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Doação de órgão

Brasil Vida Táxi Aéreo transporta equipe médica de captação e órgãos doados

Em incentivo ao Setembro Verde, mês dedicado à campanha de doação de órgãos em todo território nacional, a empresa goiana Brasil Vida Táxi Aéreo realizou gratuitamente o transporte aéreo de equipe médica de captação e de órgãos doados na madrugada de quarta-feira (07).

O voo saiu do aeroporto de Congonhas (SP) e depois de uma hora, a equipe chegava em Presidente Prudente (SP), onde se encontrava o doador dos órgãos. A bordo do Jato WestWind estavam piloto, copiloto, 4 médicos e equipe da Brasil Vida.

Uma ambulância aguardava a equipe de captação para conduzi-la ao Hospital Regional de Presidente Prudente. A cirurgia de retirada do coração e do pulmão começou às 2h15 da madrugada e foi finalizada as 5h50 (horário local). Após a cirurgia, a equipe médica retornou para o Aeroporto Estadual de Presidente Prudente e decolou às 6h40 da manhã com destino a Congonhas (SP).

O jato pousou às 7h33 (horário local) e uma ambulância já aguardava na pista para o translado do coração e do pulmão ao centro cirúrgico do Hospital INCOR (Instituto do Coração). Às 8h45 o coração transplantado já batia no peito do receptor. O pulmão foi transplantado em outro paciente. Os receptores irão passar por protocolos, monitoramento e avaliação médica para que tenham 100% de sucesso em seus transplantes.

Conheça a história de um transplante contada no livro “A Menina do Coração”

Isabeli Vieira Lourenço, de 30 anos, fez seu transplante cardíaco em 2018 e decidiu escrever um livro para contar a história dos seus corações. Assim, nasceu o livro “A menina do coração”. (Para apoiar o projeto, CLIQUE AQUI)

No dia 14 de março de 2018, o avião do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros decolou de Florianópolis levando o médico cirurgião para o aeroporto de Blumenau. Ao mesmo tempo, Isabeli que estava em Jaraguá do Sul, foi levada de helicóptero para Hospital Santa Isabel. Logo após, o Arcanjo retornou ao aeroporto de Blumenau para buscar o cirurgião e levá-lo ao Hospital Santa Isabel, onde foi realizado o transplante do coração.

Para Isabeli, “a ideia e vontade de escrever surgiram junto com a falta de ar, a limitação devido ao agravamento da doença e a necessidade de se sentir viva, mesmo estando lado a lado com a morte.” Quando ela soube que entraria na fila de transplante, decidiu registrar sua história.

No Brasil, atualmente, existem 40 mil pessoas à espera de um órgão ou tecido. Causas da recusa à doação de órgãos ou tecidos são várias, entre elas está a má informação sobre o diagnóstico de morte encefálica, aspectos religiosos, culturais e discordância entre familiares. Para Isabeli, “o principal motivo da não doação é a falta de informação”.

Para a autora também existe o medo, por parte do paciente, de entrar na fila de espera. Medo de receber um órgão. No livro ela conta como vale a pena ter a coragem e a força para transplantar e poder viver novamente e muito melhor.

Com o livro, Isabeli pretende ajudar pessoas que enfrentam alguma doença grave a descobrirem como todo o processo de cura pode ser mais leve e pessoas saudáveis a dar mais valor a vida.

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Corpo de Bombeiros e Força Aérea transportam coração da Bahia para o Distrito Federal

Distrito Federal – Quatro horas: este é o tempo máximo que um coração sobrevive fora do peito do doador até ser transplantado em outra pessoa. É um dos órgãos com menor durabilidade e, por isso, correr contra o relógio faz parte da rotina que poderá dar novo fôlego de vida a quem está à espera de um transplante.

Nessa corrida contra o tempo, a parceria entre os órgãos é fundamental. Tanto que permitiu a uma paciente de 58 anos, internada no Instituto de Cardiologia do DF (ICDF), receber, na tarde de ontem (23), um coração doado em Vitória da Conquista, na Bahia. O transporte foi feito por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e levado ao instituto pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros. Todo o transporte durou cerca de duas horas e meia.

A vinda do órgão para o DF foi mediada pela Central Nacional de Transplantes. “Quando há doação e o estado não tem condições de fazer o transplante, seja porque não tem receptor, seja por não ter logística viável para isso, a central faz um ranking para verificar qual localidade teria melhores condições de receber”, explica a diretora substituta da Central Estadual de Transplantes, Joseane Gomes Fernandes Vasconcellos.

A escolha do DF aconteceu porque a paciente estava classificada como grave e urgente. Além disso, era o local que teria condições de fazer o transporte do órgão com maior agilidade. Com esse transplante, realizado pelo ICDF, o Distrito Federal chega a 20 transplantes de coração somente neste ano. O número já se aproxima do quantitativo realizado durante todo o ano de 2018, quando 34 cirurgias deste órgão foram feitas.

INDICAÇÃO

O transplante de coração é indicado quando as medidas clínicas e cirúrgicas para o tratamento de insuficiência cardíaca foram esgotadas e a expectativa de vida do paciente não ultrapassar a dois anos.

Para receber um órgão, o potencial receptor deve estar inscrito em uma lista de espera, respeitando-se a ordem de inscrição, a compatibilidade e a gravidade de cada caso. A lista é única, organizada por estado ou por região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e por órgãos de controle federais.

Se existe um doador elegível (com morte encefálica confirmada), após a autorização da família para que ocorra a retirada dos órgãos, a Central de Transplantes emite a lista dos potenciais receptores e informa às respectivas equipes de transplante que os atende.

SAMU

No DF, são realizados os transplantes de coração, fígado, rins e córneas de doadores falecidos. Aqui, também são feitos transplantes de medula óssea, que seguem outro protocolo para a doação: pode ser realizado com células do próprio paciente, de doador aparentado ou de doador anônimo, cadastrado no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Além da parceria com a FAB e o Corpo de Bombeiros, a Secretaria de Saúde conta com o apoio de um carro do Samu, que agiliza os atendimentos relacionados a transplantes. Neste ano, já foram 340 ocorrências geradas para transporte terrestre.

“Esses transportes são para todo tipo de apoio logístico para a doação: avaliação do potencial doador pela equipe, levar ou buscar órgão no aeroporto ou em hospital, levar equipe para a retirada de órgãos ou para a retirada de globo ocular (córnea), transporte de material biológico necessário à triagem dos receptores ou para avaliação dos doadores”, elenca Joseane Gomes.

DOAÇÃO

A legislação, no Brasil, determina, desde 2001, que a doação seja autorizada pela família do paciente. Então, é fundamental que a pessoa informe aos familiares sobre o seu interesse em ser um doador de órgãos.

“O familiar pode informar aos profissionais de saúde do local de internação do paciente sobre o interesse em doar os órgãos. A equipe da unidade aciona a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante para entrevistar a família, orientar sobre todos os procedimentos e colher a assinatura de autorização”, explica.

Em 2018, foram registrados 53 doadores de órgãos e outros 251 apenas de córnea. Foram realizados 302 transplantes de córnea, 55 de rim de doador falecido, dez transplantes de rim de doador vivo, 86 de fígado e 34 transplantes de coração.

GOA do Corpo de Bombeiros do RJ realiza o 100º transporte de órgão para transplante em 2019

Rio de Janeiro – O estado do Rio de Janeiro realizou na tarde de sábado (20) o centésimo transporte de órgão para transplante feito por helicóptero. O Programa Estadual de Transplantes (PET) do Rio de Janeiro atingiu a média de um órgão para transplante em voos a cada dois dias.

O transporte ocorreu da cidade de Campos, Hospital Municipal Ferreira Machado, para a capital e foi realizado pela aeronave do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.

GOA do Rio de Janeiro realiza o 100º transporte de órgão para transplante em 2019.

O GOA, através da Assessoria para Captação de Órgãos Vitais (ACOV), coordena a logística de disponibilização de aeronaves, programas de voo e escala de pilotos para os transportes. O PET tem como missão monitorar a demanda de órgãos no estado, triar os exames complementares, agilizar contatos e planejamentos junto aos hospitais, além de coordenar as equipes de médicos e técnicos envolvidos na captação e transplante.

A participação aérea no transporte de órgãos vitais é muito importante, pois um transporte por via terrestre pode levar de 5 a 6 horas de uma cidade do interior à capital do RJ. Todo processo possui um tempo definido para beneficiar o paciente de maneira adequada.

Órgãos como coração e pulmão precisam ser transportados rapidamente, em um tempo máximo de até 4 horas, entre a captação no doador e o transplante no paciente receptor.

GOA do Rio de Janeiro realiza o 100º transporte de órgão para transplante em 2019.

Ampliação e metas

A ação faz parte do projeto que pretende ampliar o número de transplantes de órgãos realizados em 2019, foram 378 até junho deste ano.

Em 2017, foram realizados 642 transplantes de órgãos sólidos, como coração, fígado, osso e rim. Em 2018, foram 723 procedimentos ao longo do ano inteiro. Caso os índices continuem, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) irá ter seu maior registro de transplantes nos últimos três anos. Em 2017, foram realizados 62 transportes de aeronaves e em 2018 foram 105 ao longo do ano inteiro.

O programa realiza captação e transplante de coração, fígado, rim, medula óssea, osso, pele, córnea e esclera (membrana que protege o globo ocular).

A secretaria de Saúde informou que dúvidas sobre a doação de órgãos podem ser esclarecidas através do telefone 155.

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Equipe do GRAER da PM de Goiás transporta coração para o aeroporto de Goiânia para transplante em SP

Ascom PMGO e maisgoiás

Goiás – O Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar do Estado de Goiás foi acionado às 12h30 de sexta-feira (8) para transportar um coração de uma criança, vítima de morte traumática, do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugol) até o Aeroporto Santa Genoveva. O órgão tinha como destino São Paulo, onde outra criança aguardava por um transplante.

“Para a gente é um misto de emoções a realização de uma operação como essa”, afirma o Major Rodrigo Barbosa, que liderou o trabalho da equipe. “Ficamos tristes por um lado, pois alguém perdeu a vida, e alegres, porque podemos salvar outra pessoa”, avalia.

O major conta ainda que essa não é a primeira vez em que o grupo realizou transporte de órgãos, mas estes são casos extraordinários na rotina do Graer. Ele diz ainda que quando se trata de coração, cada minuto é muito valioso, “porque o órgão pode ficar em média três horas e meia fora do corpo”, diz. Sobre a idade das crianças, doadora e a receptora do transplante, o major não soube precisar. “Mas ambas têm menos de cinco anos”, finaliza.

Na capital paulista o órgão seguiu para outro hospital com o apoio do Águia da Polícia Militar de São Paulo, onde já havia expectativa para realização do procedimento. “Tal operação é uma verdadeira corrida contra o tempo, pois cada minuto perdido pode significar a não condição de recebimento do órgão”, informou o grupo goiano.

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Águia 01 da PM realiza transporte de órgãos em Santa Catarina

Santa Catarina – No dia 27 de abril, ainda na parte da manhã, o Batalhão de Aviação da Polícia Militar em Joinville foi solicitado a prestar apoio à rede de transplantes do Paraná e de Santa Catarina.

O doador estava no Hospital São José, em Jaraguá do Sul, que fica a 55 kilômetros do aeroporto de Joinville. Um avião, vindo de Curitiba e outro de Porto Alegre trouxeram os médicos que fariam a captação.

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Como o tempo entre captação e transplante deve ser o menor possível, quanto mais rápido for o transporte maior será a chance de sucesso. Assim, o Águia 01 prestou o apoio, conduzindo até o Hospital e novamente, após a captação, até o aeroporto de Joinville, onde os aviões já estavam acionados esperando.

Com tempo resposta menor do que 10 minutos para cada voo, a missão foi cumprida com sucesso, sendo um coração para um paciente de Porto Alegre e um pulmão para outro de Curitiba. O doador jaraguaense era conhecido por sempre ajudar o próximo, e mesmo após sua morte salvou mais duas vidas.

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