Alemanha – Nos dias 17 a 20 de abril, a DRF Luftrettung estará na AERO Expo 2024, em Friedrichshafen, apresentando seu novo simulador de guincho de regate, chamado de hoistAR®. O seu lançamento aconteceu em setembro de 2023, e a DRF Luftrettung, em parceria com a Reiser Simulation and Training, foi a primeira do mundo a projetar um dispositivo de treinamento de guincho elétrico para helicópteros Airbus.
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Conheça o simulador de guincho de resgate para helicópteros Airbus mais moderno do mundo
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Em comparação com outros simuladores, as características únicas são a conectividade com o Reiser Full Flight Simulator (FFS)Nível D e a mobilidade (carreta reboque), pois as tripulações podem treinar cenários de guincho em qualquer local. O objetivo central por trás dessa inovação é aumentar ainda mais a segurança para tripulações e pacientes em operações de guincho.
O sistema possui dois modos de treinamento, um autônomo e outro vinculado ao FFS, com plataforma de movimento de eixos XY e cabo realista para movimento de carga. Os benefícios para os usuários incluem treinamento independente de hora do dia e clima, possibilidade de treinar individualmente os procedimentos de emergência e específicos do guincho, além de resultar em maior disponibilidade operacional da frota de helicópteros de resgate.
Ficou interessado em conhecer esse sistema? Assista ao vídeo e entre na página da DRF ou da Reiser.
Alemanha – A operadora de resgate aéreo da Alemanha, DRF Luftrettung, implantou no início do ano dispositivo de análise de gases no sangue na Base de Rendsburg. Com isso, as equipes terão novas oportunidades de diagnóstico emergencial no local, otimizando os cuidados médicos de seus pacientes.
Como o analisador da Siemens Healthineers ainda não faz parte do equipamento padrão do atendimento de emergência, para poder comprá-lo, foram necessárias doações. Este dispositivo realiza testes de gasometria, permitindo que as equipes de saúde obtenham informações relevantes sobre valores sanguíneos específicos do paciente com uma simples amostra retirada no local.
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Dr Krystian Pracz, CEO da DRF Luftrettung (à esquerda), agradeceu Gunnar Wagner por sua doação para a compra do equipamento (foto: Peter Lühr, fonte: DRF Luftrettung).
Dr Florian Reifferscheid, médico sênior de emergência na região norte, explicou como as equipes de resgate aéreo podem salvar ainda mais vidas graças à análise de gases no sangue (foto: Peter Lühr, fonte: DRF Luftrettung).
O analisador móvel de gases sanguíneos amplia as possibilidades de diagnóstico das equipes e, assim, melhora o atendimento aos pacientes (Foto: Matthias Wallot, Fonte: DRF Luftrettung)
Em pacientes com parada cardíaca, as informações da análise de gases sanguíneos contribuem para o sucesso da ressuscitação, permitindo que os socorristas aéreos iniciem rapidamente o tratamento adequado. Os pacientes com sangramento grave, como lesões internas, também se beneficiam do uso do dispositivo, pois os resultados permitem uma administração direcionada de infusões e, se necessário, produtos sanguíneos.
O dispositivo pode ser transportado em uma mochila de emergência e fornecer uma análise dos valores sanguíneos relevantes em apenas alguns minutos. Além dos chamados gases sanguíneos, ou seja, as proporções de oxigênio e dióxido de carbono no sangue, as equipes de saúde do helicóptero podem medir outros valores, como eletrólitos.
Uma avaliação da função renal e do fornecimento de oxigênio para o tecido também é possível. “Isso abre aspectos completamente novos para as equipes médicas da DRF Luftrettung na avaliação da condição de um paciente, para seu tratamento e acomodação em um hospital adequado para o paciente. Desta forma, aumentamos as chances de salvar ainda mais vidas”, disse o Dr. Krystian Pracz sobre o diagnóstico expandido.
As aeronaves da DRF foram acionadas 39.308 vezes de janeiro a dezembro de 2022. Em relação a 2021 (38.076 missões), houve um aumento de 3%. Os principais motivos foram ataques cardíacos, derrames, acidentes no trânsito, no trabalho e durante atividades de lazer.
Em média, os helicópteros das 29 bases, e os dois Learjets, foram acionados 108 vezes por dia. No total, os helicópteros decolaram para 30.787 resgates e 8.219 transportes. As onze bases 24 horas da DRF realizaram um total de 22% de suas missões à noite. As tripulações dos dois jatos realizaram 302 repatriações e voaram para 44 países, cobrindo uma distância total de 1.007.629 quilômetros.
Em 19 de março completam 50 anos de operações de resgate aéreo.
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Quatro helicópteros das bases de Bautzen, Dortmund, Freiburg, Nuremberg/Christoph 27 estão equipados com um guincho de resgate (Fonte: DRF Luftrettung).
Seis homens e uma mulher começaram seu treinamento de piloto de helicóptero na DRF Academy em setembro, com o novo helicóptero de treinamento, um R44 (Fonte: DRF Luftrettung).
O 2º Congresso Aeromédico Brasileiro (CONAER) será um evento on-line e acontecerá nos dias 20, 21, 22 e 23 de Setembro de 2021, das 18h00 às 22h00, através do Doity Play. O evento é destinado a todos as pessoas com interesse na área.
Durante a programação do maior evento aeromédico do Brasil, os participantes terão a oportunidade de assistir palestra oferecida pela Airbus | Helibras sobre “Uso de hemoderivados em operações aeromédicas na Alemanha“, apresentada pelo médico Marcus Rudolph.
Marcus Rudolph é médico da operadora de resgate aéreo da Alemanha, DRF Luftrettung, com formação em anestesia, cuidados intensivos e medicina de emergência pré-hospitalar. Responsável pela medicina transfusional e procedimentos operacionais padrão para todas as bases da DRF. Chefe clínico da base aeromédica em Mannheim, Alemanha.
Além disso, trabalha no Departamento de Anestesia e Cuidados Críticos do Hospital da Universidade de Mannheim, com foco em medicina transfusional, tratamento de pacientes criticamente enfermos e anestesia pediátrica.
Cada participante inscrito receberá um link exclusivo para acessar as palestras e poderá assistir todo o conteúdo do evento, inclusive do 1º Encontro Nacional de Operadores de Suporte Médico. As pessoas credenciadas no evento receberão certificado com carga horária de 20 horas-aula, emitido pelo 2º CONAER, em parceria acadêmica com a Faculdade CENSUPEG.
As empresas patrocinadoras terão um estande virtual, onde será possível agendar uma reunião e acessar informações disponibilizadas. O valor da inscrição é de R$ 150,00 e para associados da ABRAERO ou SBMA há descontos especiais. Entre em contato com as Associações: www.abraero.com.br ou www.sbma.org.br.
Durante o CONAER serão sorteados 10 torniquetes T-APH Tático da Desmodus, incluindo o porta torniquete (Porta TQ). Além disso, em parceria com Esquadrões de Combate, serão sorteados kits do Portal Resgate Aeromédico com designer exclusivo, contendo uma caneca, um chaveiro e um patch.
Os sorteios acontecerão durante o evento e serão enviados pelo correio para os vencedores que residirem no Brasil.
Alemanha – Apesar dos consideráveis desafios impostos pela pandemia de COVID-19, a operadora europeia de resgate aéreo DRF Luftrettung divulgou números expressivos de atendimentos realizados em 2020. Os helicópteros e aviões da operadora foram acionados 39.971 vezes, 98% do que foi realizado em 2019.
“Mesmo com ajustes nas escalas de serviço e home office da administração, as 35 bases de resgate do grupo na Alemanha, Áustria e Liechtenstein, bem como as operações de ambulância aérea mantiveram o atendimento mesmo sob condições tão difíceis”, disse Dr. Krystian Pracz, presidente do conselho da DRF Luftrettung.
Para enfrentar a pandemia, adquiriram onze cápsulas de isolamento “EpiShuttles” para uso imediato nas bases. O transporte de pacientes com doenças altamente infecciosas foi realizado nessas cápsulas rígidas. Isso protegeu a tripulação e os pacientes. Além disso, as equipes economizaram um tempo valioso, deixando o helicóptero disponível rapidamente, pois a desinfecção não era necessária.
A operadora colocou em serviço dois helicópteros adicionais no aeroporto de Karlsruhe / Baden-Baden e na Base de Bautzen, disponíveis principalmente para transportes aeromédicos. A DRF também inseriu em sua frota o helicóptero H145 com cinco pás. As vantagens da nova tecnologia incluem uma maior carga útil, mais conforto durante o voo e menos manutenções.
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Em 2020, operadora de resgate aéreo DRF realizou 40 mil atendimentos durante a pandemia do COVID-19
Em 2020, operadora de resgate aéreo DRF realizou 40 mil atendimentos durante a pandemia do COVID-19
No total, onze EpiShuttle foram adquiridos no ano passado. (Fonte: DRF Luftrettung).
Mais uso de guincho elétrico
Como nos anos anteriores, em 2020, doenças cardiovasculares e acidentes, estavam entre os motivos mais comuns entre os atendimentos, porém aconteceram mudanças nos números, talvez em razão da pandemia.
Em abril de 2020, durante o primeiro Lockdown, os chamados das equipes de resgate aéreo para acidentes com carros reduziram cerca de 50% em relação a média de abril de 2018 a 2019, porém para acidentes com bicicleta houve um aumento de 75%.
Os guinchos de resgate também foram usados com muito mais frequência: as tripulações das oito estações que possuem um guincho, realizaram 457 missões. (2019: 404 missões). A novidade de 2020 foi a realização de 686 missões relacionadas ao COVID-19, com emprego de aviões e helicópteros.
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Em 2020, operadora de resgate aéreo DRF realizou 40 mil atendimentos durante a pandemia do COVID-19
Cenários de treinamento individual na unidade de simulação de helicóptero na ZSA (fonte: DRF Luftrettung)
Em 2020, operadora de resgate aéreo DRF realizou 40 mil atendimentos durante a pandemia do COVID-19
Missões da DRF Luftrettung no contexto da Covid-19 em 2020 (Fonte: DRF Luftrettung)
Apoio humanitário
Quando o sistema de saúde francês atingiu seu limite, as equipes de resgate aéreo assumiram o transporte de pacientes franceses para a Alemanha e vice-versa. Com essa ação humanitária, a operadora recebeu o Prémio Adenauer-De Gaulle.
O vírus continuará sendo um tópico importante em 2021, mas A DRF está confiante. “Dominamos bem os desafios do ano passado e provamos que, como organização, somos capazes de agir mesmo nas condições mais difíceis. Além disso, as vacinas já estão disponíveis, o que esperamos aliviar a situação, desde que todos continuemos a enfrentar este desafio com a disciplina e considerações necessárias. O certo é que continuaremos a nos desenvolver, mesmo em tempos difíceis”, disse o Dr. Krystian Pracz, presidente do conselho da DRF Luftrettung.
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Em 2020, operadora de resgate aéreo DRF realizou 40 mil atendimentos durante a pandemia do COVID-19
Em 2020, operadora de resgate aéreo DRF realizou 40 mil atendimentos durante a pandemia do COVID-19
Em 2020, operadora de resgate aéreo DRF realizou 40 mil atendimentos durante a pandemia do COVID-19
No ano de 2020 a DRF Luftrettung realizou 39.971 missões em meio a pandemia do COVID-19.
Alemanha | Europa – A DRF Luftrettung está expandindo cursos de treinamento avançado para médicos de emergência, a fim de oferecer um atendimento ainda melhor ao paciente. A operadora de resgate aéreo utiliza helicópteros com guincho elétrico em suas Bases de Bautzen, Freiburg e Nuremberg e são acionados para resgatar pacientes em terrenos de difícil acesso junto a serviços de resgate de montanha.
Um novo conceito de treinamento possibilitará preparo diferenciado para médicos de emergência. Segundo a DRF, os médicos realizarão treinamento no Centro de Segurança e Treinamento (Zentrum für Sicherheit und Ausbildung – ZSA) da Fundação Bergwacht Bavarian Mountain Rescue, em Bad Tölz, Baviera. (Saiba mais sobre o ZSA)
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Este simulador de voo entrou em operação em 2008. A base deste simulador de treinamento é uma célula de helicóptero BK 117 original que foi atualizada para operações de treinamento.
O simulador entrou em operação em 2014. Este simulador pode exibir vários tipos de helicópteros (EC 155, Super-Puma, NH 90).
Cenários de treinamento individual na unidade de simulação de helicóptero na ZSA (fonte: DRF Luftrettung)
O primeiro treinamento prático na ZSA aconteceu no dia 8 de fevereiro. 12 médicos de emergência das Bases de Bautzen, Freiburg e Nuremberg realizaram o curso. Nesse ano serão mais quatro datas de treinamento, padronizando as operações nas três Bases que usam guincho.
“Neste sistema de simulação de última geração, podemos treinar intensamente cenários especiais, independentemente do clima e da hora do dia. Ao fazer isso, estamos elevando ainda mais o nível de treinamento de nossos médicos e aumentando a qualidade do atendimento ao paciente”, explicou Sebastian Schneider, gerente de treinamento da DRF Luftrettung, que projeta e realiza os cursos para seus colegas.
Duas unidades de simulação de helicópteros estão disponíveis no ZSA, onde a DRF desenvolveu cenários de treinamentos individuais para seus médicos de emergência. O conteúdo didático inclui, entre outras coisas, o resgate de pacientes em locais de difícil acesso. Outro foco é lidar com pacientes que precisam de reanimação.
Se, por exemplo, uma pessoa sofreu um ataque cardíaco em um terreno acidentado, ela deve ser levantada enquanto a ressuscitação continua. O DRF Luftrettung pode treinar isso no ZSA usando seus recursos técnicos de ressuscitação cardiopulmonar.
Estudos de casos médicos são combinados com técnicas de resgate. (Fonte: DRF Luftrettung)
Sala de Clima em Montanha
Neve, gelo, baixas temperaturas: condições climáticas extremas costumam representar desafios específicos para os médicos no local. Na sala de clima, cenários em situações extremas podem ser treinados em temperaturas tão baixas quanto -20° C, nevoeiro, vento e chuva, onde casos médicos podem ser combinados com técnicas de resgate.
Os médicos de emergência devem tomar decisões conforme a situação, levando em consideração as altitudes e temperaturas na montanha, a fim de fornecer ao paciente o melhor cuidado possível, usando vários materiais para manter o calor.
Números da DRF
Em 2020, o grupo DRF, com sede em Filderstadt, realizou um total de 39.971 missões. Em 14 das 35 estações na Alemanha, Áustria e Liechtenstein, as tripulações estão prontas para a ação 24 horas por dia, e helicópteros com guinchos de resgate estão posicionados em oito locais.
Neve, gelo, baixas temperaturas: o atendimento ao paciente em condições climáticas extremas pode ser simulado na sala de clima da montanha. (Fonte: DRF Luftrettung)
Amazonas – Em despacho emitido na noite de quinta-feira (14), a juíza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível da Justiça Federal do Amazonas, determinou que a União transfira imediatamente todos os pacientes da rede pública de Manaus que possam morrer por conta da falta de oxigênio.
O despacho atende a um pedido do Ministério Público Federal, do Ministério Público Estadual e das Defensorias Públicas. A capital amazonense enfrenta colapso no sistema de saúde devido ao aumento das internações por COVID-19 e falta de oxigênio. Nesta quinta, o governo estadual informou que 235 pacientes começaram a ser transferidos para outros Estados.
Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas vai transferir para outros estados brasileiros bebês prematuros internados em maternidades públicas amazonenses, por conta da falta de oxigênio dos hospitais. São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Maranhão ofereceram leitos.
Até o momento, mais de 223 mil pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no Amazonas e mais de 5,9 mil morreram devido à doença. O Estado tinha um saldo de 1.581 pacientes internados, sendo 518 em leitos de UTI.
Remoções de pacientes
A Força Aérea Brasileira (FAB) já iniciou o transporte de pacientes, acompanhados de equipes de saúde, de Manaus (AM) para outros estados do País. Duas aeronaves C-99 do Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (1º/2º GT) foram deslocadas para realizar os transportes.
O planejamento é de que partirão voos de Manaus (AM) com destino a São Luís (MA), Teresina (PI), Natal (RN), João Pessoa (PB), Brasília (DF) e Goiânia (GO), transportando pacientes e profissionais de saúde.
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FAB e empresas de Táxi Aéreo transportam pacientes com COVID-19 de Manaus para outros estados do Brasil
FAB e empresas de Táxi Aéreo transportam pacientes com COVID-19 de Manaus para outros estados do Brasil
FAB e empresas de Táxi Aéreo transportam pacientes com COVID-19 de Manaus para outros estados do Brasil. Foto: Laura Moura/G1
FAB e empresas de Táxi Aéreo transportam pacientes com COVID-19 de Manaus para outros estados do Brasil. Foto: Reprodução/TV Clube
FAB e empresas de Táxi Aéreo transportam pacientes com COVID-19 de Manaus para outros estados do Brasil
FAB e empresas de Táxi Aéreo transportam pacientes com COVID-19 de Manaus para outros estados do Brasil. Foto: Laura Moura/G1
FAB e empresas de Táxi Aéreo transportam pacientes com COVID-19 de Manaus para outros estados do Brasil
FAB e empresas de Táxi Aéreo transportam pacientes com COVID-19 de Manaus para outros estados do Brasil. Foto: João Allbert/Agif/Estadão Conteúdo
Empresas de táxi aéreo que realizam transporte aeromédico de pacientes críticos também estão sendo muito demandadas. Não se tem números consolidados das quantidades de transportes de pacientes com COVID-19 realizados pelas operadores aeromédicos.
Empresas como Uniair, Brasil Vida, Abelha, Sete, Líder, Helisul, AllJet, Unimed Aeromédica, AirJet estão realizando essas remoções desde o ano passado e muitas tiveram um aumento exponencial nas operações.
No Brasil existem cerca de 40 empresas que fazem esse tipo de transporte, porém, além do grande número de pedidos, para realizar a remoção de pacientes com COVID-19 são exigidos equipamentos como cápsulas de isolamento e vestimentas especiais, além de protocolos rígidos, o que dificulta ainda mais essa atividade que já é complexa.
Transporte de oxigênio
Além dos transportes de pacientes, duas aeronaves C-130 Hércules da FAB decolaram da Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP), na quinta-feira (14), com mais de 18 toneladas de cilindros de oxigênio líquido, que serão utilizados por hospitais no atendimento a pacientes da COVID-19, no estado do Amazonas.
Na quarta-feira (13), uma aeronave multimissão KC-390 Millennium da FAB já havia transportado oito toneladas de equipamentos para Manaus. Levaram material hospitalar, camas, cilindros de oxigênio, macas e barracas, totalizando 8.820 quilos de materiais que irão equipar o Hospital de Campanha (HCAMP).
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FAB transporta toneladas de equipamentos para Manaus
FAB transporta toneladas de equipamentos para Manaus
FAB transporta toneladas de equipamentos para Manaus
FAB transporta toneladas de equipamentos para Manaus
FAB e empresas de Táxi Aéreo transportam pacientes com COVID-19 de Manaus para outros estados do Brasil
Alemanha – A operadora alemã DRF Luftrettung está expandindo sua frota com helicópteros de resgate Airbus H145 com cinco pás e, segundo a organização sem fins lucrativos, é um marco na história do resgate aéreo dentre os países de língua alemã e também em toda a União Europeia.
Com este investimento, a DRF está expandindo ainda mais sua frota, pois além de aprimorar o serviço prestado, deseja permanecer como uma das melhores organizações de resgate aéreo do mundo. O preço unitário do helicóptero, incluindo equipamento médico, é de cerca de nove milhões de euros. (Saiba mais sobre a compra)
Os técnicos da DRF começaram a equipar o primeiro dos cinco helicópteros que serão entregues este ano. O trabalho no hangar de manutenção da operadora no Aeroporto Baden Baden, em Rheinmünster, durará aproximadamente um mês, seguido de voos de teste e treinamento da tripulação, antes que a aeronave inicie sua missão em Abril.
O sistema de rotor de cinco pás significa que as equipes de saúde poderão ajudar ainda mais os pacientes a bordo. Foto: DRF Luftrettung.
A quinta pá do rotor – uma grande vantagem para o resgate aéreo
Graças ao novo sistema, o novo H145 é 50 quilos mais leve e oferece um desempenho ainda melhor, pois foi aumentado o peso máximo de decolagem em cerca de 100 quilos. Assim, as tripulações podem levar até 150 quilogramas (330 libras) de carga útil a bordo. Isso permite melhores respostas às necessidades da missão, como levar pessoal médico adicional a bordo.
Além disso, devido às cinco pás, o helicóptero tem uma estabilidade de voo ainda melhor, o que aumenta o conforto para a tripulação e para os pacientes. Também possui outra inovação técnica, com WiFi integrado ao cockpit, por meio do qual os pilotos podem importar dados importantes diretamente de um tablet para o computador de bordo.
Retrofit para o novo sistema no hangar de manutenção da DRF
No primeiro trimestre de 2021, a DRF Luftrettung também se tornará o primeiro cliente da Airbus em todo o mundo a realizar conjuntamente o retrofit das aeronave H145 para cinco pás. Para isso acontecer ainda devem ser finalizadas aprovações e autorizações necessárias junta a Airbus e Agência Reguladora.
A operadora planeja reformar todos os seus helicópteros H145 existentes de quatro para cinco pás nos próximos dois anos. No futuro, a DRF Luftrettung também poderá oferecer essa adaptação a clientes externos, se houver capacidade sobressalente disponível.
No final da primavera de 1969, um menino chamado Björn Steiger passava o dia na piscina em sua cidade natal, Winnenden, Alemanha. No caminho para casa naquela tarde, ele é atropelado por um carro. A polícia local e a Cruz Vermelha são acionadas, mas leva quase uma hora para que uma ambulância cheguasse ao local. Björn Steiger morreu a caminho do hospital.
Esta história e muitos outras eram a realidade dos serviços de emergência médica da época. Seja sofrendo um ferimento no topo de uma montanha ou no meio de uma rodovia, a falta de um sistema de atendimento pré-hospitalar fez com que muitas vítimas não recebessem os cuidados de que precisavam com a rapidez necessária.
Na Europa e nos EUA, os chamados sistemas de Helicopter Emergency Medical Services (HEMS) amadureceram muito e em diversos países ao redor do mundo, como o Brasil, o serviço vem se consolidando. A maior vantagem é que os helicópteros podem chegar em um local, três a cinco vezes mais rápido do que uma ambulância e, às vezes, é a única maneira de acessar um local inóspito. Os pacientes recebem tratamento médico mais cedo e a chance de sobrevivência em casos críticos aumenta significativamente.
A frota global de helicópteros Alouette III acumulou mais de sete milhões de horas de voo, com muitos desses helicópteros ainda em serviço operacional.
HEMS para uso civil
A evacuação aeromédica começou sua história com aeronaves de asa fixa e foi nas guerras da Coréia e do Vietnã que o uso de helicópteros se tornou padrão para evacuação aeromédica (MEDEVAC). Com um impacto tão positivo, o HEMS logo foi introduzido na esfera civil.
Vários países abriram caminho na adoção do uso de helicópteros nessas operações. A Flight for Life tornou-se a primeira operadora HEMS civil dos Estados Unidos em 1972, com base no Hospital Central St. Anthony em Denver, Colorado.
A francesa Sécurité Civile começou missões de resgate em 1959, quando pela primeira vez resgatou um montanhista vítima de um ataque cardíaco no ponto de descanso mais alto do Monte Branco (e de fato o mais alto de toda a Europa), o refúgio Vallot, a 4.362 metros.
Na Alemanha, as autoridades tomaram a decisão de iniciar um período de teste com um helicóptero tripulado com um médico e um paramédico, a fim de encurtar o tempo de resposta aos acidentes, sendo pioneiro no conceito de levar o médico ao local do acidente. Esta abordagem forneceu cuidados primários dentro de 10-20 minutos após soar o alarme.
Em 1973, o primeiro helicóptero da DRF Luftrettung decolou: um Alouette III, construído pela Aérospatiale – empresa antecessora da Airbus Helicopters. (Crédito: DRF Luftrettung).
Helicópteros pioneiros
O Alouette III foi fundamental para o crescimento de HEMS e atividades de resgate de montanha em todo o mundo. Foi o helicóptero no qual a operadora suíça REGA, a austríaca ÖAMTC, a Flight for Life dos Estados Unidos, a Sécurité Civile da França e a DRF Luftrettung da Alemanha desenvolveram suas atividades.
Nas décadas seguintes, o Bo105 e o BK117, desenvolvidos no final dos anos 1970, foram alguns dos helicópteros de maior sucesso em HEMS. O design especial do Bo105, com recursos como piso plano da cabine, embarque traseiro e um rotor principal e de cauda altos, facilitou o embarque de pacientes e contribuiu para seu sucesso.
Quando a ADAC, clube automobilístico da Alemanha, montou sua primeira base HEMS permanente em Munique em 1970, um helicóptero Bo105, batizado de “Christoph 1”, foi usado para suas operações. O helicóptero foi desenvolvido pela empresa predecessora da Airbus Helicopters, MBB, e em estreita cooperação com a ADAC.
Hoje, 55% do total de 2.750 helicópteros que estão em operações HEMS em todo o mundo são helicópteros Airbus, dentre eles o H135 e o H145.
O pioneiro helicóptero Bo105 foi adquirido por mais de 300 operadores em todo o mundo, incluindo o serviço alemão de resgate aéreo ADAC.
HEMS modernos
Muitos modelos diferentes para atividades HEMS existem em todo o mundo. Em alguns países, as operações são administradas pelo governo, em outros são baseadas em organizações sem fins lucrativos, empresas privadas, ou uma combinação de ambos. O nível de cobertura também difere, dependendo da geografia, dos recursos financeiros e do nível de maturidade da organização no respectivo país.
O sistema HEMS na Europa hoje oferece cobertura em quase todos os países da União Europeia. A maioria das bases do HEMS trabalha com o princípio de intervenção rápida com equipes de emergência especializadas para atendimento primário.
Geralmente, há uma proporção de 1 a 1,5 helicópteros por um milhão de residentes, mas em áreas onde as populações estão espalhadas por regiões montanhosas ou fiordes, como na Áustria ou na Noruega, a proporção pode chegar a cinco helicópteros por um milhão de residentes.
Nos Estados Unidos, existem mais de 1.000 helicópteros HEMS transportando cerca de 400.000 pacientes anualmente. Os modelos HEMS variam, incluindo operadoras sem e com fins lucrativos que oferecem opções de sistemas baseados em hospitais, onde eles operam o programa, a modelos de fornecedores independentes e programas administrados pelo governo. Em 2016, 86,4% da população dos EUA estava coberta por um serviço aeromédico, em uma área de resposta de 15-20 minutos.
Lançado em 1982, o BK117 se tornou particularmente popular entre as operadoras dos Estados Unidos – incluindo o provedor de Helicopter Emergency Medical Services (HEMS), Boston MedFlight.
Mercados emergentes para HEMS
O interesse pelas operações HEMS cresceu nos mercados emergentes. Malásia e China, entre outros, iniciaram com sucesso suas primeiras atividades HEMS. Como os programas continuam a ser lançados em mercados emergentes ao redor do mundo, os desafios iniciais precisam ser superados.
Antes de os helicópteros serem introduzidos, as autoridades devem garantir que a infraestrutura esteja pronta, como ter pessoal qualificado disponível e informar a população sobre os procedimentos de emergência. Países como Índia, Brasil, México e Indonésia são candidatos potenciais para um forte desenvolvimento de HEMS nas próximas décadas.
No Brasil, o serviço aeromédico possui características próprias e há muito espaço para o seu desenvolvimento. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o transporte aeromédico (transporte inter-hospitalar) é realizado por cerca de 40 empresas de táxi-aéreo(RBAC 135). São empresas privadas que possuem autorização do Estado para realizarem o transporte aeromédico, mediante remuneração.
Já o resgate aeromédico ou resgate aéreo (atendimento pré-hospitalar) é uma atividade gratuita e realizada por operadores públicos e que seguem regulamentação específica (RBAC 90), como os Corpos de Bombeiros Militares, SAMU, Secretarias de Saúde, Polícias Militares, Polícias Civis, Polícia Rodoviária Federal e Secretarias de Segurança Pública. (saiba mais: Aeromédico do Brasil)
Águia da PM em aproximação na Av 23 de Maio para resgate de vítima de acidente de trânsito. O Cmt da Aeronave era o Cel Ref PM Luiz Alves Júnior. (saiba mais)
Melhorias futuras do HEMS
Uma série de inovações está em andamento para melhorar a segurança das missões HEMS. De sistemas de visão sintética a comunicações por satélite e algoritmos de inteligência artificial, todas essas tecnologias visam facilitar a carga de trabalho do piloto e melhorar a segurança operacional.
Plataformas de decolagem e pouso vertical (VTOL) estão sendo estudadas para o uso aeromédico e podem desempenhar um papel complementar no futuro das operações. As tecnologias e inovações para as operações aeromédicas são ilimitadas.
Esses equipamentos estão desenhando um futuro promissor para as operações que salvam vidas. (saiba mais sobre o eVTOL)
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ADAC Luftrettung da Alemanha apresenta o primeiro estudo de viabilidade com multicópteros tripulados para o serviço de resgate. Foto: Divulgação
ADAC Luftrettung da Alemanha apresenta o primeiro estudo de viabilidade com multicópteros tripulados para o serviço de resgate. Foto: Divulgação
ADAC Luftrettung da Alemanha apresenta o primeiro estudo de viabilidade com multicópteros tripulados para o serviço de resgate. Foto: Divulgação
Alemanha – As mais de 50 aeronaves das 35 Bases da operadora de resgate aéreo DRF Luftrettung são testados por pilotos experientes e que fazem parte do serviço de manutenção da DRF que fica na cidade de Rheinmünster. Depois de uma aeronave passar por uma rigorosa manutenção esses pilotos entram em cena.
Só para entender o tamanho da organização sem fins lucrativos, a DRF possui helicópteros H135, H145 e Learjet 35. Seu time é composto por cerca de 570 médicos de emergência, 120 paramédicos, 170 pilotos e 130 técnicos. Desde a sua fundação em 1972, já realizaram mais de 900.000 missões.
Após 1.000 horas de voo no serviço de resgate, a máquina é desmontada pelos mecânicos no hangar da DRF Luftrettung no aeroporto de Karlsruhe / Baden-Baden e verificada até o último detalhe. “As partes individuais do helicóptero acabaram de ser retiradas da prateleira, por assim dizer, e montadas em um helicóptero”, disse o piloto Sebastian Fuhr. Cabe agora ao piloto realizar o primeiro voo com a máquina e testar sua aeronavegabilidade.
Sebastian é acompanhado por mecânicos da DRF. Antes da decolagem da máquina, discutem entre eles todos os detalhes do voo. Quais valores devem ser alcançados? Quais possíveis desvios são sinais claros de alerta para as manobras planejadas? Como os profissionais a bordo, Sebastian Fuhr, após seu pré-voo, embarca com grande concentração e dá partida nos motores.
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Sebastian Fuhr (à direita) discute todos os detalhes para o próximo voo com seu colega. Foto: DRF Luftrettung
Como um músico apaixonado, Sebastian Fuhr jura pelo que ouviu durante as verificações: "Presto muita atenção aos ruídos que o helicóptero faz durante o voo. Ao ouvir atentamente os ruídos, você tem uma ideia aproximada da velocidade do motor, por exemplo e o do rotor - antes de olhar para os visores na cabine." Foto: DRF Luftrettung
Pilotos de testes – parceiros confiáveis
A pedra fundamental para o grupo de pilotos foi lançada na década de 2000. “Naquela época, a organização decidiu por uma equipe permanente de pilotos de testes em Rheinmünster”, lembra Werner Rödel, o primeiro piloto do serviço. Depois de um tempo, Hans-Peter Herzel ingressou na equipe, e por cerca de dez anos eles realizaram em conjunto os voos de manutenção.
O crescimento constante da DRF Luftrettung também está ligado à expansão da equipe. Dietmar Gehr inicialmente segue para Rheinmünster, e finalmente a equipe cresce para quatro pilotos com a chegada de Sebastian Fuhr. “Os funcionários realmente apreciam o fato de conhecerem os pilotos há anos – vocês podem confiar uns nos outros”, disse Werner Rödel. “A confiança desempenha um grande papel.”
Werner Rödel, o primeiro piloto de testes da oficina de manutenção da DRF. Foto: DRF Luftrettung.
Helicópteros que precisam ser transferidos
Como pilotos de manutenção, além de voos para conferir o funcionamento da aeronave, eles são responsáveis pelos voos de traslado. “Para simplificar: trazemos helicópteros de A a B”, explica Dietmar Gehr. Graças a esta atividade é que o dia a dia das Bases pode ser mantido. Para fazer isso, os pilotos voam longas distâncias sozinhos na aeronave e em áreas que não conhecem com muita precisão.
Os voos de transferência são programados. Se ocorrer uma avaria inesperada no helicóptero da Base, um técnico da “manutenção de linha” é enviado primeiro à Base para verificar o helicóptero. Se entender que a máquina deve ser levada ao hangar de manutenção no aeroporto de Karlsruhe / Baden-Baden para reparos, os pilotos levam um helicóptero para a Base e voltam com o helicóptero com problemas para a manutenção.
“Sempre tenho uma mochila pronta para essa situação”, diz Sebastian Fuhr. Porque somente se todas as engrenagens se encaixarem perfeitamente, a tripulação pode rapidamente relatar que está pronta para emergências.
“Recentemente pude contribuir para que a tripulação pudesse decolar no mesmo dia com a substituição da máquina, após uma falha técnica do helicóptero e assim receber valiosa ajuda médica para uma pessoa em situação de emergência”, explicou Sebastian Fuhr.
Foto da substituição dos helicópteros pelos pilotos em Nordhausen, em Thuringia. Foto: DRF Luftrettung.
Quando a data de manutenção se aproxima
Em comparação com esses voos inesperados, podem ser planejadas as transferências dos helicópteros das Bases para o hangar de manutenção. “Assim como acontece com a data de validade de um iogurte, nossos helicópteros precisam retornar à manutenção após uma data fixada ou um certo número de horas de voo”, diz Dietmar Gehr.
Como parte dos voos de transferência, as máquinas também são trocadas entre as Bases, se necessário. “Por exemplo, recentemente voei em vários helicópteros de Rheinmünster via Halle e Berlim para Fresach, Áustria”, relata Hans-Peter Herzel.
Os pilotos planejam a rota do voo, fazem escalas para reabastecimento e estudam as previsões do tempo. “Além disso, conhecemos muito bem as tripulações das Base durante os voos de transferência. Tudo tem que ser coordenado com elas para que o tempo seja perfeito. Por isso estou sempre ansioso pelo pouso e pelo encontro com meus colegas nas Bases”, diz Dietmar Gehr.
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Hans-Peter Herzel, aqui durante a transferência de uma máquina do tipo H135 em setembro de 2017. Foto: DRF Luftrettung
Dietmar Gehr teve uma carreira diferente como piloto de testes. Ele começou como piloto do Bundeswehr, então há cerca de 22 anos mudou para a aviação de resgate. Devido ao seu grande interesse em tecnologia e no tipo de helicóptero EC145 ele iniciou um trabalho adicional no mundo da aviação técnica em 2003.
Durante seu tempo na DRF Luftrettung, Dietmar Gehr também trabalhou como gerente de estação e piloto para missões médicas de helicóptero em Munique. Foto: DRF Luftrettung
Sebastian Fuhr estudou engenharia aeroespacial na Universidade de Stuttgart e ao mesmo tempo adquiriu uma licença de piloto profissional para helicópteros. Foto: DRF Luftrettung
“Os visores acendem e um alarme apita nos ouvidos”
Em Rheinmünster, Sebastian Fuhr, decola com a máquina a ser testada. Silêncio no helicóptero – os mecânicos e o piloto apenas trocam algumas palavras sobre os valores atuais ou a comunicação por rádio com o controle de tráfego aéreo interrompe o silêncio. Então começa a primeira manobra de voo.
Sebastian Fuhr explica que nunca tem medo desse trabalho. “Para mim, o helicóptero não é uma ‘caixa preta’, sei muito bem o que está acontecendo com ele e o que antes era feito pela tecnologia. Também fico de olho em todos os parâmetros. ”No entanto, o respeito pela tarefa de voar e pela aeronave estão sempre comigo. “Para mim, assim como para os técnicos de bordo, o respeito pelo que fazemos é a base da nossa segurança.”
Nossa ponte para o helicóptero seguro
Junto com os técnicos, é decidido após o voo se a máquina está pronta para as próximas missões. Isso só pode ser alcançado através da fusão de duas áreas, explica Dietmar Gehr: “Graças a uma ponte entre a tecnologia (manutenção) e as operações de voo com os pilotos, um helicóptero seguro é devolvido novamente ao final.”
Werner Rödel também confirma isso: “A equipe de pilotos dá uma grande contribuição para a segurança. Os pilotos são integrados aos processos padronizados e firmemente ancorados na tecnologia por meio de sua presença permanente no local. Os pilotos atuam em segundo plano todos os dias, nunca sob os holofotes, chamados “pilotos sombra” ou “Schattenpiloten”.
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Como é feita a manutenção dos helicópteros de resgate da DRF Alemã e quem são os pilotos de testes. Foto: DRF Luftrettung
Inspeção pré-voo em um EC135 após uma inspeção de 1.000 horas.
Como é feita a manutenção dos helicópteros de resgate da DRF Alemã e quem são os pilotos de testes. Foto: DRF Luftrettung
Como é feita a manutenção dos helicópteros de resgate da DRF Alemã e quem são os pilotos de testes. Foto: DRF Luftrettung
Após a decolagem, certas manobras de vôo devem ser concluídas - por exemplo, um vôo a uma altitude de 9.500 pés, ou seja, quase 3.000m acima do nível do mar. Além disso, a velocidade dos rotores do helicóptero deve ser levada a limites definidos. Foto: DRF Luftrettung
Desde o início do ano, a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) apresentou a todos nós, mas também aos profissionais de saúde, empresas, instituições e organizações, desafios sem precedentes.
Dentre tudo aquilo que foi preciso fazer e do que está sendo realizado no mundo, um equipamento recebeu destaque e teve tratamento especial, inclusive pelas autoridades de aviação civil no mundo. São as chamadas cápsulas ou cabines de isolamento de paciente, bolhas de respiração individuais (capacetes), além de sistemas mais complexos de contenção biológica, com as IsoArk.
No Brasil foram desenvolvidas as Cabines Vanessa, a bolha de respiração individual BRIC® e a cápsula de isolamento da Êxitofire. Todas elas com características próprias, flexíveis, mas com o objetivo de proteger o paciente bem como os profissionais de saúde durante o transporte. Outros equipamentos que ganharam muito destaque internacional foram as cápsulas de isolamento rígidas EpiShuttle, as cápsulas flexíveis IsoArk N36 e o “capacete” flexível SEA-LONG.
Abelha Táxi-Aéreo e Aeromédico passa a usar bolha de respiração individual no transporte de pacientes com COVID-19
Serviço Aeromédico Escocês adquire capsulas de isolamento para transportar pacientes com COVID-19.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Militar prepara macas com capsula de isolamento em helicóptero (Foto: Henrique Kawaminami)
Pacientes com COVID-19 serão transportados em capsula de isolamento nas aeronaves do Centro Tático Aéreo do Maranhão
Comando Conjunto Sul treina evacuação aeromédica com uso de cápsula de isolamento em Canoas, RS. Foto: Soldados Ferrão e Luiz Matos/ Ala 3
Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Divulgação.
Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Marcus Coelho.
Helicópteros AW139 e AW169 recebem autorização para utilizar capsula de isolamento IsoArk N36 na Europa
Helicópteros AW139 e AW169 recebem autorização para utilizar capsula de isolamento IsoArk N36 na Europa
Helicópteros AW139 e AW169 recebem autorização para utilizar capsula de isolamento IsoArk N36 na Europa
Capsula de Isolamento IsoArk transportada em avião com doentes de ebola.
A fabricante Leonardo testa integração de sistema de isolamento para paciente em avião C-27J Spartan
A fabricante Leonardo testa integração de sistema de isolamento para paciente em avião C-27J Spartan
Aprendizados e desafios no transporte de pacientes com COVID-19 do arquipélago de Comores para Nairóbi, Quênia
Aeronave da Força Aérea Italiana realiza evacuação médica de freira que estava em missão humanitária no Congo. Foto: Divulgação
Sabemos que muitos elementos precisam trabalhar juntos para garantir uma conduta segura, que inclui o meio de transporte, o treinamento das equipes, os procedimentos padronizados, os equipamentos e uma comunicação eficiente.
Durante o transporte, o equipamento deve facilitar o trabalho da equipe de saúde e garantir sua segurança. À medida que mais equipamentos são disponibilizados no mercado, o foco deve ser garantir que eles auxiliem os profissionais de saúde e não atrapalhem seu trabalho. Portanto, deve ser fácil de usar e aplicável em diferentes situações.
As unidades de isolamento de um único paciente foram fundamentais durante a pandemia de COVID-19 e ajudaram as equipes de saúde em todo o mundo no transporte de pacientes com doenças altamente infecciosas. Existem várias alternativas disponíveis no mercado, mas a questão é sempre “qual é a melhor?”
Examinando mais de perto um aspecto importante das diferentes unidades de isolamento do mercado observa-se basicamente dois tipos, as flexíveis e as rígidas. Mas quais são as vantagens e desvantagens de cada uma delas?
As diferenças
As cápsulas de isolamento podem possuir uma estrutura rígida ou flexível, e sua principal função é isolar o paciente do ambiente e das pessoas. As unidades também devem garantir que o paciente possa ser transportado com segurança e conforto. Se uma solução rígida ou flexível é a melhor, depende do usuário e de suas necessidades.
Historicamente, a maioria das unidades de isolamento de um único paciente são flexíveis e essa solução apresenta algumas vantagens. Essas cápsulas podem ser enviadas recolhidas e montadas na chegada, economizando custos de envio e tornando-as fáceis de armazenar quando não estiverem em uso, como acontece com as cápsulas da Êxitofire e as bolhas individuais.
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Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Com as unidades flexíveis pode ser mais fácil manobrá-las em espaços apertados, além de permitir sua utilização em uma ampla variedade de veículos e aeronaves. Porém, por não possuírem uma estrutura firme, muitas não são adequadas para transporte por avião ou helicóptero, pois descompressão rápida, vibrações e impactos fortes podem causar rasgos e vazamentos. Além disso, a maioria das unidades flexíveis oferecem acesso limitado às vias aéreas do paciente.
Existem algumas unidades rígidas disponíveis no mercado, sendo a mais proeminente a EpiShuttle. Elas são naturalmente mais robustas e podem ser usadas em uma variedade de veículos, incluindo ambulâncias, aviões e helicópteros. Uma limitação das cápsulas rígidas é sua falta de flexibilidade, pois pode não caber em todas as configurações, especialmente em alguns aviões e helicópteros menores.
Na maioria dos casos, no entanto, tanto para as unidades flexíveis, quanto para as rígidas, isso pode ser resolvido entre o fabricante e o usuário, já que os fabricantes costumam resolver esses problemas. A EpiGuard oferece, por exemplo, adaptadores para uma variedade de macas, como Stryker, Stollenwerk e Ferno, e colaboram com fabricantes de interiores de aeronaves para desenvolver adaptadores e sistemas de elevação para o EpiShuttle.
A operadora aeromédica alemã, DRF Luftrettung comprou onze dessas cápsulas como parte de investimento em segurança e proteção à saúde do paciente e da tripulação, pois além do novo coronavírus, também lidam com uma infinidade de vírus altamente patogênicos. (Saiba mais no relatório divulgado pela DRF sobre sua atuação durante a pandemia)
Em 2018, as Estações de Stuttgart e Rheinmünster da DRF receberam e testaram o equipamento. Em 2020, a DRF estava em posição privilegiada para agir rapidamente e equipar as bases com as cápsulas de isolamento.
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Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Proteção e Segurança
A segurança e a saúde do paciente são o foco principal no transporte aeromédico, mas é igualmente importante que a equipe de saúde seja protegida. A maioria das unidades de isolamento para um único paciente é equipada com ventiladores que criam uma pressão negativa dentro da unidade, ajudando a garantir que não haja transmissão de patógenos perigosos no caso de uma pequena ruptura.
Com as cápsulas rígidas, o paciente fica completamente isolado e patógenos perigosos ficam contidos dentro da unidade e seus filtros. Isso significa que não há necessidade de descontaminar o veículo e a equipe de saúde só precisa usar EPI durante o embarque e desembarque, garantindo que os veículos e aeronaves permaneçam em operação e que a equipe não sofra fadiga.
No entanto, a pressão negativa não resolve o problema com gotículas ou fluidos corporais. Se as unidades não estiverem completamente seladas, pode haver uma transmissão. A EpiShuttle, por exemplo, possui base firme, bordas altas e mantém o paciente elevado, para que os fluidos fiquem dentro da unidade e longe do paciente.
Entre a capota rígida e a base, existe uma vedação hermética. Enquanto que em unidades flexíveis, não possuem essa condição, pois costumam utilizar zíperes para prender a base e a parte superior. Isso costuma vazar e há uma chance maior de ruptura.
Outro ponto muito importante na capsula rígida é sua capacidade de oferecer segurança ao paciente durante uma eventual colisão, o que não é possível oferecer nas flexíveis. As cápsulas rígidas realizam testes de impacto, como aconteceu com a EpiShuttle, que passou pelos ensaios no Centro de Testes Sueco e atendem a Norma Europeia para equipamentos de ambulância (EN1789).
E quanto aos custos?
Considerando os custos das diferentes unidades, tudo depende das necessidades do usuário. Existe uma grande variedade de cápsulas disponíveis no mercado e de excelente qualidade. Mas se o produto for importado, os valores podem ficar impraticáveis por uma série de razões.
Sem entrar nos motivos de cada produto, é comum equipamentos médicos chegarem no Brasil com valores muito altos, alguns chegam a custar 4 vezes mais, e que podem inviabilizar a aquisição, especialmente se for compra realizada por processo licitatório, que exige entre outras coisas, pesquisa de preço para demonstrar que seu valor é compatível com o praticado no mercado.
Ao comparar as unidades flexíveis e rígidas, especialmente se forem importadas, há uma enorme diferença de custos, principalmente no custo operacional total de aquisição. As cápsulas de isolamento flexíveis são normalmente mais baratas de comprar, mas o custo operacional total pode ser mais alto, pois vão requer descontaminação do equipamento e do meio de transporte.
No Brasil, os operadores aeromédicos e unidades aéreas públicas optaram pelas cápsulas flexíveis fabricadas no país, tanto em relação ao custo, qualidade, quanto à disponibilidade do produto, privilegiando é claro a indústria nacional. Ainda há muita limitação de produtos importados de alta tecnologia estarem disponíveis no Brasil a preços factíveis para seu emprego imediato em prol do atendimento aos pacientes.
Mesmo com todos os problemas enfrentados no Brasil e no mundo, as unidades de isolamento flexíveis ou rígidas para um único paciente ofereceram proteção adicional ao meio ambiente, às equipes de saúde, tripulações e tornaram os transportes aeromédicos e terrestres mais fáceis, eficientes e mais seguros.
DRF da Alemanha utilizando uma capsula rígida e a aperadora aeromédica brasileira AllJet utilizando uma flexível.
Alemanha – Recentemente, de forma completamente inesperada, um drone se aproximou do helicóptero de resgate, “Christoph 54“, da DRF Luftrettung. O incidente aconteceu logo após a decolagem de sua base, no aeroporto de Friburgo, sudoeste da Alemanha. O piloto DRF não precisou cancelar a missão aeromédica para Lörrach, porém o drone cruzou seu voo, a uma distância aproximada de cinco metros.
Segundo a DRF não é um caso isolado: “DRF Luftrettung está observando este incidente com preocupação, porque esse tipo de situação está aumentando”, disse o Dr. Peter Huber, membro do conselho da DRF Luftrettung. “Uma colisão poderia colocar em risco a vida de nossa tripulação e assumir proporções terríveis”, complementou preocupado com o incidente.
De acordo com estimativas da Deutsche Flugsicherung (DFS), responsável pelo controle de tráfego aéreo no país, haverá cerca de 1,2 milhão de drones na Alemanha em 2020. De acordo com o DFS, houve 125 relatos de incidentes causadas por drones no tráfego aéreo em 2019. Os números estão diminuindo em comparação com 2018 (158), mas ainda são preocupantes.
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Incidente com drone durante decolagem de helicóptero da DRF alerta operadores na Alemanha
Incidente com drone durante decolagem de helicóptero da DRF alerta operadores na Alemanha
Como aconteceu o incidente
A tripulação do “Christoph 54” iria transportar um paciente de Lörrach para Friburgo. Pouco depois de decolar da estação de Friburgo, a uma altura de cerca de 70 metros, o piloto do helicóptero percebeu algo se aproximando da aeronave. Sua suspeita inicial era de que poderia ser um pássaro, mas era um drone. Ele manobrou rapidamente a aeronave para sair de sua trajetória.
O piloto, que trabalha no resgate aéreo da DRF há dez anos, foi capaz de localizar o pequeno drone. Antes do voo de transferência do paciente, a tripulação havia recebido uma mensagem de que um voo de drone estava aprovado. No entanto, o voo desse drone iria acontecer somente no final da tarde e não naquele momento.
O comandante da aeronave informou ao controle de voo do aeródromo sobre o incidente, a fim de alertar outros pilotos e os envolvidos, bem como relatou o caso ao “Sistema de Gerenciamento de Segurança” (SMS) da DRF Luftrettung.
Medidas de segurança
Os drones estão se tornando cada vez mais populares, especialmente entre os pilotos amadores. O SMS monitora incidentes desse tipo e também toma medidas preventivas, treinando as tripulações dos helicópteros da DRF sobre tais perigos e simulando constantemente novas fontes de perigo.
A segurança das operações de resgate aéreo desempenha um papel importante. Se um drone voar perto de um helicóptero, pode haver perigo real para todos. “Levamos muito a sério o atual incidente. Estamos, portanto, fazendo um apelo urgente aos pilotos amadores e operadores de todos os tipos de drones para aderir à regulamentação, relançada em março de 2020 ”, disse o Dr. Huber.
Por outro lado, a DRF Luftrettung vê no uso dos drones não apenas um perigo, mas também uma oportunidade, desde que empregados de forma segura, responsável e cumprindo a regulamentação. “O uso de veículos aéreos não tripulados para transportar sangue, desfibriladores ou medicamentos pode, em certas circunstâncias, ser muito mais rápido e eficiente do que o transporte por ambulância ou helicóptero de resgate”, disse o Dr. Huber.
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Incidente com drone durante decolagem de helicóptero da DRF alerta operadores na Alemanha
Incidente com drone durante decolagem de helicóptero da DRF alerta operadores na Alemanha
Incidente com drone durante decolagem de helicóptero da DRF alerta operadores na Alemanha
Alemanha – No dia 12 de agosto, equipe do helicóptero Christoph 54 da DRF Luftrenttung, Base de Friburgo, sudoeste da Alemanha, foi acionada para realizar resgate no rio Elz, afluente do rio Reno, que elevou seu nível durante forte tempestade e surpreendeu uma família em águas rasas.
Durante a operação de resgate, a tripulação recebeu informação de que duas crianças já haviam sido resgatadas com sucesso pelo Corpo de Bombeiros, porém uma senhora (a avó da família) ainda estava na água.
Com a chuva, surgiu forte correnteza e a mulher ficou presa na água até os joelhos em um banco de areia. Como as tentativas de resgate do Corpo de Bombeiros não obtiveram sucesso devido à forte correnteza, a tripulação do Christoph 54 assumiu o resgate através do guincho. O tripulante do helicóptero foi levado até a senhora e depois de ancorada, foram içados pelo guincho e levados de helicóptero até a margem do rio, onde estavam os bombeiros.
A equipe, depois do salvamento, declarou que “foi muito bom e emocionante vivenciar o reencontro da família, que felizmente não sofreu nenhum ferimento, apesar do grande susto.” A Base de Friburgo da DRF opera desde 10 de março de 1993 e está localizada no Aeroporto. Possuem um helicóptero H145 equipado com guincho de resgate.
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Equipe de resgate da DRF Luftrenttung utiliza o guincho para resgatar idosa ilhada em rio durante fortes chuvas na Alemanha. Foto: Divulgação
Equipe de resgate da DRF Luftrenttung utiliza o guincho para resgatar idosa ilhada em rio durante fortes chuvas na Alemanha. Foto: Divulgação
Alemanha – A DRF Luftrettung adquiriu a maca “EpiShuttle” da EpiGuard para proteção de pacientes e de suas equipes durante emergências médicas, especialmente em tempos de COVID-19. Atualmente, o custo de um “EpiShuttle” é de cerca de 40.000 euros. Infelizmente, as autoridades alemãs esperam que a necessidade de transporte poderá aumentar acentuadamente nas próximas semanas.
A DRF Luftrettung salienta que o transporte de pessoas infectadas é de alto risco para a tripulação, pois não há muito espaço no interior dos helicópteros, onde os pilotos e a equipe médica estão em contato direto com o paciente e correm o risco de serem infectados. Além disso, as equipes precisam desinfetar o helicóptero após essas operações de uma maneira particularmente complexa.
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Dinamarca compra EpiShuttles. Foto: EpiGuard.
Duas unidades EpiShuttle entregues ao Hospital Militar Queen Astrid, Bélgica.
Com essa aquisição, duas estações de 24 horas da DRF passarão a usar macas de isolamento “EpiShuttle“. Outras oito estações devem ser equipadas em breve. Ao usar as macas, as equipes não apenas economizam um tempo valioso, mas também são perfeitamente protegidas.
Além disso, as estações estarão prontas para serem acionadas novamente, pois, segundo a EpiGuard as aeronaves que usam esse equipamento não precisam ser desinfetadas após o transporte do paciente. Isso economiza tempo e dinheiro e garante que os veículos possam permanecer em operação o máximo possível.
A maca “EpiShuttle” permite que o paciente seja transportado como em uma estação de isolamento, onde a pessoa fica dentro de uma capsula transparente, pode ser conectada a um ventilador de terapia intensiva via acesso hermético e pode ser monitorada e tratada ao mesmo tempo.
Segundo a DRF e o fabricante do equipamento, o “EpiShuttle” poderá proteger suas equipes e também os pacientes com mais facilidade e eficácia, garantindo assim que permaneçam totalmente operacionais no futuro.
Número de estoque da OTAN
Como parte do processo de aquisição realizado pelo Queen Astrid Military Hospital da Bélgica, o EpiShuttle passou a ser listado com o Número de estoque da OTAN: NSN 6530-25-162-4642. Isso torna muito mais fácil para outros membros da OTAN adquirirem rapidamente esse equipamento.
Alemanha – A Airbus Helicopters e a DRF Luftrettung assinaram contrato para a compra de 15 novos H145, três H135 e a modernização dos atuais 20 H145 para a versão de cinco pás. Isso elevará a frota H145 dos Serviços Médicos de Emergência em Helicópteros da Alemanha (HEMS) para 35 helicópteros, tornando-os o maior operador do H145 de cinco pás no mundo.
O contrato também renova o serviço inteligente HCare da DRF, um completo de suporte por hora de voo para toda a frota pelos próximos oito anos.
“Nossa missão na DRF Luftrettung é melhorar continuamente o atendimento médico às pessoas necessitadas. Para isso, é essencial para nós e para nossos pacientes operar os helicópteros mais modernos disponíveis. Este novo contrato, com o paciente no topo de nossas prioridades, lança a última fase da renovação de nossa frota. O novo H145 nos ajuda, graças ao aumento da carga útil, a melhorar nossos serviços. ”Disse o Dr. Krystian Pracz, CEO da DRF Luftrettung.
Airbus Helicopters e a DRF Luftrettung assinaram um contrato para a compra de 15 novos H145s, três H135s e a modernização dos atuais 20 H145s. Foto: Divulgação/Airbus.
“Agradecemos à DRF Luftrettung por sua confiança contínua na Airbus Helicopters, nossos produtos e serviços”, disse Thomas Hein, chefe de vendas da Europa Ocidental da Airbus Helicopters. “Este é um forte sinal de nossa cooperação mútua e duradoura. Estamos orgulhosos dessa cooperação e de poder apoiar a DRF Luftrettung, com nossos helicópteros e serviços, em sua missão crítica de salvar vidas 365 dias por ano. ”
A nova versão do helicóptero bimotor leve H145, mais vendido da Airbus, foi apresentada na Heli-Expo 2019, em Atlanta, em março. Essa atualização mais recente adiciona um novo e inovador rotor de cinco pás, aumentando a carga útil do helicóptero em 150 kg. A simplicidade do novo projeto do rotor principal sem rolamentos também facilitará as operações de manutenção e a confiabilidade do H145, além de melhorar o conforto para passageiros e tripulação.
DRF Luftrettung Edição de Eduardo Alexandre Beni Resgate Aeromédico
Alemanha – O “pulmão artificial” portátil chamado de ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea) é um dos dispositivos utilizados atualmente no mundo que evidencia o progresso contínuo da medicina.
Basicamente, funciona como um coração artificial e um pulmão artificial para o paciente. O equipamento extrai sangue do corpo através de um circuito de tubos, bomba, oxigenador e aquecedor. O equipamento libera o dióxido de carbono e o sangue é enriquecido com oxigênio antes de retornar ao corpo do paciente. A função natural dos pulmões pode ser substituída mecanicamente.
Assim, a tarefa da ECMO é assumir a função cardiovascular humana, ou seja, suprir o sangue com oxigênio, sem o qual uma pessoa morre dentro de um período muito curto. Esse procedimento altamente complexo costuma ser a única chance de sobrevivência para pacientes cujo coração e pulmões estão muito fracos ou até falharam.
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Utilizam dispositivos móveis de ECMO (ECMO = oxigenação por membrana extracorpórea) para cuidar de doenças cardíacas e / ou pulmonares graves durante o voo.
Para um tratamento adicional ideal, a DRF transporta pacientes para receber terapia com ECMO.
Para um tratamento adicional ideal, a DRF transporta pacientes para receber terapia com ECMO.
Para um tratamento adicional ideal, a DRF transporta pacientes para receber terapia com ECMO.
As primeiras máquinas coração-pulmão que foram desenvolvidas na primeira metade do século 20, ainda eram do tamanho de uma sala. Desde então, o desenvolvimento continuou até os primeiros dispositivos tão pequenos e leves serem construídos e testados na virada do milênio, inclusive para serem utilizados e transportados em aeronaves.
A DRF Luftrettung é um exemplo de sucesso. Eles realizam transporte de ECMO em algumas de suas estações desde 2006, o que já salvou muitas vidas. Atualmente, a estação em Dortmund teve um acréscimo em suas operações com ECMO.
O gerente da estação, Udo Laux, explica: “Há alguns anos, há uma nova geração de dispositivos mais fáceis de usar e cada vez mais utilizados nas clínicas. Suspeitamos que o aumento nos transportes de ECMO que observamos por vários meses se deva em parte a isso. Atualmente, voamos a cada duas semanas com o equipamento móvel. Nós coordenamos com antecedência as clínicas, que nos alertam para o transporte com o equipamento. Com isso, podemos evitar a duplicação e economizar peso e as equipes de ECMO nas clínicas podem se preparar de maneira ideal para os recursos especiais disponíveis em um helicóptero. Pessoas gravemente doentes, com ECMO, têm a chance de sobreviver, situação que não existia antes.”
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Para um tratamento adicional ideal, a DRF transporta pacientes para receber terapia com ECMO.
Para um tratamento adicional ideal, a DRF transporta pacientes para receber terapia com ECMO.
Para um tratamento adicional ideal, a DRF transporta pacientes para receber terapia com ECMO.
Para um tratamento adicional ideal, a DRF transporta pacientes para receber terapia com ECMO.
Um exemplo de uso de ECMO que salva vidas foi o caso de um homem que deveria ser transportado de Völklingen para Bad Oeynhausen com uma doença cardíaca particularmente grave. O homem não teria sobrevivido sem o uso do helicóptero Christoph Dortmund e do equipamento de ECMO portátil.
Outro caso foi de um criança de apenas quatro meses de idade que precisou do transporte. A equipe da Estação de Dortmund da DRF Luftrettung foi acionada. Após uma insuficiência pulmonar, a menina ficou na Clínica da Universidade de Düsseldorf, oeste da Alemanha, e foi transportada para o Hospital Universitário de Bonn, Alemanha ocidental, onde a terapia vital de ECMO é realizada.
Rotineiramente, as equipes da DRF Luftrettung estão de plantão para levar as pessoas às terapias de ECMO o mais rápido possível. São 35 estações na Alemanha, Áustria e Liechstenstein. Elas atuam um raio de 60 quilômetros, em até 15 minutos de voo. As equipes estão disponíveis 24 horas por dia em 13 das 35 estações na Alemanha, Áustria e Liechtenstein. Os helicópteros com guinchos de resgate são usados em seis locais.
Veja o esquema de funcionamento da ECMO:
Esquema desenvolvido pela DRF Luftrettung sobre a oxigenação por membrana extracorpórea. Foto: Divulgação.
Alemanha – As equipes das 35 Estações (Base) na Alemanha, Áustria e Liechtenstein, do Grupo DRF Luftrettung, bem como a equipe aeromédica da Base de Rheinmünster, foram acionadas 40.738 vezes, a fim de fornecer atendimento médico de emergência a pessoas gravemente doentes ou feridas.
Como resultado, os socorristas atenderam uma média de 111 alarmes por dia. As equipes foram acionadas majoritariamente para doenças cardíacas ou incidentes neurológicos, além de acidentes. A maioria deles ocorreram no trânsito e ou em virtude de quedas. Os pacientes precisam de ajuda rápida dos socorristas, que chegam aos locais em cerca de 15 minutos de voo em um raio de 60 quilômetros.
Estatística DRF – 2019
Além dos resgates e salvamentos, a DRF Luftrettung realiza transporte aeromédico com ECMO (dispositivo móvel de oxigenação por membrana extracorpórea) em algumas de suas estações desde 2006. Atualmente, a Estação em Dortmund teve um aumento em suas operações com ECMO.
O dispositivo é utilizado para cuidar de doenças cardíacas e ou pulmonares graves durante o voo. A tarefa da ECMO é assumir a função cardiovascular humana, ou seja, suprir o sangue com oxigênio, sem o qual uma pessoa morre dentro de um período muito curto. Esse procedimento altamente complexo costuma ser a única chance de sobrevivência para pacientes cujo coração e pulmões estão muito fracos ou falharam.
Para atender a demanda crescente, em 2019, expandiram a frota com a inclusão de três helicópteros H135 e H145 e também colocaram em operação um novo jato aeromédico Learjet 35A. O grupo DRF também é uma parte importante do sistema de resgate noturno e 13 de suas Bases operam H24.
A DRF é líder na Europa nas operações noturnas de resgate aéreo, com mais horas de voo. Um total de 22% dessas Bases foram implantadas para operação noturna em 2019. A DRF faz parte da rede nacional de resgate aéreo na Alemanha, com mais de 50 helicópteros em 32 localidades, além das 03 estações conjuntas na Áustria e Liechstenstein e uma aeromédica em Rheinmünster. São 47 anos de experiência e mais de 900.000 missões, desde seu primeiro voo em 19 de março de 1973.
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Utilizam dispositivos móveis de ECMO (ECMO = oxigenação por membrana extracorpórea) para cuidar de doenças cardíacas e / ou pulmonares graves durante o voo.
Grupo DRF em suas 35 estações efetuou mais de 40.700 voos em 2019. Foto: Divulgação
Alemanha - Equipes das 36 Bases do Grupo DRF atenderam mais de 40.700 missões de socorro em 2019. Foto: DRF.
Equipes das 36 Bases do Grupo DRF atenderam mais de 40.700 missões de socorro em 2019. Foto: DRF.
Equipes das 36 Bases do Grupo DRF atenderam mais de 40.700 missões de socorro em 2019. Foto: DRF.
Equipes das 36 Bases do Grupo DRF atenderam mais de 40.700 missões de socorro em 2019. Foto: DRF.
Grupo DRF em suas 35 estações efetuou mais de 40.700 voos em 2019. Foto: Divulgação
Equipes das 36 Bases do Grupo DRF atenderam mais de 40.700 missões de socorro em 2019. Foto: DRF.
Equipes das 36 Bases do Grupo DRF atenderam mais de 40.700 missões de socorro em 2019. Foto: DRF.
Alemanha – A DRF Luftrettung e a Lufthansa Aviation Training (LAT) planejam uma cooperação mais próxima no futuro. Desde o final de 2018, o LAT realiza o Treinamento de Fatores Humanos (HFT) para o DRF Luftrettung.
A DRF Luftrettung possui mais de 50 helicópteros (H135 e H145) em 31 bases. Em 2018 atuaram em mais de 40.000 missões de resgate e transporte aeromédico. É um dos operadores civis que possui o maior número de horas de voo de helicóptero em voo noturno.
Cooperação entre DRF Luftrettung e Lufthansa Aviation Training. Foto: Divulgação
Cooperação entre DRF Luftrettung e Lufthansa Aviation Training. Foto: Divulgação
Cooperação entre DRF Luftrettung e Lufthansa Aviation Training. Foto: Divulgação
Cooperação entre DRF Luftrettung e Lufthansa Aviation Training. Foto: Divulgação
Com a aquisição de seu primeiro simulador, a LAT expande seu portfólio de treinamento neste segmento e responde à alta demanda para oportunidades de treinamento dos Serviços Médicos de Emergência de Helicópteros (HEMS), como o DRF Luftrettung.
Ao investir em seu primeiro simulador de voo completo dos helicópteros H135 e H145, Nível D, a LAT expande sua frota de simuladores (atualmente possui 53 simuladores de voo). O simulador do helicóptero fabricado pela Reiser Simulation and Training (RST) e adquirido pela LAT é equipado com um cockpit intercambiável e, portanto, é capaz de mapear as especificidades dos modelos H145 e H135.
Além disso, o Full Flight Simulator (FFS) está equipado com uma Terceira Estação de Tripulantes, onde a tecnologia de realidade virtual é usada para simular como pilotar um helicóptero com toda a tripulação.
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Interior do cockpit do simulador de vôo completo H145 Nível D do Reiser Simulation. Reiser Simulação e Treinamento
Interior do cockpit do simulador de vôo completo H145 Nível D do Reiser Simulation. Reiser Simulação e Treinamento
Como as missões de resgate aeromédico estão aumentando durante a noite, o moderno helicóptero FFS H145 / H135 é particularmente adequado para treinar situações essenciais de voo em uma atmosfera realista. Os pilotos podem usar seu próprio equipamento de visão noturna e assim simular exatamente a realidade da missão.
O novo simulador H145 H135 será colocado em operação no maior local de treinamento da Lufthansa Aviation Training em Frankfurt em 2020, que tem boa acessibilidade para os clientes que viajam de diferentes direções para seus objetivos de treinamento. A Carta de Intenções sobre a cooperação entre a LAT e a RST foi assinada em 29 de abril de 2019 e selou a primeira cooperação entre as duas empresas.
O exterior do simulador H145, Nível D FFS da Reiser Simulation. Foto: Reiser Simulação e Treinamento.
Alemanha – Operações de resgate noturno, esta é uma importante experiência da organização, enfatiza o Médico Peter Huber, diretor executivo da DRF Luftrettung. Em janeiro de 2018 Bautzen passou a ser a décima Base a operar noturno.
“Estamos impulsionando o desenvolvimento nesta área. O resgate aéreo contribui significativamente para garantir que as pessoas na Alemanha recebam atendimento médico de urgência em todos os momentos do dia e da noite o mais rápido possível e sejam levados para uma clínica que seja ideal para eles”, diz Peter Huber.
O voo noturno está cada vez mais sendo demandado: em 2018, o número de voos noturnos dos helicópteros aumentou 20% em comparação ao ano anterior. Com dez Bases na Alemanha, a DRF Luftrettung opera a maioria delas 24 horas por dia. Nenhuma outra organização de resgate aeromédico na Alemanha opera tantas Bases 24 horas.
Em toda a Europa, a DRF está entre os operadores civis de resgate aéreo especialistas em voos noturnos. A organização sem fins lucrativos também registrou um aumento no saldo total de missões diurnas e noturnas: foram registradas 37.704 missões em todo o país (Em 2017 foram 36.283 missões).
Isso é fundamental para salvar vidas, especialmente no caso de feridos graves após acidentes ou doenças cardíacas agudas, as razões mais comuns para operações aeromédicas do DRF Luftrettung, mesmo durante a noite.
O conceito de voo noturno da DRF Air Rescue utiliza helicópteros especialmente modificados, o uso de dois pilotos, um sistema de navegação por satélite com mapas digitais e o uso de óculos de visão noturna e faróis de alto desempenho.
“Oferecemos resgate aéreo profissional. Em todas as áreas estabelecemos os mais altos padrões para o nosso trabalho. Treinamos nossos pilotos com nossos próprios instrutores de voo, por exemplo, no uso de óculos de visão noturna ou para novos padrões de helicóptero. Também estamos comprometidos com o desenvolvimento da medicina de emergência. Testamos regularmente novos dispositivos médicos a bordo de nossos helicópteros e se eles provarem seu benefício para nossos pacientes, eles serão utilizados. Se modificações em helicópteros forem necessárias para o uso de novos equipamentos, elas podem ser feitas em nossa empresa de desenvolvimento”, complementou Peter Huber.
Sobre a DRF Luftrettung
A DRF Luftrettung usa helicópteros para resgate e transporte aeromédico de pacientes em tratamento intensivo entre clínicas em 29 Bases na Alemanha. Suas aeronaves estão equipadas com a mais recente tecnologia médica.
Dez Bases estão prontas para emprego 24 horas por dia. Além disso, a DRF Luftrettung opera a AP³ Luftrettung que se trata da integração de três organizações de resgate aéreo DRF Air Rescue (Alemanha), ARA Flugrettung (Áustria) e Alpine Air Ambulance (Suíça) para operação diurna e noturna em Balzers, Liechtenstein. O nome AP³ Luftrettung expressa a cooperação alpina dos três parceiros.
As tripulações do resgate aéreo austríaco (ARA), que pertence à DRF Luftrettung, realizaram em 2018 nas estações de Fresach (Caríntia) e Reutte (Tirol) um total de 1.900 missões. Além do resgate de helicópteros, a DRF Luftrettung usa sua própria aeronave aeromédica para trazer pacientes do exterior de volta à Alemanha. No ano passado, 300 operações foram realizadas em todo o mundo e serviram 48 países.
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Estação Bautzen é a décima estação de voo noturno da DRF Luftrettung. Foto: Divulgação
Balanço anual do DRF Luftrettung 2018: 20% mais operações noturnas. Foto: Divulgação
Balanço anual do DRF Luftrettung 2018: 20% mais operações noturnas
Balanço anual do DRF Luftrettung 2018: 20% mais operações noturnas
Balanço anual do DRF Luftrettung 2018: 20% mais operações noturnas. Foto: Divulgação
Balanço anual do DRF Luftrettung 2018: 20% mais operações noturnas. Foto: Divulgação
Alemanha – A DRF Luftrettung (Resgate Aéreo Alemão) organizou em fevereiro na cidade de Filderstadt um workshop sobre “uso de aeronaves não tripuladas em medicina de emergência”. Especialistas das áreas de medicina, operações, pesquisa e desenvolvimento discutiram oportunidades sobre o uso de drones além do resgate aeromédico.
Representantes do Centro Aeroespacial Alemão e do Controle de Tráfego Aéreo Alemão também participaram do workshop. Foram discutidos cenários para a busca de vítimas em emergência e em grandes eventos, além da exploração de terrenos em caso de desastres, bem como a logística de materiais. Na discussão, os especialistas falaram sobre usos significativos, seguros e eficientes para os “drones” na medicina de emergência como um complemento aos sistemas existentes.
Houve um consenso entre os participantes de que uma infra-estrutura transregional para o uso de drones tinha que ser criada, que atendesse aos requisitos legais, bem como atendesse aos requisitos médicos, técnicos e financeiros. No entanto, a maior prioridade é dada aos requisitos de segurança para esses sistemas.
Sobre o DRF Luftrettung
O DRF Luftrettung usa helicópteros para resgate aeromédico e para o transporte de pacientes entre clínicas em 29 bases na Alemanha e em duas estações na Áustria. Em 24 bases a operação é de 24 horas, com experiência em voos noturnos.
570 médicos de emergência, 170 pilotos e 120 paramédicos estão atualmente trabalhando para a DRF. Em 2018, o número de alertas noturnos emitidos pelos helicópteros vermelhos e brancos aumentou 20% em relação ao ano anterior.
Sobre o Dia Europeu de Chamada de Emergência
Em 2009, a União Europeia (UE) declarou o dia 11 de fevereiro o Dia Europeu de Chamada de Emergência. A decisão neste dia foi tomada com base no número de emergências dessa data. O objetivo é tornar amplamente conhecidos os benefícios associados da chamada de emergência 112, introduzida em 1991. A chamada de emergência é gratuita em todas as redes fixas e móveis da UE.
Alemanha – Na tarde de terça-feria (23), um helicóptero EC 135P2+ e um avião Piper PA-28 Turbo Arrow IV colidiram em voo perto de Philippsburg, Baden-Wurttemberg, na Alemanha. Dois ocupantes do helicóptero e dois ocupantes no avião faleceram no local.
EC135 acidentado. Imagem: DPA German Press Agency GmbH
O helicóptero aeromédico (HEMS) operado pela DRF Luftrettung, serviço civil de resgate aéreo da Alemanha, estava realizando um voo de treinamento na área da cidade de Speyer, que fica ao norte da cena do acidente. O helicóptero tinha decolado do aeroporto de Karlsruhe / Baden-Baden. O Piper PA-28, pertencia a uma escola de aviação da Basileia, Suíça e estava realizando um voo de Basileia para a cidade de Speyer, na Alemanha.
Segundo relatos, o piloto do Piper havia sido informado pela torre, em Speyer, que na área de aproximação havia um EC135 realizando voo de treinamento. Segundo informações preliminares a visibilidade era boa na altitude que ocorreu a colisão. Entre os mortos do EC 135 estavam um piloto de 46 anos e o copiloto de 27 anos e a bordo do Piper, um piloto de 61 anos e um piloto-aluno de 48 anos.
A cena do acidente, que foi isolada pela polícia e pelos bombeiros, fica a cerca de cinco quilômetros (cerca de três milhas) a leste de Philippsburg, uma cidade de 13.000 habitantes. As prováveis causas do acidente estão sob análise e investigação, mas ao que parece eram dois voos de instrução.
Avião Piper acidentado. Foto: DPA German Press Agency GmbH
EC135 acidentado. Foto: dpa German Press Agency GmbH
Helicópteros de resgate usados na operação. Foto: dpa German Press Agency GmbH
Helicópteros de resgate usados na operação. Foto: dpa German Press Agency GmbH
Helicóptero de resgate usado na operação. Foto: dpa German Press Agency GmbH
Serviço de resgate aéreo alemão DRF Luftrettung aposentou seu último helicóptero Bell Helicopter 412 após a virada de ano 2015/2016.
Com tal medida, a operadora completou a transição da renovação de frota em um esforço para simplificar os processos de trabalho e reduzir os custos. “Temos realizado um ajustamento da frota nos últimos anos”, disse o CEO do operador.
Agora a DRF Luftrettung mantém uma frota de aeronaves somente de um fabricante, a Airbus Helicopters.
Mesmo com a aposentadoria de seu último helicoptero Bell 412, a DRF Luftrettung ainda oferecerá serviços de manutenção para o modelo para clientes externos.
O operador colocará a venda suas aeronaves Bell 412.
A queda de um helicóptero (BK117 C1) de resgate no mar Báltico tornou-se um quebra cabeça para os profissionais que investigam o acidente: a máquina caiu aparentemente sem qualquer aviso de pelo menos 150 metros de altura. Agora especialistas procuram explicações nos destroços recuperados do fundo do mar.
O incidente ocorreu na Península do Mar Báltico, chocando até mesmo os especialistas mais experientes. Dois dias após o trágico acidente, que vitimou três pessoas, os investigadores começaram a trabalhar nos destroços.
Os destroços do helicóptero acidentado foi recuperado na noite de sábado de uma profundidade de sete metros.
Segundo a operadora aeromédica DRF alemã, o helicóptero acidentou-se durante um voo de rotina de treinamento na noite de 28 de fevereiro. A causa do acidente ainda é incerta e vitimou três dos quatro tripulantes do helicóptero.
O helicóptero BK117 C1 que acidentou-se era especialmente equipado para uso e operações em mar aberto, inclusive com flutuadores de emergência. Esses equipamentos devem ser acionados manualmente e permaneceram sem uso. Os dois pilotos, aparentemente, não tiveram tempo para ativar o sistema de emergência.
Os especialistas acreditam que o acidente aconteceu sem qualquer tipo de aviso prévio. Os flutuadores de emergência poderiam ser ativados eletrica ou manualmente pela tripulação em caso de emergência. “Só o fato de que eles não terem sido ativados sugere que este incidente ocorreu de maneira totalmente surpreendente para a tripulação”, declarou o gerente da base de resgate da DRF, Reiner Fischer.
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