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Evacuação Aeromédica

FAB publica licitação internacional para compra de dois A330 para operações REVO e MEDEVAC

Brasil – A Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington D.C. (CABW) da Força Aérea Brasileira (FAB) realizará licitação pelo menor preço global para aquisição de duas aeronaves modelo A330-200, fabricado em data posterior a 01 de janeiro de 2014.

As aeronaves deverão possuir sistema de transferência de combustível em voo (REVO), compatível com a conversão do multimissão A330 MRTT Militar e ser capaz de decolar com carga paga de no mínimo 36.000 kg. Além disso, as aeronaves deverão possuir interior da cabine de passageiros modular, que permita reconfiguração rápida para realização de transporte de passageiros e/ou evacuação aeromédica (MEDEVACMedical Evacuation).

Segundo o termo de referência, na configuração MEDEVAC a aeronave deverá possuir capacidade de no mínimo 6 UTI ou UCI, 12 macas e 21 assuntos simultaneamente. Quando não equipada com UTI deverá ter capacidade para transportar 32 macas. Quando na versão transporte de passageiros, as aeronaves deverão ter capacidade de transportar no mínimo 238 pessoas em no mínimo duas classes.

Como as aeronaves deverão possuir essa capacidade, os equipamentos e modificações necessárias para as operações MEDEVAC deverão ocorrer após finalizada essa compra, por meio de outro processo licitatório que deverá ser lançado quando as aeronaves chegarem ao Brasil.

Essas aeronaves irão substituir os KC-137 adquiridos em 1985 e operados até 2013. A sessão aberta para o recebimento dos documentos de qualificação e propostas de preço será realizada no dia 7 de março de 2022, às 09:00 EST na Sede da BACW, com valor máximo aceitável de US$ 80,6 milhões.

O edital nº 220004/CABW/2022 e todos os documentos da licitação, nas versões em português e inglês, estão disponíveis na pagina da CABW abaixo:

INFORMAÇÕES DA LICITAÇÃO

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Marinha do Brasil resgata tripulante de navio mercante a 278 quilômetros da costa do Rio de Janeiro

Brasil – No dia 16 de novembro, o Navio Mercante “Cape Magnólia”, de bandeira panamenha, que navegava de Sepetiba (RJ) para Singapura entrou em contato com o Salvamar Sueste, responsável por Operações de Busca e Salvamento do Comando do 1º Distrito Naval, solicitando o resgate de um tripulante que havia sofrido trauma na área frontal da cabeça e na nuca.

O navio, que estava a cerca de 667 quilômetros a sudeste do Rio de Janeiro (RJ), foi orientado a alterar a navegação, de forma a possibilitar que a aeronave de Serviço da Esquadra efetuasse uma Evacuação Aeromédica (EVAM). Durante o período de deslocamento, um médico da Marinha prestou serviço de assistência por telemedicina e auxiliou a estabilizar o quadro de saúde do tripulante.

Assim, na manhã do dia 17, a 150 milhas náuticas (278 quilômetros) a sudeste do Rio de Janeiro, uma aeronave UH-15, pertencente ao 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, sediado em São Pedro da Aldeia (RJ), realizou o resgate e o transporte do ferido para o aeroporto Santos Dumont.

O tripulante foi imediatamente encaminhado a um hospital, onde realizou exames médicos e, após ser submetido a duas cirurgias, se encontra em recuperação.

Em apoio ao Corpo de Bombeiros, Marinha realizou evacuações aeromédicas de moradores de regiões afastadas do Pantanal do MS

Mato Grosso do Sul – A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN), em apoio ao Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, realizou nos últimos 15 dias, evacuações aeromédicas (EVAM) de moradores de regiões afastadas no Pantanal sul-mato-grossense, cujo estado de saúde inspirava cuidados e estavam em locais onde o acesso é difícil ou inviável via terrestre.

Nesse período, a Marinha realizou a evacuação aeromédica de duas gestantes com sangramento e fortes dores abdominais. Também realizou o transporte de dois homens que haviam caído de cavalo na região de Ladário e de um menino de cinco anos, com quadro de febre alta, dores abdominais e hérnia, que estava em uma localidade a 250 km da cidade de Corumbá.

Para as evacuações aeromédicas foram utilizadas aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61) e todos os deslocamentos foram feitos com acompanhamento de um médico do Hospital Naval de Ladário (HNLa) e, na chegada ao heliponto do EsqdHU-61, uma ambulância do Corpo de Bombeiros seguiu com os pacientes para a Santa Casa de Corumbá.

Estudo italiano descreve e recomenda procedimentos para o transporte de pacientes críticos em aviões

Itália Tratar um paciente gravemente enfermo em um avião é bastante difícil e requer profissionais bem treinados. Podem ocorrer várias complicações durante o transporte e a ideia do artigo escrito por Guido Villa, Marco Botteri e Roberta Boni, publicado pela Agência Regional de Emergência da Lombardia (AREU), foi divulgar os procedimentos a serem tomados nestes casos.

Os serviços EMS (Emergency Medical Services) na Itália atendem no número 118, mas também é possível ligar para o 112, entretanto vale uma explicação, o 112 é um número que atende todos os países da Comunidade Europeia, como 911 na América do Norte, o 999 na Grã-Bretanha, Hong-Kong e Irlanda ou 000 na Austrália.

O 118 foi criado para acelerar o atendimento no território italiano para emergências médicas e assim centralizou todos os números que existiam dentro do território para agilizar o atendimento e enviar o veículo de resgate mais adequado para vítimas de doenças ou acidentes de qualquer natureza.

Médicos italianos publicam artigo sobre recomendações para o transporte de pacientes em aviões

Todos os países possuem serviços aeromédicos para transporte de pacientes graves, conhecidos internacionalmente como MEDEVAC (Medical Evacuation) ou evacuação aeromédica. Esse serviço com a utilização de aeronave de asa fixa é sempre um transporte “combinado”, evolvendo uma aeronave e um veículo terrestre.

Isso é muito diferente do que ocorre com uma aeronave de asa rotativa (helicóptero), onde a embarque e o desembarque do paciente podem ocorrer diretamente onde ele esteja até o hospital de destino. No artigo, os autores apontam orientações e recomendações importantes para que o transporte aeromédico em asa fixa seja o mais seguro possível.

Os autores concluem que o transporte aeromédico realizado por aeronave de asa fixa é o melhor método para a transferência secundária de pacientes em longas distâncias de um hospital para outro, ou para a evacuação de uma pessoa ferida de locais isolados com um atenção primária sem muitos recursos.

Alertam que o principal problema do voo de asa fixa é a altitude em que ocorre a maior parte da viagem e a pressurização relativa a bordo, criando tecnicamente uma atmosfera artificial. Assim, as influências decorrentes do voo implicam na necessidade de avaliações clínicas preliminares no paciente para verificação quanto à sua aptidão para a viagem e na implementação de algumas medidas obrigatórias que permitam avaliação adequada do risco clínico relacionado a ele e sua transferência.

No final do artigo apresentam um Check List de verificação para o transporte aeromédico em aeronave de asa fixa.

Força Aérea dos EUA completa sua primeira missão de evacuação aeromédica com o avião KC-46

EUA – Aviadores designados para o 931º Esquadrão de Reabastecimento Aéreo e o 22º Esquadrão de Manutenção de Aeronaves participaram de uma missão para testar as capacidades do avião KC-46A Pegasus durante sua primeira evacuação aeromédica em 10 de julho.

Ao longo de seis voos e 17 horas, a missão, que se originou na Joint Base Andrews, Maryland, transportou cinco pacientes e dois participantes para a Estação Naval de Norfolk, Virgínia; Base da Força Aérea Patrick, Flórida; e Travis AFB, Califórnia. A missão foi avaliada pelo Centro de Testes e Avaliação da Força Aérea dos EUA.

O KC-46 passou por extensos testes no ano passado, liderado pelo Centro de Testes e Avaliação da Força Aérea, para avaliar suas capacidades em apoiar uma evacuação aeromédica. Após a resolução das principais discrepâncias, a conclusão bem-sucedida da primeira missão operacional representa um marco significativo na capacidade da aeronave.

“Algumas das coisas que procurávamos era se a aeronave poderia ou não sustentar o atendimento ao paciente durante um período de 14 horas. Isso foi comprovado hoje. Foi uma prova de conceito de que o KC-46 poderia ser usado como uma plataforma de evacuação aeromédica viável, disse o Master Sgt. Heath Hampton.

Um fator essencial para a execução bem-sucedida da missão foi o notável atendimento ao paciente prestado pela equipe de evacuação aeromédica. A equipe composta por duas enfermeiras de voo e três membros da equipe técnica (todos qualificados no KC-46), utilizou um plano de estudos que incluía vários cenários e configurações do paciente para orientar a execução do treinamento.

Os controles ambientais internos da aeronave provaram não apenas ser eficazes, mas ideais para o atendimento ao paciente. Para Hampton, que esteve envolvido na avaliação do KC-46 nos últimos três anos, testemunhar que a aeronave alcançou esse marco importante é um feito que ele mantém próximo ao coração.

“Fazer parte desta missão realmente significou muito para mim”, disse Hampton. “Pegamos esse conceito de um pedaço de papel até o movimento do paciente. Estou realmente orgulhoso de toda a equipe e por ter tido a oportunidade de ajudar a fazer isso acontecer. ”

Os principais recursos, como maior visibilidade da iluminação, energia elétrica e capacidade de armazenamento, permitiram à equipe prestar cuidados de qualidade no ar. Desde a sua entrega em janeiro de 2019, houve grandes avanços na capacidade operacional da aeronave.

FAB realiza evacuação aeromédica de militar do contingente de Missão de Paz da ONU no Sudão do Sul

Rio de Janeiro – A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou no sábado (22), a evacuação aeromédica de um Capitão do Exército Brasileiro que estava hospitalizado na cidade de Kampala, em Uganda. O enfermo é militar do contigente brasileiro da UNMISS (United Nations Mission in South Sudan), Missão de Paz da ONU no Sudão do Sul.

Uma aeronave VC-99 do Grupo de Transporte Especial (GTE), com cinco tripulantes e três profissionais do Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB), decolou na sexta-feira (21), de Brasília (DF), às 12h30, e pousou no dia 22/06, em Uganda, às 14h00. O retorno para o Brasil ocorreu no domingo (23), pousando na Ala 11, no Rio de Janeiro (RJ), às 19h45. Em seguida, o paciente foi levado para um hospital especializado.

A missão ocorreu com sucesso. “Como médica e militar, eu me sinto lisonjeada de participar de uma missão como essa, trazendo o paciente com toda segurança e aporte médico necessários”, declarou a Tenente Médica Marielhe Maciel Lopes.

O Brasil, representado pelos militares das Forças Armadas, tem participação constante nas Missões de Paz da ONU. Esses contingentes têm como principais atribuições prevenir a escalada de novos conflitos e promover a assistência humanitária e o respeito aos direitos humanos.

FAB realiza Evacuação Aeromédica de gestante no Maranhão

Brasil – O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realizou, na manhã do último domingo (11/03), em conjunto com o Esquadrão de Saúde de Alcântara (ES-AK) e com o Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo (1° ETA), uma missão de Evacuação Aeromédica (EVAM).

A aeronave Caravan C-98 decolou às 8h do CLA rumo a São Luís (MA), transportando uma paciente gestante de 23 anos, em trabalho de parto e com o bebê atravessado no útero – o que os médicos chamam de apresentação fetal córmica – sendo indicado o parto com procedimento de cesariana, que não poderia ser realizado no município de Alcântara.

FAB realiza Evacuação Aeromédica de gestante no Maranhão
FAB realiza Evacuação Aeromédica de gestante no Maranhão. Foto Agência Força Aérea.

O transporte da gestante até o Hospital Benedito Leite, em São Luís, levou uma hora e foi acompanhado pela equipe do ES-AK.

O Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, ressalta que a unidade já efetuou diversas Evacuações Aeromédicas semelhantes em apoio à comunidade local, principalmente nos casos onde existe risco à vida do paciente. “A presença da Força Aérea Brasileira em Alcântara, por intermédio do CLA, é importante não apenas para o desenvolvimento de atividades espaciais na região, mas também para o suporte e integração da população local”, acredita.

1° ETA

O Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo realiza, constantemente, missões de EVAM. No dia 4 deste mês, uma aeronave decolou às 9h de Belém (PA) com destino a Fortaleza (CE) para o resgate de uma senhora de 68 anos de idade, que apresentava um caso de fratura no fêmur, necessitando de internação cirúrgica no Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG).

A tripulação pousou no aeroporto de destino às 17h35, onde uma equipe médica aguardava a chegada. “É muito gratificante saber que, no cumprimento da missão da Força Aérea, também transportamos assistência e momentos de grande felicidade a famílias como esta. Afinal, é a todos os brasileiros que devemos nossa razão de ser, existir e voar!”, ressaltou o Tenente Julian Dias Moreira, piloto da aeronave.

Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo realizou missão EVAM de Belém (PA) para Fortaleza (CE)
Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo realizou missão EVAM de Belém (PA) para Fortaleza (CE). Foto: Agência Força Aérea.

Agência Força Aérea.

Boeing 767 da FAB realiza primeira missão de evacuação aeromédica

Brasil – Pela primeira vez o Boeing 767, do Esquadrão Corsário (2º/2º GT) da Força Aérea Brasileira (FAB), realizou uma missão de Evacuação Aeromédica (EVAM).

A aeronave decolou nesta sexta-feira (23/02), às 9 horas, do Rio de Janeiro (RJ) rumo a Manaus (MA) para remover dois pacientes (uma mulher de 28 anos e um homem de 33). De Manaus, a equipe seguiu para Brasília (DF) para transportar outro paciente (um homem de 25 anos).

Boeing 767 da FAB realiza primeira missão de evacuação aeromédica. Foto: Tenente Gustavo Messias Costa
Boeing 767 da FAB realiza primeira missão de evacuação aeromédica. Foto: Tenente Gustavo Messias Costa.

A tripulação, composta por três militares da área da saúde, levou os pacientes para o Hospital Central da Aeronáutica (HCA) e para o Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG). A aeronave pousou na Ala 11, localizada no Galeão (RJ), às 21 horas da sexta-feira.

Para o Tenente Médico Gustavo Messias Costa, do Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE), que realizou o atendimento aos pacientes, os treinamentos e cursos para esse tipo de missão e a união da equipe são importantes.

“Para missões desse porte, são primordiais os treinamentos e cursos. Estou muito feliz e orgulhoso em poder aplicá-los na prática para atender os três pacientes da melhor forma, em conjunto com minha equipe. A atuação dos enfermeiros é o carro chefe do atendimento. Sem eles, a missão não decola”, conclui.

Boeing 767

A aeronave foi recebida pela Força Aérea Brasileira, em julho (2016), para cumprir missões com grandes cargas e longas distâncias. Tem capacidade para transportar 257 pessoas, possui capacidade de carga de 38 toneladas, somando os dois porões, e volume de 115m3. A configuração da aeronave para transporte de pacientes obedece aos padrões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Boeing 767 da FAB realiza primeira missão de evacuação aeromédica. Foto: Agência Força Aérea.
Boeing 767 da FAB realiza primeira missão de evacuação aeromédica. Foto: Agência Força Aérea.

Agência Força Aérea.

Hospital de Força Aérea do Galeão capacita militares para transporte de pacientes em helicópteros

Rio de Janeiro – Buscando padronizar e compartilhar procedimentos para transportar pacientes que necessitem de Evacuação Aeromédica (EVAM), o Esquadrão Puma (3º/8º GAV) e o Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), sediados no Rio de Janeiro, desenvolveram um curso para oficiais médicos, oficiais e sargentos enfermeiros e tripulantes de aeronaves de resgate.

Hospital de Força Aérea do Galeão capacita militares para transporte de pacientes em helicópteros
Hospital de Força Aérea do Galeão capacita militares para transporte de pacientes em helicópteros

As atividades ocorreram no HFAG nos dias 8 e 9 de março, sob coordenação do Chefe da Emergência e da Aeromédica do Hospital, Major Médico Ney Franklin. O treinamento contou com a participação de instrutores do 3º/8º GAV e teve como alunos os médicos e enfermeiros intensivistas do HFAG e um oficial médico do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

Na instrução teórica foram abordados os princípios de fisiologia e segurança de voo, cuidados na abordagem da aeronave com o rotor ligado ou desligado, condutas a bordo, comunicação com a tripulação, procedimentos de emergência, indicações e contra indicações de transporte de pacientes.

O encerramento do curso foi no heliponto do HFAG com a atividade prática no helicóptero em solo e no ar. A instrução de segurança situacional e orientação em voo real contou com apoio de tripulantes do 3°/8° GAV.

“Todos se adaptaram muito bem à operacionalidade e atingiram os resultados esperados. Estão de parabéns pelo profissionalismo”, ressaltou o Major Franklin.

Fonte: Agência Força Aérea.

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