Rio Grande do Norte – O Navio Patrulha Oceânico (NPaOc) “Araguari” da Marinha realizou, nos dias 29 e 30 de julho, operações em conjunto com aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), na área marítima do Rio Grande do Norte.
No convoo do NPaOc “Araguari”, foram realizados exercícios de pick up e vertrep, com içamento e arriamento de cargas leves e pesadas e de militares das aeronaves. As ações contaram com o emprego de aeronaves H-36 Caracal, do Esquadrão Falcão (1º/8º GAV) da FAB, além de militares que compõem as Equipes de Manobra e Crache (EqMan) de cinco navios subordinados ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste.
O treinamento conjunto teve o propósito de incrementar a interoperabilidade entre as Forças e proporcionou a requalificação de 22 militares das EqMan, aptos a atuarem em operações aéreas a bordo de seus navios na área de jurisdição do Comando do 3º Distrito Naval, composto pelos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
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Navio Patrulha Araguari realiza operações conjuntas com aeronaves da FAB no Rio Grande do Norte
Navio Patrulha Araguari realiza operações conjuntas com aeronaves da FAB no Rio Grande do Norte
Navio Patrulha Araguari realiza operações conjuntas com aeronaves da FAB no Rio Grande do Norte
Rio de Janeiro – No período de 13 a 23 de julho, na Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro, aconteceu o Exercício Técnico de Busca e Salvamento (EXTEC SAR) e o Exercício Operacional de Busca e Salvamento (SAREX II). Um dos objetivos foi o aperfeiçoamento da interoperabilidade entre a Aeronáutica e a Marinha do Brasil.
As atividades promoveram uma operação simulada para aperfeiçoamento, manutenção e padronização dos Esquadrões que realizam missões de Busca e Salvamento no mar e em terra e dos Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Aeronáutico (ARCC) e as Unidades Aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB).
Nas proximidades da Ilha da Marambaia, o Esquadrão Puma operou a aeronave H-36 Caracal com treinamento de convés (içamento de maca e de pessoal), em conjunto com o Navio Patrulha Oceânico da Marinha do Brasil. Com duas decolagens diárias, totalizando oito horas de voo por dia, o Esquadrão Pelicano também conseguiu atingir os objetivos do exercício.
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Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
O treinamento levou em consideração as peculiaridades de uma missão real no mar, como o deslocamento de alvos, em virtude das correntes marítimas e do vento; do efeito de espelhamento da superfície, provocado pelos raios solares; e também as dificuldades de localização espacial, provocada pela falta de referências.
Os Esquadrões Phoenix, Netuno e Gordo também participaram do treinamento. O Esquadrão Gordo realizou treinamentos específicos envolvendo procedimentos de lançamento de bordo, que consiste na entrega de kits de sobrevivência contendo botes salva-vidas e alimentos para as vítimas. Durante o treinamento, foram realizadas 13 missões, totalizando aproximadamente 50 horas de voo.
Célula de Acompanhamento de Desempenho Operacional (CADO)
O Exercício Técnico SAR conta com uma nova ferramenta para avaliar as missões de Busca e Salvamento: a Célula de Acompanhamento de Desempenho Operacional (CADO). Valendo-se do modelo já funcional na Aviação de Caça, a CADO tem como objetivo realizar um levantamento de dados que sirvam de base para análise de desempenho das atividades executadas.
Na prática, a Célula de Acompanhamento recebe ao longo do dia os resultados das missões de treinamento, esses resultados são analisados de modo a identificar possíveis pontos de melhoria. Cabendo a CADO avaliar se aquilo que é diferente pode ser apresentado como uma melhor alternativa, e não julgar quem fez certo ou errado.
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Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Rio Grande do Norte – O Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), resgatou, na sexta-feira (10), um Oficial da Marinha Mercante que estava a bordo do navio Hercules Leader, oriundo do Japão, localizado a cerca de 240 km da costa brasileira, na direção da cidade de Natal (RN).
Antes da decolagem, um médico do Hospital de Aeronáutica de Recife analisou as informações recebidas pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (SALVAMAR) sobre o estado da vítima. Ela apresentava quadro de apendicite aguda e precisava de intervenção cirúrgica imediata.
A aeronave H-36 Caracal decolou de Parnamirim (RN) e voou até a original posição do navio para realizar o resgate. O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os homens de resgate SAR (Search and Rescue – Busca e Salvamento) desceram até o convés, imobilizaram a vítima e a içaram em uma maca.
Ao final, o Esquadrão transportou o paciente para Natal, RN, a fim de receber atendimento médico especializado. Toda a operação durou aproximadamente duas horas. A tripulação do helicóptero, formada por dez militares, sendo dois pilotos, um mecânico, dois operadores de equipamentos, três homens de resgate, uma médica e uma enfermeira, usou trajes especiais para minimizar o risco de qualquer contaminação.
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Esquadrão Falcão da FAB resgata Oficial da Marinha Mercante em navio japonês na costa brasileira. Foto: Sargento Marcella /Ala 10.
Esquadrão Falcão da FAB resgata Oficial da Marinha Mercante em navio japonês na costa brasileira. Foto: Sargento Marcella /Ala 10.
Esquadrão Falcão da FAB resgata Oficial da Marinha Mercante em navio japonês na costa brasileira. Foto: Sargento Marcella /Ala 10.
Esquadrão Falcão da FAB resgata Oficial da Marinha Mercante em navio japonês na costa brasileira. Foto: Sargento Marcella /Ala 10.
Esquadrão Falcão da FAB resgata Oficial da Marinha Mercante em navio japonês na costa brasileira. Foto: Sargento Marcella /Ala 10.
Mato Grosso do Sul – O avião do Grupo de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, equipado com recursos de acordo trabalhista, tem servido ao transporte de pacientes infectados pelo novo coronavírus, atuando nas barreiras sanitárias de combate à pandemia.
No começo deste mês, por exemplo, militares apoiaram a repatriação de um brasileiro que mora na Bolívia e foi diagnosticado com a COVID-19. Com receio do agravamento de seu estado de saúde e pela falta de respiradores em Santa Cruz de La Sierra, ele pediu ajuda e foi trazido no avião do GOA para a capital Campo Grande, em uma ação que envolveu a Força Aérea Brasileira, a Força Aérea Boliviana e o Itamaraty, no último dia 5 de junho. O paciente ficou internado na UTI do Hospital Regional e teve alta esta semana.
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Corpo de Bombeiros do MS transporta brasileiro com COVID-19 da Bolívia para Campo Grande, MS. Foto: Divulgação.
Corpo de Bombeiros do MS transporta brasileiro com COVID-19 da Bolívia para Campo Grande, MS. Foto: Divulgação.
Corpo de Bombeiros do MS transporta brasileiro com COVID-19 da Bolívia para Campo Grande, MS. Foto: Divulgação.
Desde o início de funcionamento do serviço aeromédico pelo GOA, em dezembro de 2019, já foram realizadas 17 intervenções. Na última missão, o paciente foi trazido em uma cápsula de isolamento, para garantir a segurança dos demais tripulantes. “O paciente apresentava uma saturação de oxigênio suficiente e não foi necessária a utilização do respirador da aeronave”, explicou o tenente-coronel bombeiro Luidson Noleto, chefe do GOA.
Ele conta que estão estruturando uma equipe de médicos dentro da corporação, a qual irá tripular essa aeronave e um helicóptero para incidentes de maior gravidade. “É um serviço de alta complexidade. Começamos com a aquisição de equipamentos e a manutenção da aeronave. A formação médica está sendo realizada e o próximo passo é a disponibilização efetiva do serviço para a população. Esperamos atender as pessoas mais pobres e que não poderiam pagar por uma assistência dessa natureza”, explicou.
Recursos financeiros
A Vara do Trabalho de Bataguassu recebeu pedido feito pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul de doação de recursos para a aquisição de equipamentos que pudessem qualificar o serviço de resgate aéreo.
O GOA já possuía a aeronave, mas necessitava da instalação de equipamentos e de recursos para a manutenção do avião. Ao ser consultado pela Justiça especializada, o Ministério Público do Trabalho (MPT) emitiu parecer favorável acerca da destinação de valores para o Projeto de Serviço Aeromédico, voltado ao atendimento da rede pública estadual.
Foram doados R$ 182 mil para equipar a aeronave com incubadora neonatal, monitor multiparamétrico, ventilador pulmonar, bomba de infusão, aspirador de secreção elétrico com bateria extra, bolsa de medicamentos, mochila resgate Cruz da Vida, fones de ouvidos com redutor de ruídos e um equipamento de monitoramento instantâneo dos cilindros da aeronave.
O recurso é proveniente de acordo formalizado entre o MPT e indústria frigorífica, homologado na sequência pela Vara do Trabalho de Bataguassu. O montante revertido ao projeto corresponde ao saldo da quarta parcela do compromisso assumido pela empresa.
Avião do Corpo de Bombeiros equipado com recursos trabalhistas auxilia no combate à COVID-19 em MS.
Rio Grande do Norte – O Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), resgatou, nesta sexta-feira (29), um homem que sofreu acidente em um navio estrangeiro que navegava na costa brasileira. O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) acionou o Esquadrão após o contato do SALVAERO Recife.
Antes da decolagem do helicóptero, militares do Esquadrão de Saúde de Natal analisaram as informações recebidas pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (SALVAMAR) sobre o estado da vítima, que apresentava fratura exposta na perna esquerda. O navio, oriundo de Malta, foi localizado a cerca de 470 km da costa brasileira, na direção da cidade de Natal (RN).
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Homem que sofreu acidente em navio estrangeiro é resgatado por helicóptero do Força Aérea Brasileira. Foto: Sargento Marcella / Ala 10
Homem que sofreu acidente em navio estrangeiro é resgatado por helicóptero do Força Aérea Brasileira. Foto: Sargento Marcella / Ala 10
Homem que sofreu acidente em navio estrangeiro é resgatado por helicóptero do Força Aérea Brasileira. Foto: Sargento Marcella / Ala 10
Homem que sofreu acidente em navio estrangeiro é resgatado por helicóptero do Força Aérea Brasileira. Foto: Sargento Marcella / Ala 10
Homem que sofreu acidente em navio estrangeiro é resgatado por helicóptero do Força Aérea Brasileira. Foto: Sargento Marcella / Ala 10
A aeronave H-36 Caracal (H225M) decolou de Parnamirim (RN) para Fernando de Noronha (PE), onde realizou pouso técnico e, em seguida, voou até a posição do navio para realizar o resgate. O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os homens de resgate SAR (do inglês Search And Rescue – Busca e Salvamento) desceram até o convés, imobilizaram a vítima e a içaram em uma maca.
O Esquadrão transportou o paciente para a capital do Rio Grande do Norte para receber atendimento médico especializado. Toda a operação durou aproximadamente cinco horas. A tripulação do helicóptero, formada por 11 militares (2 pilotos, 3 operadores de equipamentos, 3 homens de resgate, 2 médicas e 1 enfermeira) usaram trajes especiais para minimizar o risco de qualquer contaminação.
Para o preparo operacional das tripulações, os Esquadrões da FAB realizam treinamentos constantes. O Comando de Preparo (COMPREP) é encarregado para fixar os padrões de eficiência, planejar o treinamento e avaliar o desempenho das unidades subordinadas. Também coordena a formulação da Doutrina Aeroespacial, em consonância com as experiências adquiridas e os sistemas de armas incorporados à Força Aérea Brasileira.
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Homem que sofreu acidente em navio estrangeiro é resgatado por helicóptero do Força Aérea Brasileira. Foto: Sargento Marcella / Ala 10
Homem que sofreu acidente em navio estrangeiro é resgatado por helicóptero do Força Aérea Brasileira. Foto: Sargento Marcella / Ala 10
Homem que sofreu acidente em navio estrangeiro é resgatado por helicóptero do Força Aérea Brasileira. Foto: Sargento Marcella / Ala 10
Homem que sofreu acidente em navio estrangeiro é resgatado por helicóptero do Força Aérea Brasileira. Foto: Sargento Marcella / Ala 10
Homem que sofreu acidente em navio estrangeiro é resgatado por helicóptero do Força Aérea Brasileira. Foto: Sargento Marcella / Ala 10
Brasil – Duas aeronaves C-130 Hércules e um KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB) realizaram no últimos dias ações de Transporte Aéreo Logístico em apoio à Operação COVID-19. Os aviões Hércules realizaram a missão no sábado (02) e o KC-290 na segunda-feira (04).
Os dois aviões C-130 transportaram mais de 25 toneladas de equipamentos e insumos hospitalares e o avião KC-390 transportou 8.400 unidades de álcool em gel doadas pelo Hospital Albert Einstein. As aeronaves decolaram de Guarulhos (SP) com destino a Manaus (AM).
O primeiro avião C-130 transportou 175 cilindros de oxigênio, 06 respiradores e aproximadamente 400 kg de medicamentos. O segundo transportou 12.832 kg de álcool em gel e 25 cilindros de oxigênio. Os cilindros serão reabastecidos em Manaus para redistribuição.
Os medicamentos, álcool em gel e respiradores foram entregues à Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas, com o objetivo de auxiliar no enfrentamento à pandemia.
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Aviões da FAB transportam mais de 25 toneladas de equipamentos e insumos hospitalares para Manaus. Foto: Ten Kramer, Cb Siqueira/BASP; Ten Bruna/Ala 8.
Aviões da FAB transportam mais de 25 toneladas de equipamentos e insumos hospitalares para Manaus. Foto: Ten Kramer, Cb Siqueira/BASP; Ten Bruna/Ala 8.
Aviões da FAB transportam mais de 25 toneladas de equipamentos e insumos hospitalares para Manaus. Foto: Ten Kramer, Cb Siqueira/BASP; Ten Bruna/Ala 8.
Aviões da FAB transportam mais de 25 toneladas de equipamentos e insumos hospitalares para Manaus. Foto: Ten Kramer, Cb Siqueira/BASP; Ten Bruna/Ala 8.
Aviões da FAB transportam mais de 25 toneladas de equipamentos e insumos hospitalares para Manaus. Foto: Ten Kramer, Cb Siqueira/BASP; Ten Bruna/Ala 8.
Rio Grande do Sul – Na quinta-feira (23), em razão das atividades realizadas na Operação COVID-19, militares das Forças Amadas realizam ações de apoio a órgãos públicos e sociedade. Marinha, Exército e Aeronáutica atuam coordenadas no Centro de Operações Conjuntas (COC), em Brasília (DF), e em dez Comandos Conjuntos distribuídos por todo o território nacional.
No Comando Conjunto Sul em Porto Alegre (ALA 3 – Base Aérea de Canoas/RS), foi realizada demonstração de Evacuação Aeromédica (EVAM) por profissionais de saúde do Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO), com equipamentos especiais para transporte de paciente grave em isolamento total.
Comando Conjunto Sul treina evacuação aeromédica com uso de cápsula de isolamento em Canoas, RS. Foto: Soldados Ferrão e Luiz Matos/ Ala 3
Os equipamentos são específicos para proteger o paciente do ambiente externo e vice-versa, com destaque para a cápsula de isolamento, ou “maca bolha”, que é equipada com monitor multiparamétrico, que detecta todos os parâmetros de sinais vitais, respirador mecânico, desfibrilador, bombas de infusão de medicamento e cilindro de oxigênio.
A cápsula possui um zíper selado e seis filtros para que o ar devolvido ao ambiente externo não esteja contaminado, estabilizadores que minimizam o desconforto em caso de turbulência, além de acessos que permitem todo o tipo de manipulação pelos profissionais de saúde sem contato direto, que também usam trajes de proteção total.
O Diretor do HACO, Coronel Médico Mauro Amim Sab, explicou que “a função do EVAM é proporcionar que um paciente em estado grave possa ser transportado de regiões mais remotas ou com menor capacidade de atendimento de saúde para os grandes centros, para receber o tratamento adequado em hospitais de alta complexidade”, explicou.
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Comando Conjunto Sul treina evacuação aeromédica com uso de cápsula de isolamento em Canoas, RS. Foto: Soldados Ferrão e Luiz Matos/ Ala 3
Comando Conjunto Sul treina evacuação aeromédica com uso de cápsula de isolamento em Canoas, RS. Foto: Soldados Ferrão e Luiz Matos/ Ala 3
Comando Conjunto Sul treina evacuação aeromédica com uso de cápsula de isolamento em Canoas, RS. Foto: Soldados Ferrão e Luiz Matos/ Ala 3
Comando Conjunto Sul treina evacuação aeromédica com uso de cápsula de isolamento em Canoas, RS. Foto: Soldados Ferrão e Luiz Matos/ Ala 3
Comando Conjunto Sul treina evacuação aeromédica com uso de cápsula de isolamento em Canoas, RS. Foto: Soldados Ferrão e Luiz Matos/ Ala 3
Ministro da Defesa visita Ala 3 para acompanhar atividades da Operação COVID-19
A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou mais uma missão de Transporte Aéreo Logístico, no domingo (19), no âmbito da Operação COVID-19. Um C-105 Amazonas transportou militares da Marinha do Brasil e cerca de 500 quilos de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de Porto Velho (RO) para Manaus (AM).
Os integrantes da Marinha, especializados em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN), foram levados de volta à capital amazonense após realizarem ação de descontaminação do Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira de Oliveira, em Porto Velho. O C-105 da FAB havia transportado os militares para a capital rondoniense na sexta-feira (17/04).
A Operação COVID-19 mobiliza mais de 28 mil militares por todo o Brasil. As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, distribuição de kits de alimentos para pessoas de baixa renda, entre outras.
Os militares atuam organizados em 10 Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), situado em Brasília (DF). Esses Comandos reúnem militares das três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica).
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FAB transporta militares da Marinha especializados em DQBRN e equipamentos para Manaus. Foto: FAB.
FAB transporta militares da Marinha especializados em DQBRN e equipamentos para Manaus. Foto: FAB.
FAB transporta militares da Marinha especializados em DQBRN e equipamentos para Manaus. Foto: FAB.
FAB transporta militares da Marinha especializados em DQBRN e equipamentos para Manaus. Foto: FAB.
Brasil – Três aviões da Força Aérea Brasileira realizaram missão de Transporte Aéreo Logístico na quarta-feira (15/04). Um C-99 decolou da Base Aérea do Galeão (RJ), com destino a Base Aérea de Boa Vista (RR), transportando materiais de saúde que serão utilizados no combate à COVID-19 na Região Norte.
Segundo o Tenente Márcio Delibaldo Blumer, Comandante da missão, o avião C-99 é uma das mais versáteis dentro da aviação, atuando desde a evacuação aeromédica até o transporte de autoridades.
“Nessa missão, pudemos levar medicamentos e a esperança de cura para centenas de brasileiros, em meio ao cenário que estamos vivendo. Sinto orgulho de saber que estamos contribuindo para o bem da sociedade”, declarou.
Infográfico com as informações da missão COVID-19
Na mesma manhã, um C-130 Hércules decolou da Base Aérea de Canoas (RS) para a Base Aérea do Galeão, transportando, dentre outros materiais, um molde de fabricação de máscaras faciais tipo Face Shield, doado pela Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (ABINFER). A carga seguiu, então, em um C-97 Brasília para Recife (PE), seu destino final.
A Operação COVID-19 foi ativada no dia 20 de março para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e tem o objetivo de transportar equipamentos e insumos hospitalares a diversas regiões do Brasil, para auxiliar no combate à pandemia.
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Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Aeronaves da FAB realizam transporte de equipamentos para o combata ao COVID-19. Foto: Divulgação FAB.
Brasil – Aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) estão sendo utilizadas frequentemente para atender as demandas do Ministério da Defesa nas ações logísticas de enfrentamento à COVID-19, em diversas localidades do país.
Na tarde de segunda-feira (06) aconteceu mais uma missão. Dessa vez uma aeronave VC-99C do Grupo de Transporte Especial (GTE) da FAB realizou o transporte de respiradores hospitalares e vacinas. Para realizar essa missão, as poltronas de passageiros da aeronave foram removidas e permitiu uma maior quantidade de carga de até 4.000 quilos.
A ação teve início na tarde de segunda-feira (06), em Brasília (DF), e finalizou na madrugada de terça (07), em Belo Horizonte (MG). Do total dos equipamentos, cinco ventiladores pulmonares são do Hospital das Forças Armadas (HFA), de Brasília, e outros 13 de hospitais da rede estadual do Amapá (AP).
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Força Aérea Brasileira transporta vacinas e respiradores hospitalares em apoio à Operação COVID-19
Força Aérea Brasileira transporta vacinas e respiradores hospitalares em apoio à Operação COVID-19
Força Aérea Brasileira transporta vacinas e respiradores hospitalares em apoio à Operação COVID-19
Força Aérea Brasileira transporta vacinas e respiradores hospitalares em apoio à Operação COVID-19
Os 18 respiradores hospitalares serão recuperados no Centro de Inovação e Tecnologia da Federação das Indústrias de Minas Gerais (SENAI FIEMG) e, posteriormente, auxiliarão no tratamento de pacientes com a COVID-19. A previsão é duas semanas para que os equipamentos estejam em condições de uso.
O SENAI FIEMG, localizado em Belo Horizonte (MG), realizará, gratuitamente, a manutenção destes equipamentos que são essenciais no tratamento de pacientes que apresentam sintomas graves da doença.
Além dos ventiladores hospitalares, o avião transportou 2.800 doses de vacinas contra a gripe para os estados do Tocantins e do Amapá, em apoio à campanha nacional de vacinação contra a influenza.
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Força Aérea Brasileira transporta vacinas e respiradores hospitalares em apoio à Operação COVID-19
Força Aérea Brasileira transporta vacinas e respiradores hospitalares em apoio à Operação COVID-19
Força Aérea Brasileira transporta vacinas e respiradores hospitalares em apoio à Operação COVID-19
São Paulo – Em mais uma ação da Operação COVID-19, na quarta-feira (1º), a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o transporte de insumos para utilização no enfrentamento ao novo coronavírus. A missão interministerial foi coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) junto ao Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério da Saúde.
Uma aeronave C-130 Hércules do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo – prestou apoio aéreo logístico no transporte de 9,6 toneladas de álcool em gel e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de Guarulhos (SP) para Recife (PE).
De acordo com o Comandante da aeronave, Capitão Aviador Ítalo Holanda de Oliveira: “O Esquadrão Gordo, por meio do COMAE, foi acionado por ter a mobilidade e capacidade adequadas para transportar essa quantidade de material”. Entre os itens que serão distribuídos pelo Ministério da Saúde, estão EPIs como máscaras, luvas, aventais, óculos, toucas e sapatilhas.
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Força Aérea transportou 9,6 toneladas de álcool em gel e equipamentos de Guarulhos para Recife, PE. Foto: Soldado A. Soares/CECOMSAER
Força Aérea transportou 9,6 toneladas de álcool em gel e equipamentos de Guarulhos para Recife, PE. Foto: Soldado A. Soares/CECOMSAER
Força Aérea transportou 9,6 toneladas de álcool em gel e equipamentos de Guarulhos para Recife, PE. Foto: Soldado A. Soares/CECOMSAER
Força Aérea transportou 9,6 toneladas de álcool em gel e equipamentos de Guarulhos para Recife, PE. Foto: Soldado A. Soares/CECOMSAER
Força Aérea transportou 9,6 toneladas de álcool em gel e equipamentos de Guarulhos para Recife, PE. Foto: Soldado A. Soares/CECOMSAER
Força Aérea transportou 9,6 toneladas de álcool em gel e equipamentos de Guarulhos para Recife, PE. Foto: Soldado A. Soares/CECOMSAER
São Paulo – Médicos do Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas (HC), de São Paulo (SP), e do Hospital Regional (HR), de Presidente Prudente (SP), realizaram na quarta-feira (25) captações de órgãos para doação a transplante, mesmo em meio à pandemia de COVID-19.
Um dos pacientes, de quem foram retirados o coração, o fígado, os rins e as córneas, tinha 26 anos. Já do outro doador, de 57 anos, foram captados o fígado, os rins e as córneas. Os procedimentos de captações foram realizados no HR, em Presidente Prudente e os órgãos foram destinados às seguintes unidades de saúde:
Coração – Hospital das Clínicas, de São Paulo;
Fígados – Santa Casa de Misericórdia, de São José dos Campos (SP), e Hospital Santa – Catarina, de São Paulo;
Rins e córneas – Hospital das Clínicas, de Marília (SP).
Ação conjunta entre equipes médicas, PM e Força Aérea possibilita a captação e transporte de órgãos para transplantes em SP. Foto: Divulgação.
Com os procedimentos realizados nesta quarta-feira (25), o HR atingiu em março o seu maior número de captações de órgãos para transplantes em um único mês desde que a unidade iniciou este tipo de trabalho, em fevereiro de 2015.
A unidade de saúde já contabiliza, neste período de 25 dias, sete notificações e o mesmo número de doações. Isso significa que todas as famílias que foram perguntadas se aceitariam fazer a doação de órgãos dos seus parentes concordaram com o procedimento.
No total, foram captados 2 corações, 4 fígados, 14 rins e 14 córneas para transplantes. Em todo o ano de 2019, foram 16 entrevistas familiares. Destas, 10 famílias aceitaram doar os órgãos de seus parentes e seis recusaram. Equipes da Polícia Militar realizaram o apoio no transporte dos órgãos entre o Hospital Regional e o Aeroporto Estadual de Presidente Prudente.
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Ação conjunta entre equipes médicas, PM e Força Aérea possibilita a captação e transporte de órgãos para transplantes em SP. Foto: Divulgação.
Ação conjunta entre equipes médicas, PM e Força Aérea possibilita a captação e transporte de órgãos para transplantes em SP. Foto: Divulgação.
Ação conjunta entre equipes médicas, PM e Força Aérea possibilita a captação e transporte de órgãos para transplantes em SP. Foto: Divulgação.
Ação conjunta entre equipes médicas, PM e Força Aérea possibilita a captação e transporte de órgãos para transplantes em SP. Foto: Divulgação.
Ação conjunta entre equipes médicas, PM e Força Aérea possibilita a captação e transporte de órgãos para transplantes em SP. Foto: Divulgação.
Ação conjunta entre equipes médicas, PM e Força Aérea possibilita a captação e transporte de órgãos para transplantes em SP. Foto: Divulgação.
Rondônia – Na tarde de quarta-feira (25), duas aeronaves C-130 Hércules, com cidadãos brasileiros que estavam em Cusco, Peru, pousaram no Brasil. Na Ala 6, em Porto Velho (RO), os aviões realizaram pouso técnico e seguiram para a Base Aérea de São Paulo (BASP), em Guarulhos (SP).
A ação da Força Aérea Brasileira (FAB) integra a Operação COVID-19, deflagrada pelo Ministério da Defesa que, nesta etapa, visou resgatar os brasileiros que estavam impedidos de voltar ao país. A missão contou, ainda, com a mediação do Ministério das Relações Exteriores
As aeronaves operadas pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte – Esquadrão Gordo (1°/1° GT), decolaram na terça-feira (24) do Rio de Janeiro (RJ) e de Belém (PA) com destino a Porto Velho (RO), onde foram adaptadas para receber os passageiros que estavam no Peru. Na manhã de quarta-feira, os aviões seguiram para Cusco.
Antes do embarque no país vizinho, os brasileiros e estrangeiros passaram por avaliação médica, conforme protocolos internacionais. Já a bordo e visando evitar uma eventual contaminação, a tripulação, a equipe médica e os passageiros foram separados em setores dentro dos aviões.
A integrante da equipe médica na missão, Tenente Médica Aline Zandomeneghe Pereira Franco, explicou que os passageiros permaneceram na zona quente, localizada na parte final do avião; a equipe médica na parte morna, situada no centro da aeronave; e a tripulação na parte fria, nas cabines.
“Além da setorização, foram adotados todos os procedimentos e cuidados com a saúde, como higienização das mãos com álcool em gel e uso constante de Equipamento de Proteção Individual [EPI], principalmente quando necessário adentrar a zona quente para prestar apoio e monitoramento aos passageiros”, complementa.
Cumprimento do dever
O Comandante de uma das aeronaves na missão, Major Aviador Bruno de Freitas Machado, falou do desafio do transporte. “Missões como esta fazem parte da história do Esquadrão Gordo. Acredito que a repatriação dos brasileiros retidos no Peru ficará marcada na nossa memória. É muito emocionante saber que seu trabalho trará conforto e segurança a essas famílias neste momento tão difícil”, opinou.
Para o Sargento Lucas Feitosa Vicentino, Mestre de Cargas da aeronave FAB 2472, integrar a tripulação é motivo de orgulho, principalmente pelo fato de a missão acontecer na data em que a FAB comemora o Dia do Especialista de Aeronáutica. “Já participei de ações humanitárias em outros países e a maior satisfação como tripulante do C-130 Hércules é ver o sentimento das pessoas quando recebem a ajuda”, comentou.
Operação Regresso
A equipe médica que integrou a missão em Cusco também participou da Operação Regresso, quando duas aeronaves VC-2 da FAB foram até Wuhan, na China, para transportar 34 brasileiros e familiares estrangeiros.
A Sargento Alessandra Fagundes Moreira de França Santos, enfermeira que compõe o grupo, participou do transporte anterior. “Após muitos treinamentos, realizei a minha primeira missão real na ida para a China. Agora, o entusiasmo e o orgulho são os mesmos”, declarou. Segundo a militar, os protocolos rigorosos permanecem. “Mantivemos todos os cuidados para evitar a contaminação”, concluiu.
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Força Aérea Brasileira com dois aviões C-130 transporta brasileiros que estavam em Cusco no Peru. Foto: Capitão Oliveira Lima e Sargento Marcos Poleto / CECOMSAER; e Soldado Adisson e Soldado Israel / Ala 6
Força Aérea Brasileira com dois aviões C-130 transporta brasileiros que estavam em Cusco no Peru. Foto: Capitão Oliveira Lima e Sargento Marcos Poleto / CECOMSAER; e Soldado Adisson e Soldado Israel / Ala 6
Força Aérea Brasileira com dois aviões C-130 transporta brasileiros que estavam em Cusco no Peru. Foto: Capitão Oliveira Lima e Sargento Marcos Poleto / CECOMSAER; e Soldado Adisson e Soldado Israel / Ala 6
Força Aérea Brasileira com dois aviões C-130 transporta brasileiros que estavam em Cusco no Peru. Foto: Capitão Oliveira Lima e Sargento Marcos Poleto / CECOMSAER; e Soldado Adisson e Soldado Israel / Ala 6
Força Aérea Brasileira com dois aviões C-130 transporta brasileiros que estavam em Cusco no Peru. Foto: Capitão Oliveira Lima e Sargento Marcos Poleto / CECOMSAER; e Soldado Adisson e Soldado Israel / Ala 6
Goiás – A Força Aérea Brasileira recebeu na sexta-feira (13) a segunda unidade da aeronave multimissão KC-390 Millennium. O avião de matrícula FAB 2854 pousou às 12h20 na Ala 2, Organização Militar da FAB sediada em Anápolis (GO), e foi recebida pelo Comandante do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), Tenente-Coronel Aviador Luiz Fernando Rezende Ferraz, acompanhado de militares do 1º GTT e do Grupo Logístico de Anápolis (GLOG 2).
“Hoje, recebemos a segunda aeronave KC-390, FAB 2854. Com duas aeronaves, seremos capazes de agilizar a formação dos nossos pilotos e dos nossos mantenedores na operação do novo vetor. Cabe destacar o incremento da capacidade logística que teremos na Força Aérea com a ativação e operação das aeronaves KC-390 Millennium recebidas”, disse o Tenente-Coronel Ferraz.
A aeronave decolou da sede da EMBRAER em Gavião Peixoto (SP) e transportou, além da tripulação da empresa, militares do 1ºGTT que participaram do recebimento do KC-390.
Força Aérea Brasileira recebe segunda unidade do KC-390 Millennium. Foto: Ala 2; Soldado Thallys Amorim/CECOMSAER
Recebimento da primeira unidade
A primeira aeronave multimissão KC-390 Millennium foi recebida pela FAB em 04 de setembro. A solenidade foi presidida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, e também teve a presença do Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, além de Ministros de Estado, Oficiais-Generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, autoridades civis e militares, e executivos da Embraer.
A entrega da aeronave FAB 2853 aconteceu com o tradicional batismo. “Incorpora-se, hoje, à FAB o maior avião militar produzido no Brasil, o KC-390. Ele representa um marco na excelência de processos da FAB e, certamente, impulsionará a Base Industrial de Defesa no Brasil”, disse à época o Comandante da Aeronáutica. O Presidente da República destacou a importância da materialização do projeto brasileiro. “É uma aeronave que chegou para somar ao país e colaborar no cumprimento da missão da Força Aérea”, declarou.
KC-390 Millenium
Maior avião militar desenvolvido e fabricado no Hemisfério Sul, o KC-390 Millennium tem capacidade de realizar missões de transporte aéreo logístico, reabastecimento em voo (REVO), evacuação aeromédica, busca e salvamento, ajuda humanitária e combate a incêndio, dentre outras. O KC-390 foi desenvolvido para atender os requisitos operacionais da FAB, provendo mobilidade estratégica às Forças de Defesa do Brasil.
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Força Aérea Brasileira recebe segunda unidade do KC-390 Millennium. Foto: Ala 2; Soldado Thallys Amorim/CECOMSAER
Força Aérea Brasileira recebe segunda unidade do KC-390 Millennium. Foto: Ala 2; Soldado Thallys Amorim/CECOMSAER
Força Aérea Brasileira recebe segunda unidade do KC-390 Millennium. Foto: Ala 2; Soldado Thallys Amorim/CECOMSAER
Força Aérea Brasileira recebe segunda unidade do KC-390 Millennium. Foto: Ala 2; Soldado Thallys Amorim/CECOMSAER
Brasil – As atividades da Saúde Operacional na Força Aérea Brasileira (FAB) têm uma vasta abrangência. Desde a atuação dos Médicos de Esquadrão, Hospitais de Campanha, Evacuação Aeromédica (EVAM), Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear (DQBRN) até o Atendimento Pré-Hospitalar. Abarcam, ainda, o estudo da Medicina Aeroespacial, por meio do treinamento fisiológico das tripulações e do Desempenho Humano Operacional.
A atuação é exercida por profissionais de diversas especialidades, em diferentes níveis. Nos níveis mais avançados está a atuação de médicos e enfermeiros; em nível intermediário, outros profissionais de saúde, elementos de Operações Especiais e de Busca e Salvamento; e no nível mais básico, os socorristas táticos.
O acionamento dos meios de Força Aérea pode acontecer para transportar vítimas, atuação em missões de Busca e Salvamento, EVAM e outras atividades afins. As ações com o uso de aeronaves envolvem particularidades em relação aos pacientes e ao ambiente aéreo, com as quais os militares da FAB têm de estar preparados para lidar.
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Conheça as atividades da Saúde Operacional na Força Aérea Brasileira. Foto: Arquivo / CECOMSAER
Conheça as atividades da Saúde Operacional na Força Aérea Brasileira. Foto: Arquivo / CECOMSAER
Conheça as atividades da Saúde Operacional na Força Aérea Brasileira. Foto: Arquivo / CECOMSAER
Em setembro do ano passado, por exemplo, uma incubadora foi montada, adaptada e energizada na aeronave C-98 Caravan com a missão de resgatar, em Conceição do Araguaia (PA), um bebê recém-nascido, prematuro, que havia completado 13 dias de vida e estava com suspeita de infecção enterocolite necrotizante. A missão foi realizada pelo Esquadrão Tracajá, sediado em Belém (PA), com o apoio do Hospital de Aeronáutica de Belém (HABE).
“Cumprir uma missão de EVAM, em que ajudamos um enfermo, é sempre gratificante. Mas, cumprir uma EVAM para ajudar uma vida que acabou de chegar a este mundo tem um sentimento especial. Estamos muito felizes de poder auxiliar esta família”, ressaltou, na época, o Tenente Aviador Diego Carvalho Almeida, que fazia parte da tripulação.
As atuações podem ser em ambientes variados, em tempos de paz ou de conflitos. “Pode ser feito um acionamento de equipe e aeronave, que estão sempre de sobreaviso, para transporte de vítima por meio aéreo; podem ser mobilizadas equipes de diversas especialidades para atuar em atendimento a desastres e hospitais de campanha, quando da necessidade por evento adverso; como também há a atividade diária e constante dos Médicos de Esquadrão, que operam nas Alas cuidando da saúde de todo o efetivo do Esquadrão do Voo, de forma preventiva e assistencial”, ressaltou o Tenente Médico Gustavo Messias Costa.
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Conheça as atividades da Saúde Operacional na Força Aérea Brasileira. Foto: Arquivo / CECOMSAER
Conheça as atividades da Saúde Operacional na Força Aérea Brasileira. Foto: Arquivo / CECOMSAER
A FAB realiza diversos cursos para atuação em Saúde Operacional, nas mais diversas áreas, que são ministrados pelo Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE). São eles: Curso de Médico de Esquadrão (CMESQ), Curso de Evacuação Aeromédica (CEVAM), Curso de Cuidados Críticos em Voo (CCCRIV), Curso de Capacitação em Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear (DQBRN), Curso de Capacitação em Saúde Operacional (CCSOP) e Curso de Capacitação em Socorro Pré-Hospitalar Militar (CCSPHM).
“A constante capacitação e treinamento de pessoal militar para atuar em ambientes hostis com equipes de saúde exerce grande importância para a população do país. Nós estamos preparados para atuar em conjunto com a defesa civil, em eventos adversos, que causem danos humanos, materiais e ambientais de grandes proporções. Como exemplo, temos as atuações no atendimento ao desastre provocado pelas chuvas na Região Serrana no Estado do Rio de Janeiro, em 2011, e da barragem em Brumadinho, este ano”, explicou o Tenente Médico Iago Nery Leite.
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Conheça as atividades da Saúde Operacional na Força Aérea Brasileira. Foto: Arquivo / CECOMSAER
Conheça as atividades da Saúde Operacional na Força Aérea Brasileira. Foto: Arquivo / CECOMSAER
Conheça as atividades da Saúde Operacional na Força Aérea Brasileira. Foto: Arquivo / CECOMSAER
Mato Grosso do Sul – Através da cooperação entre o Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e o Corpo de Bombeiros Militar, na tarde de quinta-feira (28), uma vítima de acidente com arma branca foi resgatada e encaminhada ao hospital em Aquidauana.
O acidente aconteceu na Fazenda Bahia Negra, Pantanal de Aquidauana e pela gravidade do ferimento seria necessária celeridade no atendimento. Foi acionado o Centro Integrado de Operações de Segurança – CIOPS, em Campo Grande, para que o helicóptero Pelicano da FAB auxiliasse o resgate e removesse a vítima até o ponto de pouso do 9º BEComb, em Aquidauana.
Segundo informações a vítima estava trabalhando na construção de uma cerca e ao realizar a poda de uma árvore feriu a perna esquerda com perda considerável de sangue. Após ser removida do local pelo helicóptero a vítima foi encaminhada ao serviço médico no hospital de Aquidauana pela guarnição bombeiro militar de prontidão.
Exército, Força Aérea e Corpo de bombeiros resgatam trabalhador que feriu a perna em Pantanal de Aquidauana, MS. Foto: Divulgação
Rio de Janeiro – A Ala 12, localizada no Rio de Janeiro (RJ), coordenou as atividades do Exercício Técnico SAR (Search And Rescue – Busca e Salvamento) de 2019. O Exercício tem por objetivo adestrar os Esquadrões participantes na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da ação de Força Aérea – Busca e Salvamento, possibilitando identificar as potencialidades e as necessidades de aperfeiçoamento do processo de preparo das Unidades Aéreas subordinadas ao Comando de Preparo.
Neste ano, o Exercício foi dividido em duas fases. A primeira etapa ocorreu de 03 a 07 de junho e também foi sediada na Ala 12. Na oportunidade, o Esquadrão Puma (3º/8º GAV) realizou o treinamento de içamento de tripulantes, a partir do convoo de um navio. Nessa ocasião, foi utilizado o Navio Patrulha Oceânico, que agregou mais conteúdo aos participantes do Exercício, com o foco na interoperabilidade entre a Marinha do Brasil (MB) e a Força Aérea Brasileira (FAB).
A segunda fase do Exercício ocorreu no período de 04 a 20 de novembro e reuniu os seguintes Esquadrões: Orungan (1°/7° GAV), sediado na própria Ala 12; Phoenix (2º/7º GAV), na Ala 3; Esquadrão Netuno (3º/7º GAV), na Ala 9; e Pelicano (2º/10ºGAV) e Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), oriundos da Ala 5.
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Esquadrões da Força Aérea realizam treinamento de Busca e Salvamento na Ala 12 no Rio de Janeiro. Foto: Ala 12
Esquadrões da Força Aérea realizam treinamento de Busca e Salvamento na Ala 12 no Rio de Janeiro. Foto: Ala 12
Esquadrões da Força Aérea realizam treinamento de Busca e Salvamento na Ala 12 no Rio de Janeiro. Foto: Ala 12.
Ao longo de 15 dias, esses Esquadrões operacionais participaram de diversas atividades, com o objetivo de aprimorar as técnicas de Busca e Salvamento, tanto em um cenário terrestre quanto no marítimo. Umas das metas do treinamento foi a implantação de uma doutrina de buscas, no cenário terrestre, por parte dos Esquadrões da Aviação de Patrulha.
A estratégia adotada pela direção foi a de possibilitar a troca de experiências entre as Unidades de Patrulha, especializadas em buscas no mar, e o Esquadrão Pelicano, especialista em busca na terra.
A troca de conhecimentos auxiliará as equipagens de Patrulha nos estudos para a implantação de uma doutrina para atuação no cenário terrestre. Ainda durante o Exercício, o Esquadrão Pelicano treinou o lançamento do Bote SAR, que garante uma maior sobrevida ao náufrago, em caso de avistamento no mar, aumentando as chances de resgate com vida, enquanto aguarda a chegada de alguma unidade de salvamento.
“A Ala 12 gerenciou todos os seus recursos para prover os meios necessários, criando um ambiente favorável para a capacitação dos recursos humanos e a interação homem-máquina, tornando-os um conjunto extremamente eficaz na missão de salvar vidas”, concluiu o Chefe do Estado-Maior da Ala 12, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Santos de Faria.
Esquadrões da Força Aérea realizam treinamento de Busca e Salvamento na Ala 12 no Rio de Janeiro. Foto: Ala 12
Espanha – O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez recebeu, na quinta-feira (14), em Sevilha, na Espanha, a segunda aeronave SC-105, de Busca e Salvamento, do Projeto CLX-2, em cerimônia de entrega realizada pela empresa Airbus.
O FAB 6551 é a primeira aeronave do projeto a ser entregue com o sistema de reabastecimento em voo, o que permitirá à mesma ser reabastecida em pleno voo e ampliar a sua capacidade operacional.
Em seu discurso, o Comandante da Aeronáutica enalteceu o empenho operacional do SC-105, com equipamentos de alta tecnologia, proporcionando, assim, maior eficácia no cumprimento de Missões de Busca e Salvamento. “A inclusão desse vetor no acervo da FAB corrobora com nosso compromisso de Controlar, Defender e Integrar os 22 milhões de quilômetros quadrados sob a responsabilidade do Comando da Aeronáutica (COMAER)”, ressaltou.
Emprego
O emprego da nova aeronave potencializa a operacionalidade da Aviação de Busca e Salvamento da FAB, seja nas Missões de Ajuda Humanitária ou na busca a uma aeronave acidentada, nas quais a participação do vetor é de grande relevância.
Dotado de um sistema eletro-óptico, o SC-105 utiliza o espectro infravermelho, podendo detectar, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou até mesmo uma pessoa no mar.
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Força Aérea Brasileira recebe segunda aeronave SC-105 para missões de SAR. Foto: Tenente-Coronel Braga e Maj Kavgias / GAC-Sevilha e GABAER
Força Aérea Brasileira recebe segunda aeronave SC-105 para missões de SAR. Foto: Tenente-Coronel Braga e Maj Kavgias / GAC-Sevilha e GABAER
Mato Grosso do Sul – O Curso de Busca e Salvamento (CBS) 2019 foi encerrado com uma cerimônia militar ocorrida em Campo Grande (MS), no dia 10 de outubro, presidida pelo Comandante da Ala 5, Brigadeiro do Ar Augusto Cesar Abreu dos Santos. A solenidade marcou a entrega do gorro laranja e do brevê que simbolizam a atividade de Busca e Salvamento. Conhecido tradicionalmente como Curso SAR (do inglês, Search and Rescue), o CBS tem por finalidade preparar, técnica e profissionalmente, os militares para o cumprimento das ações de Busca e Salvamento e Busca e Salvamento em Combate.
Concluíram o curso 36 militares de diversas especialidades e Unidades da Força Aérea Brasileira (FAB), além de um militar da Marinha do Brasil. Durante a cerimônia, foi realizado o juramento SAR pelos formandos, e a homenagem ao Sargento Pedro Henrique Pereira da Silva Benevides, que foi o Aluno Destaque.
Força Aérea Brasileira forma 37 novos militares com especialidade em busca e salvamento. Foto: Soldado Avalhaes / Soldado Azuaga
O Capitão de Infantaria Bruno Casas do Nascimento, um dos concludentes do curso, ressaltou a amplitude de utilização dos conhecimentos adquiridos em diversas áreas. “Acho a missão de Busca e Salvamento muito nobre. Com os conhecimentos adquiridos durante o curso, além de resgatar vidas que é a função primordial, vou poder utilizá-los nas instruções de formação dos cadetes, pois sirvo atualmente na Academia da Força Aérea [AFA]. Para mim, foi um sonho que consegui concretizar”, enfatizou.
O Comandante do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), Tenente-Coronel de Infantaria Igor Costa Cabral, parabenizou os militares pela conclusão do curso. “A partir de hoje, os senhores mudarão suas vidas, a forma de olhar uma decolagem, a forma de esperar pelo retorno de amigos ou desconhecidos, e irão dedicar de maneira única sua vida em prol de outros, apenas pela nobre missão de salvar”, destacou.
O curso tem a duração de, aproximadamente, três meses e possui diversas instruções desenvolvidas em ambiente de montanha, selva e mar, entre outras. Para o pleno desenvolvimento dessas fases em todo o Brasil, o CBS contou com o apoio de diversas Unidades da FAB, como: Ala 12, Ala 8, Esquadrão Hárpia (7°/8° GAV), Esquadrão Puma (3°/8° GAV), AFA, e os Grupamentos de Apoio de Pirassununga (GAP-YS), dos Afonsos (GAP-AF) e de Manaus (GAP-MN).
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Força Aérea Brasileira forma 37 novos militares com especialidade em busca e salvamento. Foto: Soldado Avalhaes / Soldado Azuaga
Força Aérea Brasileira forma 37 novos militares com especialidade em busca e salvamento. Foto: Soldado Avalhaes / Soldado Azuaga
Força Aérea Brasileira forma 37 novos militares com especialidade em busca e salvamento. Foto: Soldado Avalhaes / Soldado Azuaga
Força Aérea Brasileira forma 37 novos militares com especialidade em busca e salvamento. Foto: Soldado Avalhaes / Soldado Azuaga
Brasil – Celebrado na sexta-feira (27), o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, a Força Aérea Brasileira (FAB) comemora seu emprenho em manter, permanentemente, disponível uma aeronave para esse transporte, conforme preconiza o Decreto nº 9175, de 18 de outubro de 2017. Apenas em 2019, até o dia 25 de setembro, a FAB foi responsável por 117 missões de Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes (TOTEQ), totalizando 121 órgãos transportados.
Em muitos casos, o emprego das aeronaves da Força Aérea é fundamental para que o processo de transplante aconteça. Por isso, existem tripulações de sobreaviso, em tempo integral, nas seguintes localidades: Manaus (AM), Belém (PA), Natal (RN), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Canoas (RS).
Órgãos transportados pela FAB.
“Nossas tripulações estão sempre motivadas a fazer parte de um sistema que transporta esperança a diversos brasileiros. O transporte de órgãos e equipes médicas é uma das missões mais gratificantes que realizamos”, diz o Comandante do Esquadrão Guará (6° ETA), Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Goretti Piedade. A Unidade Aérea, sediada em Brasília (DF), é uma das responsáveis por missões de TOTEQ no âmbito da FAB.
Em uma das missões mais recentes, na noite de terça (24/09), uma aeronave C-97 Brasília, do Esquadrão Pastor (2º ETA), decolou de Natal (RN) com destino a Recife (PE) para realizar o embarque da equipe médica que seria responsável pela captação de um coração.
A aeronave decolou da capital pernambucana, pouco depois da 1h da madrugada, para a cidade de Petrolina (PE), onde o órgão foi captado. Às 5h50, tripulação e equipe médica regressaram para Recife com o coração pronto para ser transplantado e salvar mais uma vida.
Também esta semana, na segunda-feira (23/09), uma aeronave decolou de Brasília (DF) para Porto Alegre (RS), local do embarque de uma equipe médica. Em seguida, seguiu para Jaguaruna (SC) para realizar a captação de um pulmão. Posteriormente, o órgão foi transportado para o receptor na capital gaúcha.
Esquadrão Guará e Esquadrão Pastor. Foto: Sgt Johnson/CECOMSAER.
Logística do transporte de órgãos
A logística de uma missão de Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes (TOTEQ) é complexa. Cabe ao Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), Organização da FAB sediada no Rio de Janeiro (RJ), a coordenação da distribuição, por meio de transporte aéreo, dos órgãos para transplante no Brasil. Para isso, a Unidade conta com duas posições da Central Nacional de Transplantes (CNT) em seu Salão Operacional, 24 horas por dia, que administram a logística de distribuição.
Recebida a demanda, os profissionais alocados no CGNA iniciam a busca pelo voo adequado mais próximo, que serve ao percurso requerido. A regra é o aproveitamento de voos da aviação comercial. Quando o trecho não é atendido por linha aérea, entra em cena o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) da FAB, que, viabiliza uma aeronave militar. De lá, avalia-se qual Esquadrão deve ser acionado.
Força aérea já transportou mais de 120 órgãos em 2019. Foto: Sgt Johnson/CECOMSAER.
A partir de então, é ativada uma cadeia de eventos até a decolagem da aeronave. É preciso checar as condições de pouso no aeroporto de destino, acionar a tripulação e avisar ao controle de tráfego aéreo que se trata de um transporte de órgãos – tanto no plano de voo, quanto na fonia – pois isso confere prioridade ao avião para procedimentos de pouso e decolagem.
As instituições coordenadoras precisam ter uma boa comunicação e trabalhar de forma integrada. A agilidade no cumprimento da missão é necessária, pois todo órgão possui um tempo de isquemia fria (TIF), que é o período que pode ficar sem circulação sanguínea. O coração é o órgão que tem o menor tempo de isquemia, 04 horas. Já os rins, por exemplo, podem ficar até 48h sem serem irrigados.
Esquadrão Guará e Esquadrão Pastor. Foto: Sgt Johnson/CECOMSAER.
Paraná – A atuação que os bombeiros paranaenses tiveram na Amazônia, integrando a Operação Verde Brasil, do Ministério da Defesa, será valiosa para os trabalhos no Paraná, em favor da população do Estado. “Nossa experiência na Amazônia nos prepara para o trabalho que faremos no nosso Estado”, avalia o tenente-coronel Fernando Raimundo Schunig, comandante da equipe paranaense e do 3º Comando Regional dos Bombeiros, sediado em Cascavel (Oeste).
“Conseguimos controlar o fogo de uma área muito grande, que tinha desde plantas rasteiras até árvores de grande porte. Era muita área queimada”, conta o comandante. “Apesar das dificuldades de acesso e do desgaste físico, a temperatura local superava os 40ºC e perto dos locais de incêndio chegava a 300ºC, voltamos para casa com a sensação de missão cumprida”, afirma o tenente-coronel.
Após missão na Amazônia Corpo de Bombeiros do Paraná usará experiência no estado. Foto: Divulgação
Os bombeiros paranaenses começam na sexta-feira (20) os preparativos para retornar, após 15 dias na região. Por determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, 30 profissionais de diferentes regiões do Estado integraram a Operação Verde Brasil. Eles saíram do Paraná em 4 de setembro e chegaram no dia seguinte à região de Novo Progresso, no Sul do Pará. A equipe deve desembarcar em Curitiba no sábado (21).
RESERVA BIOLÓGICA
Os militares paranaenses integraram uma equipe de cerca de 230 pessoas, que incluía bombeiros do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e profissionais do Ibama, ICMBio, Exército e da Força Aérea, além de brigadistas indígenas.
Juntos, eles conseguiram controlar os focos de incêndio de uma área de seis quilômetros quadrados, em um perímetro de 10 mil quilômetros dentro da Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo. O governo também enviou um helicóptero do Batalhão de Polícia de Operações Aéreas (BPMOA) para ajudar no deslocamento das equipes e no combate ao fogo.
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Após missão na Amazônia Corpo de Bombeiros do Paraná usará experiência no estado. Foto: Divulgação
Após missão na Amazônia Corpo de Bombeiros do Paraná usará experiência no estado. Foto: Divulgação
Após missão na Amazônia Corpo de Bombeiros do Paraná usará experiência no estado. Foto: Divulgação
Após missão na Amazônia Corpo de Bombeiros do Paraná usará experiência no estado. Foto: Divulgação
O acesso às áreas de incêndio foi a maior dificuldade enfrentada pelos profissionais, afirma o tenente-coronel Fernando Raimundo Schunig. “Ficamos alojados em uma base da Aeronáutica na Reserva Biológica e só conseguíamos chegar aos focos de incêndio com as aeronaves. Os voos duravam em média 20 minutos desde a base, para se ter ideia da distância”, conta.
“A extensão do fogo era muito grande, o que dificultava a aproximação das equipes, a chegada dos materiais e das aeronaves”, diz. “As características são muito diferentes do que encontramos no Paraná. Não há grandes chamas, mas muita fumaça, por causa da umidade da turfa, o material em decomposição da floresta. Isso dificultava ainda mais os voos, porque não tinha teto para as aeronaves”, explica.
O trabalho das equipes começava bem cedo e não tinha escala – os bombeiros atuaram por mais de 12 horas seguidas por dia no período que estiveram em missão. O trabalho terrestre começava às 4 horas. Enquanto as aeronaves do BPMOA e da Força Aérea utilizavam o bambi bucket – espécie de balde adaptado aos helicópteros para recolher água de rios próximos e jogar nos focos de incêndio – as equipes terrestres usavam equipamentos como motosserras e sopradores para “enterrar” o fogo. Às 16 horas, quando já não tinha mais teto para as aeronaves, eles retornavam para a base para planejar as ações do dia seguinte.
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Após missão na Amazônia Corpo de Bombeiros do Paraná usará experiência no estado. Foto: Divulgação
Após missão na Amazônia Corpo de Bombeiros do Paraná usará experiência no estado. Foto: Divulgação
Após missão na Amazônia Corpo de Bombeiros do Paraná usará experiência no estado. Foto: Divulgação
Após missão na Amazônia Corpo de Bombeiros do Paraná usará experiência no estado. Foto: Divulgação
Rondônia – A Ala 6 da Força Aérea, localizada em Porto Velho (RO), realizou no dia 14 de agosto o treinamento do Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA) no Aeroporto Internacional de Porto Velho. O objetivo foi manter o adestramento das equipes envolvidas na eventualidade de uma catástrofe aérea e ratificar a cooperação com os órgãos externos à Organização Militar.
O treinamento envolveu o Esquadrão de Saúde de Porto Velho (ES-PV), o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Porto Velho (DTCEA-PV), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Núcleo de Operações Aéreas (NOA) da Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC).
Durante a atividade foi simulado um pouso forçado da aeronave C-98 Caravan fora da pista, vitimando pessoas. A coordenação da equipe médica foi realizada pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Rondônia e a evacuação aérea das vítimas pelo NOA.
De acordo com o Chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAA) e Coordenador-Geral do Exercício, Tenente Aviador Guilherme Russo Vanazzi, a atividade serviu para aprimorar a capacidade técnica das equipes de emergência. “O alinhamento das ações conjuntas da Ala 6 e dos demais órgãos externos é crucial para um pronto atendimento de excelência no caso de ocorrências envolvendo aeronaves militares no âmbito do aeródromo de Porto Velho”, concluiu.
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Ala 6 treina Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo em Porto Velho, RO. Foto: Soldado Evaristo
Ala 6 treina Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo em Porto Velho, RO. Foto: Soldado Evaristo
Ala 6 treina Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo em Porto Velho, RO. Foto: Soldado Evaristo