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Governo de São Paulo anuncia programa Dronepol com investimento de R$ 6,3 milhões

A medida inclui a aquisição de 208 drones para o sistema para transmissão de imagens em tempo real ao Centro de Operações da Polícia Militar.

São Paulo – O Governador João Doria e o Secretário da Segurança Pública, General João Camilo Pires de Campos, anunciaram nesta sexta-feira (12) o novo programa Dronepol, com inserção de drones no sistema Olho de Águia para transmissão de imagens em tempo real ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).

“O custo operacional para drone de alta tecnologia é 140 vezes menor do que o custo operacional de um helicóptero Águia da Polícia Militar. Com segurança absoluta, porque você não tem recursos humanos. E a funcionalidade e eficiência chega a ser superior, dado ao fato de que o drone pode fazer voos em baixa altitude”, disse Doria.

A Polícia Militar vai adquirir 208 novos drones para a implantação do sistema, que, com os equipamentos já disponíveis, somará 250 drones. O valor estimado do investimento é de mais de R$ 6,3 milhões. O processo para as aquisições dos equipamentos deve iniciar ainda no primeiro semestre, por meio da abertura de licitação, e os equipamentos devem ser entregues até outubro.

“O Olho de Águia é um sistema que busca a consciência situacional, o que está ocorrendo em tempo real naquele exato momento, para que os decisores do Copom possam tomar as suas decisões”, afirmou o Secretário.

Para que a unidade policial possa operar os aparelhos, eles devem estar de acordo com as normas vigentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea). Além disso, a unidade policial deverá ter um núcleo de operação composto por no mínimo cinco policiais – um oficial até o posto de capitão e quatro praças, com até 20 anos de serviço. Os PMs devem concluir o Curso de Especialização de Operador de RPAS, que é oferecido pelo Comando de Aviação da PM.

O curso tem duração de quatro semanas, totalizando 180 horas/aula. O primeiro curso de 2019 iniciou em 11 de março e foi concluído no último dia 5, com uma turma de 30 policiais. Em 2018, foram realizados três cursos, que formaram 75 policiais militares de 15 núcleos operacionais.

Olho de Águia

O Olho de Águia é um sistema que possibilita a captação, transmissão, gravação e gerenciamento de imagens de interesse da Segurança Pública, ou seja, monitora, em tempo real, os cenários encontrados durante a execução das atividades de policiamento ostensivo e preventivo.

A medida proporciona ao policial uma visão diferente, que ele não teria a olho nu e permite, ainda, que os materiais captados sejam retransmitidos de forma instantânea aos comandos da Polícia Militar, viabilizando melhor análise para estratégia adequada de abordagem e atuação em cada situação.

A captura e a transmissão das imagens podem ser feitas por via aérea, com a utilização de um helicóptero Águia, e via terrestre, por motocicletas equipadas com o kit tático. Atualmente, há cinco kits, três com transmissão online, sendo dois via internet e um via rádio, e dois em helicópteros Águia.

Para deslocamento rápido, as motocicletas transportam o sistema de transmissão em live streaming. O via rádio é em uma mochila que só pode ser levada em veículos de quatro rodas, já que pesa cerca de 20 quilos. Em helicópteros, a câmera capta a imagem e transmite para o Copom por antena.

O sistema pode ser utilizado em missões de inteligência e operações, monitoramento de grandes eventos, reintegrações de posse, controle de distúrbios civis e manifestações. Já está em funcionamento na Capital e na Grande São Paulo e pode atuar remotamente em casos de necessidade.

Cenário atual

A Polícia Militar conta hoje com 15 núcleos habilitados para operacionalização dos drones, sendo que nove possuem os equipamentos. Do total, dois núcleos estão no interior e litoral sul, o 28º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), em Andradina, e Comando de Policiamento do Interior 6 (CPI-6), em Santos.

Na Capital, contam os aparelhos, o Centro de Comunicação Social da PM (CComSoc), o 47º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), o Comando de Policiamento de Área Metropolitana 9 (CPA/M-9), a Diretoria de Ensino e Cultura e o Comando do Corpo de Bombeiros. A previsão é que até o final do ano os drones cheguem a 71 núcleos.

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Secretaria Municipal de Segurança Urbana de SP recebe oficialmente o drone X820 da empresa Dahua

São Paulo – A Secretaria Municipal de Segurança Urbana de São Paulo recebeu na última quarta-feira (16), o drone X820 da empresa chinesa Dahua Technology acompanhado de câmera de resolução ultra HD que foi desenvolvida para reconhecimento facial e identificação de placas veiculares.

Além disso, tem autonomia de voo e raio de alcance superiores aos modelos comercializados no País. Também cumpre os requisitos da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e é homologado pela ANATEL para operação. A empresa proporcionou ainda o curso de pilotagem aos pilotos do DRONEPOL e entregou a certificação dos aprovados.

Secretaria Municipal de Segurança Urbana de SP recebe oficialmente o drone X820 da Dahua
Secretaria Municipal de Segurança Urbana de SP recebe oficialmente o drone X820 da Dahua. Foto: Evandro/SMSU.

Participaram do evento o Secretário Municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira; Adjunto da Pasta, Fernando César Lorencini; Diretor do DRONEPOL Rogério Vieira Peixoto e o Vice-Gerente Geral da Dahua do Brasil, Zimin Song, além de outras autoridades.

Por meio da iniciativa público-privado, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana recebeu de duas empresas chinesas cinco drones para auxiliar a Guarda Civil Metropolitana e a Defesa Civil na segurança urbana.

Um dos diferenciais é o uso de drones que monitoram ações de policiamento preventivo, também são utilizados em eventos de grande aglomeração e auxiliam no mapeamento de áreas de risco e situações de catástrofes.

Um dos mais importantes trabalhos realizados com os drones é o da vigilância na região da Nova luz. Esse suporte aéreo permite que os agentes monitorem o fluxo de usuários prevendo um possível indício de tráfico de drogas e tumultos contra as equipes de limpeza de rua.

Já para a Defesa Civil, a análise de catástrofes é feita com mais agilidade, a qualidade perceptiva das câmeras é de alta resolução, deste modo, quando a central de monitoramento receber as imagens a avaliação da situação será feita com mais antecedência e as medidas precatórias serão tomadas, sem contar no resgate às vitimas de deslizamentos e enchentes no qual as imagens capturadas pelos drones facilitarão o resgate.

Também conta com a novidade das bóias que visam o salvamento de vítimas de afogamentos nas represas, ao mesmo tempo que a localização das vítimas é realizada pelos dornes, os mesmos sobrevoam a área com uma bóia acoplada na sua parte inferior e ao localizar a vítima, o controlador do equipamento a libera sobre a vítima para que ela não se afogue.

Em fevereiro deste ano esta modalidade de uso dos drones possibilitou o salvamento de uma pessoa na represa de Guarapiranga.

Secretaria Municipal de Segurança Urbana de SP recebe oficialmente o drone X820 da Dahua
Secretaria Municipal de Segurança Urbana de SP recebe oficialmente o drone X820 da Dahua. Foto: Evandro/SMSU

Fotos: Evandro/SMSU.

Dronepol da Guarda Civil de São Paulo passará a operar o novo drone X820 da Dahua

São Paulo – Nos dias 2, 3 e 4 de maio, oito agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) da Prefeitura de São Paulo realizaram o treinamento prático e teórico ministrado pela Dahua Technology Brasil para a operação do novo drone X820.

Os drones da Dahua X820 /X1100 /X1550 receberam o certificado de homologação da Anatel Nº 01013-18-05836 em 12 de março de 2018 e agora passarão a fazer parte da frota do Dronepol da Prefeitura.

Dronepol da GCM de São Paulo passará a operar o novo drone X820 da Dahua
Dronepol da GCM de São Paulo passará a operar o novo drone X820 da Dahua.

A entrega do aparelho, com rádio comando, estação de controle (notebook) e uma câmera com 30x de zoom óptico, está marcada para a semana que vem. Hoje (04), o drone foi utilizado no monitoramento da cracolândia e no local do incêndio que colapsou um edifício no Largo do Paissandú.

Além de soluções de integração de sistemas, câmera termal, potente megafone, detectores de gases, esse drone oferece câmeras com muita qualidade de imagem e de zoom, além de uma autonomia operacional aproximada de 35 minutos. Pela potência de suas câmeras ele não precisa voar baixo para visualizar uma placa de carro ou a fisionomia de uma pessoa.

Esse equipamento também será utilizado em fiscalizações ambientais e nas operações de lançamento de boias para apoio em afogamentos, no próximo verão na Represa de Guarapiranga, zona sul de São Paulo.

A capacitação dos operadores foi exigida pelo Dronepol da GCM de São Paulo, a fim de garantir uma operação segura e mitigar de riscos. O treinamento teórico aconteceu na sede do Dronepol e o prático foi realizado no Parque Municipal do Trote, na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo.

Com a chegada desse drone a frota da GCM passará a ser composta por três DJI Inspire 1, dois Phantom 4 PRO e o Dahua X820.

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Guarda Municipal de SP lança boia de drone para auxiliar praticante de kitesurf na represa de Guarapiranga

São Paulo – Na tarde de domingo (25), uma equipe da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo auxiliou um homem que praticava kitesurf na represa de Guarapiranga, zona sul de São Paulo. Utilizando um drone DJI Inspire 1, o piloto remoto da GCM aproximou o equipamento do banhista e lançou uma boia auto inflável.

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O homem ao perder sua prancha, permaneceu nadando. A equipe ao perceber que havia risco de afogamento, lançou a boia para auxiliar o rapaz. Após alguns minutos aproximou-se dele um barco para prestar ajuda. Essa embarcação é utilizada para apoio dos praticantes de kitesurf.

A equipe da GCM permanece todos os finais de semana e feriados na Praia do Sol, represa de Guarapiranga, até o final do verão. O serviço começou em janeiro quando houve uma demonstração de salvamento aquático.

Na base, além da equipe Dronepol e de uma equipe do Grupamento Náutico da Inspetoria de Defesa Ambiental da GCM, permanece também uma equipe de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros.

Equipe da GCM e guarda-vidas do Corpo de Bombeiros. Foto: Divulgação.
Equipe da GCM e guarda-vidas do Corpo de Bombeiros. Foto: Divulgação.

Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com Drones na Represa Guarapiranga

São Paulo – Na manhã deste sábado (20/01), o Secretário Municipal de Segurança Urbana (SMSU), José Roberto Rodrigues de Oliveira, e o Comandante Geral da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Adelson de Souza, estiveram presentes no lançamento do serviço de salvamento aquático com o uso de drones na praia do sol, Represa Guarapiranga, zona sul de São Paulo.

Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.
Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.

As ações serão realizadas pela equipe de Guardas Civis do DRONEPOL da SMSU, comandada pelo Coronel Peixoto, em parceria com o Corpo de Bombeiros e a equipe náutica da GCM que atuam nos salvamentos na Represa Guarapiranga. Os drones da GCM utilizarão dois tipos de boias, rígidas ou infláveis.

A GCM utilizará os equipamentos nos finais de semana e feriados até o final do verão. Serão utilizados, conforme a necessidade, um drone Frame F550 equipado com garras e boia rígida (flutuador) ou um drone Inspire 1 da DJI com boia inflável automática.

Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.
Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.

Durante o lançamento foi realizada uma simulação de atendimento a uma vítima de afogamento. Um drone com uma boia foi utilizado para o salvamento. Ele se aproxima da vítima e lança a boia próximo dela. Essa é uma nova tecnologia e modalidade de salvamento por meio do lançamento de boias salva-vidas por drones. Essa técnica foi usada recentemente em um salvamento real na Austrália.

Prestigiaram o evento o Cel. Lourencini (Chefe de Gab. SMSU), Cel. Armani (Cmte. Corpo de Bombeiros do Estado de SP), Cel. Luiz Augusto (Corregedor), Inspetor Superintendente Miranda (SUDAM), Sr. Ulf Bogdawa (Diretor da Skydrones S/A), entre outros.

Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.
Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.

ABM, DECEA e Prefeitura de São Paulo iniciam estudo para criar primeira área pública para voo recreativo de drones

São Paulo – Em reunião ocorrida na terça-feira (05) na sede da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, a Associação Brasileira de Multirrotores (ABM), o DECEA e a Prefeitura de São Paulo iniciaram estudos para a criação da primeira área pública do Brasil especialmente designada pelas autoridades para o voo recreativo de drones.

Cel PM Peixoto, Cel PM José Roberto, Kodama e Ten Cel Av Vargas. Foto: ABM.
Cel PM Peixoto (Dronepol), Cel PM José Roberto (Secretário), Lincoln Kadota da ABM e Ten Cel Av Vargas do DECEA. Foto: ABM.

A ideia é oficializar a Praça Charles Miller, situada em frente ao Pacaembu e tradicionalmente usada como ponto de encontro de pilotos remotos, como área adequada para a prática, tudo dentro do que prevê a AIC-N 17 do DECEA. A ação faz parte da campanha Drone Consciente, liderada pelo DECEA.

“Com a definição da área pela Prefeitura de São Paulo, os pilotos poderão voar com segurança e de forma regular, desde que as operações aconteçam dentro dos parâmetros que serão definidos para o local”, explica o Ten Cel Jorge Vargas Rainho, representante do DECEA no encontro.

O Secretário José Roberto Rodrigues de Oliveira apoiou a ideia trazida pela ABM e disse que irá começar os trâmites necessários para a realização do projeto. “Precisamos apoiar o voo seguro e dentro das regras”, disse o secretário no encontro. “Queremos tornar isso realidade o mais rapidamente possível”, complementou.

O representante regional da ABM em SP, Lincoln Kadota, esteve presente na reunião pela entidade. Também participou do encontro o Cel PM Rogério Peixoto, coordenador do Programa Dronepol da Prefeitura de São Paulo.

Saiba mais: Associação Brasileira de Multirrotores (ABM)

Voe consciente e respeite as normas!

Dahua realiza testes com o Drone X820 que será operado pela GCM de São Paulo

São Paulo – Na quarta-feira (08) a empresa Dahua Technology realizou testes de sistemas com seu drone X820 em São Paulo. Guardas Municipais do programa Dronepol da Prefeitura de São Paulo e o site Piloto Policial acompanharam o teste do equipamento. A área de testes foi isolada pensando na segurança das pessoas.

Dahua realiza testes com o Drone X820 que será operado pela GCM de São Paulo
Cel Eduardo Beni, editor do site Piloto Policial e o Coordenador do Dronepol, Cel Rogério Vieira Peixoto acompanharam os testes realizados pela empresa Dahua. Foto: GCM/Dronepol.

Como pouco mais de 07 meses do lançamento do Dronepol pela Prefeitura de São Paulo, os agentes da Guarda Civil Metropolitana já acumulam experiência e ótimos resultados. Além do uso dos drones para monitoramento de áreas degradadas, ocupações em áreas de risco, vigilância em parques municipais e grandes eventos, a equipe Dronepol está buscando novas tecnologias e equipamentos para ampliar o emprego dos equipamentos na cidade de São Paulo.

No início de outubro, o coordenador do Dronepol, Cel. Rogério Vieira Peixoto, e o GCM Classe Especial Paulo Lino foram conhecer o sistema SARtube da empresa SkyDrones, sistema desenvolvido para auxiliar no salvamento de banhistas.

Agentes da Guarda Municipal e da Defesa Civil antes de iniciarem a operação realizaram curso para pilotagem de drones e passaram por treinamentos para que pudessem operar cada modelo de sistema. Desde o início da operação, o agentes realizam, em média, certa de 100 missões por mês, adquirindo experiência com os voos.

Dahua realiza testes com o Drone X820 que será operado pela GCM de São Paulo
Cel Eduardo Beni, editor do site Piloto Policial e o Coordenador do Dronepol, Cel Rogério Vieira Peixoto com o pessoal da Dahua. Foto: GCM/Dronepol.

Esse equipamento, que passa por alguns testes para entrar em operação, em breve, será utilizado pelos agentes da GCM. O processo de homologação do equipamento na ANATEL está em fase final e só depois disso será recebido pela Prefeitura de São Paulo.

O X820 é fabricado em fibra de carbono, pesa cerca de 3Kg, como peso máximo de decolagem de 10Kg e tem capacidade de voar sob temperaturas extremas (de -20ºC a 60ºC) a uma velocidade de até 54 km/h. Possui alto-falantes para a transmissão de avisos e instruções, além de câmeras de alta definição, inclusive térmicas. O equipamento tem autonomia de voo de 35 minutos e é programado para retornar à base com segurança, em casos de bateria fraca ou de perda de sinal.

Segundo Peixoto, “a utilização de drones pela Prefeitura de São Paulo é inovadora e estamos alcançando resultados muito positivos, além de estarmos ao mesmo tempo treinando nossos profissionais e conhecendo novos equipamentos. O monitoramento da cidade com o uso dos drones está em pleno desenvolvimento e a parceria tem sido um grande diferencial.”

Quando as aeronaves teleguiadas substituirão os pilotos de helicóptero da polícia? PARTE III

Liberar os céus das cidades dos Estados Unidos para as aeronaves teleguiadas?

Apesar da FAA ter recebido ordens do congresso para integrar as aeronaves teleguiadas ao Espaço Aéreo dos EUA até 2015, será que as aeronaves teleguiadas sem piloto serão permitidas a operar nas cidades americanas algum dia?

A FAA sempre esforçou-se bastante para proteger o público das aeronaves voando sobre suas cabeças. É por isso que os helicópteros, geralmente, nã podem operar abaixo de 500’ acima do nível do solo enquanto estiverem sobre áreas superpovoadas e as aeronaves de asa fixa, não podem operar abaixo de 1000’ acima do nível do solo sobre as áreas povoadas.

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Ambas as altitudes estão baseadas na altitude mínima exigida para conduzir-se um pouso seguro no caso de falha do motor em qualquer uma das aeronaves, segundo a FAA. As regras da FAA também proíbem o piloto de operar um helicóptero ou uma aeronave de asa fixa dentro de 500’ ou 1000’ respectivamente, vertical ou horizontalmente, de qualquer pessoa, exceto quando estiver decolando ou pousando. A FAA leva muito a sério a segurança pública.

A fim de ter uma ideia de como as regras da FAA são e o que as fabricantes de aeronaves teleguiadas terão que fazer para cumprí-las, fiz uma pesquisa na internet e encontrei este artigo no site popularmechanis.com.

O Popular Mechanics fez um ótimo trabalho e foi direito à fonte das melhores respostas. John Walker é um ex-diretor da FAA e agora é o co-presidente de um conselho consultivo federal que está desenvolvendo as normas para as tecnologias dos sistemas aéreos não tripulados (UAS).

Como um ponto de partida, as regras atuais da FAA permitem aos UAS ou VANTs a voar desde que eles se mantenham dentro do campo de visão dos seus operadores, abaixo de 400 pés e evitem áreas povoadas e aeroportos. Estas são regras para as pequenas aeronaves teleguiadas que estão sendo fortemente promovidas para a polícia e as agências de aviação policial pela indústria dos VANTs. As agências do governo e de aviação policial têm também que registrar os seus VANTs e cumprir algumas outras exigências, mas são essas as regras geralmente.

Agora, desenvolver normas de segurança para aeronaves teleguiadas grandes que voam a uma altitude de 5, 10, 20,000 pés é muito mais complicado do que regular a operação de uma aeronave RC, que voa ao nível do topo das árvores ou um pouco mais alto, dentro do campo de visão do operador.

O artigo do site Popular Mechanics diz:

“As companhias aeroespaciais e o Pentágono estão desenvolvendo sistemas que integram radares, câmeras ou outros sensores com software que detectarão as aeronaves e modificarão a rota para esquivarem-se delas. Alguns sistemas baseiam-se nas estações em solo, enquanto as versões mais avançadas são incorporadas às aeronaves teleguiadas.

Porém, esta solução traz alguns inconvenientes.“Ao colocar esse tipo de tecnologia em uma aeronave não tripulada, você começa a acrescentar muito peso e a necessitar de uma potência maior”, diz Viva Austin, funcionária civil responsável pelo projeto do Exército que visa detectar e evitar aeronaves do solo.

John Walker, um ex-diretor da FAA e atual co-presidente de um conselho consultivo federal que está desenvolvendo as normas para a tecnologia do UAS, diz que as demandas técnicas provavelmente diminuírão o ritmo de adoção das aeronaves teleguiadas. Por exemplo, o conselho consultivo pode recomendar à FAA que exija os sistemas de detecção e evitação que desviarão as aeronaves teleguiadas de rotas com possíveis colisões, executando não apenas as simples instruções de “subir ou descer” que os sistemas atuais dão aos pilotos.

Isto exige um computador de controle de voo bastante potente que dê conta dos algoritmos complexos. “O que estamos falando para garantia de separação é suba, desça, vire à esquerda, vire à direita”, diz Walker. “Será necessário uma tremenda quantidade de modelagem e simulação.”

O resultado? Walker acredita que as fabricantes e os operadores terão que investir muito dinheiro e anos de trabalho para satisfazer as exigências pendentes da FAA.”

As declarações de John Walker no artigo mencionado acima parecem estar de acordo com a maneira como a FAA sempre tem tratado a segurança pública. Fica claro que o Sr. Walker não acredita que as tecnologias, que nem foram desenvolvidas ainda, satisfarão as regras da FAA que estão por vir.

Resumindo esta parte da discussão: é provável que, em algum momento no futuro, as aeronaves não tripuladas operem com alguma capacidade em cidades povoadas, mas acredito que demorará muitos anos para as agências locais de aviação policial verem a aeronave não tripulada como uma alternativa necessária ou eficaz e de custo vantajoso em comparação com os helicópteros da polícia tripulados, como conhecemos hoje. Em poucas palavras, se eu fosse uma pessoa jovem que tivesse interesse em construir uma carreira na aviação policial, não ficaria preocupado com a ideia das aeronaves teleguiadas substituirem os helicópteros da polícia um dia no futuro próximo.

As aeronaves teleguiadas já estão operando sobre áreas despovoadas nos EUA.

A título de prevenção, caso você ache que eu não percebi, sim, existem várias aeronaves teleguiadas de tamanho maior já operando nos EUA sobre áreas despovoadas. Inclusive, algumas já caíram.

Alfândega e Proteção de Fronteiras

Em outubro de 2005, o Departamento de Segurança Nacional organizou um único Predator B com o objetivo de proteger as fronteiras.

Mas, a função da aeronave teleguiada de proteger as fronteiras foi por água abaixo quando ela caiu no dia 25 de abril de 2006, quando o piloto em solo experenciou o bloqueio das telas do consolo do controle principal e trocou por um consolo de apoio. O motor da aeronave desligou-se inadvertidamente, a aeronave moveu-se para baixo e caiu perto de Nogales, no Arizona.

Hoje em dia, a Unidade de Alfândega e Proteção de Fronteiras Aérea e Marítima opera pelo menos sete aeronaves teleguiadas MQ-9 B Predator B (Reaper) tanto nas fronteiras do norte quanto nas do sul.

Segundo informações fornecidas pela Alfândega & Proteção de Fronteiras, atualmente são operadas as seguintes aeronaves teleguiadas:

A Agência Aérea e Marítima (OAM) opera três Predators B do Aeródromo do Exército de Libby em Sierra Vista, Arizona; e dois da Base da Força Aérea de Grand Forks, na Dakota do Norte.

A OAM também opera um UAS de variante marítima, chamado Guardian. Duas aeronaves Guardian da OAM voam da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida; e da Estação Aérea Naval de Corpus Christi, no Texas.

A OAM espera usar o Predator B em todas as regiões de fronteira com o comando e controle de uma rede de estações de controle de solo por todo o país.

Não há dúvida que a invasão das aeronaves teleguiadas aproxima-se. Mas, esperemos que a evolução dos céus seja razoável e segura.

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Apenas dois dos helicópteros autônomos Kaman Kmax/Lockeed Martin foram construídos. Um já caiu. Estima-se que o preço da unidade seja acima de US$ 20 milhões.

Tenha um bom voo!

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Fonte: Police Helicopter Pilot/ Reportagem: Darryl Kimball

Agentes da GCM e Defesa Civil de São Paulo recebem certificado de “Piloto de Drone” da PM de SP

São Paulo – Em Abril a Prefeitura de São Paulo lançou o programa Dronepol. Os primeiros agentes da GCM e da Defesa Civil do município foram treinados para pilotar os drones e realizaram um Curso de Operador de RPAS no Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo.

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Agentes da GCM e Defesa Civil de São Paulo recebem certificado de “Piloto de Drone” da PM de SP. Foto: Ulisses/SMSU.

Segundo o Secretário Municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira, “utilização de drones pela gestão pública também faz parte de um programa novo e que tem o objetivo de ampliar a segurança na cidade de São Paulo.”

Participam do curso 07 Guardas Civis Metropolitanos, 02 agentes da Defesa Civil do Município, 04 bombeiros do Corpo de Bombeiros de São Paulo e 05 policiais militares do Grupamento Aéreo. Todos os 18 participantes receberam na manhã do dia 31 de maio o certificado do Curso de Operador de RPAS (Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada) que habilita os agentes e policiais a exercer a função de “piloto” dos equipamentos.

“Os drones já estão em uso e ainda contarão com um cronograma de atividades para a segurança da cidade”, disse o Coronel Rogério Vieira Peixoto, coordenar o Dronepol da Prefeitura.

Agentes da GCM e Defesa Civil de São Paulo recebem certificado de "Piloto de Drone" da PM de SP. Foto: Ulisses/SMSU.
Agentes da GCM e Defesa Civil de São Paulo recebem certificado de “Piloto de Drone” da PM de SP. Foto: Ulisses/SMSU.

A proposta foi oferecer subsídios teóricos e práticos para pilotagem de drones com segurança e eficiência. Além da parte prática de pilotagem, foram ministradas aulas teóricas ao longo de 15 dias do curso sobre meteorologia, conhecimentos técnicos, teoria de voo, navegação, regulamentação e segurança de voo.

Estiveram presentes na cerimônia o Secretário José Roberto; Chefe de Gabinete da SMSU Cel Lorencini; Cel Peixoto; Cel Righi; Coordenador da Defesa Civil Cel Arrison; Comandante do Grupamento Aéreo da PM de SP Cel Falconi; Ten Cel da PM Paulo; Comandante da GCM Adelson de Souza, dentre outros agentes da GCM e outras autoridades.

Fotos: Ulisses / SMSU.

Drones: Reinventando as Organizações Aéreas de Segurança Pública

MARCUS VINICIUS BARACHO DE SOUSA
Capitão da Polícia Militar de São Paulo

Os drones chegaram, antes com certo tom de entretenimento, agora sua aplicação já foi regulamentada no Brasil. Acredito que ainda há um longo caminho a percorrer e muito a descobrir, quando consideramos o emprego desse equipamento na Segurança Pública e na Defesa Civil.

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Significa então o fim das Organizações Aéreas de Segurança Pública – OASP? A inquestionável oportunidade de redução de custos e simplicidade de uso que o drone pode oferecer a seus operadores, vai levar a uma estagnação das operações com aeronaves convencionais?

Acredito que tudo dependerá de uma avaliação situacional de cada OASP, dentro do seu ambiente interno e externo. Dessa forma há que se fazer uma revisão de seus processos produtivos e do portfólio de entrega de seus serviços, aos usuários.

Muito em breve os drones serão simplesmente operados por policiais, bombeiros e outros agentes públicos nas mais diversas missões. Estarão integrados a qualquer viatura, como se fosse o rádio, tablet ou o estepe. Chegando ao cenário de uma ocorrência, o agente vai identificar a necessidade e, ao invés de chamar uma aeronave, irá abrir o porta-malas do veículo e começar a utilizar seu RPA.

Diante dessa realidade, as OASP já podem começar a rever processos e procedimentos, evitando uma concorrência que será inconveniente e buscando a integração com essa inovação tecnológica, potencializando as atividades dos usuários.

Algumas atividades serão indiscutivelmente melhor desenvolvidas pelos RPA, porém, nem tudo poderá ser feito por esses aparelhos e, nessa ótica, pode-se inovar o emprego das nossas tradicionais aeronaves.

Bons voos, com boa gestão!

Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar

São Paulo – Recentemente, a Prefeitura de São Paulo, junto com as Secretarias de Segurança Urbana e Inovação e Tecnologia, lançou o programa Dronepol, que vai monitorar áreas de difícil acesso, ocupações em áreas de risco e grandes eventos com a ajuda de drones.

Para dar início a esse avanço na segurança, o Secretário José Roberto recebeu os primeiros agentes da GCM e da Defesa Civil do município que serão treinados para pilotar os drones. O curso, que teve início nesta terça-feira (9), acontece no Aeroclube de São Paulo no Aeroporto Campo de Marte e é realizado pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo.

O Coronel PM Carlos Eduardo Falconi, Comandante do Grupamento Aéreo, fez a abertura oficial do curso. Para coordenar o Dronepol da Prefeitura, foi designado o Coronel da reserva da Polícia Militar, Rogério Vieira Peixoto. Peixoto foi piloto dos Águias da PM de São Paulo por mais de 20 anos e possui experiência na aviação policial e civil (Saiba mais). A prefeitura de São Paulo irá operar 07 drones, sendo 04 Inspire 1 e 04 Phantom 4 da DJI e 01 X820 da Dahua Technology.

“Essa parceria entre o Município e o Estado são fundamentais para o sucesso desse novo projeto. Estamos agora focados no treinamento e na preparação de nossos profissionais e os Águias da PM de São Paulo nos ajudarão com um curso de qualidade”, disse Peixoto, coordenador do Dronepol. “Estamos também tratando com o DECEA (ICA 100-40) um acordo operacional e alinhando nossas diretrizes de operação conforme a nova regulamentação da ANAC (RBAC-E 94) para que iniciemos nossa operação com segurança e conforme as normas”, complementou Peixoto.

Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar
Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar. Foto: Eduardo Alexandre Beni / Piloto Policial.

Participam do curso 07 Guardas Civis Metropolitanos, 02 agentes da Defesa Civil do Município, 04 bombeiros do Corpo de Bombeiros de São Paulo e 05 policiais militares do Grupamento Aéreo. As aulas serão ministradas por instrutores do Grupamento e que possuem larga experiência na aviação e na operação de drones.

O Tenente Coronel PM Paulo Luiz Scachetti Junior do Grupamento Aéreo é o coordenador do curso. “Além da importante integração, levaremos conhecimento e doutrina aeronáutica para uma atividade em desenvolvimento, por isso montamos um curso baseado nos conceitos consagrados da aviação”, disse o Ten Cel PM Paulo.

Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar
Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar. Foto: Eduardo Alexandre Beni / Piloto Policial.

O curso terá 10 dias de duração e possui matérias assemelhadas à aviação, porém com algumas adaptações, como por exemplo, Conhecimentos Técnicos, que trata mais de sistemas eletrônicos.

Bombeiros, policiais militares, guardas e agentes terão aulas teóricas de meteorologia, segurança de voo, teoria de voo, regulamento aeronáutico, operação e doutrina de RPA e navegação. O curso terá ainda um módulo prático. O curso começou com a matéria de Meteorologia ministrada pelo Maj PM Gomes, piloto do Grupamento Aéreo.

Equipe de São Carlos alcança 4º lugar na SAE Aero Design East

São Paulo – Entre os dias 21 e 23 de abril, em Lakeland, na Flórida (EUA), foi realizada a SAE Aero Design East. Quatro equipes brasileiras representaram o País na competição mundial, que reuniu 75 equipes. Na Classe Regular, a equipe EESC USP Alpha, da Escola de Engenharia de São Carlos (SP), conquistou a 4ª colocação na categoria e, ainda, foi considerada a Melhor em Apresentação Oral.

Equipes Aerodesign - Foto Felipe Ayach Anache.
Equipes Aerodesign – Foto: Felipe Ayach Anache.

Na mesma categoria, a equipe Urubus, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-SP), fez a terceira Melhor em Apresentação Oral. Na classificação geral, a equipe campineira obteve o 17º lugar.

O Brasil foi representado, ainda, por mais duas equipes, uma delas a AeroRio, formada por universitários da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), que conquistou a 6ª colocação na classificação geral, na Classe Advanced, e o título de 4ª Melhor em Apresentação Oral.

Outra brasileira que disputou a competição foi a equipe Trem Ki Voa Micro, da Universidade Federal de São João del Rei (MG), a 16ª colocada na Classe Micro. Além das equipes brasileiras, disputaram a SAE Aero Design East universitários dos Estados Unidos, Polônia, Índia, Egito, Turquia, China, Canadá, México e Venezuela.

A SAE Aero Design East é promovida anualmente pela SAE International, na qual os brasileiros acumulam brilhante histórico – oito primeiros lugares na Classe Regular, quatro primeiros lugares na Classe Advanced e um primeiro lugar na Classe Micro.

Para disputar a SAE Aero Design East as equipes brasileiras, que projetaram e construíram as aeronaves radiocontroladas, se destacaram em suas categorias na 18ª Competição SAE BRASIL AeroDesign, de âmbito nacional, realizada em novembro de 2016, em São José dos Campos (SP).

A EESC-USP foi campeã pela Classe Regular e a Urubus, vice-campeã; enquanto a mineira Trem Ki Voa Micro venceu na Classe Micro e AeroRio foi vice-campeã na Classe Advanced.

Confira os resultados – SAE Aero Design East 23017 

AeroDesign – O Projeto AeroDesign é um programa educacional organizado pela Seção São José dos Campos da SAE BRASIL, com o objetivo de propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes de graduação e pós-graduação em Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas, e futuros profissionais desse segmento da mobilidade, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes.

“As competições estudantis da SAE BRASIL motivam os jovens à carreira de engenharia e lançam desafios encontrados na prática profissional que levam muito além do conhecimento acadêmico adquirido na sala de aula”, analisa Mauro Correia, presidente da SAE BRASIL.

Companhia de Imprensa.
Foto: Equipe AeroRio Advanced.

DroneShow 2017 – Saiba mais sobre a 3ª Feira de Drones do Brasil

A feira DroneShow Latin America é uma realização anual da MundoGEO e reunirá toda a comunidade do setor para troca de experienciais, promoção de parcerias, fomentar novos negócios e antecipar tendências.

droneshow

A 3ª edição da DroneShow Latin América, que acontece de 9 a 11 de Maio no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, preparou uma programação intensa de cursos, seminários e debates para a feira deste ano. O DroneShow também vai reconhecer os melhores profissionais, empresas e projetos no Prêmio DroneShow 2017.

Ao todo são 13 ações que acontecerão nos três dias de evento. A proposta do evento para este ano é capacitar os profissionais que atuam neste setor, debater temas estratégicos e disseminar resultados das aplicações dos dados gerados pelos drones em diferentes aplicações.

No dia 08 de maio acontecerá o III Fórum de Empresários de Drones no Hotel Golden Tulip São Paulo Paulista. Esse evento antecede o DroneShow 2017. Saiba mais.

Para participar do DroneShow 2017 Clique Aqui.

Quem for participar de seminários ou cursos Clique Aqui para inscrição com desconto.

SERVIÇO

Local do evento: Centro de Convenções Frei Caneca
Rua Frei Caneca, 569 | São Paulo – SP |
Mais informações: [email protected] ou (41) 3338-7789

Saiba mais sobre as edições anteriores:

III Fórum de Empresários de Drones acontece no dia 08 de maio em São Paulo

DroneShow – Empreendedores do setor de veículos aéreos não tripulados se reúnem mais uma vez para debater sobre o desenvolvimento desse novo mercado nacional e mundial e falar das expectativas após a publicação da tão esperada regulamentação da ANAC.

O evento acontecerá no dia 08 de maio no Hotel Golden Tulip São Paulo Paulista, na Rua Frei Caneca, 1199, no bairro Consolação, em São Paulo (SP). Haverá também a opção de participação online.

Mesmo participando a distância, poderão ser enviados comentários e perguntas pelo chat, que serão respondidas pelos palestrantes, mas este fórum não será gravado nem terá replay para visualização posterior.

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Na primeira edição do Fórum com a presença de 25 empresários foi feito um diagnóstico do setor usando a análise SWOT. Já no II Fórum, com 75 empresários e a presença da ANAC e DECEA, foram discutidos temos relacionados a regulamentação, seguros, boas práticas e precificação.

“A estimativa é reunir mais de 200 empresários neste terceiro Fórum, que já estarão se mobilizando para participar na feira DroneShow. Desta forma, o Fórum vai se fortalecer ainda mais como instrumento de mobilização e fortalecimento do setor de drones”, comentou Emerson Granemann, idealizador da feira e moderador deste movimento empresarial.

Um dos temas de destaque do fórum será a recente regulamentação do uso de drones para aplicações comerciais, aprovada no dia 02 de maio. Já estão confirmadas a participação do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), além de representantes de outros órgãos públicos e empresas do setor.

Os demais assuntos serão: norma técnica do INCRA para uso de drones no Georreferenciamento, seguradoras apresentando opções para seguros dos drones, formação de pilotos, recomendações para especificações técnicas, precificação de serviços no setor, proposta de pesquisa de mercado e início dos contatos do fórum com o Ministério da Defesa.

PARTICIPE – FAÇA SUA INSCRIÇÃO

SERVIÇO

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  • Local do evento: Hotel Golden Tulip São Paulo Paulista
    Rua Frei Caneca, 1199 | São Paulo – SP |
  • Investimento: R$ 700,00 presencial ou R$ 350,00 para acompanhar online
  • O evento não será gravado e não haverá replay para acesso futuro
  • Mais informações: [email protected] ou (41) 3338-7789 | (11) 4063-8848

Benefícios aos inscritos:

  • Certificado online de participação;
  • Assinatura por um ano da revista DroneShow impressa e acesso à versão online;
  • Desconto de 10% na inscrição em seminários e cursos do DroneShow 2017, que acontece de 9 a 11 de maio em São Paulo (SP);
  • Acesso livre aos 3 dias da feira DroneShow 2017.

Como ficam as regras estabelecidas pela ANAC para o uso de RPA e Aeromodelos

A Diretoria Colegiada da ANAC aprovou, nesta terça-feira (02/05), o regulamento especial para utilização de aeronaves não tripuladas (RPA-Remotely Piloted Aircraft e Aeromodelos). O Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial – RBAC – E Nº 94 foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (03). Além do regulamento foram publicadas três Instruções Suplementares (IS) sobre RPA:

A partir de agora, as operações de aeronaves não tripuladas (de uso recreativo, segurança pública, corporativo, comercial ou experimental) devem seguir as novas regras da ANAC, que são complementares às normas de operação de RPA e Aeromodelos estabelecidas Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

O site Piloto Policial esteve nesta quarta-feira (03) na sede da ANAC-São Paulo na coletiva de imprensa onde foram apresentadas as novas regras e esclarecidas algumas questões pelos especialistas da Agência, Roberto Honorato, Rafael Gasparini e Ailton Júnior. Por ser ainda tudo muito novo, muitas problemas ocorrerão e serão solucionados na medida em que a ANAC for demandada.

Coletiva de imprensa ANAC
Coletiva de imprensa realizada nessa quarta-feira (03) na ANAC-São Paulo sobre o novo regulamento. Foto: Eduardo Beni.

Vamos tentar esclarecer alguns pontos:

  1. A partir desse regulamento, aeromodelos são as aeronaves não tripuladas remotamente pilotadas usadas para recreação e lazer e as aeronaves remotamente pilotadas (RPA) são as aeronaves não tripuladas utilizadas para outros fins como experimentais, comerciais ou institucionais.
  2. Exceto nos casos de operações realizadas pelo Estado, os dois tipos (aeromodelos e RPA) só podem ser operados em áreas com no mínimo 30 metros horizontais de distância das pessoas não anuentes ou não envolvidas com a operação e cada piloto remoto só poderá operar um equipamento por vez.
  3. Caso haja anuência expressa de todas as pessoas que porventura estejam na área de operação, o RPA ou aeromodelo poderá voar sobre elas.
  4. Aeromodelos e RPAs classe 3 com peso máximo de decolagem (incluindo-se o peso do equipamento, de sua bateria e de eventual carga) de até 250 gramas não precisam ser cadastrados no Sistema Sisant. Os aeromodelos e RPAs classe 3 operados a 400 pés acima do nível do solo devem ser cadastrados e, nesses casos, o piloto remoto do aeromodelo deverá possuir licença e habilitação.
  5. Segundo a ANAC, haverá integração do Sitema Sisant com o Sistema Sarpas do DECEA.
  6. Será exigido seguro com cobertura de danos a terceiros para os RPAs com peso superior a 250 gramas. Para os aeromodelos não é exigido seguro, pois, segundo a ANAC, por terem finalidade desportiva não há previsão legal para essa exigência, muito embora exista previsão legal no Art. 178 do Código Brasileiro de Aeronáutica. Ela isentou também as RPAs do Estado.
  7. O Sistema Sisant já está disponível para inserção de dados e a plataforma possui conexão ao banco de dados da Receita Federal apenas para validação do CPF ou CNPJ. Não há controle sobre a nota fiscal dos equipamentos. Menores de 18 anos não conseguirão realizar o cadastro, por exemplo. O cadastro tem validade de 24 meses e poderá ser revalidado em até seis meses. Agora os aeromodelos e RAPs classe 3 acima de 250 gramas deverão fazer o cadastramento no Sisant. Os RPAs classe 1 e classe 2 não realizam esse cadastro. Eles seguirão regras próprias, pois deverão obter registro e certificado de aeronavegabilidade junto a ANAC.
  8. A Portaria 207/DAC que trata de Aeromodelos, conforme a Resolução Nº 419/17 que aprovou o RBAC-E Nº 94 foi revogada e não terá mais eficácia a partir de 3 de julho de 2017. O DECEA deverá incluir os aeromodelos na sua regulamentação, portanto nesse prazo esses equipamentos deverão ser cadastrados no Sisant.
  9. Para todos os aeromodelistas ou operadores de RPA detentores de uma autorização válida
    de operação emitida pela ANAC, os requisitos do RBAC-E Nº 94 só se tornarão exigíveis a partir de 3 de julho de 2017, ou a partir do dia seguinte ao vencimento da autorização de operação, o que ocorrer primeiro.
  10. Todas as autorizações de operação cujo vencimento está condicionado à data de publicação do RBAC-E Nº 94 ficam automaticamente prorrogadas até 2 de julho de 2017.
  11. Todas as autorizações de operação concedidas pela ANAC antes da data de publicação Resolução Nº 419/17 que aprovou o RBAC-E Nº 94 ficarão automaticamente revogadas a partir de 3 de julho de 2017.
  12. Os RPAs classe 3 e Aeromodelos acima de 250 gramas receberão um código de identificação que deverá ser colocado no equipamento ou se não for possível deverá ficar com o operador. Os RPAs classe 1 e 2 receberão uma matrícula da ANAC.
  13. A fiscalização, segundo a ANAC, para as contravenções penais e crimes será de responsabilidade da Segurança Pública e a administrativa (autos de infração) será de responsabilidade da agência, do DECEA e/ou ANATEL. Com o regulamento, RPAs, Aeromodelos e seus operadores estarão sujeitas às infrações administrativas estabelecidas pelo Art. 299 a 302 do Código Brasileiro de Aeronáutica.
  14. Segundo a ANAC, os procedimentos para processos administrativos relacionados a RPAs, Aeromodelos e seus operadores seguirão o mesmo rito das aeronaves tripuladas e seus operadores.
  15. Sobre licenças e habilitações a ANAC ainda não tem uma regra definida e os processos serão analisados caso a caso. Segundo a agência, não foi criada uma categoria específica para os RPAs e isso poderá ocorrer conforme a demanda e necessidade. Somente os RPAs classe 1 e 2 precisarão de licença e habilitação. Os RPAs classe 3 e Aeromodelos somente se forem voar acima de 400 pés.
  16. Os pilotos de RPAs classe 1 e 2 deverão possuir um Certificado Médico Aeronáutico (CMA) de 5ª classe válido. Os RPAs classe 3 e Aeromodelos estão isentos. Caso o piloto possua um CMA de 1ª ou 2ª Classe não precisará possuir o de 5ª classe, conforme a nova emenda do RBAC Nº 67 (artigo 67.13) publicada nesta quarta-feira (03).
  17. Sobre os cursos e treinamentos, a ANAC não definiu credenciamento de escolas ou estabeleceu critérios de formação, assim, fica livre de regulação, por enquanto, essa atividade.
  18. Para as empresas que forem operar seus RPAs classe 1 como serviço aéreo público especializado, seguirão as mesmas regras estabelecidas no Art. 201 do Código Brasileiro de Aeronáutica e na Resolução Nº 377, de 15 de março de 2016. As empresas que forem atuar em serviços de Aerolevantamento deverão observar o Decreto-Lei Nº 1.177/71 e o Decreto Nº 2.278/97. Esse assunto está sendo discutido pelo Ministério da Defesa para saber se os RPAs entrarão nessa regra.
  19. A Resolução nº 377 passou a vigorar acrescida do art.3º-A, com a seguinte redação:
    “Art. 3º A Os serviços aéreos públicos especializados com a operação de aeronaves remotamente pilotadas – Classe 1 estão sujeitos a outorga.”
  20. Não foi exigida idade superior a 18 anos para operar aeromodelos, porém o cadastro deverá ser feita por uma adulto e ele será o responsável.
  21. Serão cobradas as Taxas de Fiscalização da Aviação Civil (TFAC) referentes aos serviços prestados pela ANAC, como serviços de habilitação, licença, homologação, fiscalização ou registro. O cadastro, por exemplo, que não possui taxa específica, será gratuito.
  22. Sobre Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro e investigação de acidentes consultar a ICA 100-40 do DECEA e DOC ICAO 10019 – Manual on Remotely Piloted Aircraft Systems (RPAS).

Operações realizadas pelo Estado

Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SP
Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SP.

Os RPAs operados pelo Estado seguirão a regra geral, porém sobre a operação, o regulamento (94.103, (g) e (h)) deu maior abrangência ao tratar dos RPAs acima de 250g utilizados pelo Estado, pois autorizou voos sobre áreas habitadas e pessoas.

Além da Segurança Pública, possibilitou seu emprego em outras atividades realizadas pelo Estado, como fiscalização tributária e aduaneira, combate a vetores de transmissão de doenças, defesa civil, inclusive de operadores a serviço de um deles. Ou seja, pela interpretação da norma, se o Estado contratar uma empresa para esse fim será considerado como público.

Segundo o regulamento essas operações são de inteira responsabilidade do órgão ou do operador, em quaisquer áreas, por isso deverá possuir uma avaliação de risco operacional.

Outros órgãos ou entidades controlados pelo Estado também poderão operar RPAs mediante autorização expressa da ANAC e deverão demonstrar o interesse público da operação e se haveria um risco maior à vida se a operação fosse realizada por meios alternativos.

A norma isentou as aeronaves remotamente pilotadas pertencentes ao Estado, da mesma forma que fez com os aeromodelos, de possuir seguro com cobertura de danos a terceiros (E94.103 (d)).

Consulte a publicação:


Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial – RBAC–E Nº 94


Drone do CBMSC localiza surfista à deriva a mais de 4 km da praia

Santa Catarina – O drone do Corpo de Bombeiros de Florianópolis (clique e saiba mais sobre o equipamento) ajudou na localização e resgate de um surfista que estava a quase 4 quilômetros da costa da Praia Mole, no Leste da Ilha, na manhã de segunda-feira (24).

Drone dos bombeiros ajuda a localizar surfista à deriva em Florianópolis
2° Tenente BM Pedro Reis operando o drone.

Ao saber da ocorrência, o Comando de Área e equipes do GBS, ambos do 1º Batalhão de Bombeiros de Florianópolis, deslocaram-se para a Praia Mole. Cerca de 10 minutos depois de iniciar o primeiro voo, o drone começou a enviar as primeiras imagens do homem. Ele já estava a mais de 4 quilômetros da praia, na região da Ilha do Xavier.

De tanto insistir em tentar remar de volta, ele aparentava sinais claros de extrema exaustão. Com a exata localização do surfista, através das imagens do drone, um jet-ski foi então acionado na praia da Joaquina e o surfista rebocado até o posto de guarda-vidas na praia, onde recebeu um primeiro atendimento. Apesar da exaustão e de sintomas de hipotermia, ele estava bem e não precisou ser conduzido ao hospital.

Drone dos bombeiros ajuda a localizar surfista à deriva em Florianópolis
Equipe do bombeiro fazendo o salvamento do surfista

Entre o voo para localização do surfista e seu resgate, o equipamento percorreu cerca de 15 quilômetros. Para o 2° Tenente BM Pedro Reis o equipamento já pagou seu investimento de aquisição. Reis operou o drone do posto guarda-vidas. O jet-ski ficou na praia aguardando a varredura feita pela aeronave.

“Com menos de um ano de uso, o drone já foi empregado em diversas situações. Mas, nesta em específico, conseguimos rapidamente localizar a vítima ainda com vida e monitorar todo o seu resgate,” explica.

Drone dos bombeiros ajuda a localizar surfista à deriva em Florianópolis
Posto Guarda Vidas de onde foi operado o drone.
YouTube player

Fonte: CBMSC.

Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de São Paulo

São Paulo – O prefeito João Doria e os secretários municipais José Roberto Rodrigues de Oliveira (Segurança Urbana) e Daniel Annenberg (Inovação e Tecnologia) apresentaram nesta segunda-feira (24) os modelos de drone de última geração que serão utilizados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) em operações específicas de vigilância na cidade. Serão cinco drones e 15 kits com câmeras doados pela iniciativa privada, sem custos para o município.

Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SP“Em uma iniciativa inédita no país nós vamos passar a utilizar drones para o policiamento preventivo da cidade de São Paulo em caráter permanente. A Guarda Civil Metropolitana vai ter equipamentos de última geração para o monitoramento de toda a cidade. Esse monitoramento vai agilizar e dar mais segurança aos atendimentos da GCM”, afirmou o prefeito João Doria. O prefeito também ressaltou a importância para a capital de parcerias com as empresas e se colocou à disposição de outros representantes da iniciativa privada que desejarem contribuir com a cidade.

A doação em equipamentos ao município, estimada em cerca de R$ 650 mil, foi feita pela fabricante chinesa Dahua Technology, em parceria com a empresa PGIDB. A companhia Airobotics doará R$ 150 mil em serviços de suporte e consultoria, que compreendem atividades de capacitação operacional e apoio estratégico.

dronepol7Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SPOs equipamentos serão customizados para integrar o programa “Dronepol”, criado para monitorar locais que apresentam dificuldades de acesso, casos de ocupações em áreas ambientais ou de risco, além de eventos com alta concentração de participantes.

“Os drones serão fundamentais em diversas atuações, tanto da Defesa Civil quanto da GCM. A ideia é capturar imagens difíceis de obter para avaliar áreas de risco, em especial, durante os períodos de chuva e possibilidade de escorregamento. Outras partes importantes do monitoramento serão analisar áreas de proteção ambiental e contribuir para ações dos guardas em parques municipais”, diz José Roberto Rodrigues de Oliveira.

O drone da chinesa Dahua Technology é fabricado em fibra de carbono ultraleve, pesa cerca de 3 quilos e tem capacidade de voar sob temperaturas extremas (de -20ºC a 60ºC) e a uma velocidade de até 54 km/h. Possui alto-falantes para a transmissão de avisos e instruções, além de câmeras de altíssima definição, que geram imagens com riqueza de detalhes, inclusive térmicas. O equipamento tem autonomia de voo de 35 minutos e é programado para retornar à base com segurança, em casos de bateria fraca ou de perda de sinal.

Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SPOs outros quatro drones da marca chinesa DJI pesam 1.3 kg cada e têm capacidade de voar até 30 minutos por meio de bateria. Equipados com estabilizadores acoplados a câmeras de altíssima definição de 20 megapixels, gravam vídeos em resolução 4K (Ultra High Definition – UHD). Atingem velocidade máxima de72 km/he voam até 7km desde o transmissor (controle remoto). Oferecem máxima segurança de operação e uso através de cinco sensores infravermelhos de obstáculos, capazes de pará-los ou desviá-los automaticamente de qualquer obstáculo natural ou artificial.

Os kits com câmeras podem ser instalados nas viaturas e nas fardas dos guardas-civis. Além de gravar, armazenam vídeos e áudios junto com as coordenadas geográficas dos agentes durante o patrulhamento e pode transmitir as informações pela internet. “O Dronepol representa mais um passo da atual gestão em seu esforço de melhorar a gestão da cidade e seu monitoramento, trazendo ganhos representativos para a segurança”, afirma Daniel Annenberg.

Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SP

Fonte: Secretaria Especial de Comunicação.
Fotos: Guty e Leon Rodrigues /SECOM/SMSU

Estudantes brasileiros disputam competição SAE Aero Design East na Flórida/EUA

São Paulo – As equipes EESC-USP Alpha, da Escola de Engenharia de São Carlos (SP); Urubus, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-SP); AeroRio, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), e Trem Ki Voa Micro, da Universidade Federal de São João Del Rei (MG), participam da competição mundial SAE Aero Design East que acontece de 21 a 23 de abril em Lakeland, na Flórida (EUA). São 75 equipes inscritas na prova este ano.

01 - EESC USP ALPHA1
Modelo desenvolvido pela EESC USP ALPHA

A SAE Aero Design East é promovida anualmente pela SAE International e reúne equipes de diversos países. Os brasileiros, que fazem história na competição mundial, foram oito primeiros lugares na Classe Regular, quatro primeiros lugares na Classe Advanced e um primeiro lugar na Classe Micro desde o início da participação, em 2000 e vão competir com estudantes dos Estados Unidos, Polônia, Índia, Egito, Turquia, China, Canadá, México, e Venezuela.

Para conquistar uma vaga na SAE Aero Design East as equipes brasileiras, responsáveis pelo projeto, construção e teste de suas aeronaves, ganharam destaque em suas categorias por ocasião da 18ª Competição SAE BRASIL AeroDesign, de âmbito nacional, realizada em novembro de 2016 no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA, em São José dos Campos (SP).

Turma da Unicamp é uma das representantes do Brasil na competição SAE Aero Design East / Divulgação
Turma da Unicamp é uma das representantes do Brasil na competição SAE Aero Design East / Divulgação

A EESC-USP foi campeã pela Classe Regular e obteve 483.2 pontos na classificação geral, seguida pela Urubus, vice-campeã pela Classe Regular, com 421.6 pontos. A equipe mineira Trem Ki Voa Micro, venceu na Classe Micro com 468 pontos e na Classe Advanced a AeroRio foi vice-campeã com 243.4 pontos.

AeroDesign – O Projeto AeroDesign é um programa educacional organizado pela Seção São José dos Campos da SAE BRASIL, com o objetivo de propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes de graduação e pós-graduação em Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas, e futuros profissionais desse segmento da mobilidade, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes.

“Os programas estudantis da SAE BRASIL motivam os jovens à carreira de engenharia e lançam desafios encontrados na prática profissional que levam muito além do conhecimento acadêmico adquirido na sala de aula”, analisa Mauro Correia, presidente da SAE BRASIL.

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Base de Radiopatrulha Aérea de Araçatuba realizará II Encontro de Segurança de Voo

bannersegvooaracatubaSão Paulo – A Base de Radiopatrulha Aérea de Araçatuba realizará no dia 05/05, às 13:30h, evento de segurança operacional voltado para o público interno da Policia Militar e comunidade aeronáutica da região.

Um dos temas será sobre aeronaves remotamente pilotadas, conhecidas popularmente como drones. Este tema será abordado pelo Tenente-Coronel Paulo Luiz Scachetti Junior do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo.

As palestras acontecerão no Auditório SESI/SENAI de Araçatuba. Interessados em participar da II Encontro de Segurança de Voo devem fazer a inscrição no seguinte endereço eletrônico: clique AQUI.

As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas.

Descrição do evento

13:30h às 14:00 – Recepção e credenciamento dos convidados
14h – Abertura II Encontro de Segurança de Voo BRPAe-ARA
Composição da mesa de autoridades
Canto do Hino Nacional Brasileiro
Abertura dos trabalhos pela mais alta autoridade
14:20h às 15:05h – 1ª Palestra – “Aeronaves Remotamente Pilotadas – característica e atuação da Polícia Militar”.
Palestrante: Ten Cel PM Paulo Luiz Scachetti Junior
15:05h às 15:35h – COFFEE BREAK
15:35H às 16:20h – 2ª Palestra – “Aspectos de Segurança na Operação em Aeródromos desprovidos de órgãos ATS”.
Palestrante – Al Of PM Walter Auada Botelho de Moraes Toledo
16:20h – Debate com os palestrante – Questionamentos
17:00h – Encerramento.

Análise: O mercado de VANT finalmente atingiu o pico de expectativa?

Se houver uma palavra que possa descrever o mercado comercial do drone durante os últimos anos é “expectativa”.

Drones – ou veículos aéreos não tripulados – têm sido uma indústria em crescimento, com bilhões de dólares de financiamento sendo injetado em projetos promissores ou empresas start-ups. Os capitalistas de risco e geeks da tecnologia têm apostado forte nessa área.

DroneBannerImage

 

A tecnologia tem sido descrita como resposta para diferentes desafios industriais, sociais e econômicos, sendo realmente difícil acompanhar todas as suas possíveis aplicações.

Os VANTs são oferecidos agora não apenas para atividades de hobby, mas para a inspeção da infra-estrutura, serviços de entrega, fotografia aérea, vigilância, agricultura, e a lista continua crescendo.

Na verdade, essas promessas de campos de utilização dos drones têm contribuído não apenas para o boom da tecnologia, mas também para inflar as expectativas do mercado.

Agora estamos vendo sinais de que a indústria de desenvolvimento de drones está vacilante, lutando para cumprir tantas promessas. O otimismo da indústria foi substituído por um número significativo de empresas de desenvolvimento de drones cancelando projetos, demitindo pessoal e até mesmo desistindo do negócio.

No mês passado, a divisão de pesquisa do Alphabet – de propriedade da Google – encerrou um projeto de vários milhões de dólares para construir pseudo-satélites de alta altitude (HAPS), uma aeronave não tripulada que poderia voar nos confins da atmosfera e fornecer acesso à internet para pessoas em áreas com infra-estrutura limitada.

Já o fabricante francês de VANT Parrot, um dos principais players da indústria de drones, também anunciou no mês passado a demissão de 290 funcionários após um desempenho de vendas abaixo do esperado. No ano passado, o start-up 3D Robotics dos Estados Unidos também enxugou seu quadro de funcionários e reorganizou grande parte de seus esforços de desenvolvimento.

Tal movimento de consolidação geral é a provável tendência da indústria para 2017 e além.

“Muitas empresas que estão no mercado agora, não estarão no mercado até o final de 2018”, disse Michael Blades, especialista em VANT na consultoria Frost & Sullivan.

Uma empresa que tem atropelado seus concorrentes no mercado de VANT comercial, de acordo com a Blades, é o fabricante chinês DJI, líder no segmento de drones de custo de US $ 5.000 ou menos, que são geralmente utilizados pelo público em geral.

Blades descreve o período atual no mercado de UAV como o “vale de desilusão”, uma referência ao conceito de ciclo de expectativa (“Hype Cicle”) apresentado pela empresa de pesquisa Gartner. O movimento vem depois de um período conhecido como o “pico de expectativas”, onde o mercado vê sinais promissores de sucesso entre os pioneiros no mercado.

Gartner-Hype-Cycle

ACIMA: Uma representação visual do “Ciclo Hype” mostrando o movimento de desilusão, onde alguns analistas acham que se encontra atualmente o mercado de VANTs.

Uma esperança para a hipótese de “ciclo de hype” é que as empresas sobreviventes serão mais fortes e irão compreender melhor o que o mercado realmente deseja a longo prazo, tanto para o mercado consumidor final quando para as atividades comerciais para grandes organizações, como inspeção de infra-estruturas ou agrimensura.

Isso é verdade para o mercado consumidor, mas é especialmente pertinente para as empresas que oferecem serviços de drone comercial para grandes organizações. “Para chegar ao topo do mercado, você tem que ser completamente diferente dos demais. Você já deve ter sido provado pelo mercado”, disse Keven Gambold, CEO da Unmanned Experts.

Gambold refere-se a isso como “atravessar o abismo”, uma referência ao livro do mesmo nome de Geoffrey Moore, onde a tecnologia salta do momento de ser usado exclusivamente por entusiastas da tecnologia para fazer parte do mercado consumidor normal.

“Hoje, eu teria dificuldade em encontrar 50 empresas viáveis que poderiam operar em nível empresarial”, disse Gambold. Mas o atual problema a ser enfrentado, sem dúvida nenhuma, refere-se aos órgãos reguladores.

O crescimento dependerá, em última instância, da regulamentação e de como organizações como o Federal Aviation Administration (FAA) dos Estados Unidos e outros órgãos da aviação civil se manterão atualizados e se adaptarão à crescente tecnologia. O ritmo lento e confuso do FAA e demais órgãos em regular o assunto certamente não ajuda e tem sido quase que universalmente criticado pela indústria como uma completa “desordem”.

Em suma, não acredite que os VANTs serão amplamente adotados e utilizados por um número significativo de empresas comerciais já em 2017. Espere ver ainda uma grande consolidação entre fabricantes e fornecedores de VANT como resultado da realidade e expectativa do mercado.

Fonte: Shephard, adaptado por Piloto Policial.

Polícia britânica cria setor que usará drones para combater crimes

A polícia britânica vai expandir o uso de drones no combate a crimes dentro o país e, para isso, vai montar uma divisão especializada em recolher informações e imagens a partir dos veículos aéreos não tripulados. Os testes com a nova ferramenta devem durar seis meses, segundo o diário “Telegraph”.

Testes com drones na polícia britânica devem durar seis meses - Reprodução/Twitter
Testes com drones na polícia britânica devem durar seis meses – Reprodução/Twitter

As forças policiais das cidades de Devon e Cornwall planejam o sobrevoo a cenas de crime, buscas por pessoas desaparecidas a perseguições de suspeitos, tudo feito com drones. A iniciativa, no entanto, alerta para a invasão de privacidade e para a possível redução dos quadros de agentes, cujas funções seriam substituídas pelos drones. A divisão nega que haja um planejamento para cortes de pessoal.

A polícia começou a testar dispositivos aéreos não tripulados em novembro de 2015, adquirindo quatro drones DJI Inspire 1 equipados com câmeras de alta definição.

O chefe do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia, Steve Barry, se mostrou favorável à inclusão da tecnologia na atuação policial, principalmente por significar menos custo em relação ao uso de helicópteros. Os drones já são utilizados no país para monitorar incêndios e potenciais focos de briga entre torcedores durante jogos de futebol.

O drone será operado em nove estações através dos três condados (Foto David Rogers/Getty Images)
O drone será operado em nove estações através dos três condados (Foto David Rogers/Getty Images)

“Usar um drone para capturar imagens estáticas ou de vídeo em terrenos difíceis e áreas de difícil alcance, como falésias e florestas, para encontrar uma pessoa desaparecida, combater o crime contra a vida selvagem, ou mesmo para atuar durante um incidente com armas de fogo, permitirá aos oficiais que obtenham informações vitais, de forma rápida e segura. Isso nos permitirá também dar uma resposta efetiva no local da ocorrência”, explicou o inspetor Andy Hamilton à mídia britânica no começo dos testes.

sgo93I-DOs dispositivos foram usados pela primeira vez na busca de uma mulher desaparecida, em coordenação com cães policiais e membros de um grupo local de resgate. Em maio de 2016 metade das forças policiais do Reino Unido estavam usando aviões não tripulados ou planejavam fazê-lo.

Enquanto isso, dois terços dos serviços de incêndio também estavam usando dispositivos aéreos não tripulados, que foram creditados com salvar a vida dos trabalhadores de emergência.

Fonte: Sky NewsO Globo e PoliceDrones

GRAer da PM da Bahia realiza II Curso de Operador de Aeronaves Remotamente Pilotadas

Bahia – Nesta quinta-feira, 13 de abril, aconteceu no auditório do GRAER a solenidade de encerramento do II Curso de Operador de Remotely Piloted Aircraft System (CORPAS).

Entre os dias 20 de março a 13 de abril, 21 alunos foram capacitados e submetidos ao programa RPAS desenvolvido pelo GRAER para a aplicação de drones na atividade aérea de Segurança Pública e de Defesa Civil.

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O evento contou com a presença do Cel PM Anselmo Brandão, Comandante Geral, Cel PM Lázaro Raimundo, Comandante de Policiamento Especializado, Ten Cel Renato Lima, Comandante do GRAER, Ten Cel PM Jorge Ricardo Albuquerque Pereira, Diretor Adjunto do Instituto de Ensino e Pesquisa, todos da Polícia Militar da Bahia e do Capitão Adilson Drumond Bowen, Comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Salvador (DTCEA-SV) da FAB, dentre outras autoridades, além dos formandos, convidados e da policiais do GRAER.

Durante o seu discurso, o Comandante Geral parabenizou os formandos pela conclusão do curso reafirmando a necessidade e a importância da capacitação para o uso desse tipo de aeronave no espaço aéreo brasileiro em consonância com as normas específicas da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

GRAer da PM da Bahia realiza II Curso de Operador de Aeronaves Remotamente Pilotadas

Nos mesmos moldes do I CORPAS, que aconteceu no início deste ano, o curso possui a duração de 60 horas no formato de ensino a distância (EAD), semipresencial. Nesta distribuição, 75% em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e 25% presencial.

O currículo do curso foi preenchido com base nas doutrinas e nos conhecimentos previstos em leis, regulamentos e conteúdos em vigor no Brasil, além daqueles oferecidos pela Federal Aviation Administration (FAA), para que os alunos tivessem ampla referência operacional.

A turma foi composta por policiais militares da PMBA, da Casa Militar do Governador, Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Civil da Bahia.

GRAer da PM da Bahia realiza II Curso de Operador de Aeronaves Remotamente Pilotadas

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