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Assistência médica na frente de combate e evacuação rápida: é assim que Israel salva seus soldados feridos

Israel – As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmam ter encontrado um método para salvar do campo de batalha os soldados feridos nas guerras que mantêm contra as organizações terroristas Hamas e Hezbollah – em Gaza e no Líbano, respectivamente. Oferecem uma atenção médica imediata e uma evacuação rápida, geralmente de helicóptero, para hospitais israelenses.

“De guerras anteriores, como a do Líbano em 2006, aprendemos a importância de agir o mais rapidamente possível quando um dos nossos soldados é ferido. O tempo médio que um soldado leva para receber tratamento médico no campo de batalha é de 0 a 4 minutos”, explica um oficial militar de uma base das FDI em Tzrifin, no centro do país.

Pelo menos 380 soldados foram mortos e 1.500 feridos em Gaza desde o início da operação terrestre, enquanto no Líbano, onde um cessar-fogo parece iminente, 46 soldados morreram em combate.

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Página oficial do site da IDF no YouTube – https://www.idf.il/

O protocolo estabelecido na frente é sempre o mesmo: veículos blindados e médicos deslocam-se até os pontos onde há soldados feridos e, durante o trajeto até o helicóptero, médicos militares tentam salvar suas vidas.

“Durante essa viagem, fazemos transfusões de sangue, curamos feridas e tentamos estabilizar o paciente. É um momento crucial que os nossos médicos militares fazem e do qual estamos muito orgulhosos”, acrescenta o militar que, ao mesmo tempo, lembra que neste último ano morreram 58 deles.

“É o preço que estamos pagando, mas é a única maneira de salvarmos a vida dos nossos soldados. Os médicos militares têm que se aproximar das zonas de combate e aí correm o risco de os nossos inimigos abrirem fogo enquanto trabalham”, afirma.

Quase 6.000 soldados israelenses de ambas as guerras receberam tratamento no último ano e mais de 1.600 foram evacuados por helicóptero; Além disso, 90% dos feridos à queima-roupa receberam tratamento no terreno, segundo dados das Forças de Defesa de Israel.

“Não temos hospitais de campanha, convertemos andares de hospitais em Israel em áreas dedicadas ao trauma e à reabilitação dos nossos feridos”, explica.

De fisioterapeutas a dentistas

Da mesma forma, o militar explica que as Forças de Defesa de Israel também implantaram unidades de fisioterapia, odontológicas e ortopédicas atuando no front.

“Quanto à saúde mental, devo admitir que não nos apercebemos da sua importância até ao início da guerra em Gaza”, afirma o oficial, que assegura que estão no terreno 850 profissionais regulares e de reserva.

No entanto, familiares de soldados relatam, desde o início da guerra, que as FDI chamaram muitos deles de volta às fileiras, apesar de terem sido diagnosticados com transtorno de stress pós-traumático e terem sido submetidos a tratamento, o que levou alguns ao suicídio.

Segundo uma investigação do jornal Haaretz, pelo menos dez soldados cometeram suicídio desde o início da guerra em Gaza. Israel não atualiza o número de suicídios há meses.

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SAMU de João Pessoa realiza treinamento aeromédico para profissionais de saúde

Paraíba – O Núcleo de Educação Permanente (NEP) do SAMU de João Pessoa realizou treinamento aeromédico para 32 profissionais, sendo 16 médicos e 16 enfermeiros. O objetivo desse treinamento de educação continuada foi aperfeiçoar as habilidades técnicas dos profissionais que embarcam em missões aeromédicas, para que o atendimento aos pacientes seja cada vez mais seguro e qualificado.

As atividades foram divididas em quatro modalidades: atendimento inicial ao paciente politraumatizado (seguindo o protocolo do PHTLS), operações em altura, noções de sobrevivência aquática e noções de segurança de voo, em embarque e desembarque de pacientes na aeronave.

Participaram como instrutores desse treinamento profissionais do Grupamento Tático Aéreo da Paraíba e também do próprio NEP do SAMU. A carga horária total foi de 20 horas de aulas e as instruções ocorreram entre os dias 4 a 18 deste mês, com direito a cerimônia de encerramento na própria sede do SAMU.

Profissionais da rede de urgência e emergência recebem capacitação sobre transporte aeromédico em Foz do Iguaçu, PR

Paraná – Médicos, enfermeiros e técnicos da rede de urgência e emergência de Foz do Iguaçu e região participaram, na tarde de segunda-feira (22), de um treinamento sobre transporte aeromédico. A capacitação, realizada no auditório da Guarda Municipal, foi ministrada pelo diretor técnico do SAMU Oeste Rodrigo Ninácio Santa Cruz, e abordou os protocolos para regulação do transporte aéreo de pacientes no Estado.

Segundo a coordenadora do SAMU de Foz do Iguaçu Janete Ghellere, a iniciativa surgiu para aprimorar os protocolos junto à 9ª Regional de Saúde, em virtude do aumento da demanda pelo transporte aéreo. O serviço é utilizado para resgate ou remoção de doentes graves em locais onde ambulâncias tradicionais não tenham fácil acessoou em situações em que o doente necessite de um transporte inter-hospitalar.

O município realiza de dois a três transportes aeromédicos semanalmente para municípios como Londrina, Cascavel e Maringá. “Começamos a acessar mais o serviço, surgiram mais dúvidas quanto aos protocolos e por isso estamos alinhando as técnicas junto à macrorregional para aprimorarmos a utilização desse tipo de atendimento”, explicou Janete.

Profissionais de rede de urgência e emergência recebem capacitação em transporte aeromédico. Foto: Divulgação

Essa foi a primeira capacitação voltada aos profissionais de saúde exclusivamente sobre a utilização do transporte aéreo. “A regulação desse tipo de transporte é completamente diferente da via terrestre. Ele não pode ser utilizado em qualquer situação. Há critérios de distância, condições climáticas e manejo. O protocolo aborda o papel do regulador, do rádio operador, de quem faz a logística no solo e do pouso, e de todo o preparo do paciente”, enfatizou Santa Cruz.

Para a Diretora de Urgência e Emergência do município, Rozineide Batista, “a capacitação é fundamental para sincronizar a atuação e garantir uma assistência qualificada a todos os pacientes que necessitam do serviço”.

Transporte

Atualmente, existem quatro helicópteros sediados nos municípios de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. A capital do estado também conta um jatinho para atender situações de urgência e emergência em todo o estado. A regulação do transporte aeromédico da 9ª Regional é realizada pela Central de Leitos que funciona em Cascavel. A tripulação também pertence ao SAMU da cidade vizinha. O helicóptero atende um raio de até 300 km, enquanto o jatinho é utilizado para distâncias maiores, como de Foz do Iguaçu a Curitiba.

De acordo com Santa Cruz, o serviço de transporte aeromédico está disponível há mais de cinco anos no estado do Paraná. “Já realizamos mais de 2 mil missões, e muitas vezes surgem dúvidas quanto ao protocolo, por isso é sempre importante melhorar a qualificação do serviço, para que a utilização seja feita com assertividade”.

“A capacitação promove a qualidade da assistência e o paciente só tem a ganhar porque enquanto o transporte via terrestre demora doze horas, o aeromédico pode durar 40 minutos, um tempo resposta que faz diferença para salvar vidas”, exclamou Ghellere.

Ação humanitária: Operação Acolhida recebe e presta assistência aos imigrantes venezuelanos em Raraima

Roraima – Militares das Forças Armadas estão atuando em diversas frentes na Força-Tarefa Humanitária para o Estado de Roraima – Operação Acolhida. Além da interiorização dos imigrantes realizada por aeronaves e da confecção e distribuição de refeições em abrigos da capital roraimense, militares da área de saúde também têm colaborado com a força-tarefa.

Na Rodoviária de Boa Vista foi construída uma estrutura para dar apoio aos venezuelanos que não estão em abrigos temporários. Eles deixam seus pertences guardados durante o dia em local seguro e vigiado, e retiram à noite para dormir.

O acolhimento está sendo realizado pelas agências da ONU que fazem a coordenação em parceria as Forças Armadas. Esses abrigos são os que acolhem o maior número de venezuelanos. Juntos, possuem 2.356 vagas.

Só o Hospital Central da Aeronáutica (HCA) do Rio de Janeiro (RJ) enviou para Boa Vista (RR) e Pacaraima (RR) nove profissionais de saúde desde o início da operação, em março de 2018, e, atualmente, integra o contingente uma médica pediatra do efetivo. Cada militar fica em torno de 35 a 40 dias prestando serviço em prol dos imigrantes.

A Tenente Nutricionista Maria Clara de Amorim Silva participou do oitavo contingente da Operação Acolhida. Ela afirma que foi uma experiência pessoal e profissional muito gratificante.

“Conheci pessoas que deixaram suas vidas para trás, suas famílias e tudo o que construíram durante a vida. A maioria chega apenas com a roupa do corpo, e muitos têm história de perda de algum familiar no meio da caminhada para o Brasil. Foram dias muito ricos, de trabalho intenso, em benefício exclusivo dos imigrantes, onde tive a oportunidade de ajudar a quem precisa, doando um pouco de carinho, atenção e cuidado, e pude conhecer pessoas incríveis, com histórias de vida mais variadas que me ensinaram que precisamos de pouco para sermos felizes. Ganhei muito mais do que consegui dar e me tornei uma pessoa melhor”, disse.

Já o Capitão Médico Juliano Deckert, ginecologista do HCA, explicou que o clima nos abrigos é de tranquilidade e que impera o bom relacionamento entre os militares e os imigrantes.

“Não foram constatadas doenças muito graves, mas sim doenças de carácter básico, que traduzem a forma sofrida de como essas pessoas estavam sendo tratadas anteriormente. Carências nutricionais, doenças infectocontagiosas de pele e verminoses foram o que mais encontramos entre adultos e crianças. Enfim, uma grande experiência e satisfação em participar dessa missão”, finalizou o Capitão Juliano.

O cuidado no trato às pessoas começa desde a entrada do imigrante oriundo da Venezuela no Brasil. No município de Pacaraima, foi construído um Posto de Recepção e Identificação, onde são realizados atendimentos de identificação da nacionalidade, emissão do cartão de entrada e saída – para os estrangeiros que não possuem passaporte – e cadastramento, realizado pela Polícia Federal.

Operação Acolhida

Trata-se de um instrumento de ação do Estado Brasileiro, destinado a apoiar, com pessoal, material e instalações, a organização das atividades necessárias ao acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade, decorrente do fluxo migratório para o Estado de Roraima.

No domingo (03), 99 imigrantes venezuelanos desembarcaram no Aeroporto Internacional de Campo Grande, MS. O grupo deixou o abrigo na Força-Tarefa, em Roraima, com sonhos de uma nova vida.

No grupo, Lorena veio junto com o marido, Jose Angel Rodriguez Sanchez, de 23 anos. Eles desembarcaram com poucas malas e muita saudade da família que ficou na Venezuela.  “Meu esposo deixou a irmã e eu deixei cinco filhos, de 20, 19, 17, 15 e 14 anos”, explicou Lorena. “Estamos fazendo isso para que os outros seres humanos como nós tenham a mesma oportunidade”, completou o marido.

O casal e outros 97 imigrantes solicitaram refúgio ou residência no Brasil e aceitaram participar da interiorização, criada para ajudar famílias em situação de extrema vulnerabilidade a encontrar melhores condições de vida em outros Estados do País.

CISSUL SAMU e Batalhão de Operações Aéreas realizam Simpósio Aeromédico em Varginha, MG

Minas Gerais – Na sexta-feira (04), o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macro Região do Sul de Minas (CISSUL SAMU) realizou o “Simpósio Aeromédico” no Auditório da OAB, em Varginha, em comemoração aos dois anos de parceria do Consórcio com a 2ª Cia do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

SIMPOSIO AEROMEDICO

O evento idealizado pelo Diretor Técnico da Regulação Médica do CISSUL SAMU, Dr. Gustavo Eugênio Martins Marinho, em parceria com o NEP – Núcleo de Educação Permanente teve como objetivo trocar experiências e integrar as equipes que atuam no SAAV – Serviço Aeromédico Avançado de Vida, bem como proporcionar a ampliação de conhecimentos sobre os serviços de atendimento de urgência e emergência através de resgate aéreo.

A aeronave Arcanjo EC-145 do BOA tem capacidade para transportar em cada atendimento, 06 profissionais, entre eles, por parte do SAMU, 01 médico e 01 enfermeiro, e pelo BOA, 01 piloto, 01 copiloto e 02 tripulantes.

O presidente do CISSUL SAMU, Rodrigo Aparecido Lopes ressalta que a utilização do serviço aeromédico tem como objetivo principal a redução do tempo resposta no socorro às vitimas, o encaminhamento de pacientes em estado grave para hospitais de referência na região do Sul de Minas e contribui sobremaneira para o sucesso da nossa missão que é “Salvar Vidas”.

A abertura contou com a palestra do Dr. José Fábio Capozzi que apresentou um relato de caso do BOA de Varginha. Na sequência houve a palestra do Dr. Antônio José Marinho Cedrim Filho sobre APH em Situações de Catástrofe – Método Start.

A enfermeira Simone Alessandra Rodrigues Junqueira palestrou sobre “O papel do enfermeiro no SAAV – Serviço Aeromédico Avançado de Vida”. Simone é enfermeira do CISSUL SAMU e trabalha a bordo do helicóptero da 2ª Cia do Batalhão de Operações Aéreas.

A palestrante Dra. Giovana Ferreira Zanin Gonçalves que atua na 1ª Cia do Batalhão de Operações Aéreas palestrou sobre “B.O.A. Belo Horizonte – Resgate e Transporte Aeromédico”. Falou sobre a Expansão do Serviço Aeromédico em Minas Gerais, o Capitão João Paulo Pessoa Veloso de Almeida, Comandante de Aeronave do BOA.

Finalizando o evento, o enfermeiro Ivan José da Silva palestrou sobre o “Início do Aeromédico no Triângulo Mineiro: Desafios e Oportunidades”.

Uberaba

A Superintendência Regional de Saúde de Uberaba participou do Simpósio e como Uberaba será o próximo município a receber uma aeronave, o superintendente de Saúde, Ivan José da Silva, participou do evento e, segundo ele, foi proveitoso para troca de experiências.

Encontro realizado em Varginha teve a participação de superintendentes de saúde, bombeiros e profissionais médicos
Encontro realizado em Varginha teve a participação de superintendentes de saúde, bombeiros e profissionais médicos

“O simpósio nos trouxe um olhar de vivência das regiões que já operam aeronaves. O que precisa, qual o suporte, as dificuldades, o alinhamento com os hospitais que irão receber pacientes transportados pela aeronave, enfim, é um grande aprendizado. Inclusive, durante o evento fui informado que já foram destinados os pilotos da aeronave de Uberaba, que são do Corpo de Bombeiros e estão se mudando para a cidade na semana que vem. Eles vão ajudar, desde já, no estudo de logística, como os locais de pouso”, explica Ivan.

Com relação à chegada da aeronave, de acordo com o superintendente, a expectativa é que ainda este mês ela esteja em Uberaba. As obras de construção do heliporto estão a todo vapor, uma vez que será o local em que aeronave permanecerá até que o serviço entre em operação. “Será um helicóptero Esquilo. A empresa deverá repassá-lo ao Estado na segunda quinzena de maio, por isso estamos correndo contra o tempo para terminar a obra do hangar, o heliporto, que está sendo construído no Centro de Treinamento do Corpo de Bombeiros, na Universidade”, explica.

Segundo Ivan, depois que o helicóptero chegar a Uberaba, começa o treinamento da tripulação que irá atuar com a aeronave. Esse será o segundo desafio. “Estamos concluindo um edital para contratação de médicos e enfermeiros que irão trabalhar nessa aeronave. Eles também passarão por treinamento. A nossa previsão é que o atendimento aos pacientes, isto é, o serviço, entre em operação na primeira quinzena de junho”, revela o superintendente.

Fonte: CISSUL SAMU e JM Online.

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