Rio Grande do Norte – Militares da Ala 10, localizada em Parnamirim (RN), concluíram o Curso de Bombeiro de Aeródromo (CBA) no dia 23 de julho. A Turma Chronos, formada por dois sargentos, um cabo e 26 soldados, irá compor a equipe de serviço de contraincêndio do aeródromo militar.
O CBA é coordenado pelo Comando-Geral de Apoio da Aeronáutica (COMGAP), executado pelo Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA) em conjunto com a Ala 10, e visa capacitar militares para o exercício de prevenção e combate a incêndios em aeródromos e edificações. A equipe de contraincêndio da Ala 10 é composta por sete militares e duas viaturas que guarnecem um aeródromo de categoria cinco, numa escala que vai de 1 a 10, conforme o porte das aeronaves comportadas pela pista de pouso e decolagem.
Militares da Ala 10 se formam em Curso de Bombeiro de Aeródromo. Foto: Sargento Marcella / Ala 10 e Cabo P. Souza / CLA
O Tenente Bombeiro Rogério Bernardo da Silva, coordenador do CBA na Ala 10 e Chefe da Seção de Contraincêndio, explica a importância dos bombeiros de aeródromo para a atividade aérea militar. “Os bombeiros guarnecem o aeródromo para dar apoio à aviação em uma situação de emergência aeronáutica que, no caso do meio militar, possui riscos inerentes aos treinamentos e manobras realizadas”, destacou.
O Soldado David de Andrade Santos foi o primeiro colocado do curso e o orador da turma. Para ele, o Curso de Bombeiro de Aeródromo é a oportunidade para iniciar a carreira desejada. “No curso, a gente aprende que é necessário dar Clique aqui para baixar a imagem originalo máximo de si para ajudar o maior número possível de pessoas”, opinou.
Curso de Bombeiro de Aeródromo
O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, formou, também no dia 23 de julho, 30 alunos no CBA. Os profissionais foram capacitados para prevenção, salvamento e combate a incêndio em aeronaves.
A turma, composta por sargentos, cabos e soldados, concluiu o curso em duas etapas: ensino a distância e presencial. Foram ministradas as disciplinas de resgate em aeronaves; movimentação, remoção e transporte de vítimas; traumas fraturas e imobilização; hematomas, ferimentos e queimaduras, entre outras.
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Militares da Ala 10 se formam em Curso de Bombeiro de Aeródromo. Foto: Sargento Marcella / Ala 10 e Cabo P. Souza / CLA
Militares da Ala 10 se formam em Curso de Bombeiro de Aeródromo. Foto: Sargento Marcella / Ala 10 e Cabo P. Souza / CLA
Militares da Ala 10 se formam em Curso de Bombeiro de Aeródromo. Foto: Sargento Marcella / Ala 10 e Cabo P. Souza / CLA
Militares da Ala 10 se formam em Curso de Bombeiro de Aeródromo. Foto: Sargento Marcella / Ala 10 e Cabo P. Souza / CLA
Amazonas – Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) participaram do Curso de Adaptação Básica ao Ambiente de Selva (CABAS). A formação ocorreu, no período de 11 a 25 de julho, e foi coordenada pelo Esquadrão Harpia (7°/8° GAV), sediado na Ala 8, em Manaus (AM).
“A finalidade do curso é proporcionar aos aeronavegantes conhecimentos básicos a respeito da sobrevivência na selva, a fim de aumentar a sobrevida deles e dos demais tripulantes caso ocorra alguma emergência real”, explicou Clique aqui para baixar a imagem originalo Oficial Coordenador do CABAS, Tenente Aviador Hideyuki Simplicio Kitayama.
O curso foi composto por mais de 80 horas de instrução e abordou procedimentos de emergência em aeronaves, ações imediatas após acidente, transposição em curso de água, geodiversidade da amazônia, doenças endêmicas e ofidismo, fauna e flora da região da amazônia, construção de abrigos, entre outros.
Um dos participantes das instruções, o Tenente Aviador Wellington Salomão Raimundo Gomes Tavares falou sobre o aprendizado que adquiriu com o CABAS.
“O curso em si serviu para relembrar e fortalecer ensinamentos de sobrevivência em ambiente de selva, mas também proporcionou novas experiências, como pernoite isolado, visita à comunidade indígena e o próprio contato com a selva primária, bem como a troca de experiências com instrutores experientes e com vivências em missões reais”, acrescentou.
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Força Aérea realiza Curso de Adaptação Básica ao Ambiente de Selva (CABAS) na ala 8 em Manaus. Foto: Soldado Arce / Ala 8
Força Aérea realiza Curso de Adaptação Básica ao Ambiente de Selva (CABAS) na ala 8 em Manaus. Foto: Soldado Arce / Ala 8
Força Aérea realiza Curso de Adaptação Básica ao Ambiente de Selva (CABAS) na ala 8 em Manaus. Foto: Soldado Arce / Ala 8
Força Aérea realiza Curso de Adaptação Básica ao Ambiente de Selva (CABAS) na ala 8 em Manaus. Foto: Soldado Arce / Ala 8
Força Aérea realiza Curso de Adaptação Básica ao Ambiente de Selva (CABAS) na ala 8 em Manaus. Foto: Soldado Arce / Ala 8
Rio de Janeiro – Militares da Ala 12, localizada no Rio de Janeiro (RJ), participaram na quarta-feira (24/07), do primeiro treinamento de Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA) do ano de 2019.
A atividade foi realizada com uma aeronave H-36 Caracal, operado pelo Esquadrão Puma (3º/8º GAV), e reuniu 36 integrantes da área de apoio logístico, segurança de voo, inteligência, operações e saúde da Guarnição de Aeronáutica de Santa Cruz.
Durante o treinamento, foram ministrados procedimentos de emergência na aeronave, de acionamento real e de abordagem com vítima e transporte até o Esquadrão de Saúde.O curso visa garantir uma eficaz transição da operação normal para operação em emergência do aeródromo e vice-versa. Para isso, busca-se a coordenação dos esforços dos envolvidos e ainda preservar as evidências para uma investigação, dando prioridade ao socorro das possíveis vítimas.
Segundo o Capitão Aviador Fernando Andrade Côrtes, coordenador do curso, o treinamento é de extrema importância para a Ala 12, uma vez que proporciona aos envolvidos um cenário próximo do real de uma emergência aeronáutica no aeródromo de Santa Cruz.
“Permite a possibilidade de reproduzir a tensão e as dificuldades que poderão ser Clique aqui para baixar a imagem original encontradas pelos envolvidos, para que, ao final, seja alcançado o êxito no socorro às vítimas, preservação da aeronave e normalização das operações aéreas de uma Organização Militar”, comentou o Oficial.
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Militares da Força Aérea da Ala 12 no Rio de Janeiro participaram do primeiro treinamento de Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA). Fotos: Sargento Neubar / Ala 12
Militares da Força Aérea da Ala 12 no Rio de Janeiro participaram do primeiro treinamento de Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA). Fotos: Sargento Neubar / Ala 12
Brasil – Se fosse possível descrever o som da esperança, provavelmente o piloto comercial Marcelo Balestrin, de 40 anos, diria que é como o som do rotor de um helicóptero. Prestes a se tornar estatística de tragédias aeronáuticas, esse foi o ruído que deu a ele e ao amigo Jhon Cleiton Venera uma chance para o recomeço da vida. Após quatro dias perdidos em mata fechada, feridos, sem alimento, água, abrigo ou expectativas de salvamento, os dois homens foram resgatados por militares da Força Aérea Brasileira (FAB) a bordo de um helicóptero H-60L Black Hawk.
O acidente ocorreu em 30 de novembro do ano passado, em Cáceres (MT), a 220 quilômetros da capital Cuiabá. A aeronave, que saiu de Pimenta Bueno (RO), teria como destino Santo Antônio do Leverger (MT). Ainda em tratamento para curar as sequelas físicas da queda da aeronave PT-ICN, Marcelo também carrega as lembranças e o sentimento de gratidão. “Vou levar isso por toda a minha vida. Só posso agradecer por não terem abandonado a gente e continuarem com as buscas. Lembrarei disso eternamente”, diz.
Os agradecimentos são direcionados aos tripulantes dos Esquadrões Pelicano (2º/10º GAV) e Pantera (5º/8º GAV), além dos integrantes do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS, também conhecido como PARA-SAR), pessoas que estão acostumadas a içar vítimas sem vida e que se emocionam ao cumprir missões de resgate com sobreviventes.
Esquadrões da FAB acumulam histórias marcantes de resgates. Foto: Divulgação
“Nosso lema é nunca desistir, manter a chama da esperança acesa e dar um conforto para alguma família. Um Pelicano tem que ter essa abnegação.” Desde sua primeira fala, o Sargento Vinícius de Souza Melo, do Esquadrão Pelicano, integrante da missão que salvou as vítimas do PT-ICN, deixa claro como foram os dias de buscas. O militar estava a bordo do H-60L, engajado na missão na manhã do dia 3 de dezembro – uma aeronave SC-105 Amazonas já realizava buscas desde o dia 1º.
As atividades do Black Hawk foram iniciadas a partir da capital mato-grossense. “Decolamos de manhã, bem cedo. Voamos até as 19h30 naquele dia com a ideia de não achar apenas destroços, mas sim os sobreviventes. Foi desgastante, mas ficamos atentos”, descreveu o sargento. No dia seguinte, os voos continuaram. A tripulação fez várias tentativas de encontrar sinais que indicassem a localização das vítimas.
Ali, dentro da área de busca, mas ainda sem serem vistos, Marcelo e Jhon Cleiton lutavam pela vida. “Entramos no quarto dia de agonia. No primeiro dia eu tinha ficado preso nas ferragens. No segundo, sai de joelho e me joguei para fora”, conta o piloto comercial, que teve os dois pés, o braço direito e o maxilar fraturados, além de vários ferimentos pelo corpo.
Esquadrões da FAB acumulam histórias marcantes de resgates. Foto: Divulgação
Naquele dia 4 de dezembro, ainda pela manhã, as vítimas ouviram o som do helicóptero de resgate. Tentaram sinalizar, fizeram barulho, mas ainda não foram avistados. No período da tarde, a tripulação, sem êxito, voltou à base e recebeu a ordem para fazer novas buscas. “Na primeira pernada [trecho de deslocamento pré-determinado], não avistamos a aeronave, mas alguém da tripulação teve a impressão de ter ouvido o sinal do ELT [Emergency Locator Transmitter, um sinalizador de emergência]. No retorno, passamos pelo mesmo local e um tripulante avistou a aeronave. Vimos que dois sobreviventes acenavam”, relata o piloto da FAB que participou do resgate, Tenente Aviador Fábio Rachildes Pinto.
O Sargento Vinícius se recorda da euforia que tomou conta da tripulação. “Foi muito bom saber que iríamos levar pessoas vivas.” O integrante do 2º/10º GAV ainda gravou o momento em que encontrou os dois pilotos acidentados. No vídeo, a emoção fica evidente nas palavras de Jhon Cleiton: “Vocês são anjos!”, gritou.
As vítimas foram levadas ao Aeroporto de Cuiabá, onde foram recebidas pelo atendimento médico de urgência e pelos familiares. De lá, elas foram conduzidas até o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (MT) e transferidas para uma unidade de saúde particular de Cuiabá.
Esquadrões da FAB acumulam histórias marcantes de resgates. Foto: Divulgação
“Preciso parabenizar essa tripulação pela experiência e pelo treinamento que tiveram. Sinto-me tão feliz por ter sido resgatado por eles e sei que eles também se sentem assim. Vibramos muito e me emociono toda vez que falo sobre eles e queria muito encontrá-los novamente”, finaliza o piloto Marcelo.
“Ela tinha que ir junto, também era uma sobrevivente”
Esquadrões da FAB acumulam histórias marcantes de resgates. Foto: Divulgação
Quando os resgateiros do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), localizado em Manaus (AM), foram acionados para salvarem possíveis sobreviventes de um acidente aéreo próximo à fronteira com o Peru, certamente não esperavam encontrar a cadela Princesa entre as vítimas da queda. Em 17 de dezembro de 2018, a aeronave de matrícula PT-KIL caiu próximo à cidade de Tabatinga (AM) com Princesa e outros três ocupantes – o piloto José Adelmo Araujo Santiago, de 52 anos, e os passageiros Marinêz Ferreira de Souza, 35, e Francisco Sales de Souza, 16.
Participante do resgate, o Capitão Médico Waldyr Moyses de Oliveira Junior lembra que a tripulação, apesar de não portar equipamentos específicos para o resgate de animais naquele dia, foi unânime quanto ao salvamento da cadela. “Uma concordância imediata: ela tinha que ir junto. Afinal de contas, ela também era uma sobrevivente”, conta ele, que é Chefe da Subseção de Saúde Operacional do Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN). O militar disse que, para içar Princesa, havia ainda a dificuldade causada pelo estresse do animal. “No final, prendemos a coleira peitoral da cadela junto ao corpo do resgateiro. Ninguém ficou para trás.”
A situação inusitada vivida no estado amazonense, no entanto, se assemelha ao caso de Mato Grosso quanto à emoção e aos sentimentos de missão cumprida dos militares e de alívio às vítimas, com a conclusão de mais um resgate com sobreviventes. O Capitão Waldyr descreve essa como uma das maiores alegrias que já sentiu. “Uma sensação indescritível. Quando o primeiro homem desceu e avisou que havia sobreviventes, vibramos muito e isso só nos incentivou a continuar a tirar aquelas pessoas dali”, relembra.
Esquadrões da FAB acumulam histórias marcantes de resgates. Foto: Divulgação
Acostumado a participar de resgates, o militar relata que este era um caso que demandava ainda mais agilidade na prontidão das equipes. “Fomos informados de uma tentativa de pouso forçado, o que nos deixou com esperança de que houvesse sobreviventes. Pela possibilidade de vítimas vivas, tínhamos que agir rapidamente, decolar o quanto antes”, detalha.
O helicóptero H-60 Black Hawk da FAB decolou na madrugada de Manaus para Tabatinga, uma distância de mais de mil quilômetros. “O tempo não era bom, chovia. A visibilidade era ruim, exigindo mais concentração de todos nós. Ao encontrarmos o local do acidente, verificamos que não havia condições de pouso e descemos no guincho. Primeiro foram os homens SAR [do inglês Search and Rescue, busca e salvamento], e eu desci em seguida para ajudar na condução das vítimas”, conta.
O Capitão ainda se lembra do cenário encontrado. De acordo com ele, José Adelmo estava mais ferido, com dores nas costas e pernas, escoriações no rosto, e precisou ser imobilizado. As outras vítimas estavam em choque. “O tempo de envolvimento no resgate foi de duas horas. Foi um nível de adrenalina muito alto, correndo contra o tempo, enfrentando chuva”, recorda o médico.
Ao final, os ocupantes do avião PT-KIL foram recebidos pelo Hospital de Guarnição do Exército de Tabatinga. “Encontrá-los vivos foi uma sensação maravilhosa. Isso não tem preço para um médico, um enfermeiro, uma tripulação SAR. Em vez de resgatar corpos, encontramos sobreviventes”, emociona-se.
Em alto mar
Seja na terra ou no oceano, no Norte, Sul, Leste ou Oeste do país, os Esquadrões da FAB acumulam histórias de resgates de sobreviventes que marcam a vida das vítimas e dos militares. Uma missão de salvamento em alto mar, a aproximadamente 200 quilômetros da costa da cidade de Rio Grande (RS), aconteceu no dia 14 de maio de 2019. O Esquadrão Pantera (5º/8º GAV) resgatou um marinheiro de 60 anos que teve complicações cardíacas quando estava na embarcação.
A Tenente Aviadora Maria Luisa Michelon Silveira fez o procedimento de içamento em convés em sua primeira missão real. “Para nós do Esquadrão, que vivenciamos situações de emergência em qualquer escala, foi indescritível a sensação de decolar para participar de um resgate real. Pessoal e profissionalmente, sinto-me realizada após o cumprimento dessa missão”, conclui.
Distrito Federal – Quatro horas: este é o tempo máximo que um coração sobrevive fora do peito do doador até ser transplantado em outra pessoa. É um dos órgãos com menor durabilidade e, por isso, correr contra o relógio faz parte da rotina que poderá dar novo fôlego de vida a quem está à espera de um transplante.
Nessa corrida contra o tempo, a parceria entre os órgãos é fundamental. Tanto que permitiu a uma paciente de 58 anos, internada no Instituto de Cardiologia do DF (ICDF), receber, na tarde de ontem (23), um coração doado em Vitória da Conquista, na Bahia. O transporte foi feito por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e levado ao instituto pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros. Todo o transporte durou cerca de duas horas e meia.
A vinda do órgão para o DF foi mediada pela Central Nacional de Transplantes. “Quando há doação e o estado não tem condições de fazer o transplante, seja porque não tem receptor, seja por não ter logística viável para isso, a central faz um ranking para verificar qual localidade teria melhores condições de receber”, explica a diretora substituta da Central Estadual de Transplantes, Joseane Gomes Fernandes Vasconcellos.
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Corpo de Bombeiros e Força Aérea transportam coração da Bahia para o Distrito Federal. Foto: Mariana Raphael/SES-DF.
Corpo de Bombeiros e Força Aérea transportam coração da Bahia para o Distrito Federal. Foto: Mariana Raphael/SES-DF.
A escolha do DF aconteceu porque a paciente estava classificada como grave e urgente. Além disso, era o local que teria condições de fazer o transporte do órgão com maior agilidade. Com esse transplante, realizado pelo ICDF, o Distrito Federal chega a 20 transplantes de coração somente neste ano. O número já se aproxima do quantitativo realizado durante todo o ano de 2018, quando 34 cirurgias deste órgão foram feitas.
INDICAÇÃO
O transplante de coração é indicado quando as medidas clínicas e cirúrgicas para o tratamento de insuficiência cardíaca foram esgotadas e a expectativa de vida do paciente não ultrapassar a dois anos.
Para receber um órgão, o potencial receptor deve estar inscrito em uma lista de espera, respeitando-se a ordem de inscrição, a compatibilidade e a gravidade de cada caso. A lista é única, organizada por estado ou por região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e por órgãos de controle federais.
Se existe um doador elegível (com morte encefálica confirmada), após a autorização da família para que ocorra a retirada dos órgãos, a Central de Transplantes emite a lista dos potenciais receptores e informa às respectivas equipes de transplante que os atende.
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Corpo de Bombeiros e Força Aérea transportam coração da Bahia para o Distrito Federal. Foto: Mariana Raphael/SES-DF.
Corpo de Bombeiros e Força Aérea transportam coração da Bahia para o Distrito Federal. Foto: Mariana Raphael/SES-DF.
Corpo de Bombeiros e Força Aérea transportam coração da Bahia para o Distrito Federal. Foto: Mariana Raphael/SES-DF.
Corpo de Bombeiros e Força Aérea transportam coração da Bahia para o Distrito Federal. Foto: Mariana Raphael/SES-DF.
Corpo de Bombeiros e Força Aérea transportam coração da Bahia para o Distrito Federal. Foto: Mariana Raphael/SES-DF.
SAMU
No DF, são realizados os transplantes de coração, fígado, rins e córneas de doadores falecidos. Aqui, também são feitos transplantes de medula óssea, que seguem outro protocolo para a doação: pode ser realizado com células do próprio paciente, de doador aparentado ou de doador anônimo, cadastrado no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
Além da parceria com a FAB e o Corpo de Bombeiros, a Secretaria de Saúde conta com o apoio de um carro do Samu, que agiliza os atendimentos relacionados a transplantes. Neste ano, já foram 340 ocorrências geradas para transporte terrestre.
“Esses transportes são para todo tipo de apoio logístico para a doação: avaliação do potencial doador pela equipe, levar ou buscar órgão no aeroporto ou em hospital, levar equipe para a retirada de órgãos ou para a retirada de globo ocular (córnea), transporte de material biológico necessário à triagem dos receptores ou para avaliação dos doadores”, elenca Joseane Gomes.
DOAÇÃO
A legislação, no Brasil, determina, desde 2001, que a doação seja autorizada pela família do paciente. Então, é fundamental que a pessoa informe aos familiares sobre o seu interesse em ser um doador de órgãos.
“O familiar pode informar aos profissionais de saúde do local de internação do paciente sobre o interesse em doar os órgãos. A equipe da unidade aciona a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante para entrevistar a família, orientar sobre todos os procedimentos e colher a assinatura de autorização”, explica.
Em 2018, foram registrados 53 doadores de órgãos e outros 251 apenas de córnea. Foram realizados 302 transplantes de córnea, 55 de rim de doador falecido, dez transplantes de rim de doador vivo, 86 de fígado e 34 transplantes de coração.
Amazonas – No dia 26 de junho, uma aeronave C-97 Brasília, do 7° Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA) – Esquadrão Cobra, localizado em Manaus (AM), foi acionada para cumprir mais uma missão de Transporte de Órgãos, Tecidos ou Equipes (TOTEQ).
A tripulação, composta por quatro militares da Unidade Aérea, decolou da capital amazonense com destino a Porto Velho (RO) para buscar a equipe médica responsável pelo órgão que seria transplantado em Brasília (DF). O pouso no destino final ocorreu às 23h10, com um novo fígado para um paciente.
Um dos pilotos da aeronave, o Tenente Aviador Rafael Felix Raposo da Costa Pereira, fala sobre a alegria ao concluir esse tipo de transporte. “Sinto-me lisonjeado por ter essa oportunidade ímpar de participar de missões que levam esperança a brasileiros que necessitam de uma segunda chance”, declara.
Só no ano de 2019, a Força Aérea Brasileira (FAB) já transportou 81 órgãos a brasileiros que necessitavam de transplante. A FAB mantém permanentemente disponível uma aeronave para o transporte de órgãos, de acordo com o Decreto nº 9175, Artigo 55, de 18 de outubro de 2017, em atendimento às necessidades do Ministério da Saúde.
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Força Aérea Brasileira já transportou, mais de 80 órgãos para transplante em 2019. Foto: Arquivo 7º ETA e Sargento Johnson/CECOMSAER
Força Aérea Brasileira transportou mais de 80 órgãos para transplante em 2019. Foto: Arquivo 7º ETA e Sargento Johnson/CECOMSAER
Força Aérea Brasileira transportou mais de 80 órgãos para transplante em 2019. Foto: Arquivo 7º ETA e Sargento Johnson/CECOMSAER
Força Aérea Brasileira transportou mais de 80 órgãos para transplante em 2019. Foto: Arquivo 7º ETA e Sargento Johnson/CECOMSAER
Mato Grosso do Sul – Durante o Exercício Operacional Tápio (EXOP Tápio), realizado na Ala 5, em Campo Grande (MS), no mês de abril, o Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, conhecido como PARA-SAR da FAB, realizaram ações de Busca e Salvamento em Combate (CSAR), que é diferente das missões de busca e salvamento em período de paz.
O exercício ocorreu de forma integrada com outras aviações da FAB, com realização de inserção e resgate, apoio aéreo aproximado, evacuação aeromédica, assalto aeroterrestre, além de atendimento pré-hospitalar em condições de combate.
De acordo com o Comandante do 2º/10º GAV, Tenente-Coronel Aviador Luciano Antonio Marchiorato Dobignies, o treinamento ocorreu em um cenário fictício de missão de paz da ONU. “Consideramos o contexto operacional hostil, quando temos que ter cuidados na aproximação, que pode ser, inclusive, um espaço com uma aeronave abatida ou com presença de tropas paramilitares”, exemplifica.
Aviação de Busca e Salvamento realiza treinamentos durante Exercício Tápio em Campo Grande, MS. Foto: FAB
No EXOP, os militares adquiriram as técnicas necessárias para certificação de que o resgate será viável e seguro. “Os helicópteros voaram baixo, sob escolta de aviões e outros helicópteros. Treinamos uma das missões mais arriscadas em combate”, disse.
Salvar Vidas
A Aviação de Busca e Salvamento constantemente realiza missões de resgate de sobreviventes. Em dezembro do ano passado, após quatro dias de buscas, foi a experiência de um tripulante que levou ao resgate de sobreviventes de um acidente aeronáutico.
O mecânico do Esquadrão, Sargento Vinícius de Souza Melo, recorda que a equipe foi acionada após um treinamento intenso. “Em um certo local, escutei um som que parecia ser do ELT [Emergency Locator Transmitter]”, relembra. O aparelho é um sinalizador de emergência que toda aeronave tem. Normalmente, a bateria dura dois dias, mas aquele era o quarto dia depois do acidente e o sinal estava bem fraco.
Aviação de Busca e Salvamento realiza treinamentos durante Exercício Tápio em Campo Grande, MS. Foto: FAB
A aeronave voltou a sobrevoar a área e, finalmente, todos conseguiram ouvir aquele som. Em seguida, a tripulação visualizou os sobreviventes acenando. “Foi um momento de muita satisfação quando percebemos que íamos levar aquelas pessoas vivas. Buscar e salvar vidas é uma missão muito gratificante”, conclui.
EXOP Tápio
Cerca de 50 aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e mil militares, envolvendo as três Forças, participaram do segundo EXOP Tápio, na Ala 5. O objetivo foi treinar os esquadrões em um cenário de guerra irregular. Estiveram envolvidos no EXOP esquadrões aéreos das aviações de Transporte, Caça, Asas Rotativas, Reconhecimento e Busca e Salvamento, além do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), da Brigada de Defesa Antiaérea (BDAAE) e dos Grupos de Defesa Antiaérea (GDAAE).
Aviação de Busca e Salvamento realiza treinamentos durante Exercício Tápio em Campo Grande, MS. Foto: FAB
Rio de Janeiro – A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou no sábado (22), a evacuação aeromédica de um Capitão do Exército Brasileiro que estava hospitalizado na cidade de Kampala, em Uganda. O enfermo é militar do contigente brasileiro da UNMISS (United Nations Mission in South Sudan), Missão de Paz da ONU no Sudão do Sul.
Uma aeronave VC-99 do Grupo de Transporte Especial (GTE), com cinco tripulantes e três profissionais do Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB), decolou na sexta-feira (21), de Brasília (DF), às 12h30, e pousou no dia 22/06, em Uganda, às 14h00. O retorno para o Brasil ocorreu no domingo (23), pousando na Ala 11, no Rio de Janeiro (RJ), às 19h45. Em seguida, o paciente foi levado para um hospital especializado.
A missão ocorreu com sucesso. “Como médica e militar, eu me sinto lisonjeada de participar de uma missão como essa, trazendo o paciente com toda segurança e aporte médico necessários”, declarou a Tenente Médica Marielhe Maciel Lopes.
O Brasil, representado pelos militares das Forças Armadas, tem participação constante nas Missões de Paz da ONU. Esses contingentes têm como principais atribuições prevenir a escalada de novos conflitos e promover a assistência humanitária e o respeito aos direitos humanos.
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FAB realiza Evacuação Aeromédica de militar do contingente de Missão de Paz. Foto: Divulgação
FAB realiza Evacuação Aeromédica de militar do contingente de Missão de Paz. Foto: Divulgação
FAB realiza Evacuação Aeromédica de militar do contingente de Missão de Paz. Foto: Divulgação
FAB realiza Evacuação Aeromédica de militar do contingente de Missão de Paz. Foto: Divulgação
Rio de Janeiro – O Instituto de Psicologia da Aeronáutica (IPA) promoverá, de 5 a 30 de agosto, no Clube de Aeronáutica do Rio de Janeiro (RJ), o Curso de Psicologia de Aviação (CPAv), que tem como objetivo a preparação de profissionais para atuarem em temas relacionados à aviação. A formação é indicada para psicólogos vinculados à atividade aérea, que interagem com pilotos e tripulantes de voo.
O curso é uma oportunidade de aperfeiçoamento e atualização profissional para os psicólogos integrantes do Sistema de Psicologia da Aeronáutica (SISPA) e, para os novos militares, é a chance de se familiarizarem com as atividades do campo aeroespacial.
A atividade inclui visitas às organizações militares com o intuito de proporcionar experiências de aprendizagem aos futuros psicólogos da aviação. O CPAv/2019 será na modalidade presencial. O IPA emite certificado de qualificação profissional para os alunos que concluírem o curso com aproveitamento.
Os interessados que não pertencem ao efetivo do Comando da Aeronáutica devem recorrer às Instituições onde trabalham e solicitar a indicação por meio de ofício ou carta, contendo o número do CRP e o motivo do interesse, endereçada ao Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) – Esplanada dos Ministérios, Bloco M – aos cuidados da 1ª Subchefia (1SC), no 6º andar. CEP: 70.045-900 – Brasília/DF.
Em caso de eventuais dúvidas, o interessado poderá entrar em contato com a Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos do IPA, por meio dos telefones: (21) 2157-2917 / (21) 2157-3038.
O Instituto de Psicologia da Aeronáutica (IPA) promoverá curso de Psicologia de Aviação com inscrições até o dia 30 de Junho. Foto: IPA.
São Paulo – A formação dos futuros sargentos da Força Aérea Brasileira (FAB), na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), não se restringe apenas a aulas em sala, com a parte teórica. Em instruções práticas, os alunos simulam acontecimentos reais, situações de emergência, utilizando aeronaves reais, desativadas e em exposição, espalhadas no interior da escola.
“É importante utilizar as aeronaves porque, além de serem auxílios à instrução, sem custos adicionais, os alunos têm a oportunidade de vivenciar situações simuladas, que se aproximam muito da realidade, contribuindo para a aplicação da teoria na prática”, comentou um dos instrutores, o Sargento Leonardo Padilha Leote.
Força Aérea utiliza aeronaves reais para treinamento de sargentos. Foto: Tenente Candiani / EEAR
Uma dessas instruções ocorreu no dia 31 de maio para os alunos da especialidade de Bombeiro. Os instrutores aplicaram, na prática, como devem ser as ações de resgate em caso de acidentes com aeronaves. A simulação foi dividida em três momentos, todos com vítimas em aeronaves. Na primeira situação, foi utilizado o C-95 Bandeirante, em chamas em seu interior, que resultou num pouso de emergência. Os alunos tiveram que, em meio ao caos, resgatar o piloto e uma vítima no interior do C-95.
Na segunda situação, os futuros sargentos tiveram que resgatar o piloto e um tripulante, após acidente ocorrido com um Helicóptero (UH-1H ). A terceira foi uma simulação de busca e resgate de um piloto ejetado numa área próxima a aeronave, um Mirage F-2000.
“Na teoria, aprendemos tudo que deve ser feito, mas, na prática, a situação muda, e muda bastante. Temos que pensar rápido, os instrutores fazem muita pressão, criam um ambiente tenso, como se fosse um caos real. Tudo isso é fundamental, pois com essa prática conseguimos identificar possíveis erros, quais são as prioridades, como pensar e agir em situações de risco e emergência, garantindo assim ações assertivas numa ocorrência real”, comentou a aluna Marcelly Souza Cruz, da 3ª série do Curso de Formação de Sargentos (CFS).
Força Aérea utiliza aeronaves reais para treinamento de sargentos. Foto: Tenente Candiani / EEAR.
São Paulo – O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realizou na semana de 6 a 10 de maio, a fase prática do Curso de Coordenação de Busca e Salvamento (SAR 001), no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos (SP).
Participaram do curso controladores de tráfego aéreo e pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB), além de militares da Marinha do Brasil. “O objetivo foi formar os coordenadores de missão de Busca e Salvamento, possibilitando um incremento da pronta resposta às operações SAR com o foco na salvaguarda de vidas”, esclareceu o chefe da Seção de Coordenação e Controle de Busca e Salvamento do DECEA e coordenador geral do curso, Capitão Aviador Michell Iorio Boareto.
As missões de busca e salvamento realizadas pela FAB acontecem sobre todo o território nacional e parte do Oceano Atlântico. Por força de tratados internacionais, o Brasil é responsável por essas missões em uma área de mais de 22 milhões de km².
Militares da FAB aprimoram os conhecimentos sobre coordenação e execução de missões SAR. Fotos: Fábio Maciel
Curso SAR 001
O curso foi dividido em duas etapas. Na primeira, realizada durante seis semanas (de 25 de março a 3 de maio), foram ministradas palestras com a finalidade de proporcionar aos alunos experiências de familiarização com os conceitos de Busca e Salvamento, os qualificando para atuar como Elos do Sistema SAR.
Temas como conceitos e funções do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileiro (SISSAR), ferramentas do SARMASTER (gerenciador de informações com capacidade de cálculos, geração de relatórios e registro gráfico das áreas atendidas pela operação), padrões de busca, uso do COSPAS-SARSAT (Sistema de Busca e Salvamento por Rastreamento de Satélite) e relacionamento com a imprensa foram alguns dos aprendizados.
Integração
Já na parte prática do curso, aconteceram as missões SAR simuladas em terra e no mar. “De modo a treinar o planejamento e a coordenação sobre os variados ambientes e configurações, foram formados quatro grupos, representando os Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (ARCC) localizados nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) em Brasília (DF), Curitiba (PR), Recife (PE) e Manaus (AM)”, explicou o Sargento Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Cleon Fraga dos Santos, um dos coordenadores do curso.
Para os alunos, esta foi uma oportunidade única para treinar missões de grande complexidade. É o caso do Tenente Aviador Daniel Monteiro da Costa, piloto do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), sediado na Ala 5, em Campo Grande (MS), que opera a aeronave H-60 Black Hawk. Há quatro anos, o Tenente Daniel serve na unidade e já atuou em várias operações SAR. “O curso permitiu um treinamento completo de todos os envolvidos. Pude estar do outro lado e ver que por trás de cada decolagem para cumprir esse tipo de missão existe uma equipe preparada e capacitada para realizar as ações de coordenação”, pontuou.
Militares da FAB aprimoram os conhecimentos sobre coordenação e execução de missões SAR. Fotos: Fábio Maciel
O curso foi marcado por grande integração entre os elos de coordenação e execução. “Proporcionou um enorme ganho operacional, possibilitando uma visão mais ampla dos aspectos que influenciam as operações SAR, além de um maior comprometimento dos envolvidos em prol do sucesso da missão”, comentou o Capitão Aviador Bruno Olimpio de Morais Strafacci, que atuou como coordenador de um dos grupos.
O objetivo também foi promover a troca de experiência entre os participantes. Enquanto uns são jovens, outros têm anos de vivência. É o caso do Tenente-Coronel R1 Jair Sampaio, coordenador geral do curso, que falou sobre a sua trajetória no serviço de busca e salvamento.
Representando a Marinha do Brasil, o Capitão de Corveta Samoel Carone Reis, destacou os benefíciosda atuação conjunta com a Força Aérea no curso SAR 001. “Foi de grande valia conhecer na prática como são planejadas, executadas e coordenadas as ações desencadeadas pelo Salvaero, além de promover uma maior integração entre as duas Forças para que continuemos a salvar vidas”, avaliou.
Intercâmbio com estudantes de jornalismo
Como parte do cronograma do curso, os militares participaram, de forma simulada, de coletiva de imprensa e entrevistas em programas de rádio e TV promovidas pela Universidade do Vale do Paraíba (Univap).
O intercâmbio faz parte de um projeto de integração da FAB com os estudantes de jornalismo da Univap. “É muito importante mostrar para esses futuros profissionais da mídia as atividades que desempenhamos na Busca e Salvamento, além de estreitar o relacionamento com a imprensa”, afirmou o Capitão Boareto.
Militares da FAB aprimoram os conhecimentos sobre coordenação e execução de missões SAR. Fotos: Fábio Maciel
Para a coordenadora do curso de jornalismo da Univap, Vânia Braz de Oliveira, essa parceria que já acontece há 12 anos, tem sido muito enriquecedora. “É uma oportunidade de nossos alunos conhecerem a estrutura e a rotina de trabalho da Aeronáutica, além de ser uma experiência que eles não esquecerão na sua vida acadêmica e utilizarão no decorrer da sua carreira profissional. Os dois lados ganham com essa parceria, é uma troca de saberes e certamente esse conhecimento adquirido aqui vai torná-los mais preparados para o mercado de trabalho”, revelou.
Para os futuros jornalistas, essa experiência é importante para a formação profissional. É o caso, por exemplo, de Cristina Basílio da Silva, aluna do 3° ano de jornalismo. “Com essa vivência, pude conhecer a prática de como funciona uma operação de busca e salvamento, além de interagir com os militares, enriquecendo assim o meu aprendizado”, constatou a estudante.
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Militares da FAB aprimoram os conhecimentos sobre coordenação e execução de missões SAR. Fotos: Fábio Maciel
Militares da FAB aprimoram os conhecimentos sobre coordenação e execução de missões SAR. Fotos: Fábio Maciel
Militares da FAB aprimoram os conhecimentos sobre coordenação e execução de missões SAR. Fotos: Fábio Maciel
Militares da FAB aprimoram os conhecimentos sobre coordenação e execução de missões SAR. Fotos: Fábio Maciel
Militares da FAB aprimoram os conhecimentos sobre coordenação e execução de missões SAR. Fotos: Fábio Maciel
Militares da FAB aprimoram os conhecimentos sobre coordenação e execução de missões SAR. Fotos: Fábio Maciel
São Paulo – Cada dia mais presente em nosso dia a dia, os drones vieram para ficar. Sejam eles de uso recreativo ou profissional, o proprietário deve tomar alguns cuidados, que passam pela homologação, pelo registro e pela autorização ou informação do voo.
Uma preocupação comum entre a comunidade aeronáutica mundial é a segurança. Algumas áreas são consideradas inadequadas ou totalmente proibidas para o voo por representar risco à navegação aérea.
Assim, torna-se a cada dia mais premente a necessidade de informar usuários sobre estes locais, da mesma forma que se faz urgente a contenção destes equipamentos voando em áreas próximas a aeroportos, por exemplo.
As tecnologias de identificação, detecção, monitoração e neutralização de drones foram o objeto do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones – Aspectos Legais, promovido pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
O evento foi realizado entre os dias 13 e 15 de maio, na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, e reuniu organizações governamentais, como a FAA (Federal Aviation Administration), a Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura – SAC, a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, além da indústria.
Empresas do setor apresentaram produtos e tecnologias disponíveis na detecção de drones, pelas empresas Techshield, Neger e IACIT. Na nomenclatura oficial, os signatários da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), utilizam o nome SUA, do inglês small unmanned aircraft ou pequena aeronave não tripulada, para identificar estes equipamentos.
A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
Programação
De acordo com o Coronel Aviador Jorge Vargas, do Subdepartamento de Operações do DECEA, que fez a coordenação do evento, o maior objetivo foi proporcionar à comunidade aeronáutica e à indústria a definição de aspectos operacionais do que é necessário para proteger áreas sensíveis. “Não somos contra os drones e sim contra aqueles invasores que não respeitam a regulamentação prevista”.
O Coronel Vargas destacou na programação o painel “Desafios Jurídicos e Regulatórios nas Atividades que Envolvem Drones”, que reuniu a Consultoria Jurídica do Comando da Aeronáutica (COJAER), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a SAC, a ANAC e a ANATEL.
A mediação foi feita pelo Doutor Romilson Volotão (COJAER), que apontou ser necessária a criação de normas específicas levando em consideração as características do Brasil. Sua sugestão é de que este documento seja desenvolvido em parceria com os órgãos reguladores ANAC, ANATEL e Aeronáutica, tendo em vista a segurança e o controle do espaço aéreo.
Ele esclareceu que a contenção destes equipamentos é necessária, porque o fechamento de um aeroporto traz várias implicações. “É uma reação em cadeia, haverá prejuízo econômico e ao controle do espaço aéreo. Qual será o custo deste atraso? Haverá alguma compensação ao passageiro por este transtorno? É preciso pensar que para tudo há um custo”.
Nos meses de junho e julho será realizada a validação das tecnologias antidrones apresentadas pelas empresas no Aeroporto Internacional de São José dos Campos – Professor Urbano Ernesto Stumpf.
“As empresas vão trazer seus produtos e será possível identificar se estes sinais interferem nos equipamentos de auxílio à navegação existentes no aeroporto. Desta forma poderemos definir qual o melhor modelo para fazer a aquisição deste sistema”, explicou o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas.
A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
Impactos
Para ter uma ideia destes impactos, em novembro de 2017, o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um dos mais movimentados do país, foi fechado para pousos e decolagens por mais de duas horas, de acordo com informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Como resultado deste fechamento, 39 voos foram alternados para outros aeroportos, dois foram cancelados, passageiros se amontoaram nas filas no check in para remarcação de passagens e as equipes da Infraero e de empresas terceirizadas tiveram de ter sua jornada de trabalho prorrogada.
A média mensal dos movimentos no Aeroporto de Congonhas, entre pousos e decolagens em 2018, foi de 18.525 voos. A média mensal ficou em 609 movimentos dia. Analisando os números dá para imaginar que qualquer fechamento seja pela invasão de drones ou por outras questões, como a meteorológica, por exemplo, provoca um efeito em cadeia.
Além de Congonhas, houve interrupção de operações em outros três aeroportos brasileiros: Salgado Filho (RS), Confins (MG) e Goiânia (GO).
A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
Legalização
A operação de aeronaves não tripuladas requer a observação de alguns requisitos. O primeiro passo é ter a aeronave homologada junto à ANATEL; o segundo é o cadastro na ANAC, no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (SISANT). Estes equipamentos também precisam ser homologados junto à Anatel.
O acesso ao espaço aéreo só pode ser feito mediante uma informação de voo ou após a autorização do DECEA, por meio do Sistema de Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo por RPAS, o SARPAS. A principal finalidade é facilitar as solicitações dos usuários e permitir o acesso seguro, coordenado e responsável.
Hoje existem no Brasil cerca de 68 mil drones cadastrados pela ANAC, dos quais apenas 42% fizeram seu cadastro no DECEA. Voar em área de risco para aeroportos é crime previsto no Código Penal. Quem for autuado cometendo esta irregularidade pode pegar de 2 a 5 anos de detenção.
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A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
A identificação de um drone não autorizado foi tema do 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones realizado em São Paulo. Foto: Luiz Eduardo Perez Batista
Mato Grosso do Sul – Militares de resgate dos esquadrões aéreos da Força Aérea Brasileira (FAB) realizaram treinamento para Atendimento Pré-Hospitalar Tático (APH Tático). A instrução contou com orientação teórica, realização de oficinas e workshops de habilidades médicas e, posteriormente, prática em um cenário hostil, onde os militares precisaram realizar atendimento e cuidados médicos sob ataque de contra-insurgentes. A atividade foi desenvolvida no Exercício Operacional Tápio (EXOP Tápio), que aconteceu na Ala 5, em Campo Grande (MS), até o dia 17 de maio.
Exercício Operacional Tápio promove treinamento de atendimento médico em combate. Foto: Cabo Feitosa
Os treinamentos ocorreram de modo progressivo. Primeiramente, foram realizadas nove oficinas de habilidades médicas para aperfeiçoamento e, posteriormente, treinamento em terreno hostil. As equipes de resgate estão sendo capacitadas por profissionais de saúde da Ala 5, auxiliados por médicos de esquadrão aéreos da FAB de outras localidades.
O Coordenador do APH Tático na EXOP Tápio, Capitão Médico Mauro Pascale de Camargo Leite, integrante do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), explica que, na atividade, um evasor, ferido ou alguém em situação de agravo, com ferimentos graves ou não, precisa ser resgatado de um local com hostilidades, que ameaça o atendimento.
Superar as hostilidades e fazer o atendimento de forma rápida e segura é o objetivo do exercício, que foi denominado de “Cuidados sob Fogo”. “Os operadores utilizam fuzis de Airsoft [armas de pressão que atiram projéteis plásticos não letais] para simular o fogo oponente em apoio ao atendimento que ocorre sob fogo inimigo. O exercício exige o cuidado de se proteger e proteger o sobrevivente, além de realizar o atendimento mínimo necessário para manter a sobrevida do ferido”, explica o Capitão Pascale.
Exercício Operacional Tápio promove treinamento de atendimento médico em combate. Foto: Cabo Feitosa
O exercício em campo é realizado em três momentos: a extração do ferido, atendimento em área hostil e evacuação. “Após a retirada do ferido do local acidentado, são realizados os cuidados necessários do campo tático, uma vez que o ambiente ainda não está seguro e há risco das forças oponentes. Neste momento, os operadores realizam o pedido de apoio de uma aeronave para a evacuação do local”, explica o coordenador. O sobrevivente é colocado dentro da aeronave, conforme as técnicas aprendidas, e recebe a última avaliação antes de chegar ao Hospital de Campanha.
A evacuação pode ser feita em um helicóptero não específico para cuidados médicos, atividade chamada de CaseEvac (sigla em inglês para Casualty Evacuation), quando somente o operador oferece os cuidados médicos. Há ainda o atendimento MedeVac (sigla em inglês para Medical Evacuation), que ocorre nas operações de resgate, extração e cuidados médicos em combate ou a feridos. Neste caso, a ação conta com uma aeronave com configuração mínima. “Ela é preparada especificamente para atendimento médico. Sem deixar as questões de combate de lado, é possível oferecer cuidados mais específicos em voo”, esclarece o Capitão Pascale.
Exercício Operacional Tápio promove treinamento de atendimento médico em combate. Foto: Cabo Feitosa
Um dos instrutores do exercício, Tenente Aviador Lucio Mauro Campos Silva Júnior, explica como a atividade treina a extração do ferido. “Os operadores se deslocam de forma planejada e tática sob diversas ameaças do inimigo, utilizando técnicas e procedimentos aprendidos. Enquanto um militar faz a supressão de fogo e a cobertura da ameaça inimiga, outro faz o atendimento à vítima. Na parte da pista, o objetivo é causar uma situação de estresse no time tático, trazer o mais próximo da realidade possível, tanto no ambiente diurno, quanto no ambiente noturno”, afirma.
O Sargento Murilo Radis, homem de resgate do Esquadrão Pantera (5º/8º GAV), realizou o exercício e destacou a oportunidade de poder conciliar a parte tática operacional com os cuidados médicos. “É uma dinâmica muito diferente e uma excelente oportunidade para treinar nossos conhecimentos de APH Tático. Além disso, temos a oportunidade de integrar com as outras equipes de resgate da FAB. Chegamos ao exercício com o básico e nos desenvolvemos muito aqui”, concluiu.
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Exercício Operacional Tápio promove treinamento de atendimento médico em combate. Foto: Cabo Feitosa
Exercício Operacional Tápio promove treinamento de atendimento médico em combate. Foto: Cabo Feitosa
Exercício Operacional Tápio promove treinamento de atendimento médico em combate. Foto: Cabo Feitosa
Exercício Operacional Tápio promove treinamento de atendimento médico em combate. Foto: Cabo Feitosa
Exercício Operacional Tápio promove treinamento de atendimento médico em combate. Foto: Cabo Feitosa
Exercício Operacional Tápio promove treinamento de atendimento médico em combate. Foto: Cabo Feitosa
Exercício Operacional Tápio promove treinamento de atendimento médico em combate. Foto: Cabo Feitosa
São Paulo – A Santa Casa de Presidente Prudente realizou neste sábado (13) uma captação de múltiplos órgãos. O doador foi uma mulher de 50 anos que teve um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH). Segundo o hospital, cinco pessoas que esperam por transplante serão beneficiadas. A família da mulher vítima de acidente vascular cerebral autorizou a doação.
A captação do fígado foi realizada por uma equipe de um hospital particular de Sorocaba (SP), que realiza transplantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento demorou cerca de duas horas.
“Na captação, usamos uma solução de preservação para que o fígado fique bem conservado. Temos um prazo de doze horas para fazer o encaminhamento para o transplante”, afirmou o cirurgião Glauco Perticarrari. Uma aeronave da Força Área Brasileira (FAB) fez o transporte do órgão até Sorocaba.
Os rins foram captados pelos urologistas da Santa Casa de Presidente Prudente, Felipe de Paula e Matheus Rodrigues.
Segundo o médico coordenador da Comissão Intra-Hospitalar de Transplantes da instituição, Carlos Eduardo Bosso, os rins e as córneas foram encaminhados para Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Marília (SP).
A destinação dos órgãos dependerá do resultado do exame de compatibilidade dos pacientes da fila de espera. “É importante que as famílias conversem sobre a doação de órgãos. A pessoa deve expressar a vontade em vida, não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar à família o desejo da doação”, afirmou Bosso.
Ainda de acordo com o médico, a mulher que teve os órgãos captados disse a família que queria fazer a doação.
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Captação do fígado foi realizada por uma equipe de Sorocaba — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
Captação de órgãos foi realizada em Presidente Prudente — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
Captação de órgãos foi realizada em Presidente Prudente — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
Captação do fígado foi realizada por uma equipe de Sorocaba — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
Urologistas da Santa Casa realizaram a captação dos rins — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
Captação do fígado foi realizada por uma equipe de Sorocaba — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
O Projeto de Lei 11052/18 torna expresso em lei o apoio de pelo menos um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para o transporte de órgãos, tecidos e partes do corpo humano até o local onde deverá ser feito o transplante. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.
Carlos Henrique Gaguim: projeto prevê que o paciente receptor poderá ser transportado até o local de retirada dos órgãos
Atualmente, o Decreto 9.175/17 já prevê a participação da FAB no transporte de órgãos para transplante, se a demanda não puder ser atendida por meio da cooperação com empresas de aviação civil.
A ideia do autor do projeto, deputado Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO), no entanto, é transformar a participação da FAB em lei para trazer mais segurança jurídica à regra.
“Os decretos regulamentares, atribuição do chefe do Poder Executivo, possuem caráter eminentemente normativos, com hierarquia jurídica inferior à lei. Por não se submeterem ao processo legislativo, são mais fáceis de serem modificados”, compara o parlamentar.
Pelo texto de Gaguim, caberá ao Ministério da Saúde solicitar o apoio da FAB, que manterá permanentemente disponível no mínimo uma aeronave para servir exclusivamente ao propósito. Se necessário, o Ministério da Saúde poderá requisitar aeronaves adicionais, ficando o atendimento condicionado à possibilidade operacional da Força Aérea.
Adicionalmente, o projeto prevê que o paciente receptor poderá ser transportado até o local de retirada dos órgãos. Nesse caso, ele poderá ser acompanhado por profissionais de saúde e familiares, desde que existam condições operacionais.
Tramitação
O texto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Minas Gerais – A atuação da Força Aérea Brasileira (FAB) em apoio à operação de buscas às vítimas do desastre em Brumadinho (MG) permanece intensa. O trabalho de resgate entrou no 12º dia nesta terça-feira (05/02). Até hoje, foram gerenciados cerca de 20 voos simultâneos, contabilizando mais de 4.200 movimentos aéreos, envolvendo mais de 60 militares na missão.
A estrutura montada em prol do gerenciamento do tráfego aéreo na região está sob a coordenação do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que tem dado suporte e garantido a segurança das aeronaves envolvidas na operação de resgate.
FAB na operação de busca às vítimas em Brumadinho. Foto: FAB
Foi montada uma unidade de Serviço de Informações Aeronáuticas (AFIS) – conhecida como estação-rádio – no terreno de uma igreja no Córrego do Feijão, local mais próximo da área do desastre. Um Centro de Comando e Controle também foi implantado na Faculdade Asa para coordenar as ações de tráfego aéreo.
“São dois pontos distintos e a coordenada central entre eles engloba 9 milhas, em um raio de 16 quilômetros”, explica o Chefe da Divisão de Operações do 1º GCC e Chefe do Centro de Operações Aéreas em Brumadinho, Major Aviador Leonardo André Haberfeld Maia.
A estrutura da FAB conta com geradores, antenas para enlace de dados via satélite, computadores interligados em rede e sistemas de comunicação VHF, UHF e HF. Esse suporte na comunicação entre as aeronaves está sendo executado pelos militares do 1º GCC e do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I).
“Além da coordenação do tráfego aéreo envolvendo a segurança e a fluidez dos movimentos aéreos, a FAB está atuando para que o espaço aéreo da região fique restrito apenas a essas aeronaves, não sendo autorizados os voos com drones”, esclarece o Adjunto do Centro de Operações Aéreas em Brumadinho, Capitão Aviador Bruno Olimpio de Morais Strafacci.
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Militares do 1º GCC participam de briefing. Foto: Fábio Maciel / DECEA
FAB na operação de busca às vítimas em Brumadinho. Foto: FAB
FAB na operação de busca às vítimas em Brumadinho. Foto: FAB
FAB na operação de busca às vítimas em Brumadinho. Foto: FAB
FAB na operação de busca às vítimas em Brumadinho. Foto: FAB
FAB na operação de busca às vítimas em Brumadinho. Foto: FAB
Militares do Esquadrão Puma em ação. Foto: Fábio Maciel / DECEA
Atuação do 1°GCC em Brumadinho. Foto: Fábio Maciel / DECEA
FAB na operação de busca às vítimas em Brumadinho. Foto: FAB
FAB na operação de busca às vítimas em Brumadinho. Foto: FAB
Interação
A integração entre as Forças Armadas e os órgãos públicos tem sido o grande diferencial da operação em Brumadinho. De acordo com o Major Haberfeld, todos os órgãos estão engajados na missão. “A interação está muito sinérgica, provendo uma pronta resposta à capacidade operacional, como a exfiltração e a infiltração de militares em curto tempo na área da operação”, explica o major.
O comandante da aeronave do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Tenente-Coronel Farley Rocha Soares, compartilha da mesma opinião. “Essa integração está sendo muito positiva, se não fosse a atuação da Força Aérea Brasileira, no controle e monitoramento, não atingiríamos a excelência”, avalia.
A mobilização dos profissionais envolvidos no trabalho de resgate da tragédia em Brumadinho revela o lado solidário de quem se dedica à missão de salvar vidas. “Estamos envidando esforços para atender a uma situação tão difícil como essa. É importante ser útil para a sociedade”, revela o Tenente Aviador Airton Camara de Medeiros Júnior, piloto do Esquadrão Puma (3º/8º GAv).
Minas Gerais – Os trabalhos continuam intensos no quarto dia de atuação da Força Aérea Brasileira (FAB) em apoio à operação de resgate às vítimas do desastre ocorrido em Brumadinho (MG).
Após a instalação de uma unidade de Serviço de Informações Aeronáuticas (AFIS), também conhecida como estação-rádio para dar suporte e garantir a segurança das aeronaves envolvidas nas ações de busca e salvamento, a FAB está atuando na coordenação dos voos, que chegam a 300 por dia.
A estrutura montada na região do desastre está sob a coordenação do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC). De acordo com o Chefe da Divisão de Operações do 1º GCC e Chefe do Centro de Operações Aéreas em Brumadinho, Major Leonardo André Haberfeld Maia, estão sendo operadas, simultaneamente, em torno de 16 aeronaves. Estão sendo empregadas aeronaves do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Forças Armadas.
O AFIS está localizado no terreno de uma igreja no Córrego do Feijão e conta com gerador, antena para enlace via satélite, computadores interligados em rede e sistemas de comunicação VHF, UHF e HF. Além do AFIS, também foi montado um Centro de Comando e Controle, alocado em uma universidade local.
“Nós estabelecemos uma área central coordenada entre esses dois pontos: o que fica alocado na universidade e o da igreja, sendo que o ponto da igreja fica mais próximo da área do desastre. São dois pontos distintos e a coordenada central entre esses dois pontos engloba 9 milhas, cerca de 16 km. É uma área considerada pequena, mas com um movimento muito intenso. São mais de 300 movimentos diários de pouso e decolagem”, afirma o Major Haberfeld.
Além da coordenação das aeronaves envolvidas nas operações de resgate, a FAB também está atuando para que o espaço aéreo da região de Brumadinho fique restrito apenas a essas aeronaves, sendo que os voos com drones também não estão autorizados.
Todo suporte na comunicação entre as aeronaves está sendo fornecido por 25 militares do 1º GCC e também do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I).
Toda a ação para coordenar as aeronaves no espaço aéreo do município mineiro foi programada após articulação com a Presidência da República, Ministério da Defesa e Defesa Civil e não há previsão para o fim dos trabalhos na região.
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Força Aérea Brasileira coordena cerca de 300 voos por dia nas buscas às vitimas em Brumadinho, MG
Força Aérea Brasileira coordena cerca de 300 voos por dia nas buscas às vitimas em Brumadinho, MG
Força Aérea Brasileira coordena cerca de 300 voos por dia nas buscas às vitimas em Brumadinho, MG
Força Aérea Brasileira coordena cerca de 300 voos por dia nas buscas às vitimas em Brumadinho, MG
Força Aérea Brasileira coordena cerca de 300 voos por dia nas buscas às vitimas em Brumadinho, MG
Equipes de resgatem seguem buscas por vítimas e sobreviventes após rompimento de uma barragem da mineradora Vale. Foto: Adriano Machado/Reuters
Helicóptero Bombeiro 05 do CBMERJ em Brumadinho. Foto: Divulgação
Equipe do helicóptero Pégasus da PM apoia buscas por vítimas e sobreviventes após rompimento de uma barragem da mineradora Vale
Bombeiros carregam corpo resgatado em Brumadinho. Foto: Divulgação
Equipe do helicóptero da PRF apoia buscas por vítimas e sobreviventes após rompimento de uma barragem da mineradora Vale
Helicóptero da Polícia Federal sobrevoa lama em busca de vítimas de rompimento de barragem em Brumadinho — Foto: Adriano Machado/Reuters
Mato Grosso do Sul – Uma equipe da Força Aérea Brasileira decolou de Aquidauana rumo à região da Fazenda Mimoso, para buscar o corpo de um homem de 52 anos, que morreu depois de se afogar no rio Negro na noite de terça-feira (11). Os militares levaram dois bombeiros, peritos e agentes do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil.
O corpo foi encontrado por volta das 06h30, distante do local de afogamento, enroscado em galhos. O homem era pedreiro, morador de Miranda, onde deve ser velado. Ele, que deixa três filhos e cinco netos, completaria 53 anos na quinta-feira (13). O local do acidente é de difícil acesso e por este motivo foi necessário o uso de uma aeronave.
Helicóptero leva bombeiros, peritos e policiais para buscar corpo de pedreiro. Foto: Luiz Guido Jr.
O desaparecimento
Deuzelino desapareceu no rio Negro na noite de terça-feira, na região da Fazenda Mimoso, que fica localizada sentido estrada do Taboco. Ele escorregou do barranco enquanto pescava e não foi mais visto. Conforme apurado, ele fazia a reforma de uma casa na fazenda e por volta das 17 horas, após o expediente, bebeu com os colegas e disse que iria pegar um peixe no rio Negro para o jantar.
No entanto, ele se desequilibrou, escorregou e caiu na água, sendo arrastado pela forte correnteza. Os demais trabalhadores tentaram socorrê-lo, mas em vão. Ele tentou nadar, mas se debateu até afundar e sumir. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 09h30 e retomou as buscas na madrugada do dia seguinte, quando o corpo foi encontrado.
São Paulo – Setenta e seis bombeiros da Base Aérea de São Paulo (BASP) participaram, na sexta feira (30), da 32ª edição do Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica (ESEA). O exercício promovido pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos consiste na simulação de um acidente aéreo em que são acionadas equipes de emergência que atuam como se estivessem em situação real.
“A atividade mobiliza todos os recursos internos e externos do plano de emergência do aeroporto para um acidente real, oferecendo suporte desde o pedido de socorro do piloto da aeronave até o deslocamento das vítimas ao hospital. Os bombeiros da Força Aérea Brasileira são nossos Force Responder, ou seja, os primeiros que chegam ao local do acidente junto à equipe médica”, explicou o Coordenador de Salvamento e Combate a Incêndio do Aeroporto, Cláudio Rodrigues de Carvalho.
Bombeiros da Base Aérea de São Paulo participam de simulação de acidente aéreo no Aeroporto de Guarulhos
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) prevê a realização da simulação a cada três anos. Esse foi o segundo treinamento realizado no aeroporto em 2018, contando com a participação de 26 órgãos do sistema de resposta e emergência, incluindo instituições públicas e privadas, como forças auxiliares e hospitais.
O Comandante da Esquadrilha de Prevenção e Combate a Incêndio da BASP, Capitão Jamilton de Oliveira, falou sobre a importância da operação. “O simulado é uma oportunidade de colocar em prática todo o conhecimento adquirido nos treinamentos diários dos bombeiros. É uma prova prática que aporta uma visão macro da atividade, enfocando o conceito de sistema de resposta e emergência aeronáutica e sua dimensão”, disse.
A Força Aérea Brasileira possui em seu corpo técnico o especialista de combate a incêndio, o Bombeiro de Aeronáutica. Os bombeiros da BASP prestam serviço ao aeroporto de maior circulação da América Latina e estão prontos para atender incidentes e acidentes, envolvendo aeronaves civis e militares que operam no aeródromo.
“O objetivo maior do trabalho do Bombeiro de Aeronáutica é proteger e salvar vidas humanas, é um serviço diferenciado no qual estamos sempre atentos a qualquer chamado, a qualquer momento. Hoje, tivemos a oportunidade de aplicar nossos conhecimentos e verificar todas as condições de acionamento dos órgãos envolvidos na operação, além de testar a proficiência e a capacitação operacional da equipe”, ressaltou o Chefe de Equipe dos Bombeiros do ESEA, Sargento Tiago da Silva Barbosa.
Bombeiros da Base Aérea de São Paulo participam de simulação de acidente aéreo no Aeroporto de Guarulhos
Mato Grosso – Por volta das 19h40 desta terça-feira (4) um helicóptero H-60 Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB) localizou e resgatou com vida os dois tripulantes do avião cessna 182, matrícula PT-ICN, que decolou na manhã de sexta-feira (30) de Pimenta Bueno (RO) com destino a Santo Antônio do Leverger (MT). Segundo o RAB (ANAC) o avião estava com o certificado de aeronavegabilidade cancelado por IAM (inspeção anual de manutenção) vencida.
Cerca de 30 militares do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV) estiveram envolvidos nos quatro dias de buscas. Militares do Esquadrão Pantera (5º/8º GAV) e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) também fizeram parte da tripulação que realizou o resgate.
Militares da FAB resgataram os tripulantes. Foto: Esquadrão Pelicano.
Um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) do Mato Grosso, também participou das buscas.
“Já era o quarto dia de buscas e decolamos por volta das 17h para fazer um padrão onde ainda não havíamos passado com o helicóptero. Cerca de uma hora depois da decolagem ouvimos o sinal do ELT [Emergency Locator Transmitter] e continuamos circulando na região. Logo depois, nossa tripulação avistou a aeronave e já dava pra ver o pessoal acenando pra gente, mostrando que estavam vivos”, conta o Tenente Aviador Fábio Rachildes Pinto.
“Pousamos em uma área próxima, os “resgateiros” desembarcaram e já fizeram a ação inicial, imobilizaram os dois nas macas e levaram para o helicóptero. Mais ou menos às 19h estávamos prontos para decolar. No pouso em Cuiabá a ambulância do SAMU já estava esperando para levá-los ao hospital”, completou o militar.
Aeronave acidentada foi localizada pela FAB. Foto: Esquadrão Pelicano.
A operação de busca e salvamento teve início no sábado (1) e foi coordenada pelo Salvaero Manaus, contando também com a participação da aeronave SC-105 Amazonas, que realizou mais de 40 horas de voo durante as buscas.
Os pilotos do avião cessna 182, PT-ICN, estavam desaparecidos desde o dia da decolagem e foram resgatados em uma região de mata, em Cáceres, a 220 km de Cuiabá (MT).
Eles foram levados ao Aeroporto de Cuiabá, onde foram entregues aos cuidados do SAMU e levados até o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG). Depois, foram transferidos para o Hospital Santa Rosa, unidade de saúde particular em Cuiabá.
Helicóptero do Ciopaer durante as buscas por monomotor desaparecido em MT
Aeronave acidentada foi localizada pela FAB.Foto: Esquadrão Pelicano.
Aeronave acidentada foi localizada pela FAB.Foto: Esquadrão Pelicano
Militares de Busca e Salvamento (SAR) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e dos quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) do país participaram, entre os dias 28 de outubro e 12 de novembro, da primeira edição do Exercício Operacional de Busca e Salvamento (SAREX I).
O treinamento teve como finalidade nivelar conhecimentos e aprimorar técnicas vitais para a segurança de pessoas que se encontrem em situação de perigo na terra ou no mar.
Ao todo, 42 militares estiveram presentes durante os 16 dias de atividades na Base Aérea dos Afonsos (BAAF), no Rio de Janeiro (RJ). O Coordenador da SAREX I, Major Fernando Garcia Pfutze, destacou os objetivos da missão. “O principal é fazer um planejamento adequado, compatível com a ação que a aeronave tem que fazer para encontrar o alvo e concluir com sucesso a missão dada”, comentou.
Exercício Operacional de Busca e Salvamento reuniu 42 militares durante 16 dias no Rio de Janeiro
Dois shelters (abrigos) de trabalho foram montados pelo Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), onde ficaram as posições de Telefone (por meio dos quais são feitas as chamadas telefônicas para órgãos de controle e demais localidades das comunidades circundantes ao lugar de onde partiu a demanda em busca da coleta e apuração de dados sobre os incidentes); Documentação (trâmite oficial para formalização de ações); SARMASTER (gerenciador de informações com capacidade de cálculos, geração de relatórios e registro gráfico das áreas atendidas pela Operação); e Coordenação (SMC – Coordenador de Missão SAR, Oficial que supervisiona e se responsabiliza por tudo que acontece ao longo da missão).
Ao contrário de outras missões, como a Carranca, em que voluntários fizeram o papel das vítimas a serem socorridas, no SAREX os militares trabalharam com alvos simulados lançados pelas aeronaves.
Para o Chefe da Sessão de Planejamento e da Seção de Coordenação de Controle de Busca e Salvamento (DCCO-6) e Adjunto da Coordenação, Capitão Aviador Michell Lorio Boareto, o importante é estar sempre a postos. “Temos que treinar para estarmos prontos para cumprir as missões de Busca e Salvamento, diuturnamente, 24 horas por dia, todos os dias do ano. A população pode ficar tranquila quanto ao nosso profissionalismo e dedicação”, ressaltou.
Exercício Operacional de Busca e Salvamento reuniu 42 militares durante 16 dias no Rio de Janeiro
Ainda de acordo com o Capitão Boareto, a ideia é que no futuro, além da Marinha, também sejam feitas parcerias com o Exército, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia para aprimorar o processo de pronta resposta.
Representando a Marinha do Brasil, o Tenente Richardson do Nascimento Soares falou sobre os benefícios da atuação conjunta com a Força Aérea nas atividades SAR, que têm sido cada vez mais frequentes.
“É muito importante vir aqui e entender melhor qual é a dinâmica da Força Aérea, como ela trabalha. Assim podemos fornecer os subsídios necessários e, em contrapartida, solicitar adequadamente o apoio da FAB, haja vista que nossa área marítima é muito extensa – cerca de 15 milhões de quilômetros quadrados”, destacou.
A expectativa dos organizadores é de que esse treinamento ocorra pelo menos uma vez ao ano.
Exercício Operacional de Busca e Salvamento reuniu 42 militares durante 16 dias no Rio de Janeiro.
Exercício Operacional de Busca e Salvamento reuniu 42 militares durante 16 dias no Rio de Janeiro
Exercício Operacional de Busca e Salvamento reuniu 42 militares durante 16 dias no Rio de Janeiro
Exercício Operacional de Busca e Salvamento reuniu 42 militares durante 16 dias no Rio de Janeiro
Exercício Operacional de Busca e Salvamento reuniu 42 militares durante 16 dias no Rio de Janeiro
Exercício Operacional de Busca e Salvamento reuniu 42 militares durante 16 dias no Rio de Janeiro
Exercício Operacional de Busca e Salvamento reuniu 42 militares durante 16 dias no Rio de Janeiro
Exercício Operacional de Busca e Salvamento reuniu 42 militares durante 16 dias no Rio de Janeiro
Exercício Operacional de Busca e Salvamento reuniu 42 militares durante 16 dias no Rio de Janeiro
Portugal – A Força Aérea resgatou o tripulante do veleiro The Sea Spirit, na madrugada de 21 de outubro, a 200 quilômetros a oeste de Lisboa. O português, de 54 anos, navegava rumo aos Açores quando a embarcação começou a meter água. Apesar dos esforços do tripulante para reverter a situação, teve de ser recuperado de helicóptero pela Esquadra 751 – Pumas, já numa balsa salva-vidas, e o veleiro acabou por afundar.
Força Aérea resgata português em balsa salva-vidas.
O alerta foi recebido cerca das 05h15 pelo Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), através do canal de emergência de navios (DSC – Digital Selective Call) e através da rádio baliza (EPIRB) do veleiro.
O MRCC Lisboa, por sua vez, solicitou o empenhamento do meio aéreo ao Centro Coordenador de Busca e Salvamento Aéreo de Lisboa (RCC Lisboa), que ativou a tripulação do EH-101 Merlin de alerta na Base Aérea N.º 6, no Montijo.
O tripulante utilizava colete salva-vidas, tinha consigo sinais luminosos e GPS portátil. Além disso, manteve-se sempre contatável, de modo a sinalizar a sua posição na balsa salva-vidas, o que contribuiu decisivamente para a coordenação dos meios de salvamento empenhados. O homem foi resgatado e transportado para a Base Aérea N.º 6, dispensando cuidados médicos.