Tocantins – A aeronave Tocantins 1 do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) apoiou na tarde de domingo (09) o Corpo de Bombeiros em uma missão de combate a incêndio florestal na região aeroportuária de Palmas.
CIOPAER e Corpo de Bombeiros extinguem incêndio no setor aeroportuário em Palmas, TO.
A tripulação do helicóptero retornava de uma missão no Norte do Estado, quando foi acionada por volta das 15 horas pelo Corpo de Bombeiros para ajudar no combate ao fogo. Para controlar o incêndio, foram realizados 32 lançamentos através de helibalde bambi bucket, totalizando 17 mil litros de água, coletadas no Lago de Palmas. Foi realizado cerca de 1 lançamento de água a cada 3 min.
Conforme o major Bolentini, a ação integrada do Corpo de Bombeiros com o CIOPAER foi possível debelar o fogo. O piloto também alertou a população quanto à necessidade dos cuidados com focos de queimada, durante esta época do ano. Ele explicou, ainda, que queimadas ilegais destroem o meio ambiente e afetam a saúde da população, além de ser crime ambiental com pena de até quatro anos e multa.
No ano de 2018, período em que houve empenho destacado do CIOPAER, foram realizados 146 lançamentos de água com o helicóptero Tocantins 01, totalizando 76 mil litros de água despejados sobre os focos de incêndios.
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CIOPAER e Corpo de Bombeiros extinguem incêndio no setor aeroportuário em Palmas, TO
CIOPAER e Corpo de Bombeiros extinguem incêndio no setor aeroportuário em Palmas, TO
CIOPAER e Corpo de Bombeiros extinguem incêndio no setor aeroportuário em Palmas, TO
CIOPAER e Corpo de Bombeiros extinguem incêndio no setor aeroportuário em Palmas, TO
CIOPAER e Corpo de Bombeiros extinguem incêndio no setor aeroportuário em Palmas, TO
CIOPAER e Corpo de Bombeiros extinguem incêndio no setor aeroportuário em Palmas, TO
Portugal – Um avião anfíbio Canadair (Canadair CL-215, EC-HET) acidentou-se na manhã de sábado (08) no Parque Nacional Peneda Gerês, enquanto combatia um incêndio florestal no local. O piloto português de 65 anos faleceu e o copiloto espanhol de 39 anos, em estado grave, foi levado ao Hospital de Viana do Castelo.
Foram enviados dois helicópteros de resgate do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e dois da Força Aérea, além das aeronaves já existentes no local. O avião realizava manobra para reabastecimento de água na barragem do Alto do Lindoso e preparava-se para descarregar o líquido sobre o fogo.
Segundo nota de imprensa, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) afirmou que se trata de um avião do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, do Centro de Meios Aéreos de Castelo Branco, que participava nas operações de combate a um incêndio florestal no Parque Nacional da Peneda Gerês, em Lindoso, distrito de Viana do Castelo. O avião é um dos três Canadair alugados por Portugal para o combate a incêndio.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) foi notificado do acidente e realizará as investigações. As previsões de muito calor e vento forte para este sábado levam as autoridades a manter-se alerta para novas ignições e reacendimentos em incêndios combatidos nos últimos dias. O estado de alerta especial foi prolongado pelo governo até ao final de domingo.
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Acidente com avião Canadair CL-215 sofre acidente durante combate incêndio florestal em Portugal
Acidente com avião Canadair CL-215 sofre acidente durante combate incêndio florestal em Portugal
Acidente com avião Canadair CL-215 sofre acidente durante combate incêndio florestal em Portugal
Acidente com avião Canadair CL-215 sofre acidente durante combate incêndio florestal em Portugal
Acidente com avião Canadair CL-215 sofre acidente durante combate incêndio florestal em Portugal
Acidente com avião Canadair CL-215 sofre acidente durante combate incêndio florestal em Portugal
Acidente com avião Canadair CL-215 sofre acidente durante combate incêndio florestal em Portugal
Acidente com avião Canadair CL-215 sofre acidente durante combate incêndio florestal em Portugal
O trabalho é fruto das experiências que teve no combate a incêndios florestais no morro do Araçatuba em 2017, quando ainda era copiloto, e no ano passado na Ilha Grande, já como comandante de aeronave. O atual comandante do BPMOA, Ten Cel Julio Pucci, era o comandante da aeronave nas operações no morro do Araçatuba.
No final do artigo, Lararoto incluiu minuta de Procedimento Operacional Padrão (POP), como forma de contribuição. O artigo também é voltado para os profissionais que realizam o combate no solo, como bombeiros e brigadistas, pois tem como objetivo tornar as operações mais seguras para todos.
A Fundação Airbus, em parceria com o Centro francês de apoio a crises, está apoiando os esforços na Bolívia contra os graves incêndios que afetam o país atualmente.
No último fim de semana, um avião de testes Airbus A330 transportou 38 bombeiros franceses com uma série de equipamentos saindo de Vatry, na França, para a Bolívia, onde participaram do combate aos incêndios que já devastaram mais de dois milhões de hectares da Amazônia boliviana.
Em parceria com a HeliAmerica, uma operadora de helicópteros boliviana com sede no departamento de St. Cruz, a Airbus Foundation ofereceu 45 horas de voos de helicóptero para avaliar as áreas afetadas. As aeronaves também combateram ativamente os incêndios com a ajuda do equipamento “bambi bucket”, capaz de despejar até 800 litros de água por viagem.
Durante os dias 3, 4 e 5 de setembro, dois helicópteros monomotores H125 operaram na área de Concepción, ao leste do país, despejando mais de 500 toneladas de água. A operação contribuiu para delimitar os incêndios e evitar que afetem as comunidades da região. Mais voos serão realizados nos próximos dias.
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Mais de 500 toneladas de água já foram despejadas por helicópteros H125 operados pela HeliAmérica
Um avião de testes Airbus A330 transportou 38 bombeiros franceses com uma série de equipamentos saindo de Vatry, na França, para a Bolívia
Califórnia/EUA – Uma onda de incêndios da Califórnia destruiu uma área maior que New York e Boston juntas. Até 3 de dezembro, mais de 6.662 incêndios queimaram 505.391 acres este ano. Thomas Fire é um incêndio que arde nos Condados de Ventura e Santa Bárbara, nas cidades de Ventura, Ojai e Santa Paula, e um dos vários incêndios florestais que começou no início de dezembro de 2017, no sul da Califórnia.
Pelo menos 98 mil habitantes foram evacuados no sul da Califórnia.
Com mais de 234 mil acres queimados, o Thomas Fire é o quinto maior incêndio da história moderna da Califórnia. Está incendiado uma área maior do que toda a cidade de Nova York.
Pelo menos 25.000 casas estão ameaçadas por cinco incêndios florestais, de acordo com a agência de proteção contra incêndios CAL FIRE. Quase 7.000 bombeiros estavam enfrentando o Thomas Fire. Milhares de bombeiros de Nevada, Arizona, Colorado, Idaho, Oregon, Utah e Washington estiveram envolvidos na luta contra os outros incêndios florestais. Pelo menos 98 mil habitantes foram evacuados no sul da Califórnia.
A medida que as equipes de terra trabalham arduamente para combater os incêndios florestais que tomaram o estado americano da Califórnia/EUA, o apoio aéreo provou ser essencial para atuar no plano de ataque às chamas.
Veja as aeronaves usadas para combater os incêndios por lá
Boeing 747 SuperTanker
O 747 modificado está equipado com um tanque de 24.000 galões (quase 91 mil litros) e um sistema pressurizado que pode despejar retardante de chamas em alta pressão ou simplesmente dispersá-lo enquanto sobrevoa o incêndio.
Foto: Global SuperTanker
Ao contrário dos helicópteros que podem pairar acima do foco do incêndio, o 747 deve aproximar-se a 140 nós e efetuar a passagem entre 400 e 800 pés acima das chamas para despejar sua carga.
DC-10
O único avião wide-body da aviação comercial em uso para combate a incêndio, o DC-10 usado pela Cal Fire, antigamente voando pela Pan Am e American Airlines, pode transportar 12.000 galões (mais de 45 mil litros) de retardante de chamas que, quando dispersos, criam uma nuvem com 100 metros de largura e por 1.500 metros de comprimento.
De acordo com a Cal Fire, uma carga de DC-10 é equivalente a 12 cargas de uma aeronave-tanque Grumman S-2T e devido ao seu tamanho e a infra-estrutura necessária para suportar a sua operação, este jato é usado apenas para missões de incêndios extensos.
Grumman S-2T
Conhecido pela sua velocidade e manobrabilidade, o S-2T era inicialmente um avião de guerra anti-submarino da Marinha dos EUA. A Cal Fire agora tem aproximadamente 24 dessas aeronaves turboélice em sua frota.
A aeronave pode efetuar passagens em velocidades de 300 kt com uma carga útil de 1.200 galões (pouco mais de 4.500 litros), sendo comum sua utilização como aeronave inicial de combate aos focos de incêndio.
Bell UH-1H
Conhecido como “Super Huey”, o UH-1H já foi usado pelo Exército americano para operações de transporte de tropas e carga.
Agora, devidamente modificados, esses helicópteros podem fazer de tudo: transporte da tripulação, lançamento de água e espuma, operações de evacuações aeromédicas e mapeamento infravermelho.
CL-415 / Bombardier 415 “Superscooper”
Apelidado de Superscooper, esses hidroaviões captam água de lagos e reservatórios através de sistema na parte inferior da fuselagem e podem ser diretamente lançados sobre as chamas ou misturados com um retardante de chamas.
A aeronave da Bombardier pode efetuar passagens a mais de 200 kt com um carga de 1,621 galões (mais de 6 mil litros) de água a bordo.
Sikorsky S-70 “Firehawk”
O Firehawk é uma versão civil do conhecido helicóptero Blackhawk, comumente usado pelo Exército dos Estados Unidos. A aeronave pode ser usada com um grande tanque de 1.000 galões montado na parte inferior da aeronave ou com um balde operado como carga externa.
São Paulo – Na Terça-feira (12) a Base de Radiopatrulha Aérea de Campinas foi solicitada para apoiar o Corpo de Bombeiros em dois incêndios florestais na região.
O primeiro, no município de Pedreiras, já vinha consumindo a vegetação há três dias e, devido à intensidade do fogo e dificuldade de acesso, o emprego da aeronave foi fundamental para o combate ao incêndio.
Águia 05 apoia Corpo de Bombeiros no combate a incêndio florestal na região de Campinas
Durante o retorno para a base, por volta das 16:30 foi solicitado novo apoio, agora em Mogi-Guaçu, na Fazenda Campininha, importante área de proteção ambiental administrada pelo Instituto Florestal e pela Reserva Biológica de Mogi Guaçu – Instituto de Botânica (Ibot).
A aeronave foi utilizada para combater o fogo utilizando o equipamento bambi bucket para impedir a progressão das chamas nas áreas de mata. O equipamento possui capacidade de 540 litros de água.
Águia 05 apoia Corpo de Bombeiros no combate a incêndio florestal na região de Campinas
Águia 05 apoia Corpo de Bombeiros no combate a incêndio florestal na região de Campinas
Águia 05 apoia Corpo de Bombeiros no combate a incêndio florestal na região de Campinas
Águia 05 apoia Corpo de Bombeiros no combate a incêndio florestal na região de Campinas
Águia 05 apoia Corpo de Bombeiros no combate a incêndio florestal na região de Campinas
Santa Catarina – Entre os dias 4 e 5 de setembro de 2017 foi realizado no município de Curitibanos, um Exercício Simulado de Combate a Incêndio Florestal, para a certificação de cinco Forças Tarefas do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e uma Força Tarefa do Corpo de Bombeiros Militares do Rio Grande Do Sul.
Fotos e imagens drone: Cb BM Fumagalli.
O exercício teve o emprego de um drone DJI Phantom 4 para acompanhamento do simulado e orientação das equipes. O drone foi pilotado pelo Cb BM Ronaldo Wagner Fumagalli Silva e vem sendo empregado nas operações do Corpo de Bombeiros. No dia 21/07, por exemplo, ele foi empregado em um incêndio que atingiu uma pequena madeireira no Bairro Getúlio Vargas no município de Curitibanos e foi fundamental para auxiliar as equipes.
Atualmente, em casos de ocorrências de grandes proporções o Corpo de Bombeiros conta, além dos drones, com reforços especializados em todos os batalhões do estado, que podem ser acionados quando os recursos operacionais no local da ocorrência já foram extintos ou são insuficientes para controlar a ocorrência. Eles são os Bombeiros que compõem as Forças-Tarefa da instituição.
O 2° Batalhão de Bombeiros Militar de Curitibanos foi responsável pela logística do simulado que ocorreu na Fazenda do Chico Moraes ás margens da SC-120 (sentido Curitibanos à Lebon Régis). Participaram Bombeiros Militares das cidades de Florianópolis, Curitibanos, São Miguel do Oeste, Itajaí, Lages, Chapecó e Bombeiros Militares do Estado do Rio Grande do Sul.
Distrito Federal – Após quase três horas, o Corpo de Bombeiros combateu, neste sábado (2), um incêndio florestal entre o Condomínio Recanto Real e o Condomínio Bianca, próximo a Sobradinho, entre a BR-020 e a DF-150. A corporação foi acionada para a ocorrência por volta das 15h30.
Avião AT802F – Air tractor do CBMDF. Foto: Divulgação/CBMDF
Para a ação, foram deslocadas quatro viaturas, com vinte militares, além de um helicóptero e um avião AT802F – Air tractor do Grupamento de Aviação Operacional (GAvOp) do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. De acordo com os bombeiros, o fogo já estava próximo a algumas casas, mas, ao chegarem ao local, conseguiram evitar que elas fossem atingidas.
Não há detalhes sobre o total de área queimada. Os trabalhos foram finalizados por volta das 18h20.
Foto: Divulgação/CBMDF
Seca
Em tempos de estiagem e com mais de cem dias de seca, as queimadas em áreas florestais se tornam corriqueiras. Na quarta (30), após dois dias consecutivos da umidade atingir percentuais menores que 12%, a Defesa Civil decretou estado de emergência.
O órgão não exclui que a umidade reduza ainda mais até a segunda quinzena de setembro, quando as chuvas devem voltar a cair em Brasília. Assim, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a tendência é de que a situação piore nos próximos dias, podendo, inclusive, comprometer o desfile do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios.
Distrito Federal – O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, parte da ação integrada de combate ao fogo no parque nacional, disponibilizou 50 viaturas, dois aviões Air Tractor, modelo AT-802F, “Nimbus 01 e 02” e dois helicópteros do Grupamento de Aviação Operacional do Corpo de Bombeiros. A área devastada entre a última segunda-feira (28) e esta quinta (31), corresponde a 11% do Parque Nacional de Brasília.
Nimbus, aeronave do Corpo de Bombeiros do DF, utilizada no combate a incêndios (Foto: CBMDF/Divulgação)
“Vocês são os verdadeiros heróis da natureza. As futuras gerações, muitos que não nasceram ainda, haverão de agradecer por esse trabalho”. Com essas palavras, na tarde desta quinta-feira (31/08), o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, agradeceu aos funcionários do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), brigadistas, voluntários e ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) pelo empenho no combate ao fogo que se alastra pela parte oeste do Parque Nacional de Brasília, desde domingo (27/08).
Após fazer um sobrevoo no helicóptero do CBM-DF, ao lado do coordenador nacional de Prevenção a Incêndios Florestais do ICMBio, Christian Niel Berlinck, Sarney Filho afirmou que a visita ao parque na capital federal simboliza a mobilização do Ministério do Meio Ambiente no combate aos incêndios florestais em todas as unidades de conservação federais.
“No ano passado, batemos alguns recordes negativos em número de focos de queimadas, então fizemos um planejamento para este ano. A situação climática é pior, mas a situação dos órgãos federais é melhor. Acredito que, por isso, vamos conseguir diminuir o número de focos de queimadas e vamos poder combater com mais eficácia”, disse o ministro.
Ministro acompanha ações de combate ao fogo. Foto: Gilberto Soares.
FOCOS
Os dois incêndios no Parque Nacional de Brasília queimaram, até o momento, 4,7 mil hectares de Cerrado, o equivalente a quase 10% da unidade de conservação. O tempo seco e o vento forte contribuem para espalhar as chamas.
O primeiro foco ocorreu na parte sul do parque, vizinha ao povoamento que se desenvolveu no entorno da Estrutural (DF). Esse fogo foi combatido na quinta-feia (30/08) e destruiu 900 hectares. Já o maior incêndio, ainda ativo, está localizado na parte oeste do parque, que coincide com a Chapada Imperial. Até a tarde desta quinta-feira, eram 3,8 mil hectares afetados nessa região. A previsão do ICMBio é que o incêndio termine até sábado.
A Chapada Imperial é uma das áreas incorporadas ao Parque Nacional de Brasília por Decerto Federal em 2006, formada por fazendas, chácaras e invasões. Nessa região, conhecida como área II ou área nova, os conflitos fundiários ainda não estão resolvidos. O ICMBio encontra dificuldades, até de acesso, para realizar a gestão. Por isso, explicou o gerente de Fogo do Parque Nacional de Brasília e da Reserva Biológica Contagem, Manoel Eurípedes, o incêndio ali se alastra tão rapidamente e as suspeitas são de que seja criminoso.
Na área “antiga”, que existe desde 1961, foram feitos 142 quilômetros de aceiros, com 50 metros de largura, para conter a expansão do fogo. “Foram 90 dias de trabalho, de domingo a domingo, com 18 pessoas em campo”, contou Manoel Eurípedes. Com a incorporação da área norte em 2006, o parque conta atualmente com 42.389 hectares.
Helicóptero EC135 do Corpo de Bombeiros nas ações de prevenção. Goto: Gilberto Soares.
PREVENÇÃO
De acordo com Berlinck, o percentual de área atingida por incêndios em unidades de conservação em todo o Brasil neste mês esteve 50% abaixo da média histórica do período desde 2010. Segundo ele, essa redução se deve à prevenção, por meio de aceiros, às brigadas contratadas para o período da seca (julho a setembro) e às ações de educação ambiental com as comunidades locais. Em todo o Brasil, já foram feitos 2,5 mil quilômetros de aceiros dentro das UCs.
No Parque Nacional de Brasília não havia um incêndio desse porte desde 2006. A parceria com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, parte da ação integrada de combate ao fogo no parque nacional, disponibilizou 50 viaturas, dois aviões Air Tractor, modelo AT-802F, “Nimbus 01 e 02” e dois helicópteros do Corpo de Bombeiros. A organização não governamental Grupo Ambientalista do Torto (GAT) também colabora na ação, com voluntários em campo. No total, estão mobilizados mais de 100 homens, entre ICMBio, Prevfogo do Ibama, Corpo de Bombeiros, Exército brasileiro e voluntários.
Brigadistas do Corpo de Bombeiros do DF combatem incêndio na Flona (Foto: CBMDF/Divulgação)
Portugal – O piloto português, Américo Sousa de 51 anos, do helicóptero (AS350B2) da empresa Everjet que combatia um incêndio florestal em Cabril, no município de Castro Daire, Viseu, morreu neste domingo (20) num acidente com a sua aeronave. O acidente aconteceu às 12h25.
Segundo informações preliminares do Ministério da Administração Interna (MAI), o helicóptero colidiu com fios de alta tensão e caiu. O aparelho incendiou-se logo em seguida, sendo que o piloto ficou preso na cabine do helicóptero. A aeronave estava sediada no Centro de Meios Aéreos de Armamar, Viseu. O aparelho tem matrícula da Estônia (OE-XTM), com o indicativo H35.
A empresa Everjets confirmou em comunicado a queda do helicóptero modelo Esquilo afirmando que o piloto tinha grande experiência. “Só após uma investigação será possível determinar com exatidão as causas e circunstâncias do acidente, mas é crível, pelo que se sabe, que o helicóptero tenha colidido em cabos de alta tensão, caiu, incendiando-se de imediato”.
A empresa diz ainda que Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), responsável pelo helicópteros de combate aos fogos, “apoia a Everjets neste momento dramático e a acompanha os seus pilotos, tendo já disponibilizado apoio psicológico à família do piloto”
Américo Sousa pilotava a aeronave
Américo Sousa era um piloto experiente. Há vários anos que pilotava helicópteros em várias missões, mas especialmente de socorro e combate a incêndios. Antes de combater os incêndios com os esquilos da Everjets, Américo Sousa já tinha pilotado os helicópteros pesados Kamov da Empresa de Meios Aéreos em missões de salvamento entre 2009 e 2103.
O piloto tinha ainda experiência de operações no estrangeiro. Operou na Espanha e também para companhias petrolíferas instaladas no conturbado Sudão, na África. Apaixonado por voar era também um exímio praticante de parapente tendo até participado nos mundiais da modalidade.
Américo Sousa pilotava a aeronave. Foto: cmjornal.pt.
Investigação do acidente
O conselho de administração da Everjets decidiu instaurar uma investigação para apurar as circunstâncias do acidente e garante a substituição do aparelho ora acidentado no dispositivo em alerta. Também foi notificada as autoridades competentes na investigação de acidentes com aeronaves (Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários – GPIAAF).
O helicóptero modelo Esquilo é um monomotor concebido para executar missões em condições climáticas e geográficas extremas, especialmente no combate a incêndios, em verificação de linhas elétricas e salvamentos. Tem capacidade para um piloto e cinco passageiros. Tem 12,94 metros de comprimento e 3,76 metros de altura. A velocidade máxima é de 287 km/h.
Rui Esteves, comandante nacional ANPC, revelou que aeronave descolou às 11h52 com chegada ao local das operações às 12h11. Efetuou dois lançamentos de água e às 12h25 ocorreu o acidente. “O aparelho cujo único ocupante era o piloto incendiou-se ao cair no solo e provocou a morte do piloto. O óbito foi verificado no local pela autoridade de saúde.”
O comandante da ANPC disse ainda que se tratava de “um piloto experiente”, que “integrava o dispositivo desde 2013”. “A Proteção Civil despachou para o local do acidente todos os meios de socorro necessários: helicóptero INEM, ambulância de suporte a vida e um helicóptero de desencarceramento.”
Além dos meios de socorro, foram acionados pela ANPC “equipes diferenciadas de apoio psicossocial do INEM e da Proteção Civil”. “A Proteção Civil lamenta o sucedido e apresenta as mais sentidas condolências à família e aos amigos do piloto.”
O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa lamentou profundamente o falecimento de piloto do helicóptero caído em Cabril, “uma nova vítima destes terríveis incêndios que têm martirizado o nosso país”, conforme nota publicada no site da Presidência da República. O Chefe de Estado apresenta “as mais sentidas condolências à família enlutada”, declara o Palácio de Belém.
Pará – Desde o dia 11/08, uma equipe do Grupamento Aéreo de Segurança Pública – GRAESP – apoia o Corpo de Bombeiros e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (INDEFLOR) em operação de combate a incêndio florestal no Parque das Andorinhas, município de São Geraldo do Araguaia.
GRAESP apoia brigadistas no combate a incêndio florestal no Parque das Andorinhas. Foto: Divulgação.
A operação conta com o apoio do helicóptero Guardião 03, de um caminhão de abastecimento de combustível, um caminhão pipa, 3 viaturas de apoio e 12 brigadistas, entre bombeiros militares e civis.
Com o helicóptero foram realizados mais de 17 lançamentos de água com o uso do Bambi Bucket, além do transporte dos brigadistas para locais de difícil acesso. A operação ainda deverá se estender por alguns dias devido o clima seco e a intensa e rápida propagação das chamas.
GRAESP apoia brigadistas no combate a incêndio florestal no Parque das Andorinhas. Foto: Divulgação.
GRAESP apoia brigadistas no combate a incêndio florestal no Parque das Andorinhas. Foto: Divulgação.
GRAESP apoia brigadistas no combate a incêndio florestal no Parque das Andorinhas. Foto: Divulgação.
GRAESP apoia brigadistas no combate a incêndio florestal no Parque das Andorinhas. Foto: Divulgação.
Portugal – Um helicóptero Esquilo AS350B3 acionado para o combate a um incêndio florestal no município de Alijó, distrito de Vila Real, sofreu um incidente neste domingo (16), por volta das 15h30. O piloto “passa bem”, informou a Autoridade Nacional da Proteção Civil portuguesa e a empresa Everjets.
AS350B3 Esquilo da Everjets. Imagem ilustrativa. Foto: Simon Iglesias.
A Proteção Civil adiantou que enquanto o helicóptero combatia o incêndio em Alijó, durante a capitação de água com o cesto “bambi bucket” efetuada pelo piloto, na zona da barragem, foi registada uma anomalia com a aeronave. O piloto conseguiu conduzir o helicóptero para a margem e fazer um pouso de emergência.
O piloto desligou os circuitos elétricos e a alimentação de combustível e ainda conseguiu sair da aeronave. “O piloto da aeronave manteve-se consciente e orientado, segundo informação dos meios de socorro que prontamente foram para o local. No entanto, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) orientou que o piloto fosse transportado ao hospital de Vila Real para avaliação clínica e exames complementares”, adiantou a Proteção Civil em comunicado.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) isolou a área do incidente e recolheu informações e indícios para enviar ao Gabinete de Prevenção e Investigação com Aeronaves e Acidentes Ferroviários.
A Everjets, que opera os helicópteros ligeiros de combate a incêndios florestais, vai instaurar uma investigação sobre o incidente. Em comunicado, o Conselho de Administração da Everjets informou que “já decidiu investigar as circunstâncias do incidente e garante a substituição do aparelho ora acidentado no combate aos incêndios”.
Segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil encontravam-se no combate ao incêndio nesse domingo, 154 bombeiros, 41 viaturas e seis meios aéreos. O alerta para as chamas foi dado às 01h55 de domingo e o fogo chegou a avançar em três frentes.
Bahia – O Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) atua em parceria com o Corpo de Bombeiros no combate a focos de incêndio que iniciaram no último domingo (26) em Mata de São João, distrito da Praia do Forte.
O helicóptero do Graer é empregado na ação em virtude da dificuldade de acesso aos focos do incêndio.
A ação conta ainda com uma equipe de seis policiais militares e todos os recursos do Graer utilizado nessas ações, que inclui um caminhão tanque e o Bambi Bucket, que capta água em um lago e despeja cerca de 500 litros nos focos de incêndio.
Tocantins – Na tarde desta quinta-feira, 23, a equipe multimissão a bordo da aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), órgão ligado a Secretaria da Segurança Pública, efetuou o combate a um incêndio de grandes proporções que atingiu uma região de mata, as margens da ferrovia norte-sul, no Distrito de Luzimangues, zona rural de Porto Nacional.
A equipe do Ciopaer foi acionada às 15hs pela administração da plataforma multimodal da ferrovia, para auxiliar no combate a um incêndio, ocasionado por uma descarga elétrica de um raio, na mata que fica localizada entre o Centro de Distribuição de Combustíveis e o Terminal de Cargas da Ferrovia Norte Sul.
De imediato, o helicóptero decolou e, após chegar ao local, a equipe do Ciopaer, composta por policiais civis, policiais militares e bombeiros militares, fez uma rápida avaliação da ocorrência e deu início ao combate as chamas, utilizando para isso, o equipamento denominado bamby bucket, que é acoplado ao helicóptero e tem capacidade para transportar até 545 litros de água de cada vez.
Por mais de duas horas, a aeronave da SSP realizou 18 lançamentos de água no sentido de controlar o incêndio e impedir que as chamas alcançassem proporções ainda maiores, ameaçando atingir os tanques de combustíveis localizados as margens da ferrovia norte-sul.
A Força Aérea Brasileira (FAB), que está atuando no combate ao incêndio no Chile com uma aeronave C-130 Hércules desde a última segunda-feira (30/1), atingiu a marca de 48 missões em seis dias de trabalho. Foram mais de 500 mil litros de água lançados sobre os focos de incêndio localizados na região de Bío-Bío, principalmente. Um dos pilotos que está no Chile afirma que esses números são recordes para a FAB neste tipo de missão.
“Nunca realizamos essa quantidade tão elevada de saídas. Nem em atividades de formação das tripulações, tampouco em operações reais. Nossa última missão foi em Lençóis, na Bahia, em dezembro de 2015; e antes houve também em Brasília”, explica o Capitão Rafael Portella Santos, piloto do 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT).
O esforço dos militares brasileiros, que ainda estão no Chile, sem previsão de retorno, está sendo reconhecido pela população local. “As pessoas nos param na rua para agradecer, comentam de algum amigo que mora perto de um foco de incêndio e nós passamos por lá e conseguimos apagar. No shopping, na cidade, no hotel”, conta o capitão.
O empresário Rafael López Faúndez ofereceu um almoço para a tripulação – que se alimentava de ração operacional – em agradecimento ao apoio no combate ao incêndio. “Vocês chegaram como anjos para apagar o fogo e trazer esperança e alívio para nós”, disse.
Cláudia Maria da Penha Souza, que é brasileira, mas mora no Chile há 20 anos, diz que o incêndio foi devastador e a população local estava sem esperanças. “Quando vi na televisão que o Hércules viria, foi uma grande emoção, pois a sensação que tinha era de que o Chile ia desaparecer. Nunca vou esquecer que o meu País, o Brasil, veio nos socorrer”, relata.
Neste domingo, os militares da FAB ainda não foram acionados para lançamento de água, já que o trabalho nesses seis dias conseguiu abafar os focos de incêndio. Mas, a tripulação segue de plantão. “Está muito quente e seco, sem possibilidade de chuva para os próximos dias, então pode ser que alguns pontos reacendam. Estamos aqui, abastecidos e prontos para decolar”, afirma o Capitão Portella.
Desde a última segunda-feira (30/1), um avião C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira está no Chile para atuar no combate ao incêndio florestal que acomete o país, levando a presidente, Michelle Bachelet, a decretar estado de emergência.
Até quarta-feira (01/02), foram 21 missões, cada uma lançando 11.400 litros de água – o que dá em torno de 239 mil litros de água. Segundo o comandante do esquadrão envolvido na ajuda, o Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), Tenente-Coronel Marcelo da Silva Ribeiro, a atividade segue durante esta quinta-feira (02/02).
Além do fato de os focos de incêndio estarem próximos a áreas habitadas, a tripulação encontra outras dificuldades. “A região onde estamos atuando possui muitos montes e pássaros, além disso, a fumaça está bastante densa. Como operamos em locais próximos a residências, o lançamento necessita de precisão apurada”, afirma o piloto.
A aeronave que atua no Chile está equipada com um módulo aerotransportável de combate a incêndio em voo, que realiza o lançamento dos 11.400 litros de água por meio de pressão pneumática.
Chile – São Helicópteros, Aviões Médios e Aviões Pesados, alguns estrangeiros, que estão combatendo dezenas de incêndios que atingem as zonas centro e sul do Chile.
O grande número de incêndios que atinge o Chile motivou a utilização de um imenso número de recursos nacionais e internacionais nunca visto no país. Dentro destes recursos, destacam-se 52 aeronaves (A maioria pertence a várias entidades chilenas – Conaf, Marinha, Exército, Força Aérea e Onemi – mas também se destacam os “superaviões” estrangeiros – o “SuperTanker” e o “Ilyushin”, além do “Hércules” da Força Aérea Brasileira.
Hécules da FAB ajuda a combater incêndios florestais no Chile
O Governo Chileno divulgou nota detalhando os meios aéreos que se encontram nos vários Teatros de Operações.
Apesar deste número elevado, os meios aéreos têm sido insuficientes e o Governo chileno, através da Corporação Nacional Florestal (CONAF), irá reforçar ainda esta semana o número de aeronaves disponíveis. Para este fim, a CONAF já adquiriu da empresa Erickson o helicóptero Sikorsky S-64 SkyCrane, um helicóptero pesado e um dos que possui maior capacidade de transporte de água a nível mundial. (Saiba mais sobre o CONAF)
Sikorsky S-64 SkyCrane
Este helicóptero tem uma capacidade de transporte de 10 mil litros, com um sistema ventral, um sistema de mangueira para reabastecer em qualquer espaço, mesmo que tenha pouca profundidade.
Possui dupla turbina, sendo tripulado por dois pilotos e um observador. Tem uma velocidade de cruzeiro de 170 km/h e uma autonomia de voo de 2 horas e meia.
Bell 205 A1 + + +
Para além do anterior, mais quatro helicópteros (3 Bell 205 A1 e um K-Max 1.200) foram alugados da empresa Helicópteros Express e levados para o Chile, desde os Estados Unidos da América, pelo avião Antonov An-124.
O Bell 205 A1 tem uma capacidade de água de aproximadamente 1.600 litros, usando o “bambi bucket”. Um destes helicópteros está equipado com um sistema de voo noturno. O K-Max 1200 transporta cerca de 2.700 litros, usando também o “bambi bucket”.
Kmax 1200
Há também negociações realizados pelo serviço de Proteção Civil (CONAF) do Chile para a integração nas ações de combate de dois helicópteros pesados Kamov Ka-32l. Esses helicópteros têm uma capacidade de descarga de aproximadamente 5.000 litros.
Kamov Ka-32l
Também os aviões e vários modelos, têm sido importantes nas operações de combate. Importante salientar o trabalho efetuado dos aviões Air Tractor. Este tipo de avião, Air Tractor AT-802F, possui uma capacidade de descarga de 3.000 litros, sendo considerado um avião médio.
Air Tractor AT-802F
Também o Dromader tem trabalhado no Chile. A capacidade de descarga deste tipo de avião médio é um pouco inferior ao do Air Tractor. Porém, o Dromader ainda consegue transportar aproximadamente 2.000 litros de água.
Dromader
A grande atenção dos meios de comunicação está, no entanto, concentrada nos aviões de grande porte – aviões pesados. E neste campo a “grande estrela” do combate tem sido o avião americano “SuperTanker”.
O avião pesado Global Super Tanker, financiado pela Fundação Ventos do Sul, é um Boeing 747-400, construído pela Boeing, que foi propositadamente desenhado para combater grandes incêndios. Possui uma capacidade de descarga de 75 mil litros de água e um tempo de recarga no solo de cerca de 30 minutos. Segundo dados de vários órgãos de comunicação internacional, teria sido recarregado no Chile num tempo recorde: menos de 13 minutos.
Boeing 747-400 Global SuperTanker
No apoio a este “super-avião”, tem trabalhado o Gulfstream G-IV, avião da Força Aérea Chilena. Este avião, tripulado por militares do Grupo de Aviación N.° 10 da Força Aérea Chilena, tem como função otimizar o trabalho do SuperTanker ao fazer um reconhecimento prévio e ao funcionar como guia.
Gulfstream G-IV
Nos ares chilenos já está também, o gigante russo Ilyushin IL-76. Esta aeronave, de envergadura menor do que o Super Tanker, transporta um total de 40 mil litros de água e pode fazer descargas em altitudes entre os 50 e os 100 metros.
Ilyushin IL-76
Do Brasil chegou a ajuda aérea com o Lockheed C-130 Hercules da Força Aérea. Conhecido simplesmente como “Hércules”, é um avião de grande capacidade para o transporte de equipes militares e que pode conter um kit de descarga de água capaz de conter cerca de 12 mil litros.
Lockheed C-130 Hercules
No apoio às operações, principalmente na movimentação e posicionamento de equipes terrestres, a Força Aérea Chilena tem utilizado o helicóptero UH – 60 “Black Hawk”.
Piaui – O Governo do Estado, através da Secretaria de Segurança, montou uma grande força tarefa para combater queimadas na região metropolitana de Teresina. Ao todo, mais de cem pessoas (entre policiais militares, civis, e rodoviários federais, integrantes das secretarias de defesa civil e meio ambiente, além de voluntários) se uniram ao Corpo de Bombeiros para controlar os incêndios.
Dados da corporação apontam que no mês de outubro, só em Teresina, já foram atendidas 122 ocorrências, sendo 99 fogo no mato (zona rural) e 23 fogo em terreno baldio (zona urbana). Na última sexta-feira, o secretário de segurança, Fábio Abreu, solicitou ao governo federal o envio de aeronaves para ajudar a controlar o fogo. Três aeronaves atuam desde sábado passado no rastreamento e combate aos focos de incêndios da zona rural de Teresina.
“Nós estamos com duas aeronaves da Polícia Militar e um avião que foi locado. Os helicópteros são usados para localizar os focos e o avião sobrevoa a área jogando água. Um dos helicópteros tem um equipamento chamado bambi bucket, que tem capacidade de armazenar 540 litros de água. Esse helicóptero também está sendo usado para apagar fogo e resfriar áreas de queimada. Até agora o helicóptero já fez 108 lançamentos. O avião locado tem capacidade para despejar três mil litros de água e já tem 10 horas de voo”, explicou o comandante de operações aéreas da PM-PI, coronel Claynton Gomes, informando que a aeronave está sendo abastecida por caminhões pipas, do Exército e do Corpo de Bombeiros. Já os helicópteros são abastecidos no lago de um condomínios, localizado na BR343.
O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Frederico, afirma que as aeronaves são fundamentais para contratar os focos de incêndio da zona rural. “Existe dificuldade de acesso em alguns pontos. Para controlar o fogo nesses locais, estamos enviando o helicóptero e o avião para combater diretamente os focos. Além das aeronaves, estamos utilizando também um drone, para monitorar essas regiões. Esse trabalho tem sido fundamental para controlar o fogo e evitar que ele se espalhe”, diz o comandante.
O secretário Fábio Abreu designou ainda, de forma emergencial, a delegada Bruna Fontenele para receber e investigar se os incêndios são ou não. “De acordo com o Corpo de Bombeiros 90%, das queimadas são provocadas pela ação humana. Precisamos investigar como esses incêndios estão sendo provocados e se são ou não criminosos. Nossa recomendação é que a população, tanto da zona urbana, quanto da zona rural, não façam nenhum tipo de queimada, não soltem fogos de artifício ou joguem cigarro em locais inapropriados. Se alguém presenciar alguma situação desse tipo, pode fazer denuncia ligando para o 190 e a polícia vai averiguar. Caso o crime seja confirmado, o culpado pode pegar de dois a quatro anos de prisão”, frisou o Fábio Abreu.
Alerta
Para evitar incêndios, a recomendação do coronel Carlos Frederico, comandante geral do Corpo de Bombeiros, é que a população evite atear fogo em qualquer local. “Evite fazer limpeza de terrenos e roças ateando fogo nos entulhos e vegetação. Você pode perder o controle e o fogo acabar se alastrando e tomando proporções maiores. Evite também soltar fogos de artifícios, fagulhas podem provocar queimadas. Ao trafegar pelas estradas e rodovias, não lance pontas de cigarro pela janela do veículo, pois com a baixa umidade desse período, a vegetação seca se incendeia com muita facilidade. Também não jogue lixo na estrada. As latas de metal, os cacos e garrafas de vidro podem se aquecer ao sol e acabar dando origem às queimadas”, alerta.
O coronel pede também que a população sempre abra passagem para os carros do corpo de bombeiros com os sinais visuais e sonoros de emergência ligados. “Cada minuto é importante. Esse minuto que é perdido no trânsito faz toda diferença na hora de combater o fogo”, ressalta
Rio Grande do Norte – Com a proximidade do verão, o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte volta a registrar um aumento dos focos de incêndios florestais no estado. O período entre setembro e fevereiro é considerado o mais crítico pela corporação.
O Centro Integrado de Operações Aéreas (CEIOPAER) da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) tem colaborado nestas operações com o emprego do helicóptero Potiguar 01 em missões de combate a estes incêndios.
Somente nesta semana a aeronave já atuou em duas operações desta natureza, sendo elas nas cidades de Extremoz e Natal. Para isso, o Potiguar 01 é equipado com uma bolsa para transporte de água com capacidade de carga de até 540 litros, o que permite um importante apoio ao combate às chamas.
Distrito Federal – Três brigadistas ficaram feridos pelo jato de água do avião Nimbus 01 do Corpo de Bombeiros durante o combate a um incêndio no Lago Oeste, no Distrito Federal. Segundo o Corpo de Bombeiros, os brigadistas foram atendidos na rede hospitalar local. Dois tiveram alta no início da noite do mesmo dia.
Um terceiro teve alta, um pouco mais tarde, na madrugada da mesma noite. Precisou de exames complementares que não indicaram lesões extensas ou que requeressem internação. O incidente foi na segunda-feira (19).
O trio trabalhava no combate ao incêndio que atinge área de cerrado na região desde a última semana. Uma aeronave do Bombeiro auxiliava no combate às chamas e despejava água no local. Segundo os bombeiros, havia comunicação ar-terra entre a aeronave e a coordenação da operação feita pelo Bombeiros DF.
O avião fez duas passagens antes do lançamento, sendo que a segunda foi feita com o farol de pouso aceso, sinal adotado e divulgado nas instruções repassadas às equipes para indicar que na passagem seguinte ocorrerá o lançamento. Havia cerca de 10 brigadistas do ICMBIO no local. Todos saíram, exceto os três que permaneceram na linha de fogo e não foram avistados pelos pilotos.
Para a operação, foram deslocados 42 bombeiros e 31 brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO). Nas imagens do momento do resgate, divulgadas pelos militares, as vítimas recebem atendimento em meio à mata queimada quando a aeronave sobrevoa a área outra vez.
“Se eles não viram ou não ouviram, se saíram ou voltaram cedo para a linha de combate, tudo isso vai ser apurado, porque o procedimento vai ser instaurado e evitar que isso se repita”, disse o chefe da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros Militar do DF, tenente-coronel Alan Alexandre Araújo.
A ocorrência foi comunicada formalmente ao SERIPA 6 e, provavelmente, será classificada como INCIDENTE. A aeronave não foi vistoriada nem tampouco deslocada até o órgão da FAB. A liberação para retomada dos voos ocorreu no meio da tarde do dia seguinte.
São Paulo – No dia 09 de setembro de 2016, o Corpo de Bombeiros e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil realizaram treinamento específico de combate a incêndios em coberturas vegetais com o emprego de aeronaves, que contou com instruções teóricas e práticas relacionadas à logística, medidas de segurança e procedimentos administrativos e operacionais. O objetivo foi otimizar as ações dos órgãos envolvidos na Operação Corta Fogo no período de estiagem (junho a outubro).
As aulas teóricas aconteceram na parte da manhã no 2º Subgrupamento de Bombeiros, na Avenida Professor José Pedretti Neto, 65, Vila Nogueira, Botucatu/SP (ao lado da SABESP).
No período da tarde, os treinamentos práticos com as aeronaves, simulando combate a incêndios para capacitar os órgãos envolvidos na resposta emergencial, foram realizados no Aeroporto de Botucatu/SP. O hangar em Botucatu foi cedido pela empresa Avionics e IAI/Israel para o treinamento. Nesse hangar fica o o “Vant Caçador”.
A Defesa Civil Estadual, em conjunto com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, contratou por meio de licitação (Registro de Preço), empresas especializadas no combate aéreo de incêndios em coberturas vegetais, abrangendo as regiões de Ribeirão Preto, Bauru, Araçatuba, Campinas, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Sorocaba, Piracicaba e Jundiaí.
As empresas Aeroterra Aviação Agrícola e Rondon Aviação Agrícola participaram dos pregões para registro de preço e foram habilitadas. Os preços da hora de voo ficaram de R$ 5.000,00 a R$ 7.800,00. Em 2013 também foram contratadas empresas para esse serviço.
A empresa Aeroterra Aviação Agrícola LTDA venceu a locação de horas de voo em aeronave para combate a incêndio florestal para as regiões de Ribeirão Preto (70 horas), Bauru (30 horas) e Araçatuba (30 horas) pelo valor de R$ 5.000,00 a hora voo, totalizando R$ 650.000,00. O contrato tem vigência de 12 (doze) meses, contados a partir de 09/07/2016 até 08/07/2017. (saiba mais: Oferta de Compra 510109000012016OC00154)
A empresa Rondon Aviação Agrícola LTDA venceu a locação de horas de voo em aeronave para combate a incêndio florestal para as regiões de Campinas (30 horas), São José do Rio Preto (30 horas), Presidente Prudente (30 horas), Sorocaba (30 horas), Piracicaba (30 horas) e Jundiaí (30 horas), pelo valor de R$ 7.800,00 a hora voo, totalizando R$ 1.404.000,00. (saiba mais: Oferta de Compra 510109000012016OC001205)
No ano de 2015, no período de 01 de junho a 31 de outubro, foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros em todo o Estado de São Paulo um total de 16.489 ocorrências de incêndios em coberturas vegetais, atingindo 23.575,80 hectares de vegetação. Em 2015, duas empresas especializadas contratadas para combate aéreo com uso de aeronaves de asa fixa foram contratadas para as regiões de Ribeirão Preto, Campinas, Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Araçatuba, o que gerou 07 atendimentos a ocorrências e um total de 20,9 horas de voo.
No total, foram registradas 310 horas de voo que poderão ser contratadas no período.
Mato Grosso – A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informa que já tomou providências para conter um incêndio no Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, que tem 158 mil hectares em uma região de difícil acesso do município Vila Bela da Santíssima Trindade (519,8 km de Cuiabá).
Um avião do Corpo de Bombeiros, com capacidade de resposta de 3,1 mil litros de água, sobrevoou a área para fazer reconhecimento dos focos do fogo. Além da equipe aérea, estão no local para auxiliar no combate por terra dois caminhões pipas cedidos por fazendeiros da região, que comportam 30 mil litros de água, e um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) que transporta a equipe até pontos de difícil acesso.
Conforme o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente coronel do BM Paulo André Barroso, o Corpo de Bombeiro se deslocou para o parque na segunda-feira (22.08) e hoje é o terceiro dia de combate. A estimativa é de que um total de 2, 4 mil hectares tenham sido queimados. “Estamos com duas frentes de fogo. Uma segue na direção sul do parque e outra está na direção norte, queimando as encostas”. Ao todo, 40 bombeiros e cinco homens da Ciopaer estão na ação.
A frente de fogo era de 8 km. Após dois dias de trabalho intenso dois quilômetros já foram controlados restando apenas 6 km para combater. “A mata é densa e alta. Conseguimos progredir 200 a 300 metros por hora de trabalho. Já lançamos em torno de 100 mil litros de água nesses dois dias de combate direto”.
Barroso informa que na ação desta quinta-feira eles irão utilizar um trator de esteira para aumentar o poder de combate da equipe. “Vamos fazer aceiro para ampliar a capacidade de defesa desse fogo”. Após o controle total do incêndio, a equipe do BEA realizará uma perícia para identificar a causa.
Denúncias
Utilizar fogo para limpeza e manejo nas áreas rurais é crime passível de seis meses a quatro anos de prisão, com autuações que podem variar entre R$ 1 mil (pastagem e agricultura) a R$ 75 mil por hectares (em área de preservação permanente – APP). Além de denunciar queimadas rurais pelo 0800 647 7363, a população também pode registrar as ocorrências no Corpo de Bombeiros.
Nas áreas urbanas, o uso do fogo para limpeza do quintal é crime o ano inteiro, conforme a legislação de cada município. As denúncias devem ser feitas no 193 do Corpo de Bombeiros ou nas secretarias municipais de meio ambiente. O período proibitivo para queimadas na área rural iniciou no dia 15 de julho e segue até 15 de setembro, podendo ser prorrogado devido às condições climáticas.
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