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(Helicopter Emergency Medical Service).

Airbus entrega o 1.400º helicóptero H135 para a operadora aeromédica francesa Mont Blanc

França – No final de setembro, o helicóptero bimotor H135 atingiu um marco importante: o 1.400º helicóptero foi entregue à operadora aeromédica francesa Mont Blanc, somando-se a uma frota de mais de 20 helicópteros H135 e H145 em serviço com a empresa.

Atualmente o helicóptero H135 detém 25% da participação de mercado global para serviços de emergência médica com helicópteros (HEMS) e ostentando mais de 650 unidades em serviço.

Operação aeromédica

Transferir pacientes de um centro de saúde para outro é uma operação complexa, mesmo nos melhores momentos. Com a pandemia de COVID-19, a capacidade de transferir pacientes tornou-se uma habilidade crucial para equilibrar os sistemas de saúde, liberando recursos para àqueles sob estresse.

Desde que entrou em serviço HEMS pela primeira vez em 1996, a família de helicópteros H135 passou por melhorias regulares em desempenho e capacidades, graças à interação constante da indústria com os operadores aeromédicos.

Enquanto os operadores buscam aprimorar o atendimento a bordo, agregando equipamentos médicos mais especializados, o que se traduz em aumento de carga, a equipe do H135 foi trabalhar. Os resultados? A última versão do H135 tem um peso máximo de decolagem aumentado para 90 kg e um aumento de carga útil de até 225 kg, permitindo que os operadores HEMS explorem novas possibilidades.

Foco na segurança e desempenho em missões críticas

Do ponto de vista operacional, a introdução do conjunto de aviônicos Helionix – que foi projetado exclusivamente para helicópteros e inclui um piloto automático de 4 eixos – reduz a carga de trabalho do piloto, aumenta a consciência situacional e melhora a segurança geral de voo.

O Helionix também está pronto para visão noturna, aumentando ainda mais as capacidades de missão e a segurança quando o H135 é operado no escuro ou em condições de baixa visibilidade. Por ser um helicóptero ecologicamente correto, o H135 é o mais eficiente em termos de emissões de CO² , bem como o mais silencioso em sua categoria de helicópteros.

Reino Unido comemora Semana Nacional da Ambulância Aérea 2020

Reino Unido – O serviço de emergências médicas com emprego de helicópteros (HEMS – Helicopter Emergency Medical Service) e Evacuações Aeromédicas (MEDEVAC – Medical Evacuation) tem uma longa tradição no Reino Unido. Por mais de trinta anos, os helicópteros são usados ​​para salvar vidas.

Com o slogan “Cada segundo conta“, a Semana Nacional da Ambulância Aérea 2020 (National Air Ambulance Week – NAAW), de 7 a 13 de setembro, criada pela Air Ambulances UK (AAUK), tem como objetivo destacar o incansável atendimento pré-hospitalar que é realizado diariamente pelas 21 operadoras aeromédicas, instituições sem fins lucrativos.

33 anos atrás, o primeiro serviço de resgate aeromédico utilizando helicópteros foi estabelecido em Cornwall e depois estendido para outras áreas da Grã-Bretanha. Em média, um helicóptero decola a cada 10 minutos. As equipes de ambulância aérea do Reino Unido realizam coletivamente mais de 25.000 missões de resgates por ano, uma média de mais de 70 por dia.

Os serviços HEMS e MEDEVAC são essenciais para salvar vidas. Nos resgates a vítima é atendida no local e levada para um hospital de referência para atendimento especializado. Nas remoções aeromédicas, um paciente internado em um hospital como menos recursos terá acesso a um centro de saúde adequado para o seu tratamento.

O Príncipe William, duque de Cambridge, que também foi piloto de resgate, agradeceu os profissionais que atendem pacientes em toda a Grã-Bretanha. Junto com o texto, também compartilhou no Instagram fotos da Família Real com tripulações das ambulâncias aéreas de East Anglian e de Londres no The Royal London Hospital.

“Tendo visto em primeira mão o incrível trabalho das equipes de ambulância aérea tanto na linha de frente quanto nos bastidores, tenho um profundo respeito por tudo o que vocês fazem. Quer você faça parte da equipe de cuidados intensivos que leva suporte médico vital aos pacientes quando cada segundo conta; um mecânico que garante que as tripulações possam ser destacadas com segurança a qualquer momento; ou um voluntário trabalhando para manter o serviço funcionando, o país tem uma enorme dívida de gratidão com você ”, disse William.

Operadora aeromédica Life Link III adquire primeiro helicóptero AW119 certificado IFR nos Estados Unidos

EUA – A operadora aeromédica Life Link III, sediada no meio-oeste dos Estados Unidos, adquiriu o primeiro helicóptero AW119, certificado para operações IFR (Instrument Flight Rules). A aeronave será incorporada a uma frota de dez helicópteros AW119Kx, que prestam serviços aeromédicos em Minnesota e Wisconsin, com mais de 21.000 horas de voo acumuladas. O contrato prevê opção futura para uma segunda aeronave.

A entrega na Filadélfia é esperada para o terceiro trimestre de 2021. O contrato marca a primeira venda de um AW119 para operação IFR, com certificação FAA (Federal Aviation Administration), para o mercado civil e para realizar serviços médicos de emergência (EMS). A aeronave permitirá que os pilotos operem com segurança em baixa visibilidade e em condições climáticas restritas, que exijam voar sob regras de voo por instrumentos.

O AW119 inclui capacidade NVG (night-vision goggles) desde a primeira aeronave que foi entregue ao Life Link III no início de 2014. Como o novo helicóptero a participação da Leonardo no mercado norte-americano de EMS (Emergency Medical Service), soma agora mais de 113 em uma frota de AW119s, AW109s, AW169s e AW139s.

A Life Link III opera oito bases de helicópteros que incluem Alexandria, Blaine, Brainerd, Duluth, Hibbing e Willmar, em Minnesota; e Marshfield e Rice Lake, em Wisconsin. Uma nova base de helicópteros está planejada para agosto de 2020, em Rush City, Minnesota.

Os serviços de transporte aeromédico da Life Link III são credenciados pela CAMTS (Comissão de Credenciamento de Sistemas de Transporte Médico). A operadora é uma organização sem fins lucrativos formada através de um consórcio de empresas.

Helicóptero aeromédico que se acidentou em Portugal voava abaixo dos mínimos e colidiu com torre, apontou relatório

Portugal – “A investigação determinou como causa mais provável para o acidente o contato do rotor principal da aeronave com o mastro de uma torre de radiodifusão”, apontou o Relatório Final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

Em 15 de dezembro de 2018, o helicóptero, modelo AW109S, do serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e operado pela empresa Babcock, regressava à sua base de origem, em Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, após realizar transporte aeromédico de uma paciente para um centro hospitalar do Porto. (Operação HEMSHelicopter Emergency Medical Service). (Clique e saiba mais sobre o acidente)

Após o transporte, o comandante da aeronave, ao avaliar a meteorologia local, decidiu aguardar por melhores condições. Às 18:35 decolaram em direção ao heliporto de Paredes-Baltar para reabastecer. A investigação realizada determinou que o helicóptero voava abaixo da altitude exigida, a fim de permitir ao piloto manter contato visual com o terreno.

O acidente provocou a morte dos quatro ocupantes: piloto e copiloto, de 56 e 31 anos; um médico, de nacionalidade espanhola; e uma enfermeira, de 47 e 34 anos, respectivamente.

O relatório apontou que “o piloto estava confiante enquanto conhecedor da área com inúmeros voos realizados em condições semelhantes”, sublinhando que “a tripulação, ao não abandonar o voo [para Paredes-Baltar] e divergir para o Aeroporto do Porto, incorreu numa violação“.

Os investigadores relataram que, “apesar das horas de serviço do piloto terem ultrapassado o limite previsto em lei, não foi possível associar as decisões e ações da tripulação a uma condição de fadiga“.

O GPIAAF apontou outros fatores que contribuíram para o acidente, como “a operação em heliportos sem auxílios-rádio, forçando a manutenção de condições visuais com o terreno por parte da tripulação, com condições de visibilidade marginal potencializadas pela orografia, condições de luminosidade artificial no terreno e as condições atmosféricas locais”.

As estações de auxílio-rádio asseguram um conjunto de informações às aeronaves, que lhes permitem voar nas rotas estabelecidas, localizar aeródromos ou outros pontos significativos e cumprir os procedimentos de aproximação adequados.

Segundo o GPIAAF, “o ambiente organizacional da operação HEMS, sem a devida análise de risco do operador, associada à falta de soluções de abastecimento de combustível no heliporto de origem (Massarelos), a qual ditou a necessidade de reabastecimento no trajeto para o destino final em Macedo de Cavaleiros”, é outro fator contribuinte apontado.

“Por último, e apesar de não ter sido possível determinar se a sinalização noturna no topo da torre acidentada estava ou não operativa, foi também considerado fator contribuinte a falta de sinalização noturna da torre acidentada num nível intermediário, bem como das torres adjacentes instaladas na Serra de Santa Justa, associada a lacunas na legislação a respeito das condições e responsabilidades pela fiscalização do balizamento dos obstáculos à navegação aérea”, sublinharam os investigadores.

O GPIAAF salientou ainda que, “da investigação realizada, fica claro que as ações da tripulação tiveram condições latentes, bem como causas profundas relacionadas com a organização e operação do serviço” de helicópteros de emergência médica (HEMS).

Ao final foram apresentadas recomendações de segurança referentes a:

  • Política de gestão de risco da fadiga;
  • Analise e revisão dos procedimentos operacionais com base no fluxograma do processo de tomada de decisão;
  • Melhoria na distribuição das bases de dados aeronáuticas a todas as aeronaves da frota;
  • Análise e revisão das condições de operação HEMS – instalação e certificação de estações meteorológicas;
  • Incremento da supervisão ao operador por parte da Autoridade de Aviação Civil;
  • Acompanhamento por parte do INEM dos contratos com o operador, exercendo o seu direito e dever de supervisão das condições técnicas de execução do contrato.

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