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Drone na mira dos negócios: de seguro a rodovias

À primeira vista, parecem aviões de brinquedo. Desses que crianças e adolescentes levam para o parque com controle remoto debaixo do braço. Na verdade são máquinas extremamente sofisticadas que podem custar até R$ 300 mil e sobrevoar quilômetros de extensão sem auxílio de piloto.

Criados para fins militares, os drones — ou veículos aéreos não-tripulados (Vants) na linguagem dos técnicos — estão na mira de empresas como a concessionária Arteris, que pretende usá-los para auxílio de resgates em acidentes em estradas, e o grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre, que tem um projeto piloto para empregar a tecnologia na avaliação de bens.

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Matrice 600 da DJI.

Novos usos que serão possíveis a partir da regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o equipamento, publicada no início do mês. Embora especialistas vejam lacunas nas regras, como a falta de uma fiscalização efetiva, dados da agência mostram o interesse pela máquina. Até 2 de maio, quando as normas foram divulgadas, a Anac havia autorizado cerca de 400.

Seguro para drone

Essas aeronaves são controladas remotamente, munidas de câmeras e sensores. Por executarem ações que até pouco tempo atrás eram feitas apenas com helicópteros, mas por uma fração do custo, passaram a ser cada vez mais demandadas no universo dos negócios.

A regulação da atividade, porém, era um entrave no desenvolvimento desse mercado no Brasil, que hoje já reúne 720 companhias, segundo levantamento da DroneShow, feira de referência do setor. O número considera fabricantes, importadores, desenvolvedores de software, prestadores de serviço ou de treinamento.

A concessionária Arteris usa drones há um ano para inspecionar obras. Um dos equipamentos auxilia no monitoramento das frentes de trabalho do Contorno de Florianópolis, extensão de 50 quilômetros da BR-101 que liga Garuva a Palhoça, na região metropolitana da capital catarinense. Em outra concessão, no trecho da BR-116 que vai de Curitiba a Capão Alto, na divisa com o Rio Grande do Sul, o drone está sendo usado também para fiscalizar acessos irregulares à rodovia e monitorar pontos críticos de acidentes.

— Antes fazíamos o monitoramento com ultraleve ou helicóptero. O drone melhora a qualidade do acompanhamento das obras. Agora, estudamos usar o equipamento para auxiliar as equipes de resgate em acidentes, principalmente em lugares de difícil acesso — disse Elvis Granzotti, gerente de operações corporativa da Arteris, acrescentando que o objetivo é expandir o uso de drones para todas as nove concessões de rodovias.

O grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre tem projeto piloto para uso de drones na avaliação de bens que serão segurados. O uso é voltado especialmente para a área rural, pois os drones conseguem fazer imagens precisas das lavouras, por exemplo.

O aparelho poderia ser usado também na avaliação de sinistros, ou seja, dos prejuízos causados por algum acidente nas áreas que são asseguradas pela empresa. Segundo Paulo Hora, gerente executivo de Operações e Sinistros Rural e Habitacional do grupo, a previsão é que o produto esteja disponível no mercado até 2019.

A companhia poderá se beneficiar ainda da nova regulação da Anac, que exige dos usuários de drones que façam seguro para indenizar terceiros em caso de acidentes. A exigência é para drones comerciais com peso acima de 250 gramas. O grupo lançou recentemente seguro para danos pessoais e materiais causados a terceiros (durante voo ou em solo), com limite de indenização de R$ 225 mil.

Alta de 15% em pedidos

A principal preocupação da Anac ao criar as novas regras para drones foi justamente com a segurança. Uma das regras prevê que, para voar com drones com mais de 250 gramas perto de pessoas, é necessário que elas concordem previamente com a operação.

A agência classificou os equipamentos em três classes, de acordo com seu peso. A maior parte dos drones se enquadra na classe 3, abaixo de 25 quilos. Neste caso, além do cadastro da máquina no site da agência, será necessária autorização específica do órgão, se o equipamento voar a uma altura superior a 120 metros e seguir uma trajetória para além do campo visual do operador. Também é preciso ter aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regula ondas de radiofrequência, e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

A fabricante de drones Horus Aeronaves, de Santa Catarina, percebeu efeito direto sobre suas encomendas após a publicação das regras: houve aumento de 15% nos pedidos e de 25% nas solicitações de orçamentos, segundo seu presidente, Fabrício Hertz. A empresa fabrica drones de 1,2 quilo a 3 quilos. Os equipamentos são feitos à base de fibra de carbono, numa produção praticamente artesanal.

— A publicação da novas regras vem em um momento crucial para a expansão da tecnologia, disse Hertz.

Entre as empresas que já usam drones está a produtora Paranoid. William Etchebehere, diretor de cena e de fotografia, estima que o uso de drones proporciona economia de 60% quando comparado à utilização de gruas na produção de filmes ou comerciais.

Entusiasta da tecnologia, tem quatro equipamentos e ele mesmo os opera. Na mineradora Vale, que usa o drone em levantamentos topográficos de minas, economiza-se tempo: um mapa que era feito em dois dias pode ser concluído em menos de 24 horas agora. A mina de Brucutu (MG) é uma das que já conta com a tecnologia, que a empresa planeja, no futuro, expandir para todas as minas.

Falta de fiscalização efetiva

Apesar do avanço, especialistas ainda veem lacunas na legislação. Um dos pontos é a fiscalização. Segundo a Anac, ela será feita por policiais, além dos três órgãos que emitem as autorizações, mas há dúvidas de como ela vai funcionar na prática.

— O drone é um equipamento seguro, capaz de evitar áreas de aeroportos porque é equipado com geolocalização. A partir da regulamentação, temos um cenário mais claro, mas ao mesmo tempo incerto pela falta de uma fiscalização efetiva — afirmou Gabriel Carvalho, do escritório Trench Rossi. — No caso de aerolevantamentos (levantamentos aéreos com precisão), o uso de drones precisa de permissão do Ministério da Defesa, que segue normas muito antigas, quando esse tipo de serviço era feito com aeronaves tripuladas. Deverão ser feitos ajustes nas regras.

Um mercado de US$ 127 bilhões

É nos setores de infraestrutura e agricultura que estão as maiores oportunidades para o uso de drones, segundo estudo da consultoria PwC. Ela estima que o mercado potencial para a tecnologia movimente US$ 127 bilhões por ano no mundo. Os serviços prestados na área de infraestrutura — incluindo atividades como monitoramento de obras e inventário de ativos — podem movimentar US$ 45 bilhões, seguidos por US$ 32 bilhões em aplicações agrícolas, como análise de solo e saúde de plantas.

A consultoria mantém um centro na Polônia — primeiro país a adotar legislação para drones, em 2013 — focado nos usos comerciais desses equipamentos.

No Brasil, a consultoria mantém equipe de cerca de 15 pessoas dedicadas a estudar a implementação de tecnologias emergentes, como os drones. Um dos projetos em desenvolvimento agora é a possibilidade do uso desses equipamentos em operações de salvamento de pessoas que estão se afogando. A ideia é usar os drones para transportar boias até a pessoa que está no mar, alcançando-a com mais rapidez e precisão que um salva-vidas.

— O serviço poderia ser contratado diretamente por órgãos públicos, por exemplo. Ainda estamos trabalhando numa parceria para viabilizar esse projeto — disse Tomás Roque, sócio da PwC.

Fonte: Época Negócios – Agência O Globo.

AXA e Mapfre disputam pregão para contratação de seguro das aeronaves da PM de São Paulo

São Paulo – No dia 14/02 aconteceu a sessão de disputa de lances do pregão eletrônico nº 173/0012/16, oferta de compra nº 180173000012017oc00001, para contratação de seguros do ramo aeronáutico para a frota de aeronaves do Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GRPAe) da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

As empresa AXA Seguros, Companhia Excelsior de Seguros e Mapfre Seguros, participaram do pregão. No início dos lances a Mapfre apresentou o valor de R$ 10.500.000,00, a AXA Seguros apresentou o valor de R$ 10.950.000,00 e a Excelsior apresentou o valor de R$ 13.804.844,65.

Quando os lances começaram a disputa ficou entre a AXA e a Mapfre, encerrando com valores bem abaixo dos que estavam sendo praticados pela própria Mapfre nos últimos anos. A disputa levou os valores para baixo do estimado. O menor lance ofertado foi de R$ 4.850.000,00 apresentado pela Mapfre. A AXA ficou em segundo lugar com o valor de R$ 4.900.000,00.

Ao final do pregão a empresa AXA apresentou recurso argumentando o não atendimento pleno da Mapfre do item 4.1.2 letra (f) do edital, referente a Certidão negativa, ou positiva com efeitos de negativa, de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União:

AXA SEGUROS S.A, manifesta a intenção de recurso referente ao não atendimento pleno da Mapfre do item 4.1.2 letra (f) Certidão de Regularidade de débitos tributários com a Fazenda Estadual. Foi apresentada somente a Certidão Positiva com efeito de Negativa da Procuradoria Geral do Estado referente aos débitos inscritos ena Divida Ativa, especificamente ao debito com a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor emitida em 03/10/2016, sendo que para a regularidade com a Fazenda Estadual deve-se apresentar conjuntamente a Certidão de Débitos Tributários Não Inscritos na Divida Ativa do Estado de São Paulo. Alem disso, a Certidão da Divida Ativa deve ser atualizada para verificar se existem outros débitos inscritos após a data de sua emissão em 03/10/20216. No acolhimento da intenção fundamentaremos o recurso nos prazos legais.

Como vigência da atual apólice vence hoje (16), o contrato foi prorrogado por alguns dias até a decisão final do recurso. Com a prorrogação temporária, as aeronaves operacionais estarão seguradas e permanecerão em operação.

Como na licitação anterior, o prazo do contrato é de 12 meses, podendo ser prorrogado por sucessivos períodos, iguais ou inferiores, até o limite de 60 meses. Assim, a empresa vencedora poderá ficar até 5 anos com a conta de seguros das aeronaves da Polícia Militar.

Objeto segurado

A licitação prevê a contratação de Garantia CASCO; Garantia de Responsabilidade Civil a 1º Risco – R.E.T.A (Responsabilidade do Explorador e Transportador Aéreo – Classes 1, 2, 3 e 4); Garantia de Responsabilidade Civil a 2º Risco da Garantia RETA (sob forma de Limite Único Combinado de R$ 32.500.000,00); Apólice de Franquia (Deductible Insurance Policy), e Cobertura adicional de Partes e Peças Sobressalentes.

A licitação tem por objeto a contratação de seguros do ramo aeronáutico para 30 (trinta) aeronaves, sendo 26 helicópteros e 04 aviões:

  • 26 helicópteros, modelos: HB350B, AS350BA, AS350B2, EC135 e Schweizer 300CBi
  • 04 aviões, modelos: King Air B200GT, Cessna 210L, Embraer Sêneca II e Beech Aircraft Bonanza.

Os aviões Cessna 210L, Embraer Sêneca II e Beech Aircraft Bonanza terão como forma o seguro GRO (Ground Risk Only), devido à atual condição de permanência em solo.

O helicóptero AW109 GrandNew, Águia 32, já possui seguro contratado.

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Grupamento Aéreo de São Paulo publica licitação para contratação de seguro aeronaútico para sua frota

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