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Gerenciamento de Segurança

Pesquisa da ANAC aponta avanços e desafios na cultura de segurança operacional da aviação brasileira

A cultura de segurança na aviação brasileira é vista de forma positiva pelos profissionais do setor, mas ainda enfrenta desafios importantes, principalmente nas áreas de fadiga, relato de eventos de segurança operacional e percepção de cultura justa.

É o que mostra a segunda edição da Pesquisa de Cultura de Segurança Operacional, conduzida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) entre julho e outubro de 2024 e que teve a participação de 510 profissionais da aviação.

O levantamento revelou informações que serão usadas para embasar novas estratégias da Agência no fortalecimento da segurança operacional em todo o país. Os dados estão disponíveis ao público em um painel interativo, que permite análises filtradas por região, segmento de atuação, gênero, faixa etária e perfil profissional. A ferramenta é voltada tanto para regulados quanto para pesquisadores e demais interessados.

Destaques da pesquisa

Os resultados da pesquisa apontam um engajamento geral elevado com a segurança operacional, mas também destacam pontos a serem trabalhados. Confira os principais dados apurados:

  • Percepção geral positiva: profissionais demonstram preocupação e compromisso com a segurança.
  • Alerta para fadiga e relato de ocorrências:  esses temas concentram o maior número de respostas críticas.
  • Informação e justiça: grupos com mais respostas discordantes, indicando falhas na comunicação e na percepção de equidade.
  • Diferenças entre perfis: gerentes avaliam melhor a cultura de segurança do que os profissionais operacionais.
  • Recorte de gênero: mulheres foram, em média, mais críticas do que homens nas respostas.

Além dos achados, a pesquisa também identificou a possibilidade de viés de engajamento, uma vez que profissionais mais envolvidos com a pauta de segurança tendem a responder mais frequentemente ao levantamento.

Com base nessas informações, também disponíveis em formato de Sumário Executivo, a Anac já delineou uma série de ações para fortalecer a cultura de segurança:

  1. Ampliar o engajamento de instrutores e tripulantes de cabine em ações de capacitação;
  2. Aprimorar os sistemas de relato de ocorrências, como o Portal Único de Notificações;
  3. Intensificar campanhas educativas e produção de conteúdo sobre segurança operacional;
  4. Reforçar a ideia de que segurança é responsabilidade de todos os profissionais do setor.

Além das ações acima delineadas, na segurança operacional, a Agência já atua em diversas frentes, como a Semana Safety, o Safety Management Summit, webinários dos grupos BAST, e ações nas redes sociais e no canal oficial da Anac no YouTube. Para ficar inteirado de todas as ações, acesse a página de Segurança Operacional no portal da ANAC.

USHST: Melhorias do Gerenciamento da Segurança Operacional

Washington DC – O grupo de estudos da USHST (US Helicopter Safety Team) completou uma abrangente análise da causas de acidentes fatais envolvendo helicópteros e desenvolveu 22 melhorias de segurança mensuráveis visando reduzir tais fatalidades.

As 22 recomendações de segurança podem ser agrupados em quatro categorias:

  • IMC e visibilidade (quatro recomendações)
  • Perda de Controle em Voo (cinco recomendações)
  • Gerenciamento de segurança (sete recomendações, sendo três ainda em desenvolvimento)
  • Competência (seis recomendações, sendo uma ainda em desenvolvimento)

 Foto: ISTOCK

No âmbito do Gerenciamento de Segurança, o USHST trabalhará para implementar estas quatro melhorias segurança (estando mais três em desenvolvimento). Abrangem ações pré-voo, iniciativas pró-ativas e benefícios de novas tecnologias.

 Gerenciamento de Segurança 

▪ A caminhada final (Final Walk Around)

Ação: Desenvolver diretrizes e práticas recomendadas para a inspeção pré-voo e pós-voo do helicóptero e promover de práticas recomendadas para a comunidade de instrutores e pilotos.

▪ Avaliação do risco pré-voo para instrução básica

Ação: Fornecer práticas recomendadas aos instrutores para a avaliação do risco pré-voo para voos de instrução básica.

▪ Monitoramento de dados de voo

Ação: Promover a instalação e uso de dispositivos de gravação de dados (por exemplo, HFDM, câmera de gravação, etc) para fins de:

  1. detecção e monitoramento das limitações de aeronave e motor que foram excedidas,
  2. recolher e preservar dados relevantes para a investigação de acidentes,
  3. detecção e correção de não cumprimento de procedimentos operacionais padronizados.

▪ Dispositivos de proteção para Full Authority Idle

Ação: Incentivar o desenvolvimento e instalação de dispositivos para proteção de Full Authority Idle, como forma de evitar a perda involuntária da potência do motor.

De 2016 a 2019, o USHST vem concentrando uma maior atenção na redução de acidentes fatais com helicópteros nos EUA. A parceria indústria-governo tem por objetivo a redução até 2019 para 0,61 acidentes fatais por 100.000 horas de voo.

A meta da taxa de acidentes fatais para 2017 é de 0,69 ou inferior. Os primeiros indicadores para os primeiros seis meses de 2016 mostraram uma taxa real de 0,58 acidentes fatais por 100.000 horas de voo.

 

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