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Drones redefinem o “período de ouro” no atendimento a soldados feridos na Guerra da Ucrânia

Texto de Sinéad Baker e Ryan Pickrell, Business Insider.

Generais americanos previram anos atrás que a intensidade de guerras futuras poderia acabar com evacuações que salvam vidas e cuidados médicos para tropas feridas. Essa previsão agora é uma realidade na Ucrânia, onde os soldados muitas vezes não conseguem obter cuidados médicos adequados dentro do “Período de Ouro” (antigamente chamado de golden hour – hora de ouro) — período crucial para iniciar o cuidado definitivo ao doente traumatizado grave, quando o tratamento pode aumentar as chances de sobrevivência.

Leituras recomendadas:

Drone sendo preparado para uma missão. Foto: Drones na Guerra Moderna - Lições aprendidas na Ucrânia - Exército Australiano.
Drone sendo preparado para uma missão. Foto: Drones na Guerra Moderna – Lições aprendidas na Ucrânia – Exército Australiano.

“Até que haja uma resposta concreta para drones, continuará sendo bem agitado quando se trata desse tipo de cuidado”, disse um médico de combate de uma unidade de voluntários estrangeiros na Ucrânia ao Business Insider.

O médico, que usa o indicativo Tango, tem experiência na linha de frente com a Chosen Company, incluindo uma luta malfadada na vila de Pervomaiske, onde sua equipe foi devastada por fogo indireto russo em julho de 2023. Apesar de seus próprios ferimentos, ele ajudou a fornecer primeiros socorros a um punhado de homens feridos, mas eles tiveram que esperar horas por cuidados mais extensos. Dois homens não sobreviveram.

Na Ucrânia, enxames de drones e ataques constantes de artilharia complicam evacuações oportunas, contribuindo para o crescente número de mortos na guerra e a gravidade dos ferimentos dos sobreviventes. Questionado em 2019 pelo Congresso se os militares dos EUA seriam capazes de evacuar tropas feridas durante o período de ouro em conflitos futuros, o general Mark Milley, então chefe do Estado-Maior do Exército e mais tarde presidente do Estado-Maior Conjunto, deu uma resposta sombria.

“Provavelmente não”, ele disse.

“Vamos tentar”, ele acrescentou, “mas não estou garantindo.”

Túmulos no cemitério de Lychakiv, em Lviv, Ucrânia, de soldados ucranianos mortos desde que a Rússia lançou a sua invasão em grande escala. Foto AP/Mykola Tys.

Outros líderes militares expressaram preocupações semelhantes. “Você pode ter ouvido anteriormente uma discussão sobre o ‘período de ouro‘”, disse o major-general Anthony McQueen, agora vice-cirurgião-geral do Exército, mas anteriormente chefe do Comando de Pesquisa e Desenvolvimento Médico, no ano passado. “Estamos caminhando mais para uma ‘janela de oportunidade dourada‘.”

Em qualquer dia na Ucrânia, soldados feridos podem ficar presos perto das linhas de frente por horas ou dias e podem ser evacuados apenas durante uma pausa na luta ou na luz fraca do amanhecer e do anoitecer.

“Aqui na Ucrânia”, disse à BI um veterano do Exército dos EUA lutando na Ucrânia que atende pelo indicativo de Jackie, “temos três dias dourados”.

Uma luta para evacuar

Uma médica de combate ucraniana que pediu anonimato devido à sensibilidade do trabalho que faz disse à BI que a luta para evacuar rapidamente era “um grande problema” que só piorou com os drones se tornando mais prolíficos. “Dois anos atrás”, disse ela, “era uma guerra totalmente diferente do que está acontecendo agora”.

Estima-se que 1 milhão de pessoas foram mortas ou feridas na guerra da Ucrânia, com baixas decorrentes principalmente de drones e artilharia. Drones baratos que fervilham nos céus dos campos de batalha da Ucrânia podem atrasar severamente as evacuações médicas. Os drones servem como olhos aéreos para artilharia, bombardeiros que podem lançar granadas e munições de ataque de precisão.

A médica ucraniana disse que as tropas russas têm como alvo, veículos conhecidos por realizarem evacuações médicas, um crime de guerra (Convenções de Genebra). Outras tropas ucranianas fizeram acusações semelhantes neste conflito. O Ministério da Defesa da Rússia não respondeu ao pedido de comentário do BI sobre as alegações.

Eles miram nos médicos de combate, ela disse, porque “se você mata um médico, significa que você matou milhares de soldados”, ou todas as pessoas que eles poderiam ter salvado de outra forma. “Se você parece especial ou diferente, você vai atrair um drone”, disse Tango. “Isso vale especialmente para evacuação, e eles têm como alvo específico veículos médicos ou qualquer pessoa com uma mochila. Você nunca usa um patch médico na linha de frente. Isso é um ataque de drone garantido.”

Os drones são apenas uma das muitas causas de danos corporais e morte na guerra. Um estudo médico de 2023 descobriu que 70% dos ferimentos de guerra ucranianos foram causados ​​por bombardeios ou disparos de foguetes. O médico ucraniano disse que os socorristas às vezes chegam rapidamente aos soldados feridos, mas não conseguem evacuar se as estradas próximas forem controladas por russos ou expostas a drones. Isso pode significar horas de espera ou até mesmo dias.

Atrasos prolongados em cuidados cruciais podem levar a complicações, como amputações, ou até mesmo fatalidades que um atendimento clínico mais rápido poderia ter evitado. Deixar um torniquete por muito tempo, por exemplo, pode causar danos permanentes aos nervos. Jackie disse que um amigo dele foi ferido por estilhaços, mas não conseguiu sair de sua trincheira perto da cidade oriental de Bakhmut por quatro dias. Sua perna ferida infeccionou e, por fim, teve que ser amputada.

Tropas ucranianas perto de Bakhmut. Foto AP/Efrem Lukatsky.

Jackie pensou que o ferimento teria sido uma “solução fácil” se o amigo tivesse recebido atendimento no período de ouro. “Não temos um médico de campo lá em cima empurrando antibióticos por via intravenosa, bem sob fogo direto em uma trincheira”, disse ele.

Separadamente, um operador de drone ucraniano disse que quando ele e seus colegas soldados foram atacados por drones, um de seus amigos teve que esperar 12 horas antes de poder receber tratamento médico adequado. Mais tarde, uma das pernas do amigo teve que ser amputada.

Drones dão origem a evacuações de “hora mágica”

No clássico cult de ficção científica “Reign of Fire“, a “hora mágica” ocorre ao anoitecer e ao amanhecer; é a hora do dia em que os drones, perigos mortais no ar, estão vulneráveis. Tango disse que os médicos que operam na Ucrânia podem encontrar um alívio semelhante nesses momentos. “É quando eles estão trocando seus drones de vigilância de vídeo analógico normal para visão térmica ou noturna”, disse ele. “Você tem essa janela limitada para mover as pessoas.”

Tango disse: “Você não pode se mover durante o dia ou de noite, ou será destruído por drones.” A luta geralmente diminui ao amanhecer e ao anoitecer, enquanto os soldados descansam e trocam de equipamento, embora os russos às vezes usem artilharia para suprimir os ucranianos durante esse período. Um soldado atingido fora desse horário normalmente deve esperar horas por uma evacuação.

Médicos militares prestam primeiros socorros a um soldado ucraniano ferido em um ponto de estabilização médica perto de Chasiv Yar, na região de Donetsk, na Ucrânia. Foto: 24ª Brigada Mecanizada de Oleg Petrasiuk/Ucrânia via AP.

Uma vez que podem ser movidos, os soldados feridos são normalmente levados de volta para um ponto de coleta de vítimas, como um bunker subterrâneo ou posição escondida, para serem estabilizados até que seja seguro para um caminhão ou veículo blindado levá-los a um hospital de campanha.

O que isso significa para o Ocidente

Os drones foram usados ​​mais na guerra na Ucrânia do que em qualquer outro conflito na história, limitando o movimento no campo de batalha. E a proliferação de defesas aéreas sofisticadas impediu que ambos os lados — Ucrânia ou Rússia — alcançassem supremacia aérea ou mesmo superioridade. Isso torna muito arriscado para helicópteros resgatarem rapidamente os feridos, como era padrão nas guerras dos EUA no Iraque e no Afeganistão.

Relembrando sua implantação no Iraque há uma década, Tango disse: “Eu sabia que mesmo se eu ficasse realmente confuso, havia uma boa chance de sobreviver”. Ele disse que “poderia ser destruído e provavelmente estar em um hospital em uma ou duas horas”.

Na Ucrânia, ele disse, “é uma aposta toda vez que você sai em uma missão”. Os EUA podem enfrentar obstáculos semelhantes no caso de um conflito em larga escala contra um adversário como a China ou a Rússia.

Um soldado russo disparando um obus em direção às posições ucranianas. Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia via AP.

O Coronel do Exército dos EUA Matthew Fandre, então oficial médico sênior do Programa de Treinamento do Comando de Missão, escreveu em 2020 que em uma futura guerra em larga escala envolvendo os EUA, o “período de ouro se tornará uma meta, não uma expectativa“.

Esta não é uma mudança de paradigma; em vez disso, seria um retorno aos padrões e expectativas das operações da Segunda Guerra Mundial e do planejamento da Guerra Fria, exacerbados pela tecnologia e letalidade atuais”, escreveu Fandre.

Ele disse que sem superioridade aérea, as evacuações aéreas podem se tornar limitadas, deixando as evacuações terrestres como o método principal. Mas as evacuações terrestres provavelmente também teriam limites, ele escreveu, o que poderia “aumentar drasticamente as taxas de mortes por ferimentos”.

George Barros, analista de conflitos do Instituto de Estudos da Guerra, sediado nos EUA, disse à BI que os Estados Unidos e seus aliados precisavam de uma “enorme quantidade de aprendizado” para ajudar a “se preparar para deter e, se necessário, derrotar adversários modernos como a China e a Rússia”. Mas também há lições das experiências dos EUA para a Ucrânia.

A comunidade de operações especiais dos EUA tem experiência em cuidados prolongados de combate no campo de batalha, algo que médicos como Tango estão cada vez mais estudando e aplicando na Ucrânia. Expandir isso para os militares em larga escala pode ser desafiador, no entanto, as tropas também estão considerando entregas de suprimentos por drones em campos de batalha disputados, mas essa capacidade ainda está nos estágios iniciais.

Até lá, muitos soldados continuarão a lutar contra o relógio após ferimentos, esperando por pausas nos combates que tornem os tratamentos que salvam vidas mais acessíveis.

Desafios e inovações tecnológicas para integração aos drones: Benchmarking com a iniciativa privada

Ricardo Hoglhammer dos Santos
Capitão da PMESP

Segundo o autor, o objetivo do artigo científico foi estudar a possibilidade de integração de tecnologias modernas de gestão de drones para uso na Polícia Militar do Estado de São Paulo, particularmente o Comando de Aviação da Polícia Militar (CAvPM) “João Negrão”, Órgão Gestor do Conhecimento nesse segmento de operações com sistemas de aeronaves não tripuladas (da sigla em Inglês, UAS, ou, Unmanned Aircraft System).

A obra voltou-se para a pesquisa por intermédio de benchmarking, buscando as melhores práticas desenvolvidas por empresas da iniciativa privada que possuam expertise na matéria.

A partir do estudo centrado em nove diferentes empresas e, por conseguinte, nove diferentes soluções de gestão de drones, foi possível constatar a eficácia havida no ambiente gerencial dos referidos dispositivos, o que, na prática, pode beneficiar, tanto o policial militar na função de piloto remoto, no fornecimento de informações importantes para o trabalho operacional, quanto o gerente de nível tático, médio ou até estratégico, com robusto aparato para decisões desse nível hierárquico.

Quanto à estrutura, o artigo foi organizado em três capítulos. O capítulo 1 fez a apresentação do tema do artigo científico e da metodologia envolvida no desenvolvimento. O capítulo 2 trouxe o benchmarking propriamente dito, com nove empresas atuantes no mercado.

Por fim, o capítulo 3 fez a discussão dos resultados e apresentou as conclusões do artigo, demonstrando que o uso de softwares de gestão integrada de drones vai melhorar o atendimento no nível geral corporativo.

Imagem produzida por IA Microsoft Designer.

Além dos números impressionantes de resgates em 2022, ADAC inova com projeto de transporte de sangue

Alemanha – Com 55.675 missões, os helicópteros da operadora alemã de resgate aéreo ADAC registraram um aumento de quase 7% em 2022. Foram 3.441 missões a mais em comparação com o ano anterior (52.234). Em média, os helicópteros das 37 bases decolaram para cerca de 153 emergências por dia.

Além dos números impressionantes de atendimentos do ano passado, a operadora alemã de resgate aéreo também investiu em seus projetos de inovação. Em parceria com o serviço de doação de sangue da Cruz Vermelha Alemã (DRK-Blutspendedienst), desenvolveram a logística de drones para a transporte de sangue, medicamentos e tecidos, no projeto chamado de “MediCargo“.

Em uma fase inicial de testes, já concluíram com sucesso mais de 300 voos no Hospital Universitário de Ulm, uma cidade localizada no Estado de Baden-Württemberg. Processos claros e o uso de software inteligente permitiram operações seguras, mesmo com movimentos adicionais das aeronaves no ar.

Segundo dados da pesquisa, o drone é até cinco vezes mais rápido do que os serviços de transporte convencionais terrestres, o alcance é de até seis quilômetros, e o peso máximo de transporte é de 1.000 gramas.

A partir de junho de 2023, a ADAC planeja realizar operação experimental com o transporte de amostras de sangue por drone em operações hospitalares diárias na cidade de Ulm. No futuro, os drones serão controlados por pilotos de drones especialmente treinados com um tablet, com uma tela sensível ao toque.

Segundo a ADAC, o projeto de pesquisa conjunto “MediCargo” serve como um importante modelo para o transporte médico de mercadorias com drones e pode ser facilmente transferido para toda a Alemanha.

VoloCity

A ADAC também é a primeira organização do mundo a testar a operação de multicópteros movidos a eletricidade para o transporte aeromédico, chamados de “VoloCity”. Juntamente com o fabricante Volocopter de Bruchsal, o primeiro voo de teste público para resgate aéreo com um e-VTOL estatá programada para acontecer esse ano no Aeroporto de Lahr.

Um e-VTOL está programado para entrar em operação real em 2024 como parte de testes operacionais na Baviera e na Renânia-Palatinado.

ADAC Luftrettung da Alemanha apresenta o primeiro estudo de viabilidade com multicópteros tripulados para o serviço de resgate. Foto: Divulgação

Conheça as diferentes formas de utilização dos drones no Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina

Santa Catarina – As aeronaves remotamente pilotadas (RPA), popularmente conhecidas como drones, vêm sendo utilizadas para fins militares desde o início do século XX, mas a difusão e acessibilidade ao público civil ampliaram significativamente as possibilidades de aplicações.

No Brasil, a atividade foi introduzida no Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) a partir de 1999, quando o então 3º sargento Ben-Hadade Farias, hoje subtenente da reserva remunerada, teve a ideia de utilizar aeromodelos de asa fixa para patrulhar e monitorar, de forma preventiva, a praia da Galheta, em Florianópolis, que nessa época não dispunha do serviço de guarda-vidas.

O protótipo do projeto “Test Fly” era constituído basicamente de: um aeromodelo treinador de dois metros de envergadura, um motor, um transmissor de sinal de TV e uma câmera, o qual foi submetido a testes, porém devido as dificuldades e limitações daquele período, tais como transmissão de imagem com baixa qualidade, falta de telemetria (altitude, distância, velocidade e quantidade de combustível), além dos preços elevados, o projeto foi interrompido.

3º sargento Ben-Hadade Farias. Foto: acervo pessoal.

Evolução cronológica das RPAs no CBMSC

1999 – Projeto “Test Fly” – 3º sargento Ben-Hadade Farias;
2013 – 3º sargento Ewerton adquiriu um Phantom 1 e utilizava o equipamento pessoal dele para fazer imagens para a Seção de Relações Públicas do 6º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM), em Chapecó;
2015 – Primeira produção científica do CBMSC na área, com a monografia intitulada “O emprego de VANTs no CBMSC”, do 1º tenente Reis;
2016 – Doação pela Defesa Civil de Santa Catarina de um Phantom 4 ao 1º BBM, em Florianópolis;
2017 – 1º Treinamento para pilotos do CBMSC e para alguns policiais militares do 4º BPM ministrado pelo 1º tenente Reis e pelo 3º sargento Ewerton;
2017 – Primeira missão oficial de um drone do CBMSC, na cidade de Tijucas, em operação de localização de cadáver;
2019 – Primeira missão oficial de um drone do CBMSC fora do estado – Desastre de Brumadinho/MG.

Aplicabilidade

As atividades e as variadas áreas de atuação do CBMSC se apresentam como cenários interessantes para o emprego das RPAs. A capacidade de captação e de transmissão de imagens proporcionam uma consciência situacional e uma possibilidade de planejamento muito mais precisa, diminuindo o risco humano nos locais em que ocorrem os atendimentos. Neste cenário destacam-se algumas possibilidades de emprego das RPAs no CBMSC:

– Combate a incêndio estrutural;
– Combate a incêndio florestal;
– Busca e resgate em estruturas colapsadas;
– Atendimento pré-hospitalar;
– Salvamento Aquático;
– Busca e resgate urbano;
– Busca e resgate terrestre;
– Buscar de cadáveres em rios e mares;
– Perícia de incêndio estrutural e florestal;
– Ocorrência envolvendo produtos perigosos;
– Mapeamento de áreas afetadas por desastres;
– Logística de ajuda humanitária;
– Monitoramento de movimentação de massas;
– Produção de mídias para comunicação social.

Salvamento Aquático

As RPAs podem transportar objetos flutuantes, a exemplo de boias para serem lançadas aos banhistas em risco iminente de afogamento. A boia é acoplada à RPA e, sob um comando específico, pelo controle remoto, o piloto pode soltá-la próximo à vítima, utilizando a imagem produzida pela câmera na RPA para fazer um lançamento preciso.

Além disso, a RPA pode ser utilizada para auxiliar os guarda-vidas na identificação das correntes de retorno, muito mais fáceis de serem detectadas por uma visão aérea, bem como na divulgação de avisos sonoros aos banhistas com orientações sobre dicas de segurança ou até mesmo para chamar a atenção de algum banhista.

Também pode ser usada para encontrar embarcações à deriva, assim como pessoas que se afastam da costa utilizando caiaques, stand-up paddle, pranchas de surf, entre outros. A RPA, ao encontrar a vítima, obtém a coordenada geográfica exata do local, a qual pode ser transmitida à equipe de resgate para que esta possa efetuar o salvamento.

O uso de RPAs são diversas, sendo que, em praticamente todas as atividades desempenhadas pelo Corpo de Bombeiros, as RPAs podem, de alguma forma, auxiliar direta ou indiretamente na execução do atendimento ou no gerenciamento das ocorrências.

Treinamento integrado de busca e salvamento no Paraná comprova eficiência de novas tecnologias

Paraná – Na quinta-feira (30), equipes do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), do Grupo de Operações de Socorro Tático do Corpo de Bombeiros (GOST) e de montanhistas do grupo do Corpo de Socorro de Montanha (COSMO), se integraram para realizar treinamento conjunto de busca e salvamento de pessoa em ambiente de montanha, na Serra do Mar, proximidades do Morro Anhangava, em Campina Grande do Sul.

As atividades foram realizadas utilizando uma aeronave remotamente pilotada, o Matrice 300, adquirida em convênio entre o Instituto Água e Terra (IAT) e Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (SEDEST), para operação da Secretaria de Segurança Pública (SESP), através do BPMOA.

As equipes integradas praticaram durante o dia e durante a noite, em campo, as ações de busca e salvamento, coordenando juntamente com os Operadores de Drone do BPMOA, localizando e resgatando as vítimas simuladas, com o auxílio de câmera termal e zoom, com imagens de alta definição e estabilidade, superando obstáculos e dando mais agilidade nas buscas na montanha.

A utilização dessas tecnologias associada à ação humana, por meio das equipes especializadas, permitiu nesse treinamento localizar todas as vítimas simuladas em ambiente de montanha, demonstrando a eficiência dessas novas tecnologias ao reduzir o tempo em localizar e resgatar as vítimas de lugares hostis.

Drones do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro auxiliam na busca por desaparecidos em Petrópolis

Rio de Janeiro – Aliado à dedicação intensa dos militares do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) em Petrópolis, os drones vêm se mostrando equipamentos essenciais para a busca por desaparecidos e na sinalização de riscos geológicos.

Capazes de fazer imagens de excelente qualidade, o mapeamento realizado pelas aeronaves não tripuladas compara o cenário atual das estruturas geológicas com imagens prévias de satélite. A sobreposição das imagens permite entender o percurso que uma casa arrastada possa ter feito, tornando possível a identificação de pontos de interesse, onde é provável que haja desaparecidos.

Após essa identificação, fica mais fácil encaminhar as equipes de busca, sejam bombeiros da corporação, a tropa canina ou máquinas de trabalho. Além disso, os drones complementam e potencializam as atividades realizadas pelos helicópteros do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros, tanto no resgate, como no transporte de equipes para áreas remotas.

Drones do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro auxiliam na busca por desaparecidos em Petrópolis. Foto: Rafael Campos.

“O uso de drones é uma tecnologia estratégica com diversas possibilidades. Existe um potencial enorme para auxiliar as equipes de campo, evitando que entrem em risco e permitindo um maior planejamento de ações”, contou o major Danilo Teixeira.

O drone utilizado é o UAS (Sistema de Aeronave Não Tripulado) Matrice 210, com capacidade de zoom de até três quilômetros e uso de câmera térmica. O equipamento também está sendo utilizado no monitoramento de rios, realizando voos mais lentos e técnicos, com capacidade de melhor identificação de possíveis vítimas ou detritos.

Atualmente a operação do Corpo de Bombeiros conta com três drones da Coordenadoria de Veículos Aéreos Não Tripulados (COVANT). Assim que o drone observa alguma atividade suspeita em rios, por exemplo, logo é acionada uma equipe de mergulhadores.

Esses profissionais estão em Petrópolis para checar a informação in loco, buscando saber se existe ou não uma vítima no local indicado pelo equipamento.

“Os drones conseguem chegar em locais que nossas guarnições, mesmo via terrestre, não conseguem. E como a imagem é em alta resolução, ela consegue dar detalhes do terreno, como fragmentos de pertences pessoais ou até a parte de uma residência. Essa análise cria novos pontos de trabalho para que as nossas equipes possam chegar onde não saberiam que tem ali uma estrutura ou até mesmo uma vítima”, complementou o major Fábio Contreras, porta-voz do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.

O emprego desse tipo de tecnologia, segundo o Corpo de Bombeiros, seguirá ao longo de todas as operações de resgate em Petrópolis. A atuação do drone no ar varia entre 20 e 30 minutos. Dessa maneira, os bombeiros utilizam baterias extra para dar maior condição de voo e análise para seguir a busca de vitimados.

Tripulação aeromédica relata mais um incidente com drone durante retorno de missão na Escócia

Escócia – O drone tornou-se uma ferramenta fundamental nas operações de busca e salvamento, mas não há dúvida de que seu uso deve ser estritamente regulamentado, dados os perigos envolvidos. Recentemente, mais uma quase colisão entre um helicóptero aeromédico e um drone aconteceu na Escócia.

Um relatório do British Airprox Board publicado recentemente afirmou que em 17 de abril deste ano, um helicóptero EC135 da Scotland’s Charity Air Ambulance (SCAA) ficou muito próximo de um drone. O helicóptero estava entre 100 e 150 metros de distância do dispositivo quando um paramédico avistou o drone da janela do piloto durante o voo. O piloto estava em procedimento de aproximação para pouso após deixar um paciente no hospital.

Scotland’s Charity Air Ambulance (SCAA) durante operação aeromédica. Foto: SCAA.

No momento do avistamento o piloto estava em comunicação com o Edinburgh Approach e por isso não viu. O paramédico que estava no banco da frente gesticulou e apontou para o drone. A equipe de saúde que estava a bordo confirmou como sendo um drone do tipo quadricóptero que passou pelo lado direito da aeronave entre 100m e 150m de distância, e ligeiramente abaixo de seu nível (1500 pés de altitude).

Segundo a tripulação, não havia tempo para evitar a ação, a ameaça havia passado antes que eles tivessem tempo de reagir e reportaram o fato de imediato. A investigação considerou que o relato geral do piloto sobre o incidente retratava uma situação em que, embora a segurança tivesse sido reduzida, não havia risco de colisão.

Aumento de relatos

Apesar de sanções potenciais, os casos de encontros com drones tornaram-se mais comuns. Mais de 400 incidentes foram relatados apenas nos últimos cinco anos, embora muitos sejam considerados como tendo apresentado pouco risco de colisão.

Em fevereiro, um helicóptero aeromédico chegou a 30 metros de dois drones enquanto voava a uma altitude de 1.200 pés e no dia 29 de março, outra ambulância aérea do Reino Unido chegou a poucos metros de um drone enquanto tentava pousar em um hospital de Londres.

Drones salvando vidas

Apesar dos riscos associados ao compartilhamento do espaço aéreo, os drones já estão sendo utilizados para salvar vidas em países da Europa, sendo úteis para equipes médicas de emergência. O serviço dinamarquês de ambulância aérea Falck, por exemplo, iniciou o projeto HealthDrone como parte integrante de seus serviços.

O projeto é uma colaboração entre a Falck, a Universidade de Southern Denmark, o Odense University Hospital e o Svendborg Hospital, além de parceiros privados Holo, Unifly e Scandinavian Avionics.

Drones a serviço da saúde na Itália: Leonardo, Telespazio e o Hospital Infantil de Roma iniciam testes

Itália – O transporte de material biomédico com drones foi o objetivo do teste concluído com sucesso na Itália, projetado e realizado pela Leonardo, Telespazio (joint venture entre Leonardo 67% e Thales 33%) e o Hospital Infantil Bambino Gesù, em colaboração com a ENAC (Autoridade Nacional de Aviação Civil).

O projeto utiliza a plataforma D-FLIGHT para a gestão do tráfego aéreo de drones, de responsabilidade da ENAV, agência que presta serviços de tráfego aéreo na Itália. O D-FLIGHT foi criado em 2018 pela ENAV, em conjunto com a Leonardo e a Telespazio.

Esta é uma das primeiras demonstrações no país de entrega de amostras biológicas e produtos biomédicos com o auxílio de drones de descolagem vertical equipados com propulsão eléctrica e portanto com baixíssimo impacto ecológico e acústico.

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Os ensaios correram entre os dias 19 e 22 de outubro. O drone transportou material biomédico voando perto de Roma, entre dois locais do Hospital Infantil Bambino Gesù distantes mais de 32 km: do centro de coleta de S. Marinella ao centro de análise Palidoro e vice-versa, em modo de controle automático, além da linha de visão do operador (BVLOS – Beyond Visual Line of Sight).

O teste envolveu a utilização da plataforma digital T-DROMES da Telespazio, baseada em nuvem, que permite a prestação de serviços ponta a ponta: do planejamento à execução da missão de um drone, até o processamento dos dados coletados pelos sensores a bordo. Além disso o drone é capaz de gerenciar um sistema de conectividade híbrido (satélite e terrestre 4G / LTE, e 5G no futuro), através de dispositivos COM-BOX.

A liberação da autorização realizada pela ENAC permitiu a realização do teste com acompanhamento e avaliação do resultado. Como parte do experimento, os operadores do drone testaram os serviços de geoconsciência e desconfiguração estratégica do U-Space fornecidos pela plataforma D-FLIGHT.

Graças aos serviços que serão progressivamente disponibilizados pela D-FLIGHT, será possível que a aviação tradicional e milhares de drones coexistam no espaço aéreo italiano, visto que os drones serão encarregados das mais diversas tarefas no futuro. O D-FLIGHT é confirmado como um dos primeiros U-Spaces operacionais na Europa.

Com término em dezembro de 2020, os testes que possuem várias fases, serão utilizados vários tipos de aeronaves pilotadas remotamente. O objetivo a longo prazo é poder estender o serviço em um ambiente urbano densamente povoado, conectando a sede do Palidoro às outras unidades do Bambino Gesù em Roma.

Drones da Polícia Civil realizaram mais de 5.700 voos; um deles foi para salvar jovem acidentado na MG-329

Minas Gerais – A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) vem utilizando drones com resultados importantes tanto nas ações policiais como em buscas. A polícia conta atualmente com 74 drones e estão em processo de compra de mais 9. Até o final dos ano pretendem estar com 83 equipamentos em operação.

Recentemente um dos drones da Polícia Civil foi utilizado para localizar um jovem desaparecido em trecho da MG-329, estrada que liga Caratinga a Bom Jesus do Galho. A família informou a polícia sobre seu desaparecimento na noite do dia 07 de agosto e começaram as buscas.

O rapaz de 24 anos pilotava uma moto, Yamaha Fazer 250, de cor Branca, quando saiu da pista e foi arremessado em um brejo às margens da rodovia. Na manhã do dia 08 de agosto, durante as buscas com o drone, a Polícia Civil localizou o jovem no trecho da MG-329, próximo a “curva do Engenheiro”.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e socorreram o jovem. Ele estava consciente e foi encaminhado pela unidade de resgate dos bombeiros ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Caratinga.

De janeiro de 2017 a agosto de 2020 a Polícia Civil realizou mais de 5.700 missões, voaram mais de 1.000 horas, com 180 operadores capacitados em 22 cursos realizados. Os equipamentos estão distribuídos em todo o Estado. A gestão, controle da informação, fiscalização interna, orientação e capacitação é de responsabilidade da Coordenação Aerotática (CAT) da PCMG.

CIOPAER, DTCEA e Fraport Brasil realizam seminário online sobre Operação de Drones em Fortaleza, CE

Ceará – As aeronaves não tripuladas, conhecidas por drones, tornaram-se mais acessíveis nos últimos tempos. Acompanhadas dessa facilidade, também acontecem algumas situações de riscos.

Recentemente a CIOPAER recebeu um Relatório de Prevenção com relato de presença de aeronave não tripulada em espaço aéreo proibido. Pensando na segurança das operações, a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER), o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Fortaleza (DTCEA-FZ) e a empresa Fraport Brasil, que administra o Fortaleza Airport, promovem o seminário onlineOperação de Drones em Fortaleza-CE”.

A iniciativa ocorrerá na próxima terça-feira, dia 25 de agosto, às 9 horas e o interessados podem se inscrever gratuitamente CLICANDO AQUI. A transmissão do seminário ocorrerá por meio do canal no Youtube da CIOPAER Ceará.

Incidente com drone durante decolagem de helicóptero da DRF alerta operadores na Alemanha

Alemanha – Recentemente, de forma completamente inesperada, um drone se aproximou do helicóptero de resgate, “Christoph 54“, da DRF Luftrettung. O incidente aconteceu logo após a decolagem de sua base, no aeroporto de Friburgo, sudoeste da Alemanha. O piloto DRF não precisou cancelar a missão aeromédica para Lörrach, porém o drone cruzou seu voo, a uma distância aproximada de cinco metros.

Segundo a DRF não é um caso isolado: “DRF Luftrettung está observando este incidente com preocupação, porque esse tipo de situação está aumentando”, disse o Dr. Peter Huber, membro do conselho da DRF Luftrettung. “Uma colisão poderia colocar em risco a vida de nossa tripulação e assumir proporções terríveis”, complementou preocupado com o incidente.

De acordo com estimativas da Deutsche Flugsicherung (DFS), responsável pelo controle de tráfego aéreo no país, haverá cerca de 1,2 milhão de drones na Alemanha em 2020. De acordo com o DFS, houve 125 relatos de incidentes causadas por drones no tráfego aéreo em 2019. Os números estão diminuindo em comparação com 2018 (158), mas ainda são preocupantes.

Como aconteceu o incidente

A tripulação do “Christoph 54” iria transportar um paciente de Lörrach para Friburgo. Pouco depois de decolar da estação de Friburgo, a uma altura de cerca de 70 metros, o piloto do helicóptero percebeu algo se aproximando da aeronave. Sua suspeita inicial era de que poderia ser um pássaro, mas era um drone. Ele manobrou rapidamente a aeronave para sair de sua trajetória.

O piloto, que trabalha no resgate aéreo da DRF há dez anos, foi capaz de localizar o pequeno drone. Antes do voo de transferência do paciente, a tripulação havia recebido uma mensagem de que um voo de drone estava aprovado. No entanto, o voo desse drone iria acontecer somente no final da tarde e não naquele momento.

O comandante da aeronave informou ao controle de voo do aeródromo sobre o incidente, a fim de alertar outros pilotos e os envolvidos, bem como relatou o caso ao “Sistema de Gerenciamento de Segurança” (SMS) da DRF Luftrettung.

Medidas de segurança

Os drones estão se tornando cada vez mais populares, especialmente entre os pilotos amadores. O SMS monitora incidentes desse tipo e também toma medidas preventivas, treinando as tripulações dos helicópteros da DRF sobre tais perigos e simulando constantemente novas fontes de perigo.

A segurança das operações de resgate aéreo desempenha um papel importante. Se um drone voar perto de um helicóptero, pode haver perigo real para todos. “Levamos muito a sério o atual incidente. Estamos, portanto, fazendo um apelo urgente aos pilotos amadores e operadores de todos os tipos de drones para aderir à regulamentação, relançada em março de 2020 ”, disse o Dr. Huber.

Por outro lado, a DRF Luftrettung vê no uso dos drones não apenas um perigo, mas também uma oportunidade, desde que empregados de forma segura, responsável e cumprindo a regulamentação. “O uso de veículos aéreos não tripulados para transportar sangue, desfibriladores ou medicamentos pode, em certas circunstâncias, ser muito mais rápido e eficiente do que o transporte por ambulância ou helicóptero de resgate”, disse o Dr. Huber.

Cerca de 400 drones realizaram mais de 7 mil voos para apoiar situações de emergência na Rússia, em 2019

Rússia – O Ministério da Defesa Civil, Emergências e Eliminação de Consequências de Desastres Naturais, conhecido como “Emergency Control Ministry” – EMERCOM da Rússia investiu no emprego de drones para apoiar situações de emergência e mitigar suas conseqüências.

Em 2019, as aeronaves não tripuladas da EMERCOM realizaram mais de 7,7 mil voos, para 2.100 horas de voo em quase 12 mil quilômetros quadrados. Foram avaliados mais de 90 incêndios com uma área superior a 2 mil quilômetros quadrados.

Durante as operações de busca usando aeronaves não tripuladas, 37 pessoas perdidas foram encontradas em florestas e áreas de difícil acesso, incluindo 16 pessoas no Delta do Rio Volga. O uso de drone pelo Ministério de Emergências da Rússia começou em 2009 com uma base na Unidade Centrospas em Zhukovsky, próximo de Moscou.

Com mais de 7 mil voos, drones da EMERCOM mostram sua importância no apoio a emergências na Rússia. Foto: EMERCOM

Nesse período, os sistemas aéreos não tripulados (UAS) foram usados ​​para apoiar a aviação na prevenção de emergências e mitigar suas conseqüências associadas a grandes incêndios, inundações, acidentes industriais, resgates e outros trabalhos.

No momento, a estrutura para a operação dessas aeronaves não tripuladas é formada por 80 Bases com 170 unidades operacionais incluídas nelas. O número de funcionários é superior a 800 pessoas. Atualmente, a frota departamental possui cerca de 400 drones, entre equipamentos de asa fixa e rotativa.

O Ministério tem como objetivo a atualização da frota para 2025, incluindo equipamentos multifuncionais, além de veículos off-road para dar mais mobilidade e autonomia às operações. Com a capacidade de ser usado em várias condições climáticas, permite executar tarefas de reconhecimento, transporte e fotografia aérea.

Essa abordagem tornará possível fornecer cobertura confiável, em larga escala, para os territórios da Federação Russa, rodovias, instalações de infraestrutura potencialmente perigosas e importantes, suporte aéreo eficaz a fim de evitar situações de emergência e poder mitigá-las.

Para o uso efetivo dos drones no Ministério, foi formado um sistema de gerenciamento e manutenção dos equipamentos, além de treinamento de especialistas em drones, incluindo reciclagem profissional na Academia de Proteção Civil do EMERCOM da Rússia.

Bembras vence licitação para fornecimento de drones à PM do Espirito Santo e treina operadores

Espírito Santo – Em novembro de 2019, a empresa BEMBRAS venceu processo licitatório (Pregão eletrônico para Registro de Preços) da Policia Militar do Estado do Espírito Santo, para fornecimento de drones, incluindo treinamento e acessórios. A previsão de entrega dos equipamentos será de até 30 dias.

A PM definiu dois lotes. O primeiro lote é para aquisição de seis drones DJI MAVIC ENTERPRISE DUAL, incluindo Fly More Kit, Crystal Sky Ultra, câmara termal embutida, alto-falante, farol de busca e “strobe”, no valor unitário de R$ 46.300,00. O segundo, para compra de oito drones DJI MAVIC 2 ENTERPRISE ZOOM, câmera com zoom óptico 2X+3X digital, com 6X de zoom, incluindo Fly More Kit, Crystal Sky Ultra, alto-falante, farol de busca e “strobe”, no valor unitário de R$ 40.300,00.

O treinamento teórico e prático dos pilotos aconteceu entre os dias 16 e 20 de dezembro. Foram treinados 30 policiais, divididos em duas turmas. Os instrutores da BEMBRAS apresentaram as normas vigentes (ANATEL, ANAC e DECEA), o funcionamento e operação dos drones. No final foram emitidos certificados individuais de capacitação técnica, teórica e prática.

A polícias e bombeiros de outros Estados interessadas em aderir a Ata de Registro de Preços, poderão entrar em contato direto com o Batalhão da Polícia Militar de Trânsito do Estado do Espírito Santo.

Com apoio do DECEA, transporte de sangue e derivados poderá ser feito por drones em Juiz de Fora, MG

Minas Gerais – Em atendimento a solicitação da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora (MG), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agropecuária (Sedeta), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) está apoiando a operação de transporte de bolsas de sangue utilizando drones, solicitada pelo Hospital Albert Sabin.

Entre os serviços oferecidos pelo hospital juiz-forano está a Agência Transfusional, que além de transfusões sanguíneas, realiza exames e faz pesquisa de anti-corpos irregulares, além de prova cruzada para analisar a compatibilidade do sangue com o receptor.

Dotada com o que há de mais moderno na área de hematologia, a Agência faz o acompanhamento da aplicação dos hemocomponentes, além do registro de todos os procedimentos para manter um estoque mínimo de sangue para emergências.

A doação de sangue não é obrigatória, mas um ato de solidariedade que pode salvar vidas. De acordo com o Diretor-Presidente do Hospital Albert Sabin, Doutor Célio Chagas, para cada bolsa utilizada durante uma transfusão são necessários dois doadores para reposição, por isso a importância da doação.

Segundo informações do Ministério da Saúde o sangue coletado, chamado de sangue total, é submetido a um processo de centrifugação para separação de seus principais componentes: hemácias, plaquetas e plasma.

Cada um destes elementos é utilizado para tratamentos específicos, as hemácias e plaquetas, por exemplo, são aproveitadas quase 100% em transfusões de sangue. O plasma, por estar sujeito a um número menor de indicações, é utilizado em apenas 30% dos casos. No entanto, os 70% restantes podem se transformar em medicamentos para pessoas com hemofilia, câncer, AIDS, cirrose hepática e outras doenças graves.

Os estudos para a operação de transporte de bolsas de sangue para o Hospital Albert Sabin começaram com um planejamento realizado pelas empresas Tá na Escuta e AMD Services, ambas localizadas em Juiz de Fora.

Após todas as orientações concedidas pelo DECEA, a viabilidade do projeto tornou-se uma realidade e, em breve, a população juiz-forana poderá contar com mais um aliado nos céus para contribuir com a saúde da população: os drones.

De acordo com o Chefe da Divisão de Coordenação e Controle, do Subdepartamento de Operações do DECEA, Coronel Aviador Jorge Humberto Vargas Rainho, a operação para transporte de bolsas de sangue vai ajudar a salvar vidas. Importante ressaltar que as ações de apoio do Departamento têm a finalidade de manter o nível de segurança no acesso ao espaço aéreo brasileiro.

“Os drones, quando bem utilizados, de forma responsável e coordenada, apresentam-se como uma ferramenta fantástica”, explicou o Coronel Vargas.

A ressalva feita pelo Diretor-Presidente do Hospital Albert Sabin, Dr Célio, é de que um transporte normal utilizando automóvel pode levar até três horas em horários de grande movimento no trânsito. Neste caso, a operação de drones facilitaria o deslocamento das bolsas de sangue, contribuindo para manter a integridade deste bem tão precioso a vida humana.

Autorização de Voo

Segundo o Artigo 106, do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA): “considera-se aeronave todo aparelho manobrável em voo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas”.

Outra questão que deve ser observada pelo usuário de drones é que o espaço aéreo é finito e utilizado por diversos tipos de usuários – aeronaves comerciais, militares, ultraleves, paraquedistas –, cada qual com características específicas de operação.

A autorização para uso do espaço aéreo é concedida pelo DECEA através do Sistema SARPAS, desenvolvido para facilitar a solicitação de acesso ao espaço para Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS). É importante que o usuário de drones saiba que esta coordenação deve existir em benefício da segurança operacional de todos.

Polícia Militar de São Paulo publica licitação para aquisição de 160 Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas

São Paulo – A Polícia Militar de São Paulo, através do Comando de Aviação (CAvPM), publicou o Pregão Nº CAVPM-173/0007/19, Oferta de Compra Nº 180173000012019OC00054 (Registro de Preço), para futuras aquisições de 150 Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas – Básico e 10 Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas – Avançado, totalizando 160 sistemas.

Esse pregão exige visita técnica e entrega de amostra. A realização da sessão acontecerá no dia 24/06/2019, às 09h00min, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br.

Cada visita deverá ser agendada por e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 2221-0662, ramal 2078 e poderá ser realizada até o dia imediatamente anterior à sessão pública, no período das 09 às 15 horas.

O edital na íntegra está disponível para consulta e retirada nos endereços eletrônicos: www.bec.sp.gov.br ou www.imesp.com.br, opção “e-negociospublicos”.

Saiba mais: Governo de São Paulo anuncia Programa Dronepol.

Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros recebe dois drones doados pela Justiça de Contagem, MG

Minas Gerais – O uso dos drones é uma tendência nas atividades de Segurança Pública e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) está acompanhando esta evolução tecnológica.

Para contribuir com esta evolução, a Vara de Execuções Criminais da Comarca de Contagem/MG realizou a doação de dois drones modelo “Dji Mavic 2 Enterprise Dual” ao Batalhão de Operações Aéreas (BOA). A solenidade contou com a presença do Juiz Wagner Cavalieri e do Comandante-Geral do CBMMG, Coronel Edgard Estevo da Silva e foi realizada no BOA, no dia 9 de maio de 2019.

O juiz da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Contagem, Wagner Cavalieri, realizou a doação enaltecendo o trabalho realizado pelos bombeiros militares de Minas Gerais. “Essa doação é o reconhecimento ao trabalho que o CBMMG faz, já que vocês são os amigos certos das horas incertas e agradecemos a oportunidade de colaborar com a instituição e estaremos sempre dispostos a ajudar.”

O Comandante-Geral, Coronel Estevo agradeceu a parceria do CBMMG com a Justiça de Contagem, afirmando que os drones serão de grande valia na melhora do atendimento do CBMMG. “Com a doação deste drones o CBMMG estará ampliando a capacidade de treinamento da tropa e tais ferramentas serão colocadas à disposição da sociedade.”

Drones em Brumadinho

O Comandante-Geral do CBMMG afirmou a importância dos drones nos trabalhos em Brumadinho e destacou dois pontos da operação, que é considerada a maior de busca já existente no Brasil.

O primeiro ponto levantado pelo Coronel Estevo é a preocupação da instituição com o avanço tecnológico. “A tecnologia, aliada ao capital humano especializado de nossa corporação, faz grande diferença nos resultados que apresentamos”.

O segundo ponto levantado pelo Comandante-Geral é a importância da integração das instituições na resposta a grandes desastres. “A maturidade das instituições no entendimento da competência de cada órgão, foi um dos pontos mais importantes do trabalho sistêmico e integrado que foi liderado pelo CBMMG em Brumadinho”.

Os drones ainda estão sendo utilizados nas buscas das 33 vítimas que ainda estão desaparecidas em Brumadinho. Os equipamentos são utilizados para monitorar e avaliar áreas de risco, realizar medições de terreno, ajudar os bombeiros a identificar e percorrer áreas de difícil acesso via terrestre, além de reduzir o uso das aeronaves, trazendo economia e eficiência aos trabalhos. Outro benefício importante dos drones é diminuir a exposição dos bombeiros a riscos e locais perigosos.

Drones do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais auxiliam nas buscas em Brumadinho. Foto: CBMMG.

Drones com câmeras termais do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais auxiliam nas buscas em Brumadinho

Minas Gerais – O uso dos drones vem auxiliando os bombeiros nas operações de busca e recuperação de corpos em Brumadinho, por ocasião do rompimento de uma barragem de rejeitos, no dia 25 de janeiro.

Os helicópteros foram muito importantes no resgate e no transporte de bombeiros, pois era praticamente impossível caminhar sobre a lama e retirar vítimas e corpos sem o auxílio das aeronaves. A operação chegou a ter 31 helicópteros, agora te apenas um. Com o espaço aéreo livre, os drones começaram a operar e trazer excelentes resultados mesmo depois de quase dois meses de operação.

O Batalhão de Operações Aéreas (BOA) trabalha em Brumadinho operando seis drones profissionais (Mavic 2 Enterprise Dual), que tem acessórios que aumentam a interação do drone com o ambiente, como: lanterna de led, alto-falante, luz de identificação que ajuda a evitar a colisão com helicópteros (beacon) e câmera termal que consegue diferenciar a temperatura dos materiais e já ajudou a encontrar um container enterrado onde foi localizada uma das vítimas da tragédia.

Os pilotos de drone são originalmente pilotos de helicóptero e avião do BOA, tripulantes operacionais e mecânicos de voo que utilizam seus conhecimentos da aviação embarcada para a aviação remotamente pilotada. Os drones são conhecidos na aviação pela sigla RPAs (remotely piloted aircrafts – aeronaves remotamente pilotadas).

O uso de drones profissionais tem ajudado de diversas maneiras nas operações em Brumadinho. Os pilotos realizam buscas em uma determinada aérea e depois comparam as imagens com as da câmera termal e, dessa forma, conseguem identificar áreas com calor pela variação de cores apresentada na tela. Com esse recurso, na lama é possível identificar possíveis corpos ou diferenciar galhos, borrachas e materiais metálicos.

Durante a semana do Carnaval, em um voo noturno com o drone, foi possível identificar, pela variação de temperatura na lama, uma área que apresentava calor. O ponto foi marcado e os bombeiros realizaram uma escavação, encontrando no local um container metálico e, dentro dele, o corpo de uma vítima.

As imagens geradas pelos drones são transmitidas ao vivo para o Posto de Operacional dos bombeiros em Brumadinho, onde são analisadas e servem de material de apoio para novas buscas e para o planejamento de novas ações.

Além das buscas por corpos, os drones auxiliam na visualização de toda a área afetada, poupando o deslocamento da tropa para locais que podem, por exemplo apresentar perigo ou dificuldade de locomoção. Também auxiliam na escolha e acompanhamento de áreas de drenagem de água que permitirão, posteriormente, o acesso de bombeiros no local.

O Ten Cel BM Alexandre Gomes Rodrigues, comandante do Batalhão de Operações Aéreas, destaca que o emprego de drones no cenário operacional propicia mais segurança para tropa em determinadas ocorrências, além de aumentar a efetividade das ações de busca e salvamento.

Drones do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais auxiliam nas buscas em Brumadinho

Equipe do helicóptero Águia 15 da PM avista drone em voo irregular e piloto é conduzido ao DP do Guarujá, SP

São Paulo – Nesse domingo (17), a equipe do helicóptero Águia 15 da Polícia Militar realizava patrulhamento preventivo durante a Operação Verão na praia da Enseada, Guarujá, quando avistou um drone realizando voo sobre banhistas na faixa de areia da praia, a baixa altura.

Após alguns minutos, foi possível observar o operador (piloto) do drone, quando o equipamento retornou. A equipe solicitou apoio aos Guarda Vidas que realizaram a primeira intervenção até a chegada de uma equipe policial da 5ª Cia do 21º BPM/I.

A equipe do Águia pousou na praça Horácio Lafer e esclareceu o ocorrido aos policiais militares, auxiliado na fiscalização do drone, o qual não possuía os documentos obrigatórios, como homologação da ANATEL, certidão de cadastro na ANAC e solicitação de voo do SARPAS.

A equipe policial conduziu o piloto e o drone (Modelo Phanton 4 da DJI) para o Distrito Policial Sede do Guarujá. O delegado de plantão confeccionou BOPC com base no artigo 132 do Código Penal: “Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”. A pena é de detenção, de três meses a um ano.

FLIR Systems adquire a empresa Aeryon Labs fabricante dos drones SkyRanger R60 e R70

Estados Unidos – Em janeiro a FLIR Systems adquiriu por U$ 200 milhões a Aeryon Labs Inc., uma desenvolvedora de sistemas aéreos não tripulados de alto desempenho (drones) para as forças armadas e segurança pública, além de mercados de infra-estrutura crítica.

Os drones da Aeryon integram vários sensores, incluindo a tecnologia térmica FLIR para fornecer aos usuários capacidade imediata de inteligência, vigilância e reconhecimento de alta resolução.

Com sede em Waterloo, no Canadá, e com escritórios em Denver e Salt Lake City, a Aeryon Labs foi fundada em 2007 e desenvolve drones que incluem hardware, software embarcado, estações de controle de solo, sensores, software para operações de voo, bem como serviços de suporte para seus clientes.

“A aquisição da Aeryon Labs reforça nossa estratégia de longo prazo para ir além do fornecimento de sensores para o desenvolvimento de soluções completas que salvam vidas”, disse Jim Cannon, presidente e diretor executivo da FLIR Systems.

“Esta aquisição, juntamente com a aquisição da Prox Dynamics em 2016, aumenta muito as nossas capacidades de soluções de sistemas aéreos não tripulados, expandindo-se para além dos nano drones Black Hornet. Pretendemos continuar a investir e ampliar nossas capacidades à medida que consideramos soluções autônomas e não tripuladas uma oportunidade significativa para o crescimento orgânico nos próximos anos”.

Os drones SkyRanger R60 e R70 da Aeryon são conhecidos por operar em ambientes exigentes, incluindo altas altitudes, rajadas de vento, chuva e neve. Para saber mais sobre os equipamentos acesse e veja suas especificações:

 

Uso de drones cresce e auxilia a segurança pública em Sergipe

G1 e SSPSE

Sergipe – Apesar de ser uma tecnologia que começou a ser desenvolvida na década de 1960, foi nos últimos anos que os drones se popularizaram. Ideias para o uso deles não param de surgir e vão desde policiamento até reportagens jornalísticas.

Tecnicamente chamados de Aeronaves Pilotadas Remotamente (RPA, na sigla em inglês), os drones necessitam de autorizações para alçar voo no Brasil. Até dezembro de 2018, 541 estavam registrados na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em Sergipe.

A Polícia Militar de Sergipe conta atualmente com quatro drones e os utiliza em ações de inteligência e policiamento.

“Nós utilizamos pela primeira vez no clássico entre Sergipe e Confiança com a autorização do comando. A PM já vem usando em algumas operações de inteligência e acompanhamento também com a autorização da ANAC para fins de serviço. Essa é uma ferramenta muito importante porque amplia a visão do policial no terreno. Têm sido muito útil e mais barato que utilizar uma aeronave. Atualmente contamos com quatro drones, mas vamos buscar ampliar”, contou o comandante do policiamento de Aracaju, coronel Jose Moura Neto.

Policiais de Sergipe também fizeram curso de operador de RPAS (CORPAS) em parceria com a Polícia Militar da Bahia para aprender e aprimorar a utilização de drones.

Polícia Militar da Bahia promove V Encontro de Operadores de Drones em Juazeiro, BA

Vale comentar, por Edenevaldo Alves

Bahia – A Polícia Militar da Bahia realizará no próximo dia 12 de fevereiro, às 10h00, no auditório da CIPE Caatinga, o V Encontro de Operadores de Drones – ECOD. Será o primeiro encontro realizado no interior do Estado.

O ECOD tem como objetivo orientar os operadores de Drones e a população em geral quanto a legislação vigente, regras de voo, os riscos de acidentes e a documentação necessária para uma operação legal.

O evento contará com orientações de autoridades aeronáuticas e de policiais que operam tais equipamentos, entre eles integrantes do GRAER e da CIPE – Caatinga. As palestras terão como foco principal o uso legal do drone durante o Carnaval 2019 de Juazeiro-BA.

É muito importante a participação da comunidade em geral, principalmente aqueles interessados em utilizar o espaço aéreo. Não há necessidade de fazer inscrição. A PM da Bahia é pioneira na orientação da população sobre uso consciente do drone.

PM de Pernambuco recebe drone através de doação de vendedores de coco na orla em Boa Viagem

G1

Pernambuco – Uma parceria entre os donos de quiosques da Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e a Polícia Militar vai permitir o uso de nova tecnologia para combater a criminalidade na orla. A Associação dos Barraqueiros de Coco doou um drone para o 19º Batalhão da PM para reforçar as ações de monitoramento e vigilância na área.

A doação foi feita por meio de um rateio realizado por 17 integrantes da associação. O equipamento custou R$ 4.500, de acordo com o presidente da entidade, Tomé Ferreira.

PM recebe drone através de doação de vendedores de coco na orla em Boa Viagem, PE. Foto: Divulgação

Segundo ele, a expectativa é que o drone ajude a reduzir o número de arrombamentos aos quiosques, sobretudo, à noite. “Temos que mostrar aos turistas que aqui é um local seguro”, afirmou.

De acordo com a PM, o equipamento tem uma câmera com capacidade para registrar imagens em um raio de 5 quilômetros. Cinco PMs estão sendo treinados para pilotar o drone, que deve entrar em operação até o carnaval.

Segundo a PM, o equipamento está sendo regularizado na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), como determina a lei. Com o drone, a PM reforçará as ações de vigilância por meio de imagens. Atualmente, segundo a corporação, existem 27 câmeras na região.

O subcomandante do 19º Batalhão, Major Eliel Thomás de Aquino, disse que um drone vem sendo usado pelo batalhão que cobre a área de Olinda. Ele destaca que o equipamento amplia o raio de visão do policial, permitindo que ele planeje a operação de combate ao crime.

Estatísticas da Secretaria de Defesa Social (SDS) apontam que houve redução de 27% no número de roubos na orla, na comparação entre 2018 e 2017. Foram registradas 3.281 ocorrências, no ano passado, contra 4.537 casos, no ano anterior.

PM recebe drone através de doação de vendedores de coco na orla em Boa Viagem, PE. Foto: Divulgação.

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