Amazonas – Na sexta-feira (29), um C-97 Brasília do 7º ETA da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou a remoção de oito pacientes em tratamento oncológico (câncer de mama), e seus acompanhantes, de Manaus para o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Rio de Janeiro.
Com a transferência das pacientes, foram disponibilizadas vagas na rede pública de saúde de Manaus (AM) para atendimento de pacientes com COVID-19. Com isso, pacientes que necessitam de assistência, mas não estão diagnosticados com a COVID-19, terão acesso a tratamento especializado.
Depois de uma escala no Distrito Federal, as pacientes seguiram para o Rio Janeiro. No destino, inicialmente, elas terão acesso a cirurgia de mama. “Estamos aliviando a sobrecarga no sistema de saúde e liberando mais leitos para tratamento dos pacientes com COVID-19, além de garantir acesso ao tratamento adequado para os pacientes com doenças crônicas”, disse Maíra Botelho, diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática do Ministério da Saúde.
Equipes técnicas de gestores, médicos, enfermeiros e especialistas em regulação visitaram os hospitais locais de Manaus para identificar os pacientes priorizados para essas transferências interestaduais.
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Força Aérea Brasileira transporta pacientes oncológicos de Manaus para o Rio de Janeiro
Força Aérea Brasileira transporta pacientes oncológicos de Manaus para o Rio de Janeiro
Distrito Federal – Na tarde de quarta-feira (6), a união de esforços entre os Órgãos de Saúde, Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e Força Aérea Brasileira (FAB) possibilitou o transporte de um coração para transplante. O helicóptero Resgate 03 decolou da sede do Grupamento de Aviação Operacional (GAvOp), com destino ao Aeroporto Internacional de Brasília.
O objetivo da missão foi concluir o transporte do órgão retirado de um doador em Campo Grande, Mato Grosso do Sul e levá-lo ao Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), onde um receptor aguardava o transplante.
O transporte é resultado da cooperação entre a Força Aérea Brasileira (FAB), Órgãos de Saúde e do CBMDF. A missão teve início às 07h00 com a saída da equipe médica de Brasília no avião Learjet U-55 da FAB, e encerrou às 14h34 com a entrega do órgão no ICDF pelo Resgate 03.
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FAB e Corpo de Bombeiros do DF unem esforços para transportar órgão de Campo Grande a Brasília
FAB e Corpo de Bombeiros do DF unem esforços para transportar órgão de Campo Grande a Brasília
FAB e Corpo de Bombeiros do DF unem esforços para transportar órgão de Campo Grande a Brasília
FAB e Corpo de Bombeiros do DF unem esforços para transportar órgão de Campo Grande a Brasília
Brasil – Três aviões da Força Aérea Brasileira realizaram missão de Transporte Aéreo Logístico na quarta-feira (15/04). Um C-99 decolou da Base Aérea do Galeão (RJ), com destino a Base Aérea de Boa Vista (RR), transportando materiais de saúde que serão utilizados no combate à COVID-19 na Região Norte.
Segundo o Tenente Márcio Delibaldo Blumer, Comandante da missão, o avião C-99 é uma das mais versáteis dentro da aviação, atuando desde a evacuação aeromédica até o transporte de autoridades.
“Nessa missão, pudemos levar medicamentos e a esperança de cura para centenas de brasileiros, em meio ao cenário que estamos vivendo. Sinto orgulho de saber que estamos contribuindo para o bem da sociedade”, declarou.
Infográfico com as informações da missão COVID-19
Na mesma manhã, um C-130 Hércules decolou da Base Aérea de Canoas (RS) para a Base Aérea do Galeão, transportando, dentre outros materiais, um molde de fabricação de máscaras faciais tipo Face Shield, doado pela Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (ABINFER). A carga seguiu, então, em um C-97 Brasília para Recife (PE), seu destino final.
A Operação COVID-19 foi ativada no dia 20 de março para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e tem o objetivo de transportar equipamentos e insumos hospitalares a diversas regiões do Brasil, para auxiliar no combate à pandemia.
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Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Brasil – Celebrado na sexta-feira (27), o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, a Força Aérea Brasileira (FAB) comemora seu emprenho em manter, permanentemente, disponível uma aeronave para esse transporte, conforme preconiza o Decreto nº 9175, de 18 de outubro de 2017. Apenas em 2019, até o dia 25 de setembro, a FAB foi responsável por 117 missões de Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes (TOTEQ), totalizando 121 órgãos transportados.
Em muitos casos, o emprego das aeronaves da Força Aérea é fundamental para que o processo de transplante aconteça. Por isso, existem tripulações de sobreaviso, em tempo integral, nas seguintes localidades: Manaus (AM), Belém (PA), Natal (RN), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Canoas (RS).
Órgãos transportados pela FAB.
“Nossas tripulações estão sempre motivadas a fazer parte de um sistema que transporta esperança a diversos brasileiros. O transporte de órgãos e equipes médicas é uma das missões mais gratificantes que realizamos”, diz o Comandante do Esquadrão Guará (6° ETA), Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Goretti Piedade. A Unidade Aérea, sediada em Brasília (DF), é uma das responsáveis por missões de TOTEQ no âmbito da FAB.
Em uma das missões mais recentes, na noite de terça (24/09), uma aeronave C-97 Brasília, do Esquadrão Pastor (2º ETA), decolou de Natal (RN) com destino a Recife (PE) para realizar o embarque da equipe médica que seria responsável pela captação de um coração.
A aeronave decolou da capital pernambucana, pouco depois da 1h da madrugada, para a cidade de Petrolina (PE), onde o órgão foi captado. Às 5h50, tripulação e equipe médica regressaram para Recife com o coração pronto para ser transplantado e salvar mais uma vida.
Também esta semana, na segunda-feira (23/09), uma aeronave decolou de Brasília (DF) para Porto Alegre (RS), local do embarque de uma equipe médica. Em seguida, seguiu para Jaguaruna (SC) para realizar a captação de um pulmão. Posteriormente, o órgão foi transportado para o receptor na capital gaúcha.
Esquadrão Guará e Esquadrão Pastor. Foto: Sgt Johnson/CECOMSAER.
Logística do transporte de órgãos
A logística de uma missão de Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes (TOTEQ) é complexa. Cabe ao Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), Organização da FAB sediada no Rio de Janeiro (RJ), a coordenação da distribuição, por meio de transporte aéreo, dos órgãos para transplante no Brasil. Para isso, a Unidade conta com duas posições da Central Nacional de Transplantes (CNT) em seu Salão Operacional, 24 horas por dia, que administram a logística de distribuição.
Recebida a demanda, os profissionais alocados no CGNA iniciam a busca pelo voo adequado mais próximo, que serve ao percurso requerido. A regra é o aproveitamento de voos da aviação comercial. Quando o trecho não é atendido por linha aérea, entra em cena o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) da FAB, que, viabiliza uma aeronave militar. De lá, avalia-se qual Esquadrão deve ser acionado.
Força aérea já transportou mais de 120 órgãos em 2019. Foto: Sgt Johnson/CECOMSAER.
A partir de então, é ativada uma cadeia de eventos até a decolagem da aeronave. É preciso checar as condições de pouso no aeroporto de destino, acionar a tripulação e avisar ao controle de tráfego aéreo que se trata de um transporte de órgãos – tanto no plano de voo, quanto na fonia – pois isso confere prioridade ao avião para procedimentos de pouso e decolagem.
As instituições coordenadoras precisam ter uma boa comunicação e trabalhar de forma integrada. A agilidade no cumprimento da missão é necessária, pois todo órgão possui um tempo de isquemia fria (TIF), que é o período que pode ficar sem circulação sanguínea. O coração é o órgão que tem o menor tempo de isquemia, 04 horas. Já os rins, por exemplo, podem ficar até 48h sem serem irrigados.
Esquadrão Guará e Esquadrão Pastor. Foto: Sgt Johnson/CECOMSAER.