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Russian Helicopters anuncia a certificação do modelo comercial do helicóptero Ansat

A Russian Helicopters, uma subsidiária da Oboronprom, parte da Corporação Estatal Rostec, anuncia que o helicóptero leve comercial multifunção com controles hidromecânicos fabricado pela Kazan Helicopters obteve a certificação de tipo do órgão russo – Aviation Register of the Interstate Aviation Committee (AR IAC).

O certificado foi entregue em uma cerimônia oficial realizada durante a feira MAKS 2013 International Aviation and Space Salon em Moscou. O evento contou com presenças importantes do Ministério do Comércio e Indústria da Rússia, do IAC, da Russian Helicopters e da Kazan Helicopters. O certificado confirma que o Ansat atende aos regulamentos aeronáuticos e que já pode entrar em operação comercial.

A Kazan Helicopters, a empresa da Russian Helicopters que projetou e que fabrica o Ansat, iniciou seu esforço de certificação da versão comercial hidromecânica do helicóptero em 2011. Anteriormente, a Kazan Helicopters produziu uma versão fly-by-wire do Ansat; no entanto nenhum helicóptero civil com sistema de controle fly-by-wire havia até então sido certificado no mundo e por isso não existiam requerimentos estabelecidos para este tipo de helicóptero. Para acelerar a entrada do Ansat no mercado foi decidido ajustar o programa original revertendo para um modelo mais tradicional com sistema de controles hidromecânicos. O helicóptero retêm os mesmos pesos de decolagem, a despeito do novo sistema de controles.

“Decidimos trazer ao mercado um helicóptero com sistemas de controle tradicionais para não ficarmos dependentes do processo de certificação do Ansat fly-by-wire,” disse o presidente da Kazan Helicopters, Vadim Ligai. “A certificação do Ansat hidromecânico é uma conquista para a indústria russa como um todo e, em especial, para o segmento de helicópteros.”

Especialistas afirmam que o Ansat modernizado embute um número de importantes vantagens competitivas sobre os outros modelos na sua classe. Ele é confiável e fácil de operar, tolera uma ampla gama de climas e temperaturas, sendo, inclusive, adequado para armazenagem fora de hangares cobertos. A Russian Helicopters já demonstrou o novo Ansat em mercados-chave que incluem os países da Comunidade de Países Independentes, o sudeste asiático, a África e a América Latina.

O programa do Ansat fly-by-wire continua a fazer progresso no setor militar. O Ministério da Defesa da Rússia está adquirindo o modelo de treinamento Ansat-U para suas escolas de pilotagem. Segundo o cronograma do contrato vigente, os institutos do Centro de Treinamento Militar da Força Aérea Russa receberão um lote de Ansat-Us em novembro de 2013.

Fonte: Base Militar

AugustaWestland anuncia novas instalações no Brasil

A AugustaWestland anunciou que sua subsidiária AgustaWestland do Brasil passará por uma grande expansão. Segundo a empresa, que pertence ao Grupo Finmeccanica, serão construídas novas instalações em São Paulo, que incluirão hangares de manutenção com espaço suficiente para acomodar uma linha de montagem final de helicópteros.

Além da linha de montagem, a empresa também informou ter planos para instalar no espaço um centro de treinamento, estoque de peças, áreas de trabalho e outros serviços de apoio, incluindo um heliporto dedicado. A construção das novas instalações está planejada para ser completada no final de 2014.

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O projeto das novas instalações deverá atender à esperada introdução de significativos números de novos helicópteros AW189 e AW169 no mercado brasileiro. O modelo AW169 visa o mercado de transporte corporativo e privado, além do setor parapúblico, enquanto o AW189 é destinado aos mercados “offshore” de petróleo e gás.

Os novos hangares de manutenção serão capazes de acomodar, segundo a empresa, helicópteros do tamanho do AW101, com baias de manutenção para 10 aeronaves e espaço adicional para, potencialmente, instalar uma linha de montagem final. O centro de treinamento no “estado da arte”, planejado para o espaço, contará com dois equipamentos de simulação completa de voo (full flight simulators, e três equipamentos de treino de voo (flight training devices), assim como um simulador de manutenção, salas de aula, de “briefing” e “debriefing” (informações pré e pós-voos) para pilotos em treinamento.

Um depósito alfandegado deverá armazenar peças sobressalentes e partes de aeronaves, oferecendo rápido acesso a clientes da América do Sul. Por fim, o heliporto dedicado, capaz de operar aeronaves do porte do AW101, terá cinco helipontos (spots) e uma área de aproximação final e decolagem (FATO – Final Approach and Take-off), conforme o projeto apresentado.

Atualmente, a subsidiária brasileira sediada em São Paulo já oferece serviços de fornecimento de peças, manutenção, engenharia e treinamento para helicópteros das séries AW119, AW109 , Grand, GrandNew e AW139, planejando-se para o futuro próximo a prestação de serviços para os modelos AW189 e AW169.

AW169. Foto: AgustaWestland

Há 180 helicópteros comerciais da AugustaWestland operando no Brasil, em tarefas de transporte corporativo, “offshore” e em segurança. No segmento “offshore”, cerca de 30 aeronaves AW139 prestam apoio à indústria de petróleo e gás do Brasil, enquanto que mais de 140 modelos AW109 e GrandNew (bimotores leves) operam no mercado de transporte corporativo e VIP.

Segundo Daniele Romiti, diretor executivo da empresa, “o Brasil é um mercado em crescimento importante para a AugustaWestland, num momento em que nossos negócios crescem não só no Brasil, mas por toda a América Latina. As novas instalações permitirão que nós ampliemos nossa presença industrial com o potencial de montar helicópteros no Brasil, demonstrando nosso compromisso de longo prazo com a região e nossos clientes.”

A empresa também informou que o helicóptero AW189 já entrou em produção na Itália, enquanto o AW169 deverá começar a ser produzido no ano que vem. Esses dois modelos, juntamente com o AW139, formam a “Família AugustaWestland” de helicópteros, que a empresa considera um conceito único na indústria de asas rotativas. Os três modelos oferecem os mesmos desenhos do painel, filosofia de projeto, conceitos de manutenção, tendo em comum também as características de voo de alto desempenho e de segurança. Tudo isso, segundo a AugustaWestland, proporciona redução de custos em treinamento, manutenção e apoio.

Para saber mais sobre as versões e aplicações do AW189, um dos modelos citados na nota da empresa e que se pretende introduzir no mercado brasileiro, clique no vídeo abaixo (em inglês), que trata do programa de certificação da aeronave:

Fonte: Poder Aéreo e AgustaWestland

Sikorsky busca um parceiro para base industrial no Brasil

A fabricante americana de helicópteros Sikorsky pretende definir até o fim deste ano um parceiro no Brasil que a ajude a colocar em prática o projeto de industrialização dos seus helicópteros no país. O primeiro passo nessa direção está sendo dado com a criação da Sikorsky do Brasil, subsidiária que cuidará mais de perto da frota de 152 helicópteros em operação no país e da expansão dos negócios da marca na região.

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O trem de pouso e o sistema de combustível do helicóptero S-92, biturbina para até 21 passageiros, já são fabricados no Brasil, pela Embraer – companhia brasileira de jatos regionais, quarta maior no mundo -, informou o diretor da Sikorsky no Brasil, Marcos de Souza Dantas. O relacionamento entre as duas fabricantes, segundo ele, teve início na década de 80, quando a Sikorsky transferiu para a Embraer a tecnologia de produção de materiais compostos, posteriormente aperfeiçoada e hoje utilizada nos aviões produzidos no Brasil.

“Para aumentar as nossas vendas num determinado mercado, procuramos trabalhar com fornecedores de qualidade. Com a Embraer temos ainda a chance de agregar conteúdo brasileiro aos nossos helicópteros”, disse o executivo. A Sikorsky, segundo ele, tem uma produção anual média de 20 helicópteros S-92.

Outra iniciativa da fabricante americana dentro da estratégia de aproximação com o Brasil é a parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para a implantação de uma cadeira acadêmica de asas rotativas dentro do curso de graduação de Engenharia Aeronáutica. “Assinamos uma carta de intenção com o ITA para ajudá-los a desenvolver o curso”, comentou.

Para melhor atender a sua frota na região, a Sikorsky também acaba de investir US$ 5 milhões em um depósito alfandegado especial de peças na cidade do Rio de Janeiro. “Este número pode aumentar para US$ 15 milhões, mas isso vai depender da reação do mercado”, disse o executivo.

A maior parte dos helicópteros da Sikorsky no Brasil – cerca de 98 unidades – atua no apoio às operações offshore. Deste total, 76 helicópteros são do modelo S-92 e 22 do S-76. A Líder Aviação é a principal operadora dos helicópteros da Sikorsky no Brasil, com 54 aeronaves, entre os modelos S-92, S-76 e S-76 A.

A Sikorsky também tem uma presença importante nas Forças Armadas Brasileiras, com um total de 24 helicópteros, sendo quatro na Marinha, quatro no Exército e 16 na Aeronáutica.

As decisões de compra de novos helicópteros para as Forças Armadas, no contexto de programas como o Sisfron (Sistema Integrado de Proteção de Fronteiras) e Proteger (Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres) também são aspectos importantes a serem levados em conta na estratégia de expansão dos negócios da Sikorsky no Brasil, ressaltou o diretor da empresa.

“Em fevereiro deste ano assinamos um contrato de suporte para os helicópteros da FAB”, comentou o executivo. O contrato, segundo ele, está avaliado em US$ 5 milhões. A empresa também renovou, recentemente, um contrato similar com o Exército, válido para um período de cinco anos e com valor entre US$ 6 milhões e US$ 10 milhões.

Dantas disse ainda que a Sikorsky tem a intenção de expandir a sua área de manutenção, reparo e assistência técnica no Brasil, onde existe um grande potencial para a venda de novos helicópteros. “Somente para a Petrobrás a expectativa é de que as vendas totalizem 40 unidades nos próximos cinco anos, entre modelos de médio e grande porte, principalmente para atuar em offshore”. O objetivo da fabricante americana, segundo ele, é capturar pelo menos 50% dessa fatia.

No mercado de transporte executivo, de acordo com Dantas, a Sikorsky entregou 15 aeronaves em 2012. Este ano as entregas somam sete helicópteros, mas o diretor pondera que esse segmento sofreu uma retração devido à alta do dólar, que encareceu o valor dos helicópteros.

A Sikorsky é uma das fabricantes internacionais que participaram na semana passada, em São Paulo, da feira de aviação Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition).

A companhia faz parte do grupo United Technologies Company (UTC), que também controla a Pratt & Whitney (fabricante de turbinas de avião) e da produtora de elevadores e escadas rolantes Otis. O faturamento global do grupo é superior a US$ 60 bilhões.

Fonte: Poder Aéreo – por Valor Econômico.

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