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COVID-19: Leonardo fabrica válvulas plásticas que transformam máscara de mergulho em respiradores para UTI

Itália – Inovação não é apenas projetar soluções vencedoras para o futuro; trata-se também de fornecer respostas tecnológicas rápidas, robustas e altamente eficazes em situações de emergência, exatamente o que Leonardo fez quando houve uma grande demanda por ventiladores em hospitais italianos como resultado da pandemia de Coronavírus.

À medida que o número de pacientes do COVID-19 cresceu rapidamente na Itália, a Isinnova, com sede em Brescia, iniciou um projeto vital para fabricar válvulas plásticas (as chamadas válvulas Charlotte e Dave) que transformam um modelo específico de máscara de mergulho em respiradores para Unidades de Terapia Intensiva.

A Isinnova pediu publicamente aos fabricantes italianos que apoiassem no desenvolvimento e produção das válvulas, a fim de atender aos padrões exigidos pelo departamento de Proteção Civil do país e por outras agências nacionais e internacionais envolvidas no gerenciamento desta emergência.

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A Leonardo ofereceu apoio ao projeto, que requer o uso de tecnologia conhecida como impressão 3D . A capacidade da Leonardo foi desenvolvida em seu campus Pomigliano d’Arco Aerotech (o primeiro dos laboratórios Leonardo recentemente lançados) e até agora, foram feitos mais de 200 kits de válvulas.

A Leonardo também está apoiando o projeto da Isinnova em suas fábricas em La Spezia e Livorno, fabricando as válvulas e outros componentes específicos. Isto permitiu produzir seu primeiro modelo 3D para as válvulas e testá-los com sucesso nas máscaras de mergulho.

Além disso, Leonardo está trabalhando com a Proteção Civil e Regiões da Itália para outras aplicações tecnológicas que podem apoiar a crise do COVID-19. Isso inclui a possibilidade de produzir equipamentos médicos em massa, como Face Shields. Os primeiros protótipos de impressão 3D estão prontos no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Leonardo, em Grottaglie.

A Leonardo também está em contato com outras empresas que produzem ventiladores pulmonares para terapia intensiva, a fim de fabricar componentes para respiradores pulmonares e outros componentes.

Airbus Helicopters suspende a produção do helicóptero H120 (Colibri) por falta de demanda

Europa – Segundo divulgação feita pela Australian Aviation e Rotor&Wing, a Airbus Helicopters confirmou que a produção do seu helicóptero H120 Colibri (EC120B) de cinco assentos foi suspensa depois que as encomendas do tipo estagnaram, contribuindo em grande parte por ofertas de helicópteros monoturbinas norte-americanos mais baratos e disponíveis na mesma categoria.

Helicóptero H120 Colibri (EC120B) operado pela PRF no Brasil.
Helicóptero H120 Colibri (EC120B) operado pela PRF no Brasil. Foto: Divulgação.

A Airbus disse que sua produção de 22 anos no H120 terminou oficialmente em setembro com a entrega de seu ultimo H120. A Airbus disse que os helicópteros Colibris foram entregues em mais de 50 países com mais de 400 operadores.  Essas aeronaves superaram coletivamente 1,7 milhão de horas de voo em dezembro de 2015.

“Estamos totalmente empenhados em apoiar nossos clientes e a frota global de mais de 700 H120 com o mesmo nível de serviço em todo o mundo – incluindo peças sobressalentes, reparos, manuais técnicos e treinamento”, disse a Airbus Helicopters em uma declaração à Australian Aviation.

“A decisão de parar a produção do H120 é o resultado da estratégia da Airbus Helicopters para se concentrar em mercados onde as tecnologias de ponta trazem maior valor aos clientes. A empresa, portanto, se concentrará no desenvolvimento de sua oferta no segmento intermediário de um único motor com o H125 e H130 através de melhorias contínuas desses dois helicópteros”.

Airbus Helicopters deixa de produzir o helicóptero H120 - Colibri
Airbus Helicopters deixa de produzir o helicóptero H120 – Colibri

Com um custo aproximado de US$ 2 milhões, o H120 enfrentou uma dura concorrência nos últimos anos com o monoturbina R66 de cinco assentos da Robinson Helicopter e do novo 505 Jet Ranger X de Bell Helicopter, ambos sendo vendidos pela metade do preço de venda de um H120.

Em 2016, a Airbus Helicopters entregou apenas cinco H120, em comparação com sessenta e três R66 entregues pela Robinson.

Fazendo seu primeiro voo em 9 de junho de 1995, o primeiro EC120B foi entregue em 1998 e foi montado ao lado do H125 e do H130 na fábrica da Airbus Helicopters em Marignane, na França. Alimentado por um Arrius 2F do Safran Helicopter Engine, o H120 é movido por cerca de 400 operadores civis e militares a nível mundial.

No Brasil, dentre os operadores de Segurança Pública, a Polícia Rodoviária Federal é a única que opera esse modelo de helicóptero.

Australian Aviation e Rotor&Wing, tradução e adaptação Piloto Policial.

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