Rio de Janeiro – Três pessoas foram resgatadas por um helicóptero do Corpo de Bombeiros na manhã desta sexta-feira (11) durante uma trilha em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Segundo os militares, uma mulher de 25 anos e dois homens, de 23 e 26, estavam fazendo a travessia conhecida como Ventania e Cobiçado quando começaram a sentir sintomas como náuseas e cãibras.
Os militares foram acionados às 8h50 e solicitaram a aeronave do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Rio de Janeiro. De acordo com o comandante do GOA do Corpo de Bombeiros, Ten Cel Rammom Dias, o grupo ligou e pediu ajuda aos militares para sair da trilha. A localização foi enviada por meio de um aplicativo de mensagem.
Segundo o Corpo de Bombeiros, eles foram encontrados na região do Alto Ventania que fica a duas horas do início da trilha. Ao todo, 11 bombeiros participaram do resgate. Não há informações sobre o tempo que o grupo estava caminhando no local, nem se os três conheciam a região. A mulher foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Centro. Os dois homens foram atendidos pela equipe médica dos bombeiros e liberados.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Petrópolis disse a vítima foi avaliada pela equipe médica, recebeu hidratação venosa e passou por acompanhamento, sendo liberada às 15h13.
Resgate ocorreu na manhã desta sexta-feira (11) em Petrópolis, no RJ — Foto: Rammon Dias/Corpo de Bombeiros.
Rio de Janeiro – Primeira comandante de aeronave do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Rachel Lopes, de 37 anos, não esconde a alegria. A posição de destaque era um sonho antigo.
A conquista chegou após cinco anos de atuação como copiloto no Grupamento de Operações Aéreas (GOA). O trabalho como comandante teve início em dezembro do ano passado. A militar tem atuado no atendimento aeromédico, que inclui o transporte inter-hospitalar de pacientes adultos e neonatos, evacuação de vítimas de acidente, além do transporte de órgãos e tecidos vitais, quando necessário.
Após 500 horas de voo como copiloto, a major Rachel Lopes, de 37 anos, foi avaliada por um Conselho Operacional e admitida na função de piloto. Ela atuará em atividades de transporte de enfermos, de órgãos e de tecidos. Foto: André Gomes de Melo.
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Após 500 horas de voo como copiloto, a major Rachel Lopes, de 37 anos, foi avaliada por um Conselho Operacional e admitida na função de piloto. Ela atuará em atividades de transporte de enfermos, de órgãos e de tecidos. Foto: André Gomes de Melo.
Após 500 horas de voo como copiloto, a major Rachel Lopes, de 37 anos, foi avaliada por um Conselho Operacional e admitida na função de piloto. Ela atuará em atividades de transporte de enfermos, de órgãos e de tecidos. Foto: André Gomes de Melo.
Após 500 horas de voo como copiloto, a major Rachel Lopes, de 37 anos, foi avaliada por um Conselho Operacional e admitida na função de piloto. Ela atuará em atividades de transporte de enfermos, de órgãos e de tecidos. Foto: André Gomes de Melo.
Após 500 horas de voo como copiloto, a major Rachel Lopes, de 37 anos, foi avaliada por um Conselho Operacional e admitida na função de piloto. Ela atuará em atividades de transporte de enfermos, de órgãos e de tecidos. Foto: André Gomes de Melo.
Após 500 horas de voo como copiloto, a major Rachel Lopes, de 37 anos, foi avaliada por um Conselho Operacional e admitida na função de piloto. Ela atuará em atividades de transporte de enfermos, de órgãos e de tecidos. Foto: André Gomes de Melo.
– Eu me sinto uma heroína quando tenho a oportunidade de cumprir com a minha função. A redução do tempo em situações de emergência pode salvar vidas – disse a piloto.
Desde nova, Rachel tinha atração pelo trabalho do Corpo de Bombeiros. Foi o irmão que a informou sobre o concurso de combatentes, o primeiro a aceitar mulheres.
– A profissão de bombeiro é encantadora. É uma função muito nobre, quem nunca admirou ou sonhou quando criança em ser bombeiro? Fui informada e incentivada pelo meu irmão sobre o concurso que, pela primeira vez, admitiria o ingresso feminino para oficial combatente na corporação. A vontade de trabalhar com aviação surgiu depois. Ingressei na corporação aos 19 anos – lembrou a major.
Com dois irmãos aviadores, logo Rachel começou a pensar na possibilidade de atuar como piloto de helicóptero. No Corpo de Bombeiros foi descobrindo que o desejo poderia se tornar realidade.
– No desfile de Sete de Setembro, na Avenida Presidente Vargas, ficava olhando o helicóptero vermelho da corporação e pensando: ainda vou estar lá em cima. O comandante do Grupamento de Operações Aéreas da época me falou que nenhuma mulher havia tentado. Aí pensei: esse vai ser o meu desafio – disse.
Entre 1992 e 1999, 356 mulheres ingressaram no Corpo de Bombeiros. Após a abertura de concurso para praças e oficiais, o número subiu para 1.716 entre 2000 e 2007, uma variação de 326%. No ano de 2002, foi registrada a maior entrada de militares femininas na história da corporação, com 1.049 praças e oficiais. Nos últimos oito anos, mais 1.168 mulheres passaram a integrar o quadro militar da corporação. Atualmente, elas correspondem a cerca de 17% do efetivo total.
Novo helicóptero – AW169
Com esse helicóptero biturbina, o Corpo de Bombeiros passa a contar com seis aeronaves no total – cinco monoturbinas do modelo AS350 e um biturbina AW169. A corporação é responsável também pela operação de um helicóptero biturbina leve, modelo AS355, de propriedade da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Com capacidade para até seis tripulantes, esses helicópteros AS350 são usados em salvamentos e no transporte inter-hospitalar de pacientes, órgãos e tecidos vitais.
O novo helicóptero, além de oferecer mais segurança no voo por ter duas turbinas, também permite a navegação com auxílio de instrumentos. Com isso, os pilotos poderão vencer uma de suas maiores dificuldades, que é a redução de visibilidade provocada por condições climáticas adversas.
Imagem ilustrativa do novo AW 169 do Grupamento de Operações Aéreas (GOA).
O pregão para a compra da aeronave ocorreu em dezembro com a participação das empresas Helibras e Aeromot. Essa aquisição visou atender o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil. O contrato do Corpo de Bombeiros, no valor de R$ 52,7 milhões, foi assinado na última quinta-feira. A aquisição foi feita com verba do Gabinete de Intervenção Federal e o helicóptero deve chegar em até dois anos.
A Polícia Civil do Rio também receberá um helicóptero biturbina AW169 e um monoturbina AW119 para operações policias e de vigilância.
São Paulo – Um homem de 26 anos ficou gravemente ferido depois de escorregar e cair da Cachoeira da Escada na tarde desta terça-feira (1°), em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro em estado grave. Segundo informações de turistas que estavam no local, o homem estava na parte alta da cachoeira quando escorregou e caiu.
A cachoeira fica na altura do km 1 da rodovia Rio-Santos, próxima da divisa entre os estado de São Paulo e Rio de Janeiro. O homem foi levado ao hospital de Angra Dos Reis.
Homem de 26 anos fica ferido ao cair de cachoeira em Ubatuba — Foto: Marcelo Antunes/Arquivo Pessoal.