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Operadora aeromédica inglesa comemora 35 anos salvando vidas

Inglaterra – A Cornwall Air Ambulance Trust (CAAT) está comemorando 35 anos de operação desde o seu lançamento como o primeiro serviço de ambulância aérea dedicado do Reino Unido em 1987. A instituição de caridade serviu de inspiração para as 23 operadoras de ambulâncias aéreas que atendem regiões do Reino Unido, operando mais de 40 aeronaves.

O CAAT, que atende em grande parte a região rural e marítima da Cornualha e Ilhas Scilly, no sudoeste da Inglaterra, realizou mais de 31.000 missões desde o lançamento do serviço. Somente em 2021, o serviço foi acionado para 1.092 atendimentos em toda a região, sendo 733 ocorrências com o uso de um helicóptero, em atendimentos diversos de emergências médicas a lesões relacionadas a traumas.

Atualmente, a CAAT opera dois helicópteros: um AgustaWestland AW169 (G-CRWL), que entrou em serviço em abril de 2020 e foi adquirido após uma campanha pública de arrecadação de fundos que arrecadou quase de £ 3 milhões; e um AW109 (G-KRNO) alugado da Castle Air, como aeronave reserva. Ambas as aeronaves são mantidas pela Castle Air, em acordo assinado em novembro de 2021.

As novas aeronaves estão equipadas com uma gama de modernos equipamentos médicos de emergência. A instituição de caridade começou a transportar hemoderivados no início de 2021, realizando sua primeira transfusão de sangue no local, em fevereiro daquele ano.

O gerente da CAAT, Tim Bunting diz: “Não há dúvida de que este serviço de salvamento é vitalmente necessário neste município. Mas, o mais incrível é que é completamente financiado pela generosidade do povo da Cornualha. Sem o seu apoio, nossa equipe não poderia fazer o que faz, que é ajudar a salvar vidas e manter mais famílias unidas na Cornualha. O público nos apoiou orgulhosamente nos últimos 35 anos. Hoje, precisamos deles para nos manter voando por muitos, muitos mais.”

Pá do rotor principal do AW109 da operadora LifeFlight foi atingida por ambulância em Maine, EUA

EUA – Na madrugada de segunda-feira (18), um helicóptero AW109, N901EM, da operadora LifeFlight de Maine foi atingido por uma ambulância e provavelmente precisará de uma nova pá do rotor principal. Ninguém ficou ferido quando a ambulância tocou a pá do helicóptero.

A aeronave foi enviada para East Machias, Maine, para atender um paciente, vítima de acidente de trânsito. Por volta da meia noite, quatro pessoas ficaram feridas após o veículo onde estavam colidir com uma árvore na Halls Mills Road, em Whiting. O pouso aconteceu em um campo de atletismo da escola Washington Academy.

A ambulância se aproximou do helicóptero pousado e com os rotores parados, quando atingiu a pá do rotor principal. Outro helicóptero foi despachado para atender o paciente e o helicóptero danificado permaneceu pousado.

Segundo relatos preliminares, a equipe da ambulância e da aeronave estavam cuidando do paciente e pediram a um bombeiro voluntário de East Machias que conduzisse a ambulância até onde o helicóptero estava esperando. O bombeiro dirigiu muito perto da aeronave e acertou a pá da aeronave.

“O bombeiro também atua como despachante do Corpo de Bombeiros de Machias e tem licença para dirigir caminhões de bombeiros para o departamento e ambulâncias da cidade”, disse Bill Kitchen, Prefeito de Machias. Segundo relatos, o dano na ambulância foi mínimo.

A operadora aeromédica LifeFlight of Maine opera três helicópteros AW109 e um avião Beechcraft King Air B200. Em 2020 transportaram 2.266 pacientes e em 2019, 2.237. Desde o início do serviço em 1998, cerca de 40.000 pacientes foram transportados com segurança por via terrestre ou aérea.

Nota da Operadora Aeromédica (CLIQUE AQUI)

Some of you have probably heard that one of our LifeFlight helicopters, N901EM, had a mishap with an ambulance while picking up a patient on scene in East Machias very early Monday morning. Here are 7 important pieces of information about this story that we want everyone to know:

1. Crews from East Machias Fire Rescue, Machias Fire Rescue, Machias EMS, the Washington County Sherriff’s Office, and from other communities were called to the scene of a horrendous motor vehicle crash in the early hours of Monday morning. The professionalism they exhibited and the care they provided for all the patients involved in the accident are the most important pieces of this story.

2. The patient we were called to assist was cared for by a LifeFlight team immediately upon arrival at the landing zone, and was then safely transported to Northern Light EMMC by another LifeFlight helicopter that was already in the air at the time of the call. A third LifeFlight aircraft responded to another patient at one of the coastal hospitals. Sometimes our aircraft hopscotch around as we care for patients in many parts of the state.

3. No one was injured in the inadvertent contact between the ambulance and the helicopter’s main rotor blade. The aircraft was on the ground and not running. In the middle of the night, the lighting was not the best.

4. Out of an abundance of caution, LifeFlight’s partners at SevenBar Aviation and Leonardo Helicopters performed an extensive and detailed engineering analysis to be certain there were no other components damaged.

5. N901EM will be flown back to Bangor today and after final inspections will be returned to service with the LifeFlight teams aboard, responding to calls to care for patients across Maine.

6. No one wants an accident to happen and there’s no question they can be disruptive. But when we experience something like this, we all get back to work as quickly as we can, and most importantly learn from the experience. By working together across the emergency care system we can save lives AND build a better EMS system.

7. All of us at LifeFlight, and everyone in Maine, are eternally in the debt of the EMS and public safety first responders who are there when we need them, 24/365 and at a moment’s notice caring for their neighbors and communities. We are proud to call the EMS, Fire Rescue, and public safety teams in East Machias, Machias, Whiting, and all the surrounding towns and hospitals across Washington County, our colleagues, friends, and partners in care.

In addition to our emergency care partners, we also want to give a big shout out to the Washington County Sherriff’s Office and Washington Academy for their support, and for keeping watch over their unexpected guest.

Thomas Judge, Executive Director, LifeFlight of Maine

Agência do Reino Unido publica relatório sobre colisão com pássaro em helicóptero aeromédico

Inglaterra – No dia 12 de agosto, a Agência de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB – Air Accidents Investigation Branch) do Reino Unido publicou relatório sobre colisão com pássaro em um helicóptero AW109, G-TAAS, de uma operadora aeromédica, em Carsington Water, Derbyshire, no dia 22 de abril de 2021.

Segundo o relatório, a cerca de 1.000 pés de altitude e 140 kt, enquanto o helicóptero retornava para o Aeroporto de East Midland, depois de realizar uma operação aeromédica, um pássaro atingiu o para-brisa esquerdo do helicóptero.

O para-brisa se estilhaçou e o pássaro entrou na cabine atingindo um tripulante (technical crew member – TCM) que usava capacete. O piloto conseguiu realizar um pouso de emergência e o todos a bordo saíram ilesos. Os detritos do para-brisa também atingiram uma das pás do rotor principal, causando danos no bordo de fuga.

Segundo apontou o relatório, o para-brisa do AW109 não foi projetado para resistir a colisões com pássaros e os requisitos de certificação do projeto (CS-27) não fazem essa exigência para helicópteros leves.

Em fevereiro de 2021, a EASA (European Union Aviation Safety Agency) publicou o NPA 2021-02 para consulta pública sobre “segurança do ocupante do helicóptero em caso de colisão com pássaros” e uma decisão sobre alterações nas especificações de certificação (CS-27) poderá ser publicada no segundo semestre de 2022.

Além das alterações propostas alcançarem as aeronaves de asas rotativas recém-projetadas, a EASA também considera a aplicação das regras às frotas existentes e também à produção futura de aeronaves de asas rotativas já certificadas.

Homem picado por cobra é socorrido por equipes de resgate no Condado de Salt Lake, EUA

EUA – Na quarta-feira (03), o Serviço de Busca e Resgate do Xerife do Condado de Salt Lake (SLCOSAR), Utah, foi acionado para resgatar um homem na trilha do Thayne Canyon. Ele ligou para o 911 e relatou ter sido picado por uma cobra, tinha inchaço no tornozelo e não conseguia andar.

O SLCOSAR enviou três equipes para a montanha com equipamentos médicos e para retirar o paciente do local. Como estava em área de mata e de difícil acesso foi necessário o emprego do helicóptero (AW109 K2) da Intermountain Life Flight. A operadora civil possui certificação da FAA (Federal Aviation Administration) para realizar operações de resgate em montanha.

A equipe do helicóptero solicitou aos socorristas do SLCOSAR que levassem a vítima até uma área mais segura para que pudesse ser içado através do guincho do helicóptero. A equipe de Busca e Resgate avaliou o paciente e levou o homem até o local indicado, onde foi realizado seu resgate. A operação durou cerca de 3,5 horas.

As sete bases da Intermountain Life Flight estão distribuídas no Estado de Utah, localizadas ao longo da Wasatch Front e em St. George. Para sua operação 24/7, além de suas equipes especializadas em resgate e transporte aeromédico, possuem um frota de sete helicópteros (5 AW109 Grand New e 2 AW109 K2) e três aviões (2 King Air B200 e 01 Cessna CJ4). Desde sua criação em 1978, já foram transportados mas de 65.000 pacientes.

Helicóptero aeromédico que se acidentou em Portugal voava abaixo dos mínimos e colidiu com torre, apontou relatório

Portugal – “A investigação determinou como causa mais provável para o acidente o contato do rotor principal da aeronave com o mastro de uma torre de radiodifusão”, apontou o Relatório Final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

Em 15 de dezembro de 2018, o helicóptero, modelo AW109S, do serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e operado pela empresa Babcock, regressava à sua base de origem, em Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, após realizar transporte aeromédico de uma paciente para um centro hospitalar do Porto. (Operação HEMSHelicopter Emergency Medical Service). (Clique e saiba mais sobre o acidente)

Após o transporte, o comandante da aeronave, ao avaliar a meteorologia local, decidiu aguardar por melhores condições. Às 18:35 decolaram em direção ao heliporto de Paredes-Baltar para reabastecer. A investigação realizada determinou que o helicóptero voava abaixo da altitude exigida, a fim de permitir ao piloto manter contato visual com o terreno.

O acidente provocou a morte dos quatro ocupantes: piloto e copiloto, de 56 e 31 anos; um médico, de nacionalidade espanhola; e uma enfermeira, de 47 e 34 anos, respectivamente.

O relatório apontou que “o piloto estava confiante enquanto conhecedor da área com inúmeros voos realizados em condições semelhantes”, sublinhando que “a tripulação, ao não abandonar o voo [para Paredes-Baltar] e divergir para o Aeroporto do Porto, incorreu numa violação“.

Os investigadores relataram que, “apesar das horas de serviço do piloto terem ultrapassado o limite previsto em lei, não foi possível associar as decisões e ações da tripulação a uma condição de fadiga“.

O GPIAAF apontou outros fatores que contribuíram para o acidente, como “a operação em heliportos sem auxílios-rádio, forçando a manutenção de condições visuais com o terreno por parte da tripulação, com condições de visibilidade marginal potencializadas pela orografia, condições de luminosidade artificial no terreno e as condições atmosféricas locais”.

As estações de auxílio-rádio asseguram um conjunto de informações às aeronaves, que lhes permitem voar nas rotas estabelecidas, localizar aeródromos ou outros pontos significativos e cumprir os procedimentos de aproximação adequados.

Segundo o GPIAAF, “o ambiente organizacional da operação HEMS, sem a devida análise de risco do operador, associada à falta de soluções de abastecimento de combustível no heliporto de origem (Massarelos), a qual ditou a necessidade de reabastecimento no trajeto para o destino final em Macedo de Cavaleiros”, é outro fator contribuinte apontado.

“Por último, e apesar de não ter sido possível determinar se a sinalização noturna no topo da torre acidentada estava ou não operativa, foi também considerado fator contribuinte a falta de sinalização noturna da torre acidentada num nível intermediário, bem como das torres adjacentes instaladas na Serra de Santa Justa, associada a lacunas na legislação a respeito das condições e responsabilidades pela fiscalização do balizamento dos obstáculos à navegação aérea”, sublinharam os investigadores.

O GPIAAF salientou ainda que, “da investigação realizada, fica claro que as ações da tripulação tiveram condições latentes, bem como causas profundas relacionadas com a organização e operação do serviço” de helicópteros de emergência médica (HEMS).

Ao final foram apresentadas recomendações de segurança referentes a:

  • Política de gestão de risco da fadiga;
  • Analise e revisão dos procedimentos operacionais com base no fluxograma do processo de tomada de decisão;
  • Melhoria na distribuição das bases de dados aeronáuticas a todas as aeronaves da frota;
  • Análise e revisão das condições de operação HEMS – instalação e certificação de estações meteorológicas;
  • Incremento da supervisão ao operador por parte da Autoridade de Aviação Civil;
  • Acompanhamento por parte do INEM dos contratos com o operador, exercendo o seu direito e dever de supervisão das condições técnicas de execução do contrato.

Grupamento Aéreo de São Paulo realiza estágio de tripulante ambiental

São Paulo – No período de 16 a 27 de março de 2015 foi realizado pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea “João Negrão” da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o estágio de Tripulante Ambiental para 11 Policiais Militares voluntários do CPAmb (Comando de Policiamento Ambiental).

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O treinamento  visa capacitá-los a cumprir as missões de fiscalização e monitoramento ambiental embarcados no novo helicóptero recém adquirido por meio de convênio com a Secretaria do Meio Ambiente, a Fundação Florestal e Secretaria de Segurança Pública.

A aeronave, modelo AW 109 Grand New, da AgustaWestland, vencedora da licitação, integrará a frota como Águia 32, atuando com foco principal no Parque Estadual da Serra do Mar e nas Áreas de Proteção Ambiental Marinhas.

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O treinamento foi realizado na Base de Radiopatrulha da Praia Grande e foi utilizado o helicóptero AS350-Esquilo para o treinamento. Essa foi uma fase de adaptação e ambientação ao voo e tão logo a nova aeronave chegue novos treinamentos serão realizados no AW 109 adquirido pela Fundação Florestal.

O estágio contou com aulas teóricas e práticas englobando as matérias de Segurança de Voo, Navegação Aérea, Conhecimentos Técnicos de Aeronave, Teoria de Voo, Regulamento de Tráfego Aéreo, Meteorologia, Técnica Operacional, Policiamento Ambiental e Sobrevivência no mar.

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Fonte: GRPAe.

Fundação Florestal de SP republica licitação internacional para aquisição de helicóptero biturbina

O Governo do Estado de São Paulo por meio da Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo, mediante empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o “Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar e Sistema de Mosaicos da Mata Atlântica”, abriu licitação internacional para a Aquisição de Aeronave tipo Helicóptero Biturbina, categoria leve com capacidade de transporte de 02 (dois) pilotos, em duplo comando e 06 (seis) passageiros, com o prazo de entrega em 365 dias da emissão da Ordem de Fornecimento.

Essa aeronave deverá ser destinada à fiscalização de áreas de proteção ambiental do Estado de São Paulo. Esse trabalho é realizado pelo Comando de Policiamento Ambiental da Polícia Militar e a aeronave adquirida deverá ser operada pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GRPAe). A ideia inicial é que essa aeronave opere no litoral paulista, principalmente para fiscalizar as áreas de proteção ambiental marinhas, por isso a escolha de uma aeronave biturbina.

Os requisitos de qualificação incluem:

1) Disponibilidade no país do Comprador de peças sobressalentes e serviços de pós-venda para os equipamentos oferecidos na licitação;
2) Capacidade Financeira; e
3) Experiência e Capacidade Técnica, entre outros.

“Não será” concedida Margem de Preferência para determinados bens fabricados no país e os Licitantes interessados poderão adquirir um conjunto completo dos Documentos de Licitação em português (Brasil).

As propostas deverão ser entregues até o dia 22 de Outubro de 2013 às 09h00min. Propostas eletrônicas não serão permitidas. Propostas atrasadas serão rejeitadas. As propostas serão abertas na presença dos representantes dos Licitantes que desejem assistir pessoalmente no endereço abaixo mencionado, a partir das 09h00min do dia 22 de Outubro de 2013.

Todas as propostas deverão estar acompanhadas de uma “Garantia de Manutenção da Proposta” no montante de R$ 519.000,00 (quinhentos e dezenove mil reais) ou a quantia equivalente numa moeda de livre conversibilidade.

Maiores informações:

Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo
Núcleo de Licitações e Compras – NLC
Elisabeth Sutter – Coordenadora do NLC
Rua do Horto, nº 931 – Prédio 2 – 1º Andar – Horto Florestal
CEP: 02377-000 – São Paulo – SP
Tel: (+5511) 2997-5083 / 2997-5034
E-mail: [email protected]

REGA: Resgate aeromédico suiço completa 60 anos

Os helicópteros da Rega, a companhia de resgate e ambulância aérea da Suíça, foram chamados para transportar alguns dos feridos do local do acidente, no cantão do Valais (sudoeste) até os hospitais de outros estados. Todos as três aeronaves da organização foram usados depois para repatriar os alunos da escola belga de volta para casa. Essa foi uma das maiores e mais traumáticas operações nos 60 anos de história da Rega.

Poucas semanas depois, a ambulância aérea foi chamada novamente, desta vez na Turquia, onde 19 turistas suíços ficaram feridos em um acidente de ônibus – acidente que custou a vida de um dos suíços do grupo. 

Um médico da Rega baseado no país conseguiu chegar no local do acidente em questão de horas e 14 feridos suíços voltaram para casa através do serviço de ambulância aérea em menos de dois dias. 

O ano passado foi mais movimentado do que nunca para a Rega. Seus 17 helicópteros e três aviões a jato voaram em 14.240 missões de resgate de cidadãos suíços, no país e no exterior. Não é de se admirar que o serviço sem fins lucrativos tenha ganho status de ícone, citado por muitos suíços no mesmo nível da Cruz Vermelha – organização da qual a Rega também faz parte. 

Acidente na geleira Gauli 

O serviço de resgate aéreo suíço foi fundado em 27 de abril de 1952. Em seu primeiro ano de funcionamento, o serviço voou apenas em seis missões – no ano passado, os helicópteros voaram por dia só cinco vezes esse número. 

Mas a ideia de um serviço de salvamento aéreo suíço nasceu a partir da queda de um avião militar dos Estados Unidos sobre o Glaciar Gauli, no cantão de Berna, em 1946. Após uma busca de quatro dias, dois aviões do exército suíço puderam pousar em uma geleira próxima e completar o resgate dramático da tripulação e dos passageiros do avião.

O salvamento demonstrou a eficácia do resgate aéreo nos Alpes e seis anos depois era formalmente criado o Resgate Aéreo Suíço (Rega), uma subdivisão da Associação Suíça de Resgate, sob a liderança de Rudolf Bucher.

Em seus primeiros anos, o serviço não só salvava pessoas em terrenos acidentados dos Alpes suíços, mas também participava de operações internacionais. Paraquedistas treinados pela Royal Air Force foram largados na Holanda para ajudar as pessoas presas em uma enchente em 1953. No ano seguinte, os socorristas suíços entraram em ação em um resgate de uma avalanche na Áustria. 

Cooperação internacional 

Em 1956, Rega participou na busca dos corpos das vítimas de uma colisão entre dois aviões de linha sobre o Grand Canyon, nos EUA. Outras operações foram realizadas nos anos seguintes na Turquia, Itália e Romênia. “Estamos orgulhosos de ver o nome do serviço Rega respeitado em todo o mundo. 

Os serviços de resgate aéreo do mundo estão agora mais equipados, mas continuamos cooperando com outras organizações na formação e na transmissão do conhecimento em áreas como a voos noturnos”, disse à swissinfo.ch o diretor-geral Ernst Kohler. 

Os turistas suíços podem ser resgatados em qualquer lugar do mundo em caso de doença ou acidente. Por exemplo, durante o tsunami na Ásia, no final de 2004, 60 turistas suíços foram repatriados pelo serviço. 

Mas as operações no exterior estão diminuindo nos últimos anos. Em 2011, o serviço Rega agiu em 2114 emergências médicas no exterior, ou 19% a menos que no ano passado. “Em vinte anos, os serviços médicos de muitos países melhoraram, de modo que o repatriamento é cada vez menos necessário. Mas há sempre pessoas que preferem voltar para serem tratadas na Suíça”, diz Ernst Kohler. 

Um socorro para o erário 

A importância do serviço Rega pode ser medida pelos seus 2,4 milhões de doadores que contribuíram com 86,5 milhões de francos suíços no ano passado.

As contribuições também ajudam a evitar que os contribuintes paguem pelo serviço. Por outro lado, o Tribunal Federal (última instância) confirmou em novembro passado a decisão da Receita Federal suíça de que há de fato uma troca de serviços sujeitos ao IVA entre doadores e Rega. Números impressionantes para um país de 8 milhões de habitantes. Especialmente porque todos têm direito à assistência gratuita do serviço Rega, mesmo quem não é membro ou não paga uma cotização. 

Consequentemente, este último teve que pagar 5,5 milhões de francos em impostos, o equivalente ao pagamento de 185.000 anuidades. “Não é justo arrecadar dinheiro de uma organização sem fins lucrativos”, protestou Ernst Kohler. “Este dinheiro deve ser usado para os aviões em vez de terminar nos cofres do Estado”, disse. 

O debate agora está nas mãos dos políticos suíços, mas Ernst Kohler não espera que o problema seja resolvido tão cedo: “uma decisão política seria um bom presente de aniversário, mas é preciso tempo para mudar a lei”. 

Frota

A Rega opera uma frota de 17 helicópteros e três aviões. A frota de helicóptero compreende em seis Eurocopter EC145, baseados em quatro bases nas cidade de Basel, Zurich, Berne e Lausanne, e 11 AgustaWestland AW109, baseados em oito bases localizadas em Erstfeld, Locarno, Samedan, St. Gallen, Mollis, Untervaz, Zweisimmen and Wilderswil. Assim, cinco dos helicópteros estão sempre na reserva, podendo estar sendo submetido a manutenção ou sendo usado para treinamento. A frota de aviões compreende em três aeronaves Challenger CL-604.

Adaptação: Fernando Hirschy / Fonte: Matthew Allen (swissinfo.ch), via Desastres Aéreos News.

FIDAE 2012: Carabineros do Chile recebem o quinto AW109 Power

Os Carabineros de Chile, através de sua Brigada Aeropolicial, tem como responsabilidade as atividades de segurança pública, combate ao terrorismo, segurança de fronteiras, transporte de dignitários, além de realizarem as tarefas de resgate aeromédico e salvamento. A Brigada é dividida em Seção de Helicópteros, de Aviões, Manutenção, Escola e Logística/Suprimento.

Atualmente a Brigada Aeropolicial possui 13 helicópteros, sendo quatro AW109 Power, um EC135, dois BK 117, cinco  BO 105 e um Bell 206 e possui também 11 aviões. O serviço aeromédico é realizado por eles, pois o serviço de bombeiros é voluntário e não possuem aeronaves, entretanto, existe no Chile o serviço de resgate realizado por uma empresa privada (Aero Rescate) e que possui um AS350B3 e três BO105.

Tanto os Carabineros como a Aero Resgate voam missões aeromédicas com médico e enfermeiro a bordo. Existe ainda no Chile o serviço de combate a incêndios florestais de responsabilidade da Corporação Nacional Florestal (CONAF) e possue um W-3A Sokol e três aviões.

Durante a FIDAE 2012, dia 27/03, foi realizada cerimônia de entrega do quinto AW109 Power que deverá ser recebido pela Brigada no dia 12 de abril. Participaram dessa licitação o EC135 e o MD902 e o edital foi de técnica e preço e nessa avaliação de pontos e pesos o AW 109 Power saiu vencedor.

As aeronaves possuem matrícula civil e seguem as regras gerais da Dirección General de Aeronáutica Civil (DGAC), exceto quando em operações policiais, conforme a DAR 91, parágrafo 91.3. O interessante é que a DGAC não possui regulamento sobre as operações policiais ou militares, possui somente regulamento específico para concessão e revalidação das habilitações dos pilotos (DAP 01 01 A).

Pelo que se viu, existe excelente coordenação entre a DGAC e a Polícia, pois os Carabineros começaram esse serviço há muito tempo, são mais de 60 anos de aviação policial no Chile.

Conheça a história

Um grupo de policiais idealistas decidiram criar o Aeroclube “Carabineros de Chile” em 16 de junho de 1948. O objetivo de sua criação foi de “fomentar dentro da instituição o gosto pelo uso do transporte aéreo, organizando cursos de pilotagem e um Serviço Aeropolicial Experimental já implantado em outros países.” Suas primeiras aeronave foram um Cessna 170 e Cessna-140.

Um dos objetivos da criação do Aeroclube da polícia foi estudar um serviço experimental Aeropolicial, conforme estipulado na Ata de Fundação. Ao longo dos anos, os pilotos da entidade realizaram várias missões aéreas destinados a avaliar o projeto de uma aviação policial, chegando a conclusões positivas.

Assim, em fevereiro de 1953, o Departamento decidiu enviar um avião para Valdivia e Puerto Montt por um mês, durante a visita que o presidente Carlos Ibáñez del Campo faria à região. Em conjunto com os veículos de radiopatrulha, tinham que fazer o trabalho da polícia para proteger e apoiar os movimentos do presidente. A tarefa atribuída aos pilotos daquela época também incluía o combate ao roubo gado nessas regiões, que era um problema permanente.

Com essa valiosa experiência foi criada a Brigada Aeropolicial em 17 de fevereiro de 1960 e em 1974 chegaram os primeiros helicópteros.

Fonte: Piloto Policial / Fotos: Eduardo Alexandre Beni.

Estréia do AW109 Grand no mercado sul-africano de EMS

AgustaWestland anunciou que a Red Cross Air Mercy Service sul-africana está expandindo seus serviços de emergência aeromédica, introduzindo em serviço seu quarto helicóptero monomotor AW119Ke e um helicóptero biturbina AW109.

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