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Maca bolha

Pacientes com COVID-19 serão transportados em capsula de isolamento nas aeronaves do Centro Tático Aéreo do Maranhão

Maranhão – No mês de julho, o Centro Tático Aéreo (CTA), que possui bases operacionais em São Luís, Imperatriz e Presidente Dutra, iniciou processo para aquisição de uma capsula de isolamento para transporte de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19. Essa capsula é produzida pela empresa Exito Fire, que também fabrica equipamentos para combate a incêndios florestais.

Essa capsula, chamada popularmente de “maca bolha”, vem sendo muito utilizada para o transporte de pacientes em ambulâncias e aeronaves de asa fixa e asa rotativa, especialmente nesse momento de pandemia, pois evita a propagação de patógenos e reduz as taxas de infecção por profissionais de saúde e tripulações das aeronaves. A cápsula pode ser armazenada de forma compacta e é muito leve para ser transportada.

O CTA possui atualmente três helicópteros esquilo, modelo AS350B2 VEMD, onde serão utilizadas as capsulas. O chefe do Departamento de Resgate e Defesa Civil, Ten Cel BM Alci Mario Costa, contou que “a bolha foi projetada para aeronaves maiores, foram necessárias algumas adaptações para que a maca pudesse ser acoplada nas aeronaves disponíveis no CTA.”

Corpo de Bombeiros de Minas Gerais está preparado para transportar pacientes com COVID-19

Minas Gerais – Durante todo o período de atuação do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) para o enfretamento da COVID-19, o planejamento das ações para combater o vírus tem sido elaborado pensando nas vítimas e nos militares que atuam na linha de frente, de forma a eliminar ou minimizar o contato direto durante o atendimento.

Entre as diversas ações, está o uso da capsula de isolamento de paciente (maca bolha) utilizadas no transporte de vítimas contaminadas pelo coronavírus ou com fortes suspeitas e o uso de todos os equipamentos de proteção individual (EPI), que inclui macacões, óculos, máscaras, luvas especiais, toucas, aventais, protetores faciais e botas de borracha.

O Corpo de Bombeiros conta com 16 unidades de capsulas de isolamento distribuídas em diversos municípios de Minas Gerais. Elas foram adquiridas com recursos do fundo estadual exclusivo para COVID-19 e cada uma custou aproximadamente R$ 9 mil.

Muitas vezes é necessário o deslocamento de ambulâncias ou aeronaves de doentes em estado crítico, assim a capsula onde o paciente é colocado protege bombeiros, profissionais de saúde e a própria vítima. O equipamento recebe fluxo de ar que passa por um filtro, impedindo também que os socorristas tenham contato com o ar contaminado.

Os elementos filtrantes do equipamento devem ser trocados a cada atendimento, momento em que toda a estrutura passa por limpeza e desinfecção completa, conforme protocolo de ação obrigatória. Dessa forma as unidades de resgate e as aeronaves do Corpo de Bombeiros ficam prontas para um novo atendimento.

Além disso, 1.160 bolsas foram distribuídas nas viaturas e aeronaves destinadas a equipamentos de atendimento pré-hospitalar e oxigenoterapia. São de alta resistência e revestimento impermeável, protegendo os itens mantidos em seu interior de possível contaminação por COVID-19.

ANAC autoriza operadores aeromédicos transportarem pacientes com COVID-19 em dispositivos de isolamento

Para enfrentar a atual pandemia de COVID-19, o poder público procura soluções para seu enfrentamento. A aviação é hoje um dos mercados mais atingidos pela pandemia, mas os serviços aéreos podem ser fundamentais para ajudar gestores públicos nesse momento de crise. A ANVISA e a ANAC vem buscando antecipar ações importantes para o setor.

No final de março, a ANAC publicou a Portaria Nº 880/20 e o Ofício nº 37/2020/SPO, autorizando empresas de Táxi Aéreo e Unidades Aéreas Públicas (UAP) realizarem o transporte de cargas, incluindo material biológico.

No dia 09 de abril, a ANVISA publicou Nota Técnica Nº 62/2020 que atualiza as medidas sanitárias a serem adotadas em aeroportos e aeronaves e incluiu recomendações para o serviço aeromédico (item 2.1.2.4).

Dispositivos de Isolamento de Pacientes

Na quinta-feira (23), a ANAC publicou no Diário Oficial da União, a Decisão Nº 83/20 (Substituída pela RESOLUÇÃO Nº 560, de 18 de maio de 2020) autorizando, em caráter excepcional e temporário, alterações de aeronaves e transporte aeromédico usando dispositivos de isolamento de pacientes (Patient Isolation Device – PID).

Esses dispositivos poderão ser utilizados apenas por operadores aeromédicos (RBAC nº 135), certificados pela ANAC, e por operadores da Aviação Pública (RBAC nº 90). Para o uso do equipamento no transporte de pacientes, algumas condições deverão ser consideradas.

Segundo a decisão, os gestores e pilotos em comando deverão observar questões que podem interferir diretamente na condução da aeronave, bem como requisitos previstos pela autoridade sanitária. A operação deverá ocorrer dentro do nível aceitável de segurança operacional, sem correr riscos desnecessários.

As autorizações terão vigência enquanto permanecer a situação de emergência criada pela pandemia de COVID-19.

Governo do RJ utilizou pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19

Rio de Janeiro – Na quarta-feira (15), o Corpo de Bombeiros Militar, em parceria com a Polícia Civil, realizaram o primeiro transporte aéreo entre hospitais de uma vítima com suspeita de COVID-19. O paciente foi transportado em um capsula de isolamento no helicóptero Bell Huey II da Polícia Civil, da cidade de São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana, para Miguel Pereira, no sul do Estado.

A cápsula ajuda tanto na segurança do paciente como também das equipes que estão a bordo, pois reduz a carga de trabalho dos tripulantes e da equipe médica. Esse helicóptero foi utilizado para esse trasporte devido seu espaço de cabine, pois favorece o embarque e o desembarque da capsula, possibilita a intervenção médica se for necessária e mantém isolamento dos pilotos e da equipe médica.

Treinamentos

O Corpo de Bombeiros do Rio, através das unidades especializadas do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) e do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos (GOPP), realizaram treinamentos especiais com os bombeiros militares que atuam no socorro aéreo da corporação sobre o uso correto do equipamento. Assim, foi possível a realização dessa operação.

A capacitação, aliás, incluiu aspectos como desinfecção e montagem, prevenção e controle de exposição e deslocamento do equipamento até a aeronave. A instrução também foi extensiva a agentes da Polícia Civil, que estão dando apoio à operação de transporte.

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