Ceará – No domingo (19), aeronaves da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) realizaram três transportes aeromédicos simultâneos em cidades diferentes do Estado do Ceará. Foram empenhados os helicópteros EC130B4, EC145 e AS350B2, das bases de Crateús, Juazeiro do Norte e Fortaleza, respectivamente.
O primeiro acionamento ocorreu em Crateús. Uma criança de cinco meses, com insuficiência respiratória, foi transportada pela aeronave Fênix 11 até Sobral. Durante o transporte, ela permaneceu estável e o percurso ocorreu sem intercorrências. O voo teve duração de 56 minutos. O helicóptero (EC130B4) utilizado na missão foi apreendido durante investigações de combate ao crime organizado e passou a integrar a frota da CIOPAER.
Aeronaves da CIOPAER realizam 03 ocorrências aeromédicas simultaneamente, no Ceará.
O segundo acionamento foi registrado no Cariri em um acidente de trânsito que vitimou cinco pessoas na CE-494, entre as cidades do Crato e Nova Olinda. Na ocasião, uma mulher de 33 anos, com traumatismo cranioencefálico, múltiplas fraturas e corte abdominal profundo com exposição de vísceras, recebeu atendimento da equipe aeromédica do helicóptero Fênix 07 (EC145).
Na abordagem, a mulher recebeu suporte de oxigênio, reposição de líquidos e imobilização adequada. O transporte se deu do local do sinistro até a base da CIOPAER da cidade de Juazeiro do Norte. De lá, uma ambulância do SAMU deu seguimento no transporte até o Hospital Regional do Cariri, referência em trauma desta mesma cidade. O voo entre as cidades teve duração aproximada de 36 minutos.
O terceiro resgate ocorreu na Região Norte. A Fênix 02 (AS350B2) foi acionada, da base de Fortaleza, para realizar o atendimento de uma idosa, de 80 anos, que havia sofrido um infarto agudo do miocárdio (IAM), em Uruburetama. Diante disso, um helicóptero com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) embarcada foi utilizado para realizar o transporte da mulher para o Hospital de Messejana, em Fortaleza, referência em cardiologia no Estado. A duração do voo entre os municípios foi de 48 minutos.
Atualmente, a CIOPAER conta com 5 bases (Fortaleza, Juazeiro do Norte, Sobral, Quixadá e Crateús). Destas, três possuem serviço aeromédico, concentradas em áreas estratégicas do Ceará (Fortaleza, Juazeiro do Norte e Crateús).
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Aeronaves da CIOPAER realizam 03 ocorrências aeromédicas simultaneamente, no Ceará
Aeronaves da CIOPAER realizam 03 ocorrências aeromédicas simultaneamente, no Ceará
Aeronaves da CIOPAER realizam 03 ocorrências aeromédicas simultaneamente, no Ceará
Aeronaves da CIOPAER realizam 03 ocorrências aeromédicas simultaneamente, no Ceará
Aeronaves da CIOPAER realizam 03 ocorrências aeromédicas simultaneamente, no Ceará
Aeronaves da CIOPAER realizam 03 ocorrências aeromédicas simultaneamente, no Ceará
Aeronaves da CIOPAER realizam 03 ocorrências aeromédicas simultaneamente, no Ceará
Reino Unido – A paramédica especialista em cuidados intensivos, Jessica Thomas-Mourne, conhecida por Jess, está realizando pesquisa importante para seu mestrado que pode mudar a forma como as mulheres acessam o campo em que ela trabalha – o HEMS (Helicopter Emergency Medical Services).
Jess trabalha na Devon Air Ambulance e começou a coletar respostas para sua pesquisa em março de 2022 e já reuniu uma quantidade substancial de dados. A pesquisa já foi encerrada (clique aqui). O que diz Jess sobre seu progresso no projeto até agora:
“Quando passei de paramédica do serviço de ambulância para paramédica da Devon Air Ambulance, percebi que havia poucas mulheres em nossa equipe operacional. ‘Como parte do MSc Prehospital Critical Care/Retrieval and Transfer que estou estudando, queria explorar se isso era exclusivo do Serviço Médico de Emergência de Helicóptero (HEMS)”, disse.
“Embora no Reino Unido as mulheres representem cerca de metade de todos os médicos e paramédicos, dentro do HEMS apenas 1 em cada 5 médicos do HEMS e 1 em cada 4 paramédicos do HEMS são mulheres. Minha pesquisa envolve explorar potenciais barreiras que resultaram em desigualdade de gênero no HEMS do Reino Unido e identificar o que pode ser feito para aumentar a inclusão e diminuir a diferença entre os sexos. Estou coletando dados usando pesquisas on-line anônimas abertas a paramédicos e médicos que consideraram se inscrever, pretendem se inscrever ou solicitaram o HEMS, mas não estão trabalhando no HEMS”, complementou.
Pesquisa: onde estão as mulheres nos serviços aeromédicos?
No entanto, quando Jess procurou se candidatar a seu cargo na Devon Air Ambulance, ela encontrou algumas noções preconceituosas ao longo do caminho. Enquanto passava pelo longo processo de inscrição e seleção para o HEMS, recebeu comentários de colegas de outros lugares, como: “Vai para o clube dos meninos?”, “Você só entrará no time alfa se seu rosto se encaixar”, “Você acha que você é forte o suficiente para fazer HEMS?”, ou “voar de helicóptero não é perigoso para as mulheres?”.
Sobre isso, Jess comenta: “Inicialmente, pensei que essas observações foram ditas em tom de brincadeira, mas descobri que eram preocupações reais de que eu, uma mulher cissexual, poderia não me encaixar em um local de trabalho percebido como masculino. Foi só quando me juntei ao DAA que fiquei ciente da falta de mulheres em nossa equipe operacional e me dei conta de que quase todos os médicos do HEMS que eu já havia encontrado eram, de fato, homens. Eu me senti retrospectivamente ingênua e ignorante de que isso não havia passado pela minha cabeça antes, e comecei a refletir sobre esses comentários”.
“Dentro do serviço atual, temos atualmente 4 paramédicos e 4 médicos que são mulheres e 19 paramédicos e 9 médicos que são homens. Eu queria explorar se isso era exclusivo da nossa organização e descobri que, embora no Reino Unido as mulheres constituam quase metade de todos os médicos e paramédicos, no HEMS do Reino Unido isso reduz para aproximadamente 20% dos médicos do HEMS e 24% dos paramédicos do HEMS”, disse.
Jessica Thomas-Mourne. Pesquisa: onde estão as mulheres nos serviços aeromédicos?
O que está segurando as mulheres em HEMS? As barreiras organizacionais percebidas no trabalho de Jess incluem:
Uma cultura masculina, coloquialmente chamada de “o clube dos velhos”, que transmite uma sensação de que as mulheres não se encaixam;
A falta de trabalho a tempo parcial/flexível que pode ser desejável por várias razões, incluindo cuidados infantis, trabalho em dupla função ou outros compromissos. As mulheres com filhos devem fazer um sacrifício familiar pelo trabalho.
Discriminação de gênero/gravidez/materno/parental ou um ambiente abertamente sexista onde as pessoas ouviam comentários depreciativos e abusivos em relação às mulheres no local de trabalho.
“Sou incrivelmente grata a todos que ofereceram seu tempo para completar minha pesquisa e estarei analisando as respostas nos próximos meses. Eu realmente vejo esta pesquisa como uma oportunidade fantástica para uma mudança positiva. Finalmente, espero publicar meus resultados em uma revista, revisado por pares para alcançar um público mais amplo e diminuir a diferença entre os sexos no HEMS”, finaliza Jess.
A Devon Air Ambulance relata que está imensamente orgulhosa de sua equipe e apoia absolutamente o trabalho que Jess está realizando para mudar a paisagem aérea de HEMS para mulheres.
Apoia entusiasticamente sua pesquisa e espera acompanhar seu progresso e defender o impacto positivo de seu trabalho, não apenas dentro da própria equipe, mas, o impacto potencialmente mais amplo de seus esforços para as mulheres e para o serviço como um todo.
Major Médico ADEMIR EUZÉBIO CORRÊA
Grupamento de Radiopatrulha Aérea
Polícia Militar de São Paulo
Essa Tese foi apresentada pelo autor em 2016 no Centro de Altos Estudos de Segurança “Cel PM Nelson Freire Terra” da Polícia Militar de São Paulo para obtenção do Doutorado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública – Curso Superior de Polícia. O trabalho foi orientado pelo Cel PM Max Mena do Corpo de Bombeiros de São Paulo.
A finalidade deste trabalho foi mostrar a importância de uma atuação conjunta no atendimento pré-hospitalar entre os serviços públicos do Estado e do Município de São Paulo, com uma proposta de compartilhamento do espaço físico do Centro Integrado de Comando e Controle de São Paulo – CICC.
Helicóptero Águia da PM, bombeiros e policiamento rodoviário acionados para resgate na Rodovia Anhanguera, administrada pela Concessionária Autoban.
Houve pesquisa quantitativa junto aos bombeiros que trabalham no Centro de Operações – COBOM, visando mensurar duplicidades de atendimentos. Os resultados da pesquisa apontaram que a possibilidade de integração das centrais de operações de despacho dos serviços de atendimento pré-hospitalar trará benefícios para os sistemas envolvidos.
Alguns benefícios são a diminuição do número de ocorrências atendidas em duplicidade, melhor aproveitamento dos recursos humanos, menor custo de manutenção e operação, que proporcionarão maior disponibilidade da frota e melhor qualidade no serviço prestado ao usuário.
Concluiu-se que há viabilidade técnica e legal para uma integração e interação operacional de despacho de viaturas dos serviços de Resgate do Corpo de Bombeiros e do SAMU na cidade de São Paulo.
Centro Integrado de Comando e Controle de São Paulo – CICC, SP.
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