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Perfil das vítimas de escalpelamento resgatadas no Estado do Pará será tema de palestra no 3º CONAER

São Paulo – O 3º Congresso Aeromédico Brasileiro (3º CONAER) será um evento presencial e acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de novembro de 2022, no auditório da Universidade Anhembi Morumbi, Campus Vila Olímpia 07, Rua Casa do Ator, 275, Vila Olímpia, São Paulo, SP.

A programação do 3º CONAER prevê a palestra sobre o perfil das vítimas de escalpelamento resgatadas no Estado do Pará – Prevenção e tratamento. O Médico José Guataçara Gabriel será o palestrante. “São casos que exigem acompanhamento psicossocial das vítimas, várias cirurgias e meses de tratamento, além do contínuo trabalho de conscientização das comunidades ribeirinhas”, comentou Guataçara.

Guataçara é médico e instrutor do Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (GRAESP), com especialidades em Ortopedia, Medicina Desportiva e Medicina do Trabalho. Professor de Educação Física. Coordenador do SAMU (NEP), UNIMED URGENTE, Emergência do Hospital Metropolitano e Controle de Antidoping da CBF. Coordenador Médico do Círio de Nazaré, Diretor e instrutor do Centro de Treinamento de Resgate Aeromédico Cel. Morais.

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Informações

O evento está programado para começar às 11h30 do dia 17/11 e encerrar às 14h do dia 19/11. No dia 17/11 estão previstos cursos pré-congresso, das 08h30 às 11h30. A programação do evento prevê palestras, painel sobre medicina aeroespacial, painel sobre enfermagem aeroespacial e apresentação de trabalhos científicos, além da realização do 2º Encontro Nacional de Operadores de Suporte Médico.

Para saber mais sobre a programação do evento acesse a página do 3º CONAER ou entre em contato através dos seguintes canais:

Equipe aeromédica transporta para Belém menina que sofreu perda traumática total do couro cabeludo

Pará – Na segunda-feira (15), uma menina de 7 anos sofreu perda traumática total do couro cabeludo (escalpelamento) por motor de uma pequena embarcação em Portel, na ilha do Marajó. A garota foi levada ao Hospital Municipal de Portel onde recebeu atendimento médico e foi realizado curativo compressivo.

Pela gravidade do ferimento ela precisou ser transferida para hospital de referência em Belém a fim de passar por procedimento cirúrgico. A equipe do helicóptero aeromédico da Secretaria de Saúde foi acionada e decolou para a cidade.

A menina estava consciente e estável. Foi embarcada no helicóptero acompanha da mãe e levada para a Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém.

Como prevenir esse acidente

Esse a acidente é causado pelo eixo exposto dos motores das embarcações que, ao enroscar e puxar os cabelos longos das meninas e mulheres, pode arrancar parte ou todo o couro cabeludo, ou até mesmo levar à morte.

A Secretaria de Saúde do Pará orienta os usuários e a tripulação das embarcações sobre as medidas preventivas, tais como manter os cabelos presos, redobrar os cuidados com as crianças durante a viagem e manter coberto o eixo dos motores dos barcos, por exemplo.

GTA do Amapá resgata vítima de escalpelamento por eixo rotativo de motor de embarcação na Ilha de Marajó

Amapá – Na segunda-feira (27), uma jovem de 22 anos foi vítima de escalpelamento após entrar em contato com o eixo rotativo do motor de uma pequena embarcação. O acidente aconteceu na localidade de Arapixi, arquipélago do Marajó, no Pará.

Ela foi socorrida pelo Grupo Tático Aéreo (GTA) do Amapá e encaminhada até a capital Macapá, pois era o hospital mais próximo do local. No aeroporto a vítima foi levada na ambulância do Corpo de Bombeiros Militar ao Hospital de Emergência (HE), onde passou por cirurgia e recebeu cuidados médicos.

De acordo com a cirurgiã plástica de urgência do Centro de Queimados do HE, a paciente está consciente e estável, mas segue internada para a realização de curativos. Nos próximos dias, a mulher deve realizar outros procedimentos cirúrgicos para o reparo do couro cabeludo.

“É importante dizermos que esses casos tinham diminuído, mas desde o final do ano passado para cá, já presenciei três casos de escalpelamento. Precisamos conscientizar as pessoas, pois muitas ribeirinhas têm o cabelo grande e elas precisam prender o cabelo, bem como o dono da embarcação que deve cobrir o eixo do motor”, explicou Márcia Lorena Andrade do HE.

Segundo o capitão Alisson Vanzeler, que realizou o resgate, é muito comum que a vítima apresente traumas físicos e psicológicos após esse tipo de acidente, mas a jovem se manteve estável durante o voo.

“O escalpelamento ainda é uma realidade na Amazônia. Há muitas embarcações sem a proteção. Precisamos ter a prevenção dessa população, o GTA tem realizado vários atendimentos dessa natureza. Para nos acionar basta ligar para o Ciodes por meio do número 193”, orientou.

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