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Desafios e sucessos na implantação do programa de drones no Corpo de Bombeiros de Lynwood, EUA

Estados Unidos – No final de 2017, na cidade de Peru, no estado americano de Illinois, um suspeito armado havia se entrincheirado em uma casa no subúrbio após atirar em policiais. A aparente instabilidade emocional do suspeito, o fato de que se tratava de um ex-militar experiente na área de explosivos e a ameaça feita por ele de posicionar dispositivos explosivos improvisados ao redor da casa tornaram a situação ainda pior. Mais de 150 agentes de órgãos de segurança pública cercaram o local. Felizmente para as equipes táticas e o pessoal de resposta a situações de emergência, o suspeito estava disposto a negociar.

Solicitando ajuda do Corpo de Bombeiros

Conforme o dia passava, o comandante do incidente sabia que, com o cair da noite, a situação se intensificaria. Ele perguntou às equipes sobre as opções disponíveis. O Comandante Ed Rogers, do Corpo de bombeiros de Utica, lembrou imediatamente do Corpo de Bombeiros de Lynwood e do programa de operações com sistemas aéreos não tripulados que executavam. Imagens térmicas, juntamente com uma visão aérea nítida da casa, ofereceriam percepção situacional crucial caso o suspeito tentasse fugir.

Após receber a ligação, Keenan Newton, tenente e coordenador de UAS do Corpo de Bombeiros de Lynwood, chegou no local antes de anoitecer. Enquanto ele e sua equipe começaram a descarregar seu equipamento, o suspeito informou ao negociador que o celular dele tinha pouca bateria. Os negociadores sabiam que precisavam manter o contato com o suspeito para ajudar a garantir um desfecho tranquilo. A situação estava tensa. Todos previam que a situação pioraria ainda mais, a menos que o suspeito recebesse um outro celular. Era preciso fazer alguma coisa.

A primeira tentativa de entregar um celular usando um robô policial falhou. Ocorreu uma falha técnica. O Comandante responsável pelo incidente olhou para o Comandante Rogers e perguntou se o celular poderia ser entregue usando um drone. “Claro que sim, somos bombeiros”, respondeu o Comandante Rogers.

Keenan começou a trabalhar imediatamente. Utilizando um sistema de liberação de carga, um mecanismo com controle remoto usado para entregas, instalado em um drone DJI M600 Pro, ele tentaria jogar o celular pela janela do banheiro onde o suspeito estava.

Dois drones Inspire 1 foram posicionados perto do local para ajudar a visualizar, orientar e registrar a entrega. O celular foi amarrado a uma corda, e em poucos minutos, o drone estava planando sobre a casa. Fazendo uma aproximação cuidadosa, Keenan posicionou com êxito o celular em frente a uma janela e o balançou em direção à janela do banheiro até que o suspeito o pegasse.

“Fiz a entrega usando o drone e cinco horas depois o suspeito se entregou pacificamente”, afirmou Keenan. “Eu diria que foi uma operação que salvou vidas. Muitos incidentes como este agravaram-se ao ponto de colocar tanto suspeitos quanto policiais sob risco de morte. Manter vidas em segurança e fora de perigo é uma das principais propostas de valor da presença de drones em nosso batalhão”, comentou Keenan.

Um começo humilde no Corpo de Bombeiros de Lynwood

Por maior que tenha sido o êxito de Keenan e do Corpo de Bombeiros de Lynwood naquela noite, o Comandante do Corpo de Bombeiros, John Cobb, já foi cético quanto à presença de um programa de UAS. “Na época, eu via os drones mais como um brinquedo do que como uma peça funcional do serviço de combate a incêndios”, afirmou o Comandante Cobb.

Entretanto, um incidente de busca e resgate ocorrido em dezembro de 2016 mudou a opinião dele. Duas pessoas em um veículo saíram da pista e caíram em um tanque de retenção. Uma testemunha que estava perto do local tinha estacionado seu carro e seguia para um banco na região.

Antes de chegar na entrada do local, ele voltou após ter escutado um dos passageiros lutando para sair da água, gritando por ajuda para ele e seu amigo. A testemunha correu até seu carro para ligar para o serviço de emergência, mas quando voltou, o homem havia sumido.

O Corpo de Bombeiros de Lynwood respondeu imediatamente e solicitou equipes de mergulho e recursos adicionais de salvamento aquático de comunidades vizinhas. A cidade de Chicago enviou um helicóptero para auxiliar nas buscas. Entretanto, eles não tiveram sorte e a aeronave retornou por falta de combustível. O Comandante do Corpo de Bombeiros então ligou para Keenan.

Keenan chegou com seu drone e o ativou em questão de minutos, continuando a partir do ponto no qual o helicóptero havia deixado a cena. Conforme a tarde passava, a equipe de mergulho finalmente localizou o carro, mas ainda precisava localizar a segunda vítima. A temperatura continuava caindo rapidamente, congelando novamente o gelo que havia sido quebrado com o impacto.

A operação de resgate foi interrompida quando a noite chegou. Na manhã seguinte, Keenan utilizou seu Phantom 3 Pro para criar um mapa do incidente. Este mapa ajudaria a determinar a melhor localização possível para iniciar as buscas pela segunda vítima. Quando foi possível retomar a operação com segurança, a segunda vítima foi localizada em 30 minutos.

Devido a temperaturas extremamente frias e aos riscos associados ao mergulho sob o gelo, esta operação poderia ter levado muitos dias, não fosse o auxílio do drone. E o mais importante é que ela fez o Comandante Cobb mudar sua opinião sobre drones, autorizando Keenan a iniciar um programa de UAS para o batalhão.

Superando os desafios de iniciar um programa de Drones na área de segurança pública. Foto: Divulgação

Desafios com o financiamento para o Corpo de Bombeiros

Financiar o programa com um orçamento limitado foi o primeiro desafio do Corpo de Bombeiros de Lynwood, e é algo que muitos batalhões de pequeno e médio porte enfrentam.

Uma das soluções para isso foi recorrer a doações e contribuições. Um morador da comunidade local deu o primeiro drone ao Corpo de bombeiros de Lynwood, e ainda hoje as doações continuam representando uma das principais fontes de financiamento para o programa.

Com o passar do tempo, estes presentes generosos começaram a provar seu valor. Os incidentes da entrega do celular e o resgate subaquático foram decisivos e não apenas demonstraram o valor da presença de drones em campo, como também serviram como uma experiência essencial usada durante futuras atividades.

O programa de drones continuou crescendo após várias missões bem-sucedidas, permitindo que o Corpo de bombeiros de Lynwood pudesse captar mais financiamento. Atualmente, o batalhão tem três drones que são usados habitualmente, inclusive um DJI M600 Pro, um drone poderoso e reforçado, construído para uso empresarial.

“Começar um programa de UAS para uma entidade pode ter seus desafios. Com uma aeronave DJI, voar é a parte fácil. Lidar com céticos, demonstrar o valor e garantir o financiamento serão alguns dos maiores entraves que você enfrentará”, comentou Keenan Newton. “Entretanto, caso acredite verdadeiramente em algo, não desista. Encontre maneiras criativas de apoiar sua causa e buscar continuamente por oportunidades para demonstrar valor”.

O valor do uso de drones na área de segurança pública

O sucesso do programa de UAS do Corpo de Bombeiros de Lynwood simboliza uma tendência em andamento no setor de segurança pública. Muitos batalhões de pequeno e médio porte estão começando a perceber que não é completamente impossível lançar um programa de drones, mesmo com financiamento limitado ou o ceticismo inicial. Conforme comprovado no caso acima, ao longo do tempo, o uso de drones comprovou seu valor em campo.

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DJI, líder mundial em drones, e Bembras fazem “roadshow” pelos Estados brasileiros demonstrando equipamentos e sistemas

As empresas BEMBRAS – Defesa e Segurança e AVIAGON Consultoria Aeronáutica, Distribuidora Oficial DJI e da DroneDeploy realizaram um road show pelos estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Santa Catarina, apresentando os produtos e soluções com uso de drones e seus aplicativos aos órgãos governamentais e público civil brasileiro.

A DJI, visando o grande potencial do mercado brasileiro, enviou seus diretores técnicos para a América Latina, o Sr. Tianyu Duan e a Sra. Carole Yang, que ficaram impressionados com o grande interesse existente, verificaram ainda a satisfação de diversos usuários já ativos, tais como o DETRAN-DF, IBAMA, IEF SP, PM-MG, PM-RJ, PM-SP etc.

O emprego de soluções com drones e seus aplicativos, sensores e softwares é um caminho sem volta, otimizando tempo e material nas mais diversas missões. – “A tecnologia agregada a tais equipamentos, aliado ao advento do avanço de softwares, bem como seu baixo custo, consolidará uma nova forma de gerar informações úteis aos seus operadores e subsidiará politicas públicas que carecem de dados precisos para serem implantadas, trazendo o devido beneficio à população”. Diz o TC RR Josilei Gonçalves – Consultor da AVIAGON.

DJI, líder mundial em drones e sistemas faz “roadshow” pelos Estados brasileiros - Rio de Janeiro
DJI, líder mundial em drones e sistemas faz “roadshow” pelos Estados brasileiros – Rio de Janeiro

A Bembras possui parceiros estratégicos complementares ao redor do mundo. Além da DJI e DroneDeploy, conta também com as israelenses Carbyne e BYNET, sempre atendendo a demanda de plataformas tecnológicas que visam suprir às necessidades levantamento de dados de forma simples, com inovação e rapidez, consolidando e aumentando a eficiência operacional.

“Estamos satisfeitos com a parceria com a DJI por atender aos anseios de nossos clientes e público alvo. Durante o Road Show foram apresentados os equipamentos: – Mavic 2 Enterprise que acompanha os acessórios Farol, luz “strobe light” e alto-falante; o Matrice 210 RTK, Câmara Z30 (Zoom 30X), XT2(Termal) e o Simulador de Vôo da DJI, novas sensações de mercado que melhor atenderão ainda aos nossos clientes.” Reforça o Engenheiro Kleber Coelho – CEO da Bembras – Defesa e Segurança.

Durante as apresentações nos estados de SP, MG, RJ, DF e SC, estiveram presentes as seguintes representações: Policia Militar de São Paulo – PMESP, Policia Ambiental de São Paulo, IEF – Instituto Estadual de Florestas – IEF-SP, PMRJ, CBMERJ, PCSP, PMMG, CBMMG, PMDF, CBMDF, PCDF, IBAMA, ICMBio, Detran DF, IBRAM, INFRAERO, IPA (International Police Association), CBMSC, ELETROPAULO, EVOLUIGI e outras instituições civis.

DJI, líder mundial em drones e sistemas faz “roadshow” pelos Estados brasileiros - Santa Catarina
DJI, líder mundial em drones e sistemas faz “roadshow” pelos Estados brasileiros – Santa Catarina.

Polícia do Reino Unido localiza vítima de acidente através de câmera térmica de drone

Reino Unido – Na madrugada do dia 25 de fevereiro, uma vítima de acidente de carro foi encontrada através da câmera térmica de um drone policial, modelo DJI Inspire. Ela foi encontrada em uma vala com cerca de dois metros, localizada a 160 metros de distância do carro. O homem de 28 anos foi encontrado inconsciente e com hipotermia e foi conduzido ao hospital de ambulância.

No momento em que a polícia do Lincolnshire encontra a vítima de um acidente de carro na A15 com um drone (Imagem: @WoldsSgt)
Momento em que a polícia do Lincolnshire encontra a vítima de um acidente de carro na A15 com um drone (Imagem: @WoldsSgt)

polícia do condado de Lincolnshire recebeu a informação de um acidente de carro, perto de Ludborough, ao sul de Grimsby, Lincolnshire, onde um carro havia capotado. No local, os policiais não encontraram a vítima dentro do veículo e receberam informações de testemunhas que o viram saindo do carro e afastando-se do local acidente na A16.

Os policiais começaram a procurá-lo a pé, porém o tempo frio e a escuridão dificultavam as buscas, quando decidiram utilizar um drone equipado com uma câmera térmica e rapidamente encontraram o homem na vala.

O piloto do drone identificou uma imagem de calor na lateral da pista e indicou a posição a um policial que foi ao local. As imagens do momento em que a vítima foi encontrada podem ser vistas no vídeo abaixo.

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Defesa Civil do Paraná recebe doação de drones da Receita Federal

Paraná – A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil da Casa Militar recebeu a título de doação da Delegacia Regional da Receita Federal de Cascavel – PR vinte e uma RPAs (aeronaves remotamente pilotadas), mais conhecidas como drones.

2de470f7f4f84e93a108affcae3e11d7Para a Defesa Civil são múltiplas as aplicações, mas essencialmente os equipamentos serão utilizados para o mapeamento de áreas de atenção com levantamento de aerofotogrametria facilitando a gestão do risco de áreas de alagamento, deslizamento e inundação.

Poderão também ser utilizados para o levantamento de áreas afetadas por eventos de desastres, colaborando com a elaboração dos documentos necessários para a obtenção de recursos para resposta e recuperação.

Para o Corpo de Bombeiros, além das ações de Defesa Civil, existe um vasto campo de missões constitucionais nas quais as RPAs podem ser perfeitamente utilizadas com excelentes resultados práticos facilitando as operações a nível técnico e gerencial.

Estes equipamentos serão recebidos, testados, patrimoniados e distribuídos para todas as Regionais de Defesa Civil do Estado do Paraná sediadas nas unidades dos Corpos de Bombeiros. Antes da distribuição existe a necessidade da realização de uma capacitação teórica e prática que deverá envolver instrutores de órgãos externos especialistas no assunto.

Segundo a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil da Casa Militar, o trabalho dos Delegados da Receita Federal, Paulo Sérgio Cordeiro Bini e Felisberto Mioto, além de funcionários do barracão da Receita Federal do município de Cascavel, foi fundamental, pois compreenderam o projeto, e acima de tudo, foram sensíveis em disponibilizar equipamentos de qualidade com mesma marca e modelo, padronizando a operação e o treinamento.

Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil/PR.

Polícia Civil de Minas Gerais adquire 09 drones para emprego em operações de inteligência

Minas Gerais – A Polícia Civil de Minas Gerais, através do Núcleo de Operações Aéreas (NOA), realizou no dia 29 de novembro uma licitação, na modalidade Pregão Eletrônico, tipo Menor Preço, para aquisição de 09 (nove) aeronaves remotamente pilotadas (RPA, Drone) e acessórios.

DJI Phantom 4 Pro. Imagem Ilustrativa.
DJI Phantom 4 Pro. Imagem Ilustrativa.

Esses equipamentos serão destinados aos Departamentos de Polícia Civil com a finalidade de realizar atividades de inteligência, como monitoramento, investigações, mapeamentos e assistência aérea às equipes de solo.

Participaram da licitação cinco empresas, DSI Comércio Importação e Exportação, Major Serviços e Comércio, Ultramar Importação, World CAM Brasil Eletroeletrônica e PA Comércio e Serviços Gerais. A empresa World CAM Brasil Eletroeletrônica foi a vencedora pelo valor total de R$ 92.250,00. Cada equipamento com os acessórios saiu por R$ 10.250,00.

O equipamento adquirido foi o Phantom 4Pro. Duas empresas que participaram da licitação ofereceram outros modelos, como o Phantom 3 e o MAVIC PRO IPAD MINI 4.

Esse valor foi negociado com o fornecedor após a conclusão da sessão de lances, que finalizou em R$ 94.000,00, pois a pesquisa de preço havia apontado um valor de referência de R$ 92.500,20. A empresa World que havia ofertado o menor valor concordou e reduziu para o preço referencial.

Confira:

DJI lança tecnologia AeroScope que identifica e localiza drones

Já aconteceram vários casos no mundo de drones voando perigosamente perto de helicópteros e aviões. A história geralmente termina com o drone se afastando, mas a identidade do operador permanece desconhecida e nenhuma providência ou aviso é dado ao mesmo.

Até agora, não havia um produto disponível para identificar os drones e, consequentemente, seus operadores. Um novo produto promete identificar os drones da DJi, que correspondem a cerca de 65% do mercado de drones civis, conforme estimativa da DJI.

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Esta solução é oferecida em dois formatos diferentes: uma versão portátil e uma versão fixa . A autonomia da versão portátil é de cerca de 3 horas e a faixa é de 5 km. Na versão fixa, o escopo é o mesmo e a autonomia ilimitada. Ambas as versões podem ser conectadas a um servidor privado para gerar histórico de monitoramento permanente.

“Como os drones se tornaram uma ferramenta diária para uso profissional e pessoal, as autoridades querem ter certeza de que podem identificar quem voa perto de locais sensíveis ou que causem preocupações sérias”, disse Brendan Schulman, vice-presidente de assuntos políticos e jurídicos do DJI. “O DJI AeroScope aborda a necessidade de responsabilidade com uma tecnologia simples, confiável e acessível – e já está disponível para implantação”.

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A DJI informa que o AeroScope usa o link de comunicação existente entre um drone e seu controle remoto para a identificação. Isso inclui registro ou número de série, bem como localização, altitude, velocidade e direção. No momento, o produto pode ser usado pelas polícias, agências de segurança, autoridades de aviação e outras entidades autorizadas com um receptor AeroScope. Ele foi instalado em dois aeroportos internacionais em abril, disse DJI, e está passando por mais testes e avaliações para medir seu desempenho em outros ambientes.

O AeroScope foi demonstrado em Bruxelas, mostrando como o receptor pode detectar imediatamente um drone à medida que ele inicia seu voo. O sistema pode então plotar sua localização em um mapa enquanto exibe seu número de registro. Outros fabricantes de drones podem facilmente configurar seus drones atuais e futuros para transmitir informações de identificação da mesma maneira, disse DJI, uma vez que a AeroScope não exige novos equipamentos de bordo, modificações a bordo, etapas extras ou custos para operadores.

A maioria dos voos de drone não serão gravados automaticamente na base de dados governamental com o Aeroscope, o que foi uma preocupação de muitos operadores de drones. O produto baseia-se em drones que transmitem informações diretamente para receptores locais, ao invés de confiar na transmissão de dados para um serviço baseado na internet. Isso protege os interesses de privacidade dos operadores, mas também significa que não haverá custos para criar tais bancos de dados e conectar drones à internet.

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A DJI disse que as configurações de identificação serão incluídas nos softwares de seus drones, permitindo que os clientes escolham o conteúdo das transmissões de identificação de seus próprios drones para corresponder às expectativas locais. Isso torna essas configurações adaptáveis a quaisquer regulamentos de identificação que possam ser implementados.

O sistema não transmite automaticamente nenhuma informação de identificação pessoal e somente seria necessário caso exigido por regulamentos a qual o usuário seja submetido. A empresa não definiu o preço do produto, mas assegura que seu objetivo não é obter grandes benefícios com este sistema.

EUA já tem mais de 60 mil pilotos de drones

EUA – Em pouco mais de um ano após a FAA publicar seu regulamento (FAR Part 107) sobre sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS), mais 60 mil pessoas obtiveram certificados para pilotar tais equipamentos. O administrador da FAA, Michael Huerta, atualizou os números da agência em relação a integração de pequenos drones ao sistema de espaço aéreo nacional dos EUA na Conferência InterDrone, realizada em setembro de 2017, em Las Vegas/EUA.

UAS FlightWave Edge ™.
UAS FlightWave Edge ™.

Os registros da FAA mostram que mais de 80 mil drones foram registrados para operações comerciais e governamentais desde agosto de 2016. Exemplos de novas operações comerciais incluem empresas de seguros de propriedade que as utilizam para examinar danos em imóveis após sinistros. Uma empresa com o nome de Michael Baker International está usando equipamentos DJI Phantoms para criar mapas 3D das pistas do aeroporto de Atlanta para que os trabalhadores de manutenção possam descobrir rapidamente rachaduras na superfície das pistas de pouso.

O impacto recente do furacão Harvey no Texas também mostrou a utilidade dos drones para avaliar áreas gravemente danificadas. Após o incidente, a FAA emitiu 127 autorizações para operadores realizarem missões de busca e resgate e avaliação de danos à infraestrutura crítica local.

“Na última semana de agosto, emitimos mais de 70 autorizações cobrindo uma ampla gama de atividades por agências locais, estaduais e federais – e esse número continuará a subir”, disse Huerta durante a InterDrone.

O administrador da FAA disse que atualmente a agência considera o uso comercial e civil de drones como o “campo de crescimento mais rápido na aviação”.

Huerta conclui que o trabalho da agência está longe de ser concluído, pois ele acredita que o gerenciamento da integração segura da tecnologia drone no espaço aéreo mais movimentado e complexo do mundo será um processo contínuo.

“Toda vez que riscamos um item, adicionamos mais três na nossa lista de tarefas”, disse Huerta.

Foto cortesia de Interdrone
Foto cortesia de Interdrone

Um dos maiores problemas em curso com a entrada contínua de drones no espaço aéreo comercial é mantê-los longe de aeronaves comerciais, que possuem motores projetados para ingerir pássaros, mas não para ingerir drones metálicos. Segundo a Huerta, a agência recebe uma média de “200 relatórios de avistamento de drone por pilotos de aeronaves a cada mês”.

Isso inclui avistamentos de drones em altitudes de até 6.000 pés, apesar das regras da FAA, que, sem autorização adicional, restringe o uso comercial de drones dentro da linha de visão do operador e abaixo de 400 pés.

Em março, Earl Lawrence, diretor do escritório de integração da UAS da FAA, informou o Comitê do Senado dos Estados Unidos sobre Comércio, Ciência e Transporte que pilotos de aeronaves tripuladas realizaram 1.800 relatórios de avistamentos de UAS em espaço aéreo restrito em 2016.

Futuramente, Huerta vê como uma questão crucial a identificação e rastreamento remota de aeronaves não tripuladas. Atualmente, a agência está avaliando os resultados de um teste de campo de sistemas de detecção de drone no Aeroporto Internacional Dallas, ocorrido no início deste ano.

A agência quer desenvolver padrões mínimos de desempenho para uma nova tecnologia de detecção de drone que eventualmente possa ser implantada nos aeroportos dos EUA.

“O trabalho que pedimos ao Comitê Consultivo do Drone é de avaliar as tecnologias que podem ser usadas para detectar drones voando sem autorização no entorno de aeroportos e outras infra-estruturas críticas”, disse Huerta.

Tradução livre Piloto Policial. Aviation Today, por Woodrow Bellamy.

PM do RJ cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas sob a coordenação do GAM e utiliza drone no Rock in Rio

Rio de Janeiro – A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro criou no dia 19 de setembro de 2017 o Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas (NuARP), uma subunidade na estrutura do Grupamento Aeromóvel (GAM). O primeiro teste aconteceu no Rock in Rio.

PM do Rio de Janeiro cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas sob a coordenação do GAM. Foto: Divulgação.
PM do Rio de Janeiro cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas sob a coordenação do GAM. Foto: Divulgação.

O Núcleo tem a finalidade de assessorar o Estado Maior Geral da PM em operações policiais e de inteligência, capacitar os policiais militares para operarem as Aeronaves Remotamente Pilotadas nas operações policiais e em grandes eventos, além de criar e fiscalizar os protocolos de utilização de tal tecnologia. Para essa missão foi designado como chefe o Major Rodrigo Abreu.

Os primeiros estudos técnicos foram realizados no Rock in Rio, onde foi realizado o monitoramento por Drone dos principais acessos e o mapeamento e geoprocessamento em 3D de toda área do evento, para melhor posicionamento do policiamento. O equipamento utilizado foi o Inspire 2 da fabricante chinesa DJI, com uma câmera X4S.

As imagens que o drone captava eram transmitidas ao Centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICCM), onde policiais podiam acompanhar ao vivo as imagens do evento. Foi utilizado o software Drone Deploy para o tratamento das imagens.

Oficiais do GAM estão se aperfeiçoando e desenvolvendo pesquisas no ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) há aproximadamente 01 ano e seus Trabalhos de Conclusão de Curso são sobre RPAS (Romotely Piloted Aircraft System).

PM do Rio de Janeiro cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas sob a coordenação do GAM. Foto: Divulgação.
PM do Rio de Janeiro cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas sob a coordenação do GAM. Foto: Divulgação.

“As potencialidades e especificidades técnicas dos vários modelos de drones estão sendo avaliadas, para definição das missões específicas onde as Aeronaves Remotamente Pilotadas serão utilizadas em complementação às operações com as aeronaves tripuladas, como por exemplo em missões de inteligência, planejamento operacional e execução”, disse a Tenente Coronel Clarisse, Comandante do GAM.

“Com essa nova tecnologia pretendemos agregar valor às operações policiais, em todas as etapas do levantamento de dados ao planejamento e execução das missões de segurança pública”, complementou Clarisse.

Além das vantagens da nova tecnologia, o emprego dos drones pelo GAM incrementa o apoio aéreo e oferece mais segurança nas operações aéreas realizadas pelas aeronaves tripuladas.

Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) também possui um setor que coordena o emprego de drones. A Coordenadoria de Veículos Aéreos Não Tripulados (COVANT) do Bombeiro também participou do Rock in Rio monitorando o fluxo de pessoas nos acessos do evento.

A COVANT possui atualmente três drones operacionais (Phantom 4), cinco para treinamento e está adquirindo, através de processo licitatório, cinco drones Inspire 1 com câmera termal.

PM do Rio de Janeiro cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas sob a coordenação do GAM. Foto: Divulgação.
PM do Rio de Janeiro cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas sob a coordenação do GAM. Foto: Divulgação.

SkyDrones cria sistema de boias de resgate compatível com os drones da DJI

A empresa SkyDrones apresentou em Goiás, durante o Congresso Internacional de Bombeiros e Emergências (CIBE), na última semana, um sistema de lançamento de boias para resgate de vítimas de afogamento, adaptável a drones pequenos.

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Segundo o CEO da empresa, Ulf Bogdawa, a iniciativa foi para atender uma demanda apresentada pelos bombeiros de Santa Catarina durante o CIBE. Segundo o representante da SkyDrones, os bombeiros comentaram que possuem drones pequenos, que são ótimos para uma série de missões, inclusive localizar e se aproximar de uma pessoa se afogando, mas não eram capazes de levar uma boia até a vítima e poder salvá-la.

A solução veio em uma semana, com ajuda de um contato na Alemanha, de uma empresa que havia desenvolvido uma boia auto inflável. O sistema dela faz com que se infle automaticamente quando a boia cai na água. Ela pesa pouco mais de 200 gramas. A partir daí a SkyDrones desenvolveu em poucos dias um software e um sistema adaptado ao trem de pouso do aparelho, pelo qual, uma vez localizado o “alvo”, o drone vai automaticamente até a vítima e libera a boia sobre ela.

“Foi uma solução simples, mas que pode fazer toda a diferença em situações de resgate daqui para frente”, comemorou Bogdawa.

A empresa afirma que os drones da DJI foram escolhidos por causa do seu SDK que facilitou no desenvolvimento deste software e também pela qualidade de seus drones. Cada boia é capaz de sustentar até 80Kg na água e, no momento, serão 2 modelos de drones compatíveis.

O Phantom será capaz de carregar até 2 boias e o Mavic uma, mas a DJI afirmou que tem planos de implementar uma estrutura que o permita carregar dois.

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Sindag e Adrenaline.

Concessionária Triunfo Concebra inicia uso de drone para monitoramento da BR-153

Goiás – Um trecho de 25 km da BR-153, em Goiás, está sendo monitorado por um drone, desde a última sexta-feira (18). De acordo com a Triunfo Concebra faz parte de um projeto de desenvolvimento tecnológico em parceria com a ANTT chamado “.

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Com o emprego do drone, a concessionária visa agilizar o atendimento dos usuários, trazer segurança na identificação de acidentes e monitorar de forma remota a qualidade da sinalização na rodovia.

Durante um ano, a aeronave e seu sistema foram objetos de estudos de pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), juntamente com a área de Tecnologia da Informação da Triunfo Concebra. No estudo, as equipes desenvolveram inteligência artificial por algoritmos computacionais que identificam os pontos de interesses na rodovia. (Estudo)

Com o uso de visão computacional, o drone permite uma análise mais precisa das informações da via, o que agiliza o trabalho da equipe de Operações com a diminuição de tempo de deslocamento para verificar qual apoio o usuário necessita na rodovia. Além da verificação de demais serviços como: estrutura do pavimento, análise do tráfego e sinalização horizontal.

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O drone é controlado por rádio frequência e suas características principais são: visualização em tempo real do local onde está sobrevoando, sistema para seguir o usuário, auto decolagem e auto pouso, telemetria, modulação aerodinâmica para melhor controle da câmera e possui ferramenta para aplicativos Android e iOS.

A aeronave possui registro na ANAC e autorização de espaço aéreo pela DECEA, através do sistema SARPAS. O Inspire 1 (modelo do drone) tem peso de 2.935g com velocidade média de 60km/h e tempo de voo de até 1h10min.

Fonte: Triunfo Concebra.

DJI diz que está desenvolvendo opção para pilotos poderem voar sem transferência de dados pela Internet

EUA – O exército dos EUA disse recentemente que estava removendo todo o equipamento DJI de suas operações devido a “vulnerabilidades cibernéticas”, no que foi um golpe para a imagem pública do fabricante chinês de drones.

Em resposta, a empresa DJI publicou Press Release informando que está desenvolvendo um novo modo de dados locais que estará disponível nas próximas semanas para versões futuras de aplicativos DJI. Isso impedirá o tráfego de internet de seus aplicativos de controle de voo, a fim de fornecer garantias de privacidade de dados para governos e empresas.

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Os aplicativos de controle de voo do DJI rotineiramente se comunicam pela internet para que um drone tenha os mapas locais mais relevantes e os dados de georreferência, as versões mais recentes do aplicativo, os requisitos corretos de freqüência de rádio e energia e outras informações que melhorem a segurança e a funcionalidade do voo. Quando um piloto habilitar o modo de dados locais, as aplicações DJI pararão de enviar ou receber dados através da internet, dando aos clientes garantias sobre a privacidade dos dados gerados durante seus voos.

“Estamos criando o modo de dados locais para atender às necessidades de nossos clientes corporativos, incluindo organizações públicas e privadas que estão usando a tecnologia DJI para realizar operações sensíveis em todo o mundo”, disse Brendan Schulman, vice-presidente de políticas e assuntos jurídicos da DJI. “A DJI está empenhada em proteger a privacidade das fotos, vídeos e registros de voos de seus clientes. O modo de dados locais proporcionará garantias adicionais aos clientes com maiores necessidades de segurança de dados “.

Como bloqueia todos os dados da Internet, o uso do modo de dados locais significa que as aplicações DJI não atualizarão mapas ou informações de georreferência, não notificarão os pilotos de restrições de voo ou atualizações de software recém-emitidas e poderão resultar em outras limitações de desempenho.

No entanto, proporcionará um nível aprimorado de garantia de dados para voos sensíveis, como os que envolvem infra-estrutura crítica, segredos comerciais, funções governamentais ou outras operações similares.

A DJI disse reconhecer a importância da privacidade de dados para seus clientes e que não coleciona ou tem acesso a registros de voos de usuários, fotos ou vídeos, a menos que o usuário opte por compartilhar aqueles, sincronizando os logs de voos com servidores DJI, carregando fotos ou vídeos para o site SkyPixel da DJI ou enviando fisicamente o drone para o DJI para realização de serviço.

O modo de dados locais está em desenvolvimento há vários meses e será incluído em versões futuras de aplicativos DJI, começando nas próximas semanas. Os aplicativos do DJI incluem DJI GO, DJI GO 4, DJI XT Pro, DJI Pilot e Ground Station Pro, que são executados em smartphones e tablets que controlam o drone ou se conectam à unidade de controle remoto do drone. O recurso do modo de dados locais pode não estar disponível em locais onde uma conexão à internet é necessária ou altamente recomendável devido a regulamentos ou requisitos locais.

Exército dos EUA interrompe o uso dos drones DJI por causa de “vulnerabilidades cibernéticas”

EUA – De acordo com um memorando do exército dos EUA obtido pelo site sUAS News, o Laboratório de Pesquisa do Exército e a Marinha americana concluíram que existem riscos operacionais associados ao equipamento DJI. A medida tem como motivo o aumento do risco de “vulnerabilidades cibernéticas” com produtos da empresa chinesa.

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O  exército dos EUA baseia suas decisões em dois documentos. O primeiro intitulado “A vulnerabilidade da tecnologia DJI UAS e vulnerabilidades de usuários” é um relatório classificado em maio de 2017 pelo Laboratório de Pesquisa do Exército.

O segundo documento é um memorando da Marinha denominado “Riscos Operacionais com Saudações para DJI Family of Products” também datado de maio de 2017.

Falando ao sUAS News via e-mail, o gerente de relações públicas do DJI, Michael Perry, disse que “Estamos surpresos e desapontados por ler relatórios sobre a restrição não autorizada do exército dos EUA sobre os drones de DJI, pois não fomos consultados durante a decisão. Estamos felizes em trabalhar diretamente com qualquer organização, incluindo o exército dos EUA, que tem preocupações sobre a gestão de problemas cibernéticos. Falaremos com o exército dos EUA para confirmar o memorando e entender o que é especificamente designado por ‘vulnerabilidades cibernéticas'”.

Um porta-voz do Exército dos EUA respondeu ao sUAS News através de e-mail que “Podemos confirmar que essa orientação foi emitida, no entanto, estamos atualmente revisando a orientação e não podemos comentar mais neste momento”.

Até a data desse memorando, tanto o exército quanto a marinha dos Estados Unidos utilizavam mais de 300 dispositivos da DJI. Nos casos de drones comuns, acessíveis ao público normal, a DJI armazenava em servidores nos EUA, China e Hong Kong informações pessoais dos usuários, indo de dados dos usuários até as fotos e vídeos produzidos com os dispositivos, passando pelo posicionamento exato das aeronaves.

Ainda em maio desse ano, a sUAS News publicou uma denúncia que mostrava que esses dados registrados pelos drones civis da DJI chegavam a ser acessíveis por meio de uma simples procura na ferramenta de busca da Google, tudo sem consenso dos usuários.

Kevin Pomanski escreveu um artigo interessante no início deste ano sobre a coleta de dados do DJI e disse: “Agora compartilho que há uma situação sobre a coleta de informações relacionadas ao UAS em curso por um longo período de tempo. Envolve o uso de drones DJI para coletar dados de áudio, vídeo e telemetria em todos os voos do globo. Os detalhes aqui compartilhados são talvez conhecidos por um número limitado de proprietários e usuários mundiais da tecnologia DJI. Eu sinto que esse tipo de conhecimento é algo que cada piloto de UAS e toda pessoa / empresa / agência precisa entender”.

Agências federais americanas, recentemente, proibiram drones “estrangeiros” de sobrevoar eventos do governo, a menos que tivessem equipamentos feitos na América. Alegaram ter preocupações de segurança, pois acreditam que os dados podem estar sendo compartilhados inconscientemente.

DJI é a marca de drone mais vendida na América do Norte, de acordo com a Skylogic Research. Os analistas da Goldman Sachs e Oppenheimer estimaram em 2016 que o DJI tinha cerca de 70% do mercado comercial mundial e consumidor de drones. Os analistas da Goldman estimaram que o mercado, incluindo o militar, valeria mais de US$ 100 bilhões nos próximos cinco anos.

Outra notícia foi a proibição de voos de drones em qualquer lugar perto das bases militares (mais especificamente, a menos de 400 pés das conhecidas 133 bases militares dos EUA) e foi dada permissão para derrubar esses drones quando apropriado, mas isso parece apontar para algo muito mais delicado e sofisticado – o medo dos estados estrangeiros de obter dados visuais, geográficos e informações das atividades militares dos EUA.

Quais são as ameaças?

Oficialmente, o exército dos EUA evoca a “maior conscientização das vulnerabilidades cibernéticas associadas aos produtos DJI” para justificar a proibição. Até agora, parece que nenhuma violação ou ataque de segurança real foi cometido através de produtos DJI. Assim, esta é uma medida preventiva baseada em uma vulnerabilidade potencial. Mas de que tipo de vulnerabilidade estamos falando?

Essencialmente, um drone é uma aeronave em movimento que transporta uma câmera e vários sensores capazes de distribuir sua posição precisa por GPS e rastrear alguns espectro de freqüência de rádio (banda de 2,4 GHz e 5,8 GHz).

Em outras palavras, este é um potencial espião capaz de produzir imagens de alta definição e inteligência, juntamente com uma localização precisa. Como os drones DJI gravam todas as informações em sua memória interna (ou através de um tablet e telefone), esses dados podem ser recuperados por uma entidade hostil. Independentemente, algumas imagens e coordenadas GPS não são muito úteis. No entanto, todos juntos, esta enorme quantidade de dados pode ajudar a desenhar uma imagem maior em locais estratégicos. Pense nas bases dos EUA no exterior. Um drone que voe sobre a área poderia distribuir o tipo de unidades presentes.

Além disso, a maioria dos produtos DJI são usados em conjunto com a aplicação DJI em um smartphone. Assim, a aplicação tem acesso aos dados e sensores do telefone (câmera, microfone, rede Wi-Fi local, contatos, etc.).

A crescente popularidade dos drones aumentou as preocupações de privacidade e segurança.

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Tradução

ASSUNTO: interromper o uso da Dajiang Innovation (DJI) Corporation Unmmaned Aircraft Systems

1. Referências:

a. Relatório do Laboratório de Pesquisa do Exército (ARL), “Ameaças e vulnerabilidades da tecnologia DJI UAS”, datado de 25 de maio de 2017 (Classificado).

b. Memorando da Marinha, “Riscos Operacionais com Saudações para DJI Family of Products”, datado de 24 de maio de 2017.

2. Contexto: os produtos DJI Unmanned Aircraft Systems (UAS) são os programas não corporativos de registro comercial mais utilizados pelo Exército. A Direção de Engenharia de Aviação do Exército emitiu mais de 300 certificados de aeronavegabilidade para os produtos DJI em apoio a várias organizações numa variedade de missões. Devido ao aumento da conscientização sobre as vulnerabilidades cibernéticas associadas aos produtos DJI, é indicado que o Exército dos EUA interrompa o uso de todos os produtos DJI. Esta orientação aplica-se a todos os DJI UAS e a qualquer sistema que empregue componentes elétricos DJI ou software, incluindo, mas não limitado a, computadores de voo, câmeras, rádios, baterias, controladores de velocidade, unidades de GPS, estações de controle de mão ou dispositivos com aplicativos de software DJI instalados .

3. Determinação: Cesse o uso, desinstale todos os aplicativos DJI, remova todas as baterias / suportes de armazenamento dos dispositivos e garanta que o equipamento esteja seguro.

Com Informações de TECMundo, BBC, Reuters, Cinema5D, FstopperssUAS News.

Drone do CBMSC localiza surfista à deriva a mais de 4 km da praia

Santa Catarina – O drone do Corpo de Bombeiros de Florianópolis (clique e saiba mais sobre o equipamento) ajudou na localização e resgate de um surfista que estava a quase 4 quilômetros da costa da Praia Mole, no Leste da Ilha, na manhã de segunda-feira (24).

Drone dos bombeiros ajuda a localizar surfista à deriva em Florianópolis
2° Tenente BM Pedro Reis operando o drone.

Ao saber da ocorrência, o Comando de Área e equipes do GBS, ambos do 1º Batalhão de Bombeiros de Florianópolis, deslocaram-se para a Praia Mole. Cerca de 10 minutos depois de iniciar o primeiro voo, o drone começou a enviar as primeiras imagens do homem. Ele já estava a mais de 4 quilômetros da praia, na região da Ilha do Xavier.

De tanto insistir em tentar remar de volta, ele aparentava sinais claros de extrema exaustão. Com a exata localização do surfista, através das imagens do drone, um jet-ski foi então acionado na praia da Joaquina e o surfista rebocado até o posto de guarda-vidas na praia, onde recebeu um primeiro atendimento. Apesar da exaustão e de sintomas de hipotermia, ele estava bem e não precisou ser conduzido ao hospital.

Drone dos bombeiros ajuda a localizar surfista à deriva em Florianópolis
Equipe do bombeiro fazendo o salvamento do surfista

Entre o voo para localização do surfista e seu resgate, o equipamento percorreu cerca de 15 quilômetros. Para o 2° Tenente BM Pedro Reis o equipamento já pagou seu investimento de aquisição. Reis operou o drone do posto guarda-vidas. O jet-ski ficou na praia aguardando a varredura feita pela aeronave.

“Com menos de um ano de uso, o drone já foi empregado em diversas situações. Mas, nesta em específico, conseguimos rapidamente localizar a vítima ainda com vida e monitorar todo o seu resgate,” explica.

Drone dos bombeiros ajuda a localizar surfista à deriva em Florianópolis
Posto Guarda Vidas de onde foi operado o drone.
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Fonte: CBMSC.

Corpo de Bombeiros do DF apresenta drone “Inspire 1” adquirido para operações de monitoramento

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal exibiu, na manhã do dia 03/02, na Praça do Relógio, o primeiro drone da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal. O drone é capaz de armazenar informações e transmiti-las em tempo real ao operador, o que possibilita diminuir ainda mais o tempo resposta em ocorrências dos bombeiros.

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A ideia da utilização do drone foi do Cabo BM Rodrigo. A demonstração do equipamento aéreo foi realizada no local pela Capitão Lorena.

O equipamento será utilizado em pesquisas da Corporação e em ações onde os bombeiros não tiverem acesso, como por exemplo:

  • Atividades de busca;
  • Monitoramento de incêndio florestal;
  • Monitoramento de reservas ambientais;
  • Monitoramento em incêndio estrutural;
  • Atividades envolvendo produtos perigosos;
  • Atividades de levantamento de riscos, e
  • Apoio em prevenções.

Esse equipamento é o Inspire 1 produzido pela empresa chinesa DJI. Eles possuem diversos modelos de drones. O mais conhecido é o Phantom. O Corpo de Bombeiros realizou a licitação (clique e leia o Pregão) para compra de um equipamento em abril de 2016. A empresa catarinense ULTRAMAR venceu o sistema (drone, controle e monitor) pelo valor de 20.394,00.

Esse drone tem cerca de 3 quilos, tem velocidade máxima de 20 m/s e tem uma autonomia de 18 minutos. A empresa ULTRAMAR é pioneira na venda de drones com câmeras para uso diurno e noturno (visão termal) para uso policial, bombeiro e militar,

Segundo o edital “A utilização de VANTs oferece grande vantagem estratégica para a Corporação e consequentemente para o GDF. O baixo custo operacional e a versatilidade desses equipamentos possibilitam o monitoramento de várias situações em tempo real de forma ágil e barata.”

Diversos países, inclusive o Brasil, já empregam este tipo de tecnologia em ações de fiscalização e monitoramento, operações militares e também em atividades de segurança pública.

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Fonte: CBMDF e ComprasNet.

Com auxílio de drone, PRF identifica balão caído na Serra do Mar em Morretes (PR)

Paraná – A Polícia Rodoviária Federal (PRF), a partir de imagens gravadas por um drone, identificou nesta segunda-feira (15) o objeto que caiu ontem (14) na Serra do Mar, em Morretes (PR). Ao contrário de algumas especulações iniciais, o objeto que caiu no meio da mata é uma espécie de balão não tripulado.

Drone utilizado pela PRF.
Drone “Phantom 4” utilizado pela PRF.

Por volta das 17 horas de ontem, a PRF havia sido acionada por usuários da rodovia BR-277 que teriam avistado um suposto paraquedas ou parapente caindo nas imediações do Viaduto dos Padres, na altura do quilômetro 41.

Ao chegar no local, à distância, os policiais rodoviários federais não conseguiram precisar a natureza do objeto.

A PRF acionou uma equipe do Corpo de Bombeiros, que cogitou iniciar uma incursão terrestre, mas, por conta dos riscos, adiou o início das buscas.

No início da manhã desta segunda, policiais rodoviários federais, utilizando-se de um drone da instituição, gravaram imagens do local da queda. As imagens atestaram que não havia vítima alguma na ocorrência.

Ainda não se sabe ao certo a procedência do balão. É possível que o objeto seja o mesmo avistado na manhã de domingo em Cubatão (SP). As imagens foram disponibilizadas pela PRF para o Corpo de Bombeiros de Morretes.

Imagem captada pelo drone da PRF.
Imagem captada pelo drone da PRF.
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Fonte: PRF.

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