Austrália – A CHC Helicopter anunciou no final do mês de maio, um novo contrato de 12 anos com o Departamento de Bombeiros e Serviços de Emergência (DFES)da Austrália Ocidental, para fornecer operações de resgate, busca e salvamento, como também transportes inter-hospitalares, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
O contrato inclui o fornecimento de três novos helicópteros Leonardo AW139, equipados de acordo com as especificações DFES. A CHC fará a transição de pessoal e aeronaves de Bell 412 para AW139, já que todas as aeronaves chegarão até o final de 2023.
O RAC Rescue Helicopter é o único serviço de helicóptero de resgate na Austrália Ocidental, atuando desde 2003. O serviço é financiado pelo Governo do Estado, juntamente com o Royal Automobile Club (RAC) da Austrália, e executado pelo Departamento de Bombeiros e Serviços de Emergência (DFES). Em 2021, voaram cerca de 1.300 horas e completaram 692 missões de salvamento.
Os novos AW139 aumentarão em 75% o alcance em relação aos helicópteros atuais e poderão navegar 16% mais rápido. As novas aeronaves contarão com o sistema de piloto automático DAFCS (Digital Automatic Flight Control System) de 4 eixos, farol de busca, corta fio e guincho elétrico de resgate. Também terão a capacidade de transmitir imagens ao vivo das operações para os comandantes do DFES no solo.
Algumas modificações personalizadas, incluindo um interior aeromédico e um console de missão avançado, serão instalados na Austrália, antes que os helicópteros entrem em serviço.
Mais de 60 AW139 voam na Austrália para uma variedade de operações, que abrangem resgate aeromédico, polícia, transporte offshore e funções governamentais. O pedido também fortalece a colaboração regional com a CHC, que já opera dez AW139 e dois AW189. A frota global de AW139 usados pela CHC estabeleceu recentemente um importante marco operacional superior a 250.000 horas de voo.
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Frota de AW139 na Austrália é reforçada com aquisição de mais três helicópteros
Frota de AW139 na Austrália é reforçada com aquisição de mais três helicópteros
CHC Helicopter anuncia novo contrato de 12 anos com o Departamento de Bombeiros da Austrália Ocidental
Frota de AW139 na Austrália é reforçada com aquisição de mais três helicópteros
Frota de AW139 na Austrália é reforçada com aquisição de mais três helicópteros
Itália – O helicóptero de resgate aéreo 118 em Albenga representou uma revolução na distribuição de trabalho no sistema de emergência da Ligúria, cobrindo as províncias de Savona e Imperia. Isso permitiu que a primeira base se concentrasse no resto do território, principalmente no Levante da Ligúria. Como o SAMU 192 do Brasil, o 118 é o número do Serviço de Saúde de Urgência e Emergência Médica (SSUEM) da Itália.
Albenga é uma comuna italiana da região da Ligúria, província de Savona e a divisão diz respeito às áreas de intervenção e não à composição do corpo técnico: os dez médicos e onze enfermeiros trabalham nas duas bases e também se revezam nas urgências locais.
Base de Ligúria completa um ano de operações de resgates na Itália
A segunda base, localizada em Albenga, operou no período compreendido desde a inauguração em 11 de julho de 2020 a 1 de julho de 2021, em 473 intervenções. Em 95 casos, a missão envolveu o embarque de pessoal por guincho e 45 vezes o embarque a baixa altura foi utilizado.
Para falar dessa operação e sobre o primeiro aniversário da base de resgate de helicópteros de Albenga, o Dr. Lorenzo Borgo, médico do 118 na Ligúria, foi entrevistado pelo Portal no YouTube.
Para ele, o médico precisa saber cuidar um pouco de tudo, de emergências cardiológicas a traumatológicas e emergências pediátricas, passando então a trabalhar em um ambiente hostil, com menos recursos que um hospital e por isso precisa saber o que fazer e como se comportar com os meios à sua disposição.
Quando um paciente tem um grande trauma, uma síndrome coronariana aguda ou um problema respiratório, a filosofia deve ser levar o médico até a área. Então leve o pronto-socorro até a casa do paciente.
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Base de Ligúria completa um ano de operações de resgates na Itália
Base de Ligúria completa um ano de operações de resgates na Itália
Base de Ligúria completa um ano de operações de resgates na Itália
Base de Ligúria completa um ano de operações de resgates na Itália
A aeronave está estrategicamente posicionada em Albenga, o que permitiu reduzir os tempos de intervenção, especialmente na parte ocidental da região. Além disso, este helicóptero está disponível 365 dias por ano, cobrindo toda a Ligúria, diferente do helicóptero do Corpo de Bombeiros que, segundo o médico, não pode garantir devido aos seus problemas.
A aeronave já pode operar em condições de baixa luminosidade e, a partir do próximo ano, planejam ativar o serviço H24, que melhora ainda mais a resposta do sistema a emergências. Além disso, o helicóptero H145 que utilizam já está equipado e certificado para voar com óculos de visão noturna (OVN).
Para as operações noturnas, as equipes estão mapeando o maior número possível de helipontos na Ligúria para que também possam ser usados à noite e aproximar o helicóptero do interior.
Do ponto de vista médico, “apreciamos particularmente o conforto do voo e a possibilidade de poder acessar todo o corpo do paciente em uma maca, realizando manobras de SBV e intubações endotraqueais se necessário”, complementou Borgo.
Durante a entrevista, o médico ressaltou a importância do guincho. Segundo ele, na Itália nem todos usam o guincho de resgate. Para ele esse recurso aumenta a segurança, pois reduz o tempo de exposição ao risco durante as operações.
“Portanto, é fundamental, em minha opinião, difundir o uso do guincho dentro dos serviços de resgate de helicópteros: isso envolve treinamento de pessoal e estreita cooperação com o corpo de resgate de montanha, o que nos ajuda muito. Ter um médico que entra em cena é certamente a escolha vencedora”, frisou o médico.
Itália – O A109, o primeiro helicóptero bimotor de design totalmente italiano realizou seu primeiro voo em 4 de agosto de 1971, Dia de São Domingos, em homenagem ao Conde Domenico Agusta. Ele havia autorizado a construção dos primeiros protótipos a partir dos quais este helicóptero de sucesso foi desenvolvido.
O A109 originado a pedido de Bruno Lovera, responsável pelo desenho e construção de alguns modelos de helicópteros da então Agusta SpA, pediu a Domenico Agusta que autorizasse a fabricação de três protótipos, completos com peças sobressalentes, para um novo helicóptero.
O primeiro voo ocorreu apenas dois anos e meio após os primeiros estudos de viabilidade. Pilotado por Ottorino Lancia, o A109 demonstrou imediatamente um reduzido nível de vibrações, redução de ruído, bem como notável manobrabilidade. Este foi o primeiro projeto desenvolvido de forma independente.
Após o primeiro voo, os testes e estudos continuaram até sua certificação. Em setembro de 1971, foi apresentado um relatório, acompanhado de desenhos relativos à versão final do A109, que serviria de base para qualquer desenvolvimento futuro.
O A109 foi equipado com características inovadoras, como o rotor principal articulado de quatro pás, o rotor de cauda semirrígido de duas pás. A fuselagem era feita de liga leve, assim como a cauda. O trem de pouso foi muito pesquisado e tornado retrátil.
Foi o primeiro helicóptero de design italiano a receber a certificação do RAI (Registro Aeronáutico Italiano). Anteriormente, os procedimentos eram relacionados a modelos já certificados no exterior ou protótipos derivados. Paralelamente, a certificação para o A109 também foi solicitada à FAA americana (Federal Aviation Administration).
A certificação foi obtida em 1975, tanto pela RAI quanto pela FAA. Nos documentos de certificação, o A109 foi descrito como uma aeronave de oito lugares (incluindo o piloto) com um peso máximo total de 2.400 kg e um peso vazio de 1.400 kg. Seu rotor principal tinha quatro pás totalmente articuladas; um rotor de cauda de duas pás semi-rígido; dois motores Allison 250-C20, potência do motor duplo de 692 SHP e potência do motor único de 400 shp e velocidade VNE de 168 nós.
Leonardo comemora 50 anos do primeiro voo do helicóptero italiano A109
Graças ao A109, a empresa passou da produção de produtos licenciados para helicópteros próprios, entrando assim no mercado entre os principais OEMs (Original Equipment Manufacturer) de helicópteros do mundo. A certificação FAA permitiu o acesso ao mercado americano, um marco muito importante, fortalecendo ainda mais a posição da empresa no mundo dos OEM líderes de aeronaves de asa rotativa.
As linhas de montagem finais do A109 ocorreram nas fábricas da Agusta em Cascina Costa e Frosinone, respectivamente, para as versões civis e versões destinadas à defesa. A modularidade da aeronave, tal como foi concebida, permitiu que as atividades de produção fossem divididas entre todas as empresas do grupo. Graças a esta abordagem, a direção da manufatura teve a flexibilidade necessária para responder com eficácia aos planos de produção que a ajustavam a um mercado em crescimento e para atender às necessidades dos clientes.
As entregas começaram em 1976 para clientes governamentais, tanto na Itália como no exterior. A maioria dos operadores institucionais italianos, do Exército italiano à Polícia, Carabinieri, Guardia di Finanza e o Departamento de Proteção Civil, usaram o A109 em diferentes configurações e para diferentes missões.
Após a certificação do modelo básico, de fato, foi desenvolvida uma série de versões dedicadas a missões específicas: ambulância aérea, serviço policial, resgate em montanha e missões de vigilância no mar. Em 1996, o legado do A109 foi assumido pelo A109 Power, que iniciou uma nova história de sucesso.
Leonardo comemora 50 anos do primeiro voo do helicóptero italiano A109
Itália – O serviço de resgate aéreo 118 realizado por meio de helicóptero em Bolonha completou 35 anos. Bolonha é a capital histórica da região de Emília-Romanha, no norte da Itália. Desde junho de 1986, 30 mil missões foram realizadas, entre elas a tragédia Salvemini, o acidente de Ayrton Senna, em Imola, e a explosão do caminhão-tanque em Borgo Panigale, em 6 de agosto de 2018.
O primeiro atendimento aconteceu no dia 14 de junho de 1986, quando foram acionados para resgatar vítima de acidente de trânsito na Rodovia A1, km 194. O serviço de resgate por meio helicóptero foi o precursor de um modelo totalmente gerenciado e integrado ao Serviço Nacional de Saúde (SSN) e que, só mais tarde, seria replicado para todo o país.
O SSN é um sistema de estruturas e serviços que visa garantir a todos os cidadãos, em condições de igualdade, o acesso universal à prestação equitativa dos serviços de saúde na Itália.
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Serviço italiano de resgate aéreo 118 completa 35 anos com 30 mil missões realizadas
Serviço italiano de resgate aéreo 118 completa 35 anos com 30 mil missões realizadas
Serviço italiano de resgate aéreo 118 completa 35 anos com 30 mil missões realizadas
Nesses 35 anos, o serviço cresceu. Nos últimos quatro anos, a utilização do helicóptero foi ampliada para 24 horas. Até agosto de 2019, as operações noturnas eram limitadas ao uso de 17 locais de pouso iluminados e agora passaram a ter 387 áreas.
Além disso, a partir de 1º de abril de 2021, graças à implantação da capacidade operacional da tripulação, concomitante à aquisição das tecnologias de OVN (Óculos de Visão Noturna), agora é possível pousar o helicóptero na escuridão absoluta e principalmente nas proximidades do acidente.
Outro marco importante para o serviço foi a implantação do “Projeto Blob” (“Sangue a Bordo”). Na prática, as transfusões de sangue para o paciente resgatado agora podem ser feitas diretamente no local da emergência, antes de serem transferidas para o hospital. De outubro de 2020 até hoje, 15 traumas graves foram tratados com esse método.
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Serviço italiano de resgate aéreo 118 completa 35 anos com 30 mil missões realizadas
Serviço italiano de resgate aéreo 118 completa 35 anos com 30 mil missões realizadas
Serviço italiano de resgate aéreo 118 completa 35 anos com 30 mil missões realizadas
O helicóptero transporta 2 bolsas de sangue universal grupo 0 Rh negativo, fornecidas pelo Centro de Transfusão do Policlínico Riuniti, e 2 gr. de fibrinogênio, um medicamento usado para recuperar a capacidade de coagulação do sangue.
O sistema regional de resgate de helicópteros une o serviço de Pavullo nel Frignano (MO) às outras duas bases da região de Emília-Romanha (Ravenna e Parma), onde está em operação um helicóptero HEMS/HSR (Helicopter Emergency Medical Service e Helicopter Search and Rescue) equipado com guincho para resgates em ambientes montanhosos e hostis.
O serviço atua sob a coordenação do Centro Operacional 118 Emília Ist, Modena, configurando-se como o segundo helicóptero para as três províncias italianas, bem como toda a cordilheira dos Apeninos.
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Sistema de visão noturna. Foto: Michele Lapini.
Sistema de visão noturna. Foto: Michele Lapini.
Sistema de visão noturna. Foto: Michele Lapini.
Sistema de visão noturna. Foto: Michele Lapini.
Sistema de visão noturna. Foto: Michele Lapini.
Sistema de visão noturna. Foto: Michele Lapini.
Foto de Domenico Marchi. Resgate de helicóptero de Pavullo nel Frignano
Foto de Domenico Marchi. Resgate de helicóptero de Pavullo nel Frignano
Foto de Domenico Marchi. Resgate de helicóptero de Pavullo nel Frignano
Itália – Um estudo financiado pela Sociedade Italiana de Anestesia, Analgesia, Reanimação e Terapia Intensiva (SIAARTI) foi publicado no Journal of the American Medical Association – JAMA.O ensaio coordenado por Domenico Luca Grieco, com participação de diversos especialistas, analisou os efeitos da ventilação não invasiva com capacetes especiais versus oxigenoterapia de alto fluxo, denominado Helmet Noninvasive Ventilation Versus High-Flow Oxygen Therapy in Acute Hypoxemic Respiratory Failure (HENIVOT), e apresentou resultados interessantes e promissores.
O ensaio clínico multicêntrico randomizado envolveu 109 pacientes e aconteceu em 4 unidades de terapia intensiva (UTI) na Itália entre outubro e dezembro de 2020, com o final do acompanhamento em 11 de fevereiro de 2021.
O estudo concluiu que entre os pacientes com COVID-19 e hipoxemia moderada a grave, o tratamento com ventilação não invasiva com capacete, em comparação com oxigênio nasal de alto fluxo, considerando em 28 o número de dias sem suporte respiratório, a media foi de 20 dias no grupo de capacete e 18 dias no grupo de oxigênio nasal de alto fluxo.
Além disso, a pesquisa apontou serem necessários mais estudos para determinar os efeitos em outros resultados, incluindo a necessidade de intubação endotraqueal, embora o estudo tenha apresentado um taxa de intubação significativamente menor no grupo de capacete do que no grupo de oxigênio nasal de alto fluxo: 30% vs 51%, com uma redução de risco absoluto de 21%.
Os sistemas de emergência em saúde dos países mais avançados têm se alinhado progressivamente a um princípio formulado em 1938, que estabelece que mais importante do que levar o paciente ao médico, é levar o médico ao paciente, tão rápido quanto for possível.
Num sistema moderno e eficaz de resposta às urgências e emergências médicas, a intervenção do helicóptero é, de fato, um dos meios mais eficientes, pois permite que a equipe de saúde acesse o paciente com todo o equipamento necessário, ainda no local dos fatos, antes que a situação se agrave.
Hoje, esses helicópteros são verdadeiros “hospitais voadores”. Suas tripulações podem iniciar o tratamento médico dos pacientes com os equipamentos a bordo, estabilizar as condições clínicas em voo e enviar parâmetros em tempo real, via datalink, para o hospital de destino, que pode não ser necessariamente o mais próximo.
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AW169 EMS cabin interior
Kent, Surrey & Sussex air ambulance AW169 interiors
Dessa forma, a equipe de saúde em solo que aguarda terá todas as informações para agir imediatamente após o pouso, economizando tempo e garantindo aos pacientes uma maior chance de sobrevivência ou evitando danos permanentes.
Ao longo dos anos, os helicópteros, cada vez maiores, foram modernizadas para atender as necessidades de equipes de saúde e dos pacientes. As capacidades dessas aeronaves também mudaram: elas devem ser capazes de voar e realizar missões em todas as condições climáticas, em qualquer ambiente, no mar ou em altas montanhas, sete dias por semana, 24 horas por dia.
As cabines foram projetadas com a ajuda de profissionais que trabalham a bordo de helicópteros aeromédicos. Esses desenvolvimentos incluem mudanças nos requisitos dos interiores das cabines devido à tendência global de aumento de peso e altura da população. Além disso, os avanços tecnológicos que impactam nosso dia-a-dia também mudaram. A fabricante Leonardo, por exemplo, possui uma posição muito competitiva neste setor.
As cabines dos helicópteros Leonardo têm um perfil regular e com espaço para equipamentos médicos. Bons exemplos são o AW139 e o AW169, que apresentam cabines amplas e regulares onde o paciente é colocado no centro, permitindo às equipes de saúde acesso 360 graus, além da possibilidade de utilizar o espaço disponível para equipes e equipamentos.
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AW139 EMS cabin interior
AW139 EMS cabin interior
AW169 EMS cabin interior
AW169 EMS cabin interior
AW169 EMS cabin interior - BabyPod.
Essas aeronaves também permitem uma reconfiguração rápida, de acordo com a missão. Por exemplo, é possível instalar a tecnologia de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), necessária em alguns pacientes com insuficiência cardíaca ou respiratória grave, ou a bomba de balão intra-aórtico (BIA), que permite ao coração bombear mais sangue e oxigênio aos tecidos do corpo.
O transporte e resgate de recém-nascidos também é facilitado pela possibilidade de instalação de incubadoras neonatais a bordo, como a Babypod. Está em andamento o desenvolvimento, para um futuro não muito distante, de um tomógrafo portátil que possa ser usado para dar um quadro clínico mais completo do paciente antes de sua chegada ao hospital. Esses helicópteros também contribuíram recentemente para o transporte de pacientes com COVID-19.
Além disso, o treinamento é fundamental para as atividades de resgate com helicópteros. A Leonardo está desenvolvendo um simulador para treinar todo o pessoal engajado nas missões: médicos, tripulantes e pilotos. É chamado de Simulador de Operações de Resgate de Helicóptero (HeROS), que ocupa um hangar inteiro e é dividido em três seções.
A primeira representa a cabine de um helicóptero aeromédico para exercícios de familiarização e interação entre médicos, pilotos e atividades de coordenação durante as operações reais de voo. A segunda seção é uma cabine suspensa em um guindaste, para a simulação segura das atividades de voo. A terceira simula missões de resgate com uso de guincho elétrico em montanha.
Diante dessas atualizações, o AW109 Trekker merece uma menção separada. Seu interior aeromédico foi recentemente certificado pela Federal Aviation Administration (FAA) e pela European Aviation Safety Agency (EASA). O Trekker é usado principalmente em mercados onde a necessidade de helicópteros maiores não é tão grande, como nos Estados Unidos, onde a prioridade é atender o paciente no local e transportá-lo ao hospital mais próximo. Nesse helicóptero também é possível a realização de procedimentos como ECMO, BIA ou massagem cardíaca.
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treinamento de tripulação
AW139 EMS. Foto: Dino Marcellino
Quando a tecnologia e o desenvolvimento de helicópteros melhoram as operações aeromédicas
Itália – A pandemia provocou reações agudas de estresse em 40% dos profissionais de saúde, agravadas pela proximidade e tempo gasto com os pacientes e suas famílias. O quadro surge de uma pesquisa realizada em uma amostra de 184 participantes de 45 países diferentes, entre 1 de maio e 15 de junho de 2020.
Pesquisa italiana aponta que 40% dos profissionais de saúde tiveram estresse traumático secundário durante a pandemia de COVID-19. Foto: Divulgação.
“A exposição direta à dor, sofrimento psicológico e morte dos pacientes contribuiu significativamente para o desenvolvimento em médicos e enfermeiras de uma reação aguda semelhante ao transtorno de estresse pós-traumático com um quadro clínico que geralmente inclui humor negativo, sintomas dissociativos e alterações na reatividade”, explicou Ciro Conversano, da Universidade de Pisa.
A pesquisa realizada por meio de questionário online coletou informações sobre dados sociodemográficos e experiência pessoal e profissional durante a disseminação da pandemia. Outros aspectos levados em consideração foram o manejo da pandemia do ponto de vista organizacional do hospital, o nível de emergência percebido, a percepção de estresse, a presença de sintomas típicos de transtorno de estresse traumático secundário, burnout e, por fim, o grau de resiliência e autoeficácia.
“Os resultados obtidos evidenciam uma situação preocupante que nos deve fazer refletir sobre as possíveis implicações do impacto a longo prazo da pandemia”, conclui Conversano.
“Neste contexto, como comunidade científica consideramos fundamental começar a compreender e investigar a saúde física e mental dos trabalhadores da saúde, profissionais que foram os primeiros a enfrentar uma crise global, carecendo de tudo desde o início, desde o conhecimento específico sobre o SARS-CoV-2 e até os materiais necessários para o combate diário à epidemia”, complementou.
Itália – Na Itália, a pandemia de COVID-19 levou departamentos de emergência e unidades de tratamento intensivo ao limite e, com eles, todo o serviço de atendimento pré-hospitalar.
Repensar esse sistema de emergência agora é uma prioridade na Itália: as propostas feitas pelo SIAARTI (Società Italiana Anestesia, Analgesia, Rianimazione e Terapia Intensiva), AAROI-EMAC (Association of Hospital Anaesthesiologists and Physicians of Intensive Care – Emergency Critical Area) e CPAR (Collegio dei Professori di Anestesia e Rianimazione) foram expostas em um documento público.
O documento considera que após trinta anos do estabelecimento do número de emergência 118 e o decreto que estabeleceu a resposta territorial, é necessária uma reorganização do sistema, que inclui o 112, número de emergência da União Europeia. Essa proposta considera as mudanças que ocorreram neste período e os avanços registrados no campo científico-profissional.
O serviço 118 na Itália atende a demanda de vários tipos de emergências, em todas as situações que possa haver risco para a vida ou segurança de alguém, como em caso de doença, lesão, trauma, queimadura, envenenamento, afogamento ou acidente (doméstico, rodoviário, agrícola ou industrial).
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Para entidades médicas é prioridade repensar o sistema de atendimento pré-hospitalar na Itália.
Para entidades médicas é prioridade repensar o sistema de atendimento pré-hospitalar na Itália
Segundo a proposta, a realidade italiana é heterogênea no que se refere ao desenvolvimento e implantação de modelos organizacionais que realmente garantam uma resposta “sistêmica” com plena integração com as redes hospitalares de emergência e terapia intensiva.
Essa heterogeneidade estrutural aumenta a dificuldade em dar respostas coordenadas e eficientes no contexto da emergência em todo o território nacional, especialmente em casos de mais graves que requerem uma estreita colaboração entre os vários sistemas territoriais localizados nas diferentes regiões e áreas geográficas.
O documento apresenta algumas propostas:
Governança unitária do sistema de urgências e urgências;
Envolvimento do pessoal de saúde e técnico no planejamento do modelo organizacional e na sua gestão;
Modelo organizacional no qual o corpo médico gerencial empregado no atendimento pré-hospitalar possua aptidões adequadas (técnicas e não técnicas), necessárias para permitir a real antecipação no local, antes da chegada ao hospital, com intervenções necessárias para o suporte de vida aos pacientes;
Formação adequada e específica na área da medicina de emergência;
Cursos de formação específicos para enfermeiros, dado o seu papel fundamental, tanto no Centro de Operações 118-112 como em viaturas de emergência.
Cursos de formação integrados para otimizar o trabalho em equipe, que reúna o pessoal de saúde, bem como o essencial envolvimento de motoristas, socorristas e motoristas-socorristas.
Tentando reconstruir o sistema de emergência 118-112
O documento foca na necessidade de colocar o treinamento contínuo e de qualidade de volta ao centro. “A grande importância atribuída neste documento é a necessidade de uma formação contínua e de qualidade”, frisou Paolo Pelosi (CPAR).
Este processo de formação deve também dar uma atenção crescente ao pessoal de enfermagem e de saúde, bem como ao pessoal técnico envolvido nos vários níveis e funções do sistema de emergência, de forma a permitir a manutenção de um elevado nível de competência.
Para a SIAARTI, CPAR e AAROI-EMAC, o processo de reorganização e desenvolvimento do sistema de atendimento pré-hospitalar tem como elemento fundamental a melhoria da resposta às emergências locais e desenvolvimento profissional, educacional e científico com uma estreita relação interdisciplinar e multiprofissional.
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Homem baleado em praia italiana é resgatado por ambulância aérea e levado para hospital em Roma
Para entidades médicas é prioridade repensar o sistema de atendimento pré-hospitalar na Itália
Itália – A fabricante italiana Leonardo entregou o primeiro helicóptero bimotor HH-139B para a Força Aérea Italiana, uma variante customizada do helicóptero AW139.
A aeronave é a primeira de dezessete HH-139Bs. As entregas devem ser concluídas até 2021. O helicóptero será operado pela 15ª Asa da Força Aérea Italiana, que é responsável pelas tarefas de busca e salvamento (SAR), busca e salvamento de combate (C-SAR), combate a incêndios e apoia a comunidade nacional nas operações de socorro em desastres.
Força Aérea Italiana recebe o primeiro helicóptero HH-139B para operações de busca e salvamento
O helicóptero de 7 toneladas apresenta, dentre outros equipamentos, um novo guincho de resgate e um console de missão na cabine. A aviônica central contará com a versão de software Fase 8, permitindo navegação e missões ainda mais avançadas e seguras em qualquer clima.
Os helicópteros serão distribuídos em várias bases e podem ser rapidamente reconfigurados de SAR para MEDEVAC (Evacuação Aeromédica) ou combate a incêndio. O crescimento da frota HH-139 da Força Aérea Italiana também se beneficia de pontos comuns logísticos, operacionais, de certificação e treinamento entre os quase 80 AW139 operados pelo serviço público na Itália, como a Guardia di Finanza, Polícia Estadual, Guarda Costeira, Corpo de Bombeiros e Carabinieri.
Com pedidos feitos por mais de 280 clientes de mais de 70 países, o AW139 é um programa de helicópteros com quase 1.100 unidades em serviço, registrando mais de 2,9 milhões de horas de voo. A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) apresentará em breve o Boeing MH-139 com base no AW139 para substituir a frota UH-1N.
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Força Aérea Italiana recebe o primeiro helicóptero HH-139B para operações de busca e salvamento. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana recebe o primeiro helicóptero HH-139B para operações de busca e salvamento. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana recebe o primeiro helicóptero HH-139B para operações de busca e salvamento. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana recebe o primeiro helicóptero HH-139B para operações de busca e salvamento. Foto: Divulgação
Itália – O transporte de material biomédico com drones foi o objetivo do teste concluído com sucesso na Itália, projetado e realizado pela Leonardo, Telespazio (joint venture entre Leonardo 67% e Thales 33%) e o Hospital Infantil Bambino Gesù, em colaboração com a ENAC (Autoridade Nacional de Aviação Civil).
O projeto utiliza a plataforma D-FLIGHT para a gestão do tráfego aéreo de drones, de responsabilidade da ENAV, agência que presta serviços de tráfego aéreo na Itália. O D-FLIGHT foi criado em 2018 pela ENAV, em conjunto com a Leonardo e a Telespazio.
Esta é uma das primeiras demonstrações no país de entrega de amostras biológicas e produtos biomédicos com o auxílio de drones de descolagem vertical equipados com propulsão eléctrica e portanto com baixíssimo impacto ecológico e acústico.
Os ensaios correram entre os dias 19 e 22 de outubro. O drone transportou material biomédico voando perto de Roma, entre dois locais do Hospital Infantil Bambino Gesù distantes mais de 32 km: do centro de coleta de S. Marinella ao centro de análise Palidoro e vice-versa, em modo de controle automático, além da linha de visão do operador (BVLOS – Beyond Visual Line of Sight).
O teste envolveu a utilização da plataforma digital T-DROMES da Telespazio, baseada em nuvem, que permite a prestação de serviços ponta a ponta: do planejamento à execução da missão de um drone, até o processamento dos dados coletados pelos sensores a bordo. Além disso o drone é capaz de gerenciar um sistema de conectividade híbrido (satélite e terrestre 4G / LTE, e 5G no futuro), através de dispositivos COM-BOX.
A liberação da autorização realizada pela ENAC permitiu a realização do teste com acompanhamento e avaliação do resultado. Como parte do experimento, os operadores do drone testaram os serviços de geoconsciência e desconfiguração estratégica do U-Space fornecidos pela plataforma D-FLIGHT.
Graças aos serviços que serão progressivamente disponibilizados pela D-FLIGHT, será possível que a aviação tradicional e milhares de drones coexistam no espaço aéreo italiano, visto que os drones serão encarregados das mais diversas tarefas no futuro. O D-FLIGHT é confirmado como um dos primeiros U-Spaces operacionais na Europa.
Com término em dezembro de 2020, os testes que possuem várias fases, serão utilizados vários tipos de aeronaves pilotadas remotamente. O objetivo a longo prazo é poder estender o serviço em um ambiente urbano densamente povoado, conectando a sede do Palidoro às outras unidades do Bambino Gesù em Roma.
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Drones a serviço da saúde na Itália: Leonardo, Telespazio e o Hospital Infantil de Roma iniciam testes
Drones a serviço da saúde na Itália: Leonardo, Telespazio e o Hospital Infantil de Roma iniciam testes
Drones a serviço da saúde: Leonardo, Telespazio e o Hospital Infantil de Roma iniciam testes na Itália. Foto: Divulgação
Drones a serviço da saúde: Leonardo, Telespazio e o Hospital Infantil de Roma iniciam testes na Itália. Foto: Divulgação
Equipe - Drones a serviço da saúde na Itália: Leonardo, Telespazio e o Hospital Infantil de Roma iniciam testes
Drones a serviço da saúde: Leonardo, Telespazio e o Hospital Infantil de Roma iniciam testes na Itália. Foto: Divulgação
Drones a serviço da saúde na Itália: Leonardo, Telespazio e o Hospital Infantil de Roma iniciam testes
Itália – A fabricante Leonardo conduziu recentemente uma série de testes para a integração de um sistema de biocontenção – Aircraft Transit ISOlator (ATIsol) a bordo de uma aeronave de transporte tático multimissão C-27J Spartan. O sistema é projetado para garantir o transporte aéreo seguro de pacientes com doenças altamente infecciosas.
Os testes foram realizados na fábrica da Leonardo em Caselle Sud, Turin, com o apoio do fornecedor do sistema OMP, em uma aeronave que em breve será entregue a uma Força Aérea.
A fabricante Leonardo testa integração de sistema de isolamento para paciente em avião C-27J Spartan
ATIsol é um sistema de isolamento para transporte de longa distância que oferece solução de primeiros socorros mais eficazes para os pacientes com doenças infectocontagiosas, potencialmente fatais como Ebola, MERS, SARS e COVID-19. Além disso garante proteção total para a equipe de saúde e a tripulação contra a exposição aos patógenos.
A estrutura de isolamento é mantida sob pressão negativa por meio de filtros de ar particulado de alta eficiência (HEPA) e pode ser alimentada eletricamente, seja pela aeronave ou por suas próprias baterias recarregáveis.
Até duas unidades ATIsol podem ser instaladas a bordo do C-27J, possibilitando a realização de missões especiais de transporte médico, ampliando ainda mais a versatilidade da aeronave. Usando este sistema, o C-27J pode ser transformado em uma unidade de terapia intensiva quando necessário.
Durante a pandemia de COVID-19, os C-27J Spartans têm realizado missões de apoio essenciais na Europa, América Latina e Estados Unidos. A capacidade de transportar pacientes em capsulas de isolamento está se tornando cada vez mais valiosa e indispensável durante a emergência global, conforme demonstrado na Europa pelos C-27Js da Força Aérea Romena e, mais recentemente, na América Latina pela Força Aérea Peruana.
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A fabricante Leonardo testa integração de sistema de isolamento para paciente em avião C-27J Spartan
A fabricante Leonardo testa integração de sistema de isolamento para paciente em avião C-27J Spartan
A fabricante Leonardo testa integração de sistema de isolamento para paciente em avião C-27J Spartan
A fabricante Leonardo testa integração de sistema de isolamento para paciente em avião C-27J Spartan
Itália – Por volta das 10h30 de domingo (20), duas pessoas encapuzadas chegaram em uma scooter e dispararam vários tiros contra um homem que estava na praia Torvaianica, região de Pomezia, costa sul de Roma. O crime aconteceu em plena luz do dia e diante de centenas de banhistas que lotavam aquele trecho de praia, próximo ao estabelecimento Bora Bora, um dos resorts à beira-mar.
O homem baleado foi resgatado e transportado para o pronto-socorro do Hospital San Camillo, em Roma. O resgate foi feito por socorristas e o homem foi levado pelo helicóptero AW109, Pégaso 44, ambulância aérea do serviço 118 de Lazio. O pouso do helicóptero aconteceu na areia da praia.
A vítima, de acordo com autoridades, é de origem albanesa, tem 38 anos e possui vários antecedentes criminais, estava em liberdade depois de cumprir sentença em prisão domiciliar. O nome não foi revelado. A situação dele é grave pois o projetil atingiu a região cervical e comprometeu a medula espinhal. Os dois infratores da lei fugiram e até o momento não foram encontrados. Não se sabe ainda os motivos da emboscada e o caso é investigado pelos Carabinieri.
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Homem baleado em praia italiana é resgatado por ambulância aérea e levado para hospital em Roma
Homem baleado em praia italiana é resgatado por ambulância aérea e levado para hospital em Roma
Homem baleado em praia italiana é resgatado por ambulância aérea e levado para hospital em Roma
Serviço 118
O serviço 118 na Itália, diferente do Brasil, atende a demanda de vários tipos de emergências, em todas as situações que possa haver risco para a vida ou segurança de alguém, como em caso de doença, lesão, trauma, queimadura, envenenamento, afogamento ou acidente (doméstico, rodoviário, agrícola ou industrial).
Na Itália, as autoridades orientam para que no momento da ligação as pessoas mantenham a calma e respondam as seguintes informações ao atendente:
Forneça seu número de telefone;
Explique o que aconteceu (doença acidente, etc);
Indique onde aconteceu (município, rua, número da via);
Indique quantas pessoas estão envolvidas;
Comunique o estado de saúde da pessoa: responde, respira, sangra ou sente dor?
Itália – Tratar um paciente gravemente enfermo em um avião é bastante difícil e requer profissionais bem treinados. Podem ocorrer várias complicações durante o transporte e a ideia do artigo escrito por Guido Villa, Marco Botteri e Roberta Boni, publicado pela Agência Regional de Emergência da Lombardia (AREU), foi divulgar os procedimentos a serem tomados nestes casos.
Os serviços EMS (Emergency Medical Services) na Itália atendem no número 118, mas também é possível ligar para o 112, entretanto vale uma explicação, o 112 é um número que atende todos os países da Comunidade Europeia, como 911 na América do Norte, o 999 na Grã-Bretanha, Hong-Kong e Irlanda ou 000 na Austrália.
O 118 foi criado para acelerar o atendimento no território italiano para emergências médicas e assim centralizou todos os números que existiam dentro do território para agilizar o atendimento e enviar o veículo de resgate mais adequado para vítimas de doenças ou acidentes de qualquer natureza.
Médicos italianos publicam artigo sobre recomendações para o transporte de pacientes em aviões
Todos os países possuem serviços aeromédicos para transporte de pacientes graves, conhecidos internacionalmente como MEDEVAC (Medical Evacuation) ou evacuação aeromédica. Esse serviço com a utilização de aeronave de asa fixa é sempre um transporte “combinado”, evolvendo uma aeronave e um veículo terrestre.
Isso é muito diferente do que ocorre com uma aeronave de asa rotativa (helicóptero), onde a embarque e o desembarque do paciente podem ocorrer diretamente onde ele esteja até o hospital de destino. No artigo, os autores apontam orientações e recomendações importantes para que o transporte aeromédico em asa fixa seja o mais seguro possível.
Os autores concluem que o transporte aeromédico realizado por aeronave de asa fixa é o melhor método para a transferência secundária de pacientes em longas distâncias de um hospital para outro, ou para a evacuação de uma pessoa ferida de locais isolados com um atenção primária sem muitos recursos.
Alertam que o principal problema do voo de asa fixa é a altitude em que ocorre a maior parte da viagem e a pressurização relativa a bordo, criando tecnicamente uma atmosfera artificial. Assim, as influências decorrentes do voo implicam na necessidade de avaliações clínicas preliminares no paciente para verificação quanto à sua aptidão para a viagem e na implementação de algumas medidas obrigatórias que permitam avaliação adequada do risco clínico relacionado a ele e sua transferência.
No final do artigo apresentam um Check List de verificação para o transporte aeromédico em aeronave de asa fixa.
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Médicos italianos publicam artigo sobre recomendações para o transporte de pacientes em aviões
Médicos italianos publicam artigo sobre recomendações para o transporte de pacientes em aviões
Médicos italianos publicam artigo sobre recomendações para o transporte de pacientes em aviões
Itália – Na terça-feira (01), o serviço aeromédico de emergência da Sicília foi protagonista de uma história com final feliz. Uma mulher migrante diagnosticada com COVID-19 deu à luz durante seu transporte em um helicóptero “Pegaso” (AW139), do serviço 118 (Babcock MCS Italia – Inaer).
A mulher estava hospedada em um centro de acolhimento de migrantes na Ilha de Lampedusa, no sul de Itália, mar Mediterrâneo. Projetado para abrigar 192 pessoas, devido ao aumento nas chegadas, o centro encontra-se superlotado, com 1.160 migrantes, dez vezes sua capacidade máxima. Os migrantes, cuja nacionalidade não são divulgadas, desembarcam em pequenos grupos e são levados para o centro.
A mulher estava no centro e além de testar positivo para COVID-19, estava na fase final de gestação. Por isso os profissionais de saúde decidiram organizar uma remoção aeromédica para o hospital Cervello de Palermo, centro de referência para tratamento do novo coronavírus.
Durante o voo, que dura em média uma hora, a mulher iniciou trabalho de parto e quando estavam próximo de Agrigento, sul da Sicília, a mulher, auxiliada pela equipe de saúde, deu à luz. A criança e a mãe seguem internados, submetidos aos tratamentos e exames exigidos pelo protocolo.
A Sicília registrou neste domingo (30), 34 novos casos de COVID-19, entre eles 4 migrantes, o que eleva o número de contágios a 1.114. O presidente da região da Sicília, Nello Musumeci, alertou no domingo que uma “crise humanitária e de saúde” se aproxima.
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Mulher grávida e com COVID-19 dá à luz durante transporte aeromédico de Lampedusa para Palermo
Mulher grávida e com COVID-19 dá à luz durante transporte aeromédico de Lampedusa para Palermo
centro de acolhimento de migrantes na Ilha de Lampedusa, no sul de Itália, mar Mediterrâneo
Itália – Na segunda-feira (31), um avião de transporte KC-767A da Força Aérea Italiana realizou evacuação aeromédica (MEDEVAC) de uma freira italiana que estava em missão humanitária na República Democrática do Congo, para Roma, capital italiana. O transporte foi solicitado pela Embaixada da Itália em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo.
A oportunidade de realizar o transporte de biocontenção da paciente com dificuldades respiratórias surgiu a partir da coordenação com as autoridades sanitárias do Hospital Spallanzani de Roma, onde a paciente foi internada.
A aeronave decolou do aeroporto Pratica di Mare pouco depois da meia-noite e pousou em Goma, na República Democrática do Congo, às 7h20, horário da Itália. Uma vez que a paciente foi embarcada, a aeronave retornou para a capital italiana. No aeroporto ela foi transferida em um ambulância da Força Aérea, especialmente equipada para transportar pacientes em biocontenção.
Toda a operação MEDEVAC foi conduzida por uma equipe de saúde da Força Aérea Italiana. Para os casos de transporte de pacientes com COVID-19, o Ministério da Defesa deixou à disposição equipamentos e pessoal treinado e capacitado para essas missões.
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Aeronave da Força Aérea Italiana realiza evacuação médica de freira que estava em missão humanitária no Congo. Foto: Divulgação
Aeronave da Força Aérea Italiana realiza evacuação médica de freira que estava em missão humanitária no Congo. Foto: Divulgação
Aeronave da Força Aérea Italiana realiza evacuação médica de freira que estava em missão humanitária no Congo. Foto: Divulgação
Por Mauro Beni
Jornalista e Correspondente Internacional na Itália
Itália – Nesta quarta-feira (10), no mais recente boletim de Proteção Civil, são 7 regiões com contágio zero na Itália. Hoje, há 202 novos casos de contágio e 71 pessoas morreram. Já são 34.114 mortos pelo COVID-19. O número total de pessoas recuperadas sobe para 169.939, um aumento de 1.293 pessoas em relação a ontem.
No último boletim divulgado na terça-feira (09), foram 79 mortes e 283 novos casos de COVID-19. Na segunda-feira (08) foram 280 novos casos registrados, com 65 vítimas. No domingo (07), foram 53 mortes e 197 novos casos e no sábado (06) foram 270 novos casos, com 72 vítimas.
Como explica o médico italiano Ranieri Guerra, Diretor de Iniciativas Estratégicas da OMS, o distanciamento social e os comportamentos individuais estão obtendo sucesso enquanto a chegada do verão é de pouca importância. “Se conseguirmos manter o distanciamento social, não haverá nova onda, mas apenas micro-surtos localizados e o sistema de saúde poderá interceptar e conter, impedindo assim uma onda epidêmica; o clima quente que virá não contribuirá para a luta contra o vírus”.
Até 10 de junho, o número total de pessoas que contraíram o vírus é 253.763, um aumento em relação a ontem de 202 novos casos. O número total de positivos atualmente é 31.710, com uma diminuição de 1.162 pacientes em relação ao dia anterior. Entre os atualmente positivos, 249 estão sendo tratados em terapia intensiva, com uma diminuição de 14 pacientes em relação a ontem.
Região da Lombardia – Aeromédico
Na Lombardia, há um aumento em dois pacientes, num total de 4.320 hospitalizados com sintomas, com uma diminuição de 261 pacientes em relação a ontem. 86% dos positivos (27.141 pessoas) estão isolados, sem sintomas, ou com sintomas leves.
Curva do Coronavírus na Itália.
A Companhia Regional de Urgências e Emergências (AREU 118/112), órgão do serviço regional de saúde na região da Lombardia, está trabalhando com todas as suas equipes no socorro das pessoas com COVID-19.
Além das ambulâncias e centros de operações, possuem cinco helicópteros nas bases de Sondrio, Como, Bérgamo, Brescia e Milão. Os helicópteros cobrem todo o território regional, realizando atividades diurnas e noturnas.
A fotógrafa Martina Santimone acompanhou o trabalho das equipes da AREU no epicentro da emergência na Lombardia e pode companhar o Serviço Médico de Emergência em Helicópteros (HEMS) empenhado no socorro e no transporte de pacientes em toda a região. Além disso, aviões e ambulâncias ajudam as equipes no transporte de pacientes em toda a Itália.
Vacina
Quanto à vacina, Ranieri Guerra explica que, atualmente, existem cerca de 80 vacinas candidatas e 4/5 estão em estágio avançado e muito promissoras. “A previsão é que, no primeiro trimestre de 2021, haja uma confirmação de validade e, em seguida, o início da produção”.
Israel estendeu a proibição de entrada no país a não-israelenses e não-residentes permanentes até 1º de julho, a decisão parece estar ligada a uma segunda onda da epidemia de COVID-19 que atingiu o país.
Itália – Desde o início da pandemia de COVID-19, a Leonardo tem ajudado a Guardia di Finanza da Itália (GdF) como parte de uma parceria de longo prazo no desenvolvimento de uma versão da aeronave ATR 42MP que permite o transporte de pacientes diagnosticados com COVID-19.
Esse projeto foi motivado pela necessidade de apoiar o sistema nacional de saúde da Itália, disponibilizando veículos para transportar pessoas de hospitais sobrecarregados para áreas onde os serviços médicos são menos procurados.
Apesar dos desafios do pessoal de engenharia ter que trabalhar remotamente, a Leonardo imediatamente começou a desenvolver o projeto e apresentou uma configuração que também levou em consideração as sugestões recebidas pelos profissionais de saúde que trabalham com o GdF.
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Em apenas três dias avião ATR 42 da Guardia di Finanza é adaptado pela Leonardo para transportar pacientes com COVID-19 na Itália
Em apenas três dias avião ATR 42 da Guardia di Finanza é adaptado pela Leonardo para transportar pacientes com COVID-19 na Itália
Em apenas três dias avião ATR 42 da Guardia di Finanza é adaptado pela Leonardo para transportar pacientes com COVID-19 na Itália
Em apenas três dias avião ATR 42 da Guardia di Finanza é adaptado pela Leonardo para transportar pacientes com COVID-19 na Itália
O resultado foi a emissão de uma Interim Company Technical Prescription (PTDI), que, com o apoio e a disponibilidade da Directorate of Air Armaments and Airworthiness (DAAA), foi transformada em Interim Application Technical Prescription (PTAI) em tempo recorde.
A solução aprovada envolveu a modificação do layout interno da aeronave para acomodar dois sistemas de biocontenção do tipo ISOARK N36-7 fornecidos pela Guardia di Finanza, juntamente com os profissionais de saúde. Também envolveu o ajuste do sistema elétrico da aeronave para garantir o fornecimento de energia correto a todos os equipamentos essenciais para o transporte de pacientes com COVID-19.
Além da fase de projeto e certificação, a Leonardo também foi encarregado de desenvolver e fornecer o kit de modificação elétrica (inversores estáticos, fiação, placas de fixação na parede etc.), enquanto os kits de reconfiguração já disponíveis para o GdF foram utilizados para a mudança do layout interno.
O uso dos kits existentes permitiu que o ajuste da aeronave ATR 42MP fosse implementado em apenas três dias, graças ao trabalho do pessoal da Leonardo e da GdF.
Concluído o ajuste, a aeronave passou pelos testes de solo e voos programados com profissionais de saúde a bordo que parabenizaram a GdF e Leonardo pelos excelentes resultados alcançados em tão pouco espaço de tempo.
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Em apenas três dias avião ATR 42 da Guardia di Finanza é adaptado pela Leonardo para transportar pacientes com COVID-19 na Itália
Em apenas três dias avião ATR 42 da Guardia di Finanza é adaptado pela Leonardo para transportar pacientes com COVID-19 na Itália
ATR42 da Guardia di Finanza é adaptado pela Leonardo para transporte de pacientes afetados pelo CODI-19 na Itália. Foto: Divulgação
ATR42 da Guardia di Finanza é adaptado pela Leonardo para transporte de pacientes afetados pelo CODI-19 na Itália. Foto: Divulgação
Itália – Inovação não é apenas projetar soluções vencedoras para o futuro; trata-se também de fornecer respostas tecnológicas rápidas, robustas e altamente eficazes em situações de emergência, exatamente o que Leonardo fez quando houve uma grande demanda por ventiladores em hospitais italianos como resultado da pandemia de Coronavírus.
À medida que o número de pacientes do COVID-19 cresceu rapidamente na Itália, a Isinnova, com sede em Brescia, iniciou um projeto vital para fabricar válvulas plásticas (as chamadas válvulas Charlotte e Dave) que transformam um modelo específico de máscara de mergulho em respiradores para Unidades de Terapia Intensiva.
A Isinnova pediu publicamente aos fabricantes italianos que apoiassem no desenvolvimento e produção das válvulas, a fim de atender aos padrões exigidos pelo departamento de Proteção Civil do país e por outras agências nacionais e internacionais envolvidas no gerenciamento desta emergência.
A Leonardo ofereceu apoio ao projeto, que requer o uso de tecnologia conhecida como impressão 3D . A capacidade da Leonardo foi desenvolvida em seu campus Pomigliano d’Arco Aerotech (o primeiro dos laboratórios Leonardo recentemente lançados) e até agora, foram feitos mais de 200 kits de válvulas.
A Leonardo também está apoiando o projeto da Isinnova em suas fábricas em La Spezia e Livorno, fabricando as válvulas e outros componentes específicos. Isto permitiu produzir seu primeiro modelo 3D para as válvulas e testá-los com sucesso nas máscaras de mergulho.
Além disso, Leonardo está trabalhando com a Proteção Civil e Regiões da Itália para outras aplicações tecnológicas que podem apoiar a crise do COVID-19. Isso inclui a possibilidade de produzir equipamentos médicos em massa, como Face Shields. Os primeiros protótipos de impressão 3D estão prontos no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Leonardo, em Grottaglie.
A Leonardo também está em contato com outras empresas que produzem ventiladores pulmonares para terapia intensiva, a fim de fabricar componentes para respiradores pulmonares e outros componentes.
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válvulas plásticas (as chamadas válvulas Charlotte e Dave) que modificam mascara de mergulho.
Leonardo company ajuda na fabricação de máscaras e válvulas de respiração em meio ao COVID-19. Foto: Divulgação
Leonardo company ajuda na fabricação de máscaras e válvulas de respiração em meio ao COVID-19. Foto: Divulgação
Leonardo company ajuda na fabricação de máscaras e válvulas de respiração em meio ao COVID-19. Foto: Divulgação
Leonardo company ajuda na fabricação de máscaras e válvulas de respiração em meio ao COVID-19. Foto: Divulgação
Itália – A Força Aérea Italiana realizou várias missões transportando suprimentos e equipamentos médicos (máscaras, equipamentos de proteção individual, ventiladores), bem como pessoal especializado em toda a Itália. Esses voos complementaram os realizados por aeronaves comerciais e de Forças Aéreas de vários países.
Para apoiar esse trabalho essencial, Leonardo está realizando uma série de voos para transportar material médico e transferi-lo para as regiões e centros mais afetados pela pandemia.12
A Divisão de Aeronaves da Leonardo disponibilizou ativos às autoridades para apoiar a emergência do Coronavírus. 70 helicópteros e 7 aviões foram disponibilizados para apoiar a emergência, incluindo ATR 42 e 72 (Guarda Costeira Italiana e Polícia Aduaneira) e os C-27J da Força Aérea Italiana, que foram empregados como “ambulâncias aéreas” para transportar pacientes em capsulas de isolamento e equipamentos de ventilação.
Nas últimas duas semanas, o ATR 72 voou cerca de 5.230 milhas náuticas entre Turim e vários destinos italianos (Roma, Sicília, Sardenha, Puglia, Veneto), transportando 3,1 toneladas. O C-27J voou 3.000 milhas náuticas, transportando 3,5 toneladas para as principais ilhas e Apúlia, passando por Roma.
O compromisso não foi uma tarefa fácil para a organização, dada a natureza excepcional do tipo de voo e os riscos à saúde dos envolvidos:
“Aempresa implementou todas as precauções necessárias para poder trabalhar com um nível adequado de segurança. Sou um dos poucos sortudos que ainda podem trabalhar e tentar ter uma vida o mais “normal” possível, apesar das restrições sociais e econômicas às quais todos estamos sujeitos, no entanto, essa atividade representa para mim e para todos nós uma fonte de orgulho e satisfação adicional“, disse o líder da Divisão de Linha Aérea da empresa.
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Leonardo usa divisão de aeronaves em conjunto com forças armadas e agências governamentais no combate ao COVID-19. Foto: Divulgação
Leonardo usa divisão de aeronaves em conjunto com forças armadas e agências governamentais no combate ao COVID-19. Foto: Divulgação
Leonardo usa divisão de aeronaves em conjunto com forças armadas e agências governamentais no combate ao COVID-19. Foto: Divulgação
Leonardo usa divisão de aeronaves em conjunto com forças armadas e agências governamentais no combate ao COVID-19. Foto: Divulgação
Leonardo usa divisão de aeronaves em conjunto com forças armadas e agências governamentais no combate ao COVID-19. Foto: Divulgação
Leonardo usa divisão de aeronaves em conjunto com forças armadas e agências governamentais no combate ao COVID-19. Foto: Divulgação
Leonardo usa divisão de aeronaves em conjunto com forças armadas e agências governamentais no combate ao COVID-19. Foto: Divulgação
Alemanha – Aviões de grande porte configurados MedEvac (Medical Evacuation) da Luftwaffe (Força Aérea Alemã) e que fazem parte da Bundeswehr (Forças Armadas Unificadas da Alemanha) transportaram pacientes com COVID-19 do norte da Itália e da França para a Alemanha nos últimos dias.
Para essas missões, a Bundeswehr está preparada para transportar pacientes em verdadeira UTIs aéreas. Para esse fim, um Airbus A310MedEvac equipado como uma “unidade aérea de terapia intensiva” voou duas vezes para a Itália e uma aeronave de transporte Airbus A400M MedEvac, também preparada para operações de evacuação aeromédica, voou para a França. Os pacientes foram distribuídos em clínicas civis e em hospitais das Forças Armadas, em Coblença, Ulm, Hamburgo e Westerstede.
Esse aviões compõe a frota da Força Aérea Alemã. O primeiro Airbus A400M foi entregue às Forças Armadas Unificadas da Alemanha em 18 de dezembro de 2014 e possui várias versões. Atualmente, a Força Aérea possui 30 dessas aeronaves. A entrega de 53 máquinas está prevista para ser concluída em 2026.
O Airbus A400M MedEvac é usado como aeronave de “Evacuação Aeromédica para Cuidados Intensivos” (ICAE). A equipe médica de 11 pessoas pode cuidar de até seis pacientes, sendo dois pacientes em UTI, dois pacientes na categoria de cuidados intermediários e outros dois no nível de cuidados baixos.
O A400M complementa a capacidade operacional da Força Aérea Alemã que também utiliza o Transall C-160D para operações aeromédicas, bem como o avião A310 para voos de transporte aeromédico de longas distâncias.
A Força Aérea utiliza cinco Airbus A310-304 em versões diferentes. A versão doA310 Medevac é considerada uma unidade aérea de terapia intensiva. Possui capacidade para 44 pacientes, sendo que 06 leitos são preparados para pacientes de cuidados intensivos com uma equipe médica de até 25 profissionais. Esse avião da Luftwaffe possui a maior capacidade de transporte aeromédico do mundo. A aeronave fica baseada no aeroporto de Colônia-Bonn.
Equipamentos médicos a bordo do A310 MedEvac:
Unidade de transporte intensivo:
Ventilador para cuidados intensivos “Evita 4”;
Ventilador de transporte “Oxylog 3000”;
Monitor multifuncional “Propaq EL106”;
Duas bombas de seringa tripla “Combimat 2000”;
Bomba de sucção “Accuvac”;
Equipamento adicional a bordo:
16 Monitores de pacientes “Micropaq”;
1 Analisador de gases sanguíneos “I-Stat”;
2 Broncoscópios flexíveis;
Sistema de ultrassom portátil “SonoSite”;
6 Sistemas de aquecimento de pacientes “Barkey”;
12 Kanal – EKG;
2 desfibriladores;
16 Bombas triplas de seringa “Combimat 2000”;
4 Medumat LifeBase III;
4 Bombas de infusão “IP 2000”;
1 Sistema central de monitoramento, e
1 geladeira para produtos médicos refrigerados.
Airbus A310 MedEvac
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Airbus A310 equipado como uma "unidade aérea de terapia intensiva". Foto: Bundeswehr.
Airbus A310 equipado como uma "unidade aérea de terapia intensiva". Foto: Bundeswehr.
Airbus A310 equipado como uma "unidade aérea de terapia intensiva". Foto: Bundeswehr.
Airbus A310 equipado como uma "unidade aérea de terapia intensiva". Foto: Bundeswehr.
Airbus A310 equipado como uma "unidade aérea de terapia intensiva". Foto: Bundeswehr.
Airbus A-310 da Luftwaffe configurado para evacuação médica transportou 6 pacientes italianos com COVID19 de Bergamo para Colônia na Alemanha. Foto: Divulgação
Airbus A310 equipado como uma "unidade aérea de terapia intensiva". Foto: Bundeswehr.
Airbus A310 equipado como uma "unidade aérea de terapia intensiva". Foto: Bundeswehr.
Airbus A-310 da Luftwaffe configurado para evacuação médica transportou 6 pacientes italianos com COVID19 de Bergamo para Colônia na Alemanha. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz.
Operação Itália – Ventilação Difícil
O médico Chefe, Dr. Björn Hoßfeld, fez parte da equipe do Airbus A310 MedEvac que voou de Bergamo, Itália, para a Alemanha. Durante o voo o Dr. Hoßfeld relatou sua dificuldade quanto ao uso dos ventiladores e reconheceu a gravidade dos danos nos pulmões e que a simples ventilação do paciente não era suficiente.
Dr. Björn Hoßfeld, Médico Chefe do voo realizado no A310 MedEvac. Foto: Bundeswehr/Dr. Bjorn Hoessfeld.
Mais de uma vez, teve que ajustar as configurações dos ventiladores individualmente. O que o preocupa é o fato de que nem todo ventilador é adequado para o tratamento de pacientes graves com COVID-19.
“Um respirador de emergência como temos em uma ambulância não é suficiente neste caso.” Além dos ventiladores, especialistas alertam sobre a importância de observar as especificações dos equipamentos e verificar se são adequados para pacientes com COVID-19.
Segundo o médico, os pulmões do paciente ficam debilitados pela infecção, de modo que as demais áreas funcionais dos pulmões devem ser usadas de maneira ideal com pressões e frequências respiratórias exatamente compatíveis com o respectivo paciente. Essa é a única maneira de fornecer oxigênio suficiente.
O experiente médico do Hospital da Bundeswehr, em Ulm, ficou visivelmente emocionado após o transporte aeromédico: “Comparado aos transportes de longa distância do Afeganistão, transportar seis pacientes ventilados de Bergamo para a Alemanha não parece um desafio. Mas se você olhar nos olhos do colega italiano, verá como eles estão acabados.”
Airbus A400M MedEvac
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A400M - Até seis pacientes podem receber cuidados médicos no ar. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz
A400M - Até seis pacientes podem receber cuidados médicos no ar. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz
A400M - Até seis pacientes podem receber cuidados médicos no ar. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz
A400M - Até seis pacientes podem receber cuidados médicos no ar. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz
Médico Sênior Dr. Axel Höpner, chefe de operações a bordo, prepara uma maca no Airbus A400M. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz.
A400M - Até seis pacientes podem receber cuidados médicos no ar. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz
A400M - Até seis pacientes podem receber cuidados médicos no ar. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz
A400M - Até seis pacientes podem receber cuidados médicos no ar. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz
A400M - Até seis pacientes podem receber cuidados médicos no ar. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz
Treinamento da tripulação aeromédica em um Transall C-160 medevac. Foto: Bundeswehr / Norman Möller.
Itália – Até o momento, treze missões de transporte foram realizadas por aeronaves da Força Aérea Italiana para transferir com segurança pacientes de um hospital para outro, aliviando a pressão sobre os centros de tratamento no norte da Itália, mais afetado pelo COVID-19. Em nota, a Força Aérea afirmou “o compromisso dos homens e mulheres da Força Aérea em lidar com a emergência continua inabalável.”
Ativo 24 horas por dia, o centro temporário instalado na Base Aérea de Cervia, norte da Itália, onde helicópteros HH-101 e equipes da 15ª Ala estão sempre prontos para decolar, além de equipes de médicos e enfermeiros da Força Aérea especializados nesse tipo de transporte.
A aeronave C-130J da 46ª Brigada Aérea transportou pacientes que foram transferidos para hospitais de Bergamo. Outros transportes deste tipo foram garantidos com os helicópteros HH-101 da 15ª Ala, com o apoio também de tripulações da 9ª Ala de Grazzanise, sempre partindo da base de Cervia para intervir em diferentes locais do território nacional.
São as aeronaves de última geração usadas para muitos tipos de missões, desde busca e salvamento até operações especiais, configuradas neste caso como verdadeiras “ambulâncias aéreas”, capazes de transportar pacientes no modo de contenção biológica através de macas com isolamento especial ATI (Aircraft Transit Isolator), além de auxiliar os pacientes com aparelhos respiratórios durante o voo.
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Transporte de material e equipamentos médicos
As duas aeronaves da Força Aérea, um KC-767 da 14ª Ala e um C-130J da 46ª Brigada Aérea, aterrissaram na quinta-feira (19) no aeroporto Pratica di Mare com uma carga de cerca de sete toneladas de equipamentos de assistência respiratória e outros aparelhos de apoio e material médico, vindos da Alemanha. O material, destinado à Proteção Civil, foi distribuído aos hospitais com maiores dificuldades devido à emergência sanitária que ocorre no país.
No domingo (22), outras duas aeronaves da Força Aérea transportaram uma nova carga de respiradores e suprimentos médicos para os hospitais do norte da Itália mais afetados pela emergência. Em particular, um C-130J da 46ª Brigada Aérea de Pisa voou durante a noite para Dusseldorf, na Alemanha, a fim de embarcar uma carga de respiradores e transportá-lo para o aeroporto de Bergamo.
Um KC-767A da 14ª Ala, proveniente de Istambul, desembarcou em Malpensa, um carregamento de material médico vindo da China. Todo o equipamento e material médico são usados para apoiar as necessidades dos hospitais no norte da Itália que lutam contra o COVID-19.
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Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Apoio à proteção civil – hospital de campanha instalado em Cremona
A contribuição da Força Aérea também foi fundamental na instalação, em Cremona, do hospital de campanha disponibilizado à Proteção Civil pela Samaritan’s Purse, uma organização humanitária cristã evangélica dos Estados Unidos.
O primeiro DC8 americano pousou na terça-feira (17) no aeroporto de Verona com pessoal de bordo (saúde e logística) e equipamentos médicos, incluindo oito unidades de terapia intensiva (UTI), primordial nos dias de emergência epidemiológica da COVID-19. Um segundo voo, que aterrissou em 21 de março, permitiu a integração da equipe de especialistas, apoiando ainda mais a operação.
A Força Aérea e, em particular, uma equipe especializada da 3ª Ala, em coordenação com os funcionários da Agência Aduaneira, representantes da Proteção Civil de Cremona e uma delegação da equipe da Samaritan’s Purse, além de garantir o apoio logístico necessário para a recepção e transporte de pessoal e materiais para a cidade de Cremona, também contribuiu ainda mais para as operações de instalação do hospital.
Especificamente, o 3º Esquadrão, ativado pelo Comando Operativo di Vertice Interforze (COI), a pedido da Proteção Civil, a Samartin’s Purse disponibilizou equipamentos de hidráulica e elétrica, como torneiras, iluminação de campo, chuveiros e caldeiras, essenciais para tornar o hospital operacional na sexta-feira, 20 de março.
Apoio logístico a aeronaves russas pousadas na base aérea de Pratica di Mare
O trabalho incansável dos homens e mulheres do ATOC (Air Terminal Operation Center) de Pratica di Mare, Roma, garantiu o apoio logístico necessário às 14 aeronaves russas desembarcadas nos últimos dias na Base Aérea da Força Aérea com militares a bordo, especialistas em doenças infecciosas e unidades móveis para desinfetar veículos e espaços públicos.
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
O retorno de compatriotas da China e do Japão
A pedido do COI, quatro missões foram realizadas em fevereiro para o retorno de cidadãos italianos e estrangeiros da China e do Japão, todos com aeronaves KC-767A da 14ª Ala de Pratica di Mare.
A primeira missão em 2 de fevereiro, diretamente da cidade chinesa de Wuhan, para o repatriamento de 56 compatriotas; em 9 de fevereiro, de Brize Norton (Inglaterra) de um grupo de cidadãos italianos e estrangeiros que retornavam de Wuhan; em 14 de fevereiro, um terceiro voo trouxe de volta à Itália o jovem Niccolò, de 17 anos, vindo de Wuhan; e, finalmente, entre 21 e 22 de fevereiro, uma nova missão para o transporte do Japão de 19 compatriotas e outros cidadãos europeus que estavam a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess.
Foi um intenso trabalho em equipe entre diferentes tipos de unidades especializadas do Comando do Aeroporto Pratica di Mare, da 3ª Ala de Villafranca e do Serviço de Saúde da Força Aérea graças ao qual foi montada uma área de campo para operações em segurança de desembarque, recepção e triagem inicial de saúde da equipe.
O transporte aéreo em biocontenção é, nesta emergência, uma das capacidades peculiares utilizadas pela Força Aérea Italiana, em conjunto com a Força Aérea Real do Reino Unido na Europa, que permite o transporte de pessoal afetado por doenças particularmente infecciosas em total isolamento e segurança.
Segundo a nota, a Força Armada mostra ser capaz de garantir essa capacidade operacional tanto com asa rotativa como com aeronaves de transporte (KC-767A de 14ª Ala de Pratica di Mare, C-130J e C-27J da 46ª Brigada Aérea de Pisa).
A equipe de biocontenção é composta por especialistas – médicos e enfermeiros – cujo número na missão individual pode variar de acordo com o tipo de aeronave utilizada e o tipo e nível de intervenção necessária. Os médicos e enfermeiros empregados são periodicamente treinados através de cursos e exercícios. A Força Aérea está equipada com sistemas isoladores do tipo ATI, STI e N36, certificados em várias aeronaves militares usadas para este tipo de transporte.
A máquina organizacional – Ministério da Defesa
As estruturas e equipes estão em estado de alerta operacional, 24 horas por dia, prontas para partir em pouco tempo. As atividades são coordenadas pelo Comando de Operações Aéreas de Poggio Renatico, Ferrara, o centro nervoso das Forças Armadas, que é responsável por receber e avaliar solicitações que, de tempos em tempos, podem vir de hospitais, prefeituras ou de maneira centralizada, pela Proteção Civil, traduzindo-os em ordens de missão para os departamentos de voo designados.
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Nas missões de transporte aeromédico – e agora mais do que nunca – o “fator tempo” é essencial. Elas ocorrem graças a mecanismos e procedimentos consolidados ao longo do tempo e à sinergia estreita e eficiente entre os vários departamentos envolvidos e as agências de ajuda envolvidas na operação.
Desde as primeiras etapas, o Ministro da Defesa Lorenzo Guerini garantiu o máximo esforço da Defesa em apoio ao país e, graças à capacidade de transporte de biocontenção, a Força Aérea forneceu uma contribuição significativa ao dispositivo implantado pelo Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério de Relações Exteriores, Saúde e Proteção Civil.
As Forças Armadas disponibilizaram infraestruturas militares distribuídas por toda a península de Val D’Aosta à Sicília, com cerca de 2.200 leitos e cerca de 6.600 camas, além de fornecer uma parcela de sua equipe médica e de enfermagem do Exército, Marinha, Força Aérea e Carabinieri, para atender às necessidades dos territórios lombardos. Além disso, rearticulou o dispositivo nacional “Op. Strade Sicure” para garantir a estrutura de segurança apropriada em apoio com a polícia nas áreas localizadas na zona vermelha.
O COI implementou uma sala de emergência (H24 – 7/7) que coordenou todas as transferências de compatriotas do exterior e atualmente gerencia e compartilha as informações de interesse com os outros departamentos; o COI é o instrumento através do qual o Chefe do Estado Maior de Defesa é capaz de exercer sua função decisiva como Comandante Operacional das Forças Armadas.
As Forças Armadas participam do “Sistema do País“, graças à gestão constante da emergência sanitária, em coordenação com o Departamento de Proteção Civil, o Ministério de Relações Exteriores e Saúde.
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Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Força Aérea Italiana e o compromisso dos homens e mulheres em lidar com a emergência do Coronavírus continua inabalável. Foto: Divulgação
Itália – A Leonardo entregou no dia 20 de setembro o seu milésimo helicóptero AW139. O evento representa uma conquista histórica: o AW139 é o programa de helicópteros mais importante nos últimos 15 anos da Leonardo e estabeleceu um recorde de produção nas perspectivas da indústria da aviação italiana.
A milésima máquina desse modelo foi entregue à Guardia di Finanza (Guarda de Finanças), na Itália, durante uma celebração oficial realizada na fábrica da Leonardo em Vergiate (Varese – Itália), na presença de representantes institucionais, clientes, parceiros e fornecedores, além da alta gerência e funcionários da empresa.
O primeiro voo do AW139 remonta ao início de 2001. O helicóptero possui pedidos de mais de 1.100 unidades, que superam 280 clientes, em mais de 70 países em todos os continentes. A aeronave registrou cerca de 2,5 milhões de horas de voo desde a primeira entrega, no início de 2004.
O AW139 tem sido utilizado mais de 30% em atividades de busca e salvamento, aeromédico, segurança pública, combate a incêndios e defesa civil; mais de 30% para transporte offshore; cerca de 20% para tarefas militares; o restante é responsável por missões VIP, institucionais e de transporte corporativo.
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Guardia di Finanza recebe o milésimo helicóptero AW139 fabricado pela Leonardo. Foto: Leonardo.
Guardia di Finanza recebe o milésimo helicóptero AW139 fabricado pela Leonardo. Foto: Leonardo.
Guardia di Finanza recebe o milésimo helicóptero AW139 fabricado pela Leonardo. Foto: Leonardo.
Guardia di Finanza recebe o milésimo helicóptero AW139 fabricado pela Leonardo. Foto: Leonardo.
Guardia di Finanza recebe o milésimo helicóptero AW139 fabricado pela Leonardo. Foto: Leonardo.
A frota AW139 tem presença global: cerca de 30% na Europa, 30% na Ásia e Australásia, 15% no continente americano, seguido pelo Oriente Médio. O sucesso internacional do AW139 é tão importante que, para atender às demandas do mercado, o helicóptero é produzido em diferentes linhas de montagem, tanto na Itália, quanto na fábrica de Vergiate e na Filadélfia, Estados Unidos.
O AW139, juntamente com outros modelos de nova geração da Leonardo, teve um papel significativo na evolução do mercado. Essas aeronaves contribuíram para a empresa ter uma participação de 40% do setor civil mundial em termos de valor, em 2018.
O AW139 cresceu significativamente em apenas alguns anos, adaptando-se às novas necessidades dos clientes. O peso máximo de decolagem aumentou de 6,4 para 7 toneladas. Quase 1.000 kits e equipamentos foram certificados. Com sistemas avançados de proteção contra gelo, o AW139 pode voar em todas as condições climáticas.
Este modelo também é o único no mundo capaz de continuar a voar por mais de 60 minutos sem óleo na transmissão, o dobro dos 30 minutos estabelecidos pelas autoridades de certificação. Apesar da experiência e maturidade alcançadas em 15 anos de atividade operacional, o AW139 continua sendo um programa jovem e moderno, destinado a desempenhar um papel de liderança no futuro.
O AW139 é de fato o antepassado de uma família de helicópteros composta pelo menor e mais leve AW169 e pelo maior e mais pesado AW189. Os modelos compartilham a mesma filosofia de projeto, o mesmo alto desempenho, as mesmas características de voo e os mesmos padrões de certificação, bem como a mesma abordagem para manutenção e treinamento. Um conceito que permite aos operadores com frotas grandes e diversificadas, com modelos de 4 a 9 toneladas de peso, criar sinergias significativas no treinamento da tripulação, operações de voo, manutenção e suporte logístico.
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