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Departamento de Polícia de Daytona Beach e Embry-Riddle anunciam programa de aviação com drones

EUA – Os pequenos sistemas de aeronaves não tripuladas (sUAS), ou “drones”, em breve ajudarão os policiais e bombeiros de Daytona Beach a encontrar pessoas perdidas e avaliar áreas perigosas após furacões ou outros desastres.

Um novo programa de aviação foi lançado pelo Departamento de Polícia de Daytona Beach (DBPD), em colaboração com os campus Worldwide e Daytona Beach da Embry-Riddle Aeronautical University. O programa formado com uma unidade com cinco policiais e dois drones deverá ser lançado até o final de 2017 ou início de 2018.

O chefe de polícia de Daytona Beach, Craig Capri, investiga um pequeno sistema de aeronaves não tripuladas em uma conferência de imprensa de 10 de agosto de 2017, que também contou com os membros da faculdade de Embry-Riddle Anthony Galante (à esquerda) e Joe Cerreta (centro). Crédito da foto: David Massey
O chefe de polícia de Daytona Beach, Craig Capri, apresenta um drone em coletiva de imprensa, que também contou com os membros da faculdade de Embry-Riddle, Anthony Galante (à esquerda) e Joe Cerreta (centro). Crédito da foto: David Massey.

“Tudo o que podemos conseguir para proteger nossos cidadãos e nossos visitantes, para mantê-los seguros, vamos fazer”, disse o chefe da polícia de Daytona Beach, Craig Capri, durante uma coletiva de imprensa em 10 de agosto de 2017. “Estou muito entusiasmado sobre esta nova tecnologia, e vai salvar vidas”.

Os cinco oficiais do programa de aviação estão passando por treinamento com a Embry-Riddle para que eles possam se certificar pela Administração Federal de Aviação (FAA) para pilotar drones, disse Capri.

Embry-Riddle lançou o primeiro programa de operações de sistemas não tripulados e autônomos nos EUA em 2011. “Todos os campus – Daytona Beach, Prescott, Arizona e Worldwide têm programas UAS, seja no nível de bacharelado ou pós-graduação “, disse Joe Cerreta, professor associado do College of Aviation da universidade, Daytona Beach.

O programa de aviação da DBPD se baseará no que membros do corpo docente de Daytona Beach e Worldwide aprenderam em estudo feito Oklahoma, onde os alunos utilizaram drones para pesquisar danos após um tornado EF2 em Elk City e localizar um rebanho de gado perdido. Esse trabalho será apresentado na edição de 1º de setembro da revista Researcher da Embry-Riddle e foi considerado o primeiro teste de uma tecnologia UAS emergente (software de “realidade aumentada”) para beneficiar os primeiros atendentes em cenas de desastres.

Anthony Galante, professor assistente de ciência aeronáutica, enfatizou no evento que o programa de aviação da DBPD não violará a privacidade de ninguém. O programa respeitará rigorosamente as diretrizes do Departamento de Justiça relativas ao respeito das liberdades civis, disse Galante, e será “completamente reativo”, abrangendo as operações de busca e resgate e a avaliação das cenas do crime.

A Embry-Riddle ajudará o DBPD com um processo de análise de requisitos para recomendar um UAS “melhor ajustado” para o departamento, disse Cerreta. Como um começo, cinco oficiais começarão a aprender como operar o UAS usando os drones existentes da Embry-Riddle. Cerreta e Galante observaram ainda que a Embry-Riddle ajudará o departamento de polícia a desenvolver e implementar políticas e procedimentos de segurança e gerenciamento transparentes.

Ao estabelecer o novo programa de aviação da DBPD, a universidade aproveitou seus pontos fortes em várias áreas, disse Kenneth Witcher, diretor da Faculdade de Aeronáutica do Campus Worldwide de Embry-Riddle.

“Tivemos que nos perguntar: qual é a melhor abordagem para Embry-Riddle ajudar o departamento de polícia?” Nós decidimos aproveitar nossa capacidade de aprendizagem on-line para o programa e fomos capazes de fazer isso através do Campus Worldwide, mas precisamos ajudar os oficiais a ganhar experiência prática com os drones, então trouxemos professores do Campus Daytona Beach”.

À medida que os oficiais de aviação da DBPD aguardam a aprovação da FAA para buscar uma experiência prática de voo com drone, eles estão realizando cursos on-line, oferecidos através do Escritório de Educação Profissional da Embry-Riddle e da Embry-Riddle Worldwide. “É uma colaboração excelente”, disse Thirtyacre. “Eu ficarei ansioso para ver como o DBPD usará essa tecnologia para melhorar a segurança pública”.

Fonte: Embry-Riddle.

Embry-Riddle e C-FLY Aviation desenvolvem projeto da Universidade do Ar no Brasil

Uma parceria entre a universidade Embry-Riddle Aeronautical University (ERAU) e a C-FLY Aviation, prevê a criação de um centro educacional no país. O objetivo é atender a demanda de empregos diante do esperado crescimento do mercado no Brasil e na América Latina.

A Embry-Riddle e a C-FLY Aviation anunciaram parceria para desenvolver a primeira Universidade do Ar do país. O projeto visa formar novos e qualificados profissionais diante da expectativa de crescimento do setor que Brasil e América Latina devem ter nos próximos anos.

A projeção aponta alta de 109% no transporte de passageiros e de 58% no de cargas até 2020. Assim, o setor, que atualmente emprega 1,2 milhões de pessoas, poderá necessitar de 660 mil novos trabalhadores para garantir o crescimento sustentável.

Até o final da década, o país deve se consolidar como terceira maior malha aérea do mundo e o setor aeronáutico poderá dobrar a participação no PIB e alcançar R$ 146 bi.

Para o presidente da ERAU, Dr. John Watret, a universidade retorna ao país para contribuir novamente com a aviação brasileira por meio do expertise globalmente reconhecido. Por isso, destaca que os estudantes brasileiros terão acesso ao conhecimento em atividades como “regulamentações, segurança, operações e administração que são indispensáveis na aviação para apoiar a conectividade e mobilidade no Brasil”.

A necessidade de formação da mão de obra é ainda mais urgente se somada à expectativa de aposentadoria da grande parte do atual quadro, e de maiores requisitos para admissão.  – tendência mundial que deve se repetir no país.

Segundo o presidente da C-FLY, Francisco Lyra, a Universidade do Ar se propõe apoiar a ANAC a modernizar o currículo para o ensino de competências e habilidades alinhadas com o presente. “Na aviação, a tecnologia evolui muito rapidamente. Então, o que se ensina hoje não assegura empregabilidade, pois estamos com o currículo congelado na década de 60”.  O ônus de qualificar foi indevidamente transferido para o empregador.

O centro educacional ainda contará com um Aeroporto-Escola que deverá oferecer estágio prático supervisionado aos estudantes dos cursos a serem ofertados – que também contemplarão áreas relacionadas à gestão como administração de aeroportos e de linhas aéreas.

As cidades de Belo Horizonte (MG), São José dos Campos, São Roque e Sorocaba (SP) já demonstram interesse em receber as futuras instalações do projeto.

São José dos Campos

Uma delegação da Universidade Aeronáutica Embry-Riddle, localizada nos Estados Unidos, esteve em São José dos Campos para discutir a possibilidade de abrir um campus no município. A comitiva foi recebida na unidade Avibras II por representantes da empresa e da Prefeitura, entre eles o vice-prefeito e o secretário de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia.

“Queremos nos instalar no Brasil, pois temos certeza que podemos contribuir com o desenvolvimento da indústria aeronáutica no país”, disse John Watret, vice-presidente da Embry-Riddle Aeronautical University (ERAU).

“Alguns dos produtos e serviços mais relevantes do país na área aeroespacial foram desenvolvidos em São José. O município concentra quase 100% da cadeia produtiva do setor. Contamos com localização estratégica e mão de obra qualificada. Orientados pelo plano de governo do prefeito, trabalhamos de forma sistêmica para fomentar um macroambiente de negócios pautado por ciência, tecnologia e conhecimento”, afirmou o secretário.

Depois do encontro, a delegação, acompanhada pelo prefeito, seguiu para a unidade Avibras I, ao lado do Aeroporto de São José dos Campos, uma das localizações estudadas para o campus. “São 95 mil metros quadrados de área total, que incluem dois prédios de 10 mil metros quadrados cada um e um restaurante de 300 lugares. É perto da Embraer, do DCTA e do ITA, e tem um acesso direto à pista do aeroporto”, detalhou o gerente de desenvolvimento de negócios da Avibras, Marcos Agmar.

Considerada um dos principais centros de formação aeroespacial do mundo, com 26 mil alunos em 150 localidades do planeta, a Embry-Riddle tem dois campi residenciais, um na Flórida e outro no Arizona. Ambos ficam ao lado de aeroportos. “Adotamos o conceito de Aeroporto-Escola. Nossos cursos abrangem todo o espectro das atividades aeronáuticas e espaciais, e nosso objetivo é formar profissionais qualificados em todos esses segmentos”, enfatizou Fábio Campos, representante da universidade no Brasil.

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