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Comandante Bosco ganha prêmio “Flight Instructor of the Year” da Helicopter Association International

É com satisfação que comunicamos que o Comandante João Bosco Ferreira, diretor da EFAI – Escola de Aviação Civil, foi agraciado com o prêmio de Instrutor de Voo do Ano pela HAI – Helicopter Association International.

A HAI anunciou no último dia 16/12 os vencedores do seu tradicional Salute to Excellence Awards. Esse prêmio reconhece as contribuições do Instrutor de Voo para a Aviação e seu compromisso com a excelência no exercício da profissão.

Durante 55 anos, a HAI encoraja e celebra os mais altos padrões de profissionalismo da aviação de helicópteros através dessa premiação e contempla pilotos, mecânicos, operadores, profissionais da segurança e todos aqueles que, de alguma forma, enriquecem a aviação de asas rotativas.

O Salute to Excellence Awards 2016 será entregue durante a HAI HELI-EXPO em Louisville, KY, no dia 2 de Março de 2016, no Louisville Marriott Downtown.

O Comandante Bosco foi indicado ao prêmio pelo Engenheiro Aeronáutico Carlos Camara e, dentre os demais concorrentes inscritos, foi selecionado pela HAI como merecedor do título.

O site Piloto Policial parabeniza o Comandante Bosco por ter sido reconhecido pela HAI.

Um brasileiro reconhecido na aviação e merecedor do prêmio: Flight Instructor of the Year!!!!

W.A. “Dub” Blessing Award for Flight Instructor of the Year

Capt. João Bosco Ferreira: Capt. João Bosco Ferreira has been a helicopter instructor since his time in the Brazilian Air Force in the 1970s and 1980s. After attending helicopter flight test-pilot school in France in 1981, Bosco returned to Brazil as chief of the Flight Test Division for the Brazilian Air Force’s Center of Aeronautical Technology, charged with creating the Brazilian Flight Test course.

In 1990, Bosco joined Helibras, the Brazilian subsidiary of Aerospatiale Helicopters (now Airbus Helicopters), as technical director. There, he established the company’s flight test department, which included emergency procedures testing for experienced pilots.

A few years later, he established his own flight school, which places heavy emphasis on emergency procedures training — especially autorotations. Bosco has approximately 12,500 flight hours and has logged 32,500 “full-down” autorotations (autorotations to the ground). He says that translates to approximately 400 flight hours in autorotation alone.

Bosco has trained more than 2,300 pilots — many of them for multiple certifications. He is recognized as a role model for the Brazilian helicopter community.

Para saber mais sobre os demais prêmios e agraciados CLIQUE AQUI.

Heli-Expo 2014: HAI lança nova campanha de segurança “Land and LIVE”

A Helicopter Association International (HAI), a principal associação voltada para a indústria de helicópteros, lançou durante a Heli-Expo 2014 uma ambiciosa campanha de longo prazo para melhorar os índices de segurança na aviação de asa rotativas, com foco em lembrar aos pilotos em tirar partido das capacidades únicas de suas aeronaves, o que lhes permite pousar em praticamente qualquer lugar como parte de suas atividades diárias normais: “Land & LIVE” (Pouse e VIVA).

Land and Live

“Eu quero reintroduzir o conceito de pouso de precaução, uma decisão consciente do piloto em definir pousar sua aeronave antes que a situação torne-se uma situação de emergência”, disse o presidente HAI Matt Zuccaro. “Em outras palavras, o piloto precisa pousar enquanto ele ou ela ainda está no comando da aeronave e não apenas como um passageiro passeando”.

A campanha “Pouse e VIVA” nasceu da frustração em perceber que muitos acidentes de helicóptero são evitáveis, baseado em uma premissa simples: a de que, com exceção de uma falha mecânica catastrófica, realizar um pouso de precaução interrompe a maioria das cadeias de eventos dos acidentes. Mas a decisão tem que ser feita antes que uma situação tornou-se uma emergência, além de que muitos pilotos ou não consideram tal pouso como parte de seu check list de segurança ou esperam muito tempo até tomar a decisão de efetuar o pouso.

Um dos focos da campanha “Pouse e VIVA” destina-se aos operadores de helicópteros – as empresas que empregam os pilotos – e para os órgão públicos que podem ser acionados para verificar o motivo que um helicóptero pousou em um parque local ou em uma escola.

“Os pilotos têm de saber que não apenas que seus chefes estão comprometidos com a segurança, mas que eles vão apoiá-los caso o piloto tome uma decisão de fazer um pouso de precaução baseada em sua avaliação de segurança, em vez de completar a missão com condições abaixo dos mínimos de segurança”, disse o Zuccaro . “E nós também queremos oferecer algumas orientações para as autoridades dos órgãos públicos em solo, que irão se deparar com um pouso inesperado de um helicóptero”.

HAI desenvolveu um site (LandAndLive.rotor.org ), com maiores informações e diretrizes para os pilotos, operadores e socorristas. Ele inclui análises de seis acidentes em que um pouso de precaução quase certamente teria quebrado a cadeia de eventos do acidente, e informações sobre a escolha de um local adequado de pouso.

Para os operadores de helicóptero, o site inclui sugestões de normas sobre desembarques de precaução que podem ser adicionados a um manual de operações. Ainda contempla informações sobre os direitos e responsabilidades de um piloto em relação à segurança de voo, bem como a forma como um socorrista pode ajudar um piloto que acabou de realizar um pouso de precaução em local público. Além disso, os pilotos e os operadores serão capazes de “assumir o compromisso” de realizar pousos de precaução como parte do seus instrumentos de segurança e imprimir um certificado que possa ser mostrado aos seus passageiros e clientes.

Durante a Heli-Expo 2014, a HAI irá realizar uma apresentação para discutir o porquê os pousos de precaução são uma importante ferramenta de segurança e para dar exemplos reais de acidentes em que o pouso da aeronave quase certamente teria evitado o acidente.

Após a Heli-Expo, a HAI irá incluir a mensagem “Pouse e VIVA” como parte de seu programa de aumento de segurança realizado em conjunto com a FAA .

Durante o treinamento de pilotos, eles são ensinados reconhecer emergências incipientes e reagir em conformidade. No entanto, quando os pilotos são perguntados o porquê eles não efetuaram um pouso de precaução, muitos dizem que isso nunca fez parte do seu rol de tomada de decisão. Algumas evidências sugerem que há três razões básicas para os pilotos não considerarem o pouso de precaução como uma solução: o medo da FAA, o medo de ações punitivas por parte do empregador e medo de descrédito por parte dos passageiros e colegas pilotos.

Contudo, as evidências indicam que nenhum piloto que realizou um pouso de precaução legítimo veio a enfrentar algum tipo de ação punitiva. E, com mais e mais operadores adotando sistemas de gestão da segurança baseados em conceitos de “cultura justa”, que incentiva seus funcionários a compartilhar as preocupações de segurança, sem medo de represálias, cada vez menos os pilotos têm razões para temer uma ação punitiva. O última medo – medo de ser visto com descrédito pela sua decisão por passageiros e colegas pilotos – é o que, em parte, o programa “Pouse e VIVA” procura abordar . Os pilotos precisam ver que realizar um pouso de precaução é uma marca de profissionalismo e não de fraqueza.

“No mês passado, os membros da National Transportation Safety Board (NTSB) colocar a segurança de voo de helicóptero em sua lista de prioridades, e olhando para os atuais índices de acidentes, é claro que eles têm uma razão legítima para se concentrar na segurança de voo de helicóptero”, concluiu Zuccaro . “A HAI , também, tem a segurança como a nossa principal missão. A coisa boa é que, com pouso de precaução, temos uma ferramenta poderosa que pode quebrar a maioria das cadeias de eventos dos acidentes. Com uma ferramenta tão poderosa e uma aeronave única, que pode pousar em praticamente qualquer lugar, porquê um piloto não optaria por “Pouse e VIVA”?

Fonte: HAI, via Helihub.

Pouse o maldito do helicóptero !

Como foi seu dia? O meu não foi lá essas coisas. Passei o dia lendo relatórios de acidentes com helicópteros no site do NTSB. Eu não sei quanto a vocês, mas meu nível de frustração vai lá em cima nessas horas.

Não houve surpresas. Ninguém ainda inventou uma nova maneira de sofrer um acidente com helicópteros. Os relatórios falam sobre as causas de sempre – pane seca, voo em condições meteorológicas marginais resultando em entrada inadvertida em condições por instrumento e, em uma minoria de casos, falhas mecânicas. Ainda merece destaque o caso de um piloto sob efeito de medicação sem receita.

Em muitos acidentes, não há como saber previamente de que nem tudo está bem. Mas no caso de pane seca, a maioria dos pilotos estão cientes do baixo nível de combustível e da incerteza de chegar com o combustível existente. Em incidentes relacionados com a meteorologia, os pilotos sabem que estão em condições climáticas longe da desejável, com dificuldade em manter-se em regras de voo visual. Acidentes causados ​​por falhas mecânicas envolvem indicadores de parâmetros e luzes de alerta, além de ruídos ou vibrações anormais. Em uma incapacidade médica ou caso sob a influência de remédios, o piloto geralmente é consciente de seu desempenho comprometido e seus reflexos alterados.

Com tudo isso em mente e assumindo que exista um local de pouso aceitável, por que os pilotos não utilizam de uma das capacidades mais únicas e valiosas do voo com aeronaves de asa rotativas – ou seja, pouse o maldito do helicóptero! Na maioria dos casos este simples fato iria quebrar a cadeia de eventos e evitaria o acidente.

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Uma vez eu conversei com um piloto que tinha sobrevivido a um acidente e perguntei-lhe por que ele não tinha efetuado um pouso de precaução. Ele falou que não havia pensado a respeito e ao invés disso se concentrou em chegar ao destino e em cumprir a missão. Ele admitiu, porém, que no passado tinha preocupação sobre o que iriam falar caso ele efetuasse um pouso de precaução. Isso não me surpreende. No meu começo de carreira como piloto, eu também pensava da mesma maneira, embora, felizmente, atualmente eu não ligo mais.

Os pilotos normalmente associam pousos de precaução com relatórios, despesas extras para a empresa, passageiros assustados e até em uma recusa futura de voar com eles novamente, questionamentos pelos órgão de controle aéreo, imprensa, e até mesmo seus pares questionando suas habilidades.

Sim, tudo isso realmente é possível, mas pensando em relação as opções disponíveis. Opção um: foco na situação e na segurança, realize um pouso de precaução, evite o acidente, e tenha confiança em explicar sua decisão, ao ver você preocupado com a situação todos irão apoiar sua decisão. Opção dois: não pouse e, em vez disso mate todos a bordo da aeronave e talvez alguém no solo. Você pode me chamar de louco, mas isso é uma decisão de um cabeça oca.

Obviamente, em primeiro lugar, o principal objetivo de um piloto deve ser o de não chegar a esta situação. No entanto, até onde eu saiba, nenhum de nós é perfeito. Assim, quando esses pousos acontecem, a indústria e as autoridades devem reconhecer o evento como sendo parte de uma cultura de segurança saudável.

Tenha isso como um ponto de partida, quando for o caso, pouse e fique vivo.

Como sempre, que todos tenham um voo seguro !


Matt Zuccaro é presidente da Helicopter Association International. O presente artigo foi publicado na edição do verão de 2013 da revista RotorNews, da Helicopter Association International.


Fonte: HAI (tradução e edição Piloto Policial a partir de original em inglês)

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