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Governo de Minas Gerais apresenta potenciais para fábrica de helicópteros da Leonardo no estado

Minas Gerais – Uma comitiva do Governo de Minas esteve em Milão, Itália, nesta quinta-feira (7/9), em visita técnica na fábrica de helicópteros Leonardo (Agusta), uma das maiores empresas do setor em nível mundial. O encontro fez parte das ações de prospecção de investimentos para o estado, com objetivo de gerar emprego e renda de qualidade para a população mineira.

Para João Paulo Braga, diretor-presidente da Invest Minas, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ecomômico (Sede), a missão internacional foca não apenas na busca por investimentos, mas também no propósito de discutir ideias que se tornarão parcerias no futuro.

“Em agendas como esta, o objetivo é fechar negócios que a gente já vinha trabalhando e negociando há algum tempo, como também para plantar novas sementes de coisas que vamos continuar discutindo e trabalhando para chegar no final com sucesso. O que significa levar mais empregos e investimentos para Minas “, disse.

Governo de Minas Gerais apresenta potenciais para fábrica de helicópteros da Leonardo no estado. Foto: Rafael D’Oliveira.

A reunião foi também uma oportunidade de mostrar os potenciais do estado, que tem experiência com empresas do ramo de fabricação e produção de peças para aeronaves.

“Hoje, conhecemos a divisão de helicópteros da Leonardo, que é uma grande empresa com potencial para investir em Minas Gerais. Mas foi também uma oportunidade de mostrar que Minas tem expertise no setor aéreo com centros de manutenção das empresas Gol e Azul; a fábrica de helicópteros Helibras (Airbus), em Itajubá, no Sul de Minas; o centro de engenharia da Embraer etc.”, enumerou Braga. “A ideia nesta reunião foi justamente mostrar que Minas tem capacidade e condições de continuar as conversas e, quem sabe, no futuro, abrigar operações da Leonardo em Minas Gerais”, completou.

O gerente de vendas da Leonardo no Brasil, Giuseppe Mignoli, ressaltou, na oportunidade, o potencial de crescimento de Minas.

“Analisando os dados, Minas ainda pode crescer nesse setor de venda e manutenção dos helicópteros. É um estado com um mercado muito promissor. E falamos de aeronaves de resgate e também de uso para público. Acreditamos que, no Brasil, Minas é um dos estados mais promissores e, por isso, vamos estar mais presentes nesse estado”, garantiu Giuseppe.

Participaram da agenda, o governador Romeu Zema, os secretários de Estado Fernando Passalio (Desenvolvimento Econômico), Marcelo Aro (Casa Civil) e Giacomo Zampetti, head marketing da Leonardo (Agusta).

Leonardo (Agusta) em Minas Gerais

Recentemente, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG) adquiriu dois helicópteros AW119 (Koala) da empresa, que serão utilizados em operações de resgate, sendo que uma delas é certificada para operação IFR. Os helicópteros serão entregues, um neste ano, e outro no ano que vem.

“O modelo adquirido atende exatamente ao que Corpo de Bombeiros estava procurando: uma plataforma capaz de ser multifuncional, ou seja, que possa cumprir várias missões, como busca e resgate, combate à incêndio, transporte de pessoas, entre outras”, explicou Giuseppe Mignoli.

A empresa possui mais de 4,5 mil helicópteros em operação, atendendo cerca de 1,5 mil clientes de diferentes segmentos. O grupo movimenta anualmente 14 bilhões de euros e tem cerca de 50 mil funcionários distribuídos em unidades por todo o mundo.

No Brasil, são mais de 220 helicópteros, sendo a maioria destinada ao setor privado. Outra parte atende operadores offshore, um dos principais ramos de atuação do grupo. Há, ainda, atuação no mercado governamental.

Gualter Helicópteros anuncia a venda do primeiro monomotor AW09 no Brasil

Durante a Heli-Expo 2023, que aconteceu em Atlanta (EUA), a fabricante Leonardo vendeu mais de 50 helicópteros AW09 para vários clientes em todo o mundo. A empresa Aero Service Representação (Gualter Helicópteros), responsável pela representação e distribuição da aeronave no Brasil, adquiriu 20 posições, com possibilidade de aumentar para mais 10.

Com um mercado promissor para esse novo modelo de helicóptero monomotor, durante a feira, após firmar suas posições com a Leonardo, a Gualter helicópteros fez sua primeira venda do AW09 para a empresa Ambipar Response Flyone S/A do Brasil. A entrega da aeronave deverá acontecer em meados de 2025.

Fernando Telles da Ambipar Response e Gualter Pizzi da Gualter Helicópteros durante o anúncio na Heli-Expo 2023.

Em 2022, a Ambipar Response Group, que é especializada em gerenciamento de crises e atendimento a emergências, adquiriu a Flyone Serviço Aéreo Especializado, que realiza operações de combate a incêndio florestal, operações aeromédicas e transporte aéreo no Brasil. Com a transação, a empresa passou a se chamar Ambipar Response Flyone. Visando o mercado nacional e a modernização de sua frota, a Ambipar adquiriu seu primeiro AW09.

Esse helicóptero possui várias características que o torna único no mercado, pois, além do motor da Safran, Arriel 2K, e moderna aviônica, o monomotor vem de série com esqui alto, piso plano da cabine, duas portas corrediças, rotor de cauda carenado, ótimo espaço interno, capacidade para um piloto e 8 passageiros, parabrisa anti impacto e todos os bancos são individuais e anticrash. O preço standard está em € 3,8 milhões.

Helicópteros AW09 também foram vendidos pela Leonardo para a Synerjet Latina SA da Colômbia, Peru e Chile; Helitech Asia no Sudoeste Asiático; Safomar na África do Sul, Diskopsa para Panamá e Guatemala; Heliflite na Oceania e Aero Facility no Japão.

Além disso, um importante acordo também foi assinado entre a Leonardo e a Metro Aviation, uma das maiores operadoras e prestadores de serviços aeromédicos dos EUA, pois o AW09 se apresenta como uma excelente plataforma para operações de resgate.

“Esse helicóptero vai revolucionar o mercado, pois possui as melhores características para um monomotor multimissão, representando uma evolução significativa em comparação aos produtos existentes nesta categoria”, disse Gualter Pizzi, CEO da Aero Service Representação, durante o anúncio na Heli-Expo 2023.

A Gualter Helicópteros divulgou que estará com um mockup (modelo em tamanho real) do AW09 no Catarina Aviation Show, de 01 a 03 de junho e fará um tour pelo Brasil, encerrando na LABACE, que acontecerá nos dias 8 a 10 de agosto de 2023, em São Paulo.

Operadora aeromédica inglesa adquire segundo helicóptero AW169

Inglaterra – A instituição de caridade britânica Essex & Herts Air Ambulance Trust (EHAAT) apresentará seu segundo helicóptero AW169 para suas operações aeromédicas. O acordo entre a Specialist Aviation Services (SAS) e a EHAAT, que foi assinado no Farnborough International Airshow em 18 de julho, inclui um interior aeromédico sob medida, além de outras modificações a serem fornecidas pela SAS.

A entrega do helicóptero deve ocorrer no quarto trimestre de 2023 e a entrada em serviço está prevista para o primeiro trimestre de 2024. O EHAAT adquiriu seu primeiro AW169 em 2016. O helicóptero decolou no verão de 2017. Cinco anos depois, a instituição expandirá sua frota com mais um helicóptero AW169.

O segundo AW169 substituirá o MD902 alugado. Segundo a EHAAT, irão economizar com a aquisição dessa segunda aeronave, quando comparado ao custo do leasing, e terão um ativo no valor de vários milhões de libras no final de sua vida operacional com a Instituição.

O pedido de uma nova aeronave foi possível graças ao apoio contínuo do público e das empresas dos condados de Essex e Hertfordshire, impulsionado também por um apelo dedicado à angariação de fundos atualmente em andamento. No Reino Unido, o AW169 impulsionou a presença da Leonardo no mercado EMS com 11 unidades já em operação.

Quase 300 AW169 estão encomendados hoje, com mais de 140 unidades entregues da linha de montagem final Vergiate (Itália) para operadores em 25 países. A frota global registrou mais de 110.000 horas de voo em todos os tipos de operações e ambientes/condições climáticas.

CHC Helicopter anuncia novo contrato de 12 anos com o Departamento de Bombeiros da Austrália Ocidental

Austrália – A CHC Helicopter anunciou no final do mês de maio, um novo contrato de 12 anos com o Departamento de Bombeiros e Serviços de Emergência (DFES) da Austrália Ocidental, para fornecer operações de resgate, busca e salvamento, como também transportes inter-hospitalares, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

O contrato inclui o fornecimento de três novos helicópteros Leonardo AW139, equipados de acordo com as especificações DFES. A CHC fará a transição de pessoal e aeronaves de Bell 412 para AW139, já que todas as aeronaves chegarão até o final de 2023.

O RAC Rescue Helicopter é o único serviço de helicóptero de resgate na Austrália Ocidental, atuando desde 2003. O serviço é financiado pelo Governo do Estado, juntamente com o Royal Automobile Club (RAC) da Austrália, e executado pelo Departamento de Bombeiros e Serviços de Emergência (DFES). Em 2021, voaram cerca de 1.300 horas e completaram 692 missões de salvamento.

Os novos AW139 aumentarão em 75% o alcance em relação aos helicópteros atuais e poderão navegar 16% mais rápido. As novas aeronaves contarão com o sistema de piloto automático DAFCS (Digital Automatic Flight Control System) de 4 eixos, farol de busca, corta fio e guincho elétrico de resgate. Também terão a capacidade de transmitir imagens ao vivo das operações para os comandantes do DFES no solo.

Algumas modificações personalizadas, incluindo um interior aeromédico e um console de missão avançado, serão instalados na Austrália, antes que os helicópteros entrem em serviço.

Mais de 60 AW139 voam na Austrália para uma variedade de operações, que abrangem resgate aeromédico, polícia, transporte offshore e funções governamentais. O pedido também fortalece a colaboração regional com a CHC, que já opera dez AW139 e dois AW189. A frota global de AW139 usados ​​pela CHC estabeleceu recentemente um importante marco operacional superior a 250.000 horas de voo.

China adquire seis helicópteros AW189 para operações de busca e salvamento

China – O Departamento de Resgate e Salvamento do Ministério dos Transportes da China adquiriu seis helicópteros bimotores AW189, que serão utilizados em operações marítimas de busca e salvamento (SAR) e patrulhamento. A entrega das aeronaves será concluída até 2023.

O Departamento é a única força nacional de resgate e salvamento marítimo profissional da ChinaOs recursos do helicóptero incluem a capacidade da transmissão principal funcionar sem óleo por 50 minutos com uma unidade de energia auxiliar integradaAté o momento, no mundo há em operação mais de 100 helicópteros AW189.

Nos últimos anos, a China comprou repetidamente helicópteros da Leonardo. A Secretaria Municipal de Segurança Pública de Pequim comprou duas aeronaves AW189 em novembro de 2021 para operações de segurança pública, busca e salvamento e combate a incêndios.

Polícia Civil do Rio de Janeiro recebe helicóptero AW119 Koala

Rio de Janeiro – A Polícia Civil recebeu na sexta-feira (11), um novo helicóptero que vai reforçar a frota da Instituição. O modelo Leonardo AW119Kx (Koala) é o primeiro das duas aeronaves adquiridas com recursos oriundos do Gabinete de Intervenção Federal (GIF).

O equipamento chega preparado para receber câmera infravermelha. Após a entrega do helicóptero, a Polícia Civil vai instalar o Olho do Águia. A câmera tem alcance de cinco mil metros. Fabricado nos Estados Unidos, o helicóptero passou por processo de blindagem em Porto Alegre, no sul do país, onde foi adaptado para as operações do Serviço Aeropolicial (SAER) da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Trata-se de uma aeronave multimissão com capacidade para ações diurnas e noturnas. Essa é a terceira aeronave da Polícia Civil, que possui um H350 (esquilo) e um Bell Huey II. A chegada de mais um helicóptero, um AW169, também adquirido pelo GIF, está prevista para o segundo semestre deste ano.

“Operações SAR realizadas pela Força Aérea Portuguesa” será tema de palestra no 2º CONAER

O 2º Congresso Aeromédico Brasileiro (CONAER) será um evento on-line e acontecerá nos dias 20, 21, 22 e 23 de Setembro de 2021, das 18h00 às 22h00, através do Doity Play. O evento é destinado a todos as pessoas com interesse na área.

Durante a programação do maior evento aeromédico do Brasil, os participantes terão a oportunidade de assistir palestra sobre “Operações de busca e salvamento realizadas pela Força Aérea Portuguesa“, apresentada pelo Tenente-Coronel Piloto Aviador Gonçalo Jorge Veiga Trindade.

O Tenente-Coronel Piloto Aviador Gonçalo Trindade, em abril de 2008, foi designado para a Esquadra 552 “Zangões“. Na Esquadra desempenhou várias funções, dentre elas Chefe do Planeamento, Chefe da Instrução e Uniformização de Voo e Oficial de Operações. A bordo da aeronave Alouette III desempenhou funções de Piloto e Piloto Instrutor e totaliza cerca de 1.800 horas de voo.

Em 2018 foi nomeado como piloto responsável para a aceitação da aeronave AW119 Koala. Em julho desse ano foi nomeado o Comandante da Esquadra 552 “Zangões”. Como piloto de helicópteros conta com cerca de 2.300 horas de voo em missões operacionais e de instrução de voo. O Tenente-Coronel Gonçalo Trindade é desde o dia 6 de janeiro de 2021 o Comandante do Grupo Operacional 111.

Cada participante inscrito receberá um link exclusivo para acessar as palestras e poderá assistir todo o conteúdo do evento, inclusive do 1º Encontro Nacional de Operadores de Suporte Médico. As pessoas credenciadas no evento receberão certificado com carga horária de 20 horas-aula, emitido pelo 2º CONAER, em parceria acadêmica com a Faculdade CENSUPEG.

As empresas patrocinadoras terão um estande virtual, onde será possível agendar uma reunião e acessar informações disponibilizadas. Para associados da ABRAERO ou SBMA descontos especiais. Entre em contato com as Associações: www.abraero.com.br ou www.sbma.org.br.

Sorteios

Durante o CONAER serão sorteados 10 torniquetes T-APH Tático da Desmodus, incluindo o porta torniquete (Porta TQ). Além disso, em parceria com Esquadrões de Combate, serão sorteados kits do Portal Resgate Aeromédico com designer exclusivo, contendo uma caneca, um chaveiro e um patch.

Os sorteios acontecerão durante o evento e serão enviados pelo correio para os vencedores que residirem no Brasil.

Helisul Aviação recebe três novos helicópteros e amplia sua frota para 57 aeronaves

A Helisul adquiriu três novas aeronaves. São dois Koalas (Modelo AW119MKII), fabricados pela Leonardo, e um Airbus Helicopter (Modelo: EC130-T2). Hoje, a empresa tem uma frota de 57 aeronaves, sendo 54 helicópteros e 3 aviões.

“Estamos muito contentes com a chegada dessas três aeronaves. Todo o time acompanhou passo a passo as operações de traslado do exterior para o Brasil e agora a entrada em operação”, disse Bruno Biesuz, superintendente operacional da Helisul.

Foram aproximadamente 140 horas de traslados dos Estados Unidos para o Brasil e do México para o Brasil e ainda, mais de 1.500 horas de serviço das equipes de manutenção, pintura, estofaria e componentes, para entregar as aeronaves prontas aos contratantes.

Fundada em 1972, como Tropical Táxi Aéreo, a empresa começou a operar voos panorâmicos em Foz do Iguaçu, administrada por empreendedores da então Companhia Tropical de Hotéis, pertencente a Varig. Posteriormente teve sua razão social alterada para Helisul, mas foi em 1990 que a empresa expandiu os serviços e as bases por todo o Brasil, sob a direção dos comandantes Eloy e Celso Biesuz.

Atualmente está presente em diversas regiões do Brasil (Curitiba, Foz do Iguaçu, São José dos Pinhais, Brasília, Florianópolis, Rio de Janeiro, São José e São Paulo), prestando serviços aéreos especializado (SAE), serviços de hangaragem e apoio de solo a aeronaves de terceiros (FBO), manutenção e fretamento de aeronaves, transporte aeromédico e voos panorâmicos.

Airbus Helicopter (Modelo: EC130-T2) adquirido pela Helisul Aviação.

Equipes treinadas e modernos equipamentos têm papel fundamental em resgates difíceis na Nova Zelândia

Nova Zelândia – Em outubro de 2019 uma das chamadas de emergência mais desafiadoras ocorreu a 37 km de Cape Brett, não muito longe da Baía das Ilhas na Nova Zelândia. O helicóptero AW169 decolou para socorrer tripulação do iate SV Essence que havia naufragado após enfrentar ondas de até 10 metros.

As equipes de resgate lutaram contra ventos de 50 nós em busca de um bote salva-vidas onde estava a tripulação. Graças à persistência da equipe de resgate da Auckland Rescue Helicopter Trust (ARHT), os quatro membros da tripulação foram resgatados através do guincho elétrico. Tragicamente, um deles não sobreviveu. O iate voltava de Fiji quando atingiu o mau tempo. Essa ação foi reconhecida com o prêmio NZ Search and Rescue.

Com mais de 20.000 missões de resgate desde sua criação em 1970, quando iniciaram o serviço com um helicóptero Hiller 12E alugado, tornou-se o primeiro serviço de helicóptero de resgate civil do mundo. Iniciado pela Auckland Surf Life Saving Association, o serviço celebrou seu 50º aniversário em 2020.

Hoje, o serviço de resgate aéreo enfrenta novos desafios, como a pandemia de COVID-19, aproveitando todas as novas tecnologias e capacidades entregues pelos dois helicópteros Leonardo AW169 (Westpac Rescue 1 e 2) e pelo BK117 (Westpac Rescue 3) que compõem sua frota. Além disso, as equipes dispõe de sistema de óculos de visão noturna (Night Vision Google – NVG) para resgates em ambientes com pouca ou nenhuma luminosidade.

Durante a crise da COVID-19, operadores globais aeromédicos precisaram adotar medidas especiais de segurança para as tripulações e pacientes a bordo e essa situação desafiadora também exigiu mudanças no operador da Nova Zelândia.

“Adotamos algumas medidas para garantir que pilotos e tripulações do AW169 pudessem operar e voar com segurança. Isso incluiu máscaras e gel desinfetante, separação da cabine com a ajuda de uma cortina especial e um layout interno que oferecesse distanciamento social, aproveitando a versatilidade de configuração aeromédica da aeronave”, disse piloto-chefe da ARHT, Roger Hortop.

Com relação à disponibilidade da aeronave, o responsável pela manutenção, Fraser Burt, recebeu suporte de técnicos da Leonardo, que ajudaram na adaptação à pandemia com regras específicas para a limpeza e segurança das tripulações e pacientes a bordo.

ARHT é uma organização sem fins lucrativos, financiada através de doações e por sua loja de souvenirs. Em 2018 recebeu o prêmio de instituição beneficente mais confiável da Nova Zelândia.

Voar no Círculo Polar Ártico é o contexto operacional dos helicópteros AW101 adquiridos pela Noruega

Noruega – Um país desenvolvido pode ser medido pelos níveis de proteção que um governo pode garantir à sua população em caso de emergências e desastres naturais. Isso é particularmente significativo quando as condições climáticas e ambientais são difíceis e às vezes extremas.

É o caso da Noruega, que confirmou seus investimentos tecnológicos com a aquisição de 16 novos helicópteros Leonardo AW101 para operações de busca e salvamento (SAR) no mar e em regiões inóspitas. Voar longas distâncias no Círculo Polar Ártico, com temperaturas frequentemente abaixo de zero, ventos fortes e milhares de quilômetros de costa, muitas vezes com mar agitado, é o contexto operacional das equipes norueguesas.

A partir de 1 de setembro de 2020, os primeiros seis helicópteros AW101 entregues pela Leonardo à Noruega ficaram oficialmente operacionais a partir da base de Sola. Além disso, em 2021, espera-se que as bases de Ørland e Banak se tornem operacionais.

A Noruega está gradualmente substituindo sua frota SAR de Sea King por seus novos AW101. No primeiro mês de serviço, os seis helicópteros já recebidos, também conhecidos como SAR Queen, realizaram missões em condições climáticas desafiadoras e ambientes inóspitos, voando por cerca de 80 horas. A maioria das missões foram operações SAR (incluindo um resgate noturno na montanha) e um transporte de emergência.

O AW101 norueguês possui sistema de geolocalização de pessoas desaparecidas em ambientes extremos, através do celular, desde que esteja ligado. O equipamento detecta as ondas emitidas pelo equipamento e funciona como um transponder.

A cabine do helicóptero é equipada com sistemas de representação sintética do mundo real com cinco grandes monitores onde os pilotos visualizam imagens 3D, a partir de mapas pré-carregados e instalados no computador de bordo. Durante o voo, os obstáculos serão reproduzidos mesmo em condições de pouca luz e visibilidade reduzida, aumentando significativamente a consciência situacional do piloto.

Noruega compra 16 helicópteros Leonardo AW101 “SAR Queen” para missões de Busca e Salvamento (SAR). Foto: Divulgação.

Outra característica que torna o AW101 ideal para missões SAR em toda a Noruega é a capacidade, gerenciada pelo computador de bordo, de se manter estável durante mar agitado e vento forte, graças às suas correções automáticas de estabilidade, o que significa que não requer nenhuma intervenção do piloto em voo e controles de atitude.

Outro ponto forte do AW101 é a capacidade de transportar mais de 50 passageiros, o que o torna muito eficaz em desastres naturais ou acidentes graves envolvendo pessoas. Como parte desta parceria foi inaugurada uma infraestrutura para tripulações de AW101 na Noruega (e também em outros países), onde os pilotos são treinados em simuladores de voo (certificados pelos padrões de Nível D), o que significa que uma hora de voo no dispositivo é considerada o equivalente a uma hora de voo real de helicóptero.

Assim, é possível realizar treinamentos de voo e missões com absoluta segurança, com considerável economia de combustível e manutenção. Além disso, a tripulação pode treinar não apenas o voo do novo helicóptero, mas também como realizar missões específicas e aprender como gerenciar riscos e eventos inesperados.

Outra conquista importante do AW101, especificamente ao se considerar a atual situação pandêmica, é que foi o primeiro helicóptero do mundo a transportar pacientes em macas de biocontenção, que isolam completamente os pacientes infectados do ambiente externo e da equipe médica.

Operadoras aeromédicas ORNGE e STARS fazem a diferença durante a pandemia de COVID-19 no Canadá

Canadá – Durante a expansão da COVID-19 vários operadores aeromédicos se adaptaram, reagiram e superaram os desafios impostos pela pandemia em todas os lugares do mundo. No Canadá, os operadores de ambulâncias aéreas ORNGE e STARS conseguiram realizar suas missões durante toda a emergência.

Tiveram que se adaptar à nova situação e desenvolveram procedimentos para os transportes de pacientes em seus helicópteros, aviões e ambulâncias. A ORNGE opera em 12 bases na província de Ontário, incluindo Kenora, Sioux Lookout, Thunder Bay, Timmins, Sudbury, Moosonee, Londres, Peterborough, Ottawa e duas bases em Toronto. Possui oito aviões Pilatus PC-12, doze helicópteros AW139 e treze UTIs móveis.

Como uma das maiores operadoras de AW139, essa organização sem fins lucrativos realiza cerca de 20.000 transportes por ano e até o dia 15 de maio, já havia transportado 531 pacientes com diagnóstico confirmado ou suspeito de COVID-19 e mais de 2.000 amostras de teste no novo coronavírus.

Quase metade dos pacientes foram transportados por UTIs Móveis, cerca de 30% nos aviões e cerca de 20% nos helicópteros. A operadora também realizou transportes de equipes médicas e suprimentos, incluindo ventiladores de reserva, para comunidades rurais e indígenas.

O STARS, que atende o oeste do Canadá, em seis bases distribuídas nas províncias de Alberta, Saskatchewan, British Columbia e Manitoba, realizou em doze meses 2.969‬ missões com uma frota de três AW139, três H145 e oito BK117. Operam 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Com a pandemia, as equipes tiveram que se adaptar, desde o treinamento de procedimentos aprimorados até o uso de equipamentos de proteção individual. De abril de 2019 a março de 2020, as equipes das bases de Calgary, Edmonton e Grande Prairie, na província de Alberta, realizaram 1.255 missões e na província de British Columbia foram 70 missões.

Em Saskatchewan foram 884 atendimentos realizados pelas equipes das bases de Regina e Saskatoon e em Manitoba, foram 760 missões realizadas pela base de Winnipeg. Desde 1985 já atuaram em mais de 45 mil missões. Considerando todas as bases, possuem uma média diária de oito resgates.

Como outras operadoras aeromédicas do mundo, a STARS e a ORNGE enfrentam a ameaça do COVID-19 e desempenham um papel fundamental no transporte de pessoas, equipamentos e insumos médicos, dia após dia.

Avião ATR 42 da Guardia di Finanza é adaptado pela Leonardo para transportar pacientes com COVID-19

Itália – Desde o início da pandemia de COVID-19, a Leonardo tem ajudado a Guardia di Finanza da Itália (GdF) como parte de uma parceria de longo prazo no desenvolvimento de uma versão da aeronave ATR 42MP que permite o transporte de pacientes diagnosticados com COVID-19.

Esse projeto foi motivado pela necessidade de apoiar o sistema nacional de saúde da Itália, disponibilizando veículos para transportar pessoas de hospitais sobrecarregados para áreas onde os serviços médicos são menos procurados.

Apesar dos desafios do pessoal de engenharia ter que trabalhar remotamente, a Leonardo imediatamente começou a desenvolver o projeto e apresentou uma configuração que também levou em consideração as sugestões recebidas pelos profissionais de saúde que trabalham com o GdF.

O resultado foi a emissão de uma Interim Company Technical Prescription (PTDI), que, com o apoio e a disponibilidade da Directorate of Air Armaments and Airworthiness (DAAA), foi transformada em Interim Application Technical Prescription (PTAI) em tempo recorde.

A solução aprovada envolveu a modificação do layout interno da aeronave para acomodar dois sistemas de biocontenção do tipo ISOARK N36-7 fornecidos pela Guardia di Finanza, juntamente com os profissionais de saúde. Também envolveu o ajuste do sistema elétrico da aeronave para garantir o fornecimento de energia correto a todos os equipamentos essenciais para o transporte de pacientes com COVID-19.

Além da fase de projeto e certificação, a Leonardo também foi encarregado de desenvolver e fornecer o kit de modificação elétrica (inversores estáticos, fiação, placas de fixação na parede etc.), enquanto os kits de reconfiguração já disponíveis para o GdF foram utilizados para a mudança do layout interno.

O uso dos kits existentes permitiu que o ajuste da aeronave ATR 42MP fosse implementado em apenas três dias, graças ao trabalho do pessoal da Leonardo e da GdF.

Concluído o ajuste, a aeronave passou pelos testes de solo e voos programados com profissionais de saúde a bordo que parabenizaram a GdF e Leonardo pelos excelentes resultados alcançados em tão pouco espaço de tempo.

Helicópteros provam ser grandes aliados no combate à pandemia de COVID-19

EDUARDO ALEXANDRE BENI

Flexibilização de algumas regras, sem afetar a segurança, viabilizaram operações de socorro.

Os helicópteros estão provando ser um trunfo importante na pandemia do novo coronavírus. Para voos de curta distância (20 a 30 minutos), operações em áreas remotas, lugares que não possuem infraestrutura, apresentam-se como os mais versáteis para o transporte seguro de equipes médicas e pacientes com COVID-19.

O espaço se torna um fator-chave para os helicópteros, pois nem todos possuem essa capacidade. Os que oferecem cabines menores passam por dificuldades ao embarcar um paciente com a doença, pois além dos equipamentos rotineiros, terão que enfrentar o uso de uma capsula de isolamento e de equipamentos de proteção individual em espaços apertados, que podem afetar a segurança da operação.

Por isso, algumas aeronaves com mais espaço de cabine estão sendo muito utilizadas nessa atividade, por operadores militares e civis. A Leonardo com os AW139, AW169, AW159 Wildcat e AW101 Merlin; a Airbus com os H135, H145, AS332 e H225; a Sikorsky com os S-76, Black Hawk; a Bell com os 429, 412, UH-1H; Boeing CH-47 Chinook, oferecem mais espaço e por isso são mais utilizados no mundo.

Esses helicópteros tem mais capacidade para limitar o risco de contágio às tripulações e equipes médicas e possibilitam soluções específicas de biocontenção, além de facilitar procedimentos de higienização e limpeza da aeronave e equipamentos.

Outra preocupação dos operadores é não inviabilizar as operações cotidianas em razão do transporte desses pacientes, pois precisam continuar desempenhando suas missões rotineiras de salvamento, resgate e transporte aeromédico.

Em razão da pandemia, a indústria, operadores, agências de aviação civil, órgãos de defesa de todo o mundo estão trabalhando para encontrar soluções de biocontenção suportadas pelos helicópteros utilizados por operadores militares e civis, especialmente as ambulâncias aéreas.

As aeronaves de asa rotativa que possibilitam a separação dos pilotos e passageiros, oferecem melhor funcionalidade e aeronavegabilidade e podem usar componentes mais versáteis, adaptados para equipamentos que salvam vidas, como sistemas de fornecimento de energia, capsulas de isolamento e ventilação aos pacientes, utilizados em unidades de terapia intensiva hospitalares.

Além disso, nessas aeronaves, as macas e as capsulas de isolamento podem ser embarcadas e transferidas diretamente para ambulâncias, sem que haja contato muito próximo do paciente com as equipes, melhorando a velocidade e a eficácia das operações de assistência médica.

Com a busca frenética de soluções nesse momento de crise, todos os envolvidos realizam esforço contínuo no compartilhamento de informações e melhores práticas sobre procedimentos de higienização, antes e depois do transporte do paciente, medidas específicas a serem adotadas durante o voo e procedimentos de embarque e desembarque que devam ser seguidos para limitar o risco de contágio do COVID-19.

Outra preocupação é o impedimento temporário dos cursos tradicionais de treinamento em sala de aula, incomodando os operadores com necessidades urgentes de treinamento. Muitos estão utilizando e recomendando o ensino a distância para cursos de treinamento teórico e até mesmo prático, como por exemplo procedimentos de paramentação e desparamentação de equipamentos de proteção individual.

Nessa crise, muitos ensinamentos estão sendo apresentados. A necessidade em se ter helicópteros capazes de realizar essas missões com segurança, possuir equipamentos adequados, ter equipes preparadas e treinadas, maior integração e cooperação entre operadores civis e militares, possuir estruturas de serviços aeromédicos adequadas e disponíveis, são alguns ensinamentos que podem trazer no futuro um serviço mais estruturado.

Mas há um fator que se apresentou fundamental que é a agilidade nos processos burocráticos com as agências de aviação. Todas elas, rapidamente apresentaram soluções para viabilizar o transporte desses pacientes.

A EASA, Agências dos países da Europa, da América do Norte, Órgãos de Defesa, ANAC Brasil, e outras, criaram sistemas para flexibilizar algumas regras, sem contudo, afetar a segurança. Está dando certo e se continuar assim esses processos precisarão ser repensados, pois saberemos que isso também é possível fazer em “tempos de paz”.

Com todo esse cenário, mesmo com tudo que existe no mundo, nenhum sistema de saúde com ou sem um serviço aeromédico estava adequadamente preparado. Todos, de alguma forma, tiverem que encontrar soluções e vencer burocracias para tentar minimizar a crise. Não fosse a agilidade das agências e dos operadores, esses processos poderiam ter sido muito mais penosos.

Assim, pode parecer clichê, mas é sempre bom reforçar que os ensinamentos do passado e do presente podem fazer nosso futuro muito melhor. Basta planejar e agir.

Bons voos, com segurança e salvando vidas!

Condado de Palm Beach adquire dois helicópteros AW169 para operações aeromédicas no sul da Flórida

Estados Unidos – O Distrito de Saúde do Condado de Palm Beach, Flórida, adquiriu dois helicópteros AW169 para o serviço aeromédico conhecido como Trauma Hawk. O Condado de Palm Beach é o maior município da Flórida, com mais de 2.300 milhas quadradas. Em 1988, a população criou o serviço de saúde independente e que fornece sistema de trauma, saúde escolar, hospital, clínicas de atenção primária e serviço aeromédico certificado pela Federal Aviation Administration (FAA).

O Distrito possui atualmente helicópteros aeromédicos Sikorsky S76 C+ e mantém uma infraestrutura bem organizada de regras de voo por instrumentos (IFR), combinando extenso programa de treinamento de pilotos para prestar serviços em condições climáticas adversas. O AW169 é equipado com o Localizer Performance with Vertical Guidance (LPV) GPS, um auxílio de navegação preciso, que aprimora ainda mais operações com baixa visibilidade.

O AW169 possui layout interno flexível, proporcionando acesso ao paciente em 360 graus. Os helicópteros serão os primeiros da Leonardo a apresentar um sistema longitudinal de maca para minimizar a carga de trabalho e o movimento do paciente durante o embarque e desembarque.

A aviônica inclui um sistema de controle de voo automático digital dual-duplex de quatro eixos e um painel digital compatível com óculos de visão noturna (NVG). O modo Unidade de Energia Auxiliar (APU) permite que a cabine do AW169 permaneça “ligada” com as pás do rotor paradas, criando um ambiente seguro, silencioso e confortável para o atendimento aeromédico.

COVID-19: Leonardo fabrica válvulas plásticas que transformam máscara de mergulho em respiradores para UTI

Itália – Inovação não é apenas projetar soluções vencedoras para o futuro; trata-se também de fornecer respostas tecnológicas rápidas, robustas e altamente eficazes em situações de emergência, exatamente o que Leonardo fez quando houve uma grande demanda por ventiladores em hospitais italianos como resultado da pandemia de Coronavírus.

À medida que o número de pacientes do COVID-19 cresceu rapidamente na Itália, a Isinnova, com sede em Brescia, iniciou um projeto vital para fabricar válvulas plásticas (as chamadas válvulas Charlotte e Dave) que transformam um modelo específico de máscara de mergulho em respiradores para Unidades de Terapia Intensiva.

A Isinnova pediu publicamente aos fabricantes italianos que apoiassem no desenvolvimento e produção das válvulas, a fim de atender aos padrões exigidos pelo departamento de Proteção Civil do país e por outras agências nacionais e internacionais envolvidas no gerenciamento desta emergência.

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A Leonardo ofereceu apoio ao projeto, que requer o uso de tecnologia conhecida como impressão 3D . A capacidade da Leonardo foi desenvolvida em seu campus Pomigliano d’Arco Aerotech (o primeiro dos laboratórios Leonardo recentemente lançados) e até agora, foram feitos mais de 200 kits de válvulas.

A Leonardo também está apoiando o projeto da Isinnova em suas fábricas em La Spezia e Livorno, fabricando as válvulas e outros componentes específicos. Isto permitiu produzir seu primeiro modelo 3D para as válvulas e testá-los com sucesso nas máscaras de mergulho.

Além disso, Leonardo está trabalhando com a Proteção Civil e Regiões da Itália para outras aplicações tecnológicas que podem apoiar a crise do COVID-19. Isso inclui a possibilidade de produzir equipamentos médicos em massa, como Face Shields. Os primeiros protótipos de impressão 3D estão prontos no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Leonardo, em Grottaglie.

A Leonardo também está em contato com outras empresas que produzem ventiladores pulmonares para terapia intensiva, a fim de fabricar componentes para respiradores pulmonares e outros componentes.

Leonardo, Força Aérea e Agências Governamentais unem forças no combate ao COVID-19 na Itália

Itália – A Força Aérea Italiana realizou várias missões transportando suprimentos e equipamentos médicos (máscaras, equipamentos de proteção individual, ventiladores), bem como pessoal especializado em toda a Itália. Esses voos complementaram os realizados por aeronaves comerciais e de Forças Aéreas de vários países.

Para apoiar esse trabalho essencial, Leonardo está realizando uma série de voos para transportar material médico e transferi-lo para as regiões e centros mais afetados pela pandemia.12

A Divisão de Aeronaves da Leonardo disponibilizou ativos às autoridades para apoiar a emergência do Coronavírus. 70 helicópteros e 7 aviões foram disponibilizados para apoiar a emergência, incluindo ATR 42 e 72 (Guarda Costeira Italiana e Polícia Aduaneira) e os C-27J da Força Aérea Italiana, que foram empregados como “ambulâncias aéreas” para transportar pacientes em capsulas de isolamento e equipamentos de ventilação.

Nas últimas duas semanas, o ATR 72 voou cerca de 5.230 milhas náuticas entre Turim e vários destinos italianos (Roma, Sicília, Sardenha, Puglia, Veneto), transportando 3,1 toneladas. O C-27J voou 3.000 milhas náuticas, transportando 3,5 toneladas para as principais ilhas e Apúlia, passando por Roma.

O compromisso não foi uma tarefa fácil para a organização, dada a natureza excepcional do tipo de voo e os riscos à saúde dos envolvidos:

A empresa implementou todas as precauções necessárias para poder trabalhar com um nível adequado de segurança. Sou um dos poucos sortudos que ainda podem trabalhar e tentar ter uma vida o mais “normal” possível, apesar das restrições sociais e econômicas às quais todos estamos sujeitos, no entanto, essa atividade representa para mim e para todos nós uma fonte de orgulho e satisfação adicional“, disse o líder da Divisão de Linha Aérea da empresa.

Com mais de 108 mil pacientes transportados em 40 anos, Intermountain Life Flight inclui mais um AW109 em sua frota

EUA – A Leonardo anunciou durante a Conferência de Transporte Aeromédico (AMTC – Air Medical Transport Conference), que aconteceu nos dias 4 a 6 de novembro, que a Intermountain Healthcare, com sede em Utah, um dos principais sistemas de saúde nos EUA, adicionará o sexto helicóptero AW109 GrandNew ao seu programa de ambulância aérea / EMS da Intermountain Life Flight.

Atualmente, operam cinco AW109 GrandNew e um AW109K2. A Intermountain Life Flight é o único operador de IFR EMS em Utah com sua própria infraestrutura e heliportos. Como parte do sistema de saúde sem fins lucrativos da Intermountain, o serviço aeromédico faz 4.000 transportes anualmente e opera sete bases em hospitais de todo o estado, fornecendo serviços especializados.

Como o principal serviço aéreo no oeste dos EUA, é o único operador civil nos EUA a ter uma operação de resgate com guincho aprovada pela FAA, que pode ser usada para operações de resgate em montanhas.

O Intermountain Life Flight começou a operar em 5 de julho de 1978 como o sétimo programa aeromédico do país. Nos últimos 40 anos, transportou mais de 108.000 pacientes, voou mais de 24 milhões de quilômetros e completou mais de 400 resgates com uso do guincho.

AW109 GrandNew

O desempenho do GrandNew em termos de velocidade e alcance, suas portas de cabine de fácil acesso, padrões de segurança e aviônicos modernos tornam o helicóptero muito requisitado para missões EMS (Serviço Médico de Emergência).

Com uma velocidade máxima de mais de 300 km/h, capaz de acomodar uma combinação de 1 a 2 macas e pessoal médico, o GrandNew pode chegar ao paciente e transportá-lo rapidamente para o hospital adequado mais próximo.

A aviônica inclui um piloto automático, prevenção de colisões e sistemas para melhorar a visibilidade noturna ou na presença de fumaça, poluição atmosférica e nevoeiro, garantindo a máxima segurança de voo e reduzindo a carga de trabalho da tripulação que pode se concentrar na missão.

Mais de 390 helicópteros AW109 foram encomendados por mais de 240 clientes em mais de 40 países ao redor do mundo para tarefas de resgate, transporte de passageiros, policiais, transporte e patrulha marítimo, imprensa, etc.

Guardia di Finanza recebe o milésimo helicóptero AW139 fabricado pela Leonardo

Itália – A Leonardo entregou no dia 20 de setembro o seu milésimo helicóptero AW139. O evento representa uma conquista histórica: o AW139 é o programa de helicópteros mais importante nos últimos 15 anos da Leonardo e estabeleceu um recorde de produção nas perspectivas da indústria da aviação italiana.

A milésima máquina desse modelo foi entregue à Guardia di Finanza (Guarda de Finanças), na Itália, durante uma celebração oficial realizada na fábrica da Leonardo em Vergiate (Varese – Itália), na presença de representantes institucionais, clientes, parceiros e fornecedores, além da alta gerência e funcionários da empresa.

O primeiro voo do AW139 remonta ao início de 2001. O helicóptero possui pedidos de mais de 1.100 unidades, que superam 280 clientes, em mais de 70 países em todos os continentes. A aeronave registrou cerca de 2,5 milhões de horas de voo desde a primeira entrega, no início de 2004.

O AW139 tem sido utilizado mais de 30% em atividades de busca e salvamento, aeromédico, segurança pública, combate a incêndios e defesa civil; mais de 30% para transporte offshore; cerca de 20% para tarefas militares; o restante é responsável por missões VIP, institucionais e de transporte corporativo.

A frota AW139 tem presença global: cerca de 30% na Europa, 30% na Ásia e Australásia, 15% no continente americano, seguido pelo Oriente Médio. O sucesso internacional do AW139 é tão importante que, para atender às demandas do mercado, o helicóptero é produzido em diferentes linhas de montagem, tanto na Itália, quanto na fábrica de Vergiate e na Filadélfia, Estados Unidos.

O AW139, juntamente com outros modelos de nova geração da Leonardo, teve um papel significativo na evolução do mercado. Essas aeronaves contribuíram para a empresa ter uma participação de 40% do setor civil mundial em termos de valor, em 2018.

O AW139 cresceu significativamente em apenas alguns anos, adaptando-se às novas necessidades dos clientes. O peso máximo de decolagem aumentou de 6,4 para 7 toneladas. Quase 1.000 kits e equipamentos foram certificados. Com sistemas avançados de proteção contra gelo, o AW139 pode voar em todas as condições climáticas.

Este modelo também é o único no mundo capaz de continuar a voar por mais de 60 minutos sem óleo na transmissão, o dobro dos 30 minutos estabelecidos pelas autoridades de certificação. Apesar da experiência e maturidade alcançadas em 15 anos de atividade operacional, o AW139 continua sendo um programa jovem e moderno, destinado a desempenhar um papel de liderança no futuro.

O AW139 é de fato o antepassado de uma família de helicópteros composta pelo menor e mais leve AW169 e pelo maior e mais pesado AW189. Os modelos compartilham a mesma filosofia de projeto, o mesmo alto desempenho, as mesmas características de voo e os mesmos padrões de certificação, bem como a mesma abordagem para manutenção e treinamento. Um conceito que permite aos operadores com frotas grandes e diversificadas, com modelos de 4 a 9 toneladas de peso, criar sinergias significativas no treinamento da tripulação, operações de voo, manutenção e suporte logístico.

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CHC conclui a implantação dos seis helicópteros AW139 SAR para a Força Aérea Australiana

Austrália – O CHC Group anunciou que a unidade de negócios australiana concluiu a implantação das seis aeronaves Leonardo AW139 que substituíram a frota de helicópteros S-76 SAR da Royal Australian Air Force (RAAF).

O último AW139 estará baseado em East Sale em meados de março, depois que a primeira aeronave foi colocada em Victoria há pouco mais de um ano. Os helicópteros AW139 são para operações de busca e salvamento (SAR) equipados com piloto automático de quatro eixos, permitindo que eles pairem sobre a água durante a noite.

As equipes também usam a tecnologia de visão noturna (NVG) que oferece maior alcance e clareza de visão do que qualquer outra tecnologia existente. A CHC Helicopter opera e fornece seus serviços à Royal Australian Air Force, à Australian Navy e ao Australian Army.

“Estamos muito satisfeitos em poder atualizar nossa frota SAR para a Força Aérea Real da Austrália”, disse Vincent D’Rozario, diretor regional da CHC para a Ásia-Pacífico. “A CHC Helicopter trabalha em estreita colaboração com a RAAF há quase 30 anos e é um prazer oferecer uma aeronave de nova geração mais capaz.

Departamento de Bombeiros de Los Angeles reforça sua capacidade operacional ao encomendar seu quinto helicóptero AW139

EUA – A Leonardo anunciou que o Corpo de Bombeiros de Los Angeles encomendou seu quinto helicóptero AW139 com entrega programada para abril de 2019 pela fábrica da Filadélfia. O helicóptero será usado principalmente em missões de combate a incêndio e salvamento.

O Corpo de Bombeiros de Los Angeles protege uma população de mais de quatro milhões de habitantes na segunda maior cidade dos EUA, cobrindo uma área de intervenção de mais de 400 quilômetros quadrados com 106 bases e mais de 3.200 bombeiros. As operações aéreas do Departamento incluem combate a incêndio, evacuação aeromédica, resgate com o uso do guincho, reconhecimento e mapeamento do território. A frota de helicópteros é baseada no aeroporto de Van Nuys.

Departamento de Bombeiros de Los Angeles reforça sua capacidade de intervenção ao encomendar seu quinto helicóptero AW139

Desde a chegada do primeiro AW139 em 2008, os quatro helicópteros atualmente em serviço acumularam mais de 7.000 horas de voo, respondendo a mais de 700 chamadas por ano.

Em 2017, o departamento retirou do voo o último de seus ​​Bell 412, o carro-chefe de longa data da frota. O LAFD também utiliza dois helicópteros leves Bell 206 para treinamento.

O AW139 demonstrou excelentes capacidade operacional contra incêndios florestais que atingiram a área do sul da Califórnia. Entre os equipamentos fornecidos para estes helicópteros e solicitado pelo cliente, existem, entre outros, farol de busca, guincho de salvamento, tanque ventral para a água usada na extinção de incêndios e uma cabina modular e reconfigurável para garantir a máxima versatilidade de missão.

Leonardo consolida liderança na China com pedido de mais 15 helicópteros aeromédicos AW139

A fabricante Leonardo anunciou no dia 05/11 que seu distribuidor chinês de helicópteros Sino-US Intercontinental Helicopter Investment (Sino-EUA) assinou contrato para 15 helicópteros AW139. Os helicópteros serão entregues entre 2019 e 2021 e utilizados pela Kingwing General Aviation (Kingwing) no resgate aeromédico na China.

O anúncio foi feito na China International Import Expo, em Xangai, na presença do vice-presidente do Conselho de Ministros, ministro do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Políticas Sociais Luigi Di Maio.

Leonardo consolida liderança na China com pedido de mais 15 helicópteros aeromédicos AW139
Leonardo consolida liderança na China com pedido de mais 15 helicópteros aeromédicos AW139

Esta compra fortalece a colaboração entre Leonardo e Sino-US no país, pois são adicionados aos vários contratos anteriores, em especial para helicópteros EMS (Emergency Medical Service), assinados pelo mesmo cliente nos últimos anos e incluindo 34 AW119Kx, 24 AW139 e 25 AW109 Trekker .

Leonardo e Sino-EUA também anunciaram a assinatura de um acordo que confirmou a Sino-US como distribuidor exclusivo na China para helicópteros para uso civil e comercial de Leonardo, com um plano para comprar e entregar mais 160 máquinas de vários modelos no período de 2019-2023. O acordo também prevê a construção na China de um centro de treinamento autorizado e a criação de um centro para a customização e instalação de equipamentos nos helicópteros da Leonardo entregues ao país.

A parceria entre Leonardo e Sino-EUA , que começou em 2013, entra em uma nova fase de colaboração que visa assegurar o apoio constante à crescente frota de helicópteros que operam na China.

Os helicópteros de Leonardo vendidos na China até hoje são 185, de vários modelos e categorias, para uma ampla gama de aplicações comerciais e de utilidade pública. No serviço de helicóptero, a Leonardo pode ter uma participação de mercado de 70% no país .

Com entregas esperadas para os próximos anos, a Kingwing se tornará uma das maiores operadoras de helicópteros civis da Leonardo no mundo.

Leonardo consolida liderança na China com pedido de mais 15 helicópteros aeromédicos AW139
Leonardo consolida liderança na China com pedido de mais 15 helicópteros aeromédicos AW139

Conheça o novo helicóptero da Força Aérea Portuguesa

O helicóptero AW119MKII “KOALA” vai substituir o Alouette III.

Portugal – A aeronave monomotor, desenvolvida a partir do bimotor AW109, herdou as dimensões exteriores e interiores, assim como a redundância dos sistemas hidráulico, elétrico e do combustível.

A Força Aérea Portuguesa comprou cinco helicópteros com a opção de duas outras unidades. As entregas são feitas a partir da fábrica de Leonardo, na Filadélfia, EUA. O contrato adjudicado pelo Ministério da Defesa de Portugal está avaliado em mais de 20 milhões de euros.

Foto: Força Aérea Portuguesa
Foto: Força Aérea Portuguesa

Trata-se de um helicóptero extremamente versátil, capaz de operar em ambiente noturno, com a utilização de óculos de visão noturna, e de cumprir um leque bastante alargado de missões, como instrução básica e avançada de voo; busca e salvamento; evacuação aeromédica; patrulhamento e observação; apoio ao combate aos incêndios rurais.

Está equipado com um trem de pouso do tipo “esqui”, com capacidade de instalação de flutuadores para a missão de busca e salvamento em ambiente marítimo. Para esta missão em particular, pode ainda ser equipado com guincho e farol de busca.

Tem a capacidade de transportar até sete passageiros (além do piloto), ou uma maca e cinco passageiros, ou ainda 1.400Kg em carga suspensa, onde se inclui um balde para o combate a incêndios rurais.

O AW119 será operado pela Esquadra 552 – “Zangões”.

Foto: Força Aérea Portuguesa
Foto: Força Aérea Portuguesa

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