Ceará – Na última sexta-feira (06), uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) realizou o transporte aeromédico de dois pacientes queimados, vítimas de explosão de uma padaria, na cidade do Crato. Os feridos sofreram queimaduras de grandes proporções, sendo atendidos inicialmente em um hospital local.
De acordo com as primeiras informações, o motivo da explosão teria sido decorrente de um vazamento de gás dentro do estabelecimento comercial. Com a grande área de superfície corporal queimada e evolução rápida da gravidade, foi necessário acionar o serviço aeromédico para transportar com maior agilidade ao serviço de referência, na capital do Estado.
Os dois pacientes foram transportados simultaneamente por ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), do hospital local, na cidade do Crato, para a base da CIOPAER, na cidade de Juazeiro do Norte, distante apenas 10km.
Na base, o helicóptero Fênix 07 que comumente transporta um paciente por vez, já estava adequadamente equipado para transportar os dois pacientes num único voo. As equipes do SAMU e CIOPAER embarcaram os pacientes. E após avaliação pré-voo da equipe aeromédica, a aeronave se decolou de Juazeiro do Norte para Fortaleza, num voo de 1h45min.
No momento do pouso na capital, duas ambulâncias do SAMU já aguardavam os pacientes, que foram levados com segurança até o Instituto José Frota (IJF), unidade de referência em Trauma no Ceará, onde possui uma unidade especial para atendimento de paciente com queimaduras graves.
Transportes duplos não são comuns. Uma característica interessante num voo desse tipo é a necessidade de organização de uma grande logística que contribua no sucesso dessa missão.
Fatores importantes são necessários, como: comunicação entre as equipes (transporte, regulação médica, hospital de origem e hospital de destino), equipamentos em dobro, equipe médica de transporte terrestre dobrada e atenção intensa da equipe aeromédica no voo (monitorando todas as condições fisiológicas e na expectativa de abordagem a qualquer momento).
Ceará – Na manhã de quarta-feira (27), ocorreu no Aeroporto de Fortaleza uma instrução para profissionais do Corpo de Bombeiros Militares do Ceará (CBMCE) com uma das aeronaves da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER).
No local, profissionais da 6ª Companhia do 1º Batalhão de Bombeiros Militar (6ª Cia/1º BBM), que são responsáveis pela proteção, salvamento e combate a incêndio no aeroporto, participaram de palestra sobre a história da CIOPAER, serviços executados nas bases e aeronaves da frota. O helicóptero Airbus H135 foi utilizado na instrução.
Os bombeiros receberam instruções sobre procedimentos de desligamento da aeronave em caso de emergência, localização de extintores, capacidade de combustível, autonomia de voo, segurança de aproximação, embarque, desembarque e abordagem em caso de incêndio.
O objetivo da instrução foi familiarizar os bombeiros militares de aeródromo com as aeronaves da CIOPAER, preparando-os para emergências. Desde 2018, o Estado possui parceria público-privada com a Fraport Airport, responsável pela operação do aeroporto internacional de Fortaleza, para manter uma unidade de bombeiros nas dependências do sítio aeroportuário.
Espírito Santo – Na última sexta-feira (22), uma adolescente de 16 anos foi socorrida pelas equipes do NOTAER e do SAMU, após um acidente de trânsito, onde um carro de passeio colidiu na traseira de um caminhão, no município de Iúna, na região do Caparaó.
A vítima estava no banco do carona do carro e seu estado de saúde foi considerado grave pela equipe do SAMU. Após o pouso da aeronave do NOTAER, na primeira abordagem, o operador aerotático auxiliou os bombeiros na remoção da paciente das ferragens, enquanto a equipe aeromédica do Harpia 06 realizava os primeiros socorros ainda dentro do veículo.
Após a extração da vítima, foi necessário estabilizar a sua condição clínica e prepará-la para o voo até a Santa Casa de Misericórdia, em Cachoeiro de Itapemirim.
Mato Grosso – No dia 19 de julho de 2006 o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) era criado. Passados 15 anos, a Unidade Aérea Pública tornou-se referência em policiamento aerotransportado, por meio de investimentos, expansão e aquisição de novas aeronaves.
O CIOPAER conta atualmente com uma frota de 10 aeronaves, sendo três helicópteros modelo AS350 (Esquilo – Helibras), e sete aviões, sendo um monomotor modelo Cessna 210, três bimotores Baron e três bimotores Chyennes. Destes três chyennes, dois atendem como UTI Aérea.
Em setembro mais duas aeronaves serão entregues, um avião e um helicóptero modelo AS350B3. Outra conquista da unidade foi a expansão para o município de Sorriso (420 km de Cuiabá). A partir deste hangar, a base descentralizou sua atuação não só nas operações de segurança pública, mas também na fiscalização ambiental na região Norte do estado.
Para o coordenador do CIOPAER, coronel PM Juliano Chiroli, o destaque foi para os homens e mulheres que fizeram da unidade o que ela se tornou atualmente. “Neste período grandes foram os avanços na aviação de segurança pública e os serviços prestados pela nossa unidade. Mas nesta oportunidade quero destacar a peça mais importante desta engrenagem, que são os nossos servidores. Nenhum avanço seria possível se não tivéssemos profissionais tão dedicados e comprometidos com a nossa missão”, destacou Chiroli.
Paraná – No mês de novembro de 2020, o serviço de operações aéreas da Unidade Aérea Pública da Secretaria Estadual da Saúde do Estado do Paraná / SAMU 192, Base Maringá, completou 4 anos de operações em beneficio da população e salvando vidas.
Foram mais de 2.000 ocorrências atendidas na região norte e noroeste do Paraná. Dentre os diversos atendimentos, mais de 600 pessoas foram resgatadas em acidentes de trânsito nas rodovias.
Além desses atendimentos, pacientes vítimas de trauma, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, transportes de órgãos e transporte neonatal são ocorrências comuns no serviço. A aeronave opera do nascer ao pôr do sol, em um raio de 250 km, e é tripulada por um comandante, um médico e enfermeiro(a). O helicóptero já voou 2.100 horas, otimizando tempo-resposta aos pacientes graves.
Em nenhum dos atendimentos realizados, houve morte do paciente a bordo da aeronave. “E nem vamos ter, porque levamos muito a sério o atendimento e trabalhamos baseado em protocolos rígidos”, disse o operador de suporte médico Márcio Ronaldo.
Para a enfermeira Mileni Camargo, operar em um serviço como esse é um grande desafio e, também, motivo de orgulho. “Temos muito orgulho do serviço, a consolidação dele se deve ao bom atendimento, à diminuição da mortalidade, ao atendimento rápido aos pacientes graves. O nosso foco é manter a qualidade do serviço, com treinamento contínuo da equipe para que consigamos manter o padrão que, nestes 4 anos, a gente conseguiu”, comentou Mileni.
Paraná – Na manhã de sexta-feira (31), um homem de 41 anos ficou ferido após uma colisão seguida de capotamento na BR-376, Km 124, em Alto Paraná. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão foi entre um veículo de passeio e um caminhão.
Após a colisão, o carro, com placas de Paranavaí, capotou e o condutor ficou preso às ferragens. A vítima foi retirada por equipes do Corpo de Bombeiros, da CCR RodoNorte e do SAMU. Os bombeiros precisaram utilizar equipamentos e técnicas de desencarceramento.
Depois de estabilizada, a vítima foi levada pelo helicóptero Saúde 10 do SAMU ao Hospital Santa Casa de Paranavaí. “A união das equipes do SAMU, da concessionária da rodovia, do Corpo de Bombeiros, juntamente com os operadores do helicóptero possibilitou o socorro eficiente da vítima”, comentou o médico Maurício Lemos, que participou do resgate.
Paraná – Eles são policiais, mas a prioridade é salvar vidas. No Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), o princípio é ajudar os outros a viver. Com seis aeronaves, sendo quatro helicópteros e dois aviões, a equipe aérea da PM paranaense está preparada para situações de extrema emergência.
O grupo é composto por 63 militares, entre policiais e bombeiros altamente capacitados, que trabalham em diversas funções: pilotos, médicos, tripulantes operacionais, auxiliares de manutenção aeronáutica e nas áreas administrativas. Além disto, a integração com as equipes das ambulâncias do SIATE e SAMU são essenciais para a excelência no trabalho.
Até porque, não há brecha para erros nos 120 atendimentos realizados por mês, uma média de quatro por dia, em toda a região Leste do Estado. A área abrange Curitiba, Região Metropolitana, litoral e Campos Gerais.
O treinamento é duro. A ideia é ter os melhores profissionais com habilidade e coragem para desafiar inclusive o próprio medo. Em 2017, no 1.° Curso de Tripulante Operacional, foram 156 candidatos interessados e somente 12 foram selecionados para atuar no BPMOA. Com 40 dias de treinamento em terra, água e ar, quatro militares abandonaram no meio do curso e restaram oito que estão até hoje no Batalhão Aéreo.
O BPMOA atua em missões de apoio ao policiamento e salvamento, dando suporte lá do alto em perseguições policiais, combate a incêndios florestais, resgates, remoções, transporte de órgãos vitais, busca terrestre e aquática e também em salvamento na montanha. O tenente Maikon Venâncio Correa, 31 anos, atuava na atividade normal do Corpo de Bombeiros até decidir se aventurar ainda mais na profissão. Atualmente, é um dos pilotos de helicóptero do BPMOA.
“Sempre gostei das alturas e sempre achei interessante este trabalho. Salvar vidas é prioridade aqui e procurei melhorar na minha profissão. Temos conhecimentos que auxiliam em casos extremos de acidentes e gosto do que eu faço”, orgulha-se o tenente Maikon.
Salvamentos e perseguições
Diariamente, uma equipe de policiais militares e profissionais da saúde ficam de plantão no hangar do Aeroporto do Bacacheri. Quando os operadores aerotáticos recebem uma ocorrência, já fazem a triagem. Caso percebam que a situação necessite urgência, uma das equipes de aeronave é acionada.
As equipes do BPMOA têm total autonomia para levantar voo. Ou seja, não precisam nem da liberação do comando-geral da PM e nem esperar o pedido de ajuda de outros órgãos de segurança.
“Dependendo do caso, em menos de 1 minuto já estaremos prontos para agir. Entramos no helicóptero, taxiamos na pista e logo somos liberados pela torre. Isto ajuda demais em um atendimento ou até mesmo na busca por alguém suspeito”, ressalta o tenente Maikon.
Um exemplo são as perseguições policiais. O piloto do helicóptero da PM explica que nestes casos a aeronave se transforma nos olhos da equipe em terra. “Quando se inicia um acompanhamento tático de veículo em fuga, colocando em risco a vida das pessoas no trânsito, a aeronave passa a ser o elo principal de visibilidade e informações para as viaturas em solo. Elas podem até diminuir a velocidade, pois o indivíduo não vai conseguir sumir dos olhos da equipe aérea da Polícia Militar”, ilustra o tenente.
Como funciona
Um dos helicópteros mais acionados em Curitiba é o Falcão 4, de fabricação francesa e que desde 2011 integra a frota do BPMOA. É um modelo Airbus EC 130B4, com a maior cabine de sua classe e com velocidade que chega a 300 km/h.
Em ações de resgate aeromédico, o Falcão 4 decola com piloto, copiloto, um coordenador de operação aérea, um médico e um enfermeiro. Dois bancos foram substituídos por uma maca e um kit aeromédico, que inclui malas de atendimento a trauma, cardioversor, cilindros e máscaras de oxigênio. Monitores também podem ser acoplados próximo à cabine. O peso total da aeronave pode chegar a 1,5 tonelada, incluindo todos os equipamentos.
Quando a operação envolve perseguições policiais, são piloto, copiloto e dois operadores aerotáticos com armas de longa distância e de precisão, como fuzis ou carabinas. Piloto e copiloto devem se concentrar exclusivamente na aeronave para que tudo corra bem.
“Em qualquer operação, os pilotos são blindados. Eles não podem ser afetados pela notícia que chega. Se tem gente ferida, machucada ou até morta. No caso de confronto, existe um protocolo em que precisamos ficar em movimento até para não ter a possibilidade de sermos atingido. Nunca isto ocorreu por aqui”, explica o tenente Maikon.
A prioridade no atendimento do BPMOA é salvar vida. Portanto, se no monitor do operador aerotático aparecer um roubo a banco e no mesmo momento uma pessoa acidentada em uma rodovia, o helicóptero vai atender a vítima na estrada. A definição não é questionada e o plano de atuação é feito em segundos.
O local do pouso é outro ponto importante pensado pela equipe antes de chegar ao destino. Por isso, as informações repassadas pelo operador aerotático ao pilogo é fundamental para que tudo corra bem. “Os grandes obstáculos são o vento, fiação elétrica, árvore e até telhas soltas que podem vir em direção à aeronave com o movimento da hélice”, aponta Maikon.
Salvamentos nas praias
O verão é um dos períodos de mais trabalho do BPMOA. Além dos acidentes nas estradas que aumentam, o movimento de pessoas nas praias, onde até 1,5 milhão de pessoas chegam a circular no litoral em períodos de pico como ano novo e carnaval, também aumentam os salvamentos de afogados. Por isso, durante a Operação Verão Maior, que vai até 25 de fevereiro, o helicóptero Falcão 3 está de prontidão na base em Matinhos.
Desde o dia 20 de dezembro de 2019, o BPMOA atendeu 43 ocorrências só nas praias. O número inclui remoções aeromédicas, rondas na faixa litorânea, salvamentos e buscas aquáticas. Mas o que mais preocupa realmente é imprudência dos veranistas no mar e nos rios.
“Recomendamos que todos redobrem a atenção quando entram na água. Não deixe que uma brincadeira acabe com o futuro”, alerta o tenente Maikon. Portanto, seguir orientações, como não beber e entrar na água, só se banhar em locais monitorados por guarda-vidas, prestar atenção nas indicações das bandeiras no mar, são fundamentais para que a equipe do BPMOA não precise ser acionada.
Paraná – A Polícia Civil do Paraná (PCPR) formou a primeira turma do Brasil de pós-graduação especializada em operações aéreas de Segurança Pública. Oito policiais civis do Paraná concluíram o curso, que teve início em 4 de novembro. A entrega dos certificados aconteceu na manhã de sábado (21) durante a abertura da Operação Verão Maior, em Matinhos, com a presença do vice-governador Darci Piana.
O curso inédito foi estruturado pelo Grupo de Operações Aéreas da PCPR e teve duração de 46 dias com aproximadamente 580 horas de aula.
Durante esse período, os policiais foram submetidos a intensos treinamentos práticos específicos de operacionalização das aeronaves, embarque e desembarque em aeronaves de asas rotativas, tiro embarcado, treinamento em água, apneia, flutuação, salvamento, bem como operações em fronteiras, travessias marítimas, rapel e interação com outras unidades do Brasil.
O curso iniciou com 13 policiais civis, aprovados em teste físico que envolveu corrida, barra fixa, flexão de braços, abdominal, natação, tiro, entre outras habilidades. Destes, oito chegaram ao fim especializaram-se em operações aerotáticas.
O delegado e coordenador do Grupo de Operações Aéreas da PCPR, Renato Coelho, destacou a importância deste curso.
“Para nós foi um desafio. Este foi o primeiro curso com status de pós-graduação aerotática especializada em Segurança Pública do Brasil. Conseguimos o reconhecimento necessário para que nossos policiais civis fossem graduados com a melhor instrução e condição de operacionalização das unidades aéreas”, afirmou.
Tocantins – O Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) foi homenageado na noite de sábado (16), no evento Prêmios da Comunidade, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em reconhecimento aos serviços prestados à comunidade tocantinense.
O CIOPAER recebeu o troféu na categoria “Prêmios Humanitários” e esteve representado por seus integrantes e familiares. Nas palavras de agradecimento, o Maj Dennys Gomes Dalla, representando o diretor da unidade aérea, Maj Bruno Coelho Mendes, falou o quanto esse reconhecimento é importante e especial para grupamento. “Mas nos traz o peso da responsabilidade de atender mais e melhor ainda a população tocantinense. Esse reconhecimento nos mostra que estamos no caminho certo, que somos vistos e lembrados, nossa luta diária é salvar vidas em tempo ágil. Agradecemos as homenagens e o carinho de todos”.
Ele destacou ainda algumas missões que mais marcaram o grupo. “São voos pela vida realizados pelo CIOPAER para socorro e resgates aéreos, onde um atendimento ágil e rápido traz esperança para uma vítima, e do combate à criminalidade no Tocantins, em apoio às instituições, reafirmando que liberdade e proteção estão sob suas asas. O CIOPAER-TO tem como DNA torna-se grande e salvar vidas”.
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O líder local da Igreja, Carlos Cleyton Moraes, reiterou que a atuação do CIOPAER nos resgates e remoções aeromédicos, além do apoio aos Bombeiros Militares durante o período de queimadas nos 9 anos de atuação foram determinantes para a escolha da unidade aérea da Secretaria da Segurança Pública.
Ele lembrou ainda a parábola bíblica do Bom Samaritano (Lucas 10:25-37) registrada no Novo Testamento, que conta a história de um homem que foi violentamente roubado por ladrões. Muitas pessoas entre sacerdotes e doutores da Lei, passaram por ele e o negaram socorro. No entanto, um homem simples, samaritano foi quem o resgatou, cuidou e custeou sua hospedagem.
“O trabalho de vocês me fez lembrar hoje do bom samaritano, vocês são essas boas pessoas que socorrem outras sem distinção de credo, de raça, de cor. São pessoas que levam alento e esperança a outras pessoas”. Ao final, o líder convidou todos os membros presentes a lembrarem dos homenageados em suas orações.
Essa foi a quinta edição anual da premiação que também contemplou o Banco de Leite do Estado, que há 17 anos faz um papel importante no auxílio aos recém-nascidos que por alguma necessidade especial precisam do leite materno ou de orientação às mães para a amamentação.
Amazonas – Com quatro aeronaves em seu hangar e responsável por atender as operações de segurança pública e defesa civil no Amazonas, o Departamento de Operações Aéreas (DIOA) da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) já realizou 248 missões entre janeiro e outubro deste ano. São ações que incluem apoio aéreo às tropas terrestres, proteção de autoridades e resgates aeromédicos.
Nas operações policiais, as aeronaves atuam, por exemplo, fazendo o reconhecimento do local e apoiando as equipes táticas que estão em solo. Em alguns casos, as aeronaves partiram para o voo já com as ocorrências em andamento, dando importante apoio ao serviço dos policiais.
Os policiais militares e civis e bombeiros do DIOA também atuam no resgate de pessoas feridas em locais de difícil acesso. Neste ano, foram nove missões deste tipo, ajudando a salvar a vida de crianças e adultos vítimas de acidentes de trânsito, de animais peçonhentos, entre outros, com suporte ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
“O Departamento Integrado tem um efetivo de 30 servidores, que são oriundos da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Civil, e estão divididos em quatro gerências, sendo elas a Administrativa, de Operações, de Manutenção e de Segurança Operacional”, explicou o comandante do DIOA, tenente-coronel Helliton Silva.
Treinamentos
Para atuar nas operações e nas diversas situações de risco, os agentes do DIOA treinam dia e noite para aprimorar as técnicas de voo e desembarque da aeronave, seja no solo ou na água.
“Trabalhamos em diversas situações, seja quando as viaturas de solo nos acionam ou quando há operação programada em pontos críticos. Para isto, temos dois tipos de apoio policial, sendo uma de aeronave de intervenção, com equipes armadas prontas para atuar, e outra que é mais de informação. O treinamento é periódico, incluindo o tiro embarcado, o resgate, entre outras”, afirmou o tenente-coronel Marcelo Cavalcante, piloto de aeronave.
Salvamento
A atuação do DIOA em missões de salvamento inclui não apenas a remoção e condução de vítimas a unidades hospitalares. Os agentes do DIOA conseguem realizar procedimentos como reanimação ou contenção de hemorragias.
“O procedimento vai depender de cada tipo de ocorrência. Com o helicóptero, temos algumas vantagens, podemos chegar muito rápido ao local onde a vítima se encontra, principalmente aqueles de difícil acesso. Temos, por exemplo, equipamentos para fazer imobilizações. Normalmente nós atendemos no transporte de pacientes na Região Metropolitana que estão em situação grave, mas já atendemos pessoas vítimas de animais peçonhentos, acidente de trânsito, seguindo nossa missão de sempre salvar vidas”, disse o sargento do Corpo de Bombeiros, João Coelho.
Pará – Se arriscar nos céus paraenses realizando a prevenção, busca, resgate, transporte é a missão de mais de 100 profissionais do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP), que na manhã de quarta-feira, (23) comemorou com todos o Dia do Aviador.
“Hoje estamos aqui reconhecendo e valorizando o trabalho desta equipe que atua com bravura nos céus do nosso estado em missões que vão do transporte de cidadãos, especialmente dos interiores mais distante e de difícil acesso para atendimento médico a missões especiais de ostensividade como na busca e captura de criminosos, até mesmo realizando a transferências de presos das penitenciárias”, falou o secretário de Segurança Pública do Estado, Ualame Machado.
Implantado em 2005 no Pará, que é um dos estados pioneiros nesse tipo de serviço em todo o País, o GRAESP atua em todas as regiões do estado, e é responsável por operações que envolvam resgate, monitoramento e ações policiais de ostensividade e ainda em ações preventivas, como no transporte e atendimento a saúde pública, acompanhamento aéreo de grandes eventos, além de transporte a sociedade civil e atendimento as secretárias do estado.
“Buscamos realizar nossa missão com muita qualidade para atender as demandas diárias de transporte e apoio as ações do Governo e da segurança pública do estado. Sinto muito orgulho dessa tropa que trabalha de forma eficiente para cumprir com os cronogramas de voo estabelecidos e realizar um serviço com segurança”, disse o Diretor do Grupamento aéreo, Cel. Armando Gonçalves.
Para realizas as operações o Grupamento Aéreo conta com nove aeronaves próprias e duas apreendidas, sendo seis helicópteros e cinco aviões adaptados para atender as missões, sendo acionado pelo Sistema de Segurança Pública, em casos onde seja necessário buscas ou resgate de ações criminosas, além de monitoramento e acompanhamento, por via aérea, de eventos como nos jogos realizados no Mangueirão, e ainda, no Círio e nas grandes operações executadas pela segurança pública.
Atualmente, 103 homens fazem parte do GRAESP em todo o Pará, sendo 56 PMs, 23 bombeiros, 8 policiais civis e 16 profissionais civis que atuam na Região Metropolitana de Belém e ainda por meio de bases instaladas nos municípios de Marabá, Santarém, Altamira e Redenção.
“Nossa meta é fortalecer, cada vez mais, o grupamento com a perspectiva de aumento do efetivo, incremento das aeronaves e suporte nas bases do interior que servem a todas as localidades do estado. O Pará tem uma dimensão gigantesca e sem o serviço oferecido pelo GRAESP seria impossível atender determinadas regiões que só se consegue chegar de forma aérea, por isso reconhecemos e prestigiamos, neste dia, a importância dessa força para o nosso estado”, finalizou Ualame Machado.
Operações
Em 2019 de janeiro a 21 de outubro, o GRAESP cumpriu 1192 missões, sendo 533 referentes a ações policiais, 60 aeromédicas, 78 atendimento a outros órgãos do estado e 16 atendimento para a defesa civil, totalizando 2025,1 horas de voo. As demais constituíram operações variadas do Sistema de Segurança Pública. Como o serviço abrange as principais regiões do Pará, a base de Belém atende toda a região metropolitana da capital, região das ilhas e arquipélago do Marajó.
Acre – Criado oficialmente em 11 de setembro de 2009, a fim de modernizar as atividades operacionais da Segurança Pública, o Centro Integrado de Operações Aéreas do Acre (Ciopaer) completou este mês 10 anos. Ao longo da década foram mais de 300 missões cumpridas, sem quaisquer registros de incidentes.
Atualmente com uma equipe técnica de 18 homens compostos por pilotos, copilotos, mecânicos e tripulantes armados, todos integrantes das forças de segurança do Estado, o Centro Integrado de Operações Aéreas começou os trabalhos utilizando-se apenas de um helicóptero, adquirido com recursos da União, o chamado Harpia 01.
Em 2011, avançou conquistando seu espaço físico, com pista em anexo ao Aeroporto de Rio Branco. Realizou a capacitação de profissionais com cursos fora do estado e, este ano, ganhou mais uma aeronave, doada pela Polícia Rodoviária Federal, que já começou a dar reforço as ações de interesse público para proporcionar serviço de melhor qualidade.
“Ao longo desses 10 anos é claro que tivemos grandes avanços, mas é bom que se destaque o que aconteceu nos últimos sete meses. Em pouco tempo ganhamos um avião bimotor, consolidamos as parcerias com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e também com a Secretaria de Meio ambiente para a fiscalização de crimes ambientais. Para os próximos meses o governador já nos deu um indicativo e devemos receber, ainda, a doação de mais um avião e outro helicóptero para otimização dos serviços. Hoje, com certeza, temos muito o que comemorar”, disse o comandante do Ciopaer, coronel Cleiton Almeida.
Mais que voar, cada saída de aeronave do hangar carrega consigo uma história. O risco sempre é alto e nos céus não pode haver erros. “Lembro da primeira ocorrência que atendemos nas proximidades de Manoel Urbano. Eram duas pessoas vítimas de acidente de trânsito e nos deslocamos para fazer o resgate.
Tive que ir ao pronto-socorro pessoalmente para informar que lá chegariam feridos em um helicóptero e todos ficaram surpresos. Pousamos onde hoje é a churrascaria do Oscar. Foi inédito, todos acompanharam entusiasmados a chegada da aeronave que começava ali sua trajetória”, lembrou coronel.
Entre as muitas histórias o Harpia 01 foi fundamental em momentos críticos vivenciados pelo Estado, a exemplo da enchente do rio Madeira em 2014 que deixou o Acre isolado do resto do país e, também, da enchente histórica do rio Acre, em 2015, deixando centenas de famílias com suas moradias debaixo d’água. O helicóptero foi utilizado para resgate e salvamento de pessoas, além de distribuir água e alimentos aos desabrigados.
Profissional atuante nas operações aéreas desde a criação do centro, o piloto Erivan Santana destaca que é o tipo de serviço que exige controle psicológico, preparo, muita coragem e sintonia entre os operadores, se todos os integrantes essenciais não estiverem prontos a aeronave não decola.
“Aqui não tem margem para erro. Quando decola, tudo tem que estar 100%. Se acaso não estiver, não decola. Um erro e podemos pagar com a própria vida. Tem que gostar, tem que estar em perfeita sintonia, desde o cidadão que presta serviço de manutenção, ao piloto, tripulante e mecânico, o risco sempre existe”, destacou Santana.
Amazonas – Com mais de 300 horas de voo, o Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA) da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) completou um ano com saldo positivo no resgate de vidas e apoio a operações policiais integradas. São quatro aeronaves em operação e um projeto para a aquisição de um avião junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
A solenidade foi realizada na manhã de segunda-feira (15), no Aeródromo de Flores, zona centro-sul. De acordo com o coronel Anézio Paiva, secretário-executivo da SSP-AM, hoje as aeronaves e o pessoal que atua nas ações aéreas estão concentrados no mesmo local, permitindo maior agilidade tanto nas operações policiais quanto de resgate.
“Podemos operar nossas aeronaves fazendo o resgate de uma pessoa, seja vítima de acidente de trânsito ou de picada de animal peçonhento na Região Metropolitana. Também podemos dar apoio aéreo às equipes de terra, dando maior comodidade para nossos policiais durante as operações”, afirmou Paiva.
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Aeronaves
O chefe do DIOA, tenente-coronel Helliton Silva, explicou que o departamento conta com quatro aeronaves. São dois helicópteros “Esquilo”, modelo AS350 B3+, um helicóptero Schweizer e um avião Super Petrel. Este último é um anfíbio biplano utilizado em missões de observação, vigilância, comando e controle, além de buscas aéreas e patrulhamento fluvial.
As unidades “Esquilo” são empregadas em missões multifunção de Segurança Pública, incluindo vigilância, busca e salvamento, transporte aeromédico e patrulhas. São as unidades mais conhecidas por serem empregadas nas operações integradas em toda a capital amazonense, que têm resultado na diminuição da maioria dos indicadores de violência.
O helicóptero Schweizer é utilizado no treinamento dos pilotos e em missões policiais de patrulhamento aéreo urbano, ambiental e Sistema Prisional, além de situações específicas de investigação criminal, como ronda bancária e crimes ambientais.
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Vidas
“Já executamos sete operações de salvamento somente em 2019. Foram três vítimas de picada de cobra, três vítimas de trauma decorrente de acidentes diversos e um acidente de trânsito envolvendo um policial militar”, disse o chefe do DIOA, tenente-coronel Helliton Silva.
Em uma das ações de salvamento, uma criança de 8 anos, vítima de um trauma grave, foi resgatada pelo helicóptero da SSP-AM no dia 11 de junho. O acidente doméstico ocorreu no município de Careiro Castanho, de onde o menino foi trazido para o Pronto-Socorro Infantil Joãozinho, na zona leste da capital amazonense.
Os resgates realizados pelos helicópteros do DIOA são feitos a partir do acionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que participou da solenidade no hangar do Departamento.
Além dos resgates, as aeronaves já foram utilizadas em operações policiais em Manaus e no interior, a exemplo da Operação Arati, em Parintins, e do apoio aéreo durante o Festival Folclórico de Parintins. Constantemente, o Departamento realizado o patrulhamento aéreo do sistema prisional da capital amazonense.
Ceará – “Anjos enviados para nos proteger durante toda a nossa vida”. Essa é a definição para os “Anjos da Guarda”, mas que pode ser perfeitamente aplicada aos profissionais que fazem parte da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) – da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE).
Com o início de suas atividades em 1995, o órgão chegou ao seu 24º aniversário nesse 4 de julho de 2019, com o compromisso de buscar o melhor nível no atendimento ao cidadão. Ligada à cúpula da Segurança do Estado, a Coordenadoria tem se destacado não só pelo apoio às forças policiais mas também em atendimentos aeromédicos, onde as aeronaves têm importância fundamental no socorro a vítimas de acidentes ou outras complicações de saúde.
O secretário da Segurança, André Costa, falou sobre o aniversário da Coordenadoria, e fez questão de destacar a qualidade da unidade aérea, referência no País. “Para nós, é um orgulho a Ciopaer completar mais um ano de existência. Um grupamento aéreo policial de destaque em todo País, o único que faz transporte aeromédico 24 horas por dia. Tem ainda uma escola policial de aviação, a única do País, que além de formar pilotos comerciais também forma por instrumentos”, disse.
“Hoje é uma referência e, em termos de tecnologia e qualidade das aeronaves, é a melhor do País, com helicópteros biturbinas, inclusive o mais novo, H135, que é a aeronave policial mais moderna não só no território nacional, mas na América Latina, o que faz da Ciopaer um motivo de orgulho para os cearenses e para a Segurança Pública do Estado”, completou o titular da SSPDS.
A Ciopaer desempenha funções de apoio a operações policiais, patrulhamento aéreo, resgates, transportes aeromédicos, transporte de pessoal, apoio às ações de defesa civil, transporte de órgãos e tecidos humanos para transplante, monitoramento ambiental e de recursos hídricos, geração de imagens para fins de segurança pública e institucionais, entre tantas atividades possíveis.
“A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas completa 24 anos como referência de unidade aérea de segurança pública no Brasil, pela qualidade do serviço público prestado, utilizando as mesmas técnicas empregadas nas melhores unidades aéreas do Brasil e do mundo”, destaca o delegado Aristóteles Tavares, coordenador da unidade aérea cearense.
“Temos equipamentos de alta tecnologia que são usados para nossas missões de resgate, combate a incêndios florestais, operações policiais diurnas e noturnas, tudo em prol da sociedade cearense, para quem temos a honra de trabalhar 24 horas por dia, todos os dias do ano”, completou.
Nos primeiros seis meses de 2019, das 781 missões da Coordenadoria, 85 foram voltadas para o atendimento aeromédico. Em tempo, as missões totalizaram 1.058 horas voadas. O serviço fica atrás apenas da atuação da Ciopaer em trabalhos de patrulhamento (236) e em operações policiais (89). Também se destacam os 29 voos de resgates e os 19 onde os profissionais atuaram na busca por pessoas ou embarcações. Em todo ano de 2018, as aeronaves participaram de 1.357 missões.
Atendimentos aeromédicos
Para as missões aeromédicas, a Ciopaer tem parceria com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). O trabalho é um dos destaques da unidade aérea, onde a tripulação é formada por profissionais da área da saúde do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Ceará), que atuam embarcados em aeronaves equipadas com todo aparato específico para fazer o transporte e atendimento médico de vítimas até as unidades de saúde mais próximas.
Entre as missões realizadas em 2019, destaca-se o transporte feito pela aeronave de Ana Cláudia Ferreira, 30, e sua filha, Ana Vitória, que nasceu no dia 22 de março deste ano, prematura de 32 semanas. A recém-nascida e sua mãe foram levadas do hospital de Várzea Alegre, na região Centro Sul, para a Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTI Neo) do Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, no Sertão Central. A criança recebeu alta no dia 11 de abril, 20 dias após ser internada.
Estrutura
Atualmente, a Ciopaer conta com quatro bases fixas, instaladas em Fortaleza, em Juazeiro do Norte, em Sobral e em Quixadá. A coordenadoria dispõe de dez aeronaves, sendo nove helicópteros (um EC130 B4, dois AS350B2 esquilo, três Airbus EC135 e três EC145) e um avião modelo Cessna 210. No total, 166 profissionais de segurança pública compõem o efetivo da unidade aérea, entre pilotos, tripulantes operacionais, mecânicos e apoio solo, além de 22 profissionais de saúde do Samu Ceará.
“Quase todo período de vida pública de policial militar foi na Ciopaer. Foi aqui que consegui criar minha família, constituir o meu lar, com o trabalho que prestei e presto à Coordenadoria”, disse o subtenente da Polícia Militar do Ceará (PMCE), Ésio Freitas, que é mecânico da Ciopaer desde sua criação.
Mato Grosso – Desde a manhã de segunda-feira (13) o helicóptero do Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas) têm auxiliado as Polícias Civil e Militar e Guarda Municipal no cumprimento de mandados de busca e apreensão e combate a criminalidade em Lucas do Rio Verde.
Uma pistola foi apreendida e um homem detido por receptação.O tenente Afrânio explicou que o proprietário da arma não foi localizado durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão.
Em relação a receptação, o oficial militar destaca que vários objetos foram encontrados em sua residência. “A pessoa as vezes acha que está levando vantagem e pode acabar tendo que responder criminalmente”, alerta o tenente, citando que ao encontrar produto sem nota fiscal e com preço muito abaixo do praticado no comércio a pessoa deve desconfiar e acionar as forças policiais. Neste sentido, o oficial militar reforça a necessidade de parceria com a sociedade luverdense para denunciar casos ilícitos.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima. Afrânio adianta que o envolvimento da sociedade no combate a criminalidade é o princípio do policiamento comunitário. “Trabalhar junto com a sociedade. Segurança pública é responsabilidade de todos, obrigação do poder público, mas com envolvimento da população”, destaca.
A presença do Ciopaer deverá ser uma constante na região. Desde a implantação do Centro Integrado de Operações Aéreas em Sorriso, os municípios da região norte e médio norte contam com esse aparato para atender situações de emergências.
Formado por militares do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar e integrantes da Polícia Civil, o Ciopaer dá sustentação em mandados de busca e apreensão, controle de distúrbios e até queimadas. O comandante do grupamento, tenente coronel Ramalho, elogiou o trabalho das forças de segurança no município e assegurou amparo nas ações que busquem ampliar a segurança da comunidade luverdense. “Pretendemos apoiar as ações desenvolvidas na área de segurança”, reforçou.
Mesmo estando com mais frequência em Lucas do Rio Verde, a aeronave do Ciopaer continua chamando a atenção da população. Prova disso é aproximação que ocorre a cada pouso da aeronave, como aconteceu no pátio da igreja Matriz, nos campos do bairro Rio Verde e Bandeirantes, quando as pessoas foram convidadas a se aproximarem da aeronave e registrar o momento em fotografias compartilhadas nas redes sociais.
“Fizemos segunda-feira (13) cinco pousos e em todos eles, principalmente crianças, se aproximaram da aeronave, tiveram contato com a tripulação, com o equipamento, o que não é frequentemente parte da rotina das pessoas”, reconhece o comandante do Ciopaer, ressaltando que as pessoas podem se aproximar da aeronave após o processo de pouso da aeronave ser concluído. “Afinal de contas é um patrimônio e nós somos servidores públicos e estamos pra atender a todos, combater a criminalidade, mas estar próximo a pessoas de bem”, concluiu.
Tocantins – No período de 31 de julho a 3 de agosto foi realizado o acampamento final do Curso de Formação de Sargentos Temporários (CFST) de Infantaria e do Curso de Formação de Cabos (CFC) de diversas Qualificações Militares (QM), do 22º Batalhão de Infantaria (22º BI).
Nos dois primeiros dias de campo, os alunos receberam instruções peculiares e solucionaram incidentes práticos de suas respectivas QM. No terceiro dia, os cursos receberam a Ordem de Operações e entraram em situação de operações continuadas, que culminou com a realização de uma infiltração de 24 km, em situação, na Serra do Lajeado, com o objetivo de cumprir as missões de Patrulha de Neutralização e Patrulha de Captura.
Após a consolidação e conquista dos objetivos, os cursos realizaram uma exfiltração aeromóvel com o apoio de uma aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Tocantins.
Na chegada ao quartel, os alunos participaram de uma formatura de encerramento dos cursos, quando O Cel Athos, Comandante do 22º BI, realizou a entrega do Certificado de Conclusão aos alunos que se destacaram em ambos os cursos e o restante dos concludentes receberam os certificados das mãos dos seus familiares que, emocionados, prestigiaram o evento.
Mato Grosso – O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), em trabalho conjunto com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros, realizou o resgate e encaminhamento de uma vítima de acidente de carro na BR-070, na região conhecida como “Cinquentinha”. O motorista foi encaminhado para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC).
A chamada foi recebida pelo Ciopaer por volta das 10h15 e no local já estavam o Samu. O Corpo de Bombeiros foi acionado para auxiliar na retirada A.F.M.S, de 20 anos, das ferragens do veículo. O motorista havia perdido o controle do carro, um Corsa preto, que desceu por um barranco e bateu em uma árvore.
Ele foi atendido desacordado e sofrendo convulsões, mas foi estabilizado por uma médica e uma enfermeira do Samu para depois ser encaminhado pela equipe do helicóptero do Ciopaer para atendimento médico especializado no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá.
Mato Grosso – A equipe do helicóptero Águia 3 do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) foi acionada para recuperar uma motocicleta roubada que estava abandonada no assentamento Jonas Pinheiro. Após alguns sobrevoos, a motocicleta foi visualizada pelos tripulantes, que avisaram as equipes de solo.
A motocicleta foi recuperada pelas equipes da Polícia Militar, e encaminhada à delegacia para os procedimentos necessários. Não há informações sobre as circunstâncias em que a motocicleta foi roubada.
Mato Grosso – Para atender a população das regiões Noroeste e Médio-Norte de Mato Grosso, os profissionais que atuarão na base aérea de Sorriso (400 km de Cuiabá) foram capacitados e já estão preparados para a atividade.
O hangar, construído em parceria com a Prefeitura, com recursos da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e do Conselho de Segurança Pública do Município, contará com equipes e aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBM-MT).
A inauguração da base ocorrerá na quarta-feira (21) e contará com a demonstração das atividades à sociedade. Além do helicóptero Águia 04, estarão em exposição um farol de busca, equipamento para auxílio de combate a incêndio, macas para socorrismo, bolsa de resgate, armamento, munições, cabos para rapel, para içamento de pessoas e de carga, entre outros.
A equipe destinada à Sorriso tem aproximadamente 30 profissionais, entre bombeiros militares e policiais civis e militares. Há 18 anos na Polícia Militar (PM-MT) e há 14 no Ciopaer, o sargento Daniel Oliveira atua como fiel (coordenador dos tripulantes e orientador da operação) e mecânico. Segundo ele, a expectativa é atender os anseios da população local da melhor maneira possível. “Será uma experiência nova sobrevoar aquela região e também uma oportunidade de ampliar o convívio com as pessoas que moram lá”, avaliou.
Também na função de fiel e de socorrista, o sargento BM Sérgio Cristino está há 20 anos no Corpo de Bombeiros e há 10 no Ciopaer. Ele acredita que será um desafio gratificante. “Trata-se de uma região estratégica e, como conseguiremos reduzir o tempo de deslocamento da aeronave, que até então tinha que sair de Cuiabá, esperamos contribuir com o bem-estar das pessoas que vivem em Sorriso e em cidades próximas”.
Segundo o coordenador do Ciopaer, tenente-coronel Juliano Chiroli, a entrega deste hangar é uma das ações que marcam a comemoração dos 20 anos da unidade operacional. “É um marco importante que nos permitirá atender de maneira mais eficiente a sociedade mato-grossense, e vamos aliar a preocupação com a segurança pública na região à proteção do meio ambiente”.
Duas aeronaves continuarão na base de Cuiabá, e atendem em média três ocorrências por dia. O tenente-coronel Ricardo Tomas da Silva, do Ciopaer, explicou que a visibilidade proporcionada pelo voo facilita as buscas e a atuação em diversas situações de risco. “Temos obtido sucesso em ocorrências que se tornam difíceis por terra, como recuperação de veículos e fugitivos em locais de difícil acesso, além dos casos de socorro às vítimas de acidentes, por exemplo”, frisou.
Fiscalização ambiental e combate a incêndios
O prédio conta com escritório, sala de reunião e almoxarifado. Junto com os profissionais do Ciopaer, estarão de prontidão os integrantes do Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GAvBM) do CBM-MT. Com isso, a base descentralizará não só as operações de segurança pública, mas também de fiscalização ambiental na região. O GavBM conta com duas aeronaves modelo Air Tractor 802F, voltadas ao combate de incêndios florestais, que foram adquiridos com o recurso do projeto financiado pelo Fundo Amazônia.
A estruturação da base é o último produto a ser entregue no escopo do projeto do CBM-MT proposto ao Fundo Amazônia, que é um caixa de aporte financeiro, encabeçado pelo Governo da Noruega, para projetos de proteção da floresta amazônica.
As atividades no hangar também ocorrerão em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e a Prefeitura de Sorriso. A inauguração será possível graças à união de forças, que contou também com a iniciativa privada de Sorriso.
Aquisição de outro helicóptero
Também durante a inauguração do hangar, o coordenador do Ciopaer entregará um projeto ao governador do Estado, Pedro Taques, para compra de um novo helicóptero, de maior capacidade para transporte de pessoal e carga. Além disso, possui maior velocidade, o que, de acordo com Chiroli, poderá viabilizar também uma nova base de operações aéreas em outra região do estado.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Gustavo Garcia, destacou que o investimento em operações aéreas é vital para a segurança pública. “O emprego de aeronaves tem apresentado eficiência no combate ao crime, às atividades do ‘novo cangaço’, ao transporte de tropas, de enfermos e acidentados, na fiscalização ambiental, no apoio aos diversos órgãos da administração estadual, entre outros”.
Acre – Seja onde for ou qualquer que seja o desafio, salvar vidas é a maior das missões do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) da Segurança Pública, que há 11 anos desenvolve importante trabalho em todo o estado.
Bem treinada, a tripulação coleciona uma série de histórias bem sucedidas que foram possíveis com a intervenção do helicóptero Harpia 01. Nesta semana, por exemplo, uma equipe foi acionada para fazer o resgate de um casal de idosos próximo ao Jordão.
O chamado não tratava apenas de um município distante, mas de um local de mata fechada. O acesso era difícil, já a vontade de salvar era maior. De acordo com o major da Polícia Militar do Acre (PMAC) e coordenador do Ciopaer, Samir Rogério, uma estrutura de operação precisou ser montada para o deslocamento da capital até o município. “E deu tudo certo no final, mais uma vez”, conta.
Do Jordão até o local, foram 40 quilômetros percorridos pelo casal, sendo quatro horas de barco e mais seis horas de caminhada entre subidas e descidas.
Segundo os relatos, tratara-se de uma atividade religiosa da qual participavam. Desidratados pela falta de alimentação, ficaram em meio à floresta, sem condições de retorno.
“Primeiro fizemos um sobrevoo na região, mas não conseguíamos identificar a área, que era bastante restrita e com quase nenhuma visibilidade, muito menos possibilidade de pouso. Até que avistamos uma clareira feita por uma equipe no meio da mata e conseguimos seguir com a missão de resgate”, explica o major.
Os idosos foram resgatados, submetidos a procedimentos médicos e entregues à família. Graças ao empenho da equipe, foi mais uma história com final feliz.
Outras ações
Visando a modernização das atividades operacionais da Segurança Pública, o Ciopaer foi instituído por meio do decreto estadual nº 4.564 para maximizar a otimização das ações aéreas do Acre, seja no patrulhamento policial ou na prestação de socorro e resgate aéreo.
Em 2017, foram mais de 160 horas de voo, entre patrulhamento, resgates, operações e defesa ambiental e outras ações.
Tocantins – Em dezembro de 2010 chegava no aeroporto de Palmas, o helicóptero do Estado do Tocantins. Tratava-se do helicóptero modelo AS350B3+, moderno, versátil e ágil, com o objetivo de prestar apoio aéreo aos órgãos de segurança pública.
No ano seguinte, 20 de janeiro de 2011, por meio da MP 06/2011, nascia a unidade aérea integrada do Estado do Tocantins, o CIOPAer (CENTRO INTEGRADO DE OPERAÇÕES AÉREAS).
Por ser uma unidade integrada, ampliou sua lista de atuação, passando a ser o apoio aéreo nas ações de Segurança Pública, Defesa Civil e de todos os outros órgãos de proteção à vida.
O CIOPAer atingiu a marca de 1.796 horas de voo em missões de preservação da vida, prisão de infratores da lei, combate a incêndios florestais.
Além disso, trabalhou buscando mais eficiência, primando pela segurança de voo, resultado de seu amadurecimento administrativo e operacional.
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