São Paulo – Na manhã de segunda-feira (10), devido às fortes chuvas e diversos alagamentos que ocorreram na cidade de São Paulo, três helicópteros Águia do Comando de Aviação da Polícia Militar foram acionadas para monitoramento das vias e apoio ao Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.
Foram realizados durante a manhã quatro salvamentos com o uso do cesto na região do CEAGESP, bem como resgate de duas crianças e uma idosa que estavam no trânsito e precisavam chegar ao hospital.
Uma menina, acompanha de sua mãe, precisava realizar uma sessão de hemodiálise e devido os alagamentos não conseguiriam chegar ao Hospital Samaritano, zona oeste de São Paulo. O helicóptero Águia pousou próximo da Ponte da Casa Verde (Zona Norte) e realizou o transporte da mãe e da criança ao hospital.
Depois de levá-las, a equipe retornou e fez outro resgate. Uma ambulância transportava uma idosa que também precisava realizar sessão de hemodiálise e não conseguiria prosseguir em razão dos alagamentos. A equipe do Águia 03 realizou pouso próximo da Ponte da Freguesia do Ó, que estava interditada, embarcou a paciente, que também foi para o Hospital Samaritano.
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Em meio às fortes chuvas, pacientes que precisavam de atendimento médico são resgatados pelo Águia da PM, em SP
Em meio às fortes chuvas, pacientes que precisavam de atendimento médico são resgatados pelo Águia da PM, em SP
Em meio às fortes chuvas, pacientes que precisavam de atendimento médico são resgatados pelo Águia da PM, em SP
Em meio às fortes chuvas, pacientes que precisavam de atendimento médico são resgatados pelo Águia da PM, em SP
Em meio às fortes chuvas, pacientes que precisavam de atendimento médico são resgatados pelo Águia da PM, em SP.
Em meio às fortes chuvas, pacientes que precisavam de atendimento médico são resgatados pelo Águia da PM, em SP
Santa Catarina – Um heliponto deverá ficar disponível no Hospital Santa Catarina, em Criciúma até o final do mês de agosto. O assunto foi tema da reunião realizada na sexta-feira (12), com a presença de representantes da comissão de implantação do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico do Sul (Sarasul) e a diretoria do hospital.
De acordo com o presidente da comissão Sarasul e vereador de Criciúma Tita Beloli, a reunião faz parte da agenda que tem como principal objetivo implantar o serviço aeromédico na região entre Imbituba e Passo de Torres, atendendo cerca de 1 milhão de pessoas, de 50 municípios.
Segundo ele o encontro foi positivo. “Nós fomos até o Hospital Santa Catarina juntamente com o SAER, a direção do hospital, Famcri, DTT, Prefeitura Municipal de Criciúma, Samu, para discutirmos a questão do heliponto no hospital, para deixar pronto”. Além disso, o heliponto já é necessário ressaltou ele citando um caso recente de um paciente do Oeste do Estado. “Ele precisou ser transferido para cá, e poderia ter descido alí se tivesse o heliponto”, disse.
Distrito Federal – O heliponto do Hospital Regional de Brazlândia finalmente poderá ser utilizado com segurança. Na terça-feira (9), o foco do programa foi atender uma solicitação urgente daquela região administrativa: a sinalização do ponto de pouso e decolagem de helicópteros naquela unidade de saúde.
Além da pintura, os trabalhos avançaram com a construção de uma rampa asfaltada de acesso de macas ao pronto-socorro.
Comandante do Quartel do Corpo de Bombeiros de Brazlândia, o coronel Jalson Rezende elogia a iniciativa. “Muitas vezes, não conseguimos pousar porque não havia sinalização e o risco de acidente era muito grande”, afirma o militar, que também é piloto.
Segundo ele, o transporte aéreo naquela unidade de saúde é utilizado principalmente para levar pacientes graves para outros hospitais regionais.
GDF revitaliza heliponto do Hospital de Brazlândia. Foto Divulgação.
O novo corredor asfaltado que liga o heliponto ao pronto-socorro foi comemorado pelo bombeiro militar. Jalson Rezende explica que, com a nova pista, as trepidações com macas serão evitadas. “É mais conforto e cuidado com os pacientes. Porque quando a maca trepida o trauma pode agravar e o paciente pode sentir mais dores”, conclui.
O gerente administrativo do hospital, Cristiano Sodré, lembra que muitas vezes os helicópteros do Corpo de Bombeiros precisaram aterrissar na rodovia. “Era um risco grande de acontecer um acidente com a aeronave. Eles pousavam até na rodovia. Agora, a gente fica mais tranquilo porque vamos oferecer mais segurança não só para os pacientes, mas para os socorristas”, avalia o dirigente.
De acordo com a diretoria de Obras da Administração de Brazlândia, nos próximos meses o heliponto irá receber uma iluminação especial e um novo alambrado. Também está prevista a poda de árvores no local, com o objetivo de melhorar a visibilidade dos pilotos.
Rondônia – Em Rondônia, de 2014 até maio deste ano, cerca de 450 pacientes voltaram a enxergar após receberem de um doador uma córnea, por meio de transplante realizado em Porto Velho. Já o transplante de rins deu vida nova a mais de 80 pessoas, que voltaram a viver com mais saúde.
O índice de recusa familiar à doação de órgãos vem diminuindo no Estado que, atualmente, registra a média nacional de 40% de rejeição. “Em 2018 a média esteve em torno de 59%, mas já tivemos mais de 70% de recusa”, disse a coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Edcléia Gonçalves.
“O transplante é uma política pública que depende de participação social de forma diferenciada, pois só há transplante se o elemento doador existir, portanto é fundamental que nossa sociedade seja doadora, e avise seus familiares do seu desejo em salvar vidas”, destacou a coordenadora.
Em Rondônia 40% das famílias ainda resistem à doação de órgãos, segundo dados da Central Estadual de Transplantes. Foto: Divulgação
As campanhas de conscientização das famílias para aumentar o número de doadores e diminuir a fila de espera são importantes. Atualmente, existem cerca de 170 pacientes esperando por um transplante de córnea e 103 por um de rim, e em média 800 pessoas fazem tratamento de hemodiálise, o que significa que podem entrar para a fila de transplante.
De acordo com Edcléia Gonçalves, mesmo com a redução, os trabalhos – as campanhas para enfatizar importância de ser um doador – devem continuar para que esse número diminua ainda mais. “Hoje são registradas muito mais mortes encefálicas que famílias, de possíveis doadores, entrevistadas. Para isso, a equipe está sendo orientada a melhorar a notificação ao serviço, e reduzir ainda mais essa recusa familiar. Isso mostra melhor envolvimento social e, sobretudo, o esforço que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) tem feito para a formação profissional, tanto nos serviços de doações quanto no serviço de transplante”, enfatizou a coordenadora.
Em Rondônia 40% das famílias ainda resistem à doação de órgãos, segundo dados da Central Estadual de Transplantes. Foto: Divulgação
A Central Estadual de Transplantes funciona no Hospital de Base Ary Pinheiro e conta com uma equipe chamada de Organização para Procura de Órgãos (OPO) e a Comissão Intra Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), são profissionais que realizam a busca ativa de doadores de órgãos na Capital e no interior do Estado. As cirurgias de captação são realizadas no próprio Hospital de Base e os doadores são viabilizados nas cidades de Porto Velho, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.
Apenas o Hospital de Base é credenciado para realizar transplante renal, e só existe uma equipe de transplante renal no Estado e duas de transplante de córnea, sendo uma do SUS e uma na rede privada.
DOAR ÓRGÃOS SALVA VIDAS
Para ser um doador de órgãos e tecidos não é necessário deixar por escrito. Basta avisar sua família, dizendo: “Quero ser doador de órgãos”. A doação só acontece após a autorização familiar documentada. Quando a pessoa não avisa, a família fica em dúvida.
Ceará – Alegria e emoção de uma mãe em ver a recuperação da filha. Assim se descreve a operadora de caixa Ana Cláudia Ferreira, 30. No último dia 22, ela teve um parto prematuro em um hospital de Várzea Alegre. No dia seguinte, mãe e filha foram transportadas para o Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, do Governo do Ceará. Ana Vitória recebeu alta na quinta-feira, 11 de abril.
Vitória e Ana Cláudia foram transportadas pelo serviço aeromédico da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), que funciona em parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192 Ceará).
Ela nasceu prematura de 32 semanas, ficou internada quinze dias na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo) e mais quatro dias na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) do HRSC.
“É uma vitória estar aqui hoje com minha filha bem. Estou muito feliz mesmo. Estive aqui com ela todos os dias”, disse emocionada ao receber a alta hospitalar da filha. De acordo com a médica neonatologista Carla Soares, a criança tinha baixo peso e dificuldade para respirar. “A paciente chegou abaixo do peso e com a síndrome do desconforto respiratório, que é uma patologia que atinge os prematuros, além de outras complicações”, afirmou.
Primeira recém-nascida transportada pela Ciopaer para HRSC recebe alta. Foto: Divulgação.
A recém-nascida contou com todo o suporte técnico e profissional para ter uma plena recuperação. Segundo a médica, nos primeiros dias, o quadro clínico dela era instável, mas depois teve uma melhora significativa. “O tratamento fez efeito e precisou de nenhuma outra medida mais agressiva. Evoluiu extremamente bem, ganhou peso, aprendeu a mamar. Recebeu alta em boas condições clínicas e com os exames normais. Como ela nasceu prematura, precisará vir para fazer consultas de rotina no nosso ambulatório”, ressaltou Carla.
Referência
O Hospital Regional do Sertão Central teve o serviço de neonatologia implantado em dezembro de 2018. É composto pela UTI Neonatal e pela Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). “Aqui é muito bom. Minha filha foi bem atendida. Foi maravilhoso. Só tenho a agradecer a todos”, enfatizou Ana Cláudia.
Esse é um serviço de grande relevância para a região e até mesmo para o Estado como um todo. Como o hospital fica localizado em um município que está no centro geográfico do Ceará, a distância para as demais regiões é a mesma. Com isso, o tempo dos recém-nascidos chegarem até o nosso serviço é menor. Vamos continuar ajudando a rede de saúde para garantir uma assistência de qualidade para os recém-nascidos que necessitarem de um atendimento especializado”, destaca o diretor de processos assistenciais do HRSC, Cristiano Rabelo.
O HRSC é um hospital terciário de alta e média complexidade, que atende pacientes encaminhados via Central de Regulação. Todos os pacientes que chegam ao hospital são encaminhados pelas secretarias municipais de saúde ou pelos hospitais da macroregião pela Central de Regulação do Estado.
Primeira recém-nascida transportada pela Ciopaer para HRSC recebe alta. Foto: Divulgação.