Santa Catarina – Um acidente ocorrido na manhã deste domingo (27) entre um carro e um ônibus provocou uma morte e deixou outra pessoa gravemente ferida no km 191,8 da BR-101 em Biguaçu, na Grande Florianópolis. Dois homens que estavam no automóvel de passeio ficaram presos às ferragens. A pista chegou a ficar parcialmente fechada.
A colisão aconteceu por volta das 10h10, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Ainda não se sabe o que provocou o acidente. Estiveram no local equipes do Corpo de Bombeiros, incluindo o helicóptero Arcanjo 01 do Batalhão de Operações Aéreas, além de equipe da PRF e da concessionária (Autopista) daquele trecho.
O carro envolvido tem placas de Florianópolis. O motorista morreu ainda no local. O passageiro, de 37 anos, foi levado pelo helicóptero Arcanjo para o Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis. O ônibus tem placas da Argentina e o condutor, de 25 anos, não teve ferimentos.
Santa Catarina – Um homem de 27 anos ficou ferido enquanto surfava na Armação do Pântano do Sul, em Florianópolis, na tarde desta terça-feira (22). Após cair da prancha, ele bateu com a cabeça no fundo do mar. O Corpo de Bombeiros foi chamado para atendê-lo e a equipe do helicóptero Arcanjo 01 fez o encaminhamento da vítima do Sul da Ilha ao heliponto da avenida Beiramar Norte, de onde ela foi conduzida até o Hospital Governador Celso Ramos.
Segundo o capitão Felipe Gelain do Arcanjo 01, o homem sofreu um corte lacerante na cabeça e há a suspeita de traumatismo raquimedular, com indícios de fratura de cervical. Durante o atendimento, ele relatava bastante dor na parte cervical e torácica.
O homem, conforme o corpo bombeiros, é um surfista amador natural de São Paulo. Ele mora na Capital há quatro anos e decidiu ir à praia após o trabalho. Logo após o acidente, ele caminhou até um posto guarda-vidas, onde foi mobilizado e colocado em uma maca até a chegada do resgate da aeronave da corporação.
Santa Catarina – 2014, a vítima estava em uma embarcação numa área de difícil acesso em Bombinhas quando o helicóptero do Arcanjo foi acionado. Com dificuldades de pousar e muito vento na região, um dos bombeiros da aeronave conseguiu descer de rapel até o barco para avaliar o homem que passava mal, com um rádio na mão, recebendo instruções da equipe médica.
Quando a vítima entrou em parada cardiorrespiratória, o médico pulou na água e nadou em direção aos dois, enquanto o resto da equipe levou os materiais necessários numa lancha.
Situações de resgastes como essa já não são mais incomuns para tripulantes do Serviço de Resgate Aeromédico Especializado, os Arcanjos, que provém de uma parceria entre SAMU e Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina – a qual completou nove anos no dia 20 de Janeiro.
As aeronaves Arcanjos, que hoje correspondem a duas asas fixas (aviões) e duas rotativas (helicópteros), passaram a ser referência não apenas estadual, como também nacional. O atendimento pré-hospitalar de urgência oferecido pelas bases aéreas localizadas no Estado atende uma média de mil ocorrências por ano.
Embarcados nas aeronaves estão um piloto, um copiloto, um tripulante, um enfermeiro e um médico. Foi esta integração, por exemplo, que culminou num atendimento singular no mês de setembro, quando uma partida entre Avaí e Figueirense pela Série B do Campeonato Brasileiro foi interrompida para prestar socorro a um jovem de 25 anos que caiu de uma altura de cinco metros – de uma arquibancada.
O paciente, na ocasião, chegou a ser entubado no gramado por um médico do SAMU e, mais tarde, transportado até o Hospital Governador Celso Ramos, onde foi atendido e sobreviveu sem complicações.
“É um serviço que une as melhores referências dos Bombeiros e do SAMU: a consciência logística e o pensamento médico, de regulação. Há especificações que são atendidas por nossos profissionais, os quais treinam para isso. Hoje, na área médica do serviço, nós trabalhamos com cerca de 25 médicos e 20 enfermeiros, de segunda a segunda, atendendo as quatro aeronaves”, acrescenta o Coordenador Médico do Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) de Santa Catarina, Bruno Quércia Barros.
“Por ter âmbito de abrangência estadual, as aeronaves podem ser requisitadas por qualquer central de regulação de Santa Catarina. Há duas situações e há dois tipos de aeronaves – os helicópteros, que são utilizados para o atendimento primário, de risco iminente de morte, e os aviões, os quais atendem mais casos de transportes de pacientes clinicamente estáveis. E essa regulação se tornou vital para a eficácia do socorro e de sua agilidade”, concluiu.
O Major BM Sandro Fonseca do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) de Santa Catarina destacou que as aeronaves são acionadas para atendimentos considerados de difícil/impossível acesso via terrestre e que elas são equipadas para darem uma assistência equivalente a que uma vítima receberia em uma UTI móvel.
“Nossa aeronave, hoje, voa a uma velocidade de 200 a 250 Km/h. Isto nos dá a possibilidade de atender um raio de 100 km em cerca de 25/30 minutos. O tempo resposta, por consequência, é percebido rotineiramente pelos catarinenses. Tornou-se sinônimo de confiabilidade e esperança”, avalia.
O futuro Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Coronel BM Edupércio Pratts, que atuou na integração aérea das duas Instituições, analisou os últimos nove anos como produtivos e de agregação de conhecimentos e protocolos para as duas Corporações.
“Se temos um sistema de atendimento pré-hospitalar integrado e fortalecido, nos dias atuais, deve-se bastante as experiências de sucesso anteriores, como a dos Arcanjos, que foram uma construção propositiva para o fortalecimento do APH de hoje. É a minha percepção. A parceria otimiza os recursos em cena e direciona o procedimento com especialização avançada. Fomos pioneiros no Brasil. Naquele mesmo ano, por exemplo, outros Estados iniciaram uniões aéreas similares, neste sentido.”, finalizou.
Santa Catarina – Atingida por mais de 140mm de chuva nas últimas 90 horas, Penha ainda causa preocupação devido aos deslizamentos de terra. No domingo (20), foi realizado sobrevoo nos locais de risco com técnicos da Defesa Civil do município. Foram identificadas mais de 30 movimentações de terra nos morros da Praia de São Miguel e da Praia Vermelha.
Uma equipe do helicóptero Arcanjo 03 do Corpo de Bombeiros foi empenhada. A área da Praia Vermelha é considerada a mais sensível, devido à grande quantidade de moradores. A comunidade chegou a ficar isolada durante 12 horas após as chuvas.
No domingo, 300 pessoas atuaram em frentes de trabalho coordenadas pela prefeitura, em todos os bairros da cidade. Foram contratados emergencialmente serviços de limpeza, manutenção de ruas, desobstrução de bocas de lobo e caixas de ligação, manutenção do sistema de drenagem pluvial e de esgoto, e reabertura de ruas bloqueadas pela queda de árvores e barro.
Um abrigo foi instalado no Salão Paroquial da Igreja Matriz, no Centro. O local está recebendo doações de alimentos, roupas, materiais de limpeza e de higiene. O telefone de plantão da Defesa Civil é o (47) 3345-3428.
Santa Catarina – No domingo (20), o avião Arcanjo 04 do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo Militar de Santa Catarina transportou um bebê de cinco dias, com nascimento prematuro (31 semanas e cinco dias), da UTI do Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, para UTI pediátrica do Hospital Seara do Bem de Lages, devido à disponibilidade de leito de UTI no hospital. A aeronave foi acionada pela regulação estadual do Samu.
A equipe médica do Samu acompanhou a paciente desde o leito hospitalar de origem até o leito hospitalar de destino. A paciente manteve-se estável durante todo o transporte. As unidades terrestres do Samu apoiaram os deslocamentos nas cidades de origem e destino. O tempo de voo de Chapecó a Lages foi de uma hora cinco minutos.
Santa Catarina – O Serviço Aeropolicial de Fronteira (SAER-Fron Chapecó) da Polícia Civil atua integrado com o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA) na região. SARA /SC. Nas últimas semanas as equipes foram acionadas para salvar vidas.
Na quinta-feira (10) realizaram a transferência de um homem de 55 anos, com infarto do miocárdio. Ele foi levado do Hospital São José de Maravilha até o Hospital São Pedro de Xanxerê. O segundo atendimento do dia foi a transferência de uma idosa de 70 anos da Fundação Hospitalar de Cunha Porã para o Hospital Regional de Chapecó. A mulher estava com um quadro de distensão abdominal e choque séptico.
Na tarde de sábado (12) outra transferência aeromédica de urgência foi realizada do município de Palma Sola para Xanxerê. Segundo o médico do SARA, Dr Rogério Barcala, tratou-se de paciente masculino, V. G., 57 anos diagnosticado com infarto e necessitando de transporte imediato para Unidade de Saúde Especializada, em Xanxerê, referência cardiológica no Extremo Oeste.
Do acionamento do SAER e do SARA até a chegada do paciente no Hospital Regional em Xanxerê, foram apenas 60 minutos, quando o transporte por terra, naquele caso, duraria mais de quatro horas.
Na manhã de segunda-feira (14), as equipes do SARA/SAERFRON realizaram a transferência de paciente de São Miguel do Oeste para o Hospital Regional do Oeste, em Chapecó. Tratava-se de gestante, com 33 semanas de idade gestacional, com trabalho de parto prematuro.
Foi transferida de helicóptero ao HRO para cuidados e atendimento do recém nascido em UTI neonatal. Em todos os casos, segundo o médico do SARA, Rogério Barcala, o tempo resposta para o atendimento especializado é fundamental.
Santa Catarina – O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina foi acionado na tarde de quinta-feira (17) para socorrer cerca de 20 pessoas intoxicadas por fumaça, sendo uma delas grave, em um navio da Marinha do Brasil no Porto de Itajaí. Foi necessário utilizar o helicóptero Arcanjo 03 do Batalhão de Operações Aéreas para o socorro da vítima mais grave.
O incidente foi registrado por volta das 15h45. Seis vítimas foram levados por ambulâncias do Corpo de Bombeiros e do SAMU pra o hospital Marieta Konder Bornhaunsen em Itajaí.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, participaram do atendimento às vítimas, seis viaturas, sendo duas ambulâncias, um caminhão de incêndio, três viaturas de apoio, uma ambulância do SAMU e o helicóptero Arcanjo 03.
Outras vítimas foram atendidas pela enfermaria do navio e socorristas e não precisaram ser levadas ao hospital.
Santa Catarina – Uma operação para salvar uma criança mobilizou os estados de Santa Catarina e São Paulo nesta sexta-feira (11). Uma menina foi ao Hospital das Clínicas em busca de um rim.
Ao meio-dia, o avião Arcanjo 02 do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina pousou no Aeroporto Campo de Marte. No hangar da Polícia Militar (PM), os pilotos e um médico puseram a paciente de doze anos em uma maca.
Uma ambulância do SAMU também estava no local e foi a responsável pelo transporte da criança até o hospital. Ela deu entrada no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas.
O estado da criança é delicado – ela tem uma doença grave no fígado, que atinge outros órgãos, como o rim. A criança passou a tarde em avaliação médica.
Em 2018, mais de 8.500 transplantes foram realizados no Brasil, a maioria de rim e fígado. Deste número 40% das cirurgias foram em São Paulo e 10% dos pacientes foram crianças, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.
“Sempre que uma criança precisa de transplante essa demanda vira emergência nacional. Então, quando tiver um órgão disponível, em qualquer lugar do país, ele é transferido para aquela criança desde que tenha tempo suficiente pra chegar”, explica José Medina Pestana, presidente do conselho da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.
Hoje, não há órgãos disponíveis para transplante pediátrico em nenhuma instituição do estado de São Paulo.
Santa Catarina – Na sexta-feira (11), uma turista argentina de 30 anos precisou ser levada ao hospital após se afogar na Meia-Praia, em Itapema. O helicóptero Arcanjo 03 foi acionado para prestar apoio no resgate.
Segundo Informações do Corpo de Bombeiros, as equipes foram acionadas por volta das 15h, quando chegaram ao local, a vítima já havia sido retirada da água pelos banhistas. Ela apresentava afogamento grau quatro, em uma escala que varia de um a seis.
Em seguida, a turista foi levada até o Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú pela Arcanjo. O Corpo de Bombeiros Militar e os Guarda-vidas também prestaram apoio na ocorrência.
Santa Catarina – Um passeio em família na tarde deste domingo (06) na trilha da Lagoinha do Leste – uma das mais conhecidas na Ilha de Santa Catarina – acabou sendo interrompido por motivos de “exaustão”. Uma mulher de 43 anos passou mal na metade do caminho e precisou ser resgatada pelo helicóptero Arcanjo do Batalhão de Operações Aéreas do Bombeiro Militar.
De acordo com o tenente Jefferson Luiz Machado, ela saiu cedo de casa e, na avaliação dele, pode não ter se alimentado de forma adequada para o tipo de esforço que estaria prestes a fazer. O sol forte contribuiu para a desidratação e a fez chegar ao limite. Ela recebeu atendimento e foi conduzida para um posto de saúde, onde ficou em repouso e foi hidratada.
Esse tipo de ocorrência é recorrente nessa época do ano em Florianópolis, uma vez que a região dispõe de várias opções de trilhas pela mata. Porém, o Corpo de Bombeiros Militar faz alguns alertas de medidas que devem ser tomados para evitar apuros.
Conforme Machado, uma das precauções primordiais é compartilhar a localização com familiares e informá-los sobre local, tempo e horário que pretende retornar. “Se, por algum motivo, a pessoa não der notícia, os familiares terão informações suficientes para que nós possamos iniciar uma operação de busca”, explicou.
Antes de sair de casa, é importante estar bem alimentado e hidratado e não esquecer de levar ao menos um kit básico de sobrevivência com alimento, água, protetor solar e um telefone para se comunicar. “Caso ocorra algum acidente, a pessoa terá condições de se manter no local até a chegada da equipe de resgate”, destacou.
Conhecer o local ou estar acompanhado de um guia é fundamental para que o “trilheiro” possa avaliar se tem condições físicas de concluir o percurso. “É importante saber quanto tempo vai levar para fazer a caminhada, se o local é ingrime e quais as condições da mata. Você tem que entender se está preparado para aquela atividade para não se deparar com situação de exaustão”, completou Machado.
Para se checar à Lagoinha do Leste, onde a mulher foi socorrida na tarde deste domingo, por exemplo, existem duas trilhas. O acesso onde a mulher passou mal é o mais longo, podendo levar até 3 horas de caminhada, porém é menos ingrime. O atendimento com o helicóptero Arcanjo ocorreu entre a Lagoinha e a Praia do Matadeiro. Já o segundo acesso, pela praia do Pântano do Sul, conta com rochas e subidas pesadas, só que o trecho é mais curto e leva em torno de 40 minutos.
O bombeiro também faz um alerta para os animais peçonhentos que podem surpreender os turistas no meio da mata. Em caso de picada, o resgate deve ser acionado o mais rápido possível (193 ou 192). “Nesse caso, a pessoa não deve esperar para ligar, pois o tempo que resta para concluir a trilha pode ser o suficiente para o veneno fazer efeito, o que pode até, em alguns casos, levar à morte”, alertou.
Santa Catarina – Duas pessoas ficaram gravemente feridas depois que o carro em que elas estavam colidiu frontalmente com um caminhão na SC-407, em Antônio Carlos, na Grande Florianópolis. Uma das vítimas foi levada pelo helicóptero Arcanjo 01 do Corpo de Bombeiros até o Hospital Regional de São José.
A colisão aconteceu por volta das 7h de domingo (06) no quilômetro 10 da rodovia. O caminhoneiro não se feriu. O motorista do carro, no entanto, estava preso nas ferragens e apresentava fratura exposta de um braço e fratura de fêmur. O passageiro, por sua vez, apresentava escoriações, mas estava consciente e orientado, com os sinais vitais normais.
A frente do carro ficou completamente destruída com o impacto. Já o caminhão teve danos apenas no para-choque. Estiveram no local do acidente, além da equipe aeromédico do helicóptero Arcanjo 01, bombeiros de Biguaçu e do Estreito, além da Polícia Militar Rodoviária.
Santa Catarina – Foi concluída a 3ª edição do curso para piloto de RPA (Remotely Piloted Aircraft) popularmente conhecida como “drones”. As instruções foram realizadas entre 17 à 21/12 no Centro de Ensino Bombeiro Militar – CEBM. Após 40 horas aula, 15 alunos alcançaram média acima de 8 e receberam brevê para o exercício da atividade.
O curso reuniu Bombeiros Militares do CBMSC, do extremo Oeste ao Litoral, além de dois alunos externos: 1º Tenente Silvia Amélia de Souza Paula, do Batalhão de Operações Aéreas de Minas Gerais e Soldado PM Estevão Chudzik Ruza, do 10º Batalhão PM de Blumenau. Como destaque, a Soldado BM Tainara Monteiro de Freiras foi certificada como a primeira piloto feminina formada no CBMSC.
Dois palestrantes foram convidados para enriquecimento das aulas. Diego Hemkmeier, Engenheiro Ambiental da IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) discursou sobre fotogrametria, medição das distâncias e dimensões reais dos objetos por meio de fotografia, cartografia e levantamento da topografia local com uso de RPAs. A empresa Bembras palestrou com um de seus representantes com a demonstração das RPAs mais modernas na atualidade, modelos Mavic 2 interprise e Matrice 210, que tem como diferencial opções de zoom e câmera térmica.
Durante o curso, o Cabo BM Manoel Ferro Ferreira demonstrou aos alunos as possibilidades de adaptação às RPAs existentes. Em parceria com uma universidade de Criciúma, o Cabo desenvolveu um protótipo para futuro emprego na área de salvamento aquático. O projeto utiliza um drone para transporte de cargas de até 1,3kg, podendo carregar um flutuador (para auxílio à vitimas de afogamento) e até mesmo remédios e suprimentos. Como diferencial no mercado de drones, o protótipo pode desprender o flutuador com o uso de imãs e garantir a entrega em mãos para a vítima, além do baixo custo de aquisição. O projeto utiliza como modelo a Rpa Phantom 4.
Para o próximo ano, o CBMSC planeja instruir as aulas teóricas de RPA à distância, a fim de disponibilizar maior tempo livre para as aulas práticas que por vezes são prejudicadas por condições climáticas. A instituição tem como meta alcançar o índice de 80 pilotos de RPA formados no Estado, incluindo todos os batalhões. O projeto prevê que após a certificação dos pilotos, sejam necessárias apenas recertificações, devido às mudanças tecnológicas.
Atualmente, o CBMSC atua com 19 RPAs no Estado. Além de instruir e certificar os novos alunos, o curso foi importante como comparativo dos equipamentos utilizados pela Corporação com as aeronaves mais modernas do mercado, mostrando aos militares as limitações do drones usados e a necessidade de investimentos para continuidade das atividades no CBMSC.
Santa Catarina – Blumenau registrou uma série de incêndios de vegetação entre o domingo (09) e o fim da tarde desta segunda-feira (10). O Corpo de Bombeiros atuou com 15 bombeiros, drones, helicóptero e seis viaturas no local. Equipes de Gaspar e Timbó reforçavam o efetivo.
O drone foi utilizado como plataforma aérea de observação auxiliando as equipes em terra na identificação dos focos de incêndio, melhores acessos para viaturas, bem como proximidade com edificações, além de identificar possíveis mananciais para captação de água com helibalde e posterior combate às chamas pelo helicóptero Arcanjo 03 do Corpo de Bombeiros.
O incêndio foi contido por volta das 20h30, mas ainda restaram diversos pequenos focos que tinham potencial para reiniciar o incêndio. Por isso, a última equipe foi montada para fazer essa varredura em que foram eliminados mais de 10 focos. O último foco foi combatido às 00h15, mas a equipe continuou na busca por novos focos pela mata até encerrar a atividade.
O drone Hórus 11 do Corpo de Bombeiros realizou na terça-feira (11) sobrevoo na área atingida pelo incêndio e foi feito levantamento da área queimada: cerca de 25.092 m2. O total da área verde do Parque São Francisco de Assis e redondezas que poderia ser atingido no incêndio chega a aproximadamente 970.000 m2. A atuação do CBMSC possibilitou a preservação de cerca de 97,5% da vegetação local.
Santa Catarina – Cerca de 30 profissionais, entre bombeiros militares, médicos e enfermeiros do Samu – todos integrantes do Batalhão de Operações Aéreas – participaram em Blumenau de um treinamento visando a Operação Veraneio. O evento teve o objetivo de aperfeiçoar as técnicas que são utilizadas no serviço de resgate aeromédico. Todos são especialistas em cada uma das atividades, mas têm o objetivo de aprimorá-las nas atividades teóricas e práticas que estão sendo executadas.
O major Pratts, do Corpo de Bombeiros de Blumenau, explica que fazer esse tipo de treinamento é essencial, já que alguns tipos de resgate não são recorrentes na prática para muitos dos profissionais que integram o Batalhão de Operações Aéreas. É o caso, por exemplo, de resgate de vítimas no mar. Em alguns casos, há equipes que só neste ano resgataram quatro pessoas em situação de afogamento, enquanto outras não foram deslocadas para esse tipo de ocorrência. Manter as técnicas em dia para quando for necessário é o essencial.
– A gente procura aproximar o máximo possível da vida real, dos pontos críticos, e de situações que encontramos. O treinamento é feito em situações controladas, mas sabemos que a prática não é assim. Coisas que parecem simples, como o vento, podem atrapalhar no caso de um resgate – explica o major Pratts.
O treinamento de operações aéreas ocorre anualmente e engloba até mesmo trabalhos teóricos, como os que envolvem segurança operacional. Mas os práticos, como rapel, técnicas de sobrevivência em caso de queda da aeronave, desembarque e embarque a baixa altura, entre outros, é que acabam tendo mais influência no trabalho das equipes.
– É um trabalho de extrema importância tanto para o profissional, que vai estar preparado para as situações que vierem a ocorrer, quanto para a vítima, que receberá o atendimento de alguém capacitado para a situação – finaliza Pratts.
Os treinamentos com profissionais do Corpo de Bombeiros e do Samu se estendem até sexta-feira e ocorrem no Aeroporto Regional de Blumenau, no 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, na Praia da Atalaia, em Itajaí, e na Prainha, em Blumenau.
Santa Catarina – A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) foi para Brasília para se reunir com representantes da Agência Nacional de Aviação Civil na tentativa de solucionar um impasse no Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis.
Desde abril deste ano, a Floripa Airport, concessionária do terminal, passou a cobrar da Polícia Militar (PM), do Corpo de Bombeiros e da Casa Militar do governo do Estado por cada pouso e permanência de aeronave no terminal. Antes, com a administração da Infraero, eles gastavam apenas com o aluguel dos hangares.
A PM tentou uma negociação inicial com a direção da concessionária quando foi notificada, mas somente teve o prazo de pagamento dilatado para este mês de agosto. Por isso, os três órgãos se reuniram na segunda-feira na tentativa de uma solução.
Agora, a PGE buscará uma alternativa com a ANAC, que regula o serviço prestado pela Floripa Airport. Somente para a PM, a estimativa é de R$ 200 mil por ano a serem gastos com a medida. Não há um número fechado das outras aeronaves por conta da sazonalidade do uso. No entanto, o Corpo de Bombeiros também faz uso frequente da estrutura.
Resposta
Após questionamento da coluna, a concessionária justificou que a cobrança de tarifas ao governo estadual pelos serviços prestados pela empresa está prevista em contratos e firmado entre as partes. Estão previstos, segundo a Floripa Aiport, um preço significativamente abaixo do valor de mercado no aluguel do hangar e cobrança de apenas uma única tarifa para pousos e decolagem.
A cobrança de tarifas, afirma, foi avalizada pela Anac. Além disso, há isenção da tarifa de permanência para os aviões em hangar. Como contrapartida, o órgão público deve prestar policiamento ostensivo do terminal, das 6h à 0h. “Assim como a Floripa Airport paga tributos e licenças para operar o aeroporto e construir o novo terminal, a empresa tem o direito de cobrar pelos serviços que presta”, afirmou a nota enviada pela concessionária.
Santa Catarina – Integrando as ações de retomada da normalidade e do abastecimento de itens de primeira necessidade no estado, na tarde de quarta-feira (30), o Corpo de Bombeiros Militar, por meio do Batalhão de Operações Aéreas, com uso da aeronave Arcanjo 04, transportou equipamentos e insumos para serem usados nos centros cirúrgicos de hospitais da Capital e medicamentos a serem administrados pelos médicos do SAMU nos atendimentos emergenciais. A demanda principal dos equipamentos era para atender ao Cepon, referência no tratamento de pacientes com câncer em Santa Catarina.
Passava das 13h30min quando o monomotor Arcanjo 04 saiu da base do aeroporto Hercílio Luz com destino a Joinville, local onde os produtos foram pegos da distribuidora já embalados e alojados na aeronave.
O pouso em Florianópolis foi por volta das 16h00 onde uma equipe já aguardava a chegada dos produtos para serem levados à esterilização por uma empresa da região. Já os medicamentos do SAMU foram entregues diretamente ao coordenador para serem repostos nas ambulâncias de suporte avançado da Capital.
Em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, por intermédio do Samu, as aeronaves Arcanjos continuam atendendo as ocorrências emergenciais e atuando nas missões para reestabelecimento da normalidade no estado.
Santa Catarina – A partir de junho deste ano, a população catarinense passará a contar com mais uma base área do Corpo de Bombeiros Militar, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Samu, para transporte de órgãos e pacientes entre unidades hospitalares.
O 1° Pelotão da 3° Cia do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) foi recentemente criado e terá como base um hangar no aeroporto de Chapecó, cuja construção será feita com recursos municipais. Um dos dois aviões do Corpo de Bombeiros Militar que estão sediados em Florianópolis será destinado para a base de Chapecó.
O anúncio da ativação do serviço de transporte aeromédico para a região do Oeste catarinense foi dado na manhã de sexta-feira (13), durante solenidade de aniversário de 53 anos de implantação do Corpo de Bombeiros Militar em Chapecó.
O objetivo é melhorar a operacionalização de transporte de órgãos a serem transplantados e de pacientes que precisam de tratamento hospitalar. Atualmente, com as bases de Florianópolis e Blumenau, um paciente que precisa ser removido de uma cidade do Oeste para o Norte do estado, por exemplo, necessita que uma das aeronaves se desloque de Florianópolis ou de Blumenau para o serviço.
“Com a ativação da nova base, o transporte será mais eficaz e rápido. E quando falamos de transporte de vidas ou de órgãos a serem transplantados o tempo é primordial para o sucesso da operação”, explicou o coronel BM João Valério Borges, que participou da solenidade de hoje.
O Tenente Coronel Diogo Bahia Losso, comandante do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar, explica que por dia cinco pessoas atuarão na nova base, sendo um piloto, um copiloto e um apoio em solo do Corpo de Bombeiros, além de um médico e de um enfermeiro do Samu.
Nesta manhã, a aeronave Arcanjo 02 foi apresentada à população de Chapecó. Além do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Miltiar, os secretários de estado da Saúde, Acélio Casagrande e da Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Junior, além do gerente do Samu no estado, coronel BM João Batista Cordeiro e de outras autoridades estaduais e municipais participaram da solenidade.
Ascom CBMSC
Fotos: Ewerton Luiz de Oliveira- Sargento BM
Santa Catarina – Na quarta-feira (04), helicóptero e avião Arcanjo do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, com apoio do helicóptero Águia do Batalhão de Aviação da Policia Militar, realizaram uma operação conjunta de transporte de órgãos.
A operação de captação iniciou em Florianópolis. Logo após, iniciou a corrida contra o tempo para transporte dos órgãos coletados para sua destinação final no Hospital Santa Isabel, em Blumenau.
Ao todo, foram utilizados três aeronaves para o transporte. O Águia 02 realizou o translado do médico e dos órgãos do Hospital Florianópolis para o Aeroporto Hercílio Luz. No aeroporto, aguardava a equipe do Arcanjo 02 (avião) para realizar o transporte de Florianópolis ao aeroporto de Blumenau.
Em Blumenau, aguardava o helicóptero Arcanjo 03 que finalizou o transporte do médico cirurgião e dos órgãos ao Hospital Santa Isabel, para serem transplantados. Ao todo foram transportados cinco órgãos: coração, dois rins, pâncreas e figado, para quatro pessoas receptoras.
Segundo o Cel BM Edupércio Pratts do Corpo de Bombeiros e piloto de aeronave, a operação de transporte de órgão é muito delicada e requer muita atenção na manipulação do órgão coletado que será transplantado em outro paciente, bem como, o tempo resposta é crucial para esse tipo de operação. O órgão fora do corpo tem uma vida útil curta e por isso o transporte rápido é de fundamental importância, dependendo do órgão a ser transplantado.
A situação clínica do paciente receptor também deve ser levada em conta, visto que há pacientes que devido ao estágio avançado de degeneração do seu órgão requer um atendimento prioritário e rápido.
“É importante que tenhamos um grande grupo de doadores, no mundo inteiro há uma grande falta de doadores e isso faz com que surja grandes listas de espera. Muitos pacientes que esperam um coração, um fígado ou um pulmão morrem, pois não há nenhum órgão à disposição”, disse o Cel BM Edupércio.
“Seja você um doador, basta informar aos seus familiares sobre sua intenção de doar seus órgãos, pois serão eles quem irão tomar a decisão caso isso seja necessário”, complementou Edupércio.
Santa Catarina – Na tarde de segunda-feira (19), um jovem de 19 anos precisou ser resgatado pelo helicóptero Arcanjo 01 do Corpo de Bombeiros após ser picado por uma cobra jararacuçu em trilha na Caiacanga Sul, região Sul de Florianópolis. A vítima, que é morador local, estava com o tio limpando o terreno de uma trilha quando foi mordido pela cobra.
Para o resgate, um tripulante do helicóptero Arcanjo desceu de rapel no local onde estava a vítima e, após prepará-la, foi içada até um local próximo à praia, onde foi atendida pela equipe aeromédica do helicóptero. O tio matou a cobras e entregou o animal para que a equipe pudesse fazer o reconhecimento da espécie e escolher o soro antiofídico específico. O rapaz foi levado de helicóptero para o Hospital Universitário.
“O atendimento com helicóptero foi muito importante porque a vítima tinha que permanecer parada e com baixo nível de batimentos cardíacos, para evitar que o veneno do animal entrasse na circulação. Além disso, o deslocamento terrestre e atendimento por maca poderia demorar horas, visto que o local era de acesso muito difícil, o que poderia fazer com que a situação da vítima fosse agravada”, destacou o capitão Felipe Gelain.
Cuidados com animais peçonhentos
Para evitar acidentes com cobras e víboras, o Corpo de Bombeiros Militar orienta que as pessoas que realizam trilhas e trabalhos em mata fechada, ou ainda fazem a limpeza em terrenos baldios, utilizem calçados fechados, preferencialmente botas de cano longo. Ao encontrar alguma serpente na sua residência, quintal ou rua, a recomendação é se afastar do local e chamar os bombeiros se for necessário tirá-la do caminho ou atender algum ferido.
Além disso, qualquer dúvida pode ser esclarecida com o Centro de Informações Toxicológicas (CIT) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O serviço funciona 24 horas para esclarecer dúvidas de qualquer pessoa que passe por uma situação de intoxicação e contato com animais peçonhentos pelo telefone 0800-643-5252 ou What’s App (48) 9902 2683.
Santa Catarina – Com a chegada do verão, o Corpo de Bombeiros e o SAMU realizam treinamentos em Blumenau e em Florianópolis visando a prevenção, atuação em afogamentos, incêndios florestais e acidentes que normalmente aumentam durante a alta temporada. A partir do dia 18 de dezembro inicia a Operação Veraneio em Santa Catarina.
Os treinamentos envolveram as equipes do Helicóptero Arcanjo 01 de Florianópolis e do Arcanjo 03 de Blumenau, onde foi possível treinar e padronizar pilotos, copilotos, tripulantes operacionais da aeronave, médicos, enfermeiros e outros profissionais que também estão envolvidos nas operações de alta complexidade.
A primeira parte do treinamento começou em Florianópolis e Navegantes e a segunda aconteceu na Base de Blumenau. Trata-se do Treinamento de Operações Aéreas (TOA), realizado durante uma semana a cada semestre. No TOA as tripulações realizam todas as operações realizadas pelo Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros com o objetivo do aumento da segurança operacional e padronização das operações especializadas.
Durante o treinamento de salvamento de afogado realizado em Navegantes, o Sargento BM Cristiano, um dos tripulantes operacionais, explicou o uso do sling e do puça de salvamento, “Fazemos o resgate ou com o sling ou com o puça, com isso nós levamos a vítima e mais o nosso tripulante, que está com ela, até a faixa de areia”, disse o Sargento.
O Arcanjo também funciona como uma UTI móvel e é equipado com diversos equipamentos para manter a vítima estável até a chegada no hospital. Os materiais e equipamentos são utilizados por médicos do SAMU e enfermeiros embarcados no helicóptero. Esses profissionais também participaram do treinamento.
O Capitão André Pratts disse durante o treinamento que “São situações de alta complexidade que são treinadas com toda a equipe para manter o percentual de segurança sempre elevado, evitando acidentes”.
Em Blumenau aconteceu, às margens do Rio Itajaí-Açu, um exercício de simulação de combate a incêndio florestal com o uso do bambi bucket. Esse treinamento também faz parte do TOA. Todos as operações de resgate de maior complexidade foram treinadas pela tripulação visando manter sempre a segurança e o gerenciamento de ocorrências onde o helicóptero é necessário.
Com o início da Operação Veraneio, o Arcanjo 03 da Base de Blumenau será deslocado para Balneário Camboriú, onde atuará nas operações de prevenção de afogamentos, salvamentos e ocorrências de resgate.
Na Base de Blumenau também foi realizado o treinamento da técnica de resgate por rapel no simulador do Arcanjo. Trata-se de uma plataforma para treinar tripulantes e pilotos muito eficiente e utilizada pelas Unidades Aéreas.
No dia 14 de junho de 2013 foi realizada a formatura da 3ª Turma do Curso de Tripulantes Operacionais do BOA (Batalhão de Operações Aéreas) do CBMSC, sediado em Florianópolis/SC.
A turma foi composta por 11 alunos, sendo 07 bombeiros militares de Santa Catarina, 03 policias militares de Santa Catarina e um policial militar do Paraná.
Entre as matérias que foram ministradas estão: conhecimentos técnicos de aeronaves; busca e salvamento com uso de equipamentos especializados, como puça e sling; atendimento pré-hospitalar avançado; combate a incêndios florestais; entre outros.
Os destaques da formatura foram a primeira Tripulante Bombeira Militar de Santa Catarina, a Sd BM Alice Maria da Nova Fernandez e o primeiro colocado do curso, Sd PMSC Luciano Stofelli.
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