EUA – A FLIR anunciou a aeronave remotamente pilotada (RPA) Black Hornet® 3 para uso militar, policiais, agências governamentais e socorristas. O Sistema de Reconhecimento Pessoal Black Hornet (PRS – Black Hornet Personal Reconnaissance System) já é o menor nano drone do mundo.
O Black Hornet 3 da FLIR acrescenta a capacidade de navegar em ambientes onde não haja sinal de GPS, permitindo que o militar, policial ou bombeiro mantenha consciência, detecção de ameaças e vigilância, não importando onde a missão possa levá-los.
O Black Hornet está sendo utilizado em mais de 30 países nos últimos sete anos e
representa a vanguarda no emprego tático em operações militares, policiais, de inteligência e por socorristas, pois além de seu tamanho, permite a identificação de alvos e alta capacidade de reconhecimento por sua furtividade.
Com 33 gramas, o Black Hornet 3 oferece a menor tamanho, peso e desempenho para RPA disponíveis. Oferecendo maior velocidade e distância em comparação com versões anteriores, o Black Hornet 3 voa a uma distância de 2 quilômetros a mais de 21 km/h.
O Black Hornet 3 também incorpora um processamento de imagem mais nítido
o FLIR Lepton® com núcleo de microcâmera térmica e um sensor visível para permitir maior fidelidade de imagem. O design também possui um datalink digital aprovado militarmente e criptografado, permitindo comunicações e imagens sem interrupções significativas, tanto em ambiente aberto como fechado.
Implantação do Black Hornet 3 pelo Exército Australiano. Foto: Divulgação Exército Australiano.
Além disso, o Black Hornet 3 integra-se perfeitamente ao Android Tactical Assault Kit
(ATAK) utilizado por militares para fornecer redes em campo e distribuição de informações a qualquer um na rede. “Estamos muito animados em trazer este avançado Black Hornet 3 para nossos combatentes, policiais e socorristas”, disse James Cannon, presidente e diretor executivo da FLIR.
“Com maior alcance e com capacidade de voo em ambiente fechado, a última geração Black Hornet fornece continuidade de cobertura de vigilância completa para
a missão. O Black Hornet 3 representa o novo foco da FLIR em fornecer soluções completas e estamos ansiosos para desempenhar um papel em ajudar a modernizar nossos clientes militares. ”
Exército Americano, Australiano e Francês passarão a usar o Black Hornet 3
Na semana passada, a FLIR anunciou que recebeu um pedido de US$ 2,6 milhões dos Estados Unidos referente ao Programa Soldado Borne Sensor (SBS) do Exército Americano.
O Exército dos Estados Unidos comprou o PRS Black Hornet da FLIR para teste e avaliação
no período de 2016 e 2017. O Exército continuará sua avaliação e considerará a possibilidade de implantação operacional completa dentro de todas as unidades de infantaria.
Além dessas unidades para o programa SBS, esse nano drone foi recentemente implantado pelo Exército Australiano e Forças Armadas Francesas.
O Black Hornet 3, que inclui dois sensores UAV, um controlador e um monitor, é vendido diretamente através da FLIR e está disponível hoje para agências militares, governamentais e policiais. No Brasil sua representação e venda é feita pela EMS Consultoria.
Minas Gerais – Promovido pela Evoluigi – Treinamento & Desenvolvimento, o Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública (ENAVSEG – 2018) aconteceu nos dias 12 a 14 de Junho no Clube dos Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais. O evento teve a coordenação do Comando de Aviação do Estado (COMAVE) da Polícia Militar (PMMG), da Coordenação Aerotática (CAT) da Polícia Civil (PCMG) e do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG).
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
O evento reuniu profissionais das Organizações de Aviação da Polícia Federal, Receita Federal, SENASP, IBAMA, Casas Militares, Polícias Militares, Corpos de Bombeiros Militares, Polícias Civis, DETRAN, bem como representantes da indústria, estudantes e pilotos remotos. Estiveram presentes 250 profissionais, representando 22 Estados e o Distrito Federal, além de 45 Gestores de Organizações de Aviação.
De acordo com o Comandante do COMAVE, Coronel PM Rodrigo Sousa, o evento serviu como uma oportunidade para a troca de experiências importantes para todos os comandantes e gestores da Aviação de Segurança Pública do Brasil. “Nosso objetivo em encontros desse tipo é otimizar nossa forma de trabalhar e encontrar novas estratégias que resultem em economia, eficiência, efetividade e redução de gastos no cumprimento de nossas missões”, explicou.
Cel PM Rodrigo, Cel BM Cleberson e Cel PM Fernando – Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública. Foto: Roberto Caiafa.
Na troca de experiências do encontro, o Coronel Fernando Antônio Arantes, chefe do Gabinete Militar e Coordenador Estadual de Defesa Civil, que palestrou sobre Coordenação das Operações de Socorro, enfatizou a importância da integração nas ações já colocadas em prática no Estado.
“No COMAVE, percebemos que com a integração e unificando os recursos, a gestão administrativa é muito efetiva e eficiente. E conseguimos bons resultados quando respeitamos as peculiaridades de cada órgão, seja a Polícia Militar em sua atividade operacional, os Bombeiros Militares, a Polícia Civil e a Defesa Civil. Nosso objetivo é sempre fortalecermos as ações para darmos mais efetividade à atividade de aviação do Estado”, concluiu.
Durante o encontro foram discutidas estratégias do setor e foi mais uma oportunidade para troca de experiências, conforme ressaltou o Eduardo Alexandre Beni, Diretor da empresa Evoluigi, organizadora do Evento. “Minas Gerais é uma referência na Aviação de Segurança Pública e realizar o evento em Belo Horizonte ressaltou o excelente trabalho do COMAVE, BOA e CAT”, ressaltou.
Cel RR Eduardo Alexandre Beni, Diretor da Evoluigi – ENAVSEG 2108. Foto: Roberto Caiafa.
Para o Capitão PM Mena Barreto, representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), o encontro serviu para ampliar a integração da federação em assuntos pertinentes à Aviação de Segurança Pública. “Esse evento é uma oportunidade para discutirmos as questões estruturantes da aviação no Brasil. A SENASP trabalha para que tanto o Governo Federal, quanto os entes estaduais trabalhem de uma forma integrada e coordenada em prol da sociedade brasileira”, destacou.
Durante o ENAVSeg 2018, na tarde do dia 13/06, também aconteceu o Encontro dos Gestores das Organizações de Aviação de Segurança Pública. Foi um momento importante durante o evento, onde os gestores puderam discutir estratégias e dificuldades, sugerindo soluções para o setor. O tema legislação foi novamente colocado em pauta, pois a Aviação de Segurança Pública carece de um marco legal, o que representa certa dificuldade do órgãos governamentais, especialmente da ANAC, em entender as peculiaridades dessa atividade.
A indústria foi representada pela Airbus, Helibras, FLIR (EMS), Dahua, Safran, DSI, Becker, Quartzo, Bembras (DJI e Drone Deploy), ATA Equipamentos, TSA, TecnoAgro, XL Catlin, Erix e SOSSUL. Durante as palestras desses profissionais, os temas “Gestão Integrada”, “Manutenção Aeronáutica”, “Drones (RPAS)”, “Imageador Aéreo em asa fixa”, “Óculos de Visão Noturna”, tiveram a participação de fabricantes lideres de mercado.
Helibras, Safran, DSI, NOTAER/ES e BAVOP/PMDF durante os debates sobre manutenção aeronáutica – ENAVSEG 2108. Foto: Roberto Caiafa.
Joseph Baptiste, da Airbus Helicopters, falou sobre as operações aéreas de combate a incêndios florestais e missões críticas. “O ENAVSEG tem sido uma grande oportunidade para a Airbus compartilhar a experiência do Comandante Francisco Lucas, da Habock Aviation (Espanha), e de conhecer a estrutura e o profissionalismo da Aviação de Segurança Pública no Brasil”, afirmou o executivo.
Marcelo Madruga e Roberto Pagano da Safran, Sebastian Valencia da DSI, Daniel Mendes e Fábio Castilho do Centro de Suporte ao Cliente da Helibras, palestraram durante o 2º dia de atividades com o tema “Manutenção Aeronáutica”.
Entre os assuntos abordados, a importância do apoio logístico na disponibilidade das aeronaves e também os desafios na formação de mecânicos de manutenção aeronáutica para as Organizações Aéreas de Segurança Pública (OASP).
Encontro de Gestores da Aviação de Segurança Pública. Foto: Roberto Caiafa.
O Head de Marketing e Operações Comerciais da Helibras, Mauro Ayres, também participou do evento com a mediação do debate sobre credenciamento de mecânicos para manutenção de até 100 horas e discrepâncias de mesma complexidade.
“A Helibras, como única fabricante de helicópteros do país e líder absoluta do segmento, tem um papel fundamental no apoio à aviação de Segurança Pública do Brasil. O ENAVSEG, nesse sentindo, é hoje o grande fórum para discutir as boas práticas e inovações do setor, além de integrar todos os grupamentos do país. Sentimos como nosso dever fazer algo pelo setor”, afirmou Mauro Ayres.
Exposição de equipamentos e soluções
Durante o Encontro também aconteceu exposição de equipamentos e soluções. Drones da Dahua e DJI (Bembras), macacões de voo (Erix e SSOSUL), capacetes de voo, óculos de visão noturno (Quartzo), aviônicos (Becker e DSI), equipamentos de salvamento e de combate a incêndio (TecnoAgro), fonte externa portátil (Ata Equipamentos), etc, foram apresentados aos profissionais do setor e possibilitou a troca de informações e experiências com a indústria.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Rio de Janeiro – Na terça-feira (14) a empresa EMS Consultoria, representante oficial da empresa FLIR no Brasil, realizou demonstrações do nano drone Black Hornet 2, produzido pela FLIR, a policiais do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar e do Serviço Aeropolicial (SAer) da Polícia Civil, apresentando sua aplicabilidade em operações policiais.
Policiais Militares do NuARP, GAM/RJ conhecem o nano drone Black Hornet da FLIR. Foto: Divulgação GAM.
O Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas (NuARP), subunidade do GAM recebeu a visita de demonstração do Black Hornet no Comando de Operações Especiais. Os testes foram analisados pelo Cel PM Nogueira, Comandante do COE e pelo Cel PM Perlingeiro, Chefe do EMG do COE, além da equipe de oficiais do NuARP/GAM, Maj PM Abreu e Ten PM Mazzarino.
“Pudemos observar a grande potencialidade e aplicabilidade do equipamento, principalmente no uso pelas frações de terra em ambientes ‘quentes’ para tomadas de decisões locais, in loco, pelos comandante de tropa”, disse o Maj PM Abreu durante as demonstrações.
“A ferramenta nos impressionou muito e pudemos realizar algumas observações, bem como Estudos Técnicos Preliminares em ambiente urbano conflagrado. Vale destacar a grande furtividade e manobrabilidade do mesmo com ventos moderados e rajadas, além do ruido quase imperceptível”, complementou.
A demonstração faz parte de Estudos Técnicos Preliminares (ETP) realizados pela NuARP com o objetivo de desenvolver Requisitos Técnicos Operacionais (RTO) e poder, ao final, indentificar qual o equipamento mais adequado para o cumprimento de cada missão.
Policiais Civis do SAer receberam os representantes EMS em sua base, na Lagoa, onde também puderam acompanhar as demonstrações.
Policiais Militares do GAM/RJ conhecem o nano drone Black Hornet da FLIR. Foto: Divulgação GAM.
Policiais Militares do GAM/RJ conhecem o nano drone Black Hornet da FLIR.
Policiais Militares do GAM/RJ conhecem o nano drone Black Hornet da FLIR.
Policiais Militares do GAM/RJ conhecem o nano drone Black Hornet da FLIR.
Policiais Militares do GAM/RJ conhecem o nano drone Black Hornet da FLIR.
Minas Gerais – Nos dias 25 e 26 de outubro, sob coordenação do Comando de Aviação do Estado (COMAVE) da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a empresa EMS Consultoria, representante oficial da empresa FLIR no Brasil, realizou demonstrações do nano drone Black Hornet 2, produzido pela FLIR, apresentando a aplicabilidade em operações policiais.
Apresentação do equipamento na reunião de comandantes da PMMG.
Foram realizadas demonstrações para o Alto Comando da PMMG, para operadores de RPA do COMAVE e para representantes dos diversos esquadrões do Batalhão de Operações Especiais (BOPE). Com as demonstrações percebeu-se que a busca de novas tecnologias pode auxiliar no combate à criminalidade, garantindo a segurança dos policias e dos cidadãos.
Foi possível perceber que o equipamento contribui na garantia da segurança dos policiais, pois amplia a consciência situacional no teatro da operação, sem comprometer o fator surpresa necessário. Havendo necessidade de furtividade, o Black Hornet 2 se apresenta como uma das únicas soluções disponíveis no mercado.
Apresentação do nano drone a operadores de RPA do COMAVE.
Especialistas da Polícia Militar testam o nano drone Black Hornet
Especialistas da Polícia Militar testam o nano drone Black Hornet
Especialistas da Polícia Militar testam o nano drone Black Hornet
Especialistas da Polícia Militar testam o nano drone Black Hornet
Bahia – Nesta terça-feira (24/10), com apoio do Departamento de Modernização e Tecnologia e do Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia, a Companhia Independente de Policiamento Especializado/Mata Atlântica (CIPE/MA) sediou o Workshop sobre tecnologia nano drone. O evento contou com a presença do engenheiro Edward Starr, Diretor da EMS Consultoria, representante oficial da empresa FLIR no Brasil.
Black Hornet é apresentado em Workshop sobre Nanotecnologia na PM da Bahia.
Edward palestrou sobre a utilização da nanotecnologia em aeronaves remotamente pilotadas (RPAs), fazendo a utilização do nano drone Black Hornet, demonstrando a aplicabilidade em operações policiais e realizando sobrevoos nas instalações da CAEMA.
O Cap PM Fabrício Sacramento do GRAer falou sobre a utilização de RPAs pela Polícia Militar da Bahia. Participaram do evento Comandantes de Unidades da PMBA do Extremo Sul Baiano, Oficiais do GRAer, Oficiais da Policia Militar de Minas Gerais, Delegados da Policia Civil da Bahia, Agentes Penitenciários da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização, Analistas do ICMBio, além de Diretores das empresas Fibria e Suzano.
Black Hornet é apresentado em Workshop sobre Nanotecnologia na PM da Bahia
O Black Hornet 2 (PD-100 PRS) da empresa FLIR é um RPA com dimensões muito reduzidas e muito silencioso. Denominado Sistema de Reconhecimento Pessoal (Personal Reconnaissance System – PRS), o equipamento é composto pelos nano-sensores aéreos Black Hornet e utiliza uma micro câmera térmica Lépton da FLIR Systems, além de câmeras no espectro visível e possui rotor de baixo consumo de energia.
O Comandante da CAEMA ressaltou a importância da utilização de RPAs nas atividades policiais, como um fator de segurança para o policial e para a comunidade, tendo um efetivo emprego na produção de conhecimento, mapeamento das áreas de conflito, monitoramento da movimentação de pessoas e por consequência uma melhor definição de estratégia em uma área conflagrada.
Black Hornet é apresentado em Workshop sobre Nanotecnologia na PM da Bahia
Black Hornet é apresentado em Workshop sobre Nanotecnologia na PM da Bahia
Black Hornet é apresentado em Workshop sobre Nanotecnologia na PM da Bahia
Black Hornet é apresentado em Workshop sobre Nanotecnologia na PM da Bahia
Black Hornet é apresentado em Workshop sobre Nanotecnologia na PM da Bahia
Black Hornet é apresentado em Workshop sobre Nanotecnologia na PM da Bahia
Black Hornet é apresentado em Workshop sobre Nanotecnologia na PM da Bahia
Black Hornet é apresentado em Workshop sobre Nanotecnologia na PM da Bahia
Bahia – A operação de drones é uma realidade em todo o mundo e o Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia está atento a essas evoluções. A Portaria PM 151-CG/16 define que o GRAer atua como órgão responsável para validar as operações de RPAS (Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas) no âmbito da PMBA.
Tenente Coronel PM Renato Lima, Comandante do GRAer, realizou exposição sobre o Programa RPAS na PMBA.
Na manhã desta segunda, 23, o Tenente Coronel PM Renato Lima, Comandante do GRAer, realizou uma exposição sobre o Programa RPAS na PMBA e disse que já capacitou 80 operadores por meio do CORPAS (Curso para Operadores de RPAS) em duas edições. Para 2018 a meta é capacitar mais 100 operadores no CORPAS.
Em seguida foi feita a apresentação do nano drone Black Hornet. Esse equipamento é um drone tático com características operacionais singulares, especialmente no que se refere à sua assinatura acústica e visual extremamente reduzido. A demonstração do drone foi feita por Denis Cardoso e pelo engenheiro Edward Starr, diretor da EMS Consultoria, representante oficial da FLIR no Brasil.
Demonstração do drone feita por Denis Cardoso da EMS Consultoria, representante oficial da FLIR no Brasil.
A ação prosseguiu com uma parte prática na qual foram realizados voos com o Black Hornet nas instalações do Batalhão de Polícia de Choque, impressionando o público com a demonstração da capacidade operacional do nano equipamento que, mesmo em condições desfavoráveis de direção e intensidade do vento, cumpriu a missão de voar e transmitir imagens.
Finalizando a manhã, o grupo se reuniu para o debriefing em campo, quando foram feitos os esclarecimentos finais após o voo e ampliadas as discussões técnicas sobre o uso e emprego racional daquele Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada.
Participaram do encontro, o Comandante do Policiamento Especializado – CPE, Cel PM Sturaro, os Comandantes de Unidades Especializadas da capital e RMS, oficiais do GRAER, integrantes da Casa Militar do Governador, Secretaria da Segurança Pública, Polícia Civil, CCR Metrô e outros.
Demonstração do drone feita por Edward Starr da EMS Consultoria, representante oficial da FLIR no Brasil.
Demonstração do drone feita por Edward Starr da EMS Consultoria, representante oficial da FLIR no Brasil.
Demonstração do drone feita por Edward Starr da EMS Consultoria, representante oficial da FLIR no Brasil.
Uma das mais desafiadoras missões desempenhadas pelas tripulações das aeronaves militares, policiais, de corpos de bombeiros ou de defesa civil é a que envolve a busca de pessoas, sejam pessoas perdidas na mata, criminosos fugitivos escondidos em matagais ou áreas rurais e principalmente náufragos.
Software Kestrel Law Enforcement da empresa Sentient Vision utilizado nos sensores EO/IR da família FLIR Star Safire HD.
Os sistemas imageadores eletro-ópticos e infravermelho (EO/IR) fornecem um importante auxílio nestas missões, mas não são totalmente eficazes em todas as situações. É sabido que a utilização desses equipamentos na busca de pessoas na água, por exemplo, é mais eficaz no período noturno e em condições em que haja maior contraste térmico entre o náufrago e a água, sendo sua eficiência bastante reduzida no período diurno e em águas mais quentes.
Já na busca por fugitivos escondidos em mata ou áreas rurais, a experiência mostra que a localização desses elementos é bastante difícil quando estes se encontram escondidos e imóveis, devendo então as buscas serem realizadas com a aeronave a grande altitude de forma a garantir a sua furtividade e não inibir o deslocamento do fugitivo sobre o terreno. Neste caso, a visualização do fugitivo é uma tarefa que exige paciente e atenta observação por parte do operador do sistema na tentativa de detectar sutis pontos móveis na cena observada no monitor da aeronave.
Existe entretanto uma tecnologia relativamente nova no mercado que oferece um grande auxílio às tripulações empenhadas nessas missões e que aumenta enormemente as chances de sucesso nessas missões: trata-se do MTI – Moving Target Indicator ou indicador de alvo móvel.
O MTI é um software de processamento de imagens que é capaz de analisar o vídeo captado pelos sensores EO/IR em tempo real e identificar movimentos da ordem de uns poucos pixels na cena, marcando esses pontos em movimento de forma clara para o operador do sistema.
O sistema é capaz de identificar dezenas de alvos móveis em uma cena, tanto no caso de movimentos rápidos como veículos e aeronaves quanto no caso de movimentos lentos como pessoas andando a pé. O sistema também é capaz de marcar a trajetória de um alvo identificado.
Sistema MTI operando em ambiente urbano
Um dos pioneiros no desenvolvimento desses softwares é a empresa australiana Sentient, que desenvolveu e fornece versões do software Kestrel para missões terrestres e marítimas.
O Kestrel Land e o Kestrel Law Enforcement, para missões terrestres, funciona com qualquer sistema EO/IR embarcado tanto no modo diurno como infravermelho. Já o software Kestrel Maritime também funciona com qualquer sistema EO/IR embarcado e é capaz de identificar a coloração laranja de embarcações ou coletes salva-vidas em apenas alguns pixels da imagem, permitindo a localização de náufragos a distâncias virtualmente impossíveis de serem vistas pelo observador do sistema EO/IR no monitor.
MTI detectando pessoas a pé com o sensor infravermelho
O sistema MTI proporciona muito maior cobertura utilizando os sistemas EO/IR existentes. Por ser capaz de detectar objetos muito pequenos, o operador pode ampliar o campo de visão do sensor e ainda voar mais alto e cobrir uma área de busca muito maior em muito menos tempo.
Sistema MTI utilizado na localização de alvos móveis em uma grande área
A Flir Systems já oferece o sistema Kestrel incorporado em seus sensores EO/IR da família Star Safire HD, e o fabricante de mapas móveis aeronáuticos AeroComputers também já oferece esta função incorporada em seu novo sistema de mapa móvel UC-6000.
O sistema Kestrel pode, no entanto, ser adquirido e instalado em qualquer aeronave que já disponha de sistema Flir, mesmo em sistemas SD como o Ultra 8500.
Sistema MTI na versão marítima localizando náufragos
A FLIR Unmanned Aerial Systems® (FLIR UAS), nova divisão da Flir Systems, Inc. formada após a aquisição da Prox Dynamics no final de 2016, irá promover através de seu representante no Brasil EMS Consultoria um tour de demonstração do Nano UAS (Unmaned Aerial System) Black Hornet 2 para operadores militares, de segurança pública e de defesa civil. Trata-se de um Sistema Aérea Não Tripulado.
Sargento Carl Boyd, do 1º Batalhão Real de Fusileiros com um helicóptero Black Hornet. O mini espião foi utilizado no Afeganistão. Foto: SWNS TV.
As demonstrações irão ocorrer entre os dias 21 e 30 de agosto nas capitais que possuem maior concentração de operadores interessados. Os órgãos que quiserem conhecer melhor o sistema deverão enviar um e-mail para [email protected] ou pelo telefone 11 98415-3012, com Denis Cardoso. Segundo os organizadores ainda existem vagas disponíveis para a demonstração.
Após este período de apresentações, está programada a exposição e novas demonstrações do Black Hornet 2 no 6º Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública e Defesa Civil – ENAvSeg 2017, que ocontecerá em conjunto com o Congresso Internacional de Bombeiros e Emergências – CIBE BRAZIL 2017, em Goiânia, no período de 13 a 15 de setembro de 2017.
“Acreditamos que as demonstrações e a exposição na CIBE BRAZIL 2017 serão insuficientes para atender a todos os interessados em conhecer este novo equipamento, que já está sendo comercializado em outros países há mais de quatro anos e agora conta com toda a segurança oferecida pelo nome Flir, por este motivo estamos importando um sistema que será mantido no Brasil para demonstrações aos eventuais interessados que não puderem ser atendidos no tour de demonstração e na CIBE BRAZIL 2017”, disse Edward Starr, diretor da EMS Consultoria.
Denominado Sistema de Reconhecimento Pessoal (Personal Reconnaissance System – PRS), o equipamento é composto pelos nano-sensores aéreos Black Hornet e seu sistema de controle e monitor, compondo um sistema compacto e que pode ser lançado manualmente por uma pessoa em campo, permitindo uma vantagem significativa na consciência situacional e planejamento de missão.
O sensor aéreo Black Hornet utiliza uma micro câmera térmica Lépton da FLIR Systems, além de câmeras no espectro visível e possui rotor de baixo consumo de energia e avançada tecnologia e software para controle de voo, estabilização e comunicações.
O sistema permite definir waypoints com antecedência. Foto: Prox Dynamics.
O helicóptero Black Hornet é atualmente o drone furtivo mais leve e mais seguro disponível no mercado, oferecendo uma solução de vigilância altamente avançada para as forças militares tradicionais e forças de operações especiais. Pesando menos de 20 gramas, o helicóptero Black Hornet pode voar por até 25 minutos a uma distância de até 1,6 km do operador.
Por suas características de portabilidade, furtividade e facilidade de operação, o Nano UAS Black Hornet é um sistema tático destinado efetivamente ao uso pessoal por integrantes de grupos de forças especiais diretamente envolvidas na operação. O sistema pode ser utilizado por qualquer integrante do grupo totalmente equipado com seus apetrechos normais de missão e não requer um operador exclusivamente para seu transporte e operação.
Os sistemas PD-100® PRS da Flir UAS já estão em uso pelas forças armadas de 19 países aliados da OTAN, e graças a sua simplicidade operacional, o treinamento básico para se tornar um operador desse equipamento leva apenas dois dias.
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