- Anúncio -
Início Tags LAPD

LAPD

Policiais do Batalhão de Operações Aéreas do Paraná participam de estágio no LAPD – USA

0

A missão é a mesma, somente o veículo que muda

Paraná – Durante os dias 02 a 06 de novembro, Oficiais do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas estiveram na Cidade de Los Angeles na Califórnia, onde foram recebidos pela Air Support Division (ASD) do Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD).

A Air Support Division é uma das mais antigas e atualmente a maior Unidade de Operações Aéreas de Segurança Pública do mundo, operando desde 1956.

1

Atualmente o suporte aéreo às Equipes em solo é provido por duas Equipes no ar durante 24 horas por dia e a frota atual é de 17 (dezessete) helicópteros AS-350 e BH-06, com uma média anual de aproximadamente 18.000 (dezoito mil) horas voadas.

O estágio foi facilitado pela Embaixada Americana no Brasil e foi realizado com ônus total aos participantes, que adquiriram as passagens aéreas e se deslocaram em período de férias, custeando integralmente as despesas pessoais no período, demonstrando o elevado comprometimento com a causa pública e interesse na aquisição de conhecimentos técnicos para melhoria dos serviços prestados.

2

O estágio contemplou instruções de gerenciamento de risco, segurança operacional, gerenciamento de manutenção de aeronaves, recrutamento e seleção de pessoal, técnicas de busca de fugitivos e suspeitos homiziados, visão geral dos serviços de resgate aéreo prestado pelo Corpo de Bombeiros (LAFD), além das operações denominadas ASTRO (Air Support to Regular Operations) ou Suporte Aéreo para Operações Regulares, que contou com diversas horas de voo diurno e noturno em acompanhamento ao serviço diário e atendimento de ocorrências daquela Unidade.

3

A delegação paranaense foi recebida pelo Liutenant Phillip Smith (Subcomandante da Divisão Aérea do LAPD) e teve acesso a toda documentação e protocolos de operação mostrados nas instruções, proporcionando assim, a realização de um minucioso estudo de trabalho para implantação de melhorias viáveis às operações aéreas da PMPR.

De acordo com o Major QOPM Roberto Sampaio Araújo, Subcomandante do BPMOA e Chefe da delegação Paranaense na ocasião: “A oportunidade de participar de um evento como este e de ser recebido de forma tão amistosa e profissional pelos policiais do LAPD irá agregar um conhecimento imensurável, que será utilizado integralmente na melhoria do serviço prestado pelo BPMOA à toda Corporação e a Sociedade Paranaense.”.

4

 

Leia mais sobre a ASU/LAPD:

Uma radiografia da Unidade Aérea da Polícia de Los Angeles/EUA

LAPD Air Support Division: Combatendo o crime dos céus

Helicóptero do LAPD faz pouso de precaução em Los Angeles/EUA

Foto: CBS
Foto: CBS

Um helicóptero do Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) teve que fazer uma pouso de emergência (precaução) no sul da cidade de Los Angeles na noite de sexta-feira do dia 10 de outubro.

O helicóptero pousou no parque Harvard, perto das avenidas Western e Gage.

Os comandantes estavam efetuando uma chamada de apoio aéreo, quando o helicóptero necessitou efetuar um pouso não programado.

O helicóptero apresentou um problema técnico mostrando uma luz de aviso, solicitando o pouso como medida de precaução.

Ninguém sofreu ferimentos na aeronave ou em solo.

As autoridades estão investigando as circunstâncias que motivou o pouso, já que não ficou claro qual problema mecânico a aeronave apresentou.

Fonte: CBS Los Angeles

Los Angeles efetua demonstração de resposta a um ataque terrorista

0

Os participantes de uma conferência de “Homeland Security” em Los Angeles, Califórnia/EUA, puderam presenciar uma demonstração em primeira mão de como a cidade iria lidar com um ataque terrorista.

Los Angeles efetua demonstração de resposta a um ataque terrorista

Uma equipe de oficiais de LAPD de Contra-Terrorismo e Operações Especiais efetuou a demonstração que incluiu uma “resposta a um dispositivo de armas de destruição em massa.”

Los Angeles efetua demonstração de resposta a um ataque terrorista

A demonstração se deu no centro da cidade de Los Angeles, envolvendo tiros de festim, helicópteros policiais voando baixo e veículos de emergência com luzes e sirenes.

O exercício fez parte da 2013 National Homeland Security Conference realizada na cidade de Los Angeles.

 

Fonte: CBS Los Angeles

 


Leia aqui:

Uma radiografia da Unidade Aérea da Polícia de Los Angeles/EUA

Piloto Policial visita a Unidade Aérea de Los Angeles Sheriff Department – LASD

 


Uma radiografia da Unidade Aérea da Polícia de Los Angeles/EUA

12

EXCLUSIVO PILOTO POLICIAL

Conheça um pouco da uma unidade que voa uma média de 50 horas por dia,  Air Support Division – Los Angeles Police Department, na Califórnia/EUA.

Durante o mês de Setembro/12, o site Piloto Policial teve a grata satisfação de visitar uma das mais faladas unidades de aviação policial do mundo: Los Angeles Police Department – Air Support Division e, assim, poder ver e contar um pouco de sua organização e operação.

Para aqueles que conhecem e acompanham a história e a operação dessa unidade aérea, a LAPD Air Support Division realmente voa mais de 18 mil horas por ano e, além disso, mantém no mínimo dois helicópteros voando no horários das 8:00h da manhã até aproximadamente 4:30h da madrugada, sendo que nos finais de semana são três aeronaves. Detalhe: a troca é no ar, três aeronaves voando, decolam mais três aeronaves para as demais retornarem para o descanso.

Se pudéssemos resumir a unidade em apenas uma palavra, ela seria: SIMPLES! Simples não em seu contexto depreciativo, mas em seu contexto de focar sempre na simplicidade dos processos. Apesar do tamanho colossal de sua operação, percebe-se nitidamente uma preocupação em manter-se focada em sua operacionalidade, sem criar muita burocracia ou demanda administrativa para as equipes. Até o lema traduz esse foco na operacionalidade: “The mission is the same, only the vehicle has changed.”

Pode parecer esquisito, mas é exatamente esse o contexto de operação das aeronaves. As equipes saem para efetuar patrulhamento e apoiar as viaturas em terra. Eles apoiam simplesmente todas as ocorrências.

O Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles possui um efetivo de quase de 10 mil policiais e mais de 2 mil civis contratados. É responsável pelo patrulhamento de uma área de aproximadamente 1.300 km2, com uma população estimada de cerca de 3,8 milhões de habitantes. Atualmente é o terceiro maior departamento de polícia dos Estados Unidos, atrás apenas do NYPD e Chicago PD.

A LAPD ASD é atualmente a maior unidade aérea policial dos Estados Unidos e foi criada em 1956. Atualmente conta com uma frota de 19 helicópteros, sendo 14 AS350B2 e 5 Bell Jet Ranger, sendo esses últimos para missões secundárias e de treinamento. A unidade conta ainda com uma aeronave de asa fixa KingAir para missões de transporte.

O unidade possui atualmente 34 pilotos e 22 TFO (Tactical Flight Officer), sendo comandada atualmente pelo Captain Willian Sutton, que não é piloto, pois isso não é um requerimento funcional para ocupar tal cargo.

A LAPD ASD tem suas operações centralizadas no teto de um edifício público. Esse “heliponto” mede aproximadamente  180 por 60 metros, e está estrategicamente localizado perto do centro de comercial de Los Angeles. Ele é chamado de “Hooper Memorial Heliport”. Apesar de suas dimensões razoáveis, o heliponto tem uma operação bastante delicada, pois além do pouso/decolagem/estacionamento de cerca de 6 a 10 aeronaves, existe uma grande restrição devido a uma rede de alta tensão, algumas antenas e as edificações de hangar e torre ao redor do pátio de operação.

A LAPD ASD utiliza uma outra instalação no aeroporto de Van Nuys, onde, além de servir de base para a aeronave KingAir, serve como oficina de manutenção do helicópteros.

Toda a manutenção e inspeção dos helicópteros é efetuada pelo próprio efetivo de mecânicos/inspetores contratados pela unidade. Atualmente a unidade conta com 25 mecânicos/inspetores. O gerenciamento da frota é feito diariamente, sendo disponibilizada para as equipes operacionais um simples folha com a ordem de utilização das aeronaves apenas com seus prefixos.

Outro destaque acerca da manutenção é que ela é unificada com outros departamentos. Ou seja, a equipe de manutenção contratada, além de realizar a manutenção dos helicópteros da LAPD, também o fazem para os helicópteros do Fire Department e de outras unidades públicas.

As aeronaves AS350B2 são totalmente equipadas para a atividade policial, com farol de busca Spectrolab SX-16 Nightsun, moving map, sistema de imageamento térmico FLIR 8500, além de uma excelente suite de rádios policiais. As novas aeronaves AS350B2 VEMD também são equipadas com sistema EFIS da Chelton/Cobham, que inclui além das informações de voo e de rota, sistema GPS, sistema de alerta situacional com o terreno e sistema de visão sintética 3D.

Todo o cockpit da aeronave é adaptado para operação com óculos de visão noturna, mas tal equipamento só é utilizado em missões específicas, tendo em vista que a operação da unidade concentra-se mais na cidade de Los Angeles, onde a iluminação acaba inviabilizando a utilização do equipamento.

Duas aeronaves são equipadas com sistema de imageamento Cineflex V14 e sistema de downlink Troll. Tais aeronaves são utilizadas principalmente para as chamadas missões de surveillance, onde a aeronave faz o acompanhamento velado de um determinado “alvo”. Para se ter uma ideia do desempenho do equipamento, o mesmo teria a capacidade de identificar a placa de um veículo de uma altura de 10 mil pés.

As seleções para piloto e TFO são diferenciadas, sendo, inicialmente, requerido para pilotos a licença de piloto privado de helicóptero, e para ambos experiência de serviço operacional. Após cinco anos operando como TFO (Tactical Flight Officer), o policial também está apto a candidatar-se a seleção interna para piloto.

As tripulações são divididas em equipes, que trabalham por escala com 4 turnos de 10 horas por semana. Cada equipe tem dois Sergeants, que além de pilotos, são responsáveis por administrar os assuntos pertinentes a equipe e ao turno de serviço, como necessidade de um apoio diferenciado. Eles dividem as operações em patrulhamento normal (ASTRO – Air Support To Regular Operations) e missões especiais (SFS – Special Flight Section).

Para cada turno de serviço de 10 horas, cada piloto/TFO voa em média 5 horas/dia. Toda a coordenação de horários de voos, tripulação, PAXs e aeronaves é efetuada com o auxílio de um grande quadro branco, que é alterado pelos próprios pilotos conforme as missões vão se desenvolvendo.

A operação da unidade segue o modelo americano, sendo efetuado o patrulhamento somente com o piloto e o TFO. Uma característica interessante é que o patrulhamento/apoio noturno é efetuado com o farol de busca desligado. Como é de se imaginar, o tempo resposta da aeronave para o local da ocorrência é extremamente baixo. Efetuamos o apoio a cerca de seis ocorrências, sendo que o maior tempo indicado pelo sistema de moving map foi de 3 minutos.

Ao chegar ao local de apoio, primeiro verifica-se o perímetro com o auxílio do FLIR e binóculo e somente depois é que o farol de busca é acionado. A razão para tal medida é evitar o alerta antecipado do suspeito.

As operações de patrulhamento são efetuadas normalmente a 700/800 pés AGL, tanto no período diurno quanto noturno. A unidade não determina mínimos meteorológicos e/ou operacionais, sendo utilizado o bom senso da tripulação. Tal fato chamou a atenção e questionando o Sergeant, líder da equipe, acerca disso, respondeu: “Nós somos uma equipe. Eu estou voando junto com meus homens. Conhecemos a família e filhos de todos, somos amigos. Eu sei quem está abusando. Eu apenas falo para eles: você está abusando, pega leve! Na maioria dos casos isso resolve”. Simples!

Apesar disso, existe na unidade uma estrutura de “safety” coordenada por dois Sergeants, que aparenta ser bastante atuante, pois na sua porta havia uma mensagem de alerta situacional com a data do dia da visita (colocar a foto).

Os pilotos efetuam treinamento de emergência/voos de cheques (“check rides”) com seus próprios instrutores a cada três meses e os TFOs são avaliados operacionalmente a cada seis meses.

Existe na unidade uma espécie de Torre de Controle. Em princípio, achei que seria uma espécie de Sala de Rádio ou Sala de Operações, como conhecemos em muitas unidades no Brasil, mas é bem diferente. O local serve apenas para coordenar a movimentação de pouso/decolagem do heliponto, bem como a movimentação de veículos. Existe a escuta de um rádio aeronáutico, onde é efetuada a coordenação das aeronaves, e a escuta de rádios policiais é secundária, apenas alguns de outras unidades policiais e departamentos, como California Highway Patrol. Não há alarmes! As tripulações efetivamente estão em seu horário de descanso. Por que? Simples, eles tem sempre aeronaves voando…

Para finalizar, talvez a resposta do questionamento mais importante. Como o Departamento de Polícia de Los Angeles vê, no aspecto orçamentário, a unidade de suporte aéreo, com suas 18 mil horas de voo anuais ?

Simples, o orçamento da unidade é desvinculado do orçamento do departamento de polícia. A unidade é custeada diretamente pela cidade de Los Angeles. A unidade é subordinada administrativa e operacionalmente ao departamento de polícia, mas com um orçamento completamente independente deste.

Confira as fotos:

 


Nota do autor:

Gostaria enormemente de agradecer a atenção e receptividade dispensada pelo Sergeant/Pilot Jean Salvodon quando de minha visita.

Be safe !


Texto e Fotos: Alex Mena Barreto para o site Piloto Policial.


Leia também:

Site Piloto Policial participa do Western Region Safety Seminar da ALEA.

Site Piloto Policial visita o Departamento de Policia de Miami Dade (MDPD).

Conheça a Unidade Aérea de East Bay Regional Park District/EUA.

Helicóptero da LAPD efetua pouso de emergência nos EUA

Um helicóptero do Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) realizou um pouso de emergência em campo de futebol americano de um colégio. Não houve danos à aeronave e a tripulação saiu ilesa do ocorrido.

Segundo informações, a aeronave Bell 206 JetRanger da unidade aérea da LAPD estava em voo quando acendeu uma luz no painel de alarme e toque da buzina.

A tripulação efetuou o procedimento de emergência, mesmo percebendo que a turbina ainda estava em funcionamento. Após a vistoria da aeronave por técnicos de manutenção foi efetuado um reparo em um fiação e a aeronave foi liberada para voo, retornando a sua base.

Fonte: DailyBreeze / Tradução: Piloto Policial

Unidade de Apoio Aéreo da LAPD lança loja online de produtos

1

Devido à enorme procura de lembranças e souvenir da unidade de apoio aéreo do Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD), a unidade lançou uma loja on-line de seus produtos : www.LAPDairsupport.com 

Todos os rendimentos das mercadorias vendidas no site irão diretamente para a conta da Fundação Anjo da Unidade de Apoio Aéreo (Air Support Angel’s Foundation).

A Divisão de Apoio Aéreo (ASD) da LAPD é a maior unidade aérea de aviação policial municipal nos Estados Unidos e opera a partir do heliponto Hooper da LAPD. 

As tripulações dos helicóptero ajudaram em milhares de prisões, perseguições e crimes em andamento. O programa de aviação policial da LAPD começou com um helicóptero em 1956. Hoje, a Divisão de Apoio Aéreo (ASD) é a maior unidade aérea de polícia municipal do mundo, com totais de voo anuais superior a 18 mil horas por ano. 

A loja online foi de loja foi criada para atender as demandas da comunidade que querem comprar lembranças e souvenir da unidade de apoio aéreo. Não há tamanho mínimo de pedido e os produtos são enviados dentro de dois dias úteis após o pedido.

A Fundação Anjo da Unidade de Apoio Aéreo oferece educação continuada para os pilotos de helicóptero da LAPD e auxilia na compra de equipamentos  e suprimentos que não são fornecidos pela cidade.

Fonte: Helihub

LAPD Air Support Division: Combatendo o crime dos céus

2

Matéria especial publicada pela revista Rotorhub sobre os bastidores e a operação da unidade aérea do Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles, na Califórnia/EUA. Os números da unidade apresentados na reportagem são simplesmente impressionantes.

Em um ambiente econômico onde muitas unidades aéreas americanas estão deixando de voar, a Divisão de Suporte Aéreo do Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD ASD) efetuou mais de 50.000 apoios aéreos só em 2010, tendo sido a primeira a chegar na ocorrência em mais de 16.000 dessas ocorrências.

“Com 19 helicópteros, nós voamos mais de 18.400 horas ano passado”, segundo Ten Philip Smith, da LAPD ASD.

A frota de 19 helicópteros da LAPD ASD compreende 14 AS350B2 e 5 Bell 206 Jet Ranger III, tendo ainda uma aeronave de asa fixa King Air.

A unidade é formada por 88 policiais de carreira e 12 civis. Nesse total estão incluídos 35 pilotos policiais, 10 sargentos e 3 tenentes.

A ASD opera em um heliponto elevado, no topo de um prédio, medindo 180×60 metros, o maior heliponto deste tipo nos Estados Unidos e quem sabe no mundo.

O grosso das atividades da ASD são as operações de patrulhamento regular, chamadas de ASTRO (Air Support To Regular Operations), que demandam mais de 90% das horas de voo.

“O foco é o apoio ao patrulhamento em terra”, explica Smith. “Logo, nós voamos obrigatoriamente 20 horas por dia – das 8:30 da manhã até as 04:30 da madrugada do dia seguinte. Durante este período nós temos duas aeronaves voando. Uma cobrindo a região de San Fernando Valley e outras entre a cidade e as regiões sul da cidade de Los Angeles. Sexta e sábado são os dias mais agitados, então operamos com três aeronaves”.

Para fazer a separação das aeronaves são usados os obstáculos naturais e outros pontos de referência da cidade. “Você pode ir dá área leste para a área oeste da cidade sem problemas, mas não pode cruzar a Rodovia de Santa Mônica sem comunicar-se com o outro helicóptero”.

Apesar de não ter nenhuma aeronave voando no período de 4:30 às 8:30 da manhã, a ASD mantém duas tripulações e duas aeronaves no pátio prontas para atender emergências.

“Neste horário, a demanda geralmente é pequena, normalmente com chamados 3 a 4 vezes por semana”, diz Smith, “contudo, por volta das 5:58 da manhã de um domingo de páscoa, alguém começou a efetuar disparos na cidade e nos chamaram. Os policiais sabiam que eram tiros de fuzil, logo iniciaram um cerco um pouco maior da região. A aeronave estava voando alto e afastada, reportando a situação e auxiliando na coordenação. De repente, eles perceberam que diversas pessoas começaram a sair de suas casas”.

A tripulação tomou a decisão de baixar sobre as casa para utilizar o alto-falante da aeronave para alerta a população sobre a ocorrência, momento em que permitiram que o atirador atingisse a aeronaves com dois tiros – um pegou no alto-falante e outro atravessou o tanque de combustível – obrigando a aeronave a efetuar um pouso de emergência para avaliação da situação, próximo do aeroporto de Van Nuys.

Ao longo dos voos de patrulhamento, a ASD também conduz “voos especiais”, que são missões de vigilância efetuadas por duas aeronaves AS350 equipadas com sistemas de câmeras Cineflex e downlinks Troll. Os equipamentos especiais dessas aeronaves permitem a condução de missões de vigilância a grande altitude em apoio a missões de assuntos internos, tráfico de entorpecentes e investigações especiais.

A capacidade de transmissão de vídeo também é utilizada na cobertura de grandes incidentes, sendo em 2010 mais de 10 ocasiões deste tipo.

“Esse número deve quadruplicar no próximo ano”, continua Smith, “Nós compartilhamos uma frequência de 2.4 MHz e temos de solicitar a liberação do canal para transmitir imagens do helicóptero para o comando, mas em breve iremos começar a utilizar um canal exclusivo de transmissão na frequência 4.9 MHz, além de tudo criptografado”.

Com o apoio de verbas do governo federal, a capacidade de vigilância dessas duas aeronaves equipadas com câmeras Cineflex será expandida para mais sete aeronaves da frota, que serão equipadas com cameras FLIR, possibilitando a filmagem e transmissão dos vídeos. Tal projeto deverá estar finalizado até o final do verão de 2011.

“Nós também temos a capacidade de prover uma plataforma aérea para snipers, onde nós instalamos bancos Tylers nos esquis e embarcamos membros das equipes táticas (SWAT)”, explica Smith. “Nós treinamos em conjunto com eles duas vezes ao mês, logo estamos prontos para caso ocorra alguma necessidade”.

Apesar desse tipo de operação já ter sido solicitada por duas vezes, em ambas o comandante da operação não necessitou de sua intervenção.

Preparação para os desafios

Em termo de manutenção de proeficiência, Smith explica que o requerimento da ASD é de se efetuar recheques a cada 90 dias. “Recheques duas vezes ao ano não são suficientes para nós. O risco de voar baixo em regiões densamente povoadas força você ter uma reação muito rápida, ou sua propabilidade de sucesso em um pouso em auto-rotação diminui drasticamente. Assim, nós temos recheques muito proativos a cada 90 dias, que incluem provas orais e práticas”.

Cinco das 14 aeronaves AS350 estão se aproximando da marca de 15.000 horas de voo, enquanto as duas aeronaves que operam o sistema de câmera e downlink estão atualmente com 9.400 e 9.700 horas.

Já os Jet Rangers da ASD, dois são utilizados para instrução e treinamento. “Temos alguns com mais de 30.000 horas de voo. Teve época, cerca de 10 anos atrás, nós tínhamos dois com mais de 35.000 horas de voo e ganhamos um prêmio da Bell pois eram os Jet Rangers mais voados ainda em serviço. Nós finalmente aposentamos essas aeronaves, e adoraríamos aposentar os demais, mas nossos pilotos alunos fazem um bom uso deles”.

Um retrofit para utilizar um “glass cockpit” é uma das direções a ser tomada pela unidade.

“Nós temos o sistema da Sagem Avionics instalado em um Jet Ranger e em três AS350. Funciona bem, um ótimo sistema. Mas, estamos em um estágio de pesquisa, onde nossas  duas novas aeronaves AS350 virão com o sistema da Cobham Chelton. Assim, nossos pilotos irão definir o futuro sistema para toda a frota”, complementa Smith. Essa decisão será tomada pelos pilotos, que dirão “Ei, nós achamos esse sistema o melhor”, então possivelmente será definido para ser instalado em toda a frota da ASD.

A unidade utiliza seus próprios engenheiros para realizar o upgrade para “glass cockpit”. “Nós comprávamos nossas aeronaves, e depois mandávamos para outra empresa instalar os painéis nelas”, diz Smith. “Realizamos um estudo e descobrimos que podíamos economizar cerca de US$ 440.000 se nós realizássemos esse serviço aqui com nosso próprio pessoal. Além da economia financeira, como somos nós que fazemos a instalação e colocamos tudo para funcionar, o tempo de indisponibilidade é bem menor. O único aspecto negativo é que fazemos essas instalações durante os períodos de manutenção, então essas manutenções acabam consumindo um pouco mais de tempo, mas a economia é significante”.

Tido como uma meta, a unidade vem se esforçando para ter uma frota padronizada. “O problema é que tecnologia  envolve ou ter influência nossa ou influência dos fabricantes. Assim, ou vamos instalar Sagem ou Cobham, serão os sistemas de irão padronizar nossas aeronaves”, conclui Smith.

Algumas vezes, novas tecnologias acabam trazendo alguns problemas. “Os novos AS350 já vieram com VEMD (Vehicle and Engine Monitoring Display) instalados. A Eurocopter nos pregou uma peça quando fomos retirar a aeronave na fábrica, nossos pilotos disseram : “O que é isso?”. Não foi uma coisa que nos agradou, mas eles disseram que era um item de série e não um opcional. Então nós começamos a voar com eles”.

Duas novas aeronaves que estão para ser entregues também serão equipadas com VEMD. Ambas as aeronaves, quando da entrega, já serão equipadas com o glass cockpit da Cobham. Com o início de suas operações, duas outras aeronaves serão aposentadas, mantendo o tamanho da frota em 19 helicópteros.

Como em outras unidades aéreas, o aspecto financeiro é sempre crítico no gerenciamento da frota. O ciclo normal de renovação de frota da ASD é de dez anos ou 15.000 horas de voo. “Em 2001, compramos 10 AS350 de uma vez. Não dá para pegá-los e sair voando todos de uma vez, assim depois todos irão baixar para manutenção juntos, então temos dois pilotos em tempo integral só cuidando de nossa manutenção. Eles realizam todos os voos de testes e fiscalizam os serviços que são realizados nas aeronaves. Todo dia eles encaminham uma planilha para nosso comandante, com a lista das aeronaves que necessitam voar”, diz Smith.

Sobre a mudança dos prefixos das aeronaves, dos antigos “LA” para os novos “PD”, bem como a mudança das cores do antigo cinza e azul para uma pintura preta e branca, Smith completa “Isso reflete o nosso objetivo – a nossa missão de polícia é a mesma, o que muda é o veículo. Nossa nova pintura preta e branca é muito bonita e transmite a nossos policiais que todos estamos no mesmo time. E a razão que eu acho sobre nosso apoio ser tão eficiente é que em algum período de nossas carreiras nós também fomos policiais de rua. Eles sabem que somos integrantes do sistema de segurança, e não querem que isso mude”.

Confira o vídeo:


Fonte: Revista Rotorhub – Tradução e adaptação: Alex Mena Barreto / Piloto Policial


Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.