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Anjos da Guarda dos Jogos Olímpicos de Londres – Parte 2

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A Eurocopter do Reino Unido foi responsável pelo suporte de 20 helicópteros EC135 e EC145 da Unidade de Apoio Aéreo Policial de diferentes forças durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, juntamente com os helicópteros Puma da Força Aérea Real, que estavam de plantão para utilização durante os eventos.

Além disso, uma empresa chamada Arena TV forneceu cobertura aérea nos Jogos Olímpicos, considerando a abertura dos jogos e a volta da tocha olímpica ao redor do Reino Unido. Eles tiveram cinco AS355s que também foram amplamente utilizados durante todo o torneio e que voaram cerca de 600 horas durante o período.

O diretor da Eurocopter do Reino Unido, Markus Steinke, disse a Rotor & Wing que os preparativos para os Jogos Olímpicos representaram  um “grande esforço no pré-planejamento da Eurocopter  juntamente com as Forcas Policiais.”

Steinke disse que a Eurocopter foi capaz de proporcionar a sua experiência de apoio a outros grandes torneios em todo o mundo, como a Copa do Mundo de futebol de 2006. A elaboração do planejamento para a frota de helicópteros da polícia do Reino Unido nas operações durante os Jogos começaram um ano antes do evento.

Como os helicópteros  EC135 e EC145 necessitam de tipos diferentes de manutenção,  um planejamento de manutenção intensiva e de estrutura logística teve que ser desenvolvido. Alguns dos EC135 foram adiantados, o que permitiu que a Eurocopter fizesse uma pré-reserva de alguns slots de emergência dentro do esquema de trabalho para algum imprevisto que ocorresse com uma aeronave durante os jogos.

A Eurocopter também trabalhou com seus fornecedores para criar um estoque dos itens mais necessários, como pás de rotor e equipamentos de missão, até os itens menores. “Nós dobramos nosso estoque para os Jogos Olímpicos, o que incluiu também ter motores de substituição em modo de espera”, revelou Steinke.

Foi também necessário aumentar o número de recursos críticos, incluindo uma linha de contato de emergência (Hot Line) para ocorrências de aeronaves “groundeadas” e outros serviços técnicos, implementação de uma escala de serviço 24/7, gestão de suporte ao cliente para fornecer manutenção dos sistemas que vão dos motores até equipamentos específicos de missões, e a implantação de uma frota de 20 veículos rastreados por GPS móveis.

O pré-planejamento valeu a pena. Steinke afirma que houve apenas uma “intervenção” significativa para reparar um helicóptero, três pedidos de logística e dois pedidos de clientes para suporte técnico durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

Steinke ficou plenamente satisfeito com o resultado do pré-planejamento da sua empresa e dos preparativos. “Foi demonstrado que a Eurocopter é a espinha dorsal do Reino Unido para a segurança nacional (em termos de fornecimento e suporte aos helicópteros da polícia).”


Leia aqui a Parte 1 deste artigo


Fonte: Aviation Today

Anjos da Guarda dos Jogos Olímpicos de Londres – Parte 1

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Londres ganhou o direito de sediar a Olimpíada de 2012, no dia seis de Julho de 2005, em Singapura, ganhando da capital francesa Paris, que era então a forte candidata a receber os jogos.

Mas, com celebrações em andamento por toda Inglaterra, os planejadores de segurança foram obrigados a mergulhar profundamente no planejamento para conseguir chegar a um acordo de como cumprir o desafio de manter seguro o país que estava recebendo o evento.

A principal ameaça foi marcada apenas um dia depois, em sete de Julho, quando uma série de ataques suicidas coordenados (conhecidos como os atentados de 7/7) deixaram a manhã de Londres um caos.

Quatro homens-bombas detonaram os dispositivos em três trens de metrô e em um ônibus de dois andares, resultando em 52 civis mortos e mais de 700 feridos.

Enquanto o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres (LOCOG) era a entidade responsável por supervisionar o planejamento e desenvolvimento das competições dos jogos, o planejamento geral de segurança ficou por conta do Comitê Olímpico de Segurança Nacional (ENOC), e a função de supervisionar o planejamento, desenvolvimento e implementação do policiamento nos Jogos e da coordenação inter-agências (inclusive militares), ficou por conta de um comissário assistente.

A dimensão da segurança necessária para os Jogos Olímpicos era enorme e foi descrita pelo comissário assistente Chris Allison:

a) 14.700 atletas de 205 países irão competir durante 28 dias de competição;

b) Cerca de oito milhões de ingressos serão vendidos para os Jogos Olímpicos e outros dois milhões para os Jogos Paraolímpicos;

c) 11 forças vão policiar as Vilas Olímpicas;

d) Cerca de 12 mil policiais estarão de serviço em todo os locais em dias de pico;

e) 26 esportes olímpicos serão disputados em 34 locais;

f) 20 esportes paraolímpicos serão distribuídos em 21 locais;

g) 800.000 pessoas são esperadas para utilizar o transporte público para acompanhar os Jogos nos dias mais movimentados, numero que supera toda a população de Buenos Aires, Argentina;

h) 20.000 membros da imprensa mundial são credenciados com acesso aos jogos. Mais 20.000 pessoas não credenciadas da imprensa são esperadas.

Uma das primeiras medidas tomadas foi a elaboração de duas zonas do espaço aéreo de restrição que abrangem o centro de Londres.

Uma delas era uma zona proibida e cobriu o espaço aéreo em torno dos principais locais envolvidos na realização dos eventos olímpicos e a outra, uma ampla zona restrita que cobriu uma grande área do espaço aéreo que se estendia ao sul do Aeroporto de Gatwich, ao norte de Luton e Stansted, além do oeste de Heathrow, sobre o Estuário do Tamisa entre Kent e Essex.


Leia aqui a Parte 2 deste artigo


Fonte: Aviation Today

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