- Anúncio -
Início Tags Laser

Laser

Tripulante de ambulância aérea sofre lesão na córnea após ataque a laser no Reino Unido

Reino Unido – Um tripulante aeromédico que voava em um helicóptero do serviço de ambulância aérea de Yorkshire (Yorkshire Air Ambulance – YAA) do Reino Unido sofreu uma ferimento na córnea durante um ataque a laser na noite de sexta-feira (22). O ataque ocorreu quando a equipe retornava para a base de Nostell.

Alex Clark foi a vítima do mais recente ataque a laser. O feixe conseguiu atingir um de seus olhos, resultando em uma queimadura em sua córnea. Ele está em tratamento e deverá, em breve, estar totalmente recuperado, porém, sua lesão ressalta a ameaça real enfrentada por tripulações de aeronaves.

Ao longo de uma semana, a YAA foi submetida a três ocorrências a laser, separadas e deliberadas. Segundo a operadora, a segurança das tripulações e dos pacientes que atendem é primordial e inegociável, e esses ataques constituem uma ameaça para ambos. A YAA solicitou ajuda da comunidade e pediu que qualquer informação relacionada aos ataques deverá ser passada para a polícia, que já investiga o caso.

Tripulante de ambulância aérea sofre lesão na córnea após ataque a laser no Reino Unido.

Uma lei foi publicada no Reino Unido em 2018 (Lei de Uso Indevido do Laser) e endureceu as penas para as pessoas que apontem lasers para aeronaves ou outros meios de transporte. O infrator pode enfrentar até cinco anos de prisão e multa. (Confira a Lei)

O piloto-chefe da YAA, Owen McTeggart, enfatizou as graves consequências dos ataques a laser nas operações de ambulância aérea:

Se tivermos um ataque a laser ao tentar pousar no local de um acidente, isso significa que não poderemos pousar, e a pessoa ferida no solo não receberá os cuidados que estamos lá para fornecer. Não é preciso muito para que os olhos sejam permanentemente danificados por um laser, e embora o laser em si possa não ser um perigo se não entrar em contato com os olhos, é uma enorme distração para a tripulação durante uma fase crítica do voo e causa muita angústia.

Muito disso é desconhecimento das implicações que isso pode ter em nossas operações. E tenho certeza de que a maioria das pessoas que apontam um laser para um helicóptero acha que é apenas uma risada e nenhum dano é causado. Mas pode, em alguns casos, ter consequências que mudam a vida do piloto, da tripulação e, se for uma ambulância aérea, ameaça ao paciente cuja vida estão tentando salvar”.

O piloto-chefe da Yorkshire Air Ambulance, Owen McTeggart, disse que os lasers têm consequências potencialmente danosas para os pilotos.

Tripulação aeromédica interrompe treinamento de voo noturno após sofrer ataque de laser no Reino Unido

Reino Unido – Na noite do dia 25 de novembro de 2021, a tripulação do Bell 429, Helimed22, da Wiltshire Air Ambulance foi forçada a interromper um pouso no Victoria Park, Frome, após ser alvo de laser. Uma luz de alta intensidade brilhou na cabine dos pilotos enquanto realizavam um treinamento noturno.

O exercício foi interrompido e a operadora aeromédica alertou em comunicado que “se fosse um incidente durante uma operação real, teria atrasado ou impedido a tripulação de chegar ao local para embarcar ou desembarcar o paciente.”

Eventos como esse podem ser extremamente perigosos para a segurança das operações, pois podem causar distração ou cegueira temporária do piloto durante uma fase crítica do voo. Para deixar a situação ainda mais grave é o fato dos pilotos utilizarem nessas operações óculos de visão noturna.

Segundo a operadora inglesa, “apontar um laser para uma aeronave é crime e resulta em multa ilimitada e até cinco anos de prisão.” O responsável pelo ataque não foi identificado.

Este é o primeiro ataque a laser contra a operadora em 2021. Em 2020 foram submetidos a quatro ataques semelhantes. A Wiltshire Air Ambulance funciona até 19 horas por dia, 365 dias por ano, e se mantém graças às doações. Em média, são acionados para três missões por dia.

Serviço aeromédico de Wiltshire divulga estatística dos atendimentos realizados de janeiro a junho de 2020

Reino Unido – O serviço de ambulância aérea de Wiltshire (Wiltshire Air Ambulance) criando em 2015 é uma instituição de caridade registrada e depende de doações para realizar o serviço. Não possuem financiamento direto do Governo e não recebem subsídios da Loteria Nacional.

O serviço funciona até 19 horas por dia, 365 dias por ano. A base do helicóptero Bell 429, chamado de “Helimed22“,  fica em Semington, Wiltshire, sudoeste da Inglaterra. Além dos equipamentos e insumos para suporte avançado à vida, o helicóptero também dispõe de farol de busca TrakkaBeam® A800, importante para auxiliar a tripulação em pousos noturnos, muito comum em helicópteros aeromédicos europeus e americanos.

Sangue e plasma a bordo

A aeronave transporta duas unidades de plasma que poderão ser usadas com duas bolsas de sangue O negativo (concentrado de hemácias), um diferencial que salva vidas. Levam em seu helicóptero e nos Veículos de Resposta Rápida (VIR), glóbulos vermelhos concentrados e desde agosto de 2015 pacientes recebem transfusões de sangue pré-hospitalares por seus médicos e paramédicos.

Os glóbulos vermelhos ajudam a transportar oxigênio pelo corpo e substituem o sangue perdido pelos pacientes, enquanto o plasma contém fatores de coagulação essenciais para ajudar na contenção do sangramento.

O plasma transportado, chamado LyoPlas, é liofilizado e está na forma de pó em um frasco de vidro. É misturado com água para formar um líquido amarelo antes de ser administrado por via intravenosa.

Estatística

Em julho o serviço atendeu 126 ocorrências, totalizando 670 missões nesse ano, porém a estatística detalhada, divulgada recentemente, refere-se ao período de janeiro a junho de 2020. Em comparação com os números do mesmo período de 2019, as missões aeromédicas realizadas pelo serviço caíram de 596 para 544. Segundo a operadora, as restrições impostas pela pandemia do COVID-19 no Reino Unido fez com que o número de incidentes caísse cerca de 10% no período.

Dos 670 atendimentos, 292 foram realizados pelo helicóptero e 378 por Veículo de Resposta Rápida (VIR). A queda no número de atendimentos ocorreu durante março (79) e abril (68) – no auge do bloqueio, mas os números têm aumentado continuamente desde então, subindo para 87 em maio, 121 em junho e 126 em julho.

De janeiro a junho, a grande maioria das chamadas foi para pessoas que sofriam de emergências cardíacas, 188, seguidas por pessoas que sofriam de outras condições médicas, como acidentes vasculares cerebrais, colapsos e problemas respiratórios, totalizando 90. Acidentes de trânsito (83) é o terceiro na lista de chamadas, logo a frente das quedas (74).

Dos atendimentos no período, 50 (9%) envolveram crianças. Nos acidente de trânsito em rodovias, o número de ciclistas feridos aumentou de 11 em 2019 para 18 em 2020, mas os motoristas de automóveis caíram de 55 para 36 no mesmo período.

O maior número de incidentes para os quais foram chamados ocorreu na área de Swindon – 80, seguida por Salisbury (40) e Chippenham (39). As ligações em Wiltshire chegaram a 70%, enquanto os 30% restantes foram em condados vizinhos como Bristol, Gloucestershire e Somerset (incluindo Bath 35 vezes).

Em abril, a operadora adaptou suas operações de dois turnos de voo por dia (8h-15h) para um único turno de 12 horas (8h-20h). Isso permitiu que vários de seus paramédicos ajudassem no serviço de transferência do COVID-19.

Detalhamento por mês – 2020/2019

Janeiro – 103 (98 em 2019)
Fevereiro – 86 (88)
Março – 79 (113)
Abril – 68 (86)
Maio – 87 (108)
Junho – 121 (103)

Atendimentos por categoria – 2020/2019

Cardíaco – 35% (35% em 2019)
Outras condições médicas, incluindo colapsos e derrames – 17% (17%)
Acidentes de trânsito – 15% (19%)
Quedas – 14% (10%)
Esportes (incluindo passeios a cavalo) – 5% (5%)
Outros incidentes de trauma – 14% (14%)

Tempo-resposta

Segundo a operadora, em 11 minutos do chamado, a equipe está pousando no local do atendimento. A operadora possui um infográfico descrevendo as ações de cada etapa e em quanto tempo cada uma é realizada. Detalham inclusive o tempo de voo para cada região de destino, calculando o tempo máximo de voo, saindo da base.

Adolescente é apreendido após apontar laser para helicóptero do CIOPAER e atrapalhar visão do piloto

Tocantis – Na noite de sexta-feira (17), a Polícia Militar apreendeu um adolescente que apontou um laser verde em direção ao helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) da Secretária de Segurança Pública do Tocantins, em Araguaína, Norte do Estado.

O caso ocorreu enquanto a equipe sobrevoava a região da Feirinha, momento em que um laser apontado em direção à aeronave atrapalhou a visão do piloto. Após identificar o local exato de onde partiu o laser, solicitou apoio em solo de policiais militares que se deslocaram até o endereço na Rua Princesa Isabel no Bairro São João.

YouTube player

Chegando ao local os PMs encontraram um adolescente de 12 anos com uma caneta laser em mãos, segundo ele após direcionar o objeto e perceber que se tratava da aeronave da polícia parou. Com o laser apreendido, o garoto foi conduzido acompanhado de sua mãe até a Delegacia de Plantão, onde ela relatou que ele já tem vários problemas em casa e também com a polícia.

Com base no artigo Art. 261 do Código Penal, é crime “Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea.” Caso o autor fosse um maior, ele poderia pegar de 2 a 5 anos de prisão. A ocorrência foi registrada como ato infracional.

Homem é preso por disparar feixe de raio laser contra helicóptero da CIOPAer do Ceará

Ascom SSPDS

Ceará – Um homem foi preso neste sábado (2), no Bairro Granja Lisboa, em Fortaleza por ter apontado um dispositivo de raio laser para um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAer) do Ceará.

O caso aconteceu durante a Operação Contra-ataque II, que teve início na noite de sexta-feira (1º). Durante o sobrevoo, a aeronave da CIOPAer, que dava apoio à operação, foi atingida pelo feixe de luz. Os tripulantes identificaram a fonte e seguiram o suspeito, identificado como Marcos Antônio Aquino da Costa (37), até a residência.

Na madrugada do sábado (2), ele foi encaminhado para o 32º Distrito Policial, no Bairro Bom Jardim. Ele entregou o objeto com o qual estava lançando o raio laser e confessou ter disparado o feixe. Ações do tipo podem causar distração, cegueira instantânea, visão ofuscada e até queimaduras na retina do piloto e da tripulação, podendo resultar em acidentes aéreos.

O ato é crime de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, com pena de dois a cinco anos de reclusão (Art. 261 do CP). O relações públicas da CIOPAer, tenente-coronel Marcus Costa, esclarece que a incidência de feixe de luz pode representar risco potencial para as operações aéreas.

“Nós recomendamos a população que não utilize dessa prática, especialmente as crianças e adolescentes, não só por se tratar de um crime do Código Penal, por expor risco à aviação, mas também pelo risco em si do acidente. Esse laser, quando desferido para o para-brisa de uma aeronave, torna a visibilidade da aproximação final numa situação crítica, pela dificuldade de visualização do local de pouso, pela dificuldade na leitura dos dados no painel da aeronave, que são fundamentais para manter a aeronave estabilizada, e a própria lesão ocular que pode trazer ao piloto ou qualquer tripulante da aeronave.”

Homem é preso por disparar feixe de raio laser contra helicóptero da CIOPAer do Ceará.

Homem é preso ao atingir helicóptero Águia da PM com feixe de luz verde em Lençóis Paulista

São Paulo – A tripulação do helicóptero Águia da Base de Radiopatrulha Aérea de Bauru, durante sobrevoo pela Feira Agropecuária Comercial e Industrial de Lençóis Paulista (Facilpa), visualizou um indivíduo apontando um feixe de luz, tipo laser, de cor esverdeada em direção à aeronave, na madrugada deste domingo (29).

Viaturas em solo localizaram um homem na rua coronel Joaquim Álvaro Martins, no Jardim Bela Vista, com o laser em mãos. Ele foi detido e conduzido ao plantão da Polícia Civil por expor a perigo aeronave e tentar impedir ou dificultar a navegação aérea, crime previsto no artigo 261 do código penal. O objeto foi apreendido e o homem liberado posteriormente.

A Polícia Militar alerta a população para o perigo do uso desse tipo de laser contra aeronaves e embarcações marítimas.

Objeto que emite feixe de luz apreendido pela PM em Lençóis.
Objeto que emite feixe de luz verde apreendido pela PM em Lençóis.

JCNET e JPNews Bauru.

Homem que apontou laser verde em helicópteros durante manifestações de 2015 em São Paulo foi condenado pela Justiça Federal

São Paulo – Durante as manifestações que aconteceram na Avenida Paulista no dia 20 de Agosto de 2015, um homem foi preso pela Polícia logo após ter usado um laser verde para atrapalhar os pilotos dos helicópteros da imprensa e do Águia da Polícia Militar que estavam na região.

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia (Ação Penal 0010101-36.2015.403.6181) em desfavor do acusado T.R.P, imputando-lhe a prática do crime previsto no artigo 261, caput, do Código Penal – Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea.

Conforme publicação no Diário Eletrônico da Justiça Federal (3ª Região) de 19 de Abril, a Juíza federal Substituta, Andréia Morozuzzi, confirmou em sentença a prática do crime previsto no art. 261 e que não há nos autos qualquer circunstância que exclua a ilicitude ou a imputabilidade do autor.

O acusado T.R.P foi condenado a pena privativa de liberdade de 2 anos e 06 meses de reclusão, a ser cumprida em regime aberto, porém foi substituída por 2 penas restritivas de direitos, consistentes em prestação pecuniária no valor de 01 salário mínimo a cada mês de pena a ser cumprida (a ser doada em espécie a entidade assistencial) e prestação de serviços à comunidade, além do pagamento das custas processuais. A juíza determinou ainda a destruição do laser point. O sentenciado poderá recorrer.

A sentença

Segundo o que ficou demonstrado no autos, T.R.P expôs a perigo aeronaves, tendo em vista que com sua conduta teria ofuscado temporariamente a visão dos pilotos, o que poderia levar à perda de controle em voo e, consequentemente, à queda em local de grande circulação de pessoas.

Homem que apontou laser verde em helicópteros durante manifestações em São Paulo é condenado pela Justiça Federal
Homem que apontou laser verde em helicópteros durante manifestações em São Paulo é condenado pela Justiça Federal

O MPF afirmou que o acusado fez disparos de feixe de luz contra o helicóptero que prestava serviços à Rede Globo de Televisão, Rede Bandeirantes e ao helicóptero Águia da Polícia Militar. A equipe do helicóptero da PM consegui localizar o infrator que foi abordado por policiais por volta das 21h50min, na altura do número 2.000 da Avenida Paulista, portando o artefato (laser point).

O autor disse que se tratava de uma brincadeira, atrapalhando as emissoras que faziam a cobertura das manifestações. Na Delegacia disse que encontrou o laser no chão durante as manifestações, mas para os policiais que o prenderam disse que comprou por R$ 120,00. Ele foi preso em flagrante e, logo em seguida, os pilotos das aeronaves atingidas relataram a cessação da propagação de qualquer tipo de laser.

O objeto de laser point, encontrado em poder do acusado, foi apreendido e classificado como 10.000mw/532nm. O Laudo de Perícia Criminal Federal constatou que se tratava de laser point de alta potência, com grande alcance e capaz de gerar cegueira temporária quando apontado para os olhos de uma pessoa, ainda que à longa distância.

O Ministério Público Federal utilizou as imagens captadas pelo imageador aéreo do helicóptero Águia da Polícia Militar, posteriormente periciadas, onde confirmou a autoria. Ficou demonstrado que a versão apresentada pelo réu no sentido de estar brincando de forma aleatória com o aparelho e por um curto período de tempo seria inverídica diante das imagens juntadas aos autos e que evidenciariam o apontamento do feixe de luz ao helicóptero da Polícia.

Para saber mais: Expediente Nº 10077, Ação Penal 0010101-36.2015.403.6181, página 419.

Justiça realiza audiência sobre caso do agente da EPTC que atrapalhava helicópteros com laser

Rio Grande do Sul – A 10ª Vara Criminal do Foro Central de Porto Alegre realizou na tarde de quinta-feira (3) a primeira audiência sobre o caso do agente da EPTC que atrapalhava voos de helicópteros da polícia durante protestos na área central da cidade. A Justiça, conforme o processo, espera que a defesa de Daniel Baldasso, 33 anos, apresente e prove as justificativas em prol do réu.

Agente da EPTC foi flagrado usando o laser contra helicópteros da BM e PC durante protestos na Capital / Foto: Divulgação Polícia Civil

O servidor atuava na área da fiscalização, mas já na época da investigação estava desempenhando funções no setor administrativo. Ele segue no mesmo setor até o fim do processo, período em que será tomada uma decisão sobre o futuro dele na EPTC. Um processo administrativo foi instaurado, apesar dos atos não terem ocorrido em horário de serviço.

Investigação

Segundo a investigação, o servidor foi flagrado usando um laser – com um faixo verde – para mirar no rosto dos pilotos. Em um dos casos, em abril deste ano, uma aeronave quase perdeu o controle quando monitorava uma passeata no Centro. Na casa do suspeito, durante cumprimento de mandado de busca, foram apreendidos produtos e equipamentos para recarregar o laser.

Em depoimento à polícia, Baldasso disse que só falaria em juízo. Apesar de ter sido indiciado por tentativa de homicídio com dolo eventual, o processo aberto na Justiça foi por incolumidade pública, que trata sobre crimes de perigo comum, contra a segurança dos meios de comunicação, transporte e outros serviços públicos, entre outros.

Fonte: ClicRBS.

Ministério Público denuncia agente da EPTC que apontou laser contra helicópteros em Porto Alegre

Rio Grande do Sul – A Justiça deve decidir até o final de semana se aceita denúncia apresentada pelo Ministério Público recentemente contra um agente da EPTC de 33 anos flagrado apontando laser contra helicópteros da Brigada Militar que acompanhavam manifestações em Porto Alegre. O caso ocorreu em abril deste ano, quando o servidor, em seu horário de folga, subiu ao terraço de seu prédio e mirou a luz contra um helicóptero da Brigada Militar que monitorava uma mobilização. Um outro helicóptero chegou a ser acionado para auxiliar na manobra, e também teria sido alvo da luz.

Ministério Público denuncia agente da EPTC que apontou laser contra helicópteros em Porto Alegre

Conforme o MP, o agente foi enquadrado no artigo 261 do Código Penal, que considera crime expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea. A pena varia entre dois e cinco anos, mas pode aumentar pois a ação foi praticada contra dois helicópteros O Ministério Público descartou, no entanto, a proposição feita pela Polícia Civil, que havia indiciado o agente por tentativa de homicídio com dolo eventual.

De acordo com a Polícia Civil, o homem já lançou o laser contra helicópteros em várias oportunidades. No entanto, em 17 abril deste ano, um dos pilotos da Brigada Militar foi prejudicado após a luz atingir seus olhos, provocando o risco de acidente. O homem foi flagrado por helicópteros no terraço do seu apartamento. Após investigação, a Polícia Civil identificou e prendeu o suspeito. Na residência do homem, foram encontrados dispositivos de laser.

EPTC

A reportagem da Rádio Guaíba procurou a EPTC, que afirmou que o servidor está exercendo uma função administrativa. A instituição, no entanto, salientou que só vai se posicionar sobre o afastamento ou exoneração do agente, após a conclusão do processo judicial. (Eduardo Paganella / Rádio Guaíba).

Fonte: Correio do Povo.

Agente da EPTC é investigado por apontar laser para helicóptero da Brigada Militar

Rio Grande do Sul – A Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (14) na casa de um funcionário da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), investigado desde abril deste ano por apontar laser para helicópteros da Brigada Militar, atrapalhando o trabalho de patrulhamento aéreo da corporação.

No local, os policiais apreenderam carregadores e a caixa do aparelho, que estava vazia. De acordo com o delegado Paulo César Jardim, responsável pela investigação, o próprio homem, que tem 33 anos, afirmou que o laser não estava na residência.

Homem flagrado apontando laser é funcionário da EPTC (Foto: Batalhão de Aviação da Brigada Militar/Divulgação)

As imagens da Brigada Militar mostram o homem em um terraço, apontando o aparelho com a luz do laser para o helicóptero. O delegado disse que não tem dúvidas que o funcionário da EPTC é o autor das ações. No depoimento, porém, ele negou o ato.

“Fiz 19 perguntas a ele. Em todas, a resposta foi ‘nada a declarar’. Perguntei se tinha noção de que poderia causar uma tragédia, cegar os pilotos… O advogado dele orientou ele por telefone a não falar”, salientou Jardim ao G1.

O delegado pretende concluir o inquérito ainda nessa semana. Ele afirma que indiciará o homem com base no artigo 265 do Código Penal Brasileiro – atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública -, cuja pena é reclusão de um a cinco anos e multa.

O homem foi liberado para aguardar a conclusão da investigação. O G1 entrou em contato com a EPTC, que diz que acompanha o caso, mas aguarda uma definição da polícia para decidir se toma alguma medida. A assessoria da empresa diz que já confirmou que o funcionário não estava em serviço no momento em que foi flagrado apontando o laser.

Agente da EPTC foi preso por apontar laser contra helicópteros da polícia | Foto: Eduardo Paganella / Rádio Guaíba / Especial / CP

Fote: G1.

Tripulação de helicóptero de Guarda Costeira é forçada a pousar após incidente com laser

FAA

Uma missão de treinamento de um helicóptero da Guarda Costeira foi interrompida depois de alguém ter apontado raio laser na aeronave.

O MH+65 Dolphin retornou à Estação Aérea de Port Angeles, Washington, EUA, depois do incidente, cerca das 18h30m.

“Eles estavam sobrevoando o Aerporto de Fairchild quando um dos membros da tripulação percebeu que apontavam o laser para eles,” disse Sarah Wilson, especialista em assuntos públicos da Guarda Costeira, 13º Distrito.

Oficiais relatam que raios laser podem causar lesões permanentes aos olhos e, à noite, podem causar perda temporária da visão noturna.

“Eles literalmente voam às cegas, neste tipo de situação, por isso é importante certificar-se de que eles pousem assim que possível,” afirmou Wilson. Nenhum ferimento foi relatado.

“Se a tripulação estivesse a caminho de um caso de busca e resgate, eles teriam que voltar. É muito mais que proteger as vidas a bordo. Outras vidas poderiam estar em jogo também,” disse Wilson.

No meio de outubro de 2015, a Administração Federal de Aviação (FAA) registrou mais de 5.300 casos, incluindo um capitão da balsa estadual de Washington, que sofreu lesões quando apontaram um raio laser para seus olhos, e um helicóptero da NBC News, em Nova Iorque.

Fonte: K5/ Reportagem: Natalie Swaby

Jovem é preso por atingir helicóptero da polícia com laser no Reino Unido

Um jovem de 23 anos foi condenado no Reino Unido por atingir um helicóptero da polícia nacional com um feixe de laser. Chris Vowles estava bebendo com amigos nos fundos de uma casa em Kitts Green quando mirou na aeronave, segundo a polícia de West Midlands.

sem-titulo-2

A tripulação do helicóptero ficou temporariamente desorientada após a luz verde atingir a cabine. Em seguida, eles utilizaram as poderosas câmeras do helicóptero para identificar a origem do laser, e encontraram Chris e seus amigos rindo e comemorando o feito.

A festa, entretanto, foi interrompida rapidamente – policiais no solo foram direcionados ao local e prenderam o jovem de 23 anos por suspeita de “agir de maneira irresponsável de maneira a ameaçar uma aeronave”.

O jovem pode ser visto na gravação jogando o feixe de laser no quintal de um vizinho.

sem-titulo-3

O caso aconteceu em 31 de julho. No dia 16 de outubro, Chris compareceu a uma audiência na qual foi condenado a sete meses de prisão – que foram suspensos por dois anos – e 250 horas de trabalho voluntário. Ele também foi condenado a pagar os custos do processo.

Toda a ação foi filmada pelas câmeras da aeronave e publicada pela polícia no YouTube:

YouTube player

Fonte: G1.

Riscos de exposição da tripulação sob o efeito da iluminação Laser

EDUARDO RODRIGUES DE OLIVEIRA
Monografia apresentada à Pontifícia Universidade Católica de Goiás como
exigência parcial para a obtenção do grau de bacharel em Ciências Aeronáuticas.

RESUMO

O raio laser ao mesmo tempo em que representa um avanço tecnológico em diversas áreas, gera, também, preocupação quanto ao seu mau uso e, em especial, o mau uso do feixe de entretenimento conhecido como bastão laser. Esse aparato tornou-se bastante conhecido nos campos de futebol quando torcedores lançavam o seu feixe diretamente nos olhos dos goleiros, causando-lhes cegueira temporária. A partir daí, o bastão laser deixou de ser empregado apenas para entretenimento e desporto e usado por pessoas mal intencionadas que queiram prejudicar a visão de alguém.

Nesse sentido, aumenta a preocupação de pilotos e especialistas na área da aviação para com a má utilização desse objeto quando os feixes produzidos por ele são projetados em direção às aeronaves, gerando perigo e risco iminente. Perigo e risco não são aleatórios nessa situação, a cegueira temporária que atingem os pilotos, principalmente na aproximação do pouso, decolagem e subida, pode ocasionar desorientação especial e resultar em acidente aéreo, além de causar sérios danos à retina dos pilotos. O que se quer com essa pesquisa é refletir e divulgar os aspectos mais relevantes desse assunto, chamar a atenção para a má utilização do laser de entretenimento, apontar as possíveis soluções para mitigar os riscos inerentes a tal uso e ressaltar a legislação vigente.

Palavras-chave: Laser, Riscos da Tripulação, Segurança de Voo, Medidas Mitigatórias, Urgência.

INTRODUÇÃO

Locomover-se de maneira rápida e segura sempre foi um dos desejos da humanidade. Até poucos milênios atrás, deslocar-se de um lugar para o outro se tornou uma necessidade e, para isso, o homem tinha que vencer as distâncias e, também, inúmeras barreiras dos percursos. Tais necessidades favoreceram a criação de meios de transportes que possibilitaram maior facilidade em sua locomoção.

Para Faria (2003), a evolução dos meios de transporte teve inicio há 3.000 a.C., quando o homem, na Mesopotâmia, inventou a roda, nome esse talvez derivado do rolete. Com esse invento, o tempo e as grandes distâncias foram diminuídos. Mediante a tal evolução, o meio de transporte teve atenção maior por parte dos seres humanos. Isso fez com que os inventos alavancassem, tornando-se uma necessidade.

Segundo Modernell (1989, p.85), o historiador grego Heródoto (484 – 425 a.C.) menciona em seus escritos que os caminhos de pedras mais antigos de que se têm notícia, há mais ou menos 3.000 a.C., foram assentados pelo rei egípcio Quéops, por onde se transportam os imensos blocos destinados à construção das pirâmides.

Desta mesma época, foram encontrados na tumba da Rainha da cidade de um conjunto de quatro rodas ligadas por eixo do tipo que necessitavam de estradas.

Segundo Faria (2003), no século XIX, surgiram as primeiras locomotivas e trens a vapor, conhecidos como Maria fumaça, beneficiando o transporte de pessoas e bens em menor tempo e com custos mais baixos. Hoje, há vários meios de transportes, dentre eles, o avião: meio rápido, seguro e confortável.

É verdade que, muitas vezes, a segurança no transporte aéreo é colocada em xeque. Isso ocorre não porque voar é inseguro, mas pelo fato de que, quando acidentes aéreos acontecem, as dimensões mediáticas que eles alcançam são de grandes proporções, tanto nacional quanto internacionalmente.

O que se pretende aqui não é abordar as consequências de um acidente aeronáutico e, tampouco, questionar o fascínio macabro da mídia e da sociedade pelos grandes desastres aéreos, mas sim apontar uma das múltiplas possibilidades que levam uma aeronave ao acidente. Pois, há muitos fatores contribuintes para a ocorrência de acidentes aéreos. Mas ao mesmo tempo em que esses fatores existem, há, também, muitas defesas para evitá-los, dentre elas: tecnologias, os regulamentos e os treinamentos.

Se a tecnologia empregada nos modernos aviões visa, cada vez mais, a segurança; se existem normas, regras e regulamentos que elevam a confiabilidade do sistema de tráfego aéreo e, se cada vez mais os pilotos são treinados à exaustão (principalmente em simuladores de voo) para atuarem em situações adversas, há de se concordar com Faria (2003), quando esse afirma que o avião é um meio de transporte rápido, seguro e confortável.

Então, por que os acidentes aéreos acontecem? Porque em algum momento, as defesas foram burladas ou são falhas. As falhas de defesas podem ocorrer por ações ou inações do piloto da companhia aérea ou do controle de tráfego aéreo. Porém, é possível que aconteça também, por influência de terceiros, alheios ao voo. Para essa situação, destaca-se o objeto desse trabalho: o risco da tripulação sob o efeito do raio laser.

O motivo dessa pesquisa é que estudos no Brasil ainda são incipientes e a Universidade é o ambiente de novos temas e novas  discussões. Há de se ressaltar a preocupação com o problema, visto que o mesmo resulta de uma ação de terceiros, não sendo, portanto, tátil e controlável pelo piloto. É preciso lançar mão de políticas públicas e campanhas voltadas à prevenção, para  conhecer e esclarecer o assunto e, também, para punir os infratores.

Essa monografia tem como objetivo mostrar os riscos da utilização inadvertida de objetos e equipamentos emissores de raio laser e a periculosidade do mesmo para a segurança de voo. Além disso, levar ao conhecimento das autoridades competentes essa problemática, para que meios de contenção sejam criados e que esses sejam controlados pelo Governo Federal.

A problemática posta é a seguinte: “O laser de entretenimento constitui um risco iminente para um acidente aéreo”, conforme relatos de ocorrências citados pela (FAA), órgão regulador da Aviação Civil Norte Americana Federal – Aviation Adminstration, que reúne relatos de visuais no desempenho dos pilotos durante as operações aéreas.

No Brasil, ocorrem acidentes que, inclusive têm tornado frequentes, devido ao uso de objetos emissores de raio laser em direção às aeronaves. As recorrentes palestras sobre o tema Segurança Aeroportuárias demonstram que as autoridades aeronáuticas estão, cada vez mais, atentas ao assunto quando versam sobre a popularização e o uso indevido de aparelhos portáteis emissores de raio laser na cor verde, projetados na direção de aviões e helicópteros em voo.

Para conhecer o assunto, foi preciso buscar bibliografias que explicassem o quanto o laser pode ter sobre os olhos do piloto. Nesse sentido, procurou-se entender, num primeiro momento, o que é de fato o laser, como ele surgiu e qual a sua aplicabilidade na sociedade. Depois, foi preciso compreender o sistema ocular para perceber como esse é vulnerável às projeções diretas do feixe de luz. A partir daí, o referencial teórico aponta as pesquisas inerentes ao assunto destinadas à aviação, principalmente as realizadas pela agência norte americana. O laser que incide diretamente sobre os olhos de um piloto, causa cegueira temporária, o que pode resultar em acidente aéreo. A pergunta que se faz, portanto, é a seguinte: a legislação atual brasileira prevê em seu Código Penal Brasileiro (CPB), que a pessoa responsável por tal projeção seja punida e que essas ações sejam crime?

Para responder a tal indagação, buscou-se a legislação em vigor e se há nela relação com o enquadramento criminal para com essas ações. A construção da pesquisa está estruturada em dois capítulos: o primeiro, em que se compreende aspectos da história, classificação, aplicação do laser e suas consequências sobre a retina; e o segundo, que aponta elementos voltados ao uso indevido do laser projetado à cabine das aeronaves em voo, elementos esses que identificam os risco, a legislação, as estatísticas e orientações oriundas da agência reguladora brasileira.

O grande trunfo da sociedade é o conhecimento. Conhecer é mais que dominar conteúdos epistemológicos, é ter em mãos o poder de transformar o mundo. O saber transformador educa, evolui a qualidade de vida do homem e o leva a discutir e buscar novos horizontes. É na perspectiva de mudança e melhoria que se apresenta esta pesquisa. Há de se investir em campanhas educativas e políticas públicas que olhem para as deficiências da sociedade e procurem esclarecer e educar para não ser necessário punir depois. É melhor ter cidadãos que entendam o risco de causar um acidente aéreo e matar centenas de pessoas na utilização do laser por brincadeira ou maldade, do que ter que abarrotar as cadeias já saturadas com mais um tipo de criminoso, ou brincalhão de mau gosto.

Helicóptero é atingido por laser durante manifestação no Egito

Durante as manifestações civis ocorridas no Egito, um helicóptero (aparentemente um AH-64 Apache) efetuou um sobrevoo sobre a multidão, estimada em quase meio milhão de pessoas. Eis que o helicóptero é “bombardeado” por lasers verdes e azuis resultando em uma imagem incrível.

Apesar de tais lasers não causarem nenhum dano à aeronave, certamente inviabilizou qualquer tipo de operação aérea no local, pois eles são potencialmente perigosos para a visão humana, principalmente em tamanha quantidade.

Helícoptero atingido por laser no Egito

Helicóptero Águia é atingido por laser em Ribeirão Preto/SP

Helicóptero Águia é atingido por laser em Ribeirão Preto/SPUm rapaz, de 19 anos, foi detido depois de confessar que apontou uma caneta laser para o helicóptero Águia da Polícia Militar (PM) de Ribeirão Preto, na madrugada de quarta-feira (13). A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso.

Segundo o boletim de ocorrência, o Águia foi atingido por sinais luminosos que partiram da rua Almir José de Almeida, no Jardim Paiva, na zona Oeste da cidade.

Viaturas da PM estiveram no local e detiveram Jefferson Eduardo dos Santos Dias, de 19 anos. O rapaz confessou que usou a caneta laser. O equipamento foi apreendido.

O delegado do 3º Distrito Policial, Gino Sant’Anna ouvirá o piloto da aeronave para confirmação da história e do risco que ele pode ter sofrido.

Se for concluído que o laser prejudicou o Águia, Jefferson poderá responder pelo crime constante no artigo 261 do Código Penal: “Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea”. A pena é de reclusão de dois a cinco anos.

A Cidade

Homem é preso após apontar laser em helicóptero policial, em Santa Ana, Califórnia/EUA

Um homem de 26 anos da cidade de Santa Ana, Califórnia, Estados Unidos, foi preso após apontar um laser de cor verde em um helicóptero do “Orange County Sheriff’s Department”.

“O helicóptero, que estava em patrulha  pouco antes das 23h na quinta feira (4/10), quando o piloto comunicou que um laser estaria sendo apontado para a aeronave”, disse o Cpl. da Policia de Santa Ana, Anthony Bertagna.

“O piloto não se feriu”, disse o Lt. Sheriff’s Department , Gary Strachan. Um laser apontado em um helicóptero e na cabine de uma aeronave pode cegar temporariamente os pilotos e distraí-los no voo, disseram as autoridades.

“O piloto encaminhou os oficias para uma casa no bloco 2000 da West Seventh Street, local onde encontraram Antônio Ruiz Gomez”, disse Bertagna.

Bertagna disse que enquanto revistavam o suspeito, os Oficiais encontraram um cilindro de metal no seu bolso, o que eles acreditavam ser o laser. Antonio Ruiz Gomez foi preso por suspeita de apontar um laser em uma aeronave ocupada em voo.

Fonte: OC Register

Após usar “laser” contra helicóptero Águia da PM, estudante é detido em Leme

Um estudante de 22 anos, residente na Rua Hugo Anteghine, no bairro Jardim do Bosque, Leme, SP, foi detido e conduzido ao plantão da Polícia Civil na noite deste sábado, dia 8.

Por volta das 22h30min, o helicóptero “Águia 13” da Polícia Militar, comandado pelo Capitão Gherardi, sobrevoava o recinto da Festa do Peão, quando o acusado, utilizando um equipamento de “raio laser”, passou a iluminar a aeronave da PM.

Com o apoio da equipe da ROCAM que estava nas proximidades da casa do estudante, ele foi abordado e em seu poder foi localizado o equipamento.

Ele foi encaminhado ao plantão da Polícia Civil, onde a ocorrência de crime contra a aviação, Artigo 261 do Código Penal, foi registrado. Depois de ouvido, ele foi liberado.

Artigo 261 do Código Penal – “Expôr a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea:
Pena – reclusão, de dois a cinco anos“.

Fonte: Leme News

Canetas de raio laser são usadas para cegar pilotos de aeronaves

“Brincadeira” afeta visão de pilotos durante pousos e decolagens. Código Penal prevê prisão para quem colocar aeronaves em perigo

Uma brincadeira de mau gosto pode acabar em tragédia. Canetinhas de laser, aquelas comuns em apresentações, estão sendo usadas para atrapalhar pousos e decolagens de aviões. O número de queixas de pilotos disparou em 2011.

A reportagem do Fantástico foi até São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, para acompanhar uma missão do helicóptero Águia da Polícia Militar para encontrar autores de pontos de luz como estes. Em apenas 25 minutos de voo, foram cinco raios em direção ao avião.

YouTube player

Imagens mostram raios laser, vindos de canetinhas, iguais às de raio vermelho usadas em apresentações de empresas. Mas estas, de laser verde, são muito mais potentes: conseguem alcançar a cabine de um avião, a 400 metros de altura.

Em 2011, esse tipo de laser atrapalhou pelo menos 250 voos no país. Quatro vezes mais do que em 2010. Em Rio Preto, foram as queixas de pilotos que fizeram a polícia agir. O primeiro flagrante ocorreu apenas minutos após a decolagem. Com a ajuda de um holofote, os policiais tentam encontrar o autor. A surpresa: é uma criança.

“Olha, eu estava trabalhando lá no fundo, eu não vi. Os meninos estavam jantando até”, disse o morador após ser abordado. Dentro da casa, os meninos, de 11 anos, entregam a caneta de laser. A brincadeira é perigosa e capaz de prejudicar a visão dos pilotos. Em voos noturnos, o laser provoca um clarão inesperado na cabine.

“É a mesma sensação de estar num quarto escuro, olhar pra uma lâmpada, acender e apagar. Você vai ficar com aquele branco na tua frente assim, que você não consegue ter referencia com quase nada”, diz o piloto Marcelo Prado.

O piloto perde contato visual com o que está à frente. Um perigo principalmente no pouso, que exige atenção total do comandante. Em alguns casos, o resultado é uma manobra brusca. Aconteceu com um piloto de helicóptero em São Paulo.

“Eu já tive que procurar fugir da luz pra tentar não só manter minha acuidade visual como também fugir desse desconforto que ela causa”, revelou Rodrigo Duarte, presidente da Associação Brasileira dos Pilotos de Helicópteros.

Aviões comerciais de companhias aéreas também são alvo

A situação ficou tão grave que o centro de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos adaptou o procedimento de informar sobre pontos de luz para pilotos e copilotos. Um deles deve sempre manter o olhar no painel de controle.

“Um dos pilotos do voo concentrado nos instrumentos internos do avião, enquanto o outro piloto olha pra fora. De forma que os dois não sejam alvejados ao mesmo tempo”, afirmou Marcio Vieira de Mattos, major do Cenipa. Enquanto a tripulação precisa se virar para evitar acidentes, a febre do laser segue descontrolada pelo país. As canetas são vendidas livremente no Brasil, sem regulamentação. A reportagem encontrou o laser em cidades como São Paulo, Campo Grande e até dentro do Aeroporto de São José do Rio Preto.

Na internet, vídeos ensinam como aproveitar ao máximo a potência das canetinhas – ignorando seus riscos. E os riscos são muitos, mesmo à distância. “Um laser pointer desse verde tipicamente consegue percorrer de 3 a 4km na atmosfera sem perda significativa de potência”, explicou o físico Anderson Zanardi de Freitas, pesquisador do Ipen.

Uma exposição prolongada a esse laser pode causar queimaduras irreversíveis nos olhos. “Ele vai deixar de enxergar detalhes , enxergar cores e vai ter um campo de visão sempre com uma mancha no centro”, disse Ana Luisa Hofling-Lima, professora da Unifesp. A brincadeira também pode dar cadeia. O Código Penal prevê pena de dois a cinco anos de reclusão para quem colocar aeronaves em perigo.

Daniel, de 22 anos, foi preso em junho em Imperatriz, no Maranhão. Ele foi acusado de apontar o laser para aviões. Em entrevista ao Fantástico, Daniel nega a acusação. Mas confirma que comprou uma das canetas para se divertir com os efeitos do laser. Ele aguarda a conclusão do inquérito em liberdade. Já o caso dos meninos de São José do Rio Preto, flagrados pela PM, foi encaminhado ao conselho tutelar.

G1/Fantástico

Piloto da LAPD testam óculos de segurança contra laser

Em um evento recente, a NOIR Laser Company LLC apresentou os óculos de segurança GlareShield ™, que têm se mostrado eficaz contra iluminação maldosas de laser contra pilotos dos helicópteros da Polícia de Los Angeles (LAPD).

Em até três ocorrências no início de julho de 2011, as tripulações dos helicópteros da Divisão de Apoio Aéreo da LAPD foram intencionalmente iluminadas por lasers verdes do chão. Em incidentes anteriores, os pilotos eram obrigados a desviar-se do local imediatamente, mas durante os teste dos óculos  GlareShield ™, membros da tripulação relataram que os efeitos de ser atingido pelo laser diminui significativamente, e conseguiram permanecer no local da ocorrência e continuar suas operações. Assim, os policiais conseguem identificar com sucesso o local da emissão do laser e direcionar as patrulhas em terra para averiguar, e em vários casos efetuando prisões e confiscando os lasers.

O laser verde usado contra os pilotos da LAPD não apresentam risco de lesões aos olhos em distâncias de iluminação superiores a 200 metros, mas a sensação de ofuscamento, perda da consciência situacional, geralmente, faz com que os pilotos tomem uma atitude evasiva.

Segundo relato de um membro da tripulação da LAPD, os testes com os óculos GlareShield ™ superaram as expectativas. “Os óculos permitiu ter um impacto direto do laser nos olhos sem causar nenhum efeito “

Relatos do FAA

O uso inadequado de lasers tornou-se mais frequente e perigoso com a queda do custo de aquisição de lasers portáteis, mais poderoso e cada vez mais disponíveis ao público, de acordo com um relatório emitido em dezembro de 2010 pelo FAA americano. Não é coincidência que o número de eventos de incidente envolvendo laser e aeronaves também está aumentando. Segundo o relatório do FAA, o número de incidentes a nível nacional nos EUA, em que as pessoas apontaram lasers para aviões e helicópteros quase dobrou no ano passado, de 1.527 incidentes em 2009 para 2.836 incidentes em 2010.

Embora não se tenha registro de acidentes atribuídos a iluminação laser, existe o potencial. “Exposição súbita à radiação laser durante uma fase crítica do vôo, como na aproximação para pouso ou decolagem, pode distrair ou desorientar um piloto e causar perturbações visuais transitórias”, afirma o relatório. Helicópteros, especialmente os usados ​​pela polícia, estão em maior risco, já que muitas vezes voam em baixas altitudes e podem ser mais facilmente atingidos.

O risco é significativo: um laser verde de 5-milliwatt- a potência máxima de qualquer dispositivo vendido como um ponteiro laser comun de escritório – é uma distração para os pilotos em distâncias de até uma milha, enquanto que um laser de 125 miliwatts pode causar uma distração na cabine em distâncias de mais de 5 quilômetros. O perigo representado por uma iluminação laser aumenta durante a noite, como os olhos da tripulação estão adaptados para pouca luz, o efeito é mais pronunciado. Estas iluminações noturnas de alta potência pode ocasionar cegueira temporária e ofuscamento, mas óculos de sol, viseiras e óculos de segurança típicos não fornecem proteção contra estes riscos. Mesmo óculos de segurança normais não oferecem proteção correta contra o perigo de iluminação por laser.

GlareShields NOIR ™

Os óculos NOIR GlareShields ™ proporcionam proteção contra os efeitos incapacitantes do laser sem comprometer a capacidade do usuário em executar seu trabalho, especialmente em condições de pouca luminosidade. Os óculos GlareShields ™ otimizam a proteção dos lasers (90-99,5% de absorção da energia do feixe), enquanto ainda permitindo visualizar o local de origem do feixe (para pilotos identificar o local de origem), e sem comprometer a acuidade visual, garantindo a proteção de pilotos e policiais e ainda seu desempenho.


Fonte: Helihub / NOIR


Laser: Um perigo que ronda a aviação em Fortaleza, CE

Adolescentes que residem em condomínios próximos ao Aeroporto Internacional Pinto Martins brincam de maneira, no mínimo, arriscada, apontando feixes de luz verde para aeronaves que se aproximam da pista de pouso.

O feixe parte de uma espécie de caneta que emite raio laser. O “brinquedo” é vendido em diversos pontos da cidade, principalmente em lojas de produtos importados e até por camelôs nas ruas do Centro.

O objeto não tem um uso definido. Por enquanto, a prática ainda não gerou nenhum acidente, mas já causou vários transtornos aos tripulantes de aeronaves comerciais e há registros desses casos no Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) do Ceará.

Riscos

A aterrissagem, segundo a coordenadora da Segurança Operacional da Infraero em Fortaleza, Cláudia Cunha, é um dos momentos mais críticos em uma operação aérea. Quando a tripulação se prepara para que a aeronave toque o solo no período noturno todas as luzes no interior dela são apagadas, para que a iluminação dos equipamentos da cabine possam ser melhor visualizados e haja uma completa visão das luzes da pista.

Os pilotos dizem que o feixe de luz verde toma toda a cabine causando uma espécie de cegueira momentânea e se mistura às luzes da pista. No ano passado ocorreram 11 contatos entre o piloto e a torre de controle por conta do fato. Este ano, até o começo do mês, foram 33.

A principal área de incidência dos raios é a cabeceira 13, cujos feixes de luzes seriam emitidos a partir dos bairros Parangaba e Montese. Dois adolescentes já foram flagrados em condomínios próximos do terminal praticando a ´brincadeira de mau gosto´. Eles não chegaram a ser punidos, mas, juntamente com os pais, foram alertados do perigo que estavam causando.

Quando ocorrem incidentes assim, as informações partem do piloto para a torre de controle e esta avisa à Ciopaer, que aciona a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). Imediatamente, o Centro determina que viaturas do Ronda do Quarteirão tentem localizar de onde estão partindo os feixes de luz.

A “saída” encontrada pelos órgãos envolvidos no assunto será a realização de uma campanha educativa que incluirá vídeos e palestras nas escolas. Cláudia Cunha, diz que já foram iniciadas palestras em que representantes da Base Aérea de Fortaleza explicam aos estudantes o que acontece na cabine das aeronaves quando o feixe de luz incide. “Alguns alunos disseram que participavam da brincadeira mas não imaginavam os riscos disso”.

O Aeroporto Pinto Martins registra por dia uma média de 140 procedimentos entre pousos e decolagens de aeronaves comerciais. O número inclui os táxis aéreos e os voos executivos. O superintendente da Infraero em Fortaleza, Wellington Santos, ressalta a necessidade de que todas as operações ocorram dentro das regras exigidas para que a segurança dos passageiros seja mantida. Ele afirma ser preciso o interesse e o empenho de todos os setores competentes no assunto para que haja uma medida que coiba o uso de raio próximo ao aeroporto.

Só neste ano já houve três reuniões para tratar do assunto. Nelas estiveram presentes representantes da Infraero, Ciopaer, Ministério Público e do Ipem. Uma das decisões tomadas foi a confecção de um formulário que deve ser preenchido pelo piloto, onde constam local, data, hora identificação e fase do voo em que o feixe foi visto.

Alerta

O coronel PM Nirvando Monteiro, comandante da Ciopaer, demonstra preocupação especial com o caso, já que a atitude aparentemente inocente pode causar acidentes aéreos de grandes proporções. “É preciso uma solução para o problema”.

Diário do Nordeste

Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.