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Colisão com linhas de alta tensão causou acidente durante combate a incêndio florestal em Portugal

Portugal – O relatório final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) de Portugal publicado no dia 14 de julho, apontou que a colisão com linha de transmissão foi um dos fatores contribuintes para o acidente do helicóptero que combatia incêndio florestal em Sobrado, Valongo, distrito do Porto, no dia em 5 de setembro de 2019 e que causou a morte do piloto.

O relatório final explica que, quando se aproximava para o segundo lançamento de água, “ao transpor um obstáculo constituído por linhas de alta tensão”, o helibalde e o rotor de cauda do AS350 B2, tocaram nos cabos, levando à perda de controle do aparelho.

“A perda de controle da aeronave foi inevitável e consequente queda em rotação, percorrendo uma distância total de 84 metros até se imobilizar sobre o seu lado esquerdo, seis segundos após o impacto com os cabos. Após a colisão com o solo, de imediato deflagrou um incêndio intenso que consumiu a aeronave na totalidade. O piloto e único ocupante da aeronave foi ferido fatalmente”, apontou o GPIAAF.

Comandante da aeronave de 36 anos era ainda piloto militar da Força Aérea Portuguesa, na Esquadra 751, sediada no Montijo, que opera o helicóptero EH-101 em missões de busca e salvamento, e também comandante dos Bombeiros Voluntários de Cete, em Paredes, distrito do Porto, que, “no momento do acidente, estava entre outras, combatendo o incêndio no terreno”.

O piloto descolou de uma base privada da Afocelca (grupo Navigator), em Valongo, distrito do Porto, com uma equipa de cinco bombeiros e o equipamento de combate a incêndios composto por cesto e balde. Após desembarcar a equipe de intervenção no solo, e de ter sido posicionado o helibalde, o piloto voou para um ponto de água próximo para o primeiro abastecimento e descarga no incêndio.

Repetido o ciclo, na segunda aproximação ao incêndio e em coordenação com um outro meio aéreo que operava no local, “o piloto, conhecedor da existência e localização” das linhas elétricas, “define a trajetória para a segunda largada”.

“Após transpor uma primeira linha devidamente sinalizada de alta tensão, composta por 14 condutores, a aeronave e o balde suspenso colidiram com uma segunda linha. Esta segunda linha, composta por 8 condutores, estava posicionada a uma cota inferior e a cerca de 45 metros de distância horizontal da primeira”, conta o relatório.

As linhas nas quais o helicóptero colidiu não estavam sinalizadas, mas a investigação ressalva que, “atendendo à atual regulamentação, tal sinalização não é requisito, uma vez que estavam na área de influência de outra linha mais alta sinalizada”.

Após a colisão, sem rotor de cauda nem estabilizador vertical, o aparelho “iniciou um voo descontrolado até colidir com o terreno”. Segundo o relatório, o piloto registava 180 horas de experiência de tempo total de voo no modelo AS350 B2, maioritariamente em operações de combate a incêndios, em que participava desde 2018.

Na parte da avaliação de risco, o GPIAAF sublinha que, ao cenário físico e às condicionantes verificadas, “não se pode excluir que para o acidente tenha contribuído um outro fator adicional, nomeadamente que o piloto sentisse um ou vários tipos de pressão, como: pressão mental decorrente da operação, pressão motivacional e pressão dos pares”.

“Estando o piloto combatendo um incêndio por via aérea quando no terreno estavam bombeiros voluntários em relação à qual, além da partilha do espírito de missão e de uma relação de companheirismo, havia também uma ligação hierárquica onde o piloto era o comandante dessa corporação, não se pode excluir que pudesse haver, em determinado grau, uma propensão para desvalorizar ou relativizar os riscos, em busca do melhor sucesso no rápido domínio do incêndio”, salienta o relatório.

No entanto, segundo os investigadores, “a atitude mental com foco nas condições do voo é determinante nas necessárias e constantes avaliações do risco requeridas a um piloto com as inúmeras ameaças apresentadas no cenário vivenciado, especialmente em situações de voo em que não existem regras concretas e rigorosas de atuação, como é o caso destas operações junto a linhas aéreas”.

São Paulo envia helicóptero para combater incêndio florestal no Mato Grosso do Sul

São Paulo – A Policia Militar do Estado do São Paulo enviou apoio aéreo para combater o incêndio que atinge o Mato Grosso do Sul. A equipe decolou com o Águia 14, um helicóptero AS350B2 – Esquilo, às 9h00, no domingo (22), da Base de Aviação de Araçatuba, interior paulista.

Dois pilotos, dois tripulantes e um mecânico pousaram no Posto de Comando sul-mato-grossense, na Fazenda Cainã, área rural de Miranda, a 203 km da capital Campo Grande. Para auxiliar o Corpo de Bombeiros do estado vizinho, o helicóptero da PM de São Paulo está equipado com um helibalde Bambi-Bucket de combate à incêndio com capacidade de 545 litros de água.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o fogo já atingiu mais de um milhão de hectares, com a mais de 2.400 focos em Mato Grosso do Sul. Após pedido de auxílio do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, o governador João Doria autorizou o envio de ajuda.

De acordo com a assessoria, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, manteve contato telefônico com Doria e com o comandante do Comando Militar do Oeste (CMO), general Lourival Carvalho, expondo a gravidade da situação das queimadas no estado. Outro helicóptero do Exército também foi cedido para combater o fogo.

A maior dificuldade no momento é o acesso restrito dos brigadistas aos pontos de fogo na região do Pantanal. A força-tarefa para combate ao incêndio também tem o apoio do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, com o avião Air Tractor, modelo AT-802F, “Nimbus 01”.

IBAMA promove treinamento de carga externa e combate a incêndio florestal com helicóptero

Maranhão – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) realizou nos dias 15 a 19 de julho o 5º Treinamento de Carga Externa e Combate a Incêndios Florestais com Helicópteros, nas cidades de Imperatriz e Grajaú, no Maranhão.

O treinamento faz parte do programa de aprimoramento continuado das operações aéreas do IBAMA e foi organizado pelo e pelo Centro Especializado de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo).

Houve a participação de representantes de diversas forças de segurança pública do país, dentre elas o Corpo de Bombeiros do Maranhão e do Rio de Janeiro; Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar do Rio de Janeiro; Comando de Aviação da Polícia Militar de Minas Gerais; Núcleo de Operações e Transporte Aéreos da Polícia Militar do Espírito Santo e Prefeitura Municipal de Grajaú/MA.

Foram ministradas aulas teóricas e práticas com o objetivo de capacitar pilotos, tripulantes e agentes envolvidos diretamente no combate a incêndios florestais. As ações desenvolvidas tiveram como enfoque principal o emprego de helicópteros e incluíram o transporte de carga externa com gancho da aeronave; carga externa com uso de guincho; embarque, desembarque e transporte de brigadistas; captação de água para uso de helibalde em represa ou piscina transportável; rapel; e combate direto a incêndios com uso de helicópteros.

A brigada especializada do Prevfogo/RJ também esteve presente no evento, destacando-se pela utilização da técnica de rapel, empregada nas operações em locais de difícil acesso, procedimento essencial para a preparação de áreas para o pouso das aeronaves.

A brigada especializada de pronto emprego do estado do Maranhão também foi capacitada, pois atuam em locais de elevado nível de incidência de queimadas, sobretudo em terras indígenas. Foram realizadas técnicas de embarque e desembarque operacional, sobrevoo em áreas de incêndios e embarque e desembarque de equipamentos de combate, utilizando entre outros instrumentos: abafadores, enxadas, foices e bombas costais.

“A participação em conjunto dos diversos operadores públicos no evento é fator primordial para o aprimoramento das operações aéreas e de combate a incêndios florestais, conferindo assim maior efetividade nas políticas de proteção ao meio ambiente e de segurança operacional no país”, declarou o IBAMA em nota.

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