se a Escola de Aeronáutica, também em 1941, que passou a formar os aviadores militares do país até 1971, quando foi foi transferida para cidade de Pirassununga-SP e passou a denominar-se Academia da Força Aérea (AFA).

Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. Arquivo Musal FAB
Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. Arquivo Musal FAB

Texto produzido por Piloto Policial, com informações do CAvEx e FAB.

 

Exército Brasileiro lança seu simulador de voo do helicóptero AS350

Alunos do Curso de Pilotos de Aeronaves do Exército brasileiro experimentaram nesta segunda-feira (16/07), pela primeira vez, um simulador de voo de helicópteros Esquilo. O equipamento é estreante em instruções de aviação do Exército e foi desenvolvido com tecnologia nacional. O G1 acompanhou, com exclusividade, as primeiras aulas ministradas com o equipamento, em São Paulo.

O simulador levou cerca de quatro anos para ser concluído e precisou de quase R$ 4 milhões em investimentos. “Tudo nesse simulador foi feito no Brasil, inclusive algumas peças tiveram que ser moldadas porque não eram encontradas para compra. Até mesmo o software com as informações de voo foi desenvolvido aqui, e poucos países no mundo têm condições de produzir toda essa tecnologia. O Brasil passa a integrar esse seleto grupo”, diz o instrutor do curso, Major Alexandre Rocha.

O projeto, que já está finalizado segundo Rocha, foi desenvolvido pelo Exército em parceria com a Spectra Tecnologia. Falta agora apenas a homologação pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que as horas de treinamento com o simulador contem efetivamente para os pilotos como horas de voo. O equipamento promete ser muito próximo da realidade, com a adoção da tecnologia “full motion”, que faz com que o simulador se movimente em sua base para reproduzir movimentos e manobras de um helicóptero real.

Para os alunos, a expectativa pela especialização e conclusão do curso é grande. “Nós ficamos meses aprendendo a teoria e esse momento é a coroação de tudo isso. Hora de colocar em prática tudo que foi aprendido”, afirma o tenente Schäfer, 27 anos, um dos alunos do curso. Ainda nesta semana, 21 alunos virão de Taubaté à capital paulista para ter ao menos uma hora de voo cada um no simulador.

Além da proximidade com um voo real e, portanto, a economia em horas de voo, o simulador permite um treinamento mais efetivo de situações de pane e emergência, que não são possíveis nas aeronaves reais. “Até o ano passado os alunos terminavam as aulas teóricas e iam direto para as aeronaves, sem nunca ter tido qualquer experiência de pilotagem. Treinos de panes só eram feitos no exterior, nos Estados Unidos ou na Europa. Esse simulador torna as aulas muito melhores e amplia consideravelmente o aproveitamento dos alunos nas 80 horas de voo que farão para concluir sua formação. O Curso de Pilotos de Aeronaves do Exército tem duração de 1 ano, sendo o primeiro semestre de aulas teóricas e o segundo de aulas práticas.

No futuro, de acordo com a expectativa do Exército, o simulador poderá ser usado para treinamento de pilotos da Polícia Militar, Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros. Ainda não há, porém, previsão para essa utilização. “O Esquilo é a aeronave usada para instrução, a primeira que se aprende a pilotar, e a mais vendida no mundo. Por isso começamos pela criação de um simulador dessa aeronave e a ideia é que essa tecnologia seja acessível àqueles que precisam usar o helicóptero, como pilotos das polícias Militar e Civil e dos Bombeiros”, diz Major Rocha.

O equipamento também deverá ser usado em cursos de gerenciamento de crises e panes para pilotos já formados e experientes. “Usamos treinadores sintéticos para esse treinamento, mas eles não possuem movimentação. Agora será possível avaliar melhor as habilidades dos pilotos de consciência situacional e processo decisório”, diz o Major Sazdjian, oficial de segurança de voo do Exército.

O simulador de voo de helicóptero esquilo está na capital paulista, onde recebe alunos e instrutores de Taubaté nesta semana. O equipamento deverá ser levado, nos próximos meses, para Taubaté, ao Centro de Instrução de Aviação, onde ocorrem todos os treinamentos referentes à aviação do Exército brasileiro.

Fonte: G1, via Voo Tático

O simulador de helicópteros do Exército Brasileiro

O Exército apresentou o primeiro simulador de voo para helicópteros totalmente desenvolvido no Brasil. O simulador de voo de helicópteros, batizado de “SHEFE” (Simulador para Helicópteros Esquilo e Fennec), foi todo desenvolvido no Brasil e parece uma esfera de quatro metros de diâmetro.

O realismo atinge o nível de qualidade dos melhores simuladores disponíveis no mundo. As imagens reproduzem a topografia de várias regiões brasileiras. O capitão Fantonelli explica que os instrumentos dão aos pilotos a sensação de comandar um helicóptero. “A sensação é de que está voando mesmo.”

O projeto custou R$ 3 milhões e levou quatro anos para ficar pronto. Todos os comandos são processados por um programa de computador, que controla as imagens e os equipamentos chamados de atuadores.

A esfera, que pesa uma tonelada, parece solta no ar. Principalmente com um repórter no comando. “Eu nunca mais vou reclamar do piloto do helicóptero da Globo que faz balançar o Globocop”, fala César Menezes.

Num treinamento de verdade, os sacolejos são de propósito. “Quando ele olha para um equipamento do painel, numa determinada condição de voo, ele vai identificar o comportamento do motor da aeronave exatamente como é o comportamento na realidade”, explica o gerente do projeto, major Marcelo Nunez.

Os treinamentos custavam para o exército US$ 1.700 mil por hora de voo, sem contar viagem e hospedagem, já que o simulador usado até agora, fica na França. Um equipamento vai treinar todos os 250 pilotos da aviação do Exército Brasileiro.

São eles que resgatam vítimas de inundações e deslizamentos de terra e dão apoio a operações como as que foram feitas em favelas do Rio de Janeiro. “Aviação é experiência, hora de voo. É imprescindível que os pilotos estejam voando mais e com o simulador vamos conseguir fazer isso”, avisa o comandante de aviação do Exército, general Eduardo Diniz. Simulador permite preparar as tripulações para situações de emergência, que não podem ser treinadas no ar porque o risco seria muito grande.

Fonte: Jornal da Globo / Reportagem: Cesar Menezes

Fotos: CIAvEx

CENIPA promove o XI Curso de Gerenciamento da Segurança Operacional

Entre 09 a 13 de Maio de 2011, foi realizado pelo CENIPA/CAVEx o XI Curso de Gerenciamento da Segurança Operacional voltado para capacitar os profissionais da aviação, dentre eles, os gestores, pilotos, engenheiros, tecnólogos, mecânicos, médicos e psicólogos, a desempenharem atividades relacionadas ao gerenciamento da segurança operacional, em conformidade, com os critérios estabelecidos pela OACI.

Formatura do Curso de Piloto de Combate/EB

Após 06 meses de muito estudo e dedicação, o Ten Cel PDMF Yamazaki e Maj CBMERJ Rammon Dias, além de militares do Exército Brasileiro e Marinha do Brasil  se formarão no Curso de Piloto de Combate do Exército Brasileiro. É a primeira vez na historia que militares da Aviação de Segurança Pública participam e concluem o referido curso de especialização da Aviação do Exército. Serão duas formaturas, uma de brevetação e outra de conclusão.

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