Goiás – Durante o Exercício Operacional AIRLIFT COMAO, realizado desde o dia 26/05 na Base Aérea de Anápolis (BAAN), a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, na noite de segunda-feira (02/06), uma missão de Evacuação Aeromédica (EVAM) utilizando tecnologia de visão noturna (NVG – Night Vision Goggles), marcando um avanço nas capacidades operacionais da aeronave KC-390 Millennium.
A operação simulou a evacuação de feridos em um cenário de conflito, no qual o embarque rápido e seguro das vítimas é crucial. Após o embarque, foi iniciada a simulação de avaliação médica especializada em voo, com foco na identificação de condições críticas que possam representar risco iminente à vida.
FAB realiza evacuação aeromédica noturna com uso de visão noturna durante exercício na Base Aérea de Anápolis. Foto: Sargento Müller Marim
A ação envolveu aeronaves do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo e do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, que realizaram lançamentos e pousos noturnos com o uso de NVG, simulando um ambiente real de resgate em zona hostil. O treinamento teve como principal objetivo capacitar as tripulações para missões de retirada de feridos em áreas de combate ou de difícil acesso, com baixa ou nenhuma iluminação.
De acordo com o Chefe da Divisão Aeromédica de Canoas, Capitão Médico Vinicius Guimarães Tinoco Ayres, o exercício foi essencial para aprimorar a atuação das equipes em cenários adversos. “É um treinamento voltado especificamente para a evacuação em ambiente hostil, priorizando a agilidade e a segurança no embarque, para que, já em rota, possamos realizar uma avaliação médica mais aprofundada das vítimas”, explicou.
“Em cenários de conflito, as operações nem sempre ocorrem durante o dia ou conforme o planejado. Ter a capacidade de operar à noite, utilizando visão noturna, é fundamental, pois garante que a missão possa ser cumprida a qualquer hora”, completou o Oficial.
FAB realiza evacuação aeromédica noturna com uso de visão noturna durante exercício na Base Aérea de Anápolis. Foto: Sargento Müller Marim.
O Brasil registrou 2.907 casos de incidentes do Sistema de Busca e Salvamento em 2024, dos quais 30 evoluíram para operações de busca e salvamento, incluindo casos aeronáuticos, marítimos, homem ao mar e evacuações aeromédicas. Os números constam no Anuário SAR (Search and Rescue) elaborado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e referem-se especificamente aos casos com a participação da Força Aérea Brasileira (FAB).
O relatório aponta ainda que 21 pessoas foram resgatadas com vida com a participação da FAB. O esforço aéreo total para as missões SAR acumulou cerca de 234 horas de voo, distribuídas entre as diversas missões e regiões de atuação.
O Brasil ocupa destaque no cenário internacional do Programa Cospas-Sarsat, apesar do obstáculo cultural dos falsos alertas. Um fator responsável por esses números são os acionamentos equivocados das balizas de emergência (Transmissores Localizadores de Emergência – ELT e EPIRB), equipamentos embarcados na grande maioria das aeronaves e embarcações que são acionados em casos de emergência por uma ação voluntária ou por um impacto sofrido.
O sinal captado por satélites é transmitido aos Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (SALVAERO) através do Centro Brasileiro de Controle de Missão (BRMCC). Ao longo de 2024, foram recebidos 1.236 sinais de alerta, dos quais 19 foram reais, 607 de mau uso, 114 sinais devido a mau funcionamento dos equipamentos, 54 ativações voluntárias, além de outros sinais indevidos, completando o total de 935 falsos alertas.
Segundo o Chefe da Divisão de Busca e Salvamento (DSAR) do Subdepartamento de Operações do DECEA, Major Aviador Bruno Vieira Passos, os dados apresentados no Anuário SAR 2024 atestam a eficiência e a capacidade de resposta dos órgãos SAR no Brasil, evidenciando avanços na doutrina e na operação.
“A redução de incidentes que evoluem para operações reais e a melhoria nos processos de detecção e resposta são pontos positivos. No entanto, a alta incidência de falsos alertas continua sendo um desafio, demandando maior conscientização dos operadores de balizas”, pontuou.
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Incidentes SAR no Brasil: 2.907 registros e o desafio dos falsos alertas. Foto: DECEA
Incidentes SAR no Brasil: 2.907 registros e o desafio dos falsos alertas. Foto: DECEA
Incidentes SAR no Brasil: 2.907 registros e o desafio dos falsos alertas. Foto: DECEA
Rio de Janeiro – O Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE), no Rio de Janeiro (RJ), realizou no período de 24 a 28 de fevereiro de 2025 mais uma edição do Curso de Evacuação Aeromédica (CEVAM). O curso contou com a participação de 34 militares da área da saúde de diversas organizações da Força Aérea Brasileira (FAB), incluindo Oficiais e Graduados de diversas especialidades.
O principal objetivo do CEVAM é capacitar os profissionais de saúde da FAB para atuar com eficiência e segurança no transporte aeromédico de pacientes. A formação aborda desde os efeitos fisiológicos do ambiente aeroespacial até os protocolos específicos para embarque, desembarque e atendimento a bordo de aeronaves de asas fixas e rotativas. A programação do curso incluiu atividades teóricas e práticas, com simulações de situações reais de evacuação aeromédica, proporcionando aos alunos as competências necessárias para o pronto emprego nas missões operacionais da FAB.
IMAE capacita profissionais de saúde da FAB para missões de Evacuação Aeromédica
A importância do treinamento foi destacada pela Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), Capitão Médica Carla Mutto Ferreira Pontes, que destacou o impacto do CEVAM em sua preparação como médica nas missões de evacuação aeromédica. “O CEVAM foi essencial para minha preparação. A segurança adquirida no curso nos permite atuar com profissionalismo e excelência, garantindo o transporte adequado dos pacientes, seja em operações táticas ou em situações de calamidade”, afirmou.
O Tenente Fisioterapeuta Anderson Moreno de Siqueira, do Grupo de Saúde de Guaratinguetá (GSAU-GW), também ressaltou a relevância da capacitação para sua especialidade. “Foi um curso de excelência, que nos permitiu vivenciar instruções teóricas e práticas nas evacuações aeromédicas, qualificando-nos para o pronto emprego. Como fisioterapeuta, vejo com satisfação a inserção da fisioterapia nas EVAMs, pois essa especialidade pode otimizar significativamente o transporte dos pacientes”, explicou.
Próximo curso
Devido à alta demanda, a DIRSA solicitou a realização de uma edição extra do curso para o mês de dezembro de 2025. Essa crescente procura reflete a relevância do CEVAM, especialmente após as recentes missões de repatriação “Raízes do Cedro” e “Voltando em Paz”.
Nessas operações, as equipes de EVAM desempenharam papel fundamental no resgate e transporte de brasileiros em situação de vulnerabilidade no exterior. A experiência adquirida no curso permite que os profissionais da FAB estejam prontos para atuar em operações desse porte, garantindo um atendimento rápido, eficaz e humanizado.
O IMAE, como centro de referência na FAB, cumpre um papel essencial na formação de especialistas para missões de EVAM. Sua atuação no treinamento e capacitação de militares na área da Medicina Aeroespacial fortalece a prontidão operacional da Força Aérea Brasileira, garantindo a segurança e o bem-estar dos pacientes transportados, tanto em missões nacionais quanto internacionais. A excelência do IMAE no suporte aeromédico reforça a capacidade operacional da FAB em cenários complexos e desafiadores.
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IMAE capacita profissionais de saúde da FAB para missões de Evacuação Aeromédica
IMAE capacita profissionais de saúde da FAB para missões de Evacuação Aeromédica
IMAE capacita profissionais de saúde da FAB para missões de Evacuação Aeromédica
IMAE capacita profissionais de saúde da FAB para missões de Evacuação Aeromédica
Rio Grande do Norte – Uma operação conjunta entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Marinha do Brasil (MB) garantiu o resgate de um tripulante gravemente enfermo no dia 09 de março, a 165 km da costa de Natal (RN). O homem, de nacionalidade filipina, estava a bordo de um navio mercante de bandeira panamenha, e apresentava um quadro severo de meningoencefalite, exigindo evacuação urgente para atendimento médico.
O pedido de socorro foi recebido pelo SALVAMAR Nordeste, Sistema de Busca e Salvamento da Marinha. Após avaliação médica por telemedicina, foi determinada a remoção imediata do paciente. Para a missão, a FAB acionou a aeronave H-36 Caracal do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1°/8° GAV) – Esquadrão Falcão – que decolou ao amanhecer de domingo.
Como o navio não possuía estrutura para pouso, o resgate foi realizado por guincho elétrico, na popa da embarcação. O helicóptero da FAB chegou ao local por volta das 5h35 (horário local) e transportou o paciente em estado grave até o Aeroporto Internacional de Natal, onde uma equipe médica já o aguardava.
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Operação conjunta entre Força Aérea e Marinha resgatam tripulante de navio mercante em estado grave. Foto: SALVAERO - RE
Operação conjunta entre Força Aérea e Marinha resgatam tripulante de navio mercante em estado grave. Foto: SALVAERO - RE
Operação conjunta entre Força Aérea e Marinha resgatam tripulante de navio mercante em estado grave. Foto: SALVAERO - RE
Roraima – A Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionada na madrugada de quinta-feira (27/02), por meio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), para o resgate de um indígena ferido que necessitava de atendimento hospitalar com urgência.
A missão foi realizada com o emprego do helicóptero H-60L Black Hawk do Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º Gav) – Esquadrão Hárpia, equipado com sistema de visão noturna (NVG), permitindo o resgate.
A aeronave decolou com uma equipe médica da Base Aérea de Boa Vista (BABV) com destino a Surucucu (RR), onde o paciente havia sido estabilizado por profissionais de saúde do local.
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) solicitou o apoio do resgate. O voo da missão de Evacuação Aeromédica (EVAM) durou aproximadamente 1h20, tendo a aeronave pousado em Boa Vista. O paciente foi recebido pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e do Exército Brasileiro (EB) e encaminhado ao Hospital Geral de Roraima.
A ação fez parte da Operação Catrimani II, uma missão conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo no Estado de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1.511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami.
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Equipada com visão noturna FAB realiza resgate de indígina ferido. Foto: Divulgação
Equipada com visão noturna FAB realiza resgate de indígina ferido. Foto: Divulgação
Distrito Federal – Na última segunda-feira (20), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (DETRAN-DF) realizou o primeiro transporte de coração de 2025.
O órgão foi trazido do aeroporto da Pampulha de Belo Horizonte (MG) pela Força Aérea Brasileira (FAB) até Brasília e seguiu para o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), localizado no Hospital das Forças Armadas (HFA), em voo realizado pelo helicóptero Sentinela da Unidade de Operação Aérea do DETRAN-DF.
A tripulação foi composta pelo comandante Sergio Dolghi, copiloto Rafael Sena e operador aerotático Guilherme Goulart. A parceria entre o DETRAN-DF e a Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF) começou em 2015 e tem garantido agilidade ao transporte de órgãos para transplantes realizados no Distrito Federal.
Nesses dez anos, o helicóptero Sentinela realizou o transporte de 78 corações.
Helicóptero do DETRAN do Distrito Federal transporta o primeiro órgão para transplante em 2025.
Santa Catarina – A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e do Comando de Preparo (COMPREP), realiza até o dia 7 de maio, o Exercício Operacional de Busca e Salvamento (SAR – Search And Rescue) na Base Aérea de Florianópolis (BAFL), em Santa Catarina.
Mais de 350 militares de diversas unidades da FAB e da Marinha participam do exercício chamado de EXOP Carranca, que tem por objetivo adestrar as Unidades Aéreas participantes e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS) na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da Ação de Força Aérea de Busca e Salvamento.
Além da atuação de centenas de militares, a FAB conta com a presença de diversas aeronaves, como P-3 AM Orion, P-95 Bandeirante Patrulha, C-130 Hércules, SC-105 Amazonas e H-60L Black Hawk, além das aeronaves que auxiliam na mobilização e desmobilização.
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FAB realiza Exercício Operacional de Busca e Salvamento
FAB realiza Exercício Operacional de Busca e Salvamento
FAB realiza Exercício Operacional de Busca e Salvamento
FAB realiza Exercício Operacional de Busca e Salvamento
FAB realiza Exercício Operacional de Busca e Salvamento
Brasil – Equipes de resgate aéreo da Marinha e da Força Aérea vêm obtendo excelentes resultados em suas missões, atuando com maestria em uma diversidade de terrenos, de logísticas e aspectos operacionais. Não faltam acionamentos para o bom uso delas, com destaque a duas missões que ocorreram no mesmo dia (13/4) em regiões distintas do território nacional.
1ª Missão:
Pará – Um helicóptero Super Cougar (EC-725) foi utilizado recentemente em uma famosa missão de resgate de 6 tripulantes no Pará. Na ocasião, a embarcação enfrentou um temporal e afundou após estrutura ter sido danificada pelo fogo na parte da cozinha. Os sobreviventes conseguiram passar 17 dias na ilha das Flechas, utilizando alimentos que estavam no barco e água da chuva.
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Helicópteros das Forças Armadas do Brasil se destacam em missões no mesmo dia
Helicópteros das Forças Armadas do Brasil se destacam em missões no mesmo dia
Helicópteros das Forças Armadas do Brasil se destacam em missões no mesmo dia
Helicópteros das Forças Armadas do Brasil se destacam em missões no mesmo dia
Helicópteros das Forças Armadas do Brasil se destacam em missões no mesmo dia
Helicópteros das Forças Armadas do Brasil se destacam em missões no mesmo dia
Helicópteros das Forças Armadas do Brasil se destacam em missões no mesmo dia
Um fato curioso foi a ideia que o tripulante Jefferson teve em escrever um pedido de socorro, dentro de uma garrafa, amarrando-a a uma boia e soltando na água. Jefferson afirmou que “aprendeu essa tática em um curso que fez na Marinha, onde foi dito que em casos como esses podia se escrever um bilhete, colocá-lo em uma garrafa e amarrá-lo em uma boia, colocando no mar”.
Essa carta foi achada por pescadores que estavam na região costeira da ilha, que alertaram as autoridades locais. Foram acionados órgãos estaduais, que participaram junto com a Marinha desse resgate dos náufragos.
Na aeronave, eles foram imediatamente atendidos pelos militares, que prestaram os primeiros socorros. Apesar de estarem em bom estado geral de saúde, foram transportados até Belém (PA) e encaminhados em ambulância do SAMU para a Unidade de Pronto Atendimento, recebendo nova avaliação médica.
2ª Missão:
Rio Grande do Norte – Nesse mesmo dia, a aeronave H-36 “Caracal” da Força Aérea Brasileira (FAB) participou de exercícios em conjunto com o Navio-Patrulha “Goiana”, meio subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, nas proximidades da cidade de Natal.
Foram conduzidos treinamentos de pick-up, que são transferências de carga de um navio para um helicóptero pairando sobre a embarcação, bem como treinamentos de evacuação aeromédica, por meio de içamento de pessoal a partir do convés do navio.
As operações permitiram incrementar a interoperabilidade entre as Forças, além de viabilizar a manutenção da qualificação das equipes para atuar em Operações de Busca e Salvamento na área de jurisdição do Comando do 3° Distrito Naval.
Helicópteros das Forças Armadas do Brasil se destacam em missões no mesmo dia
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Helicópteros das Forças Armadas do Brasil se destacam em missões no mesmo dia
Helicópteros das Forças Armadas do Brasil se destacam em missões no mesmo dia
Rio Grande do Norte – O Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), sediado em Parnamirim (RN) e o 3º Distrito Naval, sediado em Natal (RN), realizaram o Exercício Técnico de Içamento em Convés, no Navio-Patrulha Graúna.
O treinamento foi realizado no período de 11 a 31 de maio e utilizou a aeronave H-36 Caracal. Durante o exercício foram realizadas técnicas de içamento com maca, quando há a necessidade de imobilização da vítima para sua retirada da embarcação; e içamento com alça, quando não há necessidade de imobilização, o que possibilita uma ação de resgate mais rápida.
O Comandante do Navio-Patrulha, Capitão-Tenente Rafael Gomes Morato, destacou a importância desse tipo de atividade. “Foi uma oportunidade de realizar exercícios operativos que contribuíram sobremaneira para elevar o nível do aprestamento do meio, no que tange às operações com aeronave, mais especificamente o exercício de evacuação médica aerotransportada”, disse.
Para o Comandante do 1º/8º GAV, Tenente-Coronel Aviador Wankley Lima de Oliveira, o resgate de vítimas a bordo de navios mercantes, na costa da região Nordeste do País, está ocorrendo com muita frequência nos últimos anos. “Os Exercícios de Içamento em Convés, realizados com o apoio de navios da Marinha do Brasil, têm sido uma oportunidade de treinar essa atividade em situação bem próxima da realidade”, afirma.
Desde a chegada do Esquadrão Falcão ao Nordeste, em 2018, a Unidade Aérea já realizou 14 resgates em alto-mar.
Esquadrões da Força Aérea e Marinha realizam treinamento de içamento em convés. Foto: Cabo Simplício e Soldado Daniel Silva/BANT.
O 2º Congresso Aeromédico Brasileiro (CONAER) será um evento on-line e acontecerá nos dias 20, 21, 22 e 23 de Setembro de 2021, das 18h00 às 22h00, através do Doity Play. O evento é destinado a todos as pessoas com interesse na área.
Durante a programação do 2º CONAER, os participantes terão a oportunidade de assistir mesa redonda sobre Operações aeromédicas durante a pandemia de COVID-19 – Desafios e aprendizados, com a participação do Ten Cel Med Ney Franklin do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), além de palestra sobre Biossegurança no transporte aeromédico, ministrada pelo Major Med Mauro Pascale da Força Aérea Brasileira (FAB). (Confira a programação)
Sobre os palestrantes
Ney Franklin Junior é Ten Cel Médico do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG). Chefe da Seção Aeromédica Operacional do HFAG. Instrutor e coordenador do curso de transporte aeromédico do HFAG. Possui especialização em cirurgia cardíaca, terapia intensiva, medicina aeroespacial, medicina operacional, APH Tático (TC3). Coordenador médico de transporte aeromédico da Uniar Rio de Janeiro. Tripulante operacional, resgate em terra, mar e ar ministrado pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. Membro Coordenador de resposta QBRN do HFAG.
Mauro Pascale de Camargo Leite é Major Médico e Assessor de Medicina Aeroespacial da Subdiretoria de Saúde Operacional da DIRSA – Força Aérea Brasileira (FAB). Graduação em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo. Especialização em Medicina Aeroespacial pela Universidade da FAB, em Fisiologia de Voo e Transporte Aeromédico pela Força Aérea Chilena e Pós-Graduação em Transporte Aeromédico pela Força Aérea Canadense. Instrutor do Curso de Cuidados Críticos em Voo da FAB (CCCRIV), pelo Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE/FAB). United Nations Buddy First Aid Master Trainer da ONU.
Submissão de trabalhos
A submissão de trabalhos científicos encontra-se disponível na plataforma Doity. Para saber mais acesse a página do evento.
O prazo final para envio é dia 30 de Julho de 2021.
Rio de Janeiro – A Força Aérea Brasileira (FAB) promoveu de 10 a 25 de maio o Exercício Técnico SAR na Ala 12, localizada no Rio de Janeiro (RJ). O Exercício teve por objetivo treinar os Esquadrões Aéreos da FAB na execução de técnicas de Busca e Salvamento.
Participaram do treinamento os Esquadrões Orungan (1º/7º GAV); Phoenix (2º/7º GAV); Netuno (3º/7º GAV); Puma (3º/8º GAV); Gordo (1º/1º GT); Pelicano (2º/10º GAV) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS – PARA-SAR). O Exercício foi planejado tendo por base as recomendações dispostas no Manual Internacional Aeronáutico e Marítimo de Busca e Salvamento, o qual define que os países membros devem treinar e mensurar a eficiência, eficácia e aprestamento de suas unidades SAR.
As missões realizadas pelos Esquadrões consistiram em treinar e manter o preparo das Unidades de Busca e Salvamento com padrões de busca visando a encontrar alvos, destroços e até mesmo manequins simulando homem ao mar.
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Força Aérea Brasileira realiza treinamento de busca e salvamento no Rio de Janeiro. Foto: Sargento Neubar, Sargento Costa Ribas
Força Aérea Brasileira realiza treinamento de busca e salvamento no Rio de Janeiro. Foto: Sargento Neubar, Sargento Costa Ribas
Foram realizados, ainda, treinamentos de içamento de tripulantes pelo 3°/8° GAV, a partir do convés de um navio. Na ocasião, foi utilizado o Navio Patrulha Amazônia da Marinha do Brasil (MB). Missões de busca na terra também foram contempladas.
Um dos objetivos do Exercício foi a troca de experiência entre os Esquadrões participantes, por meio de intercâmbios dos tripulantes. Essa vivência proporcionou aprendizagens sobre algumas peculiaridades, bem como a familiarização com as atribuições de cada posto, com foco nas incumbências dos Observadores SAR durante todas as etapas do voo.
“O Exercício Técnico (EXTEC) SAR é uma atividade que tem por objetivo adestrar os Esquadrões participantes na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da ação de Força Aérea de Busca e Salvamento, em Biomas como o da Floresta Amazônica e Mar, e foi dividido em duas fases para um completo aproveitamento dos tripulantes”, informou o Capitão Aviador Rosa, do Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV).
Participante do treinamento, a Sargento Bruna Borin falou do aprendizado. “O voo de intercâmbio na aeronave P3-AM do Esquadrão Orungan foi uma experiência enorme para mim, uma oportunidade ímpar de troca de informações e de agregar conhecimentos”, disse.
Força Aérea realiza treinamento de busca e salvamento (SAR) na Ala 12 no Rio de Janeiro. Foto: Sargento Neubar, Sargento Costa Ribas
Pernambuco – Na quinta-feira (01), o Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) – Esquadrão Falcão, sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), resgatou um tripulante filipino de 42 anos que caiu de uma altura de oito metros no porão de cargas do navio MV Kiran África.
A equipe SAR da aeronave H-36 Caracal foi acionada pelo Centro de Coordenação de Salvamento Aéreo (SALVAERO) de Recife para realizar o resgate. O navio, originário do País de Malta, havia saído da Argentina, com destino ao Marrocos e foi localizado a aproximadamente 30 quilômetros da costa brasileira, próximo ao Porto de Suape, na cidade do Recife (PE).
O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os homens de resgate SAR desceram até o convés, imobilizaram o tripulante do navio e o içaram. O paciente foi levado até a Base Aérea de Recife (BARN), onde foi transferido de ambulância para um hospital da capital pernambucana. O estado de saúde do filipino foi considerado estável. Toda a operação teve duração de três horas e meia de voo.
De acordo com um dos homens de resgate do FAB 8512, Tenente Aviador Johnata Tavares Soares, o primeiro militar a descer até o convés do navio, os treinamentos que realizou foram fundamentais para a missão.
“Enquanto era içado em meio ao mar imenso com a vítima na maca, me veio à cabeça cada dificuldade que tive que enfrentar para estar ali, desde a minha formação na Escola de Especialistas de Aeronáutica e na Academia da Força Aérea até os desafios no Curso SAR. O sentimento já dentro da aeronave é que cada gota da suor, cada percalço valeu a pena. Já tinha tido essa oportunidade como piloto, mas como H-SAR essa sensação é ainda mais intensa”, relatou.
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Força Aérea Brasileira resgata tripulante filipino em navio maltês na costa pernambucana. Esquadrão Falcão/1º/8º GAV.
Força Aérea Brasileira resgata tripulante filipino em navio maltês na costa pernambucana. Esquadrão Falcão/1º/8º GAV.
Força Aérea Brasileira resgata tripulante filipino em navio maltês na costa pernambucana. Esquadrão Falcão/1º/8º GAV.
Santa Catarina – Entre os dias 5 e 22 de outubro, o Esquadrão Pantera (5º/8º GAv), sediado em Santa Maria (RS), realizou treinamento de içamento no mar. O Exercício Operacional, que ocorreu em Florianópolis (SC) e Navegantes (SC), teve como objetivo preparar os militares da Unidade Aérea para o resgate do tipo kapoff (duplo molhado) e do tipo convés (duplo seco e maca).
O treinamento ocorreu com o apoio da Base Aérea de Florianópolis (BAFL), onde os helicópteros, os equipamentos e a tripulação ficaram instalados, além de uma embarcação da Marinha do Brasil, que possibilitou a simulação de uma emergência em convés no alto mar.
Esquadrão Pantera da Força Aérea treina içamento de vítima no mar em Santa Catarina. Foto: 5°/8° GAV
A manobra de treinamento dividiu-se em duas linhas de ação. Na Baía Sul da Ilha de Santa Catarina, próximo à BAFL, aconteceram as simulações de vítima no mar. Os helicópteros pairaram sobre a vítima e o resgate ocorreu com a infiltração do militar SAR (do inglês, Search and Rescue) na água, através do guincho.
Em uma técnica de salvamento consideraram que a pessoa a ser resgatada não tinha uma lesão visível na coluna, ela foi exfiltrada pelo método duplo molhado, que consiste no militar de resgate passar uma alça de içamento sob os ombros da vítima e trazê-la a bordo da aeronave.
Na outra, consideraram uma possível fratura na coluna cervical da vítima, que consistiu em um içamento através de uma maca específica para resgates no mar, o içamento tipo convés. Em uma embarcação da Marinha do Brasil, o Faroleiro Mario Seixas, a vítima foi içada da parte mais acessível do navio, tanto pelo duplo seco (não há contato com a água nesse tipo de resgate), quanto pela maca, considerando o estado clínico da vítima.
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Esquadrão Pantera da Força Aérea treina içamento de vítima no mar em Santa Catarina. Foto: 5°/8° GAV
Esquadrão Pantera da Força Aérea treina içamento de vítima no mar em Santa Catarina. Foto: 5°/8° GAV
Brasil – A qualquer hora do dia ou da noite uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) pode ser acionada para transportar um órgão que vai salvar uma vida. Na sexta-feira (23), quando foi celebrado o Dia da Força Aérea Brasileira, a corporação também comemorou a marca de 170 órgãos transportados este ano.
A FAB mantém uma aeronave permanentemente disponível para o trabalho de levar os órgãos ou tecidos até local onde está o receptor. Em muitos casos, o transporte é fundamental para que o processo de transplante aconteça. O acionamento de uma aeronave ocorre de acordo com a demanda repassada pelo Ministério da Saúde, que coordena o Sistema Nacional de Transplantes.
A partir de então, é ativada uma cadeia de eventos. É preciso checar as condições de pouso no aeroporto de destino, acionar a tripulação e avisar ao controle de tráfego aéreo que se trata de um transporte de órgãos, o que dá ao avião prioridade para procedimentos de pouso e decolagem.
De acordo com a FAB, há tripulações de sobreaviso nos Esquadrões de Transporte, em tempo integral, em todo o Brasil. Assim que o Sistema Nacional de Transplantes recebe as informações iniciais para a captação de um determinado órgão, a FAB é acionada e aloca os meios mais próximos para cumprir a missão de transporte.
Só neste ano de 2020, de janeiro a setembro, a FAB já transportou 170 órgãos. Em 2019, foram 167 órgãos transportados. Nos últimos quatro anos de trabalho, a FAB já ajudou a salvar 933 vidas.
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Neste ano Força Aérea Brasileira, já transportou 170 órgãos para transplantes. Foto: Divulgação
Neste ano Força Aérea Brasileira, já transportou 170 órgãos para transplantes. Foto: Divulgação
Neste ano Força Aérea Brasileira, já transportou 170 órgãos para transplantes. Foto: Divulgação
Roraima – Pela segunda vez neste ano, os Ministérios da Defesa e da Saúde prestam apoio aos moradores das Terras Indígenas de Roraima no combate ao novo coronavírus. Na segunda-feira (19), profissionais de saúde das Forças Armadas retornam para o extremo norte do País, para atuar em aldeias localizadas no entorno dos Polos Bases de Auaris, Surucucu e Boa Vista, na parte oeste do Estado, onde vivem cerca de 11 mil indígenas.
Denominada Missão Roraima II, a operação interministerial também leva para a região 4 toneladas de materiais, entre equipamentos de proteção individual (EPI), medicamentos e testes para a Covid-19.
Seguem para a região 15 médicos, sendo 10 clínicos gerais, dois ginecologistas, um pediatra, um infectologista, três enfermeiros, seis técnicos de enfermagem, dois veterinários e um auxiliar de veterinário, oriundos de Organizações Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, do Distrito Federal e de diversos estados do Brasil.
Com vasta experiência em saúde operacional e em missões na região Amazônica, a Capitão Fabiola Cristine Marques, médica ginecologista da Aeronáutica e chefe da Aeromédica em São José dos Campos, São Paulo, é uma das integrantes da missão.
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Ministérios da Defesa e da Saúde realizam mais uma missão de combate ao COVID-19 em Terras Indígenas de Roraima. Foto: Antônio Oliveira
Ministérios da Defesa e da Saúde realizam mais uma missão de combate ao COVID-19 em Terras Indígenas de Roraima. Foto: Antônio Oliveira
Ministérios da Defesa e da Saúde realizam mais uma missão de combate ao COVID-19 em Terras Indígenas de Roraima. Foto: Antônio Oliveira
Ministérios da Defesa e da Saúde realizam mais uma missão de combate ao COVID-19 em Terras Indígenas de Roraima. Foto: Antônio Oliveira
Ela destaca a importância da assistência humanitária em saúde, desenvolvida desde os primórdios das linhas do Correio Aéreo Nacional (CAN), na década de 40, por meio de Ações Cívico-Sociais (ACISOs), na Região Amazônica. Agora, em virtude da Covid-19, essas ações são ainda mais necessárias para a garantia da saúde da população de origem indígena nessa região.
Os indígenas da região a ser atendida são da etnia Yanomami. Considerada uma população de recente contato, vivem na floresta amazônica, em locais de difícil acesso. Graças à grande capilaridade e ao alto poder logístico das Forças Armadas, aliados ao trabalho da Secretaria Especial de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, é possível proporcionar esse reforço à saúde dessa população.
A previsão é de que sejam atendidos cerca de 3 mil indígenas das aldeias Arauthaú, Parafuri, Kaianaú, Alto Mucajaí e Baixo Mucajaí, além das comunidades que vivem no entorno dos PEF de Auaris e de Surucucu.
Conforme ocorreu na missão anterior, realizada no início deste mês, no Maranhão, também seguem para Roraima dois médicos veterinários militares, que irão realizar ações de vigilância epidemiológica e controle de zoonoses, doenças transmitidas pelos animais aos homens. Serão realizadas pesquisas de vetores de zoonoses, a profilaxia nos animais e a análise dos fatores ambientais que contribuem para a ocorrência dessas doenças.
Segurança
Para realizar o atendimento aos indígenas de forma segura neste momento de pandemia, é seguido rigoroso protocolo de testagem e isolamento de todos os militares que participam da missão. Além da realização de teste rápido imunológico (IgM/IgG) para CoViD-19 e exame clínico, com verificação e anotação de temperatura, oximetria, dados vitais e ausência de sinais/sintomas de síndrome gripal, toda equipe é submetida a controle sanitário antes do embarque.
Força Aérea realiza missão Roraima II para combate ao COVID 19 em terras indígenas dos polos bases, Auaris, Surucucu e Boa Vista. Foto: Antônio Oliveira
Brasil – Pelos ares, no comando de aeronaves, militares da Força Aérea Brasileira (FAB) cruzam o céu do país em missões especiais. Em comemoração ao Dia do Aviador, celebrado nesta sexta-feira (23).
A data é lembrada na corporação em homenagem ao primeiro voo do 14-Bis, realizado em 1906 pelo brasileiro Alberto Santos-Dumont, no Campo de Bagatelle, na França.
Na FAB, os militares atuam no transporte de órgãos para transplante, assim como lançamento de água para combater incêndios que atingem o Pantanal. Só nos primeiros 14 dias de outubro, 2.536 focos de queimadas destruíram parte do bioma.
Em outra missão, aeronaves decolam para levar insumos à população no combate à Covid-19. As ações também envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde. Confira relatos:
Transporte de órgãos para salvar vidas
Baseado em Brasília, o tenente-coronel Christiano Pereira Haag, de 42 anos, traz no currículo seis mil horas de voo. Ele é o comandante do Esquadrão de Transporte Aéreo da capital, responsável por levar órgãos de doadores a pacientes que há anos aguardam pela possibilidade de uma vida nova.
Tenente-Coronel Aviador Christiano Pereira Haag, da FAB. Foto: Wilhan Campos/FAB
“Transportar um órgão para transplante é uma das missões mais nobres da FAB […] levar esperança de vida para uma pessoa, certamente nos remete à sensação de dever cumprido”, disse.
De janeiro a setembro desse ano, a Força Aérea foi acionada para 151 missões do tipo. Ao todo, 170 órgãos foram transportados, entre fígado (91), coração (40) e rins (33). Nos últimos quatro anos, 993 vidas foram salvas com as doações.
De dentro da aeronave, o coronel Haag é responsável por operar o avião U-100 Phenom. O amor à profissão, na definição do militar, “resume bem como é viver em prontidão”. Em todo país, o transporte de órgãos ocorre 24 horas por dia, sem interrupção.
“Não há motivo maior de orgulho em saber que as suas ações refletirão em esperança e vida para um brasileiro que necessita.”
Pilota de aeronaves
Em função semelhante ao do coronel, a capitão aviadora Bruna Nascentes Teles, de 32 anos, também comanda aeronaves da FAB. A militar ingressou na corporação em 2008, e compartilha do sentimento de prontidão que a profissão exige.
“A partir do momento que somos acionados para alguma missão, sabemos que a vida de alguém depende da nossa agilidade, e por isso é muito gratificante e também uma enorme responsabilidade cumprir a missão, independente do dia ou do horário”, conta.
Capitão aviadora Bruna Nascentes Teles, de 32 anos, da FAB. Foto: Wilhan Campos/FAB
Ao ser perguntada sobre o sentimento ao sair de casa todos os dias para o trabalho, a capitão fala em “gratidão”.
“É muito gratificante saber que estou contribuindo para salvar uma vida. Sempre que possível tento entrar em contato com alguém da equipe médica para saber se o transplante deu certo.”
Combate a incêndios no Pantanal
Em outra missão, como piloto do C-130 Hércules, o capitão Ítalo Holanda De Oliveira, baseado no Rio de Janeiro, comanda o esquadrão que atua no combate a focos de incêndio no Pantanal. As queimadas na região duram mais de dois meses. De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) Prevfogo, a área destruída representa 26% do bioma.
Na aeronave da FAB, um sistema lança água sob pressão nos locais atingidos pelo fogo. A capacidade de lançamento é de até 12 mil litros de água a cada abastecimento.
Linga de fogo no Pantanal de MS. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Marcadas na memória, o capitão Ítalo traz as lembranças de uma ação recente de combate ao fogo no Pantanal. Além de ajudar no preservação da fauna e da flora, ele lembra de ajudar brigadistas a escaparem do incêndio.
“Um grupo de brigadistas, que estava atuando em solo, ficou cercado pelo fogo enquanto realizava o trabalho no local. Nós fomos acionados para auxiliá-los”, lembra Ítalo.
O avião em que estava, o C-130, executou o lançamento de água, o que possibilitou que o helicóptero de resgate se aproximasse dos brigadistas, que conseguiram sair ilesos da mata. “Foi muito satisfatório”, diz.
Capitão Italo Holanda De Oliveira, integrante do Esquadrão Gordo, da FAB. Foto: Wilhan Campos/FAB
“De alguma forma, nós estamos ajudando a garantir um bem comum, que é a preservação do meio ambiente, das nossas riquezas naturais e que futuras gerações tenham a oportunidade de usufruir da nossa biodiversidade.”
Transporte de EPIs durante a pandemia
A Operação Covid-19, coordenada pelo Ministério da Defesa, mobiliza militares por todo o Brasil. Homens e mulheres das Forças Armadas atuam no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, em apoio à população.
As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde. Na execução dessas atividades, a tenente aviadora Mariana de Bustamante Fontes, de 24 anos, serve no Esquadrão Harpia e opera o helicóptero H-60L Black Hawk.
“Tenho orgulho de levar apoio para onde muitas vezes ninguém mais chega. Dedico minha vida a cumprir as mais nobres missões nas comunidades mais remotas do território brasileiro”, diz.
Tenente Mariana de Bustamante Fontes, de 24 anos, opera helicóptero da FAB. Foto: Wilhan Campos/FAB
Nesses locais, principalmente da Amazônia, o trabalho da militar é essencial, em apoio a populações isoladas. As aldeias atendidas por aeronaves da corporação são consideradas de difícil acesso por terra, e somente embarcações e helicópteros conseguem chegar.
“No caso das comunidades indígenas, as nossas tripulações têm um cuidado mais acentuado. Portanto, a interação é apenas com os chefes dessas comunidades”, explica a tenente.
“Sempre fomos muito bem recebidos e temos a certeza de que os equipamentos transportados para locais inóspitos demonstram o comprometimento de todos os aviadores em integrar cada vez mais o nosso país.”
Durante a pandemia, além de levar ajuda, os militares também precisam reforçar os cuidados com a própria saúde e, assim, evitar a disseminação do vírus entre colegas e os atendidos. Segundo a FAB, nas missões que envolvem proximidade com comunidades indígenas, os tripulantes são testados antes de cada decolagem, além de cumprirem as medidas sanitárias e uso de Equipamento de Proteção Individual (EPIs) durante os transportes.
Avião da FAB transporta 13 mil testes rápidos para diagnosticar Covid-19. Foto: FAB/Divulgação
Rio de Janeiro – A Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (Cia DQBRN) participou do Adestramento Conjunto de Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP) de DQBRN, promovido pelo Ministério da Defesa (MD). A atividade ocorreu no período de 28 de setembro a 9 de outubro na Escola de Instrução Especializada, situada no Rio de Janeiro (RJ).
O exercício contou com a participação de representações das organizações militares do sistema de DQBRN do Exército Brasileiro, bem como com efetivos da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.
O treinamento teve como finalidade promover nivelamento doutrinário, padronização dos conhecimentos de DQBRN entre as Forças Armadas, realização de exercícios práticos com interoperabilidade entre as tropas DQBRN das Forças Singulares, troca de experiência no emprego dos equipamentos, proteção radiológica, descontaminação, primeiros socorros aplicados à DQBRN e emprego de frações operacionais em situações de guerra e não guerra.
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Treinamento padroniza doutrina de defesa química, biológica, radiológica e nuclear entre as forças armadas. Foto: COpEsp
Treinamento padroniza doutrina de defesa química, biológica, radiológica e nuclear entre as forças armadas. Foto: COpEsp
Treinamento padroniza doutrina de defesa química, biológica, radiológica e nuclear entre as forças armadas. Foto: COpEsp
Treinamento padroniza doutrina de defesa química, biológica, radiológica e nuclear entre as forças armadas. Foto: COpEsp
Amazonas – O Esquadrão Harpia (7º/8º GAV) da Força Aérea, sediado na Ala 8, em Manaus (AM), realizou sábado (03), uma missão de Evacuação Aeromédica (EVAM) de um indígena da etnia Jamamadi, morador da comunidade Imbaúba, localizada na região do Médio Purus, próximo à cidade de Lábrea (AM).
O paciente foi picado por uma cobra Jararaca e necessitava de atendimento médico especializado. O contato com pedido de socorro foi emitido via rádio ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) da região do Médio Purus, na noite de 2 de outubro.
Na ocasião, um helicóptero H-60L Black Hawk do Esquadrão Harpia estava na cidade de Lábrea (AM) engajada em uma missão da Operação Gota, que tem por objetivo promover a imunização da população brasileira em regiões de difícil acesso, numa cooperação entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Defesa.
Um médico do DSEI estava a bordo do helicóptero e realizou os primeiros atendimentos ainda na comunidade. O indígena foi levado à cidade de Lábrea (AM) para o devido tratamento médico. O Tenente Aviador Fernando Afonso Fabian, destacou a importância da missão. “Salvar vidas é algo extremamente gratificante. Para isso que nos preparamos”, comentou.
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Esquadrão Harpia da FAB realiza uma evacuação médica de um indígena da etnia Jamamadi picaco por uma cobra na comunidade Imbaúba, AM. Foto: 7º/8º GAV
Esquadrão Harpia da FAB realiza uma evacuação médica de um indígena da etnia Jamamadi picaco por uma cobra na comunidade Imbaúba, AM. Foto: 7º/8º GAV
Rio de Janeiro – O Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3°/8°GAV), “Esquadrão Puma“, sediado na Ala 12, Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, comemorou seu 40º ano de existência. O Esquadrão opera na Ala 12 desde o início de 2017, com a aeronave H-36 Caracal, equipado com farol de busca, compatível com equipamentos de visão noturna (NVG – Night Vision Goggles)
O Esquadrão realiza missões de Busca e Salvamento (SAR), Busca e Salvamento em Combate (CSAR), Evacuação Aeromédica (EVAM), Exfiltração Aérea, Infiltração Aérea e Transporte Aéreo Logístico.
O Esquadrão herdou a missão da Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO) que participou da campanha brasileira na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Integrante da Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira, a 1ª ELO tinha como missão regular o tiro da artilharia e observar o campo inimigo. Os pilotos e os mecânicos dos aviões eram da FAB e os observadores aéreos, oficiais do Exército.
Toda a trajetória, que começa em 1945, passa pela criação do Terceiro Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (3 EMRA) até a criação do 3º/8º GAV, em 1980.
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O 3º/8º GAV "Esquadrão Puma" da FAB completa 40 anos de existência. Foto: Sargento Leonardo / Ala 12 e Sargento Johnson / CECOMSAER
O 3º/8º GAV "Esquadrão Puma" da FAB completa 40 anos de existência. Foto: Sargento Leonardo / Ala 12 e Sargento Johnson / CECOMSAER
O 3º/8º GAV "Esquadrão Puma" da FAB completa 40 anos de existência. Foto: Sargento Leonardo / Ala 12 e Sargento Johnson / CECOMSAER
Aeronave H-36 Caracal da FAB, na Ala 12 - Base Aérea de Santa Cruz. Sgt Said.
O 3º/8º GAV "Esquadrão Puma" da FAB completa 40 anos de existência. Foto: Sargento Leonardo / Ala 12 e Sargento Johnson / CECOMSAER
Aeronave H-36 Caracal da FAB, na Ala 12 - Base Aérea de Santa Cruz. Sgt Said.
São Paulo – De 10 a 19 de setembro acontece treinamento de resgate em meio aquático na Base Aérea de Santos (BAST), no litoral paulista. O Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), sediados na Base Aérea de Campo Grande (MS), participam do Exercício Técnico (EXETEC) – Içamento na Água.
O treinamento ocorre no Canal do Estuário de Santos-Guarujá, através de içamentos com equipamento guincho do helicóptero H-60L Black Hawk. Mais de 40 militares participam da instrução, contemplando pilotos, operadores de equipamentos especiais e homens de resgate, além dos militares que atuam como vítimas, possibilitando uma condição mais próxima do real.
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Esquadrão Pelicano da FAB e PARA-SAR realizam treinamento de resgate aquático na Base Aérea de Santos, SP. Foto: Tenente Cristiane e Sargento Santiago / CECOMSAER; Floriano Peixoto e Ricardo Borges / Albatroz Brasil Drones
Esquadrão Pelicano da FAB e PARA-SAR realizam treinamento de resgate aquático na Base Aérea de Santos, SP. Foto: Tenente Cristiane e Sargento Santiago / CECOMSAER; Floriano Peixoto e Ricardo Borges / Albatroz Brasil Drones
Esquadrão Pelicano da FAB e PARA-SAR realizam treinamento de resgate aquático na Base Aérea de Santos, SP. Foto: Tenente Cristiane e Sargento Santiago / CECOMSAER; Floriano Peixoto e Ricardo Borges / Albatroz Brasil Drones
Esquadrão Pelicano da FAB e PARA-SAR realizam treinamento de resgate aquático na Base Aérea de Santos, SP. Foto: Tenente Cristiane e Sargento Santiago / CECOMSAER; Floriano Peixoto e Ricardo Borges / Albatroz Brasil Drones
Esquadrão Pelicano da FAB e PARA-SAR realizam treinamento de resgate aquático na Base Aérea de Santos, SP. Foto: Tenente Cristiane e Sargento Santiago / CECOMSAER; Floriano Peixoto e Ricardo Borges / Albatroz Brasil Drones
De acordo com o Chefe da Seção de Operações do 2°/10º GAV, Major Aviador Tiago Gomes de Sales, o Exercício Técnico Pelicano ocorre ao término do processo de implantação do novo vetor H-60L Black Hawk no Esquadrão. Segundo ele, é necessária a retomada das capacidades operacionais para a total prestação de serviço de Busca e Salvamento.
“Uma destas capacidades é o resgate de vítimas em meio aquático por meio do içamento utilizando o guincho da aeronave. Essa operação tem o intuito de realizar a manutenção operacional dos tripulantes, buscando o adestramento necessário para uma operação segura e eficiente”, afirmou.
De acordo com o Sargento Luigi Schacker, homem de resgate do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV), após a unificação dos procedimentos, haverá um manual. “Um ponto importante deste treinamento é que, após a conclusão, será elaborado um manual de procedimentos padronizando as ações nos três Esquadrões da FAB que operam os helicópteros H-60L Black Hawk“, complementou.
O acionamento para uma missão de Busca e Salvamento pode ocorrer de duas formas: via ordem emitida pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) ou em atendimento aos procedimentos previstos no Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA). O Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico atua em uma área de 22 milhões de Km², grande parte sobre o Oceano Atlântico e sobre os rios da Amazônia.
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Esquadrão Pelicano da FAB e PARA-SAR realizam treinamento de resgate aquático na Base Aérea de Santos, SP. Foto: Tenente Cristiane e Sargento Santiago / CECOMSAER; Floriano Peixoto e Ricardo Borges / Albatroz Brasil Drones
Esquadrão Pelicano da FAB e PARA-SAR realizam treinamento de resgate aquático na Base Aérea de Santos, SP. Foto: Tenente Cristiane e Sargento Santiago / CECOMSAER; Floriano Peixoto e Ricardo Borges / Albatroz Brasil Drones
Esquadrão Pelicano da FAB e PARA-SAR realizam treinamento de resgate aquático na Base Aérea de Santos, SP. Foto: Tenente Cristiane e Sargento Santiago / CECOMSAER; Floriano Peixoto e Ricardo Borges / Albatroz Brasil Drones
Esquadrão Pelicano da FAB e PARA-SAR realizam treinamento de resgate aquático na Base Aérea de Santos, SP. Foto: Tenente Cristiane e Sargento Santiago / CECOMSAER; Floriano Peixoto e Ricardo Borges / Albatroz Brasil Drones
Esquadrão Pelicano da FAB e PARA-SAR realizam treinamento de resgate aquático na Base Aérea de Santos, SP. Foto: Tenente Cristiane e Sargento Santiago / CECOMSAER; Floriano Peixoto e Ricardo Borges / Albatroz Brasil Drones
Mato Grosso do Sul – O Exercício Operacional Tápio, realizado na Base Aérea de Campo Grande, teve início na segunda-feira (17/08) e tem como diferencial as medidas adotadas para combate e prevenção à COVID-19. A estrutura foi toda planejada para não sobrecarregar o sistema de saúde de Campo Grande (MS).
Esta edição conta com a execução de um Plano de Biossegurança, instalação de uma Unidade Celular de Saúde (UCS), aeronaves adaptadas para Evacuação Aeromédica, locais designados para eventual isolamento social e um Esquadrão de Saúde equipado para receber pacientes com agravamento do quadro clínico. Todas essas ações fazem parte do planejamento de saúde elaborado para o Exercício.
Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
São cerca de 25 profissionais de saúde, entre médicos, farmacêuticos, dentistas e técnicos de enfermagem, que se somam aos cerca de 70 militares da área médica já alocados na Base Aérea. A estrutura da UCS conta com três módulos, leitos adaptados e 12 profissionais de saúde, para possibilitar o atendimento durante todo o Exercício.
O Plano de Biossegurança conta com testagem, monitoramento dos participantes, orientações frequentes sobre as medidas sanitárias, isolamento social, adaptações de estruturas para eventual recebimento de casos confirmados, pronta-resposta para eventual controle de disseminação do vírus e Evacuação Aeromédica em casos específicos.
H-60L Black Hawk, C-105 Amazonas e H-36 Caracal são algumas das aeronaves da FAB que podem ser adaptadas para realizar Evacuação Aeromédica. No Exercício Operacional Tápio, uma aeronave está de prontidão para eventual transporte de pacientes com coronavírus. No caso de pacientes acometidos por doenças com alto grau de contaminação, o transporte é feito em cápsula de isolamento (maca-bolha), com o objetivo de isolar o paciente do meio externo.
Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
“Ter todo esse planejamento e incremento na estrutura nos dá autonomia para atender aos militares do treinamento, evitando deslocá-los para outras unidades médicas fora do Sistema de Saúde da Aeronáutica”, explica a Comandante do Esquadrão de Saúde da Ala 5, Tenente-Coronel Médica Hellen Patrícia Renda dos Santos.
Além de prestar pronto-atendimento aos integrantes do Exercício, a participação de profissionais de saúde em exercícios militares possibilita o treinamento para emprego em situações operacionais reais, tanto no Brasil quanto no exterior.
“Nós, profissionais de saúde militares, podemos atuar em Missões de Paz, nas quais o risco biológico é alto e o sistema de saúde é precário. Por exemplo, áreas de malária, febre amarela, cólera, Ebola e, atualmente, casos de COVID-19. Também podemos prestar assistência a refugiados vulneráveis com doenças endêmicas e levar apoio humanitário em geral, principalmente no atendimento ao Sistema de Cooperação das Forças Aéreas Americanas (SICOFAA)”, ressalta o Major Médico Pascale, responsável pela elaboração do Plano de Biossegurança do Exercício.
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Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
Amazonas – O Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV) – Esquadrão Harpia, sediado em Manaus (AM), atuou juntamente com a Equipe de Expedicionários da Saúde, em uma missão de apoio à Operação COVID-19. A ação aconteceu no mês de julho, no interior do Amazonas, onde foram transportados suprimentos e EPIs, além de prestadas orientações às comunidades indígenas.
As tripulações, a bordo da aeronave H-60 Black Hawk, atuaram em sete aldeias de quatro diferentes etnias indígenas (Marubo, Matis, Kanamary e Tsohom Djapá). Ao todo, foram transportadas mais de seis toneladas de cargas, desde equipamentos básicos de proteção individual (máscaras e álcool em gel) até geradores e cilindros de oxigênio.
Esquadrão Harpia da Força Aérea tem papel importante no combate ao COVID-19 nas aldeias Indígenas. Foto: Divulgação
A equipe técnica levada pelo Esquadrão faz parte do Distrito Sanitário Especial Indígena do Vale do Javari (DSEI-VJ) e ficou responsável por ensinar os indígenas como utilizar os EPIs, identificar os primeiros sintomas e também agir para atenuar a proliferação da doença. Toda a logística teve como ponto estratégico as regiões de Tabatinga (AM) e de Cruzeiro do Sul (AC).
A Operação COVID-19, coordenada pelo Ministério da Defesa, mobiliza militares por todo o Brasil. As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, distribuição de kits de alimentos para pessoas de baixa renda, entre outras.
Na execução dessas atividades, os militares atuam organizados em 10 Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Esses Comandos reúnem militares das três Forças (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira).
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Esquadrão Harpia da Força Aérea tem papel importante no combate ao COVID-19 nas aldeias Indígenas. Foto: Divulgação
Esquadrão Harpia da Força Aérea tem papel importante no combate ao COVID-19 nas aldeias Indígenas. Foto: Divulgação
Esquadrão Harpia da Força Aérea tem papel importante no combate ao COVID-19 nas aldeias Indígenas. Foto: Divulgação