Mato Grosso do Sul – Vazamento de gás, vítimas com fraturas expostas, reféns e até artefato de bomba foram as situações simuladas em treinamento realizado na manhã de quarta-feira (20) no shopping Campo Grande, localizado na Avenida Afonso Pena. O estabelecimento passou pelo procedimento e os brigadistas reproduziram os procedimentos de risco com a ajuda do Corpo de Bombeiros de Campo Grande.
A simulação que contou com 150 atores e colaboradores durou aproximadamente 1h40 e teve apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão de Choque, Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), do Grupamento Aéreo da PM, e de acadêmicos de cursos da área de saúde de universidades particulares, além de alunos do Senai e Senac.
A ação começou por volta das 8h15 dentro da praça de alimentação do estabelecimento simulando o vazamento de gás e até uma pequena explosão. A reprodução ensinou como seria a evacuação do local e todas as pessoas foram direcionadas para as portas laterais do cinema que fica em frente a praça. Mesmo grande parte do público correndo já para a área externa, bombeiros e brigadistas fizeram o atendimento de algumas “vítimas” ainda próximo ao local do vazamento.
O protocolo, segundo Corpo de Bombeiros, tem como objetivo ensinar como funcionários e clientes como proceder em casos semelhantes a esse, com ações rápidas, evitando o pânico. Considerada a “vítima” mais grave da simulação, com fratura na perna, uma das atrizes foi resgatada e transportada por helicóptero do Grupamento Aéreo Polícia Militar que pousou no estacionamento principal do shopping.
Equipes do Batalhão de Choque e do Bope também participaram da ação e reproduziram um desarmamento de bomba na praça de alimentação e na negociação de um refém e prisão de sequestrador próximo aos restaurantes na entrada do shopping.
Para o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Paulo Hussley, o treinamento foi solicitado pelo shopping mas faz parte de lei de prevenção do Corpo de Bombeiros que orienta que seja feito um simulado dessa magnitude anualmente.
“É um simulado real, tivemos apoio de várias instituições com o objetivo de tratar de um sinistro dentro do shopping Campo Grande utilizando a própria brigada. O objetivo principal, é verificar se a brigada do shopping estava funcionando de forma correta e se acontecer um sinistro real como eles iriam se comportar”, disse.