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Doação de órgãos

Estado do Paraná mantém liderança em doações e transplantes de órgãos

Paraná – Apesar das dificuldades em meio à pandemia, o Paraná se mantém líder em doações e transplantes de órgãos no Brasil neste primeiro semestre. Os dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostram que o Estado atingiu a marca de 44,1 doações de órgãos efetivas por milhão de população (pmp), ficando à frente dos demais estados brasileiros e muito acima da média nacional, que fechou em 15,8 pmp.

De janeiro a junho de 2020, o Paraná registrou 558 notificações de potenciais doadores e 252 doações efetivas, que corresponderam a 385 transplantes de órgãos. Além da liderança em doações, o Estado se mantém no topo da lista em transplantes renais e em segundo lugar em transplantes de fígado, com uma média de 45,7 e 19,2 pmp, respectivamente.

Os dados também mostram que o Estado teve queda das recusas familiares em doar os órgãos, nestes seis meses. Apenas 23% das famílias se recusaram a doação de órgãos, sendo este o índice o mais baixo já registrado na história do SET/PR.

No Brasil, as doações só ocorrem após o diagnóstico da morte encefálica e precisam ser autorizadas pela família do doador, mesmo que o paciente tenha registrado em vida o desejo de doar. Todas as famílias dos potenciais doadores passam por uma conversa com as equipes de saúde para esclarecer as dúvidas e receberem orientações.

APOIO AÉREO

Doadores que estejam até 200 quilômetros de distância do receptor, o SET/PR faz o transporte dos órgãos e/ou tecidos por via terrestre. Além desta distância, é solicitado apoio aéreo para agilizar o procedimento. O Paraná conta com a ajuda da frota de aeronaves do Governo do Estado, que é formada por quatro aviões e um helicóptero.

De janeiro a junho deste ano foram 51 missões de apoio, para a captação de pelo menos 135 órgãos, perfazendo 59 horas de voo. O SET/PR também conta com a ajuda da frota de aeronaves do Governo do Estado, Divisão de Transporte Aéreo da Casa Militar, Grupo de Operações Aéreas da Polícia Civil do Paraná (GOA/PCPR), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).

EQUIPE 

A Central Estadual de Transplantes, mantida pelo Governo do Estado, está localizada em Curitiba, mas há quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), na Capital, Londrina, Maringá e Cascavel.

Estes centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná, que mantêm Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). São cerca de 700 profissionais envolvidos, entre eles 23 equipes de transplante de órgãos, 25 centros transplantadores de córneas e três bancos de córneas em atividade – Londrina, Maringá e Cascavel.

Programa Estadual de Transplantes do RJ atinge o 3° lugar nacional em números de doadores

Rio de Janeiro – O Programa Estadual de Transplantes (PET), responsável pela captação e transplantes de órgãos no Rio de Janeiro, bateu mais um recorde histórico no primeiro trimestre deste ano. Foram 254 órgãos sólidos transplantados, com um aumento de quase 54% em relação ao mesmo período do ano passado.

O índice coloca o Rio de Janeiro em terceiro lugar no ranking nacional de doadores de órgãos, atrás apenas de São Paulo e do Paraná, marca que nunca havia sido alcançada.

“Há 10 anos, estávamos em 14º lugar em captação de órgão. Saímos de 5,1 para 22 doações por milhão de habitantes e a meta é passar a marca de 24 doações por milhão de habitantes nos próximos dois anos”, disse o diretor do PET, Gabriel Teixeira.

“Por causa da COVID-19 esperamos uma queda no resultado nos próximos meses. Mas é importante enfatizar que o sistema não parou, nem por um dia, não foi interrompido, como em muitos locais do mundo. Os transplantes foram mantidos, apesar das dificuldades impostas pelo vírus”, ressaltou Gabriel Teixeira.

Criado em 2010, o Programa Estadual de Transplantes já realizou cerca de 19 mil procedimentos nos últimos anos. Através do telefone 155 (Disque-Transplante) as pessoas recebem informações sobre doação de órgãos.

O PET realiza transplantes e captação de coração, fígado, rim, pâncreas, medula óssea, osso, pele, córnea e esclera (membrana que protege o globo ocular). A principal missão do PET é buscar o “sim” das famílias para salvar vidas por meio da doação de órgãos.

O Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro participa do PET com equipes e aeronaves.

Equipes e aeronaves do GOA ajudam no transporte dos órgãos

O Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro participa do PET com equipes e aeronaves. O GOA, através da Assessoria para Captação de Órgãos Vitais (ACOV), coordena a logística de disponibilização de aeronaves, programas de voo e escala de pilotos para os transportes.

A participação aérea no transporte de órgãos vitais é muito importante, pois um transporte por via terrestre pode levar de 5 a 6 horas de uma cidade do interior à capital do RJ. Todo processo possui um tempo definido para beneficiar o paciente de maneira adequada.

Órgãos como coração e pulmão precisam ser transportados rapidamente, em um tempo máximo de até 4 horas, entre a captação no doador e o transplante no paciente receptor. Em 2020, até de 10 de junho, o GOA já transportou 42 órgãos. Em 2019, foram realizados 135 transportes, com 145,1 horas voadas; Em 2018, foram 105 transportes, com 155 horas voadas e em 2017 foram 64 transporte em 127,1 horas.

Força Tarefa agilizou captação e transporte de órgãos de Araçatuba para Rio Preto, São Paulo e Ribeirão Preto

São Paulo – Os órgãos do menino de 11 anos, que teve morte cerebral constatada na terça-feira (18), foram captados em Araçatuba na quarta-feira (19) e encaminhados para as cidades de São Paulo, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. Para o transporte foi necessária a mobilização de uma força-tarefa composta por equipes médicas de captação, SAMU, helicóptero Águia da Polícia Militar, Guarda Civil Municipal e jato da AllJet Táxi Aéreo.

O paciente deu entrada na Santa Casa de Araçatuba na segunda-feira (17) e após exames foi constatado AVCH (Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico). O garoto passou mal em sala de aula da Escola Estadual Doutor Joubert de Carvalho. Ele estava sentado na carteira, durante a aula, quando avisou a professora que não se sentia bem. A Diretoria de Ensino de Araçatuba disse que, assim que ele passou mal, foi socorrido pelo SAMU e levado para a Santa Casa.

De acordo com o hospital, os familiares aceitaram doar os órgãos. A compatibilidade da sorologia confrontada pela Central Nacional de Órgãos já havia encontrado pacientes que estavam na fila de espera e compatíveis para o pulmão, fígado, rins e córneas.

O fígado foi direcionado para Ribeirão Preto e o pulmão levado para o INCOR (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas), em São Paulo, com apoio do helicóptero Águia da PM de Araçatuba e da AllJet Táxi Aéreo.

Os órgãos e a equipe de captação foram levados pelo Águia até Penápolis, onde um jato fretado da AllJet aguardava para transportá-los até o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Os rins, válvulas do coração e córnea foram encaminhados ao Hospital de Base de São José do Rio Preto.

Alunos da PRF são orientados pela Central de Transplantes do DF sobre doação de órgãos

Distrito Federal – A projeção nacional alcançada pela saúde do Distrito Federal nas áreas de doação e transplante de órgãos motivou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a convidar a Central Estadual de Transplantes do DF (CET-DF) a participar, em Florianópolis, da quarta edição do CFPapo. O evento é uma conversa informal promovida com especialistas sobre esse tema.

A ação é voltada à orientação de alunos do Curso de Formação Profissional da PRF. O bate-papo foi realizado no hangar da Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal (UNIPRF).

Alunos da PRF são orientados pela Central de Transplantes do DF sobre doação de órgãos. Foto: Secretaria de Saúde / Agência Brasília.

“Fomos convidados devido ao trabalho que fizemos no Setembro Verde, mês de atividades para incentivar e conscientizar as pessoas sobre a doação de órgãos. A repercussão do nosso trabalho, com palestras e talk shows, fez com que a diretoria nacional da PRF nos convidasse. Isso é o DF se colocando à frente e se projetando sobre o assunto”, afirmou o chefe do Núcleo de Distribuição de Órgãos da CET-DF, Alexandre Galante, um dos palestrantes do evento.

O bate-papo, transmitido para mais de 30 mil seguidores da rede social da PRF, contou com histórias de pacientes que precisavam de transplantes, e sobre a missão que é a captação e o transplante de órgãos.

“A conversa serviu para orientar profissionais em formação do papel deles no transporte de órgãos, que é fundamental. Foi importante para ajudar a desenvolver uma consciência maior do apoio da PRF nesse tipo de ação”, ressaltou Alexandre.

A Polícia Rodoviária Federal contribui com apoio nas escoltas e transportes de órgãos, realizados por veículos e equipes de operações aéreas.

Alunos da PRF são orientados pela Central de Transplantes do DF sobre doação de órgãos. Foto: Secretaria de Saúde / Agência Brasília.

SC Transplantes registra melhor mês de doações de órgãos em 20 anos de história

Santa Catarina – O mês de setembro foi o primeiro da história do SC Transplantes, unidade vinculada à Superintendência de Serviços Especializados e Regulação da Secretaria de Estado da Saúde, em que foram registradas mais de 40 doações efetivas de órgãos.

É o recorde absoluto em 20 anos de existência. Os números mostram o avanço da unidade, especialmente no ano de 2019. Em setembro, justamente o mês de conscientização para doação de órgãos, foram contabilizados 43 doações efetivas.

“Com foco na educação dos profissionais de saúde e na organização do sistema estadual de transplantes temos evoluído constantemente e nos posicionamos como a melhor central de transplantes do Brasil em doação efetiva de órgãos em doze dos últimos 15 anos. Nos outros três anos apresentamos o segundo melhor desempenho entre todos os estados brasileiros”, ressalta o coordenador estadual da SC Transplantes, Joel de Andrade. “Nos quase 20 anos de existência, o SC Transplantes tem trabalhado para obter melhores resultados a cada mês”, complementa.

Helicóptero que era de uso exclusivo do governador faz primeiro transporte de órgão para transplante. Foto: Mauricio Vieira/Secom

Andrade destaque que 2019 vem sendo um ano mais do especial. “Registramos o melhor fevereiro da história, com 24 doações efetivas, o melhor mês de julho e o segundo melhor resultado já alcançado com 34 doações”, afirma. “E então, veio setembro, mês do doador, com uma recompensa aos esforços de todos os profissionais da Secretaria de Estado da Saúde e a solidariedade dos catarinenses. Contabilizamos 43 doações efetivas. É a primeira vez que rompemos a barreira das 40 em todos os anos de trabalho e apenas a quinta vez que ultrapassamos o número de 30 em um único mês”, comemora.

Os melhores desempenhos da SC Transplantes foram registrados nos últimos dois anos: em dezembro de 2017 (38 doações efetivas), outubro de 2018 (32), novembro de 2018 (31) e julho de 2019 (34). Para se ter uma ideia da evolução da SC Transplantes, nos primeiros cinco anos de atividade foram registrados menos doadores por ano que o total obtido apenas no último mês de setembro. Somente em setembro foram mais de 900 pessoas transplantadas no estado.

“A somatória desta atividade em duas décadas de trabalho contabiliza mais 16.300 transplantes. Números equivalentes a população da cidade de Palmitos, a octogésima sétima mais populosa de Santa Catarina”, compara Joel. “A melhor notícia é que estes resultados apontam tendências. Seguiremos trabalhando para que a população tenha as melhores chances ao necessitar de um transplante de órgão, tecido ou célula. Finalmente nossa gratidão às famílias doadoras, os verdadeiros protagonistas nessa lição de solidariedade”, finaliza.

SC Transplantes registra melhor mês de doações de órgãos em 20 anos de história. Foto: Divulgação

Paraná é líder em doação de órgãos para transplantes no Brasil

Paraná – A estrutura eficiente do Governo do Estado e a solidariedade dos paranaenses fazem do Paraná líder nacional em doação de órgãos. Nos primeiros oito meses de 2019 foram realizados 1.147 transplantes (órgãos e córneas). Em todo o ano passado foram 1.879 e no acumulado dos últimos oito anos (2011-2018) o Estado alcançou 9.206 intervenções.

O resultado é fruto do trabalho integrado da Secretaria da Saúde e do Sistema Estadual de Transplantes, que conta com apoio das aeronaves do Governo Estadual e foi destacado nesta sexta-feira (27), Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Com mais de dois mil paranaenses aguardando uma doação, o Estado registra neste ano o menor índice de recusas familiares em entrevistas para doação de órgãos no País, com apenas 24% que não aceitaram doar algum tipo de órgão de algum parente.

“Uma única pessoa doadora pode salvar até dez vidas. Possuímos cinco vezes mais chances de precisar de um órgão do que efetivamente conseguir um doador”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Falar sobre doação, comunicar os familiares sobre esse desejo, é um ato de amor ao próximo. O Governo do Estado está comprometido com a população paranaense em se manter líder no ranking de transplantes”, ressalta ele.

Paraná é líder em doação de órgãos para transplantes no Brasil. Foto: Divulgação

“Graças à generosidade da população paranaense, que se dispõe a autorizar a doação de órgãos, continuamos na liderança nacional de doações e temos como principal objetivo reduzir ainda mais o tempo de espera por um transplante”, complementa a coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes, Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch.

MAIS QUE A MÉDIA

A média nacional de doações de órgãos é de 17 pmp (partes por milhão da população), enquanto o Paraná fechou o primeiro semestre deste ano com 41,1 pmp. O salto estadual entre 2010 e 2018 foi de 600%: o Estado tinha 6,8 doadores pmp no começo da década e atingiu 47,7 pmp no ano passado, liderando o ranking de doações no país.

O Paraná também liderou o ranking de transplante de órgãos (outro parâmetro de dados) em 2017 e 2018, com 81,5 pmp e 90,9 pmp, respectivamente. A média nacional é de 41,9 pmp. O Estado foi o campeão no transplante de fígado e de rim no último ano.

DOADORES E TRANSPLANTES

Nestes primeiros meses deste ano foram registrados 313 doadores efetivos, 495 órgãos e 581 córneas de doadores falecidos e 71 órgãos de doadores vivos, somando 1.147 transplantes realizados. Entre 2011 e 2018, o Paraná somou 1.530 doadores efetivos, sendo transplantados 3.710 órgãos e 5.496 córneas. No último ano foram 540 doadores efetivos, 949 órgãos e 839 córneas de doadores falecidos, e 91 órgãos de doadores vivos, totalizando 1.879 transplantes.

TRANSPORTE AÉREO

As cinco aeronaves à disposição do Governo do Estado têm a missão social de auxiliar todo o sistema estadual de transplantes. A frota é usada para o transporte de órgãos e ajuda a fazer do Paraná essa referência nacional. Somente neste ano foram 81 missões de apoio para o transporte de 191 órgãos, perfazendo 260 horas e 25 minutos de voo.

O Sistema Estadual de Transplantes atende com as aeronaves doadores que estejam a mais de 200 quilômetros de distância do receptor. As frotas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) também auxiliam essa logística.

A operação é fundamental porque entre o momento de retirada do órgão e/ou tecido há um intervalo de isquemia (entre a retirada do doador até o transplante no receptor): com relação às córneas, o tecido pode ficar até 14 dias entre um espaço e outro; rins, 36h; fígados, 12h; pulmões, entre 4h e 6h; e, o coração, 4h.

Paraná é líder em doação de órgãos para transplantes no Brasil. Foto: Divulgação

Plano Estadual de Doação e Transplantes – PEDT

O Paraná foi o primeiro estado do Brasil a concluir e aprovar um Plano Estadual de Doação e Transplantes, com planejamento até 2022. Tudo é controlado em uma Sala de Situação, que monitora o Estado 24 horas por dia e faz a análise dos dados para elaborar estratégias de ação. São quatro câmaras técnicas – coração, fígado, rim e córneas.

ESTRUTURA

O Estado conta com uma Central Estadual de Transplantes responsável pela área administrativa e plantão, localizada em Curitiba, além de quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPO’s), na Capital, Londrina, Maringá e Cascavel. Estes centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná, que mantêm Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). Ao todo são cerca de 700 profissionais envolvidos, entre eles 23 equipes de transplante de órgãos, 25 centros transplantadores de córneas e três bancos de córneas em atividade – Londrina, Maringá e Cascavel.

CAPACITAÇÃO

Entre 2018 e 2019 foram realizados mais de 100 cursos com cerca de dois mil profissionais de áreas críticas da saúde para capacitação em benefício da melhoria e continuidade na excelência do atendimento em transplantes. As capacitações são realizadas semanalmente pelo Sistema Estadual de Transplantes.

Confira informações sobre doações e transplante

Como ser doador – É bem simples: avise a sua família. Seus órgãos só poderão ser doados com autorização dos seus parentes mais próximos.

Quem pode doar – Qualquer pessoa, após a confirmação da morte e mediante autorização da família.

Quais órgãos podem ser doados – Coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado e também tecidos, como: córneas, pele, ossos, valvas cardíacas e tendões. Ou seja, um doador pode ajudar muitas pessoas.

Doador falecido – Pacientes que foram diagnosticados em morte encefálica (ME), o que ocorre normalmente em decorrência de traumas/doenças neurológicas graves, podem ser doadores de órgãos e tecidos. Nos casos em que o falecimento decorre de parada cardiorrespiratória (PCR), podem ser doados tecidos.

Doador vivo – Qualquer pessoa saudável pode ser doadora em vida de um dos seus rins ou parte do fígado para um familiar próximo (até 4ª grau consanguíneo), porém quando a doação de um rim ou parte do fígado for para uma pessoa não aparentada é necessário autorização judicial.

Quem recebe os órgãos – Os órgãos doados são destinados a pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em uma lista única de espera. Esta lista é fiscalizada pelo Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde e pelas Centrais Estaduais de Transplantes.

A seleção de um paciente que aguarda por um transplante, ocorre com base na gravidade de sua doença, tempo de espera em lista, tipo sanguíneo, compatibilidade anatômica com o órgão doado e outras informações médicas importantes. Todo o processo de seleção dos potenciais receptores é seguro, justo e transparente.

Em Rondônia 40% das famílias ainda resistem à doação de órgãos, segundo dados da Central Estadual de Transplantes

Rondônia – Em Rondônia, de 2014 até maio deste ano, cerca de 450 pacientes voltaram a enxergar após receberem de um doador uma córnea, por meio de transplante realizado em Porto Velho. Já o transplante de rins deu vida nova a mais de 80 pessoas, que voltaram a viver com mais saúde.

O índice de recusa familiar à doação de órgãos vem diminuindo no Estado que, atualmente, registra a média nacional de 40% de rejeição. “Em 2018 a média esteve em torno de 59%, mas já tivemos mais de 70% de recusa”, disse a coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Edcléia Gonçalves.

“O transplante é uma política pública que depende de participação social de forma diferenciada, pois só há transplante se o elemento doador existir, portanto é fundamental que nossa sociedade seja doadora, e avise seus familiares do seu desejo em salvar vidas”, destacou a coordenadora.

Em Rondônia 40% das famílias ainda resistem à doação de órgãos, segundo dados da Central Estadual de Transplantes. Foto: Divulgação

As campanhas de conscientização das famílias para aumentar o número de doadores e diminuir a fila de espera são importantes. Atualmente, existem cerca de 170 pacientes esperando por um transplante de córnea e 103 por um de rim, e em média 800 pessoas fazem tratamento de hemodiálise, o que significa que podem entrar para a fila de transplante.

De acordo com Edcléia Gonçalves, mesmo com a redução, os trabalhos – as campanhas para enfatizar importância de ser um doador – devem continuar para que esse número diminua ainda mais. “Hoje são registradas muito mais mortes encefálicas que famílias, de possíveis doadores, entrevistadas. Para isso, a equipe está sendo orientada a melhorar a notificação ao serviço, e reduzir ainda mais essa recusa familiar. Isso mostra melhor envolvimento social e, sobretudo, o esforço que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) tem feito para a formação profissional, tanto nos serviços de doações quanto no serviço de transplante”, enfatizou a coordenadora.

Em Rondônia 40% das famílias ainda resistem à doação de órgãos, segundo dados da Central Estadual de Transplantes. Foto: Divulgação

A Central Estadual de Transplantes funciona no Hospital de Base Ary Pinheiro e conta com uma equipe chamada de Organização para Procura de Órgãos (OPO) e a Comissão Intra Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), são profissionais que realizam a busca ativa de doadores de órgãos na Capital e no interior do Estado. As cirurgias de captação são realizadas no próprio Hospital de Base e os doadores são viabilizados nas cidades de Porto Velho, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.

Apenas o Hospital de Base é credenciado para realizar transplante renal, e só existe uma equipe de transplante renal no Estado e duas de transplante de córnea, sendo uma do SUS e uma na rede privada.

DOAR ÓRGÃOS SALVA VIDAS

Para ser um doador de órgãos e tecidos não é necessário deixar por escrito. Basta avisar sua família, dizendo: “Quero ser doador de órgãos”. A doação só acontece após a autorização familiar documentada. Quando a pessoa não avisa, a família fica em dúvida.

Força Aérea Brasileira já transportou 31 órgãos em 2019

Ascom Defesa

Brasília – Em pouco menos de três meses, a FAB já transportou 31 órgãos para transplante: 13 fígados, 12 corações, 4 rins e 2 pulmões. Desde junho de 2016, data que um decreto presidencial permitiu a ampliação da atuação da Força nesse tipo de missão, já são 693 órgãos transportados.

Em 13 de março ocorreu um dos últimos transportes de órgão. Acionados, militares do Esquadrão Guará (6º ETA) decolaram às 8h30 a bordo de uma aeronave U-35 Learjet de Brasília (DF) com destino a Goiânia (GO), levando a bordo uma equipe médica que realizou a captação de um coração.

O retorno à capital federal, onde um paciente aguardava pelo transplante, aconteceu por volta de 13h30. Na chegada do avião da FAB, um helicóptero do Grupamento de Aviação Operacional (GAvOp) do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal já estava pronto para levar o órgão ao seu destino final.

O coração está entre os órgãos vitais com menor tempo de isquemia, ou seja, o período em que ele “sobrevive” fora do corpo. São apenas quatro horas entre a coleta e o transplante.

Um dos pilotos envolvidos no transporte, o Tenente Aviador Vitor Rijk Rufino explica que a prontidão é um ponto chave desse tipo de missão. “Cumprir essa missão é ter certeza que iremos diminuir ou amenizar a dor de alguém que espera ansiosamente uma solução para sua saúde”, explicou.

Além disso, o militar ressalta o número de transportes realizados pelo Esquadrão Guará. “Saber que o 6° ETA cumpriu 16 das 31 missões, até o momento, no ano de 2019, reforça o sentimento de servir por ideal, patriotismo e cuidado com o próximo”, diz o Tenente Rufino.

A atuação da aviação de asa fixa do Estado do Paraná no transporte de órgãos

Rherbert Gorges de Almeida
Cadete Bombeiro Militar – Paraná

Monografia apresentada pelo Cadete Rherbert Gorges de Almeida como requisito parcial à conclusão do Curso de Formação de Oficiais Bombeiro Militar realizada sob orientação do 1º Ten QOPM Mateus Julio Sensolo da Casa Militar do Paraná.

transplantepr

A monografia estudou a atuação das aeronaves de asa fixa da Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar no transporte de órgãos. Foram avaliados dados estatísticos de doações que informam o desempenho do Paraná no cenário nacional, bem como informações fornecidas pelo setor de Controle Técnico de Manutenção da Casa Militar sobre a duração média de uma operação de transporte de órgão vital para as aeronaves do Estado, Sêneca e Grand Caravan, bem como para o King Air C-90 e Phenom 100.

Além disso foram realizadas entrevistas com o Secretário Estadual de Saúde e com coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná. Segundo o estudo as aeronaves utilizadas atualmente são capazes de suprir a demanda atual desde que os órgãos transportados não possuam um baixo tempo de isquemia e não extrapolem distâncias informadas, por conta da inexistência de licitações de abastecimento fora do Estado e de limitações de caráter operacional e climatológico.

No entanto, frente ao gradativo crescimento de doações de órgãos justificada pela eficiência de políticas públicas, publicidade e conscientização da população, essa demanda pode vir a ser excessiva no futuro e o serviço prestado, insuficiente.

Por conta disso, os recursos e efetivo disponibilizados devem ser constantemente reforçados e reconhecidos e sugere que todos os envolvidos no processo de transporte de órgãos não se deixem ofuscar pelas boas estatísticas apresentadas, mas sim que se mantenham preparados para um possível crescimento exponencial na demanda de operações, evitando, assim, recusas de transporte por indisponibilidade de aeronave, por regiões do país inacessíveis ou por baixa velocidade de voo da frota aérea.

CIOPAer de Tocantins participa de evento para estimular a doação de órgãos e tecidos

Tocantins – Na noite da última terça-feira (28) a equipe do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) participou de evento promovido pelo Governo do Estado para divulgar o serviço oferecido pela Central de Transplantes do Tocantins (CETTO) e pelo Banco de Olhos do Tocantins (BOTO). O evento aconteceu na Praça dos Girassóis, em Palmas.

CIOPAer de Tocantins participa de evento para estimular a doação de órgãos e tecidos

A ação serviu para conscientizar a população a respeito da necessidade dessas doações e informar que o serviço já é realizado no Estado. No local houve a sensibilização do público que pode receber instruções e tirar dúvidas sobre o processo de doação.

doacaoorgaos1Durante o evento, o CIOPAER apresentou a aeronave e a tripulação, pois a unidade aérea da SSP será utilizada para dar celeridade ao transporte de equipes médicas, pacientes e dos órgãos a serem transplantados.

Para obter mais informações sobre a doação de córneas, o cidadão pode entrar em contato diretamente com o Banco de Olhos em Tocantins, através dos telefones (63) 3218-1061 / 3218-3230 ou (63) 99208-9392.

Já foram realizados 20 procedimentos dessa natureza após a habilitação do Ministério da Saúde e atualmente existem 16 pessoas na lista de espera para a realização de transplante de córnea no Tocantins.

CIOPAer de Tocantins participa de evento para estimular a doação de órgãos e tecidos

Fotos: Divulgação CIOPAer.

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