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Base de resgate aéreo 118 em Albenga completa um ano de operações na região da Ligúria, Itália

Itália – O helicóptero de resgate aéreo 118 em Albenga representou uma revolução na distribuição de trabalho no sistema de emergência da Ligúria, cobrindo as províncias de Savona e Imperia. Isso permitiu que a primeira base se concentrasse no resto do território, principalmente no Levante da Ligúria. Como o SAMU 192 do Brasil, o 118 é o número do Serviço de Saúde de Urgência e Emergência Médica (SSUEM) da Itália.

Albenga é uma comuna italiana da região da Ligúria, província de Savona e a divisão diz respeito às áreas de intervenção e não à composição do corpo técnico: os dez médicos e onze enfermeiros trabalham nas duas bases e também se revezam nas urgências locais.

Base de Ligúria completa um ano de operações de resgates na Itália

A segunda base, localizada em Albenga, operou no período compreendido desde a inauguração em 11 de julho de 2020 a 1 de julho de 2021, em 473 intervenções. Em 95 casos, a missão envolveu o embarque de pessoal por guincho e 45 vezes o embarque a baixa altura foi utilizado.

Para falar dessa operação e sobre o primeiro aniversário da base de resgate de helicópteros de Albenga, o Dr. Lorenzo Borgo, médico do 118 na Ligúria, foi entrevistado pelo Portal  no YouTube.

Para ele, o médico precisa saber cuidar um pouco de tudo, de emergências cardiológicas a traumatológicas e emergências pediátricas, passando então a trabalhar em um ambiente hostil, com menos recursos que um hospital e por isso precisa saber o que fazer e como se comportar com os meios à sua disposição.

Quando um paciente tem um grande trauma, uma síndrome coronariana aguda ou um problema respiratório, a filosofia deve ser levar o médico até a área. Então leve o pronto-socorro até a casa do paciente.

A aeronave está estrategicamente posicionada em Albenga, o que permitiu reduzir os tempos de intervenção, especialmente na parte ocidental da região. Além disso, este helicóptero está disponível 365 dias por ano, cobrindo toda a Ligúria, diferente do helicóptero do Corpo de Bombeiros que, segundo o médico, não pode garantir devido aos seus problemas.

A aeronave já pode operar em condições de baixa luminosidade e, a partir do próximo ano, planejam ativar o serviço H24, que melhora ainda mais a resposta do sistema a emergências. Além disso, o helicóptero H145 que utilizam já está equipado e certificado para voar com óculos de visão noturna (OVN).

Para as operações noturnas, as equipes estão mapeando o maior número possível de helipontos na Ligúria para que também possam ser usados ​​à noite e aproximar o helicóptero do interior.

Do ponto de vista médico, “apreciamos particularmente o conforto do voo e a possibilidade de poder acessar todo o corpo do paciente em uma maca, realizando manobras de SBV e intubações endotraqueais se necessário”, complementou Borgo.

Durante a entrevista, o médico ressaltou a importância do guincho. Segundo ele, na Itália nem todos usam o guincho de resgate. Para ele esse recurso aumenta a segurança, pois reduz o tempo de exposição ao risco durante as operações.

“Portanto, é fundamental, em minha opinião, difundir o uso do guincho dentro dos serviços de resgate de helicópteros: isso envolve treinamento de pessoal e estreita cooperação com o corpo de resgate de montanha, o que nos ajuda muito. Ter um médico que entra em cena é certamente a escolha vencedora”, frisou o médico.

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Suíça avança no aprimoramento tecnológico de drones para operações de busca e resgate

Suíça – Pesquisadores e equipes de resgate na Suíça fazem progresso no campo de drones autônomos. A polícia e os serviços de emergência em países como a Grã-Bretanha, Estados Unidos e Austrália estão confiando cada vez mais em aeronaves não tripuladas, equipados com câmeras térmicas e outros sensores de alta tecnologia para monitorar suas costas, encontrar pessoas perdidas ou até mesmo resgatar animais em situações de risco, como incêndios florestais.

Na Suíça, a operadora de resgate aéreo Swiss Air-Rescue Rega já vem testando um drone que é capaz de encontrar pessoas desaparecidas ou em dificuldade nos Alpes. (Leia a matéria).

Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.

A Rega, organização sem fins lucrativos, sustentada por 3,5 milhões de doadores, é amplamente utilizado na Suíça e está cada vez mais sendo empenhada na medida em que as pessoas se aventuram nas montanhas. Ano passado realizaram o resgate de 31 pessoas por dia e que receberam assistência médica.

O novo drone de dois metros de comprimento da Rega está equipado com câmeras, sensores para detectar telefones celulares, sistema anticolisão e um algoritmo desenvolvido pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH), que permite que o drone vasculhe amplas áreas e reconheça autonomamente pessoas no solo.

Operadores treinados pela Rega determinam a área exata onde o drone deve procurar e iniciam o aparelho manualmente. Assim que o drone detecta um humano no solo, ele manda um sinal aos operadores a quilômetros de distância, que decidem se mandam uma equipe de resgate.

A Rega é discreta sobre o custo do investimento e insiste que o aparelho não vai substituir seus serviços existentes. Ao contrário, servirá para expandir as operações convencionais. Por exemplo, será utilizado em casos em que o helicóptero precise permanecer em solo por causa de má visibilidade, ou então apoiar buscas realizadas por cães.

Vale dos Drones

A máquina voadora da Rega é um dos últimos – e mais concretos – exemplos de um drone que voou dos laboratórios para as operações do dia a dia. Ao longo dos últimos 15 anos a Suíça se tornou líder em pesquisa e desenvolvimento de drones. Um assim chamado “vale dos drones” emergiu entre Lausanne e Zurique, com mais de 80 empresas gerando mais de 2.500 empregos.

Suiça avança no aprimoramento de drones para operações de busca e resgate. Foto: REGA.

Para agregar as pesquisas suíças nessa área, foi fundado em 2010 o Centro Nacional de Competência em Pesquisa Robótica (NCCR na sigla em inglês), estabelecido pela Fundação Nacional Suíça de Ciências para desenvolver “tecnologia robótica nova, orientada aos humanos, para melhorar nossa qualidade de vida”.

Davide Scaramuzza da Úmbria, Itália, lidera as pesquisas do NCCR sobre robótica de resgate. A equipe dele na Universidade de Zurique criou algoritmos e desenvolveu drones autônomos equipados com câmeras e sensores muito menores do que os do drone da Rega e que não utilizam GPS. Isso significa que podem ser utilizados em situações como terremotos, onde podem entrar e rapidamente explorar prédios em busca de sobreviventes, tudo operado à distância.

Mas para que os drones de resgate se tornem mais amplamente utilizados, seus criadores ainda precisam solucionar alguns problemas-chave: como fazer que voem autonomamente mesmo sem ter a referência de uma linha de visão, serem mais reativos a obstáculos e também serem menos volumosos, enquanto carregam câmeras e sensores, o que consome muita energia.

Mais rápidos e ágeis

Um dos maiores desafios é criar drones rápidos que cobrem longas distâncias, diz Scaramuzza, que coordena o grupo de robótica e percepção da universidade.

Drones tem uma bateria de vida limitada – de 20 a 30 minutos de tempo de voo – assim quanto mais área eles conseguem cobrir, maior a chance de sucesso da missão, ele explica. “Se você quer que um drone explore a usina nuclear de Fukushima, por exemplo, você provavelmente precisaria de um drone com uma bateria que durasse de três a quatro horas”.

Resistência e alcance ainda são um problema para o novo drone da Rega. O robô voador de 17 quilos é alimentado por uma bateria de duas horas de duração. Logo será substituída por um mecanismo interno de combustão, permitindo voos mais longos, e deverá estar operacional em 2021.

Para tentar melhorar a velocidade e agilidade dos drones, Scaramuzza e o seu time, baseado em Zurique, equiparam seus aparelhos com câmeras que percebem eventos, que são úteis para evitar obstáculos. Ao invés de gravar imagens ou vídeos em quadros, uma “câmera de eventos” produz um fluxo de pontos de dados sempre que um pixel da câmera detecta uma mudança na luminosidade do ambiente. Essas alterações correspondem a movimentos ou outras inquietações nos arredores.

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E os resultados são ultrarrápidos. Nesse verão um pequeno drone com uma câmera de percepção voando à velocidade de dez metros por segundo conseguiu desviar de um objeto em apenas 3.5 milésimos de segundo.

“Câmeras de percepção podem ver as coisas 10.000 vezes mais rápido do que uma câmera padrão”, disse Scaramuzza. “A princípio isso significa que você pode voar dez vezes mais rápido do que com uma câmera padrão”.

Sua equipe desenvolve a agilidade dos drones de outras maneiras. Eles trabalharam com a gigante de tecnologia norte-americana Intel para construir um drone com um algoritmo de navegação que permite a ele fazer em alta velocidade retornos e truques usando apenas as referências dos sensores de bordo.

Os pesquisadores criaram até mesmo drones autônomos capazes de se “dobrarem” para passarem espremidos por espaços pequenos. “Tivemos um drone que era capaz de entrar em um quarto pequeno, parcialmente destruído, entrando pelo lado de fora através de uma pequena fresta e achar a saída usando câmeras”, disse. Esse equipamento foi demonstrado à Cruz Vermelha e a times de busca e resgate em Berna no começo do ano.

Como um pássaro e portátil

No Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne (EPFL) cientistas também estão trabalhando para melhorar a agilidade, tempo de voo e velocidade dos drones das próximas gerações.

Pesquisadores da EPFL recentemente apresentaram um drone com formato de pássaro inspirado no falcão açor, com asas móveis com penas e cauda, que permitem ao robô virar ou voar mais rápido e lentamente.

“Essa enorme agilidade permitiria voar em cidades e rapidamente ao redor de prédios ou em florestas. Isso é muito importante para missões de resgate ou de inspeção”, explicou Dario Floreano, chefe do laboratório de Sistemas Inteligentes da EPFL. No próximo estágio, o time planeja incorporar inteligência artificial para permitir que o drone voe parcialmente autônomo.

Uma outra linha de pesquisa busca melhorar a utilização e segurança dos drones para mitigar acidentes. “Drones-gaiola” resistentes a colisões – comercializados pela Flyability, firma que surgiu da EPFL – já foram utilizados em operações de busca e resgate. Outra empresa, a Dronistics, está desenvolvendo drones como o “PackDrone”, que pode ser dobrado e carregado em uma mochila. Eles testaram-no nas montanhas da República Dominicana.

“Com o PackDrone comprovamos a capacidade de entregar um kit de emergência a alguém isolado no topo de um prédio”, disse Floreano, que também é diretor da NCCR robótica.

Da moda à aplicação

Em 12 anos, o programa da NCCR já investiu cerca de CHF 10 milhões (USD 11 milhões) em robôs de resgate desde o seu lançamento. Isso é dinheiro “bem gasto” se você olhar o número de subprodutos e de cientistas envolvidos, gerando “pelo menos cinco vezes mais dinheiro e empregos”, argumenta Floreano.

Mas especialistas reconhecem que por hora o mercado de drones de resgate permanece sendo um nicho complicado de se entrar. Apesar do grande número de novas companhias na Suíça, poucas se especializam em drones de resgate.

“O mercado mais rentável para os drones é primeiramente o de inspeção de pontes e linhas de transmissão elétrica, depois o de agricultura e segurança e vigilância – do qual busca e resgate é um subsetor – e entretenimento”, explicou Scaramuzza. “Nenhuma empresa se especializa em busca e resgate. É um projeto lateral para eles”.

Flyability se destaca nesse campo de especialidade. Ela se especializa na inspeção e exploração de espaços fechados e inacessíveis e tem centenas de clientes em mais de 50 países. A tecnologia drone recentemente ajudou cientistas a alcançar as profundezas de algumas das cavernas de gelo na Groenlândia. “Eles têm o produto mais apropriado para busca e resgate, mas é pilotado por humanos”, disse Scaramuzza.

Outra empresa suíça que alcançou sucesso comercial é a parceria suíço-americana sem fins lucrativos WeRobotics. Lançada em 2015, a rede de pesquisa Flying Labs auxilia comunidades de países de baixa-renda a obter acesso à tecnologia e ao treinamento necessários para utilizar drones em operações de defesa civil e esforços de desenvolvimento sustentável. A rede, que está presente em vários países da África, bem como da América Latina e Ásia, usa drones para mapear e monitorar território, entregar mantimentos e medicamentos e ajudar em esforços de busca e resgate.

O projeto Rega pode ser uma exceção, até porque, como Floreano admite, equipes de emergência e especialistas ainda não compreendem completamente a utilidade dos robôs de resgate, que podem parecer excessivamente complexos.

“Equipes de resposta a desastres têm que lidar com tantas coisas em um pouco espaço de tempo quando acontece um desastre, então ainda não é tão óbvio para eles utilizar drones, o que adiciona ainda mais complexidade”, complementou.

Ele também vê muita modinha e desinformação ao redor do que robôs podem fazer. “Busca e resgate e operações de defesa civil são aspirações nossas, certamente algo que almejamos até mesmo quando estamos desenhando os robôs. Mas é algo muito desafiador. Há uma grande lacuna e muito trabalho a fazer” ele adiciona.

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Esquadrão Puma da Força Aérea Brasileira comemora 40 anos de operações aéreas

Rio de Janeiro – O Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3°/8°GAV), “Esquadrão Puma“, sediado na Ala 12, Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, comemorou seu 40º ano de existência. O Esquadrão opera na Ala 12 desde o início de 2017, com a aeronave H-36 Caracal, equipado com farol de busca, compatível com equipamentos de visão noturna (NVG – Night Vision Goggles)

O Esquadrão realiza missões de Busca e Salvamento (SAR), Busca e Salvamento em Combate (CSAR), Evacuação Aeromédica (EVAM), Exfiltração Aérea, Infiltração Aérea e Transporte Aéreo Logístico.

O Esquadrão herdou a missão da Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO) que participou da campanha brasileira na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Integrante da Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira, a 1ª ELO tinha como missão regular o tiro da artilharia e observar o campo inimigo. Os pilotos e os mecânicos dos aviões eram da FAB e os observadores aéreos, oficiais do Exército.

Toda a trajetória, que começa em 1945, passa pela criação do Terceiro Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (3 EMRA) até a criação do 3º/8º GAV, em 1980.

5ª Base de Aviação da PM comemora cinco anos salvando e protegendo pessoas na Região Serrana de SC

Santa Catarina – Na sexta-feira (29), a 5ª Base de Aviação (5ª BAv) do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM), sediada em Lages, comemorou cinco anos de operações aéreas, salvando e protegendo pessoas na Região Serrana de Santa Catarina. Desde sua criação, voaram para 1.258 missões.

No socorro de pessoas as equipes realizaram 95 atendimentos pré-hospitalares, 232 transporte aeromédicos e 5 salvamentos aquáticos.  No combate à criminalidade foram 416 ocorrências policiais, 264 patrulhamentos, 47 buscas, 288 apoios operacionais, 125 detidos, 6 veículos recuperados e 9 armas apreendidas.

Durante todos esses anos, pilotos e tripulantes operacionais multimissão (TOMM) fizeram a diferença na vida de muitas pessoas. O BAPM e suas Bases são estruturadas para realizar operações policiais, atividades de buscas, resgates, salvamentos, missões de defesa civil, transporte aeromédico com apoio de equipes médicas, transporte de órgãos, combate a incêndio, transporte de tropas, fiscalização ambiental e outros.

A 5ª Base de Aviação atende 18 municípios que compõem a região da Associação dos Municípios da Região Serrana (AMURES), mas se for necessário pode ser acionada para atender missões em outras regiões.

O Batalhão de Aviação da Polícia Militar opera 04 helicópteros e 02 aviões, distribuídos entre suas bases de Florianópolis, Joinville, Balneário Camboriú e Lages.

Avião do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais otimiza atendimento médico em 12 meses de operações

Minas Gerais – Desde setembro de 2018, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) conta com um avião equipado com UTI para transporte ou remoção de doentes graves em todo o estado. O modelo Grand Caravan, locado em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, vem potencializando as operações já realizadas pelo Batalhão de Operações Aéreas (BOA-CBMMG).

Nestes 12 meses de operações o avião voou 607 horas, cumpriu 177 missões, atendeu 121 vítimas em todo Estado de Minas Gerais. Em fevereiro de 2019 foi realizado o transporte de uma criança para transplante de rins em São Paulo durante a madrugada. A família perdeu o voo comercial em Confins.

Já em junho de 2019, um menino de 6 anos engoliu uma bateria e a mesma começou a soltar produtos ácidos em seu estômago. O mesmo precisou ser transportado de Governados Valadares para BH ainda de madrugada, devido ao agravamento de seu quadro clínico.

Avião do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais otimiza atendimento, após um ano de operações. Foto: Roberto Caiafa

No mês passado, uma criança de 8 meses com sérios problemas respiratórios teve que ser transportada de Governador Valadares para BH às pressas, pois estava com um nível de saturação que necessitava de recursos hospitalares que extrapolavam a capacidade do município.

Também em setembro, uma criança de 6 meses picada por escorpião teve que ser transportada às pressas, devido a seu estado clínico de Patos de Minas para Belo Horizonte/MG, onde recebeu tratamento especializado.

Sobre o avião

Dentre as missões realizadas, destacam-se: atendimento pré-hospitalar, transporte intra-hospitalar, transporte de órgãos e tecidos, transporte de tropas e cães para apoio em missões.

O avião trouxe eficiência para os atendimentos realizados pelo Batalhão de Operações Aéreas exatamente por possuir uma maior autonomia (6h30), e boa velocidade de cruzeiro (média de 280Km/h), pode atingir qualquer ponto do estado como 2h30 de voo, sem a necessidade de reabastecimento. Isso permite que os helicópteros tenham maior disponibilidade para atenderem ocorrências emergenciais em poucos minutos próximo as bases distribuídas no Estado: Belo Horizonte, Varginha, Montes Claros e Uberaba.

Sua tripulação é composta por: piloto, copiloto, tripulante operacional, médico, enfermeiro, os quais durante todo o voo assistem as vítimas utilizando fármacos e equipamentos típicos de suporte avançado de vida.

Avião do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais otimiza atendimento, após um ano de operações. Foto: Roberto Caiafa.

Departamento Integrado de Operações Aéreas do Amazonas atua em operações policiais e de resgate

SSP/AM

Amazonas – Unidade especializada em multimissões com o auxílio de helicópteros, o Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA), da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), atua em operações policiais e de resgate. Com policiais treinados, o departamento é fundamental nas ações em que o tempo é primordial para salvar vidas.

Coordenado pela SSP-AM, o DIOA conta com um efetivo de 26 servidores entre policiais civis, militares e bombeiros militares, além de quatro aeronaves, sendo três helicópteros e um avião experimental. “O serviço do departamento inclui todo tipo de missão aérea policial, seja ostensiva, repreensiva ou mesmo de caráter preventivo, como ações de inteligência para levantamento de dados e informações estratégicas para as tropas policiais. Também atuamos em missões de salvamento e resgate, além de ações de Defesa Civil”, explicou o comandante do Departamento, tenente coronel do Corpo de Bombeiros Helliton de Souza Silva.

Em cada operação, a tripulação das aeronaves é composta por um piloto – o comandante de aviação -, um copiloto e até três tripulantes operacionais. “Há uma reunião de um conjunto de técnicas dos Bombeiros, da Polícia Militar e da Polícia Civil, em um só local, para tornar o trabalho o mais próximo da perfeição possível”, disse o sargento da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Ronnilso Rego, que atua no DIOA.

Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA) do Amazonas atua em operações policiais e de resgate. Foto: Divulgação

Salvando Vidas

Além dos servidores com treinamento especializado, o departamento conta com aeronaves multimissões que têm autonomia de combustível para atender ocorrências em todos os municípios que compõem a Região Metropolitana de Manaus (RMM).

Para o sargento do Corpo de Bombeiros, Thiago Braga, a integração entre os órgãos do Sistema de Segurança Pública em operações aéreas é primordial para salvar vidas. “Na parte de resgate, a aeronave é muito versátil. Ganhamos muito tempo, que é o que a vítima precisa, e na parte policial a gente tem uma plataforma muito grande de visão, conseguindo capturar infratores e auxiliar em perseguições policiais”, explicou.

O serviço de pronta-resposta do DIOA foi determinante para salvar a vida de um jovem de 13 anos que, no dia 23 de fevereiro, foi picado na panturrilha por uma cobra da espécie surucucu, uma das mais venenosas da América do Sul. O jovem mora na comunidade Cuieiras, na zona rural de Manaus, distante 80 quilômetros da área urbana e sem acesso terrestre.

“Fomos acionados e fizemos o transporte em menos de uma hora, considerando a ida e a volta. Se ele fosse transportado de barco, chegaria em Manaus em três horas”, disse o comandante do DIOA, tenente-coronel Helliton Silva. Outras três ocorrências foram atendidas pelo DIOA mês passado. O Departamento é acionado diretamente pelas Polícias, Bombeiros ou Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA) do Amazonas atua em operações policiais e de resgate. Foto: Divulgação

CIOPAER de Tocantins realiza treinamento para habilitação de pilotos

SSP/TO

Tocantins – Teve início na terça-feira (19) no auditório da Secretaria da Segurança Pública do Estado do Tocantins (SSP), a Etapa Teórica do Treinamento periódico para habilitação dos pilotos do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER). O curso segue até esta quarta-feira (20) e é uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Nesta primeira etapa, serão estudados conteúdos como apresentação da aeronave, estrutura, transmissão, rotores e equipamentos, funcionamento normal e anormal dos sistemas; performance/desempenho, preparação e controles de voo; procedimentos de emergência; condições especiais para helicópteros equipados com sistemas de voo eletrônico por instrumento e ações, condições e precauções para pouso restrito.

CIOPAER realiza treinamento para habilitação de pilotos. Foto: SSP/TO

Posteriormente deverá ocorrer a Etapa Treinamento Prático, em que cada piloto tem que voar duas horas com procedimentos normais, anormais e de emergência. Além disso, esses profissionais são obrigados a estar com o Certificado Médico Aeronáutico (CMA) em dia.

Segundo o chefe de Supervisão de Instruções e Operações do CIOPAER, capitão Dennys Gomes Dalla,estão em treinamento sete pilotos da unidade e um piloto de outra Força da Segurança Pública Estadual.

“Esse é um treinamento periódico, também requisito da ANAC para habilitação de pilotos. É de fundamental importância para relembrar nossos conhecimentos, ter segurança e proficiência dos procedimentos conduzindo aeronaves, melhorando, assim, a segurança das operações da Unidade. Isso nos garante ter sempre pilotos capacitados para cumprir as diversas missões que surgem para a Segurança Pública como um todo”, afirmou o capitão Dalla.

Piloto de helicóptero da PM de Minas Gerais relata detalhes das operações de busca e salvamento em Brumadinho

Portal Bem Paraná

Minas Gerais – O tenente-coronel da Polícia Militar Messias Alan de Magalhães, mineiro de Muzambinho, fez um relato das operações de salvamento de vítimas após o acidente na barragem de Brumadinho (MG), ocorrido em 25 de janeiro. Alan é piloto de helicóptero da Polícia de Minas Gerais e esteve presente nas operações. Foi ele quem içou um boi atolado na lama, cinco dias após o desastre.

É dele o relato a seguir:

“Nossa Esquadrilha Pégasos, pertencente à Polícia Militar de Minas Gerais, opera 19 aeronaves, sendo 10 helicópteros e 9 aviões. Temos como lema “A Ajuda que vem do Céu”, cumprindo as missões de segurança pública, defesa civil, meio ambiente e apoio a todos os órgãos do estado.

Piloto de helicóptero relata detalhes das operações de salvamento em Brumadinho. Foto: PMMG

O principal papel dos helicópteros na tragédia foi deslocar equipes especializadas para os pontos de resgate de vítimas, pois o único meio de transporte capaz de chegar a esses lugares é o helicóptero, nenhum outro meio seria capaz de realizar tal tarefa e muito menos num curto espaço de tempo.

Estava num dia de trabalho como qualquer um outro. Ministrei aula para curso de pilotos com início às 7h20h do dia 25 de janeiro, que finalizou ao meio dia. Estava no hangar aguardando para cumprir uma outra missão na cidade de Nova Serrana, com decolagem prevista às 16 horas e retorno às 21 horas.

Porém, por volta das 14 horas, fomos acionados para atender a ocorrência de rompimento de barragem na cidade de Brumadinho. Enviamos imediatamente a equipe que estava de serviço para o local e cerca de 20 minutos outra equipe também se deslocou.

Essas duas equipes com mais as do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil realizaram o trabalho mais significativo da tragédia, pois foram elas que conseguiram resgatar dezenas de vítimas com vida, cerca de 192.

Piloto de helicóptero relata detalhes das operações de salvamento em Brumadinho. Foto: PMMG

Por volta das 17 horas, eu me desloquei para a ocorrência no helicóptero PP-MMG (codinome Pégasus 14) equipado para voos noturnos. Mesmo após o pôr do sol, nossa equipe continuou a sobrevoar para identificar possíveis vítimas ainda com vida e que poderiam estar sobre a lama ou perdidas na área de mata.

Uma luz de celular é o suficiente para podermos identificar uma pessoa na mata com uso dos óculos de visão noturna. Infelizmente, não detectamos nenhum sinal de vida. Por volta das 3h30 estávamos no aeroporto da Pampulha, quando recebemos novo chamado para checar as condições da barragem 6 daquele complexo, pois algumas equipes haviam ouvido estrondos.

Retornamos para o local, cerca de 16 minutos de voo do aeroporto da Pampulha. Voamos na barragem 6 e identificamos que havia uma grande mancha no centro da barragem indicando vazamento, motivo pelo qual, no dia seguinte, houve uma alerta para a evacuação de todas áreas críticas na rota do Córrego do Feijão, nome dado à mineradora inclusive.

Todos os dias iniciávamos nossos trabalhos às 5 horas e apenas retornávamos para nossa base por volta das 21 horas. Dias intensos de trabalhos.

Desembarcávamos os bombeiros e militares de Israel nas áreas críticas, muitas vezes mantendo o voo pairado com o esqui tocando a lama para facilitar o desembarque do pessoal com ferramental. Tal tarefa requer muita destreza, pois qualquer movimento incorreto poderá levar o helicóptero a uma situação de rolamento dinâmico (tendência do helicóptero girar em torno do seu eixo longitudinal) e por consequência se acidentar. Numa tragédia como a de Brumadinho, o piloto realiza dezenas de operações como essas por dia.

Piloto de helicóptero relata detalhes das operações de salvamento em Brumadinho. Foto: PMMG

Desde o segundo dia, nenhuma equipe conseguiu identificar alguma vítima com vida, pois numa situação como aquela, manter-se vivo sob aquela lama recheada de minério de ferro seria apenas um milagre, pois o terreno fica demasiadamente frio à noite.

No dia 30, fomos acionados pelo posto de comando para içar um bovino que estava desde o início da tragédia próximo ao ônibus encontrado com dezenas de trabalhadores, todos mortos em decorrência do acidente.

Os veterinários deveriam sedar o animal e o helicóptero empregaria uma rede de resgate na operação. Nossa equipe do Pégasos 08 (PP EJK) ficou responsável em realizar tal missão. Indaguei aos veterinários o peso estimado do animal, o que seria em torno de 350 a 400 kg. Então, configuramos o helicóptero (cálculos de peso e balanceamento) para içar os 400 kg.

No entanto, na primeira tentativa o helicóptero chegou a sua performance máxima, os parâmetros de Delta Ng, temperatura do motor e torque estavam no limite e ainda a carga estava em solo. Provavelmente a carga era superior à estimada pelos veterinários. Então, abortamos o içamento e retornamos para reconfigurar o helicóptero (novo cálculo de peso e balanceamento), momento em que mantive a bordo apenas um tripulante operacional e mandei retirar todos equipamentos que não seriam usados.

Na segunda tentativa, o helicóptero estava configurado para içar até 750 kg, carga máxima permitida para o gancho de carga do helicóptero H125. Retornamos para o local, toda operação de carga externa exige muita concentração e destreza, pois é um trabalho de equipe fenomenal, uma vez que o piloto dificilmente enxerga o que está sendo içado, dependendo das informações precisas do tripulante operacional, o qual orienta o piloto a levar a aeronave até o ponto exato do içamento.

Nessa tentativa, após ser conectado na rede de carga, conseguimos içar o bovino, realizando um voo até o ponto de desembarque ao lado da Igreja do Córrego do Feijão. Nesse local, já estava um grupo de veterinários e um veículo para conduzir o animal para cuidados especiais, haja vista que estava naquela lama por cinco dias.

Trabalhar numa missão como a de Brumadinho é colocar em prática todos os ensinamentos e treinamentos realizados para que todas as operações sejam realizadas dentro de padrões de segurança, pois nossas equipes não podem falhar e ser mais um problema no ambiente de crise. Tudo deve sair perfeitamente como os protocolos de operação.

As equipes aéreas trabalham no limite do erro. Uma operação humanitária que nos engrandece como cidadãos de saber que temos todo esse potencial na defesa da vida.

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O envolvimento psicológico, por mais treinados e experientes que são as equipes, é praticamente impossível não sentir pelas centenas de perdas humanas, ao ver nossos semelhantes serem resgatados nas mais variáveis condições, sendo que muitos eram apenas segmentos de corpos.

A lição que fica dessa tragédia é que o povo brasileiro não aguenta mais tanta morosidade do poder público em fiscalizar e exigir ações concretas que evitem tragédias para a população e meio ambiente. Estamos há pouco mais de 3 anos da tragédia de Mariana e tudo já havia sido esquecido. Essa tragédia não deveria ter acontecido se o poder público tivesse agido como deveria. E ainda existem dezenas de barragens como a de Brumadinho nas mesmas condições. Ações concretas devem ser feitas imediatamente.

Essa é a maior tragédia do Brasil em áreas de mineração. Podemos ultrapassar 350 mortos, já que passamos do limite em localizar sobreviventes.

Meu reconhecimento especial a todas forças públicas que atuam na tragédia. Polícia Militar de Minas Gerais, Bombeiros Militar de Minas Gerais, Polícia Civil de Minas Gerais, Defesa Civil de Minas Gerais, órgãos estaduais, Forças Armadas, as outras forças de outros estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Polícia Federal, Rodoviária Federal e muitas outras que estão por vir.

Ao Exército de Israel que estabeleceu um perímetro onde foi possível localizar dezenas de corpos e redefinir estratégias no estabelecimento dos pontos prioritários de busca. Estivemos em operação constante com eles, sendo perceptível o carinho e dedicação que realizaram seu trabalho, escavando com todo cuidado os pontos onde haviam corpos, demonstrando todo respeito com nossos brasileiros que se foram.

Piloto de helicóptero relata detalhes das operações de salvamento em Brumadinho. Foto: PMMG

Fica o grande recado a todos os povos. Viver como Jesus Cristo nos ensinou, valorizando o que realmente importa nessa vida: o amor! Para aqueles que estão de alguma forma afastados, restabeleçam seus laços familiares ou de amizade. Nesse mundo, chegamos de mão abanando e de mãos abanando iremos embora. Estamos ao encontro de nosso fim e precisamos valorizar a vida ao máximo, cuidar de nossas almas e dar menos valor aos bens materiais.

Para quem ainda está em campo, muita fé e energia para continuar o árduo trabalho de resgatar os corpos de nossos irmãos trabalhadores. Cada corpo resgatado será um alento para os familiares que poderão sepultar seu ente querido com todas as honras merecidas.

SARA completa três anos com 900 missões realizadas em Santa Catarina

Diário do Iguaçu

Chapecó, SC – Há três anos, a região Oeste conta com uma importante ferramenta para ajudar pacientes em situação grave – necessitando de transferências para centros de especialidades ou ainda vítimas de graves acidentes de trânsito.

Com a intervenção médica rápida e a redução do tempo de deslocamento para o hospital, pelo uso do helicóptero, o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (Sara), contribui para aumentar as chances de recuperação e sobrevivência dos pacientes.

Neste sábado (15), o Sara completa três anos de atuação. Ele é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Chapecó com a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SaerFron), onde mantém um médico e um enfermeiro diariamente na unidade.

Sara completa três anos com 900 missões realizadas. Foto: Divulgação

Como funciona?

A equipe do Sara é composta por uma equipe fixa de seis médicos e quatro enfermeiros, com um coordenador médico, que atuam em escalas junto à equipe do SaerFron. Sobre o perfil das ocorrências, o coordenador explica que os atendimentos se equivalem, com 50% das missões para transferências de pacientes graves e outros 50% para atendimentos primários – acidentes, ferimento por arma de fogo, quedas, paradas cardíacas entre outras.

Desafios

Rosa conta que vários desafios fazem parte da rotina de um resgate ou socorro feito em situações críticas. A primeira delas já é na chegada da aeronave, com pouso em locais de difícil acesso, áreas de mata, ou ainda descida por cordas enquanto a aeronave ainda está no ar, cuidando com os riscos para a equipe e também com pessoas que estão próximas e animais.

Outro desafio é conseguir fazer o atendimento e a estabilização do paciente. “Dentro do helicóptero a área de atuação é muito reduzida, por isso é muito importante que façamos todos os procedimentos principais antes do transporte. Temos que deixar o paciente totalmente monitorado, drogas já preparadas, aparelhos todos a mão, e em situações extremas pousarmos a aeronave para alguns procedimentos médicos”, enfatiza.

Conforme o médico do SARA, Alexsandro Rosa, a equipe foi acionada para realizar a transferência de masculino, 64 anos, com infarto agudo do miocárdio. Foto: SARA/SaerFron.

Preservação da vida e economia de recursos públicos

Como o deslocamento é feito com o helicóptero, o tempo de chegada nas ocorrências e, consequentemente, aos hospitais mais próximos é drasticamente reduzido. “O atendimento rápido além de ajudar a preservar a vida contribui para a diminuição das sequelas pós tratamento. Os benefícios são evidentes para o paciente e para o poder público”, reforça.

O médico explica que cada dia a menos de internação em uma UTI, o estado poupa, em média, R$ 10 mil, sem contar com custos de reabilitação ambulatorial, previdência, tempo afastado do trabalho, entre outras. “O gestor tem que pensar para frente. Além do principal, que é resguardar a vida da sua comunidade, tem que pensar na grande redução de custos para o sistema com um atendimento pré-hospitalar rápido e de extrema qualidade, sobrando recursos para O médico estima que devido ao rápido atendimento e a redução de tempo de internação/recuperação e retorno a vida normal, a economia pode passar da casa dos milhões na soma dos pacientes atendidos. “A administração de Chapecó foi visionária e, por isso, tornou-se uma referência estadual neste sentido”, destaca o médico.

Especialização e treinamento diário

Outro aspecto enfatizado pelo coordenador é a especialização constante dos médicos e enfermeiros que atuam junto ao serviço. “Os profissionais são capacitados, realizam treinamentos diariamente, fazem pós-graduações na área, para cada vez mais prestar um serviço melhor à comunidade. A população de Chapecó e região acostumou-se e confiar no Sara, demonstrando que os gestores chapecoenses acertaram em cheio na implantação do serviço”.

SAER e SARA realizam transporte aeromédico de recém-nascido.

Parcerias

Apesar do Sara ser resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Chapecó e a Polícia Civil de SC, inúmeras entidades da região têm contribuído com a melhoria nos trabalhos, por meio de doações de equipamentos e outras melhorias. “Temos o auxílio e o reconhecimento de vários setores da sociedade, inclusive o serviço aeromédico foi agraciado pela Justiça de Chapecó com verba para a compra de um moderno Ventilador Mecânico Artificial”, conta a coordenação do SaerFron. O aparelho é destinado a manter a respiração adequada de pacientes graves e que não conseguem respirar espontaneamente.

“Não bastasse o atendimento realizado em razão do convênio com o município de Chapecó, as equipes do Sara se disponibilizam para outras missões aeromédicas juntamente com a equipe do SaerFron.

Essa disponibilização extra da equipe possibilitou que o número de atendimentos fosse ampliado, beneficiando ainda mais a população, tendo em vista que a área de abrangência do SaerFron não se restringe a Chapecó”, reforça a coordenação do SaerFron.

Policiais Rodoviários da Paraíba participam de curso para operações com Drone

Paraíba  – O núcleo de operações especiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba, dispõe de uma aeronave Phantom 3 que poderá auxiliar com imagens e vídeos o levantamento de áreas de difícil acesso, auxiliando no cumprimento de mandados de prisão através do monitoramento do local em tempo real visto do alto, entre diversas demandas voltadas à segurança pública.

O curso teve como objetivo instruir através da teoria e prática, técnicas de manuseio e métodos para introduzir o Drone na Corporação, objetivando oferecer maior segurança e consequente aplicabilidade para o efetivo na operacionalidade.
O curso teve como objetivo instruir através da teoria e prática, técnicas de manuseio e métodos para introduzir o Drone na Corporação, objetivando oferecer maior segurança e consequente aplicabilidade para o efetivo na operacionalidade.

No curso, os PRFs tiveram aulas de: história dos Drones, possibilidades de aplicação dos Drones, legislação geral sobre as RPAs, fundamentos de pilotagem, aplicativo DJI, avaliação do risco operacional, segurança de voo, descrição de cenários, solução de problemas complexos, comunicação padronizada, operando com observador de RPA, operando com o piloto remoto em comando, voo/check-list/pista de pilotagem/pista avançada, abordagem de fiscalização.

A Polícia Rodoviária Federal da Paraíba, busca através da utilização do Drone, garantir segurança com cidadania nas rodovias federais e nas áreas de interesse da união.

Fonte: PBAgora

Três anos da Ciopaer no Cariri: operações de transporte aeromédico são destaque

Ceará – A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas pertencente à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, completou na última quarta (11) três anos de implantação e serviços no Cariri. Com bases instaladas em Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte, a Ciopaer integra tecnologia e ações em segurança tática e transporte intra-hospitalar de urgência, sendo referência em todo o país.

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A base aérea da Ciopaer no Cariri localiza-se no Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte, contando com 30 profissionais da Policia Militar (PMCE), Polícia Civil (PCCE) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMCE). Atualmente, a Ciopaer é a maior unidade de aviação estadual do Norte/Nordeste, sendo considerada a maior operadora de aeronaves biturbina e homologadas para voo por instrumentos entre os órgãos estaduais brasileiros. Ela também é considerada como a operadora com serviço aeromédico público mais bem executado do País.

O comandante Virgilio Sawaki, Ten. Cel. BM e orientador da base da Ciopaer atua no equipamento desde sua fundação. “Atendemos ocorrências policiais, busca e salvamento, resgate e remoção aeromédica. Esta última em uma parceria com o SAMU Ceará[Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] através de convênio da SSPDS com Secretaria de Saúde.” afirma Sawaki. Em entrevista ao Badalo ele informou que nesta sexta-feira (13), será feira uma breve comemoração junto a todo o corpo técnico.

Sawaki também avalia que a atuação da base abrange toda a região do Cariri, junto as fronteiras entre os estados da Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Nestas operações há destaque para os serviços de remoção intra-hospitalar de pacientes para a capital e outras regiões, onde há o acompanhamento direto de médicos e enfermeiros do SAMU.

A Ciopaer também conta com o helicóptero modelo “Esquilo” (AS 350 B2), que incrementa as atividades de ações táticas na região e transporte de pacientes, mas há previsão de incrementação na frota. “A previsão é operarmos com um EC145, aeronave biturbina que voa 24h por dia e pode se deslocar para qq lugar dentro e fora do Estado a qualquer hora do dia e da noite”, destaca o comandante.

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Fonte: Badalo

DECEA faz testes para viabilizar inspeção em voo com Aeronave Remotamente Pilotada

Brasil – O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), nos dias 26 e 27 de maio, coordenou testes para verificar a viabilidade de inspeção em voo de auxílios visuais com a utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs) de asas fixas e rotativas.

“Fizemos um levantamento de dados, a fim de comparar com os resultados coletados na inspeção em voo realizada no dia 25 de maio, no aeródromo de Pirassununga (SP)”, esclarece o Capitão Aviador Rodrigo Pereira Drumond, coordenador do GT.

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O teste contou com a participação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Divisão de Pesquisa do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) e da empresa XMOBOTS, que disponibilizou e operou os Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS).

A utilização de RPA na inspeção em voo é um experimento operacional e, durante os testes, foram avaliadas as demandas operacionais e técnicas, assim como a verificação do que ainda precisa ser desenvolvido para a utilização de RPA na atividade.

O teste consistiu da subida da RPA asa rotativa na vertical da cabeceira da pista e cálculo trigonométrico dos ângulos de transição, baseando-se na altura da visualização das caixas do PAPI (Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão), voo perpendicular ao eixo da pista para avaliação da cobertura angular, além de avaliação da cobertura utilizável e a clearance de obstáculos com a RPA asa fixa.

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Os RPAS operam com um conjunto de câmeras de alta resolução, que captam as imagens e permitem a transmissão em tempo real, além de acurácia para extrair seus dados. As imagens transmitidas pelo equipamento são visualizadas a partir de monitores instalados em um GCS (Ground Control Station) instalado na pista do aeródromo, que efetua o controle remoto do RPAS. “As imagens são processadas após os testes junto com os dados do voo, posteriormente, essas imagens georreferenciadas são enviadas ao GEIV para gerar o relatório de inspeção em voo”, explica o piloto de RPAS, Henrique Dantas.

Segundo o Major Aviador Maximiliano Silva Lopes, um dos integrantes do GT, o objetivo é prover o DECEA com dados qualitativos e quantitativos – embasado cientificamente -, para permitir possíveis adequações à regulamentação das atividades de RPAS em inspeção em voo no Brasil. “É importante a participação do DECEA nesse tipo de atividade, principalmente, no suporte necessário ao desenvolvimento da inspeção em voo com novos equipamentos e tecnologias”, destaca o oficial.

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“A finalidade é proporcionar uma redução de custos, maior disponibilidade do sistema de inspeção em voo, além de flexibilidade, pronta resposta, economia de recursos e diminuição de impacto no tráfego aéreo”, acrescenta o Major Maximiliano.

O diretor da XMOBOTS, Giovani Amianti, ressaltou a importância dessa parceria com o DECEA. “É uma troca de conhecimentos e aprendizagem com relação aos procedimentos de inspeção em voo, além da integração do RPAS no espaço aéreo”, afirma o engenheiro.

GT RPAS

Coordenado pelo GEIV, o Grupo de Trabalho consiste na Portaria GEIV 1-T/S6, de 14 de fevereiro de 2018 e conta com a participação de setores do DECEA, entre eles, o Subdepartamento de Operações (SDOP) – responsável pelo gerenciamento do projeto e o Subdepartamento Técnico (SDTE) – encarregado da análise e do delineamento técnico; o Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) – responsável pelos dados cartográficos; o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) – executor da coleta e da análise dos dados.

No cronograma foram estabelecidos eventos testes e reuniões para uniformização de conhecimentos e estabelecimentos de métodos a serem empregados.

Inspeção em Voo

O GEIV é responsável por medir, aferir e calibrar equipamentos de auxílio à navegação aérea, aproximação e pouso, bem como procedimentos de navegação aérea de grande precisão. Atuando em todo o Brasil, o GEIV cumpre cerca de 1.200 inspeções em voo por ano, o que contabiliza, em média, 3.600 horas de voo.

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Ascom DECEA

GRAESP agiliza operações de salvamento e resgate de pacientes no interior do Pará

Pará – “Devo a vida do meu filho à atuação do Graesp (Grupamento Aéreo de Segurança Pública). Se não fosse pelo empenho deles no resgate, o João não teria resistido”. O depoimento emocionado é do sargento da Polícia Militar do Pará, Marcelo Serrano. Em abril do ano passado, o filho dele, João Marcel, então com 3 anos, perfurou o pulmão depois de cair de uma ponte. O acidente foi no município de São Sebastião da Boa Vista, no Marajó.

CreateThumbnail (2) Na ocasião, o Graesp foi acionado e iniciou o resgate da criança em direção a Belém. Em uma corrida contra o tempo, 40 minutos depois o menino começava a ser atendido em um hospital na capital. Se o transporte tivesse sido de barco, como normalmente ocorre na região, levaria oito horas e, pela gravidade da situação, o pequeno João Marcel não teria resistido.

Essa foi apenas uma das 155 remoções aeromédicas feitas pelo Graesp, em 2017. Ao todo, o Grupamento realizou 846 missões de segurança pública.

Quem vê hoje, o serelepe torcedor do Paysandu posando sorridente ao lado dos pais, não imagina o sofrimento que ele passou naquele 20 de abril de 2017. O alívio da família começou quando o avião do Graesp pousou no Marajó. “Me impressionou a rapidez e dedicação da equipe. A área para pouso em São Sebastião estava escura, e a equipe do Grupamento mobilizou a cidade com carros e motos para fazer a iluminação e garantir um pouso tranquilo para o resgate do meu filho”, disse a mãe de João Marcel, a auxiliar de enfermagem Maricleide Vieira, 30 anos.

CreateThumbnail (11) Histórias como esta são comuns na rotina do Grupamento, que reúne militares, civis e bombeiros em ações diversas de segurança pública e resgate aeromédico, através do qual se aproxima do cidadão comum.

Atendimento

Se para quem é atendido pela equipe de “pilotos super-heróis”, o sentimento é de gratidão, para os integrantes do Grupamento Aéreo, cada dia é um novo momento de crescer como ser humano.

“O resgate de um garoto de 8 anos, em 2016, no município de Breves, me comoveu bastante. Ele estava com 75% do corpo queimado depois de manusear o combustível de um barco. Durante o resgate, na volta, mesmo com toda a dor, ele estava eufórico e emocionado por estar viajando de avião pela primeira vez. A gente se preocupa às vezes com problemas tão pequenos, e aquela criança, mesmo sofrendo, estava feliz de estar ali, com a gente”, contou emocionado, o tenente coronel Celso Machado, da Polícia Militar, há 12 anos atuando no Graesp.

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Voos

Atualmente composto por 97 servidores, 80% deles militares, o Graesp começou em 2004, com a criação do Grupamento Aéreo de Polícia Militar (Graer) vinculado ao organograma da PM.

Em 2007, os bombeiros se emanciparam e criaram um grupamento próprio. Em 2011, foi criado o Graesp dentro do organograma da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Segup). Até então, o Grupamento fazia apenas a parte operacional com ocorrências policiais, salvamentos, resgates, incêndio, combate a queimadas e transporte aeromédico. A parte executiva de transporte do governador e seu secretariado era feita por um outro órgão, vinculado à Casa Militar.

Mas em 2015, houve a unificação com os serviços executivo e operacional. As três aeronaves (1 helicóptero e 2 moto planadores) que iniciaram em 2004, crescera com a integração do Graesp.

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Hoje, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública possui 9 aeronaves. Entre elas, 1 atua na região oeste do Estado, com base em Altamira. Outra fica em Marabá, atendendo à região Sul e Sudeste. Desse total, são 6 helicópteros e 3 aviões.

De prontidão diária o Grupamento possui 4 tripulações, 2 em Belém e as de Marabá e Altamira.

A equipe é composta por um operador de rádio, que fica em contato 24 horas com o Centro Integrado de Operações (Ciop), assim como o parqueador, que faz a sinalização. Os 33 pilotos (27 militares 6 civis) atuam a partir das 18h em esquema de sobreaviso.

“São poucos estados no Brasil que possuem uma unidade aérea que faz tudo, como a nossa. Por conta dessa versatilidade, a gente tem condições de dar um melhor atendimento às demandas do Governo e da sociedade, assim como aos órgãos de segurança, que precisam dispor desse vetor aéreo em um estado com ampla dimensão geográfica como o nosso”, disse o tenente coronel Márcio Bailosa, comandante de voo, há 12 anos e integrante do Graesp.

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Qualificação

Os militares que atuam no Grupamento são capacitados e passam por treinamentos constantes. “Temos uma rotina de treinamentos que envolvem tripulantes, mecânicos e operadores táticos, de acordo com cada manobra ou operação específica. Aqui, nós prestamos segurança com segurança. De modo que a gente não precise utilizar as nossas habilidades para sair de uma condição adversa”, destacou o diretor do Graesp, tenente coronel Marlon Francez.

Acompanhe os números do Graesp em 2017:

  • 1.775 missões realizadas
  • 2.848,1 horas voadas
  • 846 missões de segurança pública
  • 155 remoções aeromédicas
  • 150 vítimas removidas
  • 11 missões de defesa civil
  • 203 missões em apoio aos órgãos de segurança pública
  • 301 missões em apoio a órgãos externos ao sistema de segurança pública
  • 62 transportes de tropa do Graesp para troca de tripulação nas bases no interior do Estado
  • 90 voos de instrução e treinamento
  • 101 voos e/ou acionamentos realizados para manutenção das aeronaves Graesp
  • 06 demonstrações em solenidades públicas

Números do Graesp de janeiro a abril de 2018:

  • 543 operações aéreas
  • 756,3 horas de voo
  • 1.221 passageiros transportados em missões de apoio a órgãos e instituições do Estado.
  • 17 presos de justiça transportados, em apoio à Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe).

Agência Pará.

Oficial do CIOPAER de Tocantins visita o Grupamento Aéreo da PM de São Paulo

São Paulo – Durante a manhã de quarta-feira (28), o piloto Capitão PM Dennys Gomes Dalla, Comandante de helicóptero do CIOPAER de Tocantins, realizou visita técnica aos Águias da PM de São Paulo no aeroporto do Campo de Marte, zona norte de São Paulo, para conhecer como são realizados os resgates e remoções aeromédicas do Grupamento e aperfeiçoar as práticas tocantinenses realizadas com helicópteros.

Oficial do CIOPAER de Tocantins visita o Grupamento Aéreo da PM de São Paulo
Oficial do CIOPAER de Tocantins visita o Grupamento Aéreo da PM de São Paulo

O Comandante da Unidade, Cel PM Paulo, franqueou o acesso às seções para que o Oficial tocantinense pudesse ter o máximo de informações possíveis. O Ten PM Alan Carvalho Cicero acompanhou o visitante juntamente com os enfermeiros de voo, Sgt PM Rogério e Cb PM Lopes, na aeronave e nela foram apresentados procedimentos, equipamentos e soluções durante as operações aeromédicas.

O oficial também pode conversar com o Ten Tobias, médico de voo do GRPAe, que informou os tipos mais frequentes de resgate, quais as precauções durante os atendimentos, bem como a importância de acompanhamento da saúde física e mental dos operadores no desempenho da função.

Na oportunidade, o Sgt PM Rogério, Coordenador de Enfermagem, destacou que São Paulo iniciou sua aviação em 1984 com apenas um helicóptero. Hoje, o Grupamento possui 23 aeronaves do modelo Esquilo (H125), que são empregadas nas atividades aeromédicas e policiais. Ressaltou ainda a importância de possuir na aeronave equipamentos fixos homologados e equipe treinada.

Comando da Aeronáutica recebe Diretor da Polícia Federal para tratar do Projeto VANT

Brasília – O Comando da Aeronáutica recebeu o Diretor Geral da Polícia Federal (PF), Fernando Queiroz Segovia Oliveira, nesta sexta-feira (19/01), em Brasília (DF).

O delegado se reuniu com o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, para tratar da cooperação entre as duas instituições para a utilização de aeronaves remotamente pilotadas (ARP).

Também participaram da reunião o Comandante de Operações Aeroespaciais (COMAE), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk de Aquino, o Comandante de Preparo (COMPREP), Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, e o Comandante-Geral de Apoio (COMGAP), Tenente-Brigadeiro do Ar Paulo João Cury.

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Para o delegado Fernando Segovia, a parceria entre Força Aérea Brasileira (FAB) e PF é primordial para o combate a atividades ilícitas. “A importância é fundamental, uma vez que a PF e a FAB têm o dever umbilical de defender a Nação, e hoje o País está sendo confrontado pelas organizações criminosas nacionais e transnacionais na questão do narcotráfico e também nos grupos de terrorismo internacional e contrabando.

Essa parceria entre a Polícia Federal e a FAB será fundamental, principalmente em relação ao Projeto VANT (veículos aéreos não tripulados) e imagens para coibir esse tipo de atividade ilícita nas nossas fronteiras”, explicou.

A partir de agora, a cooperação entre a Polícia Federal e a Força Aérea Brasileira deve se intensificar para lidar com a operação envolvendo as novas tecnologias. “A ideia é que possamos, a partir dessa primeira reunião, marcar um novo encontro nas próximas semanas, onde setores operacionais vão delinear as ações conjuntas entre a FAB e a PF”, destacou.

Aeronaves Remotamente Pilotadas

A edição de janeiro do NOTAER traz material educativo sobre o Drone que, se usado de forma consciente, proporciona inúmeros benefícios para a sociedade. A publicação também traz um infográfico com informações de quem, como e onde voar e possíveis punições para aqueles que desrespeitarem as regras.

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Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Felipe Bueno.

BPMOA, SIATE E SAMU Curitiba atenderam, juntos, sete vítimas nos últimos três dias

Paraná – Ao todo, 11 missões mobilizaram os “Falcões” do Batalhão de Operações Aéreas da Polícia Militar (BPMOA), tanto em resgates aeromédicos e transporte de órgãos para transplante, como no apoio ao policiamento.

Em apoio ao Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foram seis voos de remoção aeromédica, sendo a metade delas, de pacientes crianças e recém nascidos, que foram trazidos da Região Metropolitana de Curitiba para Centros de referência na Capital, além do resgate de vítimas após um grave acidente no Contorno Norte de Curitiba.

Outra missão marcante foi o transporte de um fígado, em apoio à Casa Militar do Governo do Estado e à Equipe da Central de Transplantes, que captou o órgão em Campo Mourão e transportaram até o aeroporto de Bacacheri, de onde decolou o helicóptero Falcão 04.

Ocorreram ainda, dois outros voos em apoio ao policiamento para buscas por marginais homiziados em área de mata, reforçando a natureza multimissão da aplicação das aeronaves.

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Ciopaer do Ceará apresenta balanço das operações aéreas realizadas no Estado em 2017

Ceará – A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE) realizou em 2017 com sua frota de sete aeronaves, 1.616 missões, com 1.791 horas voadas.

O número de missões é praticamente o mesmo de 2016, quando foram realizadas quatro missões a mais, porém o número de horas de voo supera em 155 o ano anterior, o que significa um crescimento nos principais tipos de atuação da Coordenadoria.

Ciopaer do Ceará apresenta balanço das operações aéreas realizadas no Estado em 2017
Ciopaer do Ceará apresenta balanço das operações aéreas realizadas no Estado em 2017

Com uma frota composta por duas aeronaves equipadas com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea e uma equipe de dois médicos e dois enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/CE), a Ciopaer ganhou reforço no número de atendimentos de resgate e remoção aeromédicas após a implantação do serviço na Base Cariri.

Por causa disso, as missões envolvendo esse tipo de operação registraram um acréscimo de 34%, saindo de 68 missões, em 2016, para 91 no ano passado. Já o número de pessoas transportadas em decorrência de afogamentos cresceu 145%, de 11 para 27 operações, em 2017.

Ciopaer do Ceará apresenta balanço das operações aéreas realizadas no Estado em 2017
Ciopaer do Ceará apresenta balanço das operações aéreas realizadas no Estado em 2017

A unidade aérea também registrou aumento em apoio a operações policiais em todo o Estado. Foram 156 atuações no ano passado diante das 191, em 2017, representando um crescimento de 22%.

Para o coordenador da Ciopaer, o delegado de Polícia Civil, Aristóteles Tavares Leite, estes números mostram que, mesmo com o acumulado de horas voadas e missões cumpridas, comparando-se os anos de 2016 e 2017, percebe-se o aumento nos principais atendimentos, mostrando um uso mais racional e mais efetivo dos meios aéreos do Estado.

“Estes números refletem o emprego adequado das aeronaves, que trouxeram resultados mais eficientes, cumprindo muito bem as missões de suporte à vida humana e de apoio aos policiais em terra”, afirmou o gestor da Ciopaer.

Ciopaer do Ceará apresenta balanço das operações aéreas realizadas no Estado em 2017
Ciopaer do Ceará apresenta balanço das operações aéreas realizadas no Estado em 2017

Em 2018, a Ciopaer espera que os números sejam ainda mais expressivos quanto ao cumprimento das missões da unidade aérea da SSPDS, com a entrada em operação de duas novas aeronaves e a abertura de uma base aérea no Sertão Central, no município de Quixadá.

Com a chegada da nova base, há expectativa de incremento de até 20% nas missões de natureza exclusivamente policial, notadamente no Interior do Estado. “O mais importante não é o número de horas voadas, mas o correto planejamento dos voos e das missões para que se possa obter o melhor custo benefício para o Estado e os melhores resultados para a sociedade”, completa o delegado Tavares.

Governo do Ceará recebe o primeiro de dois novos helicópteros para reforçar atuação da Ciopaer
Governo do Ceará recebe o primeiro de dois novos helicópteros para reforçar atuação da Ciopaer

Os dois helicópteros adquiridos pelo Governo do Estado ampliarão o perímetro de ação da Ciopaer no Interior do Estado. Em novembro de 2017, integrantes da Coordenadoria fizeram treinamento na cidade de Donauworth, Alemanha, para utilização dos novos equipamentos, que possuem, inclusive, recurso de ficar parado no ar sozinho sem auxílio do piloto.

Em comparação com as aeronaves que já operam na Ciopaer, os novos helicópteros podem levantar voo com até 100 kg a mais de peso e possui autonomia de 20 minutos a mais. Todos os novos equipamentos possuem configuração para multimissão, com a possibilidade de instalação de uma UTI aérea.

SSPDS/CE

804 operações e 1.680 horas de voo, esse foi o 2017 do CIOPAer do Mato Grosso

Mato Grosso – O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) encerra o ano de 2017 com um saldo de 804 operações realizadas e 1680 horas de voo com avião e helicóptero. O grupamento conta com sete aeronaves equipadas para variados tipos de ocorrências. Os dados são referentes de janeiro a 10 de dezembro.

Foto: Lucas Ninno/ GCOM

Entre as principais ações deste ano, estão 33 buscas e capturas de suspeitos, 11 prisões, 46 veículos recuperados e 84 apoios a ocorrências policiais.

Em relação às ocorrências relacionadas a roubo e furto de veículos, o comandante do Ciopaer, tenente-coronel PM Juliano Chirolli, diz que o grupo é fundamental nas ações de recuperação dos veículos. “O Ciopaer atua fortemente nesse quesito por conta do nosso trabalho integrado com a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos. Essas ações em conjunto tem contribuído para que nós tivéssemos esses resultados tão positivos para a sociedade”, disse o comandante.

Entre outras ações realizadas, estão 112 patrulhamentos urbanos de rotina, patrulhamento de fronteira, apoio à ocorrência de seis rebeliões e motins e 17 resgates e salvamentos de pessoas.

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O comandante do grupamento avaliou o ano de forma positiva e que apesar das dificuldades financeiras do país e do estado, o Ciopaer não enfrentou dificuldades. “Tivemos os recursos necessários, toda estrutura de aviação foi mantida em plenas condições de voo, com combustível, seguro e manutenção. Isso possibilitou este resultado extremamente positivo”, afirmou Chirolli.

No próximo ano, o Ciopaer terá novas instalações no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande e em Sorriso (420 km de Cuiabá), será inaugurada uma base descentralizada que contará com um helicóptero e dois aviões. Além de Sorriso, a base irá atender outros 28 municípios da região norte de Mato Grosso.

Além de um novo avião concedido pela justiça, um novo helicóptero será adquirido, aumentando em 25% e em 100 % respectivamente a disponibilidade das aeronaves na grande Cuiabá e interior do estado.

Foto: Lucas Ninno/ GCOM

Ciopaer

As atividades do grupamento aéreo foram regulamentas pelo Governo do Estado em 17 de novembro de 2006, com o objetivo de centralizar em um único órgão o controle, operação e manutenção de aeronaves rotativas e de asas fixas empenhadas em atividades policiais.

Atualmente possui o efetivo de 88 profissionais das Polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros que atuam em funções como piloto, tripulante, mecânicos e serviço administrativo.

Matheus Mendes | Sesp-MT

Policial civil ferido por tiro durante operação do helicóptero do SAER na favela da Maré passa bem

Rio de Janeiro – Um inspetor da policial civil da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) foi baleado no final da manhã de hoje (5), durante uma operação contra o crime organizado no conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio.

O policial estava embarcado no helicóptero blindado Bell Huey II do Serviço Aeropolicial (SAER) da Polícia Civil e acabou sendo atingido na perna esquerda por estilhaço de projétil devido aos tiros efetuados por traficantes em direção ao helicóptero. A aeronave voava a baixa altura sobre a Vila do João, um conjunto de apartamentos em uma das comunidades da região.

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O policial foi levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, na zona sul, onde há um heliponto que facilita o socorro. Em nota, a Polícia Civil informou que o policial foi medicado, passa bem e já foi liberado do hospital.

A operação é coordenada pela Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), de Roubos e Furtos de Cargas e da Core, com a finalidade de cumprir mandados de prisão e de buscas e apreensão. A Polícia Civil ainda não divulgou o balanço da operação. Pelas redes sociais, os moradores relataram o tiroteio intenso ocorrido no Complexo da Maré.

Escolas

Durante os confrontos na Maré, um aparelho de ar-condicionado da Creche Municipal Pescador Albano foi atingido por uma bala perdida. Ninguém se feriu. As escolas da Maré funcionaram no período da manhã, pois os alunos já estavam em sala quando os confrontos começaram. A operação das delegacias especializadas da Polícia Civil, no conjunto de favelas da Maré, deixou 6.692 alunos sem aula na parte da tarde.

Agência Brasil, Douglas Corrêa.

GRAer realiza 70 operações no primeiro mês em Londrina/PR

A Base de Londrina do Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer) divulgou um balanço do número de operações realizadas desde a inauguração no dia 28 de setembro.

De acordo com informações da rádio CBN Londrina, foram realizados 38 patrulhamentos policiais, oito apoios às operações policiais, três cumprimentos de mandado de busca e apreensão e 11 atendimentos médicos, além do apoio em outras ocorrências como a de fiscalização ambiental em uma área desmatada, monitoramento nas proximidades da agência bancária assaltada na cidade de Ortigueira, apoio ao Corpo de Bombeiros e um auxilio à Polícia Militar durante a rebelião na Casa de Custódia no feriado do dia 12 de outubro. A Base do Graer de Londrina atende a 90 municípios da região.

O comandante do grupamento de Londrina, major Júlio César Pucci, contou, que o helicóptero que veio para a cidade com mais de 20 anos de uso continua em manutenção. O conserto deve ser finalizado em até cinco dias. Enquanto isso, a equipe realiza os trabalhos com outra aeronave.

“O serviço não para. Foram, aproximadamente, 72 horas de voo até agora. Me surpreendeu positivamente. Realmente demonstra que Londrina estava precisando desse tipo de serviço”, declarou em entrevista à CBN Londrina. A população atendida pela Base do Graer de Londrina corresponde a 1 milhão e 700 mil habitantes. Até agora, teriam sido gastos 130 mil reais com manutenção e combustível. (Com informações da rádio CBN Londrina)

Desde a criação do GRAER, em outubro de 2010, o grupamento já resgatou um total de 148 vítimas e realizou um total de 764 missões pelo Paraná.

Fonte: Bonde News

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