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Operador Aerotático

CIOPAER do Ceará homenageia operadores aerotáticos destacando suas ações

Ceará – Para reforçar a atuação em ações policiais de maior complexidade, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) conta com o trabalho de profissionais capacitados a realizarem abordagens aéreas, com a utilização de helicópteros, por meio da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER).

O trabalho do operador aerotático é fundamental em ações em que é necessário o emprego de aeronaves, como em buscas e salvamento em diversos contextos, seja em terra firme ou mar. O operador aerotático, anteriormente conhecido como tripulante operacional, também atua oferecendo suporte em situações de cerco policial, dando apoio a equipes em solo.

Destaque das ações do operador aerotático na CIOPAER do Ceará,

O 3º sargento da Polícia Militar do Ceará (PMCE), José Lucas de Sant’anna Morais, passou a fazer parte do quadro da CIOPAER em 2015, mas desde 2018 atua como operador aerotático e comenta: “Depois de três anos na função de apoio solo e uma tentativa no curso de tripulante, tentei novamente e consegui terminar o curso. Me formei como tripulante e agora sou operador aerotático”.

Segundo ele, a atuação dos profissionais ocorre em quatro tipos de operações. “Operação de resgate de afogados, resgate veicular, resgate de pessoas que se perderam em matas e trilhas, e apoio policial, que, na verdade, é o tipo de operação que a gente mais executa”, destacou.

Sobre atuar na CIOPAER, o policial militar afirmou ser a realização de um sonho: “pouco tempo depois que eu entrei na PMCE, eu já tinha essa vontade de vir pra cá e trabalhar embarcado como operador aerotático. Aos poucos, fui me formando, treinando e trabalhando para isso. Então, graças a Deus, consegui, e hoje faço parte da CIOPAER. Foi, realmente um sonho realizado. Realmente gosto muito do que faço, isso aí não tem preço”, ressaltou o PM.

O 3º sargento Sant’anna comentou, ainda, que o caso que mais marcou a sua atuação como operador aerotático foi o resgate de duas pessoas perdidas pelas mediações da cidade de São Gonçalo do Amarante.

CIOPAER do Ceará homenageia operadores aerotáticos destacando suas ações.

“Foi uma ocorrência complicada. As pessoas conseguiram sinal de celular, telefonaram para a base da CIOPAER, e ficou um operador em contato com eles e conosco, na aeronave, dizendo um ponto de referência”, lembra. O operador disse que, naquele dia, realmente sentiu a dificuldade que ocorre em uma busca.

“Procuramos por eles umas duas vezes, eles nos viram, mas não vimos eles, então eles falaram novamente onde estavam, deram a referência de uma cerca, me lembro disso. E aí, enfim, conseguimos ver um deles no topo de uma árvore, acenando com uma blusa. Então pousamos e fomos ao encontro deles. A satisfação, alegria deles por terem nos encontrado e resgatarmos eles, foi muito gratificante. Assim como a satisfação e alegria no olhar dos dois rapazes que estavam perdidos”, concluiu.

Curso de Formação

A formação do operador aerotático ocorre no Curso de Operador Aerotático (COAT), realizado por meio da Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (AESP/CE) e conta com 428 horas/aula, dispostas em um intervalo entre 40 a 45 dias. De acordo com o 3º sargento Sant’anna, o curso conta com disciplinas de salvamento aquático e em altura, tiro em solo e embarcado, como também noções de legislação de aviação.

“Durante o curso, somos levados aos nossos limites físico e psicológico, porque, em ocorrências reais, nós realmente precisamos ficar na mata um ou dois dias, ou horas dentro do mato, esperando a aeronave voltar para resgatar o operador que ficou para salvar a vítima. Então, no treinamento nós passamos por essas situações para que sejamos avaliados, se nós iremos conseguir atuar na ocorrência de forma satisfatória”, concluiu o operador.

Destaque das ações do operador aerotático na CIOPAER do Ceará.

Batalhão de Operações Aéreas do CBMSC forma novos tripulantes operacionais

Santa Catarina – O Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) realizou na sexta-feira (03), na sede do hangar do Governo do Estado, a formatura do 6º Curso de Tripulante Operacional (Operador Aerotático).

O curso de tripulante operacional (CTOp) foi realizado no período de 04 de outubro a 03 de dezembro de 2021, com carga horária total de 340 horas/aula. Após rigoroso processo seletivo, que contou com trinta candidatos, doze alunos foram selecionados e iniciaram o curso, sendo que apenas sete concluíram com aproveitamento, sendo três do estado de Santa Catarina, dois do Mato Grosso do Sul, um da Paraíba e um de Rondônia.

A formação tem a finalidade de habilitar o bombeiro militar para a realização da atividade de resgate, busca, salvamento, atendimento pré-hospitalar e combate a incêndios com o uso de aeronave. Durante o curso, os alunos tiveram a oportunidade de realizar estágio supervisionado, acompanhando em voo o atendimento de ocorrências reais.

O curso cumpriu os requisitos do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 90, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Segundo o RBAC 90, a denominação para esse profissional é Operador Aerotático, mas muitas Unidades Aéreas Publicas ainda utilizavam o termo “Tripulante Operacional”, utilizado antes da aprovação do regulamento.

Alteração da cor do macacão de voo do BOA

O macacão de voo utilizado pelo Batalhão de Operações Aéreas (BOA) é um equipamento de proteção individual (EPI), fabricado em tecido de aramida e meta-aramida, resistentes às chamas, e com essa mudança, deixou de possuir a cor azul ferrete e passou a ser laranja.

Foi realizado estudo e optou-se pela cor internacionalmente reconhecida para as equipes que realizam operações de busca, resgate e salvamento, pois, a coloração laranja apresenta grande contraste, favorecendo a visualização da tripulação.

Segundo a Portaria Nº 457 de 24 de agosto de 2021, as equipes continuarão utilizando o macacão de voo azul, até que haja a substituição pelos de cor laranja, que se dará de forma gradual.

BOA do CBMSC forma novos tripulantes operacionais e seleciona a cor laranja para seus macacões de voo

Polícia Rodoviária Federal inicia Curso de Operador Aerotático

Distrito Federal – Na manhã desta terça-feira (16), o Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Inspetor Silvinei Vasques, participou da Cerimônia de abertura do Curso de Operador Aerotático (IX COA) da Divisão de Subcomando de Suporte Aerotático (SSA) da instituição.

O evento ocorreu no Complexo Sede, em Brasília e contou com a participação do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, alunos e instrutores do curso. Até dezembro, a expectativa é que os 23 alunos que iniciaram o curso estejam aptos para atuarem nas 14 bases aéreas da PRF pelo Brasil.

Em agosto deste ano a PRF recebeu três helicópteros AW119 Koala do Fundo de Direitos Difusos (FDD), que é vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Até o final do ano, a instituição terá 7 novos helicópteros para intensificar as operações.

“Eu desejo um bom curso para vocês. A nossa Divisão de Subcomando de Suporte Aerotático irá formar profissionais de alto gabarito. Vocês serão os precursores de um dos maiores investimentos da história da aviação na PRF”, garantiu o Diretor-Geral, inspetor Silvinei Vasques.

Operador Aerotático

Segundo o RBAC 90 da ANAC, o operador aerotático compõe equipe em Unidade Aérea Pública e atua em missões de resgate, radiopatrulhamento aéreo, plataforma de observação policial, acompanhamento tático, combate ao crime organizado, policiamento em regiões de fronteira, entre outros.

Polícia Rodoviária Federal inicia Curso de Operador Aerotático.

Pilotos, operadores aerotáticos e operadores de suporte médico treinam técnicas especiais no Paraná

Paraná – Nessa semana, o efetivo operacional de todo o Estado do Batalhão de Operações Aéreas (BPMOA) e as tripulações de operadores de suporte médico (enfermeiros e médicos) da Base Leste do BPMOA, em Curitiba, participaram de treinamentos especiais no Manancial da Serra, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba.

Os exercícios aconteceram em ambiente aberto e começaram na segunda-feira (23) e terminam neste sábado (28). Os treinamentos são promovidos regularmente para que os profissionais estejam prontos para dar suporte às equipes da PM e do Corpo de Bombeiros em operações, radiopatrulhamento aéreo, resgates e remoções aeromédicas, entre outras ações durante todo o ano, principalmente, no período de verão.

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Policiais e bombeiros militares, entre pilotos e operadores aerotáticos; e médicos e enfermeiros que são operadores de suporte médico SESA/SAMU que atuam no BPMOA participaram das instruções, preparadas de forma o mais semelhante possível com a realidade que os profissionais vão encarar no atendimento das ocorrências.

As tripulações treinaram o embarque a baixa altura, isto é feito em terrenos que não permitem o pouso adequado, como nas praias, montanhas e encostas; o rapel, quando operadores aerotáticos e operadores de suporte médico precisam ser infiltrados em locais de difícil acesso para equipar a maca e retirar a vítima do local através do Mcguire ou do embarque a baixa altura.

Os profissionais também tiveram instruções de helocasting, lançamento de operador na água para salvamento; ambientação nos meios aquáticos quando a vítima precisa ser equipada com o sling (tipo de boia aquática); e a utilização de helibalde, que é comum de ser usado no combate a incêndios.

Segundo o Tenente Coronel Julio Pucci, comandante do BPMOA, “todas as instruções operacionais são conduzidas pelos instrutores do BPMOA e por oficial de segurança de voo, visando a padronização operacional e aumento da consciência situacional.”

Para ele o treinamento aumenta a proficiência e segurança de voo e melhora a execução das missões desenvolvidas pelo BPMOA, tanto na Base Litoral, como na Base Leste, em Curitiba; Base Norte, em Londrina e Aeromédico nos Campos Gerais, em Ponta Grossa.

Nas próximas semanas também está previsto treinamento com a equipe médica que irá atuar na Base BPMOA Litoral no Verão Paranaense.

“O objetivo do BPMOA com esses treinamentos de rotina é profissionalizar cada vez mais as equipes para que não ocorra nenhum erro durante o voo, pois na aviação pode ser um único erro que leva a um grande desastre. Então preparamos pilotos, operadores aerotáticos e operadores de suporte médico, para que todos tenham conhecimento, treinamento e qualidade ao fazer o seu trabalho”, complementou o tenente Maikon Venâncio Correa, oficial de Relações Públicas da unidade.

Equipes do BPMOA, bombeiros e SAMU resgataram e salvaram vidas durante o feriado no Paraná

Paraná – O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), além das missões diárias, deslocou no feriado o helicóptero Falcão 08 para o litoral do Paraná. A equipe ficou nas instalações da UPA Praia Grande em Matinhos, onde fica o heliponto do BPMOA e reforçou os serviços de emergência e prevenção nas praias do Estado.

Em Curitiba permaneceu o helicóptero Falcão 03 com equipe de operadores de suporte médico da Secretaria de Saúde (SESA) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), e operador aerotático do BPMOA para as missões aeromédicas ocorridas na capital e região metropolitana.

Na tarde de sábado (10), resgataram um homem de aproximadamente 30 anos, que ao pular em uma cava na região de Pinhais, bateu a cabeça e sofreu trauma raquimedular, ficando submerso por alguns minutos.

A vítima entrou em parada cardiorrespiratória (PCR), sendo reanimada e estabilizada pelas equipes de resgate. Durante o voo o homem sofreu outra PCR e foi novamente reanimado e estabilizado. Foi entregue na emergência do Hospital do Rocio, em Campo Largo.

Na manhã de domingo (11), foram acionados para atendimento de vítimas de acidente de trânsito. O motorista de um caminhão, acompanhado de sua esposa, perdeu o controle, tombando em um barranco próximo ao município de Tunas. As vítimas foram desencarceradas pelo bombeiros.

O homem de 39 anos com múltiplas lesões foi levado no Falcão 03 para o Hospital do Rocio. A mulher de 37 anos foi encaminhada na ambulância do Corpo de Bombeiros para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tunas, porém devido à gravidade de suas lesões a equipe do Falcão 03 retornou e transportou a mulher da UPA de Tunas ao Hospital do Rocio.

CIOPAER do Ceará encerra nivelamento técnico da primeira turma de Operadores Aerotáticos

Ceará – A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) concluiu na segunda-feira (27), a formação de mais uma turma que integra o Nivelamento Técnico de Operadores Aerotáticos. No total, 59 profissionais da CIOPAER, divididos em três turmas, serão capacitados de forma continuada nas mais variadas situações e que demandam conhecimento operacional de resgate e de salvamento.

A disciplina que marcou o encerramento do primeiro grupo de 2020, foi a de “Técnicas de Resgate no Plano Vertical”, ocorrida na Serra de Maranguape. O nivelamento, que ocorre anualmente, é composto por oito dias de atividades presenciais, três dias de estudos remotos e uma avaliação escrita final.

Os profissionais cumpriram oito disciplinas: Educação Física, Salvamento Aquático, Segurança Operacional, Técnicas de Policiamento Aéreo e Tiro Defensivo Embarcado, Noções de Abastecimento de Aeronaves, Equipamentos Especiais e Técnicas de Resgate no Plano Vertical e Regulamentação. A previsão é que o nivelamento dos próximos grupos ocorra do dia 10 a 17 de agosto; e de 14 a 21 de setembro.

“O curso envolve o aprimoramento de técnicas utilizadas nas operações realizadas pela CIOPAER. Como nossa tripulação é mista, composta por policiais militares, bombeiros militares e policiais civis, o treinamento é periódico, visando nivelar e padronizar procedimentos de alta complexidade com o uso da aeronave. Aumentando assim a consciência situacional e a segurança operacional, resultando em um serviço de excelência para a população”, explica o relações-públicas da CIOPAER, capitão PM Elton Oliveira.

Atualmente, a CIOPAER possui bases em Fortaleza, Juazeiro do Norte, Quixadá e Sobral. A coordenadoria dispõe de dez aeronaves, sendo nove helicópteros (um EC130 B4, dois AS350B2 esquilo, três Airbus EC135 e três EC145) e um avião modelo Cessna 210.

No total, 165 profissionais de segurança pública compõem o efetivo da unidade aérea, entre pilotos, tripulantes operacionais, mecânicos e apoio solo, além de 20 profissionais de saúde do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) Ceará.

Operador aerotático do Águia da PM doa rim em gesto de solidariedade

São Paulo – Um encontro por acaso, ou simplesmente inesperado para quem não acredita na primeira possibilidade, mudou as trajetórias do 2º Sargento da Policia Militar, Rodrigo Maciel da Silva e do italiano Guglielmo Trapani.

Ao compartilharem as próprias histórias durante um curso sobre inteligência emocional, iniciaram uma amizade em Campinas (SP) suficiente para ser eternizada em quatro dias: chamado de “irmão”, o PM decidiu doar um rim ao homem que até então organizava os dias conforme horários das diálises.

Motivado pelo lema “servir e proteger” da corporação há quase 14 anos, sobretudo porque atua em resgates e salvamentos no helicóptero Águia da Polícia Militar, na Base de Piracicaba, Maciel conta que se sensibilizou com a história do amigo.

Trapani tem uma doença renal genética. A cirurgia foi realizada na quarta-feira (11) com sucesso. Doador e receptor estão bem.

2º Sgt PM Rodrigo da Silva decidiu doar rim para Guglielmo Trapani — Foto: Reprodução / EPTV

“Ele é uma pessoa extremamente maravilhosa. Ele tem impactado na vida das pessoas. De três crianças maravilhosas e ele… Ele precisa viver e viver muito para cuidar dessas crianças. Eu decidi. Eu posso, eu quero e eu vou doar o meu rim para ele”, afirmou Maciel durante um dos encontros.

O policial diz não saber explicar por qual motivo a história do administrador mexeu tanto com ele. “Senti no meu coração, de verdade, a necessidade de estar ajudando”.

Trapani é casado com uma brasileira e adotou três crianças, nas quais consegue observar de forma minuciosa e entusiasmada características semelhantes às dele e da mulher. Ao lembrar da vontade antiga de viver no “país que lhe deu tudo”, se emociona ao descrever como soube da decisão de Maciel. Inicialmente, o policial comunicou a vontade de doar o rim para a esposa do amigo.

“Minha esposa me chamou: ‘tem uma pessoa que decidiu doar um rim para você’. Como assim? Quem é esta pessoa? [gesticula com as mãos]. Na hora pensei, alguém da família dela. Ela falou: ‘é o Rodrigo’. Seu primo? ‘Não, o seu amigo que você conheceu quatro dias atrás’. Tenho vergonha em falar, mas pensei. Realmente esse cara deve estar louco para decidir uma coisa desse tipo, para uma pessoa semi-desconhecida”, recorda o italiano.

2º Sgt PM Rodrigo da Silva decidiu doar rim para Guglielmo Trapani — Foto: Reprodução / EPTV

Superações

Trapani explica que, depois de ouvir, começou a chorar e se lembra da primeira frase. “Quer dizer que está acabando tudo isso?”. Se a compatibilidade genética era assunto resolvido, ainda faltava um impasse a ser resolvido pelos amigos. Eles precisaram de uma autorização judicial para agendar o transplante.

“Sendo uma doação entre pessoas que não são parentes, para não ter risco, a Justiça quer saber se não tem comércio. O juiz autorizou”, conta Trapani. Além disso, a cirurgia só foi autorizada porque Maciel demonstrou estar saudável para doar o rim e, depois disso, se manter bem com somente um.

O italiano já faz planos para depois da cirurgia, incluindo celebrar o Natal. “Nada de diálise. Com rim brasileiro”, brinca Trapani. O amigo, por outro lado, faz questão de afastar a possibilidade de acaso.

“A conversa que a gente teve, a gente ser compatível, a minha vontade, a minha certeza de doar. Eu estava ali, naquela hora, naquele dia, e eu sentei do lado desse italiano gente boa. Tinha que acontecer. O fato de poder estar ajudando, poder doar, é um presente”, conta Maciel emocionado.

Polícia Civil do Paraná iniciou Curso de pós-graduação em Operações Aéreas de Segurança Pública

Paraná – A Polícia Civil do Paraná (PCPR) iniciou o 1º Curso de pós-graduação em Operações Aéreas de Segurança Pública com 13 policiais civis do Estado integrando a turma. A solenidade de abertura aconteceu na segunda-feira (4), na Escola Superior de Polícia Civil, na Capital. Este é o primeiro curso de pós-graduação do segmento no Brasil.

O objetivo do curso é capacitar policiais civis a atuarem em operações aéreas de helicóptero. O treinamento terá duração de cerca de 45 dias, com duração de aproximadamente 15 horas e meia de aula por dia.

Aula de Fisiologia de Voo para Operadores Aerotáticos ministrada pelo Professor Segalla na manhã de terça-feira (06).

O curso será ministrado através de aulas expositivas dialogadas, exercícios físicos, prática reiterada dos procedimentos padronizados específicos das operações aéreas, manuseio e aplicação de equipamentos especiais, além da participação em operações para cumprimentos de missões reais em área de fronteira.

A primeira semana de curso será dedicada exclusivamente para aulas teóricas. A partir da segunda semana os servidores passam a treinar de maneira prática. O conteúdo programático da capacitação envolve disciplinas especializadas em teoria, segurança e fisiologia do voo, navegação e salvamento aéreo e aquático, conhecimentos técnicos de helicópteros etc.

Ao concluir o curso, os servidores estarão habilitados para tripular aeronaves da PCPR na função de operador aerotático, conforme o que prevê o RBAC 90.

Batalhão de Operações Aéreas de Minas Gerais realiza primeiro workshop de operadores aerotáticos

Minas Gerais –  O Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros realizou o primeiro workshop de operadores aerotáticos nos dias 18 e 19 de junho, em Brumadinho. O nivelamento teve o objetivo de padronizar técnicas de salvamento, o uso de equipamentos e a criação de procedimentos operacionais padrão, que serão utilizados nas bases do BOA em todo o Estado.

As operações de resgate e salvamento realizadas pelo BOA possuem especificidades que são aprendidas pelos tripulantes operacionais durante o curso de especialização. Mas, pensando sempre na segurança das operações de voo, o BOA realizou um nivelamento de informações e procedimentos entre os tripulantes operacionais de todas as suas bases.

O objetivo principal do evento foi padronizar técnicas, equipamentos, operações e métodos de trabalho específicos realizados pelos tripulantes nas atividades de salvamento e resgate aéreo.

No evento foram padronizados as operações de rapel em aeronave, McGuire, arborizado e o uso do guincho. Foram discutidos os tipo de corda a serem utilizados, o uso de descensores, os nós confeccionados, back-up de segurança, fraseologia de comunicação, os tipos de ancoragem e outros aspectos técnicos.

Antes do treinamento de cada procedimento foi realizado uma reunião para discutir como seriam as instruções, além dos testes que seriam executados. Posteriormente, os tripulantes realizaram as atividades práticas embarcados na aeronave e, logo após, havia outra reunião para confirmar os procedimentos e discutir os testes realizados.

O BOA conta atualmente com três bases descentralizadas fora da sede em Belo Horizonte, sendo: Varginha, Montes Claros e Uberaba. A localização dessas bases no Estado de Minas Gerais, que possui grande território, possibilita uma melhor disponibilidade dos recursos logísticos pela corporação, resultando na diminuição do tempo resposta das ocorrências.

Para o Comandante do BOA, Tenente Coronel Alexandre Gomes Rodrigues, é importante que todos os tripulantes estejam alinhados em relação aos procedimentos. “Com o crescimento do BOA e a criação das bases descentralizadas é primordial sempre um nivelamento estadual das práticas adotadas. Assim, há o aumento da segurança nas operações e uma melhora no atendimento prestado a vítimas”.

Como produto final desse workshop haverá a publicação dos Procedimentos Operacionais Padrão, que serão sancionados pela corporação como normas de conduta a serem adotadas nas unidades do BOA. Também, o evento serviu para o levamento de informações a respeito dos melhores materiais a serem adquiridos pelo Batalhão para os trabalhos em altura nas aeronaves.

1º Curso de Operador Aerotático da Secretaria da Segurança de Tocantins completa 40 dias

Tocantins – Com o objetivo de formar profissionais multimissão, capacitados para a aviação de segurança pública, além de aumentar o efetivo e padronizar as atividades realizadas pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), a unidade da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), em parceria com a Escola Superior de Polícia (Espol), está realizando, o I Curso de Operador Aerotático do Tocantins (COA). O curso, que tem carga horária de mais de 560 h/a, completa 40 dias de treinamentos e a previsão de término é no final do mês de junho.

Com integrantes também de outros estados brasileiros (Pará, Paraná e Amapá), o curso se aproxima de seu encerramento com 12 integrantes, dentre eles nove alunos da Polícia Militar, um do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins e dois da Polícia Militar do Amapá.

Curso de Operador Aerotático da Secretaria da Segurança completa 40 dias Foto: Aldemar Ribeiro/Governo do Tocantins.

“Nestes 40 dias, os alunos foram submetidos a situações limite, que testaram suas capacidades física e psicológica, pois além das instruções que exigiam dedicação física e mental, tiveram restrição alimentar e pouco tempo de descanso”, esclareceu o major da Polícia Militar Dennis Dalla, coordenador do curso.

Ainda segundo o major, que também é comandante de helicóptero no CIOPAER, o foco é habilitar os alunos nas atividades helitransportadas de salvamento terrestre e aquático, prevenção e combate a incêndios florestais, ações de policiamento preventivo e ostensivo, entre outras atribuições das equipes multimissão que integram o órgão.

“O curso é complexo pois nosso leque de atuação é vasto. Um operador aerotático precisa dominar as técnicas e táticas para combater o crime, e da mesma forma, para resgatar e salvar uma pessoa num local de difícil acesso. E como temos bombeiros e policiais, temos que nivelar o conhecimento, introduzindo o componente aéreo nestes cenários”, argumentou.

Curso de Operador Aerotático da Secretaria da Segurança completa 40 dias.

Treinamento

Dentre as inúmeras e variadas instruções ministradas aos discentes, nas de combate a incêndios florestais, os alunos receberam treinamento para auxiliar os pilotos na coordenação da cabine durante o procedimento, garantindo a segurança da operação, e para o manuseio e utilização do helibalde, que é um bolsão com capacidade para armazenar cerca de 500 litros de água e que vai acoplada a um gancho na parte inferior do helicóptero.

A capacitação é de grande importância, uma vez que todos os anos, nos meses de estiagem, o Tocantins figura entre os primeiros estados com maior incidência de focos de calor e o helicóptero da SSP sempre apoio os órgãos ambientais nestas operações.

Outra instrução de destaque foi fruto da parceria com a Secretaria da Segurança Pública do Maranhão, por meio de seu Centro Tático Aéreo (CTA), que capacitou os alunos a realizarem disparos de arma de fogo a partir do helicóptero (Tiro Embarcado), entre os dias 27 e 31 de maio. No plano de aula, foram abordadas temáticas como balística; técnicas de tiro embarcado no helicóptero; posicionamento, cadência e manobras; dentre outras, utilizando os calibres 5,56 e 7,62, adotados pelo CIOPAER.

Curso de Operador Aerotático da Secretaria da Segurança completa 40 dias

Os alunos do I COA e a coordenação do curso estiveram nessa semana no Estado de Goiás e no Distrito Federal, recebendo instruções no Grupo de Radiopatrulha Aérea (GRAER), da PMGO, do Comando de Policiamento Aéreo (CPAER), da PMDF, no Grupamento de Aviação Operacional (GAVOP), do BMDF, da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da Polícia Civil e no Comando de Operações Táticas (COT), da PF e do SERIPA VI.

Colaboradores

Essenciais na realização do I COA, o CIOPAER agradece aos colaboradores, sendo o Governo do Tocantins, a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Espol, o Corpo de Bombeiros Militar, a Defesa Civil Estadual, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), o Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote), as Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), o Exército Brasileiro, além do poder judiciário da Comarca de Porto Nacional.

Operadores Aerotáticos e bombeiros de São Paulo resgatam vítima de queda em trilha no Pico dos Martins, em Piquete

São Paulo – No domingo (28), bombeiros e o helicóptero Águia do Comando de Aviação da Polícia Militar foram acionados para uma ocorrência de salvamento no Pico dos Marins, em Piquete (SP).

Um grupo de 04 pessoas deslocava-se pela trilha abaixo do cume do Pico, quando uma vitima sofreu uma queda de aproximadamente 03 metros, sofrendo lesões fechadas de fêmur e tíbia próximo ao tornozelo. O grupo de turistas é de São Paulo e fazia trilha no local desde a última sexta-feira (26).

O grupo que o acompanhava acionou o resgate, mas os bombeiros não conseguiam chegar até o local, pois era íngreme e de difícil acesso. Diante disso foi acionado o helicóptero Águia para o resgate. Diante da situação, a equipe do Águia realizou um desembarque a baixa altura de operadores aerotáticos em uma pedra, de onde puderam acessar a vitima e realizar sua imobilização.

Após o preparo da vitima na maca de montanha, ela foi retirada através da técnica do mcguire. Após o pouso em área aberta e segura, a vitima foi embarcada na aeronave e removida a um campo em Piquete, onde foi transferida para uma ambulância do Corpo de Bombeiros que a encaminhou a Santa Casa de Lorena.

Finalizada a segunda fase do processo seletivo do Curso de Operador Aerotático do CIOPAer de Tocantins

SSP/TO

Tocantins – Teve início nesta terça-feira (09), em Palmas, a segunda fase do processo seletivo para o I Curso de Operador Aerotático do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), do Estado do Tocantins. Durante dois dias, os candidatos participaram do Teste de Aptidão Física e de Habilidades Específicas (TAF), que decidiu quem vai para a próxima fase da seleção. Os resultados saíram nessa quinta-feira (11).

O curso será realizado pelo CIOPAER e pela Escola Superior de Polícia (ESPOL), que são órgãos da Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP). Estão sendo oferecidas 28 vagas para o curso, sendo 25 destinadas a integrantes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins e as demais vagas para as forças de segurança pública de outras unidades da Federação.

Nesta segunda fase, os concorrentes participaram de nove provas: flexão de braços na barra fixa; flexão de braços no solo; flexão abdominal; corrida de 12 minutos; natação 200 metros estilo livre; apneia dinâmica horizontal em piscina de 20 metros; flutuação vertical equipado por 20 minutos; salto na água de plataforma de 10 metros e corrida rústica de oito quilômetros. A primeira fase foi o Exame Médico de Saúde e a terceira fase consiste em Avaliação Psicológica, Investigação Social e Entrevista Profissional.

O investigador da Polícia Civil do Paraná, Fernando Hizume Bortoletto, 42 anos, participou do processo seletivo e disse estar sendo uma experiência positiva. “Estou achando muito bom, exige muito do corpo e tem que estar bem preparado”, disse. Para as vagas destinadas às forças de segurança de outros estados, participaram candidatos do Paraná, Pará e Amapá.

Segundo o diretor do CIOPAER, tenente coronel Ricardo Ferrão, o objetivo do curso é formar servidores das forças de segurança pública para atuarem como operadores multimissão em helicóptero.

“Esse profissional tem uma responsabilidade muito grande na operação de uma unidade aérea de segurança pública, porque faz uma intervenção tanto policial quanto de salvamento. E pelas exigências físicas, intelectuais e psicológicas do curso, nem todos vão concluir”, ressaltou. O curso será ministrado na modalidade presencial, em regime de internato e semi-internato, com início no próximo dia 26 e duração de aproximadamente dois meses.

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