Mato Grosso do Sul – O Secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, assinou despacho publicado em Diário Oficial nessa quarta-feira (24), autorizando a aquisição por inexigibilidade de mais dois helicópteros pelo valor de R$ 64 milhões. A empresa que vai fornecer as aeronaves é a Helibras Helicópteros do Brasil (Airbus).
De acordo com a publicação, os helicópteros irão auxiliar o policiamento nas regiões urbanas, regiões de fronteira com a Bolívia e Paraguai, ações de defesa civil, combate a incêndios na região do Pantanal, missões de polícia, busca e salvamento e transporte de tropa.
Ceará – A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas pertencente à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, completou na última quarta (11) três anos de implantação e serviços no Cariri. Com bases instaladas em Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte, a Ciopaer integra tecnologia e ações em segurança tática e transporte intra-hospitalar de urgência, sendo referência em todo o país.
A base aérea da Ciopaer no Cariri localiza-se no Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte, contando com 30 profissionais da Policia Militar (PMCE), Polícia Civil (PCCE) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMCE). Atualmente, a Ciopaer é a maior unidade de aviação estadual do Norte/Nordeste, sendo considerada a maior operadora de aeronaves biturbina e homologadas para voo por instrumentos entre os órgãos estaduais brasileiros. Ela também é considerada como a operadora com serviço aeromédico público mais bem executado do País.
O comandante Virgilio Sawaki, Ten. Cel. BM e orientador da base da Ciopaer atua no equipamento desde sua fundação. “Atendemos ocorrências policiais, busca e salvamento, resgate e remoção aeromédica. Esta última em uma parceria com o SAMU Ceará[Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] através de convênio da SSPDS com Secretaria de Saúde.” afirma Sawaki. Em entrevista ao Badalo ele informou que nesta sexta-feira (13), será feira uma breve comemoração junto a todo o corpo técnico.
Sawaki também avalia que a atuação da base abrange toda a região do Cariri, junto as fronteiras entre os estados da Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Nestas operações há destaque para os serviços de remoção intra-hospitalar de pacientes para a capital e outras regiões, onde há o acompanhamento direto de médicos e enfermeiros do SAMU.
A Ciopaer também conta com o helicóptero modelo “Esquilo” (AS 350 B2), que incrementa as atividades de ações táticas na região e transporte de pacientes, mas há previsão de incrementação na frota. “A previsão é operarmos com um EC145, aeronave biturbina que voa 24h por dia e pode se deslocar para qq lugar dentro e fora do Estado a qualquer hora do dia e da noite”, destaca o comandante.
Foto: Virgilio Sawaki/Arquivo Pessoal
“Esquilo”, aeronave tática da Ciopaer no Cariri. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
“Esquilo”, aeronave tática da Ciopaer no Cariri. Foto: Virgilio Sawaki/Arquivo Pessoal
“Esquilo”, aeronave tática da Ciopaer no Cariri. Foto: Virgilio Sawaki/Arquivo Pessoal
A frota de aeronaves Esquilo da Força Aérea Brasileira, fabricada pela Helibras no Brasil, completou 30 anos de operação em missões de instrução para pilotos e tripulantes em 2016. Para comemorar esse marco, a Helibras realizou uma cerimônia com a Força em seu estande na LAAD Defence & Security, feira de segurança e defesa que aconteceu no Rio de Janeiro.
Crédito: Helibras/ Eny Miranda
Em 2016, os Esquilos registraram 1.840 missões de instrução de pilotos e 259 missões de instrução de tripulantes na FAB. Mas, em números gerais, 2.156 pilotos já passaram pela formação na aeronave, sendo a maioria militares da aeronáutica e os demais profissionais de Polícia Militar e Civil, Bombeiros, Exército Brasileiro e Forças Armadas estrangeiras.
O primeiro helicóptero do modelo (HB 350B) chegou à FAB em 1986. A aeronave foi escolhida pela simplicidade de operação, boa relação peso-potência e a versatilidade de configurações. Por isso, também foi selecionada para ser utilizada para capacitação de pilotos e tripulantes nas diversas possibilidades de emprego da Aviação de Asas Rotativas.
Atualmente, o 1°/11° Grupo de Aviação da FAB possui 10 helicópteros AS350. Nos últimos dez anos, eles já registraram mais de 35 mil horas de voo, sendo a quase totalidade delas para a adaptação de instrutores e a instrução de oficiais recém-formados na Academia da Força Aérea e de outras Unidades.
Crédito: Helibras/ Eny Miranda.
“Os helicópteros Esquilo cumprem com excelência a missão de formar não só os pilotos, mas também mecânicos da aviação de asas rotativas da FAB diuturnamente. Eles proporcionam o aprendizado de todas as missões atribuídas pela Doutrina Básica da FAB, então depois dessa instrução o oficial está apto a realizar voo de navegação entre obstáculos, decolagem de prédio e todas as missões militares”, disse o Tenente Coronel Aviador Alexandre de Carvalho Ribeiro, Comandante do 1º/11º GAV, durante a homenagem.
“É com grande satisfação que a Helibras e a Airbus Helicopters prestam essa homenagem ao Esquadrão Gavião pelo marco de 30 anos e mais de 2 mil pilotos formados no nosso helicóptero Esquilo. Isso comprova a robustez e segurança da aeronave. E espero que os anos e os números de formandos dobrem!”, comentou o presidente da Helibras, Richard Marelli.
A formação dos novos oficiais contam com adaptação diurna e noturna, missões de emergência, rapel, içamento na água, resgate sobre a terra com utilização do guincho, carga externa, área restrita, voo em formação (2 e 4 aeronaves), helipontos elevados, navegação a baixa altura (NBA), além de missões de busca e escolta com o emprego de armamento.
150 mil horas voadas
Também em 2016 a FAB registrou 150 mil horas voadas com os helicópteros da marca Helibras/Airbus Helicopters desde a implantação das primeiras aeronaves em seus Grupos de Aviação.
A frota atual de 33 helicópteros da marca é composta, além dos Esquilos, pelos modelos H225M, os mais recentes entregues e que são operados pelo 1º/8º GAV em Belém (PA), 3º/8º GAV no Rio de Janeiro (RJ) e GTE em Brasília (DF); pelos AS332 Super Puma operados pelo GTE em missões de transporte de autoridades e o EC135, biturbina leve operado pelo GTE.
Até a próxima sexta-feira (18/09), os pilotos do Esquadrão Gavião (1º/11º GAV), sediado em Natal (RN), realizam treinamento de emergências, voos por instrumentos e gerenciamento de recursos de cabine em simulador de voo do helicóptero H-50 Esquilo da BRAVIO.
Os exercícios realizados na BRAVIO, centro de treinamento que fica no Campo de Marte, em São Paulo (SP), são a base de preparação dos militares que comandarão, no futuro, helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB), como o H-36 Caracal, o H-60 Black Hawk e o AH-2 Sabre.
“É a possibilidade de o piloto reconhecer diversas reações da aeronave que não são possíveis durante um voo. Também contribui diretamente com a segurança e com conhecimento do aviador durante a realização de um procedimento de emergência”, afirma o Comandante do Gavião, Tenente-Coronel Jair Novaes de Almeida.
Para o Tenente Alexandre Tani Guedes da Silva, que está finalizando o curso de especialização de Asas Rotativas, em Natal (RN), o simulador permitiu fazer um treinamento de voo em situações extremas, sem colocar em risco uma tripulação. “Percebi o quanto é importante o piloto estar preparado para voar utilizando somente as indicações de seus instrumentos, desde a decolagem até o pouso final”, detalha. De acordo com o militar, simular as emergências críticas permite reconhecer rapidamente os sinais de uma situação de perigo no voo do helicóptero.
“O treinamento no simulador contribuiu diretamente para a construção dos meus reflexos como piloto. Hoje, sinto-me melhor preparado para cumprir com a minha função a bordo de uma aeronave, bem como para integrar novas tripulações”, avalia o piloto.
Traduzindo livremente as ideias de Darwin, não é o mais forte, nem o mais inteligente que sobrevive, mas o que melhor se adapta às mudanças.
Ao que parece, a Aérospatiale levou em consideração esta ideia, nos anos 70, quando projetou o seu AS350 Ecureuil. Também conhecida como o Squirrel, ou AStar na América do Norte, esta linha de modelo continua evoluindo e crescendo, assim como a sua popularidade.
Um dos mais novos AStars (acima) está a caminho da Índia e da Heritage Aviation, que receberá outro no início deste mês. As aeronaves H125 da operadora baseada em Nova Deli voarão em voos fretados, missões de utilidade pública e viagens de peregrinação. Foto: Airbus Helicopters/ Eric Raz
Da mesma forma que o nome deste helicóptero tem evoluído, o nome da sua mãe também tem. Através de uma série de fusões, a empresa francesa Aérospatiale tornou-se a renomada Eurocopter. Em julho de 2000, a Eurocopter tornou-se parte da Empresa Europeia de Aeronáutica, Defesa e Espaço (EADS). Após um realinhamento, em 2014, a EADS passou a operar como AirbusGroup, com três divisões de negócios: Airbus, Airbus Defesa e Espaço e Airbus Helicopters.
A reformulação da empresa trouxe ainda uma evolução das designações dos seus modelos. Mas, as operadoras de longa data não tiveram receio. Os modelos “que carregam um legado” não mudarão os seus nomes.
Uma rápida olhada no site da divisão mostrará as designações “H” recentemente adotadas. A ideia tem seu valor, já que as pessoas, agora, podem rapidamente colocar a frota da Airbus em ordem de tamanho/peso, em virtude apenas dos novos números dos modelos. Esta lógica competentemente coloca o modelo AS350 B3e (a única variante AStar a ser renomeada) como H125, diretamente depois do H120 (antigamente EC120), mas antes do H130 (antigamente EC130). Consegue ver como isso funciona?
Independente de como a sua variante em particular é chamada, uma coisa talvez seja verdade, agora mais do que nunca: o AS350 permanece sendo um dos helicópteros monomotores mais populares, eficazes e leves. A sua popularidade é compartilhada por muitos setores, como de turismo, coleta eletrônica de notícias, serviços de emergência médica, busca e resgate, utilidade pública, aviação policial e transporte VIP, só para citar alguns.
Embora o seu design básico, tamanho e forma tenham permanecido os mesmos, a aeronave tem passado por atualizações no motor, no sistema de rotor e aviônicos, o que têm elevado o seu desempenho e garantido o seu lugar como uma plataforma sólida e como carro-chefe para os próximos anos. O crescimento do modelo pode ser atribuído tanto ao fabricante quanto às atualizações pós-venda que continuam desenvolvendo e impulsionando esta aeronave para ser uma das melhores da sua categoria.
Apesar de mais de uma dúzia de variantes ter entrado em serviço no mundo todo em um momento ou outro, o AS350B2 e B3 lideraram entre os mais vendidos nos últimos anos. O B3e/H125 “é a variante AStar mais comumente vendida no mercado americano e tem superado nas vendas o B2 em todos os mercados durante os últimos anos”, disse o gerente de vendas para aviação policial da Airbus Helicopters, Ed Van Winkle.
A frota do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles ilustra a flexibilidade das opções que o AS350 oferece. Ele provê um equipamento de detecção de radiação de ampla cobertura via uma Plataforma de Operações Especiais Tyler, que permite o uso eficiente e rápido do equipamento em qualquer AStar na sua frota. O departamento conduz operações de verificação de radiação várias vezes por mês como medida de proteção contra as ameaças radiológicas. Foto: Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles/ Sargento Mick Kelleher
Embora a maior parte do êxito do H125 seja devido ao seu alto e excelente desempenho, Van Winkle disse que, os B2 são equipados normalmente com um pacote de seis instrumentos de medição de vapor, enquanto o H125 vem equipado com um conjunto de aviônicos Garmin G500H, incluindo os aviônicos de navegação/comunicação GTN650 e GNC255A de apoio. O Controle Digital de Motor com Autoridade Total (FADEC) com novo canal duplo é um equipamento padrão assim como o motor Turbomeca Arriel 2D.
O Indicador Multifunção de Célula e Motor (VEMD) com Indicador de Primeiro Limite (FLI) é um equipamento de reserva tanto no B2 como no B3e. Van Winkle definiu o sistema VEMD/FLI como “o melhor equipamento de segurança” no AS350.
A melhor maneira de sentir a versatilidade desta aeronave seria conversando com aqueles que a operam e descobrindo como estão equipando os seus modelos para um melhor desempenho do seu trabalho. Foi o que fizemos.
Se você viajar para lugares que são populares entre os turistas, verá AStars voando pelos céus, oferecendo aos turistas paisagens únicas, seja na Índia ou em Nova Iorque. As operadoras de viagem gostam da configuração e do desempenho do AStar, como afirma o diretor executivo da Heritage Aviation em Nova Deli, Rohit Mathur.
Por sete anos, a Heritage tem alugado vários tipos de helicópteros monomotores para levar os turistas a locais de peregrinação na Índia, como em Amarnath, Badrinath, Kedarnath e Vaishno Devi. O feedback de clientes e pilotos levou a Heritage a adquirir as suas próprias aeronaves.
“O H125 tem sido uma das aeronaves mais populares, principalmente para visitas a templos em terrenos altos”, disse Mathur. Os passageiros acham os voos estáveis e confortáveis e “os pilotos gostam da tranquilidade dos voos em altas altitudes e em áreas montanhosas.”
A Liberty Helicopters de Nova Iorque gosta da cabine ampla e das opções de porta para passeios do AStar, assim como das suas configurações para quatro a seis passageiros.
(Acima: à esquerda e à direita) As características do AStar fazem-no popular entre vários tipos de operadoras de aeronaves. A operadora de viagem Liberty Helicopters gosta da opção da aeronave para condução à esquerda que mantém o manete de aceleração e os controles coletivos longe de interferências inadvertidas, como das alças das câmeras dos turistas. Foto: Liberty Helicopters/ John Romano. (Abaixo) A configuração do AStar também é adequada para a coleta eletrônica de notícias. Foto: Roy Taylor
“A opção de condução à esquerda é ótima, principalmente no B2, já que ela mantém a manete de aceleração e os controles coletivos completamente longe das interferências inadvertidas, como das alças das câmeras dos turistas ou de outros movimentos dos passageiros”, disse John Romano, piloto da operadora de turismo, que voa nove B2 e três AS355 Twin Stars. “Operamos com pás de alta visibilidade e patins de tungstênio, que também são muito importantes para uma operadora de viagem.”
As operadoras de coleta eletrônica de notícias (ENG) normalmente equipam as suas aeronaves com uma pletora de equipamentos eletrônicos para transmitir as imagens das últimas notícias. Elas geralmente operam em ambientes de alto tráfego em grande proximidade com outros helicópteros.
Matt Murphey do Departamento de Polícia de Garland, Texas, é um piloto experiente, consultor de muitas aeronaves que também voa ENG na área de Dallas. Ele citou o VEMD e o FLI como alguns de seus equipamentos preferidos.
“No auge do calor de 100 graus do verão daqui de Dallas, é claro que é bom ter que tomar conta de apenas um indicador para que fique longe de problemas”, disse Murphey. Ele acrescentou que gostaria de ver o G500 no seu B2. “Com todos os rádios na aeronave ENG, eu também gostaria de ter os painéis de áudio digitais mais novos, como aqueles da Becker e Geneva Aviation, porque com eles, de fato, dá para economizar 14-16 kg em peso.”
Murphey também é um grande fã das portas corrediças à esquerda (padrão) e à direita (não-padrão). “ Elas são realmente práticas.”
O Garmin 530 no B2 do canal de televisão News 12 Long Island agrada bem a Ed Cilmi, piloto sênior com 14 anos de experiência na operadora de Nova Iorque. “Sou da época em que nos virávamos com gráficos seccionais” e a unidade “é uma dádiva de Deus, realmente é muito bom tê-la no espaço aéreo Classe B na cidade de Nova Iorque e seus arredores”, disse. “É muito para mim.”
Entre todas as missões que poderiam definir o AS350, a aviação policial e o serviço público são provavelmente os setores que adquirem a maior parte da atenção quando se trata de atualizações.
Um AStar joga água sobre incêndio. Foto: Airbus Helicopters
Kevin Means aposentou-se, recentemente, após mais de 30 anos trabalhando com o Departamento de Polícia de San Diego. Ele trabalhou por mais de duas décadas como piloto instrutor e treinador de voo tático na unidade de aviação deles.
“Tudo que fazemos para apoiar as ações de patrulhamento se baseia no dispositivo de visão frontal infravermelha (FLIR)”, disse Means, acrescentando que a sua unidade foi um cliente de lançamento do FLIR Star SAFIRE 380-HDc. Quando ele viu as suas capacidades, Means disse, “fiquei de queixo caído o voo todo. Isso realmente muda o rumo das coisas.”
Means acrescentou, “Também utilizamos o nosso sistema Power Sonix PA o tempo todo. A 1,000 pés acima do nível do solo, as pessoas podem nos ouvir tão claramente quanto um sino a duas milhas de distância.”
Os quatro AS350B2 operados pelo Departamento do Xerife do Condado de Hillsborough, na Flórida, são equipados de maneira semelhante. Eles operam, principalmente, em patrulhamento, mas também voam em missões táticas e de combate a incêndio.
O Cabo Kevin Langiotti disse que a maioria das suas grandes atualizações tem sido na forma de equipamentos de missão. O departamento vem substituindo, aos poucos, a Avalex pela última versão de um sistema de navegação da Aerocomputers e integrando-o a um FLIR 230-HD (atualização de um FLIR 8500), que tem “funcionado melhor”.
O AStar é o modelo preferido entre as operadoras cujas missões as levam às altas altitudes, sobretudo quando a entrega de carga a tais áreas é necessária. Foto: Airbus Helicopters
Langiotti, veterano do Escritório do Xerife com 25 anos de experiência e 16 anos na unidade de aviação, disse que o departamento está mudando o sistema de transmissão de imagens de analógico para digital, em tempo real, e as antenas retráteis para um estilo fixo reclinável. “Isso vai tirar uma certa carga de trabalho da tripulação por não ter que se preocupar com a extensão ou retração da antena”, disse ele. “Pequenas coisas como essa ajudam em grande medida.”
O Condado de Hillsborough pode ajudar o Corpo de Bombeiros com o seu dispositivo de balde (Balde Bambi) e um dos seus B2 tem até um guincho, caso necessário, disse Langiotti. “Para missões de busca e resgate mais simples na área de Tampa Bay, funciona bem.”
O AStar merece o mesmo respeito, se não maior, nas regiões montanhosas do Oeste.
As aeronaves B2 e B3e da Polícia Rodoviária de Utah lidam com missões que incluem aviação policial, busca e resgate e utilidade pública. O Capitão Luke Bowman, comandante e piloto-chefe da Polícia Rodoviária, elogiou a capacidade de desempenho do H125 em terrenos com picos que chegam a 14,500 pés. “Ser capaz de pousar a 12,000 pés e realizar o resgate de não apenas uma mas, às vezes, até duas pessoas é absolutamente incrível”, disse. Muitas vezes, eles usam amarrações no piso para proteger a maca de resgate com a pessoa ferida ao longo da extensão da parte traseira do piso da cabine.
O novo B3e da Polícia Rodoviária foi atualizado com assentos Lifeport na parte de trás, que podem ser individualmente embutidos ao longo da parede traseira. “Isto realmente amplia o que pode ser feito nas partes traseiras durante as missões”, disse Bownman. Puxar os assentos traseiros de modo seletivo permite às equipes K-9 ou SWAT realizar as missões táticas de uma melhor maneira.
O painel do B3e ostenta um mapeamento de visão sintética XM que exibe as condições do tempo e informações sobre o terreno. Também tem o console central “Multibloc” da Airbus. Isto permite que os rádios sejam montados no pedestal, economizando num reequipamento pós-venda.
Bowman disse que gostaria muito que acrescentassem um guincho às suas aeronaves. “Fazemos muitos resgates nas fendas dos canyons e o guincho facilitaria o acesso do pessoal de resgate às vítimas.”
No Condado de Los Angeles, Califórnia, o Departamento do Xerife ainda encontrou uma outra utilidade para os seus 15 AStar, incorporando, talvez, o exemplo mais comovente de um mundo em evolução. O departamento opera equipamentos de detecção de radiação de ampla cobertura a partir de uma plataforma aérea para a proteção contra ameaças radiológicas.
O Sargento Mick Kelleher, veterano com 29 anos de experiência e oficial responsável pelo gerenciamento de substâncias perigosas do departamento, disse que o equipamento é embutido na aeronave via uma Plataforma de Operações Especiais Tyler, permitindo o uso eficiente e rápido e compatibilidade com qualquer aeronave da frota. O departamento conduz operações de limpeza de radiação várias vezes por mês.
Basta dizer que a lista de opções de atualizações para o AStar é longa e diversificada.
A operadora suíça Air Glaciers usa os seus três AS350 para diversas missões, incluindo passeios turísticos, transporte VIP e operações como ambulância aérea. Foto: Airbus Helicopters
Para aqueles que buscam uma plataforma mais estável, mas não possuem os recursos para comprar uma máquina maior para adquirir o benefício do aumento de estabilidade, existem outras alternativas. Bryan Smith, representante do Escritório do Xerife do Condado de Seminole, na Flórida, disse que ama o sistema de aumento de estabilidade Cobham HeliSAS (agora vendido como Genesys Aerosystems) instalado no H125.
“Este sistema é realmente impressionante e faria uma enorme diferença na capacidade de uma tripulação sobreviver a entradas inadvertidas em Condições Meteorológicas por Intrumentos (IMC)”, disse Smith, piloto instrutor e oficial de segurança do Escritório do Xerife. As operadoras de transporte VIP e aeromédico também poderiam compartilhar o benefício de um sistema de aumento de estabilidade como este. Mathur da Heritage Aviation disse que adquiriu as suas duas aeronaves em parte porque “os passageiros acham que os voos são estáveis, confortáveis e inspiram confiança.”
A lista de opções continua: sistemas de alerta de tráfego, atualizações de aviônicos, conjuntos de maca, colisão contra fios elétricos, giro de carga e etc. Há uma opção a ser explorada em praticamente cada nicho. As operadoras nos EUA geralmente concordariam que o AS350 AStar faz jus ao seu nome (adotado quando o fabricante disponibilizou a aeronave no mercado americano pela primeira vez). De fato, é uma “Estrela Americana”.
Já está no Espírito Santo o helicóptero que será usado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) 192 em operações exclusivas de resgate médico. O Governo do Estado investiu R$ 14,5 milhões na compra da aeronave modelo ASA350 B3e, conhecida como “Esquilo”, para atuar no socorro a pacientes graves e no transporte de órgãos para transplantes.
Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (15) para anunciar a entrega do helicóptero à população capixaba, o governador Renato Casagrande ressaltou o esforço da administração estadual para fortalecer o Samu 192. “O investimento no Serviço Móvel de Urgência é 25% do governo federal e 75% do governo estadual. Com a compra deste helicóptero, o Espírito Santo torna-se um dos poucos estados brasileiros a contar com uma aeronave exclusiva para atender a Saúde”, frisou.
A aquisição qualifica ainda mais o atendimento de urgência e emergência prestado pelo Samu 192, uma vez que o helicóptero comprado é um modelo apropriado para socorro aeromédico – com mais espaço para abrigar a equipe médica e paciente. A aeronave dispõe de equipamentos de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea, como desfibrilador com monitor cardíaco, respirador, bomba de infusão para controle de medicamento endovenoso, aspirador de secreção, oxímetro de pulso, cilindro de oxigênio e material de imobilização, entre outros.
Além disso, conta com equipamentos multimissão, como guincho de salvamento com braço que permite o içamento ou arriamento de paciente deitado em maca de resgate. Esse tipo de estrutura é uma novidade e importante para operações em locais como montanhas e reservas florestais.
“A compra desta aeronave vem coroar o projeto do Governo do Estado de implementar e expandir o serviço de urgência e emergência, visando propiciar ao cidadão capixaba um atendimento de qualidade. O resgate por helicóptero vai agilizar o atendimento dando um tempo de resposta ainda melhor”, comenta o secretário de Estado da Saúde, Tadeu Marino.
Até então, ações de resgate desse tipo para socorro de pacientes em situações de extremo risco – por causa das condições de transporte ou em áreas de difícil acesso – contavam com apoio das aeronaves do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer) da Polícia Militar, numa parceria com a Secretaria da Casa Militar.
Sobrevivência
As operações de resgate aeromédico já se mostraram de extrema importância para a sobrevivência de pacientes, principalmente vítimas de acidentes ou com quadro clínico gravíssimo, em que o tempo do socorro representa salvar vidas e reduzir sequelas. Nos últimos quatro anos, foram realizados no Espírito Santo 179 atendimentos médicos com helicóptero, entre socorro a pacientes e transporte de órgãos para transplante. A partir de agora, o serviço será ainda mais otimizado e outros socorros ocorrerão em menor tempo, aumentando a chance de sobrevida das vítimas.
Por meio do contrato com a empresa Helibras, 17 pilotos e quatro mecânicos foram treinados para pilotar e fazer a manutenção da aeronave, que ficará aos cuidados da Secretaria da Casa Militar, no mesmo hangar dos helicópteros do Governo do Estado. A capacitação dos pilotos teve uma carga horária de 35 horas e foi especificamente voltada para operar a aeronave Esquilo.
Raio X da aeronave
Capacidade: 05 pessoas, sendo 01 piloto, 01 tripulante, 01 médico, 01 enfermeiro e 01 paciente.
Velocidade: aproximadamente 300 km/h
Espaço interno da cabine: 2,6 metros quadrados
Comprimento: 12,94 metros
Altura: 3,34 metros
Peso: 1.295 Kg
Rio de Janeiro – No dia 29 de maio de 2013 foi assinado o Termo de Contrato nº 39/2013, referente ao Processo nº E-27/042/126/2013 entre o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro – CBMERJ, e a empresa HELIBRÁS – HELICÓPTEROS DO BRASIL S/A para compra de um helicóptero esquilo AS350B2.
O objeto do contrato é um helicóptero multimissão, versão resgate e aeromédica, monoturbina para 05 (cinco) passageiros e 01 (um) piloto, modelo esquilo AS350 B2, novo de fábrica, denominado ” Bombeiro 04″. Atualmente o Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros (GOA) possui 04 esquilos e 01 As355.
A compra com a empresa Helibras foi feita através de inexibilidade de licitação, no valor de R$ 7.761.248,00, correspondente a U$ 3.740.000,00, considerando a taxa futura de 1 U$ = R$ 2,0752 de 18/03/2013. A Resolução SEDEC N° 286 de 15 de Junho de 2005 da Secretaria da Defesa Civil do Rio de Janeiro estabeleceu a padronização do helicóptero AS350 – Esquilo para a Defesa Civil e para o Corpo de Bombeiros.
Por sua vez, no dia 12 de dezembro foi assinado o 1º Termo Aditivo ao Contrato nº 39/2013 que promoveu o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, cujo valor do contrato original passou para R$ 8.271.384,00.
Fonte: DOERJ, Poder Executivo, pg. 17 e 43 de 04/06 e pg. 20 de 12/12.
Frota brasileira deste modelo em atividades públicas já chega a 120 unidades em 17 estados
Com mais de 35 anos de produção mundial e 33 anos no Brasil, o helicóptero AS350 Esquilo, em suas diversas versões, consolidou-se como a aeronave mais utilizada por todas as Instituições governamentais que operam helicópteros, através de seus grupamentos aéreos policiais civis e militares, corpo de bombeiros, defesa civil, além de outras instituições como o IBAMA, consagrando-se como “ o helicóptero monoturbina multimissão de segurança pública” em todo o mundo.
Considerando todos os segmentos de mercado, o Esquilo já contabiliza mais de 22 milhões de horas voadas pelas suas quase 5.000 unidades vendidas em mais de 90 países.
No Brasil, sua vocação de aeronave de uso público foi marcada já pela primeira unidade produzida, em 1978, adquirida pela Marinha do Brasil e até hoje em atividade, realizando as mais diferentes missões como aquelas desempenhadas pela Força na Antártida. O Exército, outro operador do Esquilo com mais de 30 unidades, já ultrapassou as 100.000 horas de vôo, também em diferentes missões em todas as regiões do país.
No segmento policial, o primeiro operador de Esquilo foi a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que iniciou suas operações em setembro de 1980, contando hoje mais de 30 anos de atividade com este equipamento.
Já o maior operador governamental brasileiro é o Grupamento de Radiopatrulha Aérea ” João Negrão”, da Polícia Militar de São Paulo, que conta com 21 unidades do Esquilo. Uma de suas aeronaves está atualmente sendo modernizada na oficina da Helibras em Itajubá.
“O AS350 Esquilo tem sido uma ferramenta imprescindível para a Polícia Militar de São Paulo, por suas características de versatilidade na operação, garantindo sua utilização em todas as regiões do Estado, inclusive nas grandes cidades, com rápida resposta para as mais diversas missões”, avalia o Comandante da unidade, Ten Cel PM Marco Antonio Severo Silva. “Sua versatilidade na operação foi decisiva para a expansão do Grupamento ao criar 10 bases no interior do Estado. Hoje, cada um dos 41 milhões de cidadãos paulistas tem 1 Águia a 15 minutos de vôo para socorro, seja para resgate ou para ação policial”, completa.
O Esquilo mais voado em todo o Brasil também encontra-se desempenhando missões de resgate pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina e SAMU SC. Trata-se do PT-HLU, o “ARCANJO-01”, que já soma mais de 26 mil horas de voo, executadas tanto para clientes do mercado civil como governamental.
“A parceria do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina com o SAMU no Estado, alugando esta aeronave, trouxe grandes benefícios para toda a população catarinense, pois conseguimos dar agilidade aos resgates através de deslocamentos rápidos e seguros para todas as regiões de nosso estado. Isso nos permitiu atingir 1.000 atendimentos, com 944 pessoas socorridas em apenas 18 meses de atividades”, avalia o Ten Cel BM Edupércio Pratts, Comandante do BOA/CBMSC.
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