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Justiça do Mato Grosso do Sul garante transporte em UTI Aérea de paciente com hepatite para SP

Mato Grosso do Sul – A Justiça garantiu que uma paciente com hepatite e sua acompanhante tenham direito a uma transferência em UTI aérea para o Centro de Transplante de Órgãos Sólidos, em um hospital de São Paulo.

O município de Campo Grande tentou contestar a decisão, mas, por unanimidade, os desembargadores da 2ª Câmara Cível negaram provimento ao agravo de instrumento interposto pelo Município contra a decisão de primeiro grau que determinou a transferência para São Paulo.

Consta nos autos que a paciente foi diagnosticada com Hepatite Aguda com Insuficiência Hepática Aguda. A recomendação médica foi clara ao constatar que a agravada precisa de um transplante hepático e a falta deste poderia acarretar até o óbito. Por conta disso, o médico entrou em contato com o hospital de São Paulo, conseguiu uma vaga para a paciente e, para que consiga ocupar a determinada vaga, necessita de transporte em UTI aérea, pois o caso é grave e precisa de acompanhamento exclusivo.

No agravo, o município alega que está com ausência de estrutura para viabilizar e custear integralmente a referida transferência. Contesta também que a paciente optou por realizar todo o tratamento em instituição privada e depois solicitou a transferência por conta de verba pública, logo suas atitudes se contradizem. O município afirma que não há necessidade da realização do procedimento, pois não existe um requerimento administrativo à paciente.

O relator do processo, Des. Nélio Stábile, considerou que nada impede da agravada ter arrecadado fundos para o tratamento da sua grave doença, mediante ajuda de familiares e amigos, uma vez provado que ela é auxiliar de enfermagem e não possui condições para arcar com o custo do procedimento requerido.

O desembargador citou que outro importante argumento é o fato da vaga destinada ser vinculada ao SUS, sendo assim o argumento que o município utilizou sobre destino ser particular, em nada influencia. Ressaltou que, se a paciente comprovou não ter condições financeiras para custear a transferência referida, é dever do ente público garantir o seu direito à vida. Ainda relatou que o procedimento teve o parecer do NAT favorável ao pedido da agravada.

“O artigo 196, da Constituição da República, preceitua que a saúde é direito do cidadão e dever dos entes públicos, garantido mediante o acesso universal e igualitário. Nesse contexto, resta evidente que incumbe ao Estado (em sentido lato) agir de modo isonômico em relação a todos os indivíduos”, concluiu o relator.

Aeronaves da segurança pública do MS estão fora de operação

Cedidas para combate ao crime, 13 aeronaves ficam “presas” no chão. A situação é denunciada pelo juiz federal Odilon Oliveira

Cedidas para reforçar as ações de segurança em Mato Grosso do Sul, 13 aeronaves estão presas no chão enquanto a região de fronteira com o Paraguai e a Bolívia segue com o crônico problema de se porta de entrada para drogas e armas. A situação é denunciada pelo juiz federal Odilon Oliveira, titular da Vara Especializada em Lavagem de Dinheiro. Os bens são avaliados em R$ 15,7 milhões.

“São 11 aviões e dois helicópteros. São cedidos, mas têm a possibilidade de incorporar ao patrimônio dos Estados”, afirma o magistrado. A maioria é de aeronaves flagradas com drogas. Mas a lista ainda inclui o helicóptero do traficante Juan Abadia, que foi “hóspede” do presídio federal.

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O governo do Estado tem a posse da aeronave desde 2007. O helicóptero PT-HBM Jet Ranger, ano 91, que tem autonomia de voo de cerca de quatro horas e capacidade para três passageiros.

“É excelente. Quando acontece um acidente, baixa rapidinho. Também pode cobrir o céu da fronteira”, diz. Ou seja, ao contrário do tráfico de drogas, o poder público não consegue manter as aeronaves em condições de voo. “Para que o Estado use em serviço e, especialmente, no combate à criminalidade. Desde que seja adequado à sua finalidade, transporte de tropas”, salienta o juiz.

Conforme Odilon Oliveira, o outro helicóptero foi repassado em 2011 pelo Ministério da Justiça. “Até hoje coberto com uma lona preta”, diz. O modelo PT-GMS, de fabricação francesa e custo de R$ 6.640.000,00 nunca voou. O magistrado explica que o custo de manutenção pode inviabilizar o funcionamento das aeronaves.

“O problema é que as aeronaves têm que fazer as vistorias periódicas, que exigem que as peças sejam trocadas por idade e não por uso. Se ficar parado por cinco anos, só a reposição não compensa mais. Fica sucata”.

Na semana passada, em Brasília, o juiz entregou à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara a relação das treze aeronaves recebidas pelo Estado. Do lado dos bandidos, a aeronave não tem a utilidade restrita a trazer drogas e armas para o território brasileiro.

“Uma organização tinha seis aviões, mas nem todos eram utilizados para carregar drogas”, exemplificada. O avião pode ser utilizado no transporte dos traficantes, determinar coordenadas geográficas para que outro grupo vá aos pontos de carregamento das drogas. No caso da cocaína, o itinerário mais comum é buscar a droga na Bolívia, Peru e Colômbia para abastecer os mercados consumidores brasileiros.

“Se não consegue tratar de segurança na fronteira, não consegue tratar no resto do país. Não adianta colocar aquela força toda na UPP [Unidade de Polícia Pacificadora] se não policiar as fronteiras. Tem que prover as fronteiras, a cocaína que passa aqui alimenta o tráfico nos grandes centros. Por isso é imprescindível o uso de aeronaves”, enfatiza o magistrado.

Sejusp diz que pendências impedem utilização de aeronaves apreendidas

Após denúncia do juiz federal Odilon de Oliveira sobre a não utilização de 13 aeronaves que foram cedidas ao governo de Mato Grosso do Sul, a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) justifica seis casos.

De acordo com ofício encaminhado nesta terça-feira pela Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo ao Secretário de Segurança, Wantuir Jacini, cada aeronave está parada devido a situações específicas.

O helicóptero do traficante Juan Abadia, que foi “hóspede” do presídio federal, está em posse do Estado desde 2007 e, conforme o governo, “está aguardando doação em definitivo para poder cumprir boletim de motor, expedido pela fabricante Rools Royce, o qual o tornou indisponível, devido ao alto custo, em torno de 1/3 da aeronave”.

O outro helicóptero citado pelo juiz federal Odilon de Oliveira, titular da Vara Especializada em Lavagem de Dinheiro é o PT-GMS, de fabricação francesa e custo de R$ 6.640.000,00 que nunca voou. De acordo com a Sejusp, foi feito um recall no rotor de cauda, pela fabricante, e agora é aguardado o pagamento do seguro, que já está em fase de conclusão.

No caso do PT-SEM Gulfstream GII, “já foi solicitado à Justiça de SP a autorização para venda, sendo ratificado o pedido recentemente”.

A aeronave PT JDF – Cessna Skyline teve a cessão revogada pela Justiça Federal em março do ano passado, e agora pertence ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça Federal), mas está no hangar da oficina Hora.

O avião PT KPFG (sic) Baron 56, está em investigação pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos), desde abril de 2012, devido acidente.

Já a PR –FPG Baron 58 está “aguardando compra por parte do Samu Estadual dos equipamentos aeromédicos”, devido a convênio com o Corpo de Bombeiros.

Conforme a denúncia do magistrado federal, as aeronaves que não estão sendo utilizadas foram apreendidas com traficantes. Para ele, os veículos poderiam ser usados no monitoramento da fronteira.

Fonte: Campo Grande News (denúncia e resposta SEJUSP)

Sejusp/MS assina contrato para aquisição de helicóptero multimissão

A Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) assinou o contrato com a Helibras, fabricante de helicópteros nacional, para o fornecimento de um aparelho (AS350B3), ao custo de R$ 6.640.000,oo. O resultado da licitação saiu em fevereiro, a homologação pelo secretário de Justiça, Wantuir Jacini, foi publicada em abril, e agora foi concretizada a negociação.

Operação do DOA/PRF recupera seis veículos no Mato Grosso do Sul

Em uma operação, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) recuperou seis veículos que haviam sido roubados e prendeu dez pessoas envolvidas, entre elas um adolescente de 17 anos.

Gefron/MT terá helicóptero para patrulhamento na região de fronteira

O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), não tem medido esforços para coibir o tráfico de drogas, armas e contrabando nos 28 municípios que compõem a zona de fronteira entre Mato Grosso e Bolívia.

Mato Grosso do Sul quer sediar Grupamento da Força Nacional

Em Brasília, o Senador Delcídio do Amaral (PT/MS) foi recebido em audiência pelo Ministro da Justiça, Tarso Genro, a quem solicitou providências no sentido de acelerar a compra de um helicóptero que será doado a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

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