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IAI lança recurso operacional e tecnológico que permite decolagem e aterrissagem de VANT através de comunicação via satélite

A Israel Aerospace Industries (IAI) apresentou, no Singapore Air Show em Singapura, um recurso operacional e tecnológico inédito para a linha Heron RPA de sistemas aéreos remotamente pilotados.

Com o novo recurso, o Heron pode aterrissar automaticamente em pistas remotas situadas a centenas de quilômetros, com o suporte de uma pequena equipe local e infraestrutura básica de reabastecimento, antes de decolar para uma missão adicional, tudo isso com comunicação via satélite.

Heron TP- decolagem e aterrissagem automáticas. (Crédito: IAI)
Heron TP- decolagem e aterrissagem automáticas. (Crédito: IAI)

Baseado na comunicação via satélite combinada com decolagem e aterrissagem precisas, esse recurso inovador constitui um grande marco no conceito de operações remotas, oferecendo grande flexibilidade operacional.

A nova solução também proporciona economia nas estações de comando e nos recursos de equipes de voo, já que elimina a necessidade de retorno ao ponto original de decolagem para reabastecimento, reduzindo assim o tempo de voo e consumo de combustível, aumentando a disponibilidade operacional na área da missão e oferecendo várias opções para pousos de rotina e emergência. Com esse novo recurso, o VANT Heron poderá ser utilizado em missões ainda mais complexas.

Heron TP- decolagem e aterrissagem automáticas. (Crédito: IAI)

A linha Heron tem um bem-sucedido histórico construído ao longo de anos a serviço de Israel, Alemanha e outras forças aéreas ao redor do mundo. A linha Heron engloba o Heron TP, Super Heron e Heron I, usados para missões estratégicas e táticas prolongadas e capazes de voar em condições climáticas adversas, carregar vários sensores simultaneamente e transmitir dados em tempo real às forças de campo e tomadores de decisão.

Shaul Shahar, vice-presidente executivo de Aeronaves Militares da IAI’s, declarou: “A atualização da capacidade operacional da linha Heron atende à necessidade de nossos clientes de uma alta flexibilidade operacional e deve aumentar o número de mercados que almejamos. Este é um salto quântico em termos de tecnologia e operacionalidade que assumimos com entusiasmo”.

IAI assina contrato de cooperação industrial com a DTL e Elcom para produção de VANTs na Índia

A Israel Aerospace Industries Ltd. (IAI), Dynamatic Technologies Ltd (DTL) e Elcom Systems Private Limited anunciaram sua colaboração para cuidar conjuntamente das necessidades do mercado de VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) da Índia. O anúncio se seguiu à assinatura de um contrato de parceria entre as empresas para a produção, montagem e suporte a VANTs na Índia, o qual foi firmado durante a visita do Primeiro Ministro indiano Narendra Modi a Israel.

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O acordo de cooperação dá suporte à infraestrutura existente na Índia para os atuais programas de manutenção, reparos e renovação, ao mesmo tempo em que também adianta a iniciativa “Make in India” do governo indiano. A colaboração das três empresas proporcionará a melhor solução para as Forças Armadas da Índia com base na transferência de tecnologia de ponta para VANT e capacidade de produção da IAI, DTL e Elcom, a fim de oferecer capacitação nativa para sistemas de VANT.

Esse acordo estabelece um vínculo estreito de longo prazo entre a IAI e o governo indiano. Durante 25 anos, a IAI tem trabalhado ao lado do governo indiano e seus serviços militares para prover de maneira satisfatória sistemas e tecnologia de VANT.

Ao longo dos anos, a IAI formou uma infraestrutura robusta de suporte ao cliente por intermédio de muitos parceiros indianos locais de alta qualidade. A nova colaboração estratégica com a DTL e a Elcom firma-se nessa capacidade.

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Combinadas, a tecnologia de produção aeroespacial de alto nível da DTL e sua experiência com VANTs na Índia, as plataformas tecnológicas da Elcom no campo da eletrônica e das comunicações, e a tecnologia e experiência global da IAI em VANTs certamente assegurará que os clientes indianos recebam os mais avançados sistemas e serviços de VANT.

“A Índia tem sido um dos principais clientes estratégicos da IAI por 25 anos. Por isso, nosso relacionamento com os usuários, clientes e empresas indianas é fundamental. Assim, no futuro próximo pretendemos transferir para a Índia uma significante parte das nossas atividades relacionadas a VANTs conforme a política “Make in India”. Estamos muito satisfeitos em expandir nossa parceria com a Dynamatic, damos as boas-vindas à nossa nova parceira Elcom e, coletivamente, ofereceremos as melhores soluções para a Índia”, declarou Shaul Shahar, vice-presidente executivo da IAI e gerente geral da divisão de Aeronaves Militares da IAI.

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Udayant Malhoutra, CEO & diretor-gerente da Dynamatic Technologies disse que “Este acordo de cooperação com a IAI para produção local e montagem de VANTs Medium Altitude Long Endurance (MALE) apoiará a visão da Dynamatic para estabelecer um empreendimento de VANT de padrão internacional na Índia. A Dynamatic e a IAI já fizeram parceria recentemente este ano para produzir mini VANTs sob a iniciativa ‘Make in India’. A Dynamatic tem um histórico comprovado de transferência de produção estratégica em setores como o aeroespacial e de defesa, e esta parceria é uma convergência de tecnologia, excelência de produção e formação de capacitação nativa, o que será a chave para que a política ‘Make in India’ seja bem-sucedida”.

“A Elcom Systems tem grande satisfação em fazer parceria com a Israel Aerospace Industries e a Dynamatic Technologies para oferecer serviços de MRO (manutenção, reparos e operações), modernização, atualização e treinamento para a frota indiana de aeronaves remotamente pilotadas da IAI que já opera na Índia há mais de duas décadas. Isso permitirá à IAI incrementar ainda mais a já alta capacidade de serviço de seus VANTs e expandir a política ‘Make in India’ do governo indiano. A Elcom está ansiosa para oferecer seu know-how e experiência em futuros programas na Índia tanto na área de MRO como na produção de sistemas e subsistemas eletrônicos, nas quais é uma fornecedora já consolidada”, afirmou Shiv Vikram Khemka, da Elcom Systems Private Ltd.

PF abandona operação com veículos aéreos não tripulados para combate ao crime organizado

Brasília — Anunciados com pompa no fim do segundo governo Lula como uma grande arma de combate ao crime organizado, os veículos aéreos não tripulados (vants) da Polícia Federal não decolam desde fevereiro de 2016.

Empoeirados, os dois aviões estão parcialmente desmontados em São Miguel do Iguaçu (PR), dentro de um hangar. Do lado de fora, a pista de pouso está coberta por mato. No ar, ficou a promessa de o Brasil comprar até 14 vants, construir quatro bases aéreas fixas e duas móveis e treinar 90 policiais para operar o sistema, com o objetivo de permitir à PF colher o mais valioso ativo no combate ao crime: a informação de inteligência.

Embora o namoro do Brasil com os aviões espiões tenha começado em 2007, na gestão de Tarso Genro (PT), foi só em 2011 que as operações com os dois aviões comprados pelo Brasil da empresa israelense IAI começaram para valer. Os dois custaram, juntos, US$ 27,9 milhões. Durante anos, tanto o Ministério da Justiça quanto a PF — já naquela época dirigida pelo atual diretor, Leandro Daiello Coimbra — diziam se tratar de uma das mais modernas ferramentas contra o crime transnacional em suas diferentes vertentes.

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Um dos vants que estão parados em hangar na cidade de São Miguel do Iguaçu, no interior do Paraná. Além da vigilância, havia previsão de transferência de tecnologia – Reprodução.

O vant serviria à atividade policial no Brasil por conseguir trazer informações muito qualificadas sem ser percebido e sem colocar em risco a vida de agentes. Além de não ter tripulação, os vants são dotados de câmeras capazes de, sob praticamente qualquer condição de luz, tirar fotos e filmar.

O governo planejou e aprovou no Congresso leis com previsões orçamentárias para que fosse criada uma megaestrutura capaz de atender as necessidades de combate ao crime de diversos estados, incluindo patrulhamento marítimo.

O serviço funcionaria por 24 horas e todos os dias da semana, com transmissões de imagens e dados em tempo real. O uso planejado nunca foi operacional, como apreender um caminhão lotado de cigarros contrabandeados. O objetivo seria, por exemplo, identificar a rota de um desses caminhões, bem como os integrantes da organização criminosa.

Embora não admitam publicamente, integrantes da gestão de José Eduardo Cardozo no Ministério da Justiça e da atual direção da PF afirmam que o esvaziamento do projeto dos vants ocorreu porque não houve o retorno esperado no combate ao crime. Também nos bastidores, temendo represálias se falarem em público, defensores dos vants dizem que a cobrança é injusta.

“O projeto nunca foi executado como foi planejado. Gastaram milhões e logo pararam. O projeto está abandonado”, afirma um policial, pedindo anonimato.

O projeto sempre foi caro — se fosse executado em sua plenitude, a PF calcula que seriam R$ 500 milhões anuais. De 2009 até hoje, foram desembolsados cerca de R$ 145 milhões. Mas a própria polícia admite que a razão por trás da interrupção do projeto não é orçamentária. Há dinheiro previsto em lei para os vants. A execução orçamentária, entretanto, evidencia o abandono. Em 2016, foram empenhados R$ 28 milhões para o projeto e apenas R$ 3,4 milhões (12%) foram liquidados. Os percentuais nos anos anteriores quase sempre apontaram uma execução baixa.

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PF: Projeto interrompido para ser repensado

Procurada na semana passada, a PF afirmou que o projeto foi interrompido para ser repensado e para que se adequasse “aos novos avanços tecnológicos em sistemas de imagem, comunicação em tempo real e georreferenciamento”. O principal passo nessa direção ocorreu em agosto do ano passado, quando a direção da polícia criou uma comissão para estudar o que fazer com o projeto.

Um relatório parcial da comissão, feito em fevereiro deste ano e a que o GLOBO teve acesso, propõe uma série de medidas imediatas para que os vants possam voltar a decolar. Num primeiro momento, será necessário refazer, entre outros, contratos de manutenção e da banda satelital, responsável por fazer o envio das imagens captadas pelo avião para a base em terra. Também serão necessários investimentos para modernizar a câmera do vant e para treinar mais pilotos.

O posicionamento atual da PF contrasta com o de apenas cinco meses atrás, quando, perguntada pelo jornal “Correio Braziliense”, a PF informou que os vants seriam usados para o monitoramento da Amazônia. A corporação não explicou, na ocasião, que, para isso, teria que comprar um radar meteorológico, equipamento caro e de a PF não dispõe. Sem o equipamento, seria grande a chance de perder o avião. Perguntada na semana passada, a polícia não respondeu se pretende levar adiante a ideia sobre a Amazônia.

A polícia também silenciou sobre outros pontos polêmicos desde que o projeto dos vants começou a sair do papel. Desde agosto de 2016, sem a renovação do contrato, os vants estão sem manutenção. Seguem desmontados parcialmente e os eletrônicos, câmeras eletro-óticas e demais componentes, estão encaixotados. A PF diz que esta é a recomendação técnica pela falta de uso.

Oportunidade perdida

Os vants nunca chegaram perto do potencial planejado. Eram previstos o apoio e a integração com as Forças Armadas, a Receita Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Ibama e até a Funai. Informações sobre o crime transnacional poderiam ser compartilhadas com outros países e organismos multilaterais. O acordo feito com a empresa israelense IAI previa que, a partir da compra do terceiro avião, começaria uma série de ações de transferência tecnológica para uma empresa brasileira para que ocorresse aqui a fabricação, produção e homologação dos vants.

Segundo o último contrato de manutenção do sistema firmado com a IAI, os aviões poderiam atender mil horas anuais e até 84 horas mensais de voo. A estatística de horas de voo dos vants, no entanto, apontam que 2014 foi o ano em que eles mais voaram, quando estiveram no ar por 468 horas. Dos oito pilotos formados entre 2009 e 2010, hoje não há nenhum disponível de imediato para o trabalho e dois já se aposentaram da Polícia Federal.

Nem uma base adequada chegou a ser construída. O hangar do aeródromo, emprestado da prefeitura local, foi adaptado para a decolagem, mas a pista de pouso e decolagem não atende às especificações técnicas os requisitos da fabricante israelense. Em 2011, a PF gastou R$ 365 mil para que uma empresa fizesse um projeto básico para a construção da base. O projeto, orçado em R$ 37 milhões, nunca saiu do papel. A PF diz não ver necessidade de construir uma nova base.

A falta de planejamento adequado pode estar por trás da mudança de postura da PF em relação aos vants. A socióloga Silvia Ramos, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes, tem uma visão crítica sobre projetos como o dos aviões espiões.

“Esses projetos espetaculares atendem muitas vezes mais a interesses das empresas do que ao interesse público. Primeiro pensam nesses projetos e depois na aplicabilidade”, aponta Silvia, lembrando que o foco da PF nos últimos anos mudou: “É flagrante como a PF tirou o foco do combate ao crime comum nos últimos anos para se voltar para o combate à corrupção. Temos que comemorar os resultados neste segundo tipo de ação, mas os dois são importantes. A repressão ao crime comum não pode ser deixada de lado.”

Enquanto a PF decide o que fazer com os aviões, o Tribunal de Contas da União foi instado a agir após uma denúncia anônima sobre o abandono do projeto. A ministra Ana Arraes relata desde o começo do ano uma investigação sigilosa sobre o projeto. Um documento da área técnica do TCU a que o GLOBO teve acesso ressalta que é prerrogativa do diretor da PF mudar o foco de um programa, o que justificaria que não tenha sido comprado mais vants e o projeto tenha diminuído de escala.

O tribunal, no entanto, oficiou a PF pedindo esclarecimentos sobre uma série de possíveis irregularidades, que vão desde a contratação do projeto até ao questionamento se a falta de manutenção está deteriorando os aviões. Alegando tratar-se de uma investigação secreta, o TCU não deu mais detalhes sobre o caso, que ainda está sendo investigado. Enquanto isso, os vants seguem no chão. Perdidos no céu, os milhões gastos pelo Brasil com o projeto

Fonte: O Globo, por Guilherme Amado e Época.

A empresa Avionics Services promove lançamento oficial do VANT “Caçador”

No próximo dia 30 de junho, a empresa Avionics Services promove o lançamento oficial do Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) “Caçador”, classe 4. O evento será realizado na Base Operacional da empresa no Aeródromo Municipal de Botucatu – SDBK, interior de São Paulo, a partir das 11h.

Será apresentada uma retrospectiva do projeto, a capacidade do sistema e, o grande potencial para aplicação em Missões táticas de inteligência pelas forças armadas, defesa civil, ambiental e agro business. Para finalizar, será feito um voo de demonstração, com acompanhamento em tempo real, previsto para acontecer por volta das 14h.

O VANT “Caçador” é baseado no VANT Heron-1, com atuação mundial em mais de 50 países, desenvolvido pela empresa Israel Aerospace Industries (IAI) que já está em uso no Brasil há mais de 5 anos, sendo operado pelo Departamento de Policia Federal, com suporte de manutenção da própria Avionics. A aeronave já cumpriu todos os regulamentos e obteve todas as permissões exigidas pelas autoridades governamentais brasileiras e será o único VANT classe 4 nacional.

Dentre as características, o Caçador é um VANT de média altitude e longa duração, capaz de voar mais de 40 horas, a uma altitude de até 30.000 pés e Raio de ação de 1000km. O peso máximo de decolagem do VANT é de 1.270kg, que lhe permite transportar múltiplas cargas úteis simultaneamente a fim de executar uma variedade de missões. Além disso, o Caçador inclui um canal de comunicação por satélite em banda larga para permitir que um raio de ação de mais de 1.000 km de sua estação de comando e controle – uma capacidade de grande valor, especialmente em países extensos como o Brasil.

Desde a assinatura de um acordo de cooperação há 3 anos, a IAI e a Avionics Services trabalham em conjunto para estabelecer uma forte base industrial brasileira no campo de sistemas não tripulados. O processo incluiu transferência de tecnologia e conhecimento para garantir uma maior independência da indústria brasileira e proficiência dos complexos e avançados sistemas não tripulados.

A Avionics Services estabeleceu profissionalmente a infraestrutura necessária no Aeródromo de Botucatu para se tornar um centro de excelência para sistemas aéreos não tripulados desse porte.

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Lançamento VANT Caçador

Data: 30 de junho, a partir das 11h.

Local: Hangar Avionics no Aeródromo Municipal de Botucatu (SDBK), Av. Alcides Cagliare, 2.283A.

Confirmação de presença: (11) 5031-2801 ou [email protected].

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