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Em dois dias, Força Aérea Portuguesa realizou transportes de pacientes, vacinas e órgãos para transplantes

Portugal – A Força Aérea Portuguesa realizou em dois dias seis missões. Na sexta-feira (05) realizaram dois transportes de órgãos, um transporte aeromédico de uma bebé recém-nascida e dois transporte de vacinas contra a COVID-19. No sábado (06), transportaram uma mulher de 60 anos da Ilha Terceira, Açores, para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Na sexta-feira (05), os dois transportes de órgãos para transplante foram efetuados em território nacional por duas aeronaves Falcon 50. Após o encerramento da missão, uma das aeronaves voltou a descolar de Portela com destino à ilha de São Miguel, Açores, para realizar o transporte de uma recém-nascida a um hospital de Lisboa.

No sábado (06) uma mulher foi transportada de avião para a Base Aérea N.º 5, em Monte Real. Durante a viagem de regresso das pacientes, ambas foram acompanhadas por um médico e dois enfermeiros do Núcleo de Evacuações Aeromédicas da Força Aérea.

Na chegada, a criança foi transferida por uma ambulância ao hospital e a mulher foi levada no helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ao Centro Hospitalar.

Transporte de vacinas

Um avião Airbus Casa C-295M descolou de Lisboa com as vacinas para ilha do Porto Santo, na Madeira, onde fez um pouso para que uma equipe de técnicos de saúde, que haviam ministrado vacinas em Porto Santo, embarcassem com destino ao Funchal.

Depois de Porto Santo seguiram para a ilha da Madeira. Devido aos ventos fortes que assolavam o Funchal e que impossibilitavam um pouso seguro, a Força Aérea optou por ativar o helicóptero EH-101 Merlin para concluir a missão.

Este foi o segundo transporte de vacinas contra a COVID-19 realizado neste dia pela Força Aérea. Até domingo (07), Portugal administrou 1.029.189 doses da vacina, 737.206 na 1ª Dose e 291.983 na 2ª Dose.

Força Aérea Portuguesa realizou em uma semana dez transportes aeromédicos

Portugal – A Força Aérea Portuguesa realizou na terça-feira (15), o transporte aeromédico de um recém-nascido, de Ponta Delgada, Açores, para o Continente.

A bordo da aeronave Falcon 50, uma enfermeira militar do Núcleo de Evacuações Aeromédicas (NEA) da Força Aérea, e uma enfermeira civil de neonatologia, garantiram todos os cuidados de saúde necessários durante a viagem. Na chegada em Lisboa, o bebê foi encaminhado de ambulância para uma Unidade Hospitalar.

Simultaneamente, uma outra aeronave Falcon 50 decolou para efetuar uma missão de transporte de órgãos para transplante, em território nacional, que contou com a colaboração do .

De 7 a 13 de dezembro, a Força Aérea também transportou nove pacientes nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira. Para as oito missões aeromédicas foram empenhadas as aeronaves C-295M e EH-101 Merlin. No total, foram contabilizadas doze horas e trinta minutos de voo.

Força Aérea Portuguesa realiza em uma semana dez transportes aeromédicos e um transporte de órgão. Foto: Divulgação

Força Aérea Portuguesa transportou 500 pacientes desde o início do ano

Portugal – Quinhentos pacientes foram transportados pela Força Aérea desde o início do ano (2020). No total, foram realizadas 390 missões em mais de 830 horas de voo. A maioria das missões de transporte foram de pacientes dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

Desde janeiro também realizaram 26 missões de transporte de órgãos para transplante. O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), órgão do Ministério da Saúde, participa das operações desenvolvidas pela Força Aérea, realizando a regulação médica, o transporte terrestre do aeroporto para os hospital de destino, além de integrar, quando necessário, as equipes com profissionais de saúde.

Para atender o sistema integrado de emergência médica (SIEM), coordenado pelo INEM, a Força Aérea Portuguesa mantém um dispositivo permanente de alerta 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Mulher que sofreu queda durante prática de “canyoning” é resgatada pela Força Aérea Portuguesa

Portugal – No domingo (09), a Força Aérea Portuguesa resgatou uma mulher de 30 anos, de nacionalidade espanhola, após sofrer queda de 10 metros no rio Poio, em Ribeira de Pena (Vila Real), enquanto praticava “canyoning” (atividade que envolve saltos, rapel em cachoeira, escalada e nado).

Um helicóptero EH-101 Merlin, da Esquadra 751 – “Pumas”, decolou de Montijo, após ser acionado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. O resgate ocorreu por volta das 20H45.

A vítima foi transportada de helicóptero para o aeroporto do Porto, de onde uma ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) levou a mulher para o Hospital São João. A missão teve a duração de 03h45min de voo.

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Colisão com linhas de alta tensão causou acidente durante combate a incêndio florestal em Portugal

Portugal – O relatório final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) de Portugal publicado no dia 14 de julho, apontou que a colisão com linha de transmissão foi um dos fatores contribuintes para o acidente do helicóptero que combatia incêndio florestal em Sobrado, Valongo, distrito do Porto, no dia em 5 de setembro de 2019 e que causou a morte do piloto.

O relatório final explica que, quando se aproximava para o segundo lançamento de água, “ao transpor um obstáculo constituído por linhas de alta tensão”, o helibalde e o rotor de cauda do AS350 B2, tocaram nos cabos, levando à perda de controle do aparelho.

“A perda de controle da aeronave foi inevitável e consequente queda em rotação, percorrendo uma distância total de 84 metros até se imobilizar sobre o seu lado esquerdo, seis segundos após o impacto com os cabos. Após a colisão com o solo, de imediato deflagrou um incêndio intenso que consumiu a aeronave na totalidade. O piloto e único ocupante da aeronave foi ferido fatalmente”, apontou o GPIAAF.

Comandante da aeronave de 36 anos era ainda piloto militar da Força Aérea Portuguesa, na Esquadra 751, sediada no Montijo, que opera o helicóptero EH-101 em missões de busca e salvamento, e também comandante dos Bombeiros Voluntários de Cete, em Paredes, distrito do Porto, que, “no momento do acidente, estava entre outras, combatendo o incêndio no terreno”.

O piloto descolou de uma base privada da Afocelca (grupo Navigator), em Valongo, distrito do Porto, com uma equipa de cinco bombeiros e o equipamento de combate a incêndios composto por cesto e balde. Após desembarcar a equipe de intervenção no solo, e de ter sido posicionado o helibalde, o piloto voou para um ponto de água próximo para o primeiro abastecimento e descarga no incêndio.

Repetido o ciclo, na segunda aproximação ao incêndio e em coordenação com um outro meio aéreo que operava no local, “o piloto, conhecedor da existência e localização” das linhas elétricas, “define a trajetória para a segunda largada”.

“Após transpor uma primeira linha devidamente sinalizada de alta tensão, composta por 14 condutores, a aeronave e o balde suspenso colidiram com uma segunda linha. Esta segunda linha, composta por 8 condutores, estava posicionada a uma cota inferior e a cerca de 45 metros de distância horizontal da primeira”, conta o relatório.

As linhas nas quais o helicóptero colidiu não estavam sinalizadas, mas a investigação ressalva que, “atendendo à atual regulamentação, tal sinalização não é requisito, uma vez que estavam na área de influência de outra linha mais alta sinalizada”.

Após a colisão, sem rotor de cauda nem estabilizador vertical, o aparelho “iniciou um voo descontrolado até colidir com o terreno”. Segundo o relatório, o piloto registava 180 horas de experiência de tempo total de voo no modelo AS350 B2, maioritariamente em operações de combate a incêndios, em que participava desde 2018.

Na parte da avaliação de risco, o GPIAAF sublinha que, ao cenário físico e às condicionantes verificadas, “não se pode excluir que para o acidente tenha contribuído um outro fator adicional, nomeadamente que o piloto sentisse um ou vários tipos de pressão, como: pressão mental decorrente da operação, pressão motivacional e pressão dos pares”.

“Estando o piloto combatendo um incêndio por via aérea quando no terreno estavam bombeiros voluntários em relação à qual, além da partilha do espírito de missão e de uma relação de companheirismo, havia também uma ligação hierárquica onde o piloto era o comandante dessa corporação, não se pode excluir que pudesse haver, em determinado grau, uma propensão para desvalorizar ou relativizar os riscos, em busca do melhor sucesso no rápido domínio do incêndio”, salienta o relatório.

No entanto, segundo os investigadores, “a atitude mental com foco nas condições do voo é determinante nas necessárias e constantes avaliações do risco requeridas a um piloto com as inúmeras ameaças apresentadas no cenário vivenciado, especialmente em situações de voo em que não existem regras concretas e rigorosas de atuação, como é o caso destas operações junto a linhas aéreas”.

Serviço de Helicópteros de Emergência do INEM apresenta taxa de operacionalidade superior a 98%

Portugal – O Serviço de Helicópteros de Emergência Médica (SHEM) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) apresenta uma taxa de operacionalidade superior a 98% nos primeiros sete meses de 2019, tendo as quatro aeronaves ao serviço da emergência médica sido acionadas para 595 ocorrências.

O SHEM é composto com por quatro aeronaves que têm base em Macedo de Cavaleiros, Santa Comba Dão, Évora e Loulé. Estes meios de Suporte Avançado de Vida (SAV) foram ativados, de janeiro a julho, para um total de 595 ocorrências, sendo 189 missões primárias e 406 missões secundárias.

Este serviço, que funciona 365 dias por ano, 24 horas por dia, apresenta uma taxa de operacionalidade de 98,3%. Em relação aos períodos de inoperacionalidade, 1,3% refere-se a avarias, manutenções ou inspeções necessárias nas aeronaves; 0,1% relacionadas com a equipe médica e 0,3% com a equipe de pilotos.

Serviço de Helicópteros de Emergência do INEM apresenta taxa de operacionalidade superior a 98%. Hugo Vilares, TEPH.

Exclui-se deste cálculo a impossibilidade de intervenção das aeronaves devido à falta de condições meteorológicas ou de segurança. Contudo, os dados disponíveis demostram que este fator apenas condicionou a atividade do SHEM em cerca de 40 horas de atividade nos sete meses de 2019.

O helicóptero sedeado em Macedo de Cavaleiros é o que apresenta um maior número de ocorrências com 161 missões, sendo que 67 foram missões primárias e 94 secundárias. O helicóptero sedeado na região centro, em Santa Comba Dão, apresenta 148 intervenções, 40 primárias e 108 secundárias. Segue-se o helicóptero sedeado na região algarvia com 147 ocorrências, 37 primárias e 110 secundárias. Já o helicóptero de Évora apresenta 45 ativações para ocorrências primárias e 94 secundárias, totalizando 139 intervenções.

Os Helicópteros de Emergência Médica são utilizados no transporte de doentes graves entre o local da ocorrência e a unidade de saúde (missões primárias) ou entre unidades de saúde (missões secundárias). O SHEM poderá ainda ser usado para outras missões, nomeadamente transporte de órgãos para transplante.

Estão equipados com material de Suporte Avançado de Vida e a sua tripulação é constituída pela equipe de pilotos (o comandante e um piloto) e pela equipe médica (um médico e um enfermeiro). Os médicos e os enfermeiros que prestam serviço nos Helicópteros do INEM têm formação específica, compreendendo um Curso de Fisiologia de Voo e Segurança em Heliportos e um curso de Viatura Médica de Emergência e Reanimação. Têm também experiência em Emergência Pré-hospitalar, em Cuidados Intensivos e/ou Serviço de Urgência.

Equipes de médicos, enfermeiros e pilotos cruzam os céus de Portugal desde 1997. Mais de 16.500 missões e milhares de vidas salvas.

Força Aérea Portuguesa transporta pacientes dos arquipélagos da Madeira e Açores para o continente.

Portugal – A Força Aérea portuguesa é muito utilizada no socorro de pessoas e transporte de órgãos para transplante. Entre segunda-feira (05) e quarta-feira (07) a Força Aérea transportou para o continente três pacientes dos Arquipélagos da Madeira e Açores que necessitavam de cuidados médicos, entre os quais um bebê de cinco meses.

O primeiro caso ocorreu no dia 5 de agosto com uma aeronave Falcon 50, da Esquadra 504 – “Linces”, que decolou do Aeródromo de Trânsito N.º 1, na Portela, com destino à ilha de São Miguel, nos Açores. No dia seguinte, os “Linces” foram acionados novamente para voarem até Ponta Delgada. O paciente deste transporte foi transferido para os cuidados do INEM e em seguida para uma unidade hospitalar de Lisboa.

Todas as missões levaram a bordo uma equipe médica militar. O bebê de cinco meses foi transportado com urgência na manhã de 7 de agosto, o trajeto foi iniciado em Funchal e terminou no Continente, às 15h00.

Governo de Portugal autorizou concurso para 130 novos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar

Portugal – O Governo de Portugal autorizou a contratação imediata de 20 novos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) para o INEM através de recurso à bolsa de recrutamento remanescente do concurso anterior, situação que será concretizada já no próximo mês de julho.

A abertura de um novo concurso prevê o preenchimento de mais 130 lugares desta categoria profissional no mapa de pessoal do INEM, após recrutamento. Com estes novos 150 profissionais, o INEM vai passar a contar com um total de 1.093 trabalhadores da Carreira Especial de TEPH.

Governo de Portugal autorizou concurso para 130 novos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar.

Os técnicos de emergência pré-hospitalar atuam no âmbito da emergência médica pré-hospitalar e são profissionais de saúde fundamentais da rede de emergência médica nacional, já que a sua ação pode ser determinante para a sobrevivência de vítimas de doença súbita ou de trauma.

A atividade do TEPH inclui o exercício de funções nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes e o transporte assistido de doentes urgentes e/ou emergentes. Aos novos TEPH competirá assim, entre outras, as seguintes funções:

  • Atendimento das chamadas recebidas nos CODU, respetiva triagem e aconselhamento telefônico, bem como o acionamento, acompanhamento e gestão dos meios de emergência médica, de acordo com os protocolos definidos e sob supervisão de um médico coordenador;
  • Atuação em situações de emergência pré-hospitalar, aplicando os cuidados de emergência necessários à preservação da vida humana, da qualidade de vida e diminuição do sofrimento, no âmbito das suas qualificações;
  • Cumprimento de protocolos de atuação de decisão médica com base na formação profissional adquirida.

Em abril de 2016, foi publicado o Decreto-Lei n.º 19/2016 que procedeu à revisão da carreira de técnico de ambulância de emergência do INEM e criou e definiu o regime da Carreira Especial de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar – TEPH.

A Carreira Especial de TEPH do INEM criou e definiu um modelo de referência em toda a atuação na área da emergência médica pré-hospitalar e reflete um modelo de organização de recursos humanos essencial à qualidade da prestação de cuidados de saúde e de segurança nos procedimentos.

Saiba mais sobre o INEM

O INEM é o organismo do Ministério da Saúde responsável por coordenar o funcionamento, no território de Portugal Continental, do Sistema Integrado de Emergência Médica, de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correta prestação de cuidados de saúde.

A prestação de socorros no local da ocorrência, o transporte assistido das vítimas para o hospital adequado e a articulação entre os vários intervenientes do sistema são as principais tarefas do INEM.

Através do número europeu de emergência – 112, este instituto dispõe de múltiplos meios para responder a situações de emergência médica.

Governo de Portugal autorizou concurso para 130 novos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar.

Minutos que salvam vidas: a bordo dos helicópteros de emergência médica do INEM de Portugal

SIC Notícias e INEM

Portugal – Uma Reportagem Especial do Jornal da Noite (SIC Notícias) de domingo (19) e uma matéria do INEM mostrou o serviço realizado pelas equipes aeromédicas do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica (SHEM) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de Portugal. Os números de 2018 e 2019 foram divulgados.

Apresentaram uma atividade complexa e que mudou muito depois do acidente com o helicóptero da base de Macedo de Cavaleiros, ocorrido no final do ano passado na serra de Valongo. O acidente chocou o país e mudou o serviço.

Na emergência pré-hospitalar um minuto pode fazer a diferença entre a vida e a morte e os helicópteros são meios rápidos e eficientes, que podem fazer a diferença para salvar uma vida. Assista à matéria feita pela SIC:

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Números do INEM de 2018 e 2019

O SHEM composto por quatro helicópteros foi acionado em 2019 para 47 acidentes de trânsito. Em 2018 este número foi de 161 acionamentos. A intervenção destes meios diferenciados proporciona a prestação de cuidados de Suporte Avançado de Vida (SAV) no local e durante o transporte e evacuação para o hospital mais adequado.

As suspeitas de politraumatismos, traumatismos torácicos, abdominais, cranioencefálicos, dos membros ou vértebro-medulares provocados por acidentes de trânsito, são a principal causa para acionamento direto das equipas do SHEM.

Em 2018 há registo de um total de 328 missões de transporte primário. Até ao dia 30 de abril deste ano, o SHEM conta já 101 acionamentos para situações em que a intervenção direta dos helicópteros do INEM nos locais das ocorrências foi determinante para o sucesso da missão.

Para além das missões primárias, os quatros aparelhos do SHEM são utilizados no transporte de doentes críticos entre unidades de saúde e transporte de órgãos – transporte secundário. Até ao final de abril deste ano, os helicópteros do INEM contabilizavam 224 missões de transporte entre unidades de saúde. Em 2018, esse número reporta 692 ocorrências.

Minutos que salvam vidas: a bordo dos helicópteros de emergência médica do INEM de Portugal. Foto: INEM.

Atualmente o INEM dispõe de um dispositivo permanente e exclusivo de quatro helicópteros, composto por dois helicópteros médios e dois leves. Os helicópteros médios permitem o transporte de dois doentes simultaneamente, ou em casos de situações de transplante, até uma equipe de cinco profissionais de saúde, num só equipamento.

Os helicópteros de emergência médica do INEM funcionam 24 horas por dia, 365 dias por ano, estando dedicados exclusivamente a missões de emergência médica. O acionamento do SHEM é efetuado pelos Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), após triagem clínica da ocorrência e quando garantidas as condições de segurança para a operação.

O serviço de helicópteros de emergência médica do INEM foi criado em 1997, tendo desde essa data sido acionados para um total de 16.540 missões.

O presidente da Aliança, ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, sendo transportado de maca do helicóptero para uma ambulância do INEM no Hospital da Universidade de Coimbra, depois de sofrer acidente de trânsito na Autoestrada 1. Foto: Paulo Novais.

Devido a problemas de certificação de heliponto, helicóptero do INEM pousa em estádio para socorrer idoso queimado

Com informações de CM Jornal, por Patrícia Moura Pinto

Portugal – Por volta da 17h30 de sábado (16), o helicóptero do INEM baseado em Macedo de Cavaleiros foi acionado para fazer o transporte de um homem de 80 anos com queimaduras graves de Lamego para o Porto. Inicialmente o helicóptero deveria pousar no heliponto do Hospital de Lamego, porém o heliponto não está operacional e a equipe decidiu embarcar o doente no Estádio do Peso da Régua.

A vítima precisava ser transportado para uma unidade hospitalar com especialidade em queimados. Por indicação do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), os bombeiros tiveram que transportar a vítima até Peso da Régua, porque o helicóptero não podia realizar o pouso no heliponto de Lamego (está com problemas de certificação). Para pousar no Estádio do Peso da Régua, o bombeiro solicitou a ligação da iluminação do Estádio.

Só após a ligação da iluminação é que o helicóptero pousou, transportando a vítima para o Hospital da Prelada, na cidade do Porto, a 75 quilômetros de distância por via aérea.

O INEM explicou “que os comandantes das aeronaves decidem qual o local mais próximo do doente e que simultaneamente reúna as condições de segurança necessárias para pousar a aeronave e que todas as questões relacionadas com a operação aeronáutica são responsabilidade da empresa contratada para o serviço”, remetendo assim a responsabilidade para o piloto da aeronave e para a empresa Babcock (INEM).

Hospitais avançam com certificação dos helipontos

Os hospitais que tinham problemas com a certificação dos helipontos já avançaram com o processo. Alguns aguardam a aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Além disso há helipontos que só podem receber pousos e decolagens durante o dia.

O heliponto do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real) já está operacional. Já o do Hospital de Lamego ainda está sob estudo. A cidade de Lamego dispõe, além do heliponto situado no hospital, de outro no Centro de Tropas de Operações Especiais do Exército Português. As instalações estão localizadas no centro da cidade.

Em Portugal, há 33 unidades hospitalares que dispõem de instalações para receber helicópteros de emergência médica, porém segundo a Agência Nacional de Aviação Civil existem helipontos com problemas nos processo de certificação. Veja o mapa:

Helicóptero do INEM é mobilizado para socorro de vítima de acidente de trânsito no distrito da Guarda, Portugal

CMJornal

Portugal – Na quinta-feira (07), um homem de 34 anos ficou ferido com gravidade em um acidente de carro contra uma casa em Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda. A vítima ficou encarcerada e foi mobilizado o helicóptero do INEM e uma equipe dos bombeiros de Almeida para prestar assistência.

Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, o acidente aconteceu por volta das 20h00 na localidade de Mata de Lobos. Outros dois ocupantes do veiculo ficaram feridos, mas sem gravidade. A vítima mais grave seguia no lugar do passageiro, parte do carro que ficou mais danificado na colisão com a casa, após a derrapagem.

Às 21h00, o ferido grave ainda estava sendo desencarcerado pelas equipas dos bombeiros de Figueira de Castelo Rodrigo, numa operação que se revelou bastante demorada. Fonte dos bombeiros locais revelou que o homem foi retirado do veículo já perto das 22h00, sendo então assistido pelo pessoal do INEM.

Helicóptero do INEM acidentou-se com quatro tripulantes em Valongo, Portugal

Portugal – O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), através de seu Twitter, informou há cerca de duas horas que iniciaram buscas para localizar equipe do helicóptero Augusta AW109S, operado pela empresa Babcock, de emergência médica. As buscas foram dificultadas pelo nevoeiro e chuva na região, além do fato de estar acontecendo durante a noite.

A bordo do helicóptero de emergência médica seguiam dois pilotos e uma equipa médica, composta por médico e enfermeiro. O último contato com o helicóptero foi registado por volta das 18h30m, na Serra de Valongo. Morreram as quatro pessoas a bordo.

Augusta AW109S Foto: INEM.

A aeronave em questão regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, após ter realizado transporte aeromédico de uma paciente para o Hospital de Santo António, no Porto.

O transporte teve início às 15h13 horas, quando o helicóptero decolou da sua base para o hospital onde se encontrava a doente. Ela foi entregue aos cuidados das equipas médicas do hospital de Santo Antônio por volta das 18h10m. A paciente era uma mulher de 76 anos de idade, com problemas cardíacos graves.

Depois do transporte iniciou-se o regresso à base e o último registo do helicóptero teria ocorrido às 18h30 próximo a Serra de Valongo.

Foi instalada um base de comando para a realização das buscas e briefing com as equipes de socorro e buscas. No terreno estão várias equipes dos bombeiros, INEM e a Polícia de Segurança Pública Portuguesa (PSP). Um helicóptero da Força Aérea também foi mobilizado para a operação. A empresa Babcock, uma multinacional britânica, trabalha para o INEM desde 2000.

O serviço de helicópteros de emergência médica do INEM foi criado em 1997, tendo desde essa altura efetuado cerca de 16.370 transportes de doentes urgentes, sem que se tenha verificado qualquer incidente grave como o agora verificado.

Helicópteros pousados no Hospital de Santa Maria, Foto: INEM.

Acompanhe o caso pelo Twitter oficial do INEM:

Piloto morre em queda de helicóptero durante combate a incêndio florestal em Castro Daire

Portugal – O piloto português, Américo Sousa de 51 anos, do helicóptero (AS350B2) da empresa Everjet que combatia um incêndio florestal em Cabril, no município de Castro Daire, Viseu, morreu neste domingo (20) num acidente com a sua aeronave. O acidente aconteceu às 12h25.

Este é o segundo acidente com helicópteros da empresa Everjets que acontece no Verão deste ano. Em 16 de Julho, no concelho de Alijó, distrito de Vila Real, caiu uma outra aeronave da empresa. Neste caso não houve vítimas.

Na imagem de abertura vemos o helicóptero envolvido no acidente ocorrido neste domingo, dia 20 de agosto, em Castro Daire (Viseu). Foto © Carlos Seabra
Na imagem vemos o helicóptero envolvido no acidente ocorrido neste domingo, dia 20 de agosto, em Castro Daire (Viseu). Foto © Carlos Seabra

Segundo informações preliminares do Ministério da Administração Interna (MAI), o helicóptero colidiu com fios de alta tensão e caiu. O aparelho incendiou-se logo em seguida, sendo que o piloto ficou preso na cabine do helicóptero. A aeronave estava sediada no Centro de Meios Aéreos de Armamar, Viseu. O aparelho tem matrícula da Estônia (OE-XTM), com o indicativo H35.

A empresa Everjets confirmou em comunicado a queda do helicóptero modelo Esquilo afirmando que o piloto tinha grande experiência. “Só após uma investigação será possível determinar com exatidão as causas e circunstâncias do acidente, mas é crível, pelo que se sabe, que o helicóptero tenha colidido em cabos de alta tensão, caiu, incendiando-se de imediato”.

A empresa diz ainda que Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), responsável pelo helicópteros de combate aos fogos, “apoia a Everjets neste momento dramático e a acompanha os seus pilotos, tendo já disponibilizado apoio psicológico à família do piloto”

Américo Sousa pilotava a aeronave

Américo Sousa era um piloto experiente. Há vários anos que pilotava helicópteros em várias missões, mas especialmente de socorro e combate a incêndios. Antes de combater os incêndios com os esquilos da Everjets, Américo Sousa já tinha pilotado os helicópteros pesados Kamov da Empresa de Meios Aéreos em missões de salvamento entre 2009 e 2103.

O piloto tinha ainda experiência de operações no estrangeiro. Operou na Espanha e também para companhias petrolíferas instaladas no conturbado Sudão, na África. Apaixonado por voar era também um exímio praticante de parapente tendo até participado nos mundiais da modalidade.

Américo Sousa pilotava a aeronave
Américo Sousa pilotava a aeronave. Foto: cmjornal.pt.

Investigação do acidente

O conselho de administração da Everjets decidiu instaurar uma investigação para apurar as circunstâncias do acidente e garante a substituição do aparelho ora acidentado no dispositivo em alerta. Também foi notificada as autoridades competentes na investigação de acidentes com aeronaves (Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários – GPIAAF).

O helicóptero modelo Esquilo é um monomotor concebido para executar missões em condições climáticas e geográficas extremas, especialmente no combate a incêndios, em verificação de linhas elétricas e salvamentos. Tem capacidade para um piloto e cinco passageiros. Tem 12,94 metros de comprimento e 3,76 metros de altura. A velocidade máxima é de 287 km/h.

Rui Esteves, comandante nacional ANPC, revelou que aeronave descolou às 11h52 com chegada ao local das operações às 12h11. Efetuou dois lançamentos de água e às 12h25 ocorreu o acidente. “O aparelho cujo único ocupante era o piloto incendiou-se ao cair no solo e provocou a morte do piloto. O óbito foi verificado no local pela autoridade de saúde.”

O comandante da ANPC disse ainda que se tratava de “um piloto experiente”, que “integrava o dispositivo desde 2013”. “A Proteção Civil despachou para o local do acidente todos os meios de socorro necessários: helicóptero INEM, ambulância de suporte a vida e um helicóptero de desencarceramento.”

Além dos meios de socorro, foram acionados pela ANPC “equipes diferenciadas de apoio psicossocial do INEM e da Proteção Civil”. “A Proteção Civil lamenta o sucedido e apresenta as mais sentidas condolências à família e aos amigos do piloto.”

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa lamentou profundamente o falecimento de piloto do helicóptero caído em Cabril, “uma nova vítima destes terríveis incêndios que têm martirizado o nosso país”, conforme nota publicada no site da Presidência da República. O Chefe de Estado apresenta “as mais sentidas condolências à família enlutada”, declara o Palácio de Belém.

Fonte: PortugalNewsAvia e CMjornal.

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