Rio Grande do Sul – A Secretaria da Saúde (SES) distribuiu na manhã de quinta-feira (25), mais 219,2 mil doses de vacinas contra a COVID-19 aos municípios do Rio Grande do Sul. O repasse compreende os dois lotes recebidos ontem pelo Estado: 135 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca e outras 84,2 mil da CoronaVac.
Em acordo construído com os municípios, esses lotes serão utilizados para a segunda dose da CoronaVac a trabalhadores da saúde, indígenas e residentes institucionalizados em lares de idosos. Além desses, a remessa permitirá uma ampliação nos grupos de idosos, para quem será destinada a primeira dose com a vacina da AstraZeneca.
“Como já imunizamos os idosos de 85 anos ou mais, agora chegou a hora de ampliar a vacinação desse grupo. Os municípios devem começar com os de 84 anos, e ir diminuindo gradativamente a idade, enquanto houver doses disponíveis. Precisamos aproveitar de forma integral todas as vacinas”, explicou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Aeronaves da Brigada Militar e da Polícia Civil são utilizadas para distribuir 219 mil doses de vacinas contra o COVID-19 no RS. Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
Logística dos envios
A distribuição aos municípios ocorre por via aérea, com o apoio do Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BAPM) e por via terrestre. Um avião do BAPM realiza roteiro a partir de Porto Alegre para as cidades de Erechim, Palmeira das Missões, Santo Ângelo, Bagé e Pelotas. Para Caxias do Sul partiu também durante a manhã o helicóptero da Brigada Militar com as doses para Caxias do Sul e região. O helicóptero da Polícia Civil partiu com destino a Santa Maria.
Outras coordenadorias regionais com sedes mais próximas da capital retiram seus respectivos lotes na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi) da SES em Porto Alegre. São os casos das CRS com sede em Porto Alegre, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Osório, assim como a própria secretaria municipal de saúde da capital.
Assim que chegarem nas regionais, as caixas serão fracionadas e encaminhadas aos municípios, trabalho que começou na quinta-feira (25/2).
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Helicóptero da Polícia Civil seguiu para Santa Maria, com doses da 4ª e 10ª regionais da Saúde - Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
Helicóptero da Brigada Militar voou rumo a Caxias do Sul com as doses para a 5ª CRS - Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
As doses foram distribuídas entre cinco municípios gaúchos. - Foto: Divulgação/BM
Aeronaves da Brigada Militar e da Polícia Civil são utilizadas para distribuir 219 mil doses de vacinas contra o COVID-19 no RS. Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
Aeronaves da Brigada Militar e da Polícia Civil são utilizadas para distribuir 219 mil doses de vacinas contra o COVID-19 no RS. Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
Aeronaves da Brigada Militar e da Polícia Civil são utilizadas para distribuir 219 mil doses de vacinas contra o COVID-19 no RS. Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
Aeronaves da Brigada Militar e da Polícia Civil são utilizadas para distribuir 219 mil doses de vacinas contra o COVID-19 no RS. Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
No fim da manhã desta quinta (25), caixas térmicas com as vacinas foram transportadas de avião para diferentes municípios - Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
Aeronaves da Brigada Militar e da Polícia Civil são utilizadas para distribuir 219 mil doses de vacinas contra o COVID-19 no RS. Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
Rio Grande do Sul – Na tarde de segunda-feira (10/12), no Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BAvBM) foi realizada a solenidade de comemoração aos 29 anos da unidade, com entrega de comendas à personalidades.
Em 22 de setembro de 1989, sob a denominação de GPMA (Grupamento de Polícia Militar Aéreo), ressurge a aviação na Brigada Militar e em 14 de Abril de 2010, através do Decreto Estadual nº 47.176, a então Governadora do Estado Yeda Crussius, cria o Batalhão de Aviação cuja missão é realizar o policiamento ostensivo, resgate, busca e salvamento, transporte de órgãos, combate a incêndio e transporte executivo do Governo do Estado.
Ten Cel PM Danúbio Lisbôa, comandante do Batalhão de Aviação da Brigada Militar. Foto: Sgt. Éverton Ubal.
Prestigiaram o evento o Subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Eduardo Biacchi Rodrigues, comandante do Comando de Órgãos Especiais, coronel Paulo Ricardo Quadros Remião, comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva da Serra, coronel Ricardo Fraga Cardoso, comandante do Policiamento Metropolitano, coronel Oto Eduardo Rosa Amorim, ex-comandantes do BAvBM, capelão honorífico da BM, Padre Alexandre Chaves e demais autoridades civis e militares.
A comenda do BAvBM visa distinguir oficiais e praças da BM, assim como civis, que tenham se destacado tanto no sentido de promover o desenvolvimento da aviação brigadiana, bem como reforçar positivamente a imagem desta unidade especial, e também aqueles com relevante atuação em atividades aeropolicias e de segurança operacional.
Batalhão de Aviação da Brigada Militar comemora 29 anos de muita história e tradições. Foto: Sgt. Éverton Ubal.
Batalhão de Aviação da Brigada Militar comemora 29 anos de muita história e tradições. Foto: Sgt. Éverton Ubal.
Batalhão de Aviação da Brigada Militar comemora 29 anos de muita história e tradições. Foto: Sgt. Éverton Ubal.
Batalhão de Aviação da Brigada Militar comemora 29 anos de muita história e tradições. Foto: Sgt. Éverton Ubal.
Batalhão de Aviação da Brigada Militar comemora 29 anos de muita história e tradições. Foto: Sgt. Éverton Ubal.
História da Aviação na Brigada Militar
A história do batalhão começa bem antes de sua efetiva criação. Em 6 de agosto de 1915, o então comandante-geral da BM, coronel Affonso Emílio Massot, propôs ao presidente do RS, Borges de Medeiros, a criação de uma escola de aviação. Medeiros não aceitou a ideia, alegando que o assunto era da alçada do Ministério da Guerra. Oito anos depois, o Estado enfrenta o movimento revolucionário de Assis Brasil, e Massot reapresenta o projeto, saindo vitorioso. Em 28 de maio de 1923 é regulamento o serviço de aviação da Brigada Militar.
A unidade começa a funcionar no Posto Veterinário, na Várzea do Gravataí, que pertencia a Brigada Militar e onde hoje está localizado o Aeroporto Internacional Salgado Filho, no mesmo local onde hoje, está a sede do Batalhão de Aviação da BM. Foram adquiridos dois aviões de fabricação francesa, Breguets 14, de 300 HP, de segunda mão. “Era um tempo heroico, onde a maior segurança de voo era o retorno da aeronave ao seu campo de pouso.
Para pilotar os aviões foi contratado o ex-sargento-aviador do Exército Noêmio Ferraz, que hoje empresta o seu nome para a maior honraria do Batalhão de Aviação da BM. O copiloto era Osório Oliveira Antunes. Os aparelhos tiveram a identificação BM-1 e BM-2. Hoje, a designação dos aparelhos é Guapo, em homenagem a esses dois pioneiros.
Noêmio Ferraz e Osório
O primeiro voo aconteceu em 30 de maio de 1923. Quatro meses depois, em 9 de agosto do mesmo ano ocorre um acidente fatal, onde morre Osório. O batalhão só volta a funcionar em 22 de setembro de 1989 sob a denominação de GPMA (Grupamento de Polícia Militar Aéreo).
Em 14 de Abril de 2010, através do Decreto Estadual nº 47.176 a então Governadora do Estado Yeda Crussius cria o Batalhão de Aviação da Brigada Militar, o qual passa a encorporar também a Divisão de Serviços Aéreos(DSA).
Rio Grande do Sul – No Brasil existem apenas três escolas de aviação vinculadas às organizações policiais com autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para funcionamento. Uma delas é gaúcha. O Centro de Formação Aeropolicial (CFAer) da Brigada Militar, desde 2004, forma pilotos e instrutores, e tem sua sede na cidade de Capão da Canoa. É uma das poucas escolas policiais que possuem permissão para executarem tal função.
Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores
A estrutura tem dois aviões e dois helicópteros, sendo um avião monomotor de instrução básica e outro multimotor para instruções avançadas e voo por instrumento. Seu efetivo são dois pilotos instrutores e cinco praças tripulantes. Oferece cursos para três tipos de aeronaves, que são: Koala, Schweizer e Esquilo, sendo que, para cada uma, é necessária uma instrução específica.
O CFAer forma pilotos e instrutores, nível básico, avançado e operacional; formação inicial de piloto comercial, piloto policial, privado e voo por instrumento.
Conforme o major Marco Antônio Sanchez Soares, chefe do CFAer, “o Batalhão de Aviação (BAv) da BM efetua treinamentos no CFAer que são: práticos de combate a incêndio, tiro embarcado, salvamento aquático e resgate aeromédico, além das mais diversas situações que possam ser vivenciadas pela tripulação e pilotos”.
O oficial destaca, ainda, que o Centro já ofereceu treinamentos também ao Grupo de Ações Táticas e Especiais (GATE) e unidades de diversos comandos. Já foram formados ali pilotos das polícias militares de outros Estados, agentes da Polícia Civil, Federal e Rodoviária Federal”, afirmou o major Sanchez.
Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores
Voo policial – muito além de um meio de transporte
Um dos fatores evidenciados pelo major Sanchez é de que o piloto policial tem um objetivo distinto de um piloto tradicional. Isso exige um nível de proficiência diferente.
Um exemplo é a necessidade de acompanhamento de uma ocorrência em centros urbanos. Nesse caso, “o piloto policial é diferenciado, tal ação terá que ser na rua, com muitos outros fatores intervenientes, ou também situações que envolvem disparos com arma de fogo, são questões distintas entre si, porém, demandam um preparo diferenciado dos demais pilotos”, disse.
O escrivão da Polícia Civil gaúcha, Allan Bitencourt, atualmente piloto de helicóptero da Instituição, e que fez parte das aulas práticas do curso de piloto comercial no CFAer, destaca a qualidade da instrução oferecida. “A padronização das missões, e a forma metódica como as instruções são ministradas no Centro o colocam num patamar de qualidade muito alto, e significam muito nessa área, a da aviação”, destacou o policial.
Para evitar incidentes e buscando otimizar o tempo, o Centro de Formação Aeropolicial está situado em Capão da Canoa, onde o tráfego aéreo também é muito menor, em relação à região metropolitana.
Nos períodos em que não estão em treinamento, as aeronaves do Centro atuam de forma operacional, inclusive, atendendo ocorrências em apoio ao BAv, em todo o Estado.
Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores
Comunicação Social/EMBM, por Sgt. Sabrina Ribas e Sd. Iolanda Pedersetti – PM5
Fotos: Sgt. Éverton Ubal – PM5
Rio Grande do Sul – O governo do Rio Grande do Sul deixa de receber um repasse anual de cerca de R$ 462 mil por não ter habilitado no Ministério da Saúde (MS) um helicóptero adquirido com verbas da área para ser utilizado no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
O equipamento está em uso compartilhado com o Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BM) e teve seu visual descaracterizado, impedindo a habilitação e o repasse de verbas, conforme consta em auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS) realizada neste ano.
AW119 Kx Koala com a pintura inicial do SAMU. Foto: Eduardo Beni.
Inicialmente, a aeronave tinha design e pintura nas cores branca e vermelha, além de logotipo do SAMU – que foi mantido. Em 2015, no entanto, o equipamento foi pintado de branco e passou a ter dois adesivos, incluindo o da Brigada Militar.
Caso a habilitação tivesse sido realizada, o Estado receberia entre R$ 38,5 mil e R$ 48,2 mil por mês, dependendo da qualificação das equipes aeromédicas. Segundo consta na auditoria, a Secretaria Estadual da Saúde admite que “o helicóptero teve a padronização visual alterada, que isto está desconforme com os requisitos previstos para habilitação do veículo, que por essa razão não foi solicitada ao Ministério da Saúde, causando prejuízo ao custeio do SAMU 192”.
O helicóptero foi adquirido em outubro de 2014, no governo de Tarso Genro, junto com outra aeronave da marca Augusta Westland, modelo Koala AW 118 Kx. O valor total investido pelo governo do Estado foi de R$ 26,8 milhões. À época, a compra dos equipamentos foi objeto de contestação do Ministério Público de Contas (MPC) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), mas a licitação foi liberada.
Os helicópteros (PR-RES e PR-POS) foram recebidos apenas no ano seguinte, já no governo de José Ivo Sartori. As duas aeronaves seriam utilizadas para a realização de atendimentos e resgates dentro do projeto Aeromédico Estadual – uma parceria entre o SAMU e a BM.
AW119 Kx Koala com a pintura branca e operado pela BM. Foto: Divulgação.
O primeiro helicóptero, descaracterizado, começou a operar apenas em fevereiro de 2016 e atua nas atividades operacionais da Brigada Militar, atendendo ocorrências policiais que necessitem de apoio aéreo, por exemplo. No entanto, de acordo com o subcomandante-geral da corporação, coronel Mario Ikeda, a prioridade de uso da aeronave é da área da saúde.
“Quando a gente diz prioritariamente, qualquer necessidade, uma emergência, a primeira opção é do SAMU, mas ele também atua em atividade policial. Os pilotos são da Brigada Militar e a equipe técnica é do SAMU”, explica.
Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a área utiliza a aeronave no resgate e transporte de órgãos para fins de transplantes. Segundo dados da pasta, desde o início das atividades foram realizados 66 atendimentos, sendo o mais recente em abril deste ano. As instituições ressaltaram que todo o custeio é feito pela Brigada Militar.
União cobra ressarcimento de R$ 13,4 milhões
Já o segundo helicóptero Koala (PR-POS) adquirido na época foi transferido pelo governo do Estado à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/RS) em 2016. A auditoria constatou, no entanto, prejuízo à área da saúde.
No acordo de transferência da aeronave consta que a SSP deveria ressarcir o Fundo Estadual de Saúde no valor de R$ 13,4 milhões de reais, com correção monetária a partir da data de aquisição. O pagamento, no entanto, não foi efetuado até o momento.
Em nota, a Secretaria da Fazenda destacou que está adotando as medidas internas para viabilizar, ainda neste mês, o repasse à saúde com verbas da SSP. A pasta apontou que o referido processo estará, a partir da próxima semana, sob análise final junto à CAGE (Contadoria e Auditoria-Geral do Estado). O Piratini ressaltou ainda que “metade deste valor (pago pelos helicópteros) foi quitado na atual gestão, mesmo a compra sendo realizada em 2014”.
Governo gastou R$ 13,1 milhões com empresa aérea terceirizada
Foto: UniAir/Divulgação
Em 2013, o Governo do Estado firmou contrato com a empresa de transporte aeromédico UniAir para realizar os deslocamentos de equipes para captação de órgãos, assim como o transporte de órgãos para transplante em casos onde não houvesse a possibilidade de utilização da aeronave própria do Samu.
De lá para cá, o serviço terceirizado já custou R$ 13.169.675,76 aos cofres públicos. Em 2016, segundo a Central de Regulação do SAMU declara na auditoria, foram realizados dois transportes aéreos de órgãos. Em 2017, a UniAir já custou R$ 1.913.200,97 à Secretaria Estadual da Saúde. A regulação do transporte e da captação de órgãos, via terrestre, é realizada pela Central de Transplantes com os veículos da frota da Secretaria Estadual de Saúde.
Para atender casos de urgência e emergência na área da saúde, o Estado do Rio Grande do Sul deverá comprar até o fim deste ano dois helicópteros. As aeronaves serão operadas pela Brigada Militar (BM) e deverão agilizar o socorro realizado atualmente em ambulâncias pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Conforme o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, as aeronaves seriam utilizadas em casos como o do bebê que precisou ser transferido no domingo de Santana no Livramento, na Fronteira Oeste, para Alvorada, na Região Metropolitana. Com recursos disponíveis no orçamento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), a compra foi autorizada pelo governador. Além de serem usados para o resgate, os dois novos helicópteros serão utilizados em grandes eventos.
Simoni diz que o edital para a licitação está sendo feito e que ainda não há prazo para o lançamento da concorrência. Sem nenhuma aeronave disponível exclusivamente para transporte de pacientes, a SES utiliza hoje a estrutura cedida pela BM.
O governo estadual do Estado do Rio Grande do Sul divulgou imagens captadas pelo novo helicóptero da Brigada Militar (sic) adquirido junto ao Ministério da Justiça para reforçar a segurança durante a Copa do Mundo. A aeronave capta imagens em alta resolução, ajusta luminosidade para monitoramento noturno e atua com sensor infravermelho.
No vídeo publicado, o helicóptero circula pelo Centro Histórico de Porto Alegre, passando pelo Mercado Público e Ponte do Guaíba. Filma ainda o estádio Beira-Rio em reformas e a Arena do Grêmio. Por fim, mostra uma imagem noturna em que o sensor térmico flagra uma pessoa caminhando em um matagal.
Após a Copa, a aeronave ficará com o Estado para combate à criminalidade, auxiliando em vigilância, investigações, coleta de provas, apoio a perseguições, salvamento, entre outras ações. Ainda em fase de testes, o equipamento deve entrar em operação nos próximos dias.
O sistema adquirido pelo Ministério da Justiça terá diferentes funções:
— Vigilância e patrulha aérea
— Comando e controle de operações especiais
— Investigações e coletas de evidências
— Apoio à perseguição e captura
— Apoio à segurança em eventos públicos
— Escoltas
— Busca e salvamento
— Resgate aeromédico
— Apoio à Defesa Civil
— Fiscalização ambiental
— Monitoramento de trânsito
Uma criança com apenas 12 dias de vida foi transferida na tarde do domingo da cidade de Santana do Livramento, na Campanha, para Alvorada com o auxílio do helicóptero da Brigada Militar do Rio Grande do Sul(BM/RS).
De acordo com informações do jornal Zero Hora, Antony nasceu prematuro no Hospital Santa Casa de Livramento no dia 21 de maio.
O major Danubio Augusto Lisboa recebeu perto das 15 horas um chamado do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para a patrulha aérea. O alerta de atendimento emergencial era um pedido de resgate para um bebê de 12 dias com problemas respiratórios. A criança estava em deslocamento desde Livramento em busca de atendimento na região metropolitana.
— Fomos acionados para auxiliar a remoção de um bebê de Livramento a Porto Alegre. Por rádio, fomos informados da localização da ambulância na estrada e pousamos num trevo da rodovia — relata Lisboa.
O encontro entre a ambulância e o helicóptero foi na BR-290, a 50 quilômetros de Cachoeira do Sul. Lisboa conta que a transferência precisou ser rápida e no helicóptero não teria espaço para todos os passageiros por causa do cilindro de oxigênio.
Embarcaram o bebê Antony, o médico e a enfermeira. Os pais da criança Franklin Ferraz Saraiva e E Mirian Siqueira Ferraz seguiram viagem via terrestre com o motorista do Samu. Ao se aproximar da região metropolitana, a equipe recebeu a orientação para pousar no Centro de Treinamento do Inter de Alvorada. No local, outra ambulância aguardava o paciente para conduzi-lo ao hospital da cidade perto de 17h30min.
Antony nasceu prematuro no Hospital Santa Casa de Livramento no dia 21 de maio. Em 24 horas a criança teve alta e foi para casa. Nos últimos dias, a mãe percebeu o filho com problemas respiratórios e voltou ao hospital onde foi diagnosticada a pneumonia.
O clima de tensão e medo segue pulsante em Sarandi, no norte do Estado do Rio Grande do Sul. As polícias militar, civil e rodoviária fazem buscas desde a madrugada desta terça-feira para tentar localizar dois dos assaltantes que fugiram depois de invadir o Banco do Brasil do município, na manhã de segunda-feira. À tarde, os policiais contarão com o auxílio do helicóptero da Brigada Militar para a operação.
Segundo o major Sérgio Portela da Silva, comandante do 38º Batalhão de Polícia Militar, os moradores de Sarandi já fizeram diversas ligações para o órgão, alertando para barulhos, movimentações e até carros suspeitos.
— Percebemos que a população está assustada desde ontem. Eles ligam até para falar de carros com placas de outras cidades, que consideram suspeitos — relata.
Mesmo com auxílio da população, até o momento, nenhuma informação levou a pistas concretas do paradeiro dos dois fugitivos. Diversas barreiras foram montadas nas estradas que dão acesso ao município.
Segundo o Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar de Passo Fundo, há informações de que eles estariam escondidos no distrito de Bela Vista, em Passo Fundo, a cerca de 80 quilômetros de Sarandi. Policiais fazem buscas no local.
À tarde, um helicóptero da BM deve sobrevoar Sarandi e região à procura dos bandidos.
— Pelo ar, fica mais fácil localizá-los caso estejam escondidos em lavouras, e ainda monitorar a movimentação de veículos suspeitos — afirma o major.
Um helicóptero da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, que transportava o secretário da Segurança Pública do Estado, Airton Michels, e o comandante da Brigada Militar Sérgio Abreu, sofreu uma pane e precisou fazer pouso forçado (sic) em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na manhã deste domingo.
O helicóptero saiu de Porto Alegre por volta das 10h. No entanto, os pilotos perceberam que havia apagado uma luz do painel. Sem identificar os motivos do problema, eles resolveram pousar a aeronave em um condomínio que está sendo construído, na Praia Florida, em Guaíba/RS.
Segundo o tenente-coronel Carlos Alberto Selistre, comandante do Batalhão de Aviação da Brigada Militar, ninguém ficou ferido e a aeronave não sofreu danos estruturais.
— Por prevenção, eles decidiram fazer o pouso para verificar o que houve e abortar a missão. Como eles estavam fora da base e o painel apresentou um problema, o piloto sempre opta pelo mais seguro. Eles pousaram tranquilamente, sem problema algum. Agora, vamos verificar no hangar com os mecânicos o que aconteceu. Foi uma pane não prevista.
No helicóptero estavam também um ajudante de ordem e os dois pilotos. A aeronave é de 1982 e havia passado por manutenção recentemente. Equipes estiveram no local e a aeronave foi recolhida ao Batalhão de Aviação da Brigada Militar.
Um pescador que se feriu em um barco em alto-mar na altura da praia de Cidreira teve de ser resgatado por um helicóptero da Brigada Militar (BM) no início da noite deste sábado. O homem de 21 anos, que seria catarinense, estava mexendo no motor da embarcação quando teve três dedos decepados, informaram policiais militares.
Às 19h10min, o helicóptero foi acionado. O resgate do ferido ocorreu cerca de 20 minutos depois. A aeronave levou o pescador para Tramandaí, onde chegou às 19h55min. Em terra, o jovem foi encaminhado ao Hospital de Tramandaí.
O comandante do helicóptero da Brigada Militar, Vanius Santa Rosa, conta que, por volta das 19h30min de sábado, tripulantes do Rei Glória I fizeram o primeiro contato com a base via rádio.
— Todos os barcos têm rádio, justamente para esses casos de emergência. Os comandantes das embarcações entram na nossa frequência e nos acionam assim que precisam — explica o policial.
E foi exatamente isso que aconteceu no fim da tarde de sábado. Pouco depois do contato, o helicóptero já decolava do aeroporto da BM em Capão da Canoa. Enquanto isso, o barco que vinha de Santa Catarina e seguia em direção ao sul, começou a fazer o movimento na direção contrária para aguardar resgate. Esse tipo de embarcação não tem condições de atracar em nenhum ponto do Litoral Norte. Por isso, tiveram de esperar o regaste em alto-mar.
Assim que os policiais avistaram o pesqueiro, a aeronave se aproximou. Um salva-vidas se jogou no mar e foi nadando até o barco. Chegando lá, fez os primeiros socorros e avaliou as condições dos ferimentos de Welington.
— Os demais tripulantes já tinham dado uma assistência para ele. Chegaram até a manter os dedos em gelo para tentar fazer um reimplante — conta Santa Rosa.
O salva-vidas preparou o ferido enquanto os demais policiais da aeronave jogavam um cabo de cerca de 25 metros. Os dois foram presos no cabo e o helicóptero começou a se deslocar, carregando os dois pendurados até chegar na praia. Na areia, o pescador foi colocado na aeronave e seguiram até o Hospital de Tramandaí.
O comandante do helicóptero comemorou o sucesso da operação que mobilizou cerca de 10 pessoas. Na temporada, foi a primeira vez que fizeram um resgate desse tipo. O último semelhante foi há dois anos. Na ocasião, foi necessário resgatar um homem em alto-mar que teve problemas cardíacos.
— A gente está destacado aqui no litoral para isso. Ajudar nos salvamentos. Ontem (sábado), depois de tudo, comentávamos aqui sobre a operação e concluímos: saímos de alma lavada do serviço.
No dia 25 de maio de 2011 o Maj QOEM Carlos Alberto L. SELISTRE assumiu o Comando do Batalhão de Aviação da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.
O Maj Selistre era o Chefe do CFAer – Centro de Formação Aeropolicial da Brigada Militar e nesta função deverá ficar o Maj Fabrício que era o subcomandante do Batalhão de Aviação.
Desde a sua criação, em 1989, o BAv tem atuado de forma ostensiva e ativa em diversos episódios do cotidiano gaúcho, desde a localização de criminosos, salvamento de vidas e missões humanitárias.
Uma parceria entre a Polícia Militar de Santa Catarina e a Brigada Militar do Rio Grande do Sul garantiu a vinda do capitão Bitencourt, oficial piloto do Batalhão de Aviação da Brigada Militar. O oficial, que chegou em Santa Catarina no último dia 02 de maio, está repassando suas experiências de voo em bimotor e auxiliando no início das operações com o avião bimotor Embraer 810 Sêneca II, patrimônio da Polícia Federal doado para a PMSC.
O drama de Nair Flores, 64 anos, chegou ao fim na noite de quarta-feira (16/03/11). Quatorze dias depois do desaparecimento do seu cão de um hangar do Aeroporto Internacional Salgado Filho, a aposentada reencontrou Pinpoo às 22h30min, em Porto Alegre (RS).
Uma forte chuva que atinge o sul do Rio Grande do Sul desde a tarde desta quarta-feira (8) provocou uma morte e deixou centenas de famílias desabrigadas no município de São Lourenço do Sul, segundo a Defesa Civil do estado.
O rio São Lourenço transbordou e alagou a região central da cidade. O município vizinho de Turuçu também foi atingido pelas enchentes. A rodovia BR-116 foi bloqueada após a queda de parte da pista.
Casa destruída pela chuva forte em São Lourenço do Sul (RS) (Foto: Nauro Júnior/Agência RBS)
Um senhor de 80 anos morreu ao passar mal, de acordo com o subchefe estadual da Defesa Civil, Major Oscar Luis Moiano. Várias casas foram parcialmente destruídas pela enchente. O vice-governador do Rio Grande do Sul, Beto Grill, foi para São Lourenço acompanhar o resgate por helicóptero das pessoas que buscaram refúgio nos telhados das casas. Segundo a prefeitura, a água chegou a três metros de altura.
O socorro é feito com dois helicópteros do Batalhão de Aviação da Brigada Militar e um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal. Uma aeronave da Força Aérea Brasileira também vai participar do resgate das vítimas da enchente.
“Estamos priorizando o resgate das pessoas e a busca por abrigo. Ainda não sabemos precisar quantas pessoas foram atingidas. A área rural também foi afetada”, disse o Major Moiano ao G1.
Por causa da queda da cabeceira de uma ponte, o trânsito está bloqueado entre Sâo Lourenço do Sul e Turuçu.
No dia 20 de setembro, data em que o Rio Grande do Sul comemora a Revolução Farroupilha, o Batalhão de Aviação da Brigada Militar participou do desfile comemorativo em Porto Alegre com um efetivo de 5 aeronaves.
Solenidade foi realizada no 12º Batalhão de Polícia Militar, em Caxias do Sul
O helicóptero, modelo MD500, que a governadora Yeda Crusius entregou ao 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM), na manhã desta quinta-feira (24/06/2010), é uma aeronave multimissão, que pode ser utilizado em operações de patrulhamento, busca e salvamento, conforme explica o capitão Paulo Eduardo Dutra dos Santos, comandante do 3º Esquadrão da BM.