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NÁDIA TEBICHERANE

Mulher, Mistura

NÁDIA TEBICHERANE
Poesia e Conversa Mole

Mulher
Mistura
Coragem, fúria
Ternura, medo
Soluço, sorriso

Mulher
Mistura
Sangue, leite
Alma, útero

Mulher
Mistura
Negra, loira
Do mundo, do lar
De onde quiser estar
De terno, de vestido
O que fizer mais sentido

Mulher
Mistura
Colo, conselho
Suor, oração

Mulher
Mistura
Ser humano, ser divino
Todos os mistério bem guardados
No coração

Mulher Vida

NÁDIA TEBICHERANE

Esse texto é para falar sobre a mulher e a sua natureza profundamente ligada à vida. Esse ser que segue aprendendo a enxergar tudo o que há de divino na sua humanidade.

Aprendeu a ler rostos e corações. Aprendeu a respeitar e a obedecer a imensa intuição que lhe foi concedida. Aprendeu que transcender é ter alguém morando dentro de si esperando a hora de respirar sozinho. Essa mulher que desde o primeiro suspiro, busca conquistar cada polegada de espaço para cumprir a sua missão no universo.

Sempre foi necessário cavar muito até a superfície. Contornar muitos silêncios para ter voz. Ensinar que a vida é feita a muitas mãos. Ensinar que não precisa ser a ferro e a fogo, pode ser entre conversas e abraços. Que a força pode viajar no mesmo barco da tolerância. Que sabedoria é iluminar todas as formas de amor e não apagá-las.

E de todas essas batalhas trouxemos muitas cicatrizes. Desejo que sejamos cúmplices para que possamos aumentar a nossa força a serviço do ser humano e sua evolução.

Que honremos nossas cicatrizes. Que possamos nos orgulhar sempre de sermos essa mistura de doçura e fúria, de divino e pagão, de colo e mundo, de brisa e tempestade

É isso que nós faz únicas. Escolhidas pela natureza para guardar a vida.

Hoje é o Dia do Aviador!

NÁDIA TEBICHERANE

Hoje é dia de tirar o calço…
Da máquina e da vida…
De tudo o que impede o vento na cara, o arrepio na pele…
De tudo o que aprisiona a tua alegria, o teu brincar

Hoje é dia de voar…
Hoje é dia de tirar a borracha do chão…
Tirar a poeira do coração

Desembarcar da mesmice do dia e embarcar na emoção
Destravar, desabotoar, desamarrar…

Hoje é dia de voar…
Hoje é dia de bater lata…
Desprogramar, mudar o olhar, deixar levar

A vida é encantada e acontece fora do hangar…
Amanhecer aqui, anoitecer em outro lugar

Hoje é dia de voar

Feliz Dia do Aviador !!!

Independência

NÁDIA TEBICHERANE

Independência. S.f.

Estado, condição, caráter do que ou de quem goza de autonomia, liberdade em relação a alguém ou algo; dissociação de um ser em relação a outro, do qual depende ou era por ele dominado; em política, independência de um país é a conquista e a manutenção da sua soberania.

Independência de um país, de um povo. A verdadeira independência de um povo passa pela sua capacidade de ser livre, de ser dono do seu caminho, do seu destino.

Independência passa por ter condições de ter educação, formação, conhecimento, informação. Crescer como cidadão, se apropriar do seu potencial, das chances e oportunidades, de se impor como pessoa, se manter, se expressar, acreditar, escolher…

Poder fazer suas escolhas sem depender de nenhuma moeda de troca. Não estar sempre exposto e tão vulnerável a todo tipo de abordagens desonestas.

O nosso território é independente e livre. Isso nos enche de orgulho, mas a independência do nosso povo ainda usa amarras e só acontecerá de fato quando cada um for soberano e protagonista da sua vida.

Colo Gigante…

NÁDIA TEBICHERANE

Falar sobre esse colo gigante… Um colo que cabe medo do escuro, monstros, espíritos, machucados, decepções, angústias, coração partido, choro, conquista, horas de conversas, silêncios, segredos, revelações, amores, dúvidas…

Um colo onde moram todos os remédios. Onde todos os males se apequenam… Lá onde os corações se encontram e tudo se apazigua.

A noite fica menos escura.

Que esse colo seja recíproco. Que nesse dia e em todos os outros, os filhos também embalem suas mães, ouçam seus medos, suas carências, suas batalhas…Que ajudem em suas jornadas e honrem essa parceria que veio de outro mundo e não tem fim.

Feliz dia das mães !

Por todos os dias…

NÁDIA TEBICHERANE

Foram tantas antes de nós…

Tantas lágrimas para que hoje pudéssemos lavar nossa alma…

Tantas flores colocadas no caminho para amenizar a caminhada…

Tanta força para tornar o mundo mais leve e bonito…

Que todos os dias sejam para homenagear essas guerreiras que fazem a vida acontecer…

Feliz Dia do Mulher!

Eu te valido

NÁDIA TEBICHERANE

A palavra validar significa, segundo o dicionário, legitimar; fazer com que se torne válido; dar valor.

Quase sempre, pensamos em documentos, dados, informações, notícias… Mas e quando falamos de pessoas a serem validadas?

Fica mais complexo, porque, em tese, somos validados pelo outro.

E aqui começa uma angustiante e intensa busca pela confirmação de quem somos e do valor que temos.

Desde sempre precisamos ser validados: pela família, pelos amigos, por nossos pares no trabalho, por nossos parceiros de vida…

Claro que isso tem muito a ver com cada história.

Quanto mais você se conhecer, se apropriar do seu saber, da sua força, da sua capacidade, menos refém você será da validação externa.

Quanto maior for a noção do seu significado e do seu papel no contexto, maior será o seu poder de se auto validar.

Mas em algum grau a validação externa se dará, pois em algum grau somos todos
inseguros.

Pensando nisso, mas sem empoderar a opinião do outro em nossas vidas, acho importante gestos de validação.

Às vezes, um olhar cúmplice, uma conversa positiva, um aperto de mão, um sorriso, podem validar alguém. Podem fortalecer para uma mudança de atitude, podem animar…

Podem salvar o dia, o emprego, o sonho…

O assunto é profundo porque passa por aspectos emocionais que não temos como mensurar. Mas pequenos gestos são possíveis e fazem enorme diferença.

O dia de hoje

NÁDIA TEBICHERANE

Por hoje vamos só abrir a janela e deixar o sol entrar

Vamos falar banalidades, coisas leves, dar risadas.

Por hoje não vamos julgar, criticar.

Por hoje vamos até o compartimento secreto do nosso coração e abrir para o vento entrar, colocar umas flores, arrumar o lugar para mais um pouco de vida.

Por hoje vamos só fechar os olhos e agradecer, retribuir sorrindo, abraçando, perdoando, reencontrando, saudando o outro.

Por hoje vamos ouvir a nossa alma sagrada, buscar a fagulha da vida e de dentro pra fora iluminar em volta, iluminar a casa, o mundo, a vida.

Por hoje, só por hoje, vamos ser apenas nós com a grandiosidade das coisas simples.

Cada minuto conta…

NÁDIA TEBICHERANE

Quando vai chegando o final do ano, viramos a cabeça e damos uma olhadinha no caminho, no que passamos.

Quando damos uma espiada nos dias, percebemos que só conseguimos ver o melhor de cada dia, quando ele termina, quando tudo já passou.

Na verdade, nunca sabemos como nosso dia vai acabar.

Flertamos o tempo todo com o amanhã como se ele fosse uma certeza.

De nosso, só esse minuto.

Então, vamos tratá-lo com a atenção e o cuidado que ele merece.

Vamos estar presentes de verdade nós momentos extraordinários que temos.

Não vamos permitir, que ao final do dia ou do ano, a gente perceba que aquela alegria passou batida, aquele lugar incrível passou despercebido, aquela pessoa, aquela emoção

De nosso, só esse minuto

Entendedores entenderão…

NÁDIA TEBICHERANE

Um dia desses, conversando com uma jovem de seus trinta anos, eu ouvia: ” tia, eu é que não vou colocar um filho num mundo como este”. Já havia ouvido isso de outras pessoas, mas ela disse num tom tão desencantado…

Por um lado, é verdade. O mundo anda mesmo assustador, estranho, impiedoso, irresponsável, raso nas suas relações, deletério…

A humanidade passou por tanta coisa, aperfeiçoou, inventou, criou tanto, mas parece não conseguir aprender a como lidar respeitosamente e cuidadosamente com o outro.

O outro, que pode ser muito diferente, mas vive a mesma condição humana. Por outro lado e em defesa a todos nós que já colocamos filhos nesse mundo, a ideia era mostrar o outro lado dessa moeda.

Por que no meio desse caos todo, passeiam por aqui pessoas incríveis que fazem uma diferença imensa na vida de outras. Por que é aqui em meio a tanta falta de empatia que ainda testemunhamos atitudes desinteressadas e altruístas. Que vivenciamos sentimentos, emoções, encontros, trocas…

É brigando com esse progresso que pretende desertificar o planeta, que ainda nos deparamos com paisagens de tirar o fôlego. Acho que o que sempre quisemos foi mostrar a beleza de tantas coisas e tanta gente.

Foi dar a oportunidade de viver tanta coisa incrível, de encontrar o caminho, de brilhar…É um sentimento indizível que me faz pensar que a despeito de tudo, vale a pena.

Espero que a minha esperança transborde por aqui e chegue a você, caro leitor, que colocou ou não filhos nesse mundo.

As redes

NÁDIA TEBICHERANE

Aqui mesmo, já escrevi alguns textos sobre a internet. A despeito das coisas boas que as redes trazem, sempre me preocupou muito o distanciamento humano que toda essa “conexão” causou.

Depois de assistir ao documentário “O dilema das redes‘, fiquei ainda mais assombrada com os bastidores de tudo isso. Quando um dos executivos fala que, nós usuários, somos o verdadeiro produto vendido pelas redes, fica claro o grau de manipulação. Todos os que falaram, foram diretores ou executivos das plataformas.

Na verdade, essas plataformas vendem a nossa atenção, o nosso foco, o nosso tempo, a nossa vida. Eles sabem muito mais de nós do que imaginamos. Há toda uma tecnologia criada e usada para nós monitorar e viciar.

É assustador pensar nessa geração z que praticamente não conhece outra vida diferente dessa que é ditada pelas redes sociais. Todos somos alvos nessa guerra que disputa o nosso tempo e nossas escolhas.

Temo por um tempo em que as pessoas pensarão que estão decidindo o que querem ver, ouvir, fazer… Mas, na verdade, será um algoritmo viciante qualquer que estará controlando tudo.

Temo por um tempo em que as amizades, os encontros, vivências, emoções, conversas, humanidades serão coisas de um passado sem volta.

Reinventando…

NÁDIA TEBICHERANE

A vida anda mesmo estranha. O tempo então…Indefinido. Um sentimento contínuo de falta. Tomamos um “perdido” e ainda não conseguimos parar de pé.

Mas precisamos.

Em paralelo, ouvimos e vemos tanta coisa absurda. Uma vontade imensa de me distanciar de tudo que venha dos noticiários, dessa política e tudo que não tem nos ajudado a passar por isso. A cada dia uma crise ridícula que não aceitamos.

Mas precisamos.

Ter que lidar com esses extremos adoecidos, uma polarização que não tem levado a nada produtivo, que não conversa com o que de fato interessa à população. Nenhuma paciência.

Mas precisamos.

Diante de tantas incertezas, tentar reinventar esses dias, entrar pelas frestas das nossas relações mais próximas, fazer algo de bom com esse tempo, tirar coisas marcantes desses momentos com cheiro de álcool em gel. Afinal, é tempo de vida que está correndo.

E a vida, que é linda e incrível, também gosta de brincar de pique some. Passa muitos anos com você, divide lugares e sentimentos e um dia – sem combinar – some e te leva junto.

Viver não está fácil…

Mas precisamos.

Sabe com quem está falando?

Nádia Tebicherane

Pois é, de verdade, preferíamos não saber, não encontrar. Mas eles estão por aí.

Essa expressão está sempre na boca de pessoas que perderam de vista o ser humano e medem a sua existência com uma régua totalmente equivocada. Têm uma visão míope sobre justiça e educação.

Perderam – se algum dia tiveram – aquela noção de simplicidade e respeito inerente aos bons de caráter e coração.

Somos apenas partículas de vida na infinitude desse universo. Mas alguns pensam que a partícula engenheiro vale mais do que as outras; que as partículas ricas brilham mais…

Para identificá-los, fique atento ao mau cheiro característico desse tipo de poeira cósmica.

Viagem

NÁDIA TEBICHERANE

Drummond dizia que a viagem mais difícil e mais perigosa que o homem faria seria a “de si para si mesmo“.

Conhecer a própria alma, explorar compartimentos, vasculhar sentimentos, se deparar com emoções desconhecidas, identificar falhas, limitações, anseios, coragem, medo, saberes, iluminar cantos escuros…

De verdade, não é fácil…

É como chegar à beira do abismo e olhar lá no fundo.

Às vezes, não conseguimos sozinhos. Mas é preciso tentar, começar. Essa viagem pode nem ter um final, mas ao longo do caminho vamos nos descobrindo e entendendo melhor o outro.

É escutar a música que toca dentro da gente.

O coração é nosso pedaço de universo sagrado, mas é bom que lá habitem outras pessoas além de nós. Pessoas são importantes para o caminho.

Como diria Drummond:

“Pôr o pé no chão
Do seu coração
Experimentar
Colonizar
Civilizar
Humanizar”

Preto no branco

NÁDIA TEBICHERANE

Preto no branco é uma expressão que significa o real, o oficial, o documentado. Preto tinta e branco papel.

Preto no branco, estamos devendo muito. Não quero falar do politicamente correto ou pendências históricas. Quero dizer que estamos devendo humanidade, irmandade.

Estou falando de se aproximar de uma pessoa e enxergar apenas outra pessoa. Estamos devendo proximidade, empatia, reconhecimento, valorização, inclusão.

Estamos devendo afeto, aperto de mão, abraço. Coisas de ser humano para ser humano. O mundo é uma diversidade palpitante e ainda – até quando – insistiremos em padrões irreais e injustos.

Devemos essa humanidade a todos, sem deixar ninguém de fora por questões de gênero, idade ou cor de pele. Preto no branco, documentado se for preciso, precisamos todos melhorar a condição humana.

E que os documentos, as cenas da vida, do cotidiano, do profissional, do cultural, do emocional, testemunhem uma nova relação de respeito em preto e branco.

Encontro

NÁDIA TEBICHERANE

Muito ainda será falado sobre essa pandemia.

Tanta coisa diferente, tanta coisa nunca vista.

Uma das coisas mais estranhas foi esbarrar comigo mesma.

Sabe aquele encontro da pessoa que você ainda quer ser com a pessoa que foi se tornando?

Papo estranho? Nem tanto…

Essa coisa de não poder fazer nada e não sair, acaba levando a gente para outros lugares.

Esbarramos o dia inteiro com projetos que engavetamos, sonhos que fomos deixando para depois, pensamentos feios que empurramos para baixo do tapete, vontades que amarramos e deixamos lá naquele quartinho fechado do coração

Daí, a gente desconversa, faz uma chamada de vídeo pra alguém, faz um jantar mais caprichado e… Esbarra com a gente de novo.

Aquela olhada de ” então, vai fugir pra onde?”

Algumas coisas já prometi tirar do final da fila e fazer acontecer quando tudo passar. Outras, acho que vou deixar mesmo onde estão.

Sabe, aquelas que não gostamos que ninguém veja.

É preciso coragem para sair desse encontro e tentar se tornar aquela pessoa que queria

E você, já se encontrou com você esses dias?

É ela…

NÁDIA TEBICHERANE

É bronca, olhar de raio-x, proteção

É mico, declaração na frente da galera, inspiração

É bolo, doce, prato preferido, dedicação…

É guardar o segredo, confiar, chorar, sorrir…

É estar junto, acordada de cara na volta da balada

É incondicional, apaixonada, exagerada…

É roupa limpa, cama quente, lar

É saber, antes mesmo de você, o que vai acontecer…

É esperar, cheirar, sentir...

É quem vai te salvar, se jogar, segurar…

É o abraço mais apertado, esperado, querido…

É quem vai te pegar no flagra, te atravessar com o olhar, te perdoar

É onde a alma se acalma, porto seguro, cais…

É alguém mandado por Deus de presente

É ela…

É Mãe…

Quarentena

NÁDIA TEBICHERANE

Segue a quarentena do corpo e da alma. Nessa sucessão de dias longos, ruas vazias, o frenesi de todos os grandes negócios cessado, a correria estancada…

Tudo o que era imprescindível reduzido a um simples “isso pode esperar“.

Agora é a vida. Agora é continuar vivendo. Agora prestamos atenção a nossa respiração. Olhamos nos olhos dos que amamos e tememos por eles.

E das janelas das nossas casas, vemos o mundo lá fora e entendemos o quanto equivocada é a nossa pretensa individualidade. O quanto dependemos uns dos outros.

O quanto, apesar das nossas bolhas, estamos de verdade no mesmo barco.

Como cada onda pode nos atingir com a mesma intensidade sem perguntar quem somos e de onde viemos.

Nunca ficou tão claro que não é sobre cada um. Agora vamos ver o quanto há de cura em nós.

Quando a tempestade passar, muitos seguirão suas vidas sem se dar conta do que aconteceu. Outros ficarão mais perto de entender o que realmente importa diante de uma finitude que nos foi lembrada de forma tão acachapante.

Veremos que as coisas mais leves e simples não foram levadas pelas ondas e nos ajudaram a continuar a viagem.

Bicho

NÁDIA TEBICHERANE

Bicho extremo
Fez o homem voltar a entender que é pequeno

Bicho zangado
Colocou o mundo todo do mesmo lado
Calado

Bicho espantalho
Tirou das ruas, dos parques, dos bares, do trabalho
De volta para o ninho reaprender o caminho

Bicho democrático, deprimente
Pega rico, pega pobre, intelectual, analfabeto
Todo mundo doente

Bicho papão
Passa a régua
No peão, no patrão
No irmão

Bicho que dá risada
Do adulto sério
Na roda da criançada

Bicho sem coração
Tanta comoção…
Exigiu submissão, respiração…
Oração

Bicho sem piedade
Mostrou que é preciso olhar o coletivo, demonstrar humanidade
Solidariedade

Bicho demente
Que mostrou que gente
Depende de gente
Para não morrer sozinho
Nesse mundo indigente.

YouTube player

A segurança de mão em mão…

NÁDIA TEBICHERANE

Segurança

A palavra vem do latim e significa pessoa livre de perigos, danos; sem preocupações. Mas, o sentido de segurança é muito amplo.

A segurança tem um caso de amor com a confiança. Para sentir-se seguro você precisa confiar no seu irmão, no seu parceiro, na sua família, na sua equipe de trabalho.

Equipe…

Grupo de pessoas que se dedica a um trabalho comum.

Mas quando um grupo pode realmente ser chamado de equipe?

Ah…Isso exige a presença de um certo Espírito…Forte, honesto, desinteressado e sem vaidades, esse Espírito chama-se solidariedade.

Para que um grupo possa estar livre dos perigos e levar a sua missão ao final, é necessário algo muito especial: dedicação, envolvimento e união total. Cada um na sua especialidade planejando, prevendo e trabalhando para o todo.

Logo, num voo, por exemplo, cada tripulante de fato decola, voa, resgata, e realiza o pouso de sua aeronave.

E na vida…Vamos delirar que a humanidade é uma equipe e que cada ser humano tem responsabilidades com a vida do outro…

Assim, caro leitor, parte da minha vida está em segurança entre suas mãos; parte da sua vida, bem guardada nas minhas.

Liberdade ou solidão

NÁDIA TEBICHERANE

Aí você decide comprar a passagem, fazer as malas e conhecer aquele lugar com o qual vem sonhando há muito tempo. Hospeda-se numa pousada simples e charmosa, se acomoda, coloca um sapato confortável e vai explorar as ruas e parques…No seu tempo, seguindo o seu roteiro. E ali, por alguns dias, você escreve um pedaço da sua história com aquele lugar…

Liberdade ou solidão?

Final de semana, você passa na loja e compra o vinho de sempre. Chega em casa, toma um banho quente, coloca aquela roupa velhinha, pega uma taça do vinho, senta no sofá, fecha os olhos e aproveita a calma e o silêncio da casa vazia… Descansa, ordena o pensamento, arruma as coisas dentro de si e se prepara para um outro dia…

Liberdade ou solidão?

A casa em frente à praia está cheia. As pessoas são simpáticas e parecem felizes e relaxadas tomando seus drinks, ouvindo música e aproveitando o jantar ali servido. Você sai de fininho, tira os sapatos, enfia os pés na areia fresca, vai caminhando pela praia…

As vozes e a música da festa vão ficando para trás. Resta o barulho do mar, a noite bonita, o vento no rosto. Você sobe no calçadão, chama um táxi e vai para casa. Sorri pra si mesmo enquanto pensa em como é bom poder decidir qual é a melhor hora para chegar e sair…

Liberdade ou solidão?

E você, caro leitor? O que acha? A vida faz mais sentido quando se é livre para escolher ou tudo isso fica melhor quando estamos acompanhados?

Liberdade ou solidão?

Parceiros

NÁDIA TEBICHERANE

Parcerias são delicadas. Cristais encantados que a vida nos traz. São encontros iluminados que o universo planejou para nos fazer crescer, nos tirar de nós mesmos e olhar o outro.

Parcerias nos trazem grandes amizades, amores imensos. Marcam nossas almas, mudam nossas vidas. Parcerias fortes e honestas nos salvam de diversas maneiras. Tanto aprendizado e alegria pode nos trazer um amigo, um irmão, um filho, um amor.

Parcerias pedem alguns cuidados em troca. Nada impactante que demande sacrifícios, apenas a grandeza dos pequenos gestos, das pequenas atenções. O pior erro é achar que não precisa mudar em nada.

Não é se transformar em outra pessoa, basta ser alguém que busque não ferir. Alguém que entenda um pouco, que ceda um pouco.

Parceria é se avaliar. É admitir que em muitas coisas pode melhorar. Não é apontar defeitos é conversar sobre eles. Fazer acordos e cumprí-los. É mostrar para o outro que ele tem com quem contar.

É clichê, mas é verdade: o amor está nos detalhes e deles se alimenta.

Cadê o amor que estava aqui? O descaso engoliu, a atitude egoísta, a palavra ríspida o engoliu…

Ás vezes, um olhar, um abraço, uma ligação, uma mensagem, qualquer movimento na direção do outro, pode mudar a história de uma parceria. E o custo dessas coisas é só a vontade sincera de ser feliz com outra pessoa.

Sejamos merecedores das nossas parcerias. Sejamos gratos por tudo que nos trouxe aos nossos encontros.

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